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O Corpo de Bombeiros foi acionado nesta terça-feira (17) para um incêndio no antigo moinho da Bunge, no Recife Antigo. Segundo um oficial da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) no local, o fogo pode ter sido causado por usuários de droga. 

A ocorrência foi encerrada por volta das 16h, uma hora após o início das chamas. O fogo atingiu a parte superior do moinho, em materiais velhos e produtos de borracha, como pneus. Usuários de droga, conforme informações, costumam acessar o imóvel, que está desativado. Ninguém ficou ferido. 

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Segundo a Bunge, empresa de alimentos e agronegócios, o moinho de trigo foi adquirido em 1914. “Agora, com a venda do ativo, esperamos que os prédios continuem a ser preservados e permaneçam como símbolo histórico da cidade”, afirmou Francisco Ganzer, diretor de Trigo e Ingredientes da Bunge Brasil à época do leilão do mesmo, em 2016. Naquele ano, a Bunge colocou à venda o moinho e um armazém. 

“Optamos em investir na mudança do moinho para Suape, uma vez que o Recife Antigo, com seus prédios e ruas históricas, tem hoje vocação turística e não comportava mais uma operação industrial”, complementou Ganzer.  De acordo com o Blog das Parcerias Público-Privadas, a estrutura foi arrematada por membros das famílias pernambucanas Tavares de Melo e Moura. 

Um antigo moinho do século 19, tombado pelo órgão estadual de proteção ao patrimônio, o Condephaat, está sem uso e descuidado em Ribeirão Pires, na região metropolitana de São Paulo. O imponente imóvel, próximo da linha férrea que já foi a São Paulo Railway - hoje é Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM) -, se transformou em reduto de pichadores e usuários de drogas.

Construída em 1898, a edificação já abrigou moinho, foi utilizada como depósito de pólvora durante a Revolução de 1932, tornou-se fábrica de adubos, depois de salitre, em seguida local de criação de bicho da seda e, por último, uma refinaria de sal. Nos anos 1990, a última empresa a ocupar o imóvel pediu concordata.

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A prefeitura de Ribeirão Pires tornou-se proprietária do centenário imóvel em 2001, após processo de desapropriação judicial. A ideia era transformar o local em centro cultural. "Inicialmente, a Prefeitura pretendia demolir todo o conjunto, após trabalhos com historiadores e memorialistas revelarem que o local tinha potencial para ser um sítio histórico. O projeto foi alterado, optando-se pelo restauro", conta Marcílio Duarte, coordenador de Patrimônio Cultural do município.

Obras foram feitas em 2003 e 2004. Em 2009, após o surgimento de sal nas paredes, o imóvel foi interditado. Em 2013, um novo projeto municipal pretendia transformar o prédio em um teatro com capacidade para 1,2 mil lugares. Não vingou.

Em 2016, a prefeitura de Ribeirão Pires encaminhou à Câmara um projeto que pretendia vender a área à iniciativa privada. Foi uma polêmica. O objetivo, segundo Duarte, era "a completa demolição do edifício histórico". Havia interesse de empreiteiras em construir um shopping no endereço.

Houve uma mobilização local e um trâmite no Condephaat. No papel, o imóvel é tombado, ou seja, protegido, desde dezembro. A reportagem do Estado visitou o imóvel e conferiu a degradação. "O abandono está destruindo este patrimônio", diz o estudante Keanu Oliveira, de 17 anos, morador das redondezas. "Quem entra vê pichações e resíduos deixados por usuários de drogas."

Questionada pela reportagem sobre o abandono e a degradação, a prefeitura de Ribeirão Pires informou, em nota, que a "Secretaria de Segurança Pública do município iniciou processo para a instalação de Inspetoria da Guarda Civil Municipal em imóvel que fica ao lado da Fábrica de Sal". A administração municipal também afirmou "que estuda projetos para o local, seguindo parâmetros legais e de segurança, dentro da proposta de preservação do espaço".

Histórico

Nascida como Molino di Semole Fratelli Maciotta (em português, Moinho de Trigo Irmãos Maciotta), "a edificação foi construída em 1898, durante o período da industrialização paulista, em conjunto com a Estação Ribeirão Pires da São Paulo Railway, também tombada", conforme esclarece, em nota, a Secretaria de Estado da Cultura, pasta responsável pelo Condephaat. "Sua localização estratégica, junto da ferrovia, e a proximidade do Porto de Santos, na Baixada Santista, facilitavam o transporte dos grãos importados e do produto acabado."

Nas décadas seguintes, o imóvel teve vários usos - possibilitados, como ressalta a secretaria, pelas próprias características da construção, "que possui planta ampla e livre". "O uso mais prolongado e que caracteriza o edifício, a Fábrica de Sal, teve início por volta de 1950, com a instalação da Indústria e Comércio Carmine Cotellessa S. A., ativa até 1994", informa a pasta.

Quando o imóvel foi tombado, Deborah Neves, historiadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura, afirmou que "o edifício é um importante exemplar da arquitetura industrial voltada à produção de alimentos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A direção do Grupo Motris, empresa proprietária do prédio do moinho que desabou na capital de Alagoas, informou, por meio de nota oficial, que estão sendo tomadas todas as providências no sentido de levantar as possíveis causas do acidente que deixou vítimas na tarde da segunda-feira (7), em Maceió. Segundo a empresa, não houve vítimas ou acidentados entre seus colaboradores.

"Neste momento, os esforços e prioridades da empresa são no sentido de prestar auxílio às vitimas e respectivas famílias", diz a nota. De acordo com o grupo, tão logo sejam apuradas novas informações e detalhes do ocorrido, a empresa estará convocando a imprensa e prestando todos os esclarecimentos à sociedade.

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Uma estrutura de concreto da empresa alimentícia Moinho Motrisa desabou na tarde desta segunda-feira (7), em Maceió. De acordo com o governo de Alagoas, há suspeita de pessoas soterradas no local.

O Corpo de Bombeiros investiga neste momento imagens produzidas pelo circuito de segurança de um prédio vizinho ao moinho para confirmar se pessoas passavam pela região na hora do acidente. Cães farejadores do Batalhão de Operações Especiais também procuram possíveis vítimas.

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A torre, que armazenava farinha de trigo, não suportou o peso e caiu, na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço. Residências e veículos foram soterrados. Além do Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência trabalham no local do acidente. A reportagem tentou falar com responsáveis pela Moinho Motrisa, mas os telefones da empresa não atendem.

A Bunge Brasil anunciou que investirá R$ 500 milhões na construção de um novo moinho no Rio de Janeiro. A instalação terá capacidade para produção de 600 mil toneladas de farinha de trigo por ano, volume mais de 50% superior ao processado no moinho atual - cujo espaço foi vendido a um grupo de investidores. A Bunge tem cinco marcas de farinha de trigo para empresas das áreas de panificação, confeitaria e refeição. No varejo, a empresa é dona da All Day, nome da antiga margarina. Com o novo moinho, que tem inauguração prevista para 2016, a companhia quer atender a um mercado de crescimento contínuo: a Região Sudeste do País.

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