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Um prédio em construção desabou nesta terça-feira na ilha de Bornéu, na Indonésia, matando dois trabalhadores e soterrando pelo menos outros 13.

O chefe da agência de gerenciamento de desastres local, Wahyu Widhi Wiranata, disse que oito trabalhadores ficaram feridos quando a estrutura de três andares desabou em Samarinda, capital da província de Kalimantan Oriental.

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As equipes de resgate retiraram dois corpos dos escombros e foram em busca de pessoas desaparecidas, disse Wiranata. Ele disse que as equipes de resgate ouviram pessoas sob os escombros gritando por ajuda.

Mais de 50 pessoas escaparam sem ferimentos, afirmou o oficial.

A causa do colapso ainda está sendo investigada. O edifício era projetado para abrigar lojas.

A imprensa local ouviu sobreviventes que disseram que a maior parte dos trabalhadores dormia dentro do prédio, depois de trabalhar durante a noite na construção do 3º andar. Fonte: Associated Press.

Seis mineiros ilegais morreram e três ficaram feridos no desabamento de uma mina de ouro em Gana, na região central de Ashanti, indicou nesta terça-feira uma autoridade local.

"Eles haviam descido muito quando tudo desmoronou", segundo Francis Dodovi, porta-voz da autoridade responsável pela segurança na região.

Os seis mineiros escavavam sem permissão uma área pertencente a uma companhia mineradora da cidade de Kyekyewere quando o acidente aconteceu segunda-feira à noite.

Esse foi o segundo acidente do tipo em Kyekyewere em um pouco mais de um ano. Em abril de 2013, 17 pessoas morreram ao tentar escavar ilegalmente uma mina que pertencia a outra pessoa.

A região de Ashanti foi recentemente cenário de uma corrida ilegal pelo ouro, impulsionada por um relativo aumento do preço do metal.

A extração de ouro é ilegal para os estrangeiros, mas um grande número de mineiros chineses e de outras nacionalidades chegaram em massa nos últimos anos a esta região central de Gana.

No ano passado, as autoridades do país deportaram 4.700 pessoas, em sua maioria de nacionalidade chinesa.

Gana é o segundo maior produtor de ouro da África.

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Uma parte do teto do Shopping Recife, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, desabou na manhã desta terça-feira (27). O incidente aconteceu nas proximidades da loja My Shoes, no primeiro piso do centro de compras.

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Segundo o músico André Maranhão, o fato já tinha ocorrido quando ele chegou ao estabelecimento. “Quando cheguei já tava assim. Tem uma movimentação, mas é do pessoal limpando o local”, contou. Sobre a existência de vítimas, Maranhão disse que não viu ninguém ferido. “Até o momento não vi ninguém ferido”, disse.

Conforme a assessoria de comunicação do Shopping Recife, um problema na tubulação de hidráulica do sprinkler (sistema contra incêndio) provocou o desabamento. A área está isolada para que os técnicos possam realizar os reparos. 

Abaixo, confira o instante em que o teto caiu: 

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As 120 famílias que ocupam o prédio do INSS, no centro de Maceió, bloqueiam na manhã desta segunda-feira (5) a Rua do Sol, uma das principais vias de acesso ao Calçadão do Comércio. O grupo é formado por integrantes do Movimento Via do Trabalho (MVT) e do Luta pela Terra (MLT), que cobram um canal de diálogo com a Prefeitura sobre a situação de cadastro das famílias que buscam uma moradia. O trânsito na região está parado.

A Defesa Civil condenou o prédio do INSS por apresentar risco de desabamento, mas mesmo assim o local serve de moradia improvisada para as 120 famílias que o ocupam desde 2013. O medo de desabamento, agravado pelas fortes chuvas que atingem Maceió nos últimos dias, levou o grupo a protestar na rua e reivindicar, junto ao poder público, a entrega de moradias.

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O coordenador estadual do MVT, Marcos Antonio da Silva, informou que o protesto só terminará quando houver uma resposta do município. “Essas famílias moravam em área de risco e invadiram o prédio do INSS pois não tinham para onde ir. Agora queremos um diálogo com a prefeitura para saber como anda o cadastramento e quando elas irão receber suas moradias”, informou Antonio da Silva ao site Cada Minuto.

Os motoristas que seguem em direção ao centro da cidade encontram o trânsito parado. A Secretaria Municipal de Habitação informou, em nota, que cadastrou 60 famílias que ocupam o prédio do INSS. De acordo com a secretaria, as famílias serão beneficiadas pelas unidades habitacionais do Parque dos Caetés, residencial com previsão de entrega no final de 2015.

A direção do Grupo Motris, empresa proprietária do prédio do moinho que desabou na capital de Alagoas, informou, por meio de nota oficial, que estão sendo tomadas todas as providências no sentido de levantar as possíveis causas do acidente que deixou vítimas na tarde da segunda-feira (7), em Maceió. Segundo a empresa, não houve vítimas ou acidentados entre seus colaboradores.

"Neste momento, os esforços e prioridades da empresa são no sentido de prestar auxílio às vitimas e respectivas famílias", diz a nota. De acordo com o grupo, tão logo sejam apuradas novas informações e detalhes do ocorrido, a empresa estará convocando a imprensa e prestando todos os esclarecimentos à sociedade.

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Uma estrutura de concreto da empresa alimentícia Moinho Motrisa desabou na tarde desta segunda-feira (7), em Maceió. De acordo com o governo de Alagoas, há suspeita de pessoas soterradas no local.

O Corpo de Bombeiros investiga neste momento imagens produzidas pelo circuito de segurança de um prédio vizinho ao moinho para confirmar se pessoas passavam pela região na hora do acidente. Cães farejadores do Batalhão de Operações Especiais também procuram possíveis vítimas.

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A torre, que armazenava farinha de trigo, não suportou o peso e caiu, na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço. Residências e veículos foram soterrados. Além do Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência trabalham no local do acidente. A reportagem tentou falar com responsáveis pela Moinho Motrisa, mas os telefones da empresa não atendem.

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Os moradores que invadiram o Edifício Maria Elisa, localizado em Casa Caiada, Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tiveram que desocupar os 16 apartamentos nesta terça-feira (18). Os prédios, interditados há cinco anos, correm risco de desabar.

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De acordo com a Prefeitura de Olinda, o empreendimento apresenta falhas na estrutura e não tem condições de moradia. Por isso, em 2009, após a realização de laudos os verdadeiros proprietários foram orientados a deixar local.

Atualmente cerca de 30 famílias ocupavam os 16 imóveis, distribuídos em quatro torres. Eles alegam que foram surpreendidos com ação de desocupação, mas a prefeitura garante que a negociação foi iniciada há três meses, quando foi feito um levantamento de quem poderia ser relocado para casa de parentes e quem precisava seguir para um abrigo.

"Eu não sabia de nada. Só vi hoje quando a polícia e a prefeitura chegaram aqui", conta Fabiana Maria de Santana, que divide um dos apartamentos com o marido e as duas filhas. Ela conta que invadiu o prédio assim que ele foi desocupado, pois vivia de aluguel e não tinha como manter as despesas.

"Passei aqui em frente, vi que tava desocupado e resolvi me mudar. Eu vivo da venda de material reciclável e não dava pra pagar aluguel", afirmou. Questionada sobre o medo de habitar em um imóvel condenado, ela alega que a estrutura não apresenta falhas. “Não tem isso de risco. A única coisa que acontece é que quando chove o térreo fica cheio de água”.

A mesma situação é vivida por Fabiana Bueno, de 41 anos. Ela mora com o irmão em um dos imóveis do primeiro andar. “Eles chegaram aqui 5h da manhã já pra desocupar os apartamentos. Eu não tenho para onde ir. Vou pegar os meus móveis e ficar aqui no meio da rua, na frente do prédio”, lamentou. 

A moradora também alega que durante o período de negociação ficou acertado que eles só sairiam do prédio quando começassem a receber o valor referente ao auxílio-moradia. “O prefeito não tem palavra. Ele disse que nós iríamos ganhar o auxílio-moradia e não foi isso que aconteceu. Agora muita gente aqui não tem para onde ir”, reclamou.

Segundo a assessoria da Prefeitura de Olinda, durante o levantamento realizado pela gestão municipal todos os moradores informaram que após a desocupação seguiriam para casa de familiares. Ainda conforme a assessoria, não existe nada acertado sobre o auxílio-moradia. 

A São Paulo Turismo (SPTuris) informou, há pouco, que o incidente ocorrido no Campo de Marte, durante o primeiro dia de desfiles do Carnaval 2014, na capital paulista, deixou sete pessoas feridas. Mais cedo, a empresa havia dito que eram seis feridos.

Devido às pancadas de chuva, queda de granizo e fortes ventos que ocorreram na capital paulista durante a madrugada de sexta para o sábado, houve um incidente no Campo de Marte, local onde os convidados recebiam as camisetas e de onde saíam os transfers para o Camarote da Prefeitura de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi. Por volta de 0h30, durante a tempestade, uma das maiores dos últimos vinte anos na região, parte da cenografia montada em um dos hangares abertos cedeu, atingindo algumas pessoas que estavam no local.

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De acordo com nota da SPTuris, as pessoas foram rapidamente socorridas pela equipe médica e ambulâncias presentes. A maioria foi levada para o pronto-socorro de Santana, na zona Norte, sendo que nenhum foi ferido com gravidade, sofrendo apenas escoriações. Todos foram atendidos, liberados e passam bem.

Seis pessoas ficaram levemente feridas na noite deste sábado (1°), após estrutura metálica cair no estacionamento no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. No local, eram recepcionados os convidados do camarote da Prefeitura.

O acidente ocorreu no momento em que a chuva começou a cair fortemente em São Paulo, perto da meia-noite.

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Os convidados recebiam as camisetas usadas dentro do camarote quando a estrutura cedeu. Ainda não há informações oficiais sobre a causa do acidente, mas especula-se que tenha sido a força do vento.

O telhado do auditório de um resort na Coreia do Sul desabou durante uma cerimônia de boas-vindas para calouros universitários. O acidente matou pelo menos nove estudantes e deixou 17 feridos graves, informaram autoridades. Acredita-se que cerca de dez pessoas estejam presas nos escombros. A forte precipitação de neve no local prejudica as operações de resgate.

Cerca de 80 estudantes tiveram ferimentos leves após o desabamento, ocorrido na noite de segunda-feira (horário local), segundo um funcionário da Agência Nacional de Gerência de Emergências, que falou sob a condição de anonimato.

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Ele confirmou as mortes e disse que as equipes de resgatem temem que pelo menos dez pessoas ainda estejam presas nos escombros, mas não forneceu mais detalhes sobre os feridos ou as operações de resgate.

Veículos de comunicação sul-coreanos informaram que aparentemente o acúmulo de neve provocou o desabamento, mas as causas do acidente estão sob investigação. O desabamento aconteceu quando centenas de calouros da Universidade Busan para Estudos Externos se reuniram para receber orientações na cidade de Gyeongju, sudeste do país. Mais de 500 estavam no auditório quando o teto ruiu, disse a fonte da agência de emergências. Segundo ele, a maior parte dos estudantes conseguiu sair do local por conta própria.

Gyeongju é uma cidade histórica que foi capital de um dos reinos da Península Coreana. Atualmente, é um popular destino turístico. Fonte: Associated Press.

Três estudantes morreram e outros 50 estavam soterrados após o desabamento de um auditório nesta segunda-feira, depois de uma forte nevasca na cidade sul-coreana de Gyeongju, informou a agência de noticias Yonhap.

Os serviços de emergência não puderam confirmar o número de mortos, mas uma fonte do corpo de bombeiros disse à AFP que dezenas de pessoas podem ter ficado soterradas nos escombros do centro utilizado como auditório para orientação dos estudantes. O desabamento aparentemente foi causado pelo acúmulo de neve no telhado.

Um acidente no final da tarde dessa quarta-feira (22) deixou dois trabalhadores feridos na Rua Curuçá, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Os operários trabalhavam na demolição de imóvel quando foram soterrados após a queda da laje.

O Corpo de Bombeiros (CBMPE) esteve no local, mas os populares já haviam socorrido os operários. A central do CBMPE não soube informar o estado de saúde dos trabalhadores nem para onde foram encaminhados.

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De acordo com a Defesa Civil, o imóvel e outras construções próximas não correm risco de desabamento. O órgão enviará um relatório sobre o caso à Secretaria-Executiva de Controle Urbano, e se for encontrada alguma irregularidade, a obra pode ser embargada e a empresa notificada. 

Cinco pessoas ficaram feridas após o desabamento da laje de um sobrado, na manhã desta quinta-feira, 16, no bairro do Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro. Onze pessoas estavam dormindo no imóvel, que foi interditado pela Defesa Civil.

Daniele da Silva Rodrigues, de 27 anos; e seu irmão Rafael da Silva Rodrigues, de 19, foram atendidos no local e liberados. João Carlos Mazioni, de 33 anos; Raquel da Silva, de 29; e um menor, de 17, foram levados ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.

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Um edifício de cinco andares que estava em construção no sul da Índia desabou nesta sábado (4), deixando sete trabalhadores mortos e dezenas de pessoas presas nos escombros, disse a polícia.

As autoridades estão tentando determinar quantas pessoas estavam no local quando a estrutura entrou em colapso em Canacona, a cerca de 70 quilômetros da capital do Estado de Panaji, disse o superintendente da polícia Shekhar Prabhudessai.

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Testemunhas afirmaram que aproximadamente 40 funcionários estavam no local. Fonte: Associated Press.

As famílias que tiveram suas residências afetadas pelo incêndio em um apartamento no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, deixaram suas moradias nesta tarde (3). O fogo destruiu um cômodo e causou rachaduras em um dos blocos do conjunto residencial Petit Village.

Todos os apartamentos do bloco do apartamento atingido tiveram que ser evacuados. Técnicos da Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes afirmam que há possibilidade de desabamento no prédio caixão. “Houve perda total no apartamento 202 e constatamos que há risco de colapso estrutural nessa mesma linha (vertical) de apartamentos”, disse o engenheiro responsável pela interdição, Jaldo Nogueira Júnior.

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De acordo com ele, os apartamentos 002, 102, 202 e 302 apresentam, na parte externa, rachaduras horizontais e diagonais, ocasionadas pela propagação das chamas. Todas as 16 unidades habitacionais do local foram evacuadas e os moradores se encontram na casa de familiares e amigos. Após terem retirado seus pertences, os residentes do Petit Village estão proibidos de retornar aos apartamentos. Caminhões de mudança foram acionados para levar os pertences dos moradores dos apartamentos 002, 102, 202 e 302 para a casa de amigos e familiares.

A moradora Cilene Leite, moradora e prima de um das pessoas atingidas, conta que o fogo se alastrou de forma rápida. “Todo mundo se mobilizou para tentar ajudar, levando estertores, mas não foi possível conter as chamas”, lamenta.

Confira o depoimento completo da moradora no vídeo abaixo:

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Entenda o caso- Por volta das 7h desta sexta-feira (3), um curto circuito no ventilador do morador do apartamento 202 iniciou o incêndio no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas. 



 

O operário Edenilson dos Santos, de 24 anos, que morreu no desabamento de um prédio em construção em Guarulhos (SP), na segunda-feira (2), era procurado pela polícia. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia, a prisão preventiva de Santos foi decretada no dia 8 por homicídio qualificado que teria sido cometido em Arraial d'Ajuda, Distrito de Porto Seguro, de onde teria fugido logo que soube que era procurado pela polícia.

O mandado de prisão preventiva em aberto está na 1ª Vara Crime da Justiça de Porto Seguro, afirmou a SSP. O corpo dele só foi encontrado nesta quinta-feira (5), 66 horas após o desabamento, prensado entre uma viga e uma rampa. O prédio que desabou ficava na Avenida Presidente Castelo Branco, na Vila Augusta. Santos foi enterrado nesta sexta-feira (6), em Guarulhos.

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Obra - A construção, de acordo com a prefeitura de Guarulhos, tinha alvará desde novembro de 2012. A empresa Salema Comércio, Construção e Projetos Ltda., responsável pela obra, pediu uma alteração de projeto acrescentando um mezanino e este alvará foi emitido em novembro. "A última fiscalização feita pela prefeitura foi em setembro. Nós não recebemos nenhuma denúncia sobre esta obra", disse, na terça-feira (3), a diretora do Departamento de Licenciamento Urbano da prefeitura de Guarulhos, Ana Malufi.

O juiz José Eduardo Marcondes Machado, da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, condenou os empreendedores do Shopping Pátio Cianê e a prefeitura local a pagar pensão mensal de R$ 12,4 mil para a família de Adilson Nunes Filho, um dos mortos no desabamento da parede de uma fábrica centenária, durante a construção do shopping.

O acidente aconteceu no dia 20 de dezembro do ano passado e deixou outras seis pessoas mortas e uma ferida. O juiz entendeu que a parede ruiu porque não estava devidamente escorada durante as obras e que caberia à prefeitura fiscalizar a construção. É a primeira sentença envolvendo o acidente e cabe recurso.

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A pensão, dada em caráter provisório, se destina a manter a viúva da vítima e dois filhos menores. A prefeitura e as empresas Construtora Fonseca & Mercadante, Saphyr Administradora de Centros Comerciais, Shopping Patio Cianê, JR Demolição e Planservice Engenheiros Associados devem responder de forma solidária pelo pagamento. A família de Adilson alegou que as empresas descumpriram normas de segurança que poderiam evitar o desabamento, como o escorar as paredes quando retiraram o telhado e escavaram o solo no interior do prédio. Segundo os autores, o município não fiscalizou a obra como deveria.

A prefeitura vai aguardar a notificação e deve entrar com recurso. A Saphyr, administradora do shopping, informou que os empreendedores e empresas envolvidas estão negociando acordos com as famílias das vítimas. Dois acordos foram fechados e os demais estão em andamento. As empresas aguardam a notificação da decisão provisória da Justiça. A vítima estava no interior de seu carro quando a parede desabou, durante uma chuva forte. Quatro automóveis e uma motocicleta ficaram soterrados pelos tijolos. As vítimas seguiam nos veículos pela rua Comendador Oeterer, que ficou obstruída pelos escombros. O prédio, construído em 1913, abrigou a Fábrica Santo Antonio, desativada na década de 1980. O shopping foi inaugurado há duas semanas.

Passadas 66 horas do desabamento de um prédio em construção em Guarulhos (SP), os bombeiros encontraram nesta quinta-feira (5) o corpo de uma vítima. A expectativa é que seja o operário Edenilson dos Santos, de 24 anos, o único desaparecido depois da queda da obra. Será feito agora um reconhecimento da família para confirmar se trata-se realmente de Santos. De acordo com a corporação, 12 viaturas, 36 homens e dois cães farejadores continuam vasculhando os escombros no local nesta quinta-feira. O prédio fica na Avenida Presidente Castelo Branco, na Vila Augusta, e caiu às 19h20 de segunda-feira, 2.

A construção, segundo a prefeitura de Guarulhos, tinha alvará desde novembro de 2012. A empresa Salema Comércio, Construção e Projetos Ltda., responsável pela obra, pediu uma alteração de projeto acrescentando um mezanino e este alvará foi emitido em novembro. "A última fiscalização feita pela prefeitura foi em setembro. Nós não recebemos nenhuma denúncia sobre esta obra", disse, na terça-feira, 3, a diretora do Departamento de Licenciamento Urbano da administração municipal, Ana Malufi. O engenheiro civil Fernando Madeira Salema, responsável técnico pela construção tem três processos e uma denúncia no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). Salema é sócio-proprietário da empresa que leva o nome dele.

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Em nota, o Crea afirmou que não encontrou erro na documentação da área, onde era feito um condomínio com 30 apartamentos e dois salões comerciais. "O Crea-SP esclarece que instaurou processo de apuração de responsabilidades, procedendo, no primeiro momento, à verificação dos documentos da empresa responsável e do profissional responsável técnico pela execução, constatando que ambos estão regulares."

O engenheiro civil Fernando Madeira Salema, responsável técnico pela construção que desabou na segunda-feira (2), em Guarulhos (SP), tem três processos e uma denúncia no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). O operário Edenilson dos Santos, de 24 anos, continuava desaparecido até as 21 horas e as buscas continuavam nesta quarta-feira (4).

Durante todo o dia e a noite desta quarta-feira, cerca de 40 bombeiros buscavam pelo operário desaparecido com o auxílio de cães farejadores. Às 20 horas, o capitão do Corpo de Bombeiros Carlos Roberto Rodrigues disse que ainda há chance de encontrar Santos com vida. "Hoje (esta quarta) nós encontramos um espaço de 15 metros entre os escombros no subsolo. Pode ser que haja outros. Ainda há esperança." Segundo o Crea-SP, dois processos contra Salema são referentes à área de fiscalização e um a infração ao código de ética. O conteúdo dos processos é sigiloso, segundo o Conselho, uma vez que após as decisões ainda caberá recurso.

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Denúncias

Ele é sócio-proprietário da empresa Salema Comércio, Construções e Projetos Ltda., que realizava a construção de um condomínio residencial de 30 apartamentos e 2 salões comerciais na Avenida Castelo Branco, 1.987, no bairro de Vila Augusta. Em nota, o Crea afirmou que não encontrou erro na documentação da área. "O Crea-SP esclarece que instaurou processo de apuração de responsabilidades, procedendo, no primeiro momento, à verificação dos documentos da empresa responsável e do profissional responsável técnico pela execução, constatando que ambos estão regulares."

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Guarulhos e Arujá (Sindcongru), Edmilson Girão da Silva, disse que a empresa não cumpria obrigações trabalhistas. "Ela está legalizada, mas os trabalhadores não estavam registrados. Além disso, eles não recebiam o que era de direito como, por exemplo, seguro de vida, cesta básica e vale-transporte."

Silva disse ainda que o sindicato não tinha conhecimento do local onde os operários dormiam. "Não estávamos cientes desse alojamento no subsolo. Os trabalhadores acabam não falando, com medo de represália." A empresa já foi notificada pelo Ministério Público do Trabalho e terá de prestar depoimento nesta quinta-feira, 5, sobre a situação dos funcionários no local em que ocorreu o acidente.

De acordo com o advogado da Salema Construções, Maurício Monteagudo, a empresa responderá todas as denúncias que forem feitas, quando for notificada. "Por enquanto, a empresa vai prestar auxílio a famílias que tiveram as casas interditadas e aos familiares do operário desaparecido." De acordo com o morador de uma das cinco casas interditadas, Gleideson Soares, de 28 anos, eles ainda não tiveram apoio. "A minha casa foi uma das mais afetadas. Ninguém me procurou, não estou tendo nenhum apoio da construtora." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O operário Edenilson dos santos, de 24 anos, continua desaparecido desde o desabamento de um prédio em construção às 19h20 dessa segunda feita (2), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Pela manhã, os bombeiros encontraram uma carteira com documentos da vítima e ligaram para um celular dele passado por parentes. Tentaram contato, mas ninguém atendeu e a ligação cai na caixa postal.

As buscas, feitas manualmente, estão concentradas no provável local onde estaria o operário no momento do colapso da estrutura: entre o segundo subsolo, o mais profundo da construção, e o alojamento, acima. As equipes chegaram ao local com a ajuda de três cães farejadores e encontraram um chuveiro ainda com o registro aberto. A suspeita é que Santos estivesse tomando banho e tenha tentado correr para uma escada ao ouvir os primeiros ruídos.

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Cerca de 60 homens da Defesa civil e do Corpo de Bombeiros estão no local. De acordo com o capitão Marcos Palumbo, dos bombeiros, cinco equipes de 12 homens se revezam de hora em hora. A construção tem nove pavimentos no total: dois subsolos, um mezanino, o térreo e mais cinco andares.

Enquanto os bombeiros vasculham os escombros, parentes da vítima acompanham na área de segurança. "Ficamos sabendo pela TV. Estamos aqui desde cedo na expectativa de que ele seja encontrado", disse o tio de Edenilson, Jodásio Paulo dos Santos.

Interdições

Cinco casas e um prédio continuam interditados por medida de prevenção. A moradora de uma das casas interditadas, Josefa Maria da silva, de 50 anos, diz que já havia visto irregularidades na obra. "Os operários trabalhavam de chinelo. Vários pregos caiam no meu quintal. Não tinha nem uma rede de proteção."

Documentação

Em nota, a prefeitura de Guarulhos disse que o alvará de construção foi emitido em 23 de novembro de 2012, para a construção de condomínio residencial de 30 apartamentos e dois salões comerciais totalizando 3706 metros quadrados.

Ainda de acordo com a Prefeitura, em maio a empresa Salema Comércio, Construção e Projetos, responsável pela, obra entrou com um pedido de substituição de projeto acrescentando um mezanino em um dos salões comerciais. O alvará foi expedido em 6 de novembro "por atender os requisitos legais e técnicos aferidos pela Prefeitura", diz a nota.

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