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Três pessoas suspeitas de envolvimento na chacina que resultou na morte de quatro pessoas em Poção, no Agreste de Pernambuco, foram presas. Dois dos investigados foram detidos nessa sexta-feira (27), segundo informou a Secretaria de Defesa Social (SDS).

Em nota divulgada neste sábado (28), a SDS explicou que Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha, de 52 anos, e José Cláudio de Britto Siqueira Filho, 32, foram detidos em cumprimento de mandado de prisão temporária. Eles seriam os mandantes do crime.

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O suspeito de ter executado as vítimas também foi neste sábado. Até o momento, a identidade dele não foi revelada. Apesar das detenções, a Polícia Civil garante que continua em diligências para concluir o inquérito policial e encerrar o caso. Por determinação da chefia da corporação, a investigação continua sob sigilo.

Entenda o caso

O crime foi cometido no último dia 6 de fevereiro, na cidade de Poção. Os suspeitos abordaram o veículo do Conselho Tutelar do município que seguia para o Sítio Cafundó, na Zona Rural da Cidade. No carro estavam três conselheiros tutelares, uma idosa e a neta dela de 3 anos - única sobrevivente da tragédia.

Estão a frente das investigações os delegados Paollus Santos, Erick Lessa, Francisco Souto e Jimena Gouveia. Segundo informações preliminares os conselheiros voltavam do município de Arcoverde, no Sertão, com uma criança, cujo pai teria perdido a guarda dela por ordem judicial. 

São PA reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que confirmou o nome de Aldemir Bendini para a presidência da Petrobras, já foi encerrada. Os conselheiros estão deixando aos poucos a sede da empresa em São Paulo, sem falar com a imprensa.

Além do ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendini, o Conselho referendou o nome de Ivan Monteiro para o cargo de diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da estatal, em substituição a Almir Guilherme Barbassa. Monteiro também vem do BB onde ocupava o cargo de vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do banco.

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A Petrobras anunciou também nesta tarde nomes de outros novos diretores, todos provenientes da gerência da estatal. São eles: Solange da Silva Guedes em Exploração e Produção, Jorge Celestino Ramos, em Abastecimento, Hugo Repsold Júnior, na diretoria de Gás e Energia, Roberto Moro como diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais.

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) definiu, por meio de sorteio, os nomes dos relatores dos processos dos órgãos da administração direta e indireta para os exercícios financeiros de 2015-2016, no âmbito estadual e municipal. O sorteio ocorreu na última quinta-feira (15) e os conselheiros escolhidos foram publicados no Diário Oficial da sexta (16). 

Na esfera estadual serão fiscalizados além do governo, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. E no âmbito municipal estão incluídas as Prefeituras Municipais e as Câmaras Municipais. E independentemente da esfera estão contempladas também as Secretarias, as Autarquias, os Fundos Especiais, as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista. 

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Com o critério do estadual, o conselheiro João Campos será o relator das entidades relacionadas ao meio ambiente e às ações de Ensino Superior. O conselheiro Marcos Loreto ficará responsável pelo setor de Infraestrutura, que engloba as áreas de Saneamento, Recursos Hídricos e de Energia. Carlos Porto, vice-presidente do TCE, responderá pela relatoria dos órgãos e entidades relacionados à Secretaria das Cidades, Fazenda e da Casa Civil. O conselheiro Dirceu Rodolfo será o relator dos setores do Desenvolvimento Econômico. O conselheiro Ranilson Ramos ficará responsável pela área de Saúde. E a conselheira Teresa Duere será a relatora da área de Educação, Cultura e Turismo, além da Assembleia Legislativa.

Na esfera municipal, cada conselheiro ficará responsável por cerca de trinta municípios. O objetivo do sorteio é a realização de um rodízio na relatoria dos processos das unidades jurisdicionadas. 

 

A negativa por parte do Conselho Deliberativo do Náutico do empréstimo para quitar dívidas do executivo ainda repercute no clube. Na última reunião, o conselheiro Antônio Carlos, conhecido como Carlão, solicitou a lista dos conselheiros que estavam em dia com o clube e descobriu que pelo menos 12, que participaram da votação, não estavam adimplentes com a mensalidade de sócio.

De acordo com o Estatuto do Clube, apenas os conselheiros em dia com as mensalidades de sócio e do Conselho poderiam participar das reuniões. “O artigo 1° e o 35 do Estatuto diz que quem não estiver adimplente, não pode votar. E 12 conselheiros, pela relação que recebi, não estavam. Um não paga há um ano, o outro há seis meses... A maioria deles, inclusive, votou contra o empréstimo solicitado pelo executivo. Se eles querem tudo certo, têm de fazer tudo certo também”, explicou Antônio Carlos, que descartou a anulação da votação.

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“Acho que politicamente seria complicado, iria acirrar ainda mais os ânimos. Além disso, eles justificaram não saber que precisavam estar em dia com a mensalidade de sócio e do Conselho”, complementou Carlão.

Para evitar problemas futuros, o presidente do Conselho Deliberativo do Timbu, Eduardo Turton, acatou a solicitação de deixar uma lista atualizada dos conselheiros adimplentes. “De agora em diante, só participarão das reuniões os que estiverem em dia com o clube. Tem até um lado bom nisso, é que os inadimplentes vão pagar e ajudar o Náutico. Vai entrar um dinheiro bom para o clube”, pontuou o conselheiro.

Um oficial das forças de segurança dos EUA afirmou nesta terça-feira (12) que o Pentágono considera a possibilidade de mandar mais conselheiros políticos para o Iraque. Eles agiriam para ajudar a determinar os rumos da ação norte-americana no país.

Os Estados Unidos querem avaliar os impactos dos ataques aéreos contra os combatentes do Estado Islâmico (antigo Estado Islâmico do Iraque e do Levante) e como isso afetou as forças curdas que se opõe aos insurgentes no norte do Iraque. O oficial falou em condição de anonimato porque nenhuma decisão oficial foi tomada.

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O Pentágono já possui 250 funcionários do Exército no Iraque trabalhando como conselheiros. Cerca de 90 deles estudam a força do grupo de militantes do Estado Islâmico e do governo iraquiano. Outros 160 aconselham os militares do país em operação. Fonte: Associated Press.

A norte-americana Fender, célebre fabricante de guitarras, anunciou nesta quinta-feira (29) a incorporação de duas personalidades muito especiais ao seu conselho administrativo: Bono Vox e The Edge, vocalista e guitarrista da banda de rock irlandesa U2. A empresa de guitarras e baixos elétricos explicou em comunicado que espera que a experiência acumulada por ambos em todos estes anos de carreira sirva para "guiar a companhia em sua busca por novas estratégias para crescer através de um maior vínculo com os fãs".

"Ao trazermos The Edge e Bono para o conselho administrativo da Fender, damos um importante passo para a construção de uma empresa capaz de aproveitar seu potencial como negócio e como marca", informou o co-presidente da Fender, Bill McGlashan. "O mundo da música está mudado e a Fender está vivendo uma transformação para se tornar uma empresa melhor", continuou.

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Bono garantiu estar muito emocionado "de fazer parte do desenvolvimento de novas tecnologias com a Fender". Ele ressaltou o papel desempenhado pela empresa como padrão de qualidade, e destacou também sua influência na cultura norte-americana. "Em qualquer lugar do mundo a Fender é sinônimo de excelência em tecnologia e acabamento", disse o vocalista, elogiando as guitarras usadas por ídolos da música como Jimi Hendrix, Eric Clapton e Bill Frisell.

The Edge disse se sentir como uma criança numa loja de doces, tamanha sua felicidade. "Sou um grande fã das guitarras Fender desde o início, e as utilizei em quase todas as turnês do U2". As guitarras e baixos da empresa, fundada por Leo Fender em 1946 em Fullerton, no estado da Califórnia, foram tocados por Kurt Cobain, Bob Dylan, Mark Knopfler, Bruce Springsteen, George Harrison, Paul McCartney ou Keith Richards, entre muitos outros nomes do rock.

Diferentemente das trocas de alguns secretários feitas em sigilo e divulgadas discretamente por meio de email ou apenas no Diário Oficial, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), empossará neste sábado (24) coordenadores dos Fóruns Microrregionais e conselheiros dos Conselhos Regionais do Recife Participa. O ato será realizado no Clube Português do Recife, às 18h.

Os novos coordenadores e conselheiros somam 434 pessoas destinadas a conduzir os debates em toda a cidade, sendo 90 coordenadores e 344 conselheiros. Durante o processo de instalação dos Fóruns Microrregionais promovido nos meses de novembro e dezembro de 2013, foram eleitos mais cinco coordenadores e sete conselheiros por Microrregionais. No ato deste sábado todos os novos integrantes receberão certificados.

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A votação para eleger os novos conselheiros da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi suspensa na segunda-feira, 5, por divergência entre o Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) e a Eletrobras. O motivo da discórdia foi a indicação de Julião Coelho, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para ocupar uma das vagas.

A estatal não concordou com o nome uma vez que já tinha um outro candidato para a mesma cadeira: Christiano Vieira da Silva, atual assessor da diretoria da Aneel. Diante do impasse, os agentes do setor pediram o adiamento da assembleia para a semana que vem, mas a Eletrobrás estava irredutível. A decisão foi para votação e 44,58% dos presentes decidiram suspender a reunião (13% se abstiveram de votar).

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Fontes ligadas ao processo de seleção dos candidatos afirmam que até a última sexta-feira, 2, o Fase tentou falar com a Eletrobras sobre as indicações, mas não teve sucesso. O nome de Vieira da Silva foi uma surpresa para os representantes do Fórum - a chapa deles incluía ainda a advogada e atual gerente executiva jurídica da CCEE, Solange David, e Roberto Castro, diretor de Comercialização e Regulação do Grupo CPFL.

Para executivos do setor, o veto ao nome de Coelho se deve a decisões contrárias ao governo enquanto estava na Aneel. Outro nome que chegou a ser cotado foi o de Edvaldo Santana, também ex-diretor da Aneel. O governo vetou a indicação dele logo no início. Desde que saiu da agência, Santana tem feito críticas a várias medidas adotadas pelo governo, como o corte na conta de luz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reconhecido reality Aprendiz está com um novo formato na Record. Agora, o time de participantes é composto por celebridades. O programa Aprendiz Celebridades comandado por Roberto Justus conta com 15 famosos e estreia no próximo dia 22 de abril, nas terças e quintas às 22h15.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta (10), foram anunciadas as novidades para o Aprendiz Celebridades. Cacá Rosset e Renato Santos serão conselheiros das salas de reunião. Mas a inovação fica por conta da interatividade do programa com o público através da internet. O reality terá os telespectadores também como conselheiros. A participação deles será importante para o programa, mas a decisão final sempre será de Roberto Justus.

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As 15 celebridades concorrerão ao prêmio de R$ 1 milhão. Cada um também representará uma instituição de caridade que receberá uma quantia a ser definida do vencedor. De acordo com a coluna Mundo na TV, do portal R7, o confinamento começa na próxima semana e os participantes terão que cumprir 25 regras.

Confira a lista completa de participantes

Alexia Dechamps – atriz

Ana Moser – ex-jogadora de vôlei

Andréa Nóbrega – atriz

Beth Szafir – empresária e socialite

Maria Cândida – jornalista

Michele Birkheuer – modelo e empresária

Mônica Carvalho – atriz

Priscila Machado – ex-Miss Brasil e modelo

Amon Lima – violinista da Família Lima

Christiano Cochrane – ator e apresentador

Kid Vinil – cantor e DJ

Nahim – cantor

Nico Puig – ator e designer

Pedro Nercessian – ator

Raul Boesel – ex-piloto de Fórmula Indy e atualmente DJ

Na coletiva de lançamento do programa, cada direito a fazer uma pergunta a Roberto Justus. O momento acabou gerando troca de farpas entre Beth Szafir e Maria Cândida.

No dia 17 de janeiro, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (Cedca/PE) encaminhou um documento ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A petição pedia o embargo imediato das obras do Cenip (Centro de Internação Provisória) Recife, nova unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Ainda sem resposta oficial, os conselheiros voltam a pressionar o órgão. 

De acordo com a conselheira Lourdes Vinokur, uma equipe vai ao MPPE na próxima segunda-feira (17), exatamente um mês após o encaminhamento da petição. “Na ocasião, fomos informados de que a petição seria acolhida e um processo judicial de ação pública seria aberto contra o Governo do Estado. Vamos lá tomar conhecimento sobre como estão os encaminhamentos”, disse Vinokur. 

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A principal reivindicação do Conselho é que o projeto da nova unidade prevê a capacidade para 240 reeducandos, o que vai de encontro às exigências do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase); segundo a lei, cada unidade pode ter no máximo 90 adolescentes. A medida, na concepção do Cedca/PE, fere os direitos dos menores e contribui para a superlotação dos centros reeducacionais. 

Em rebate às críticas, o secretário da Criança e da Juventude do Estado, Pedro Eurico, disse que o Conselho é “uma indústria de queixas” e estava “cansado” das reclamações da entidade. Segundo Eurico, a capacidade máxima foi diminuída para 180 vagas e está de acordo com o Sinase, pois as unidades serão divididas em quatro blocos independentes, unicamente ligados pela administração. 

Os acionistas da Multiplus aprovaram, em assembleia geral extraordinária, nesta segunda-feira (14), o aumento do Conselho de Administração, que passará a ser composto por sete membros, e a exigência de que, no mínimo, 30% sejam conselheiros independentes.

Para as duas vagas, foram eleitos Marco Antonio Bologna, atual presidente da TAM S.A e indicado pela companhia, acionista controladora da Multiplus, e Roberto José Maris de Medeiros. O mandato segue até 7 de fevereiro de 2014.

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Na mesma assembleia, foram aprovadas alterações no estatuto social e a ratificação do valor da remuneração global dos membros do conselho de administração para 2013, que passou para R$ 810 mil, sendo que o valor individual será estabelecido pelo próprio conselho.

A debandada nos conselhos de administração das companhias do grupo EBX, no auge da crise financeira, abre um debate sobre o papel deles nas companhias abertas brasileiras. Renunciar ao cargo é uma prerrogativa dos conselheiros. Mas até que ponto abandonar a empresa no olho do furacão vai contra à própria essência da função, que é orientar as decisões societárias?

Para especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a questão é complexa, mas há espaço para questionar em que casos os conselheiros pecam por omissão. Na OGX, petroleira do grupo, todos os membros independentes abandonaram seus assentos e o conselho ficou reduzido à metade. Eles tinham papel fundamental para a possível recomposição do caixa da companhia. Caberia aos independentes acionar as condições para o exercício da opção de venda de US$ 1 bilhão por parte do controlador da empresa, Eike Batista, até abril de 2014.

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O grupo de notáveis tinha entre seus integrantes dois ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso: Pedro Malan (Fazenda) e Rodolpho Tourinho (Minas e Energia). Além deles, estava no quadro a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie Northfleet. Os últimos a sair foram Luiz do Amaral de França Pereira e Samir Zraick, em 10 de julho.

A comunicação das renúncias pela OGX foi sempre sucinta e sem explicações ao mercado. Ficou no ar a hipótese de estarem sendo pressionados a não insistir no exercício da “put” (opção de venda) por Eike, o que foi negado pela empresa. Outra hipótese é que tenham aberto mão do cargo por perceber que o empresário não estava disposto a honrar o compromisso. Se ficassem, teriam de opinar, por se tratar de uma questão relevante para a companhia, mas não poderiam obrigar o controlador a injetar US$ 1 bilhão. “O caso lembra a frase dita pela capitania dos portos ao comandante Francesco Schettino, que abandonou o navio ‘Costa Concórdia’ após o acidente na Itália: Volte a bordo!”, brinca um ex-integrante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Controlador

A professora da Direito GV, Viviane Müller Prado, diz que a expectativa em torno do conselheiro independente é que ele exponha mais as divergências com o controlador, justamente por não ser (ao menos em tese) diretamente ligado a ele. No Brasil, o critério de independência é que o conselheiro não seja funcionário, nem ex-funcionário, prestador de serviços, ou tenha qualquer outro vínculo com a companhia ou seu principal acionista.

Em um trabalho recente sobre o tema, entretanto, a Direito GV identificou que no País há pouca divergência nos conselhos. A opção em geral é fugir do embate. “O que se percebe é que ao invés de apontar o que não está correto, a tendência é renunciar. Pode-se dizer que, em muitos casos, a renúncia dos independentes no Brasil é uma forma de dizer que há algo errado”, diz Viviane.

A especialista em mercado de capitais diz que a legislação não obriga o conselheiro a permanecer no cargo. Para ela, a responsabilização por quebra de dever de diligência ou lealdade só existe enquanto estiver no cargo. “O conselheiro faltaria com o dever de diligência se permanecesse no cargo, soubesse de problemas e não apontasse isso ao órgão colegiado”, declara, frisando que a renúncia pode ser uma maneira de evitar uma futura punição.

Omissão

A Lei das Sociedades Anônimas permite ao administrador consignar sua divergência em decisões do conselho, eximindo-se de responsabilidade. A ex-diretora da CVM e professora da PUC-Rio, Norma Parente, avalia que a xerife do mercado de capitais pode questionar os conselheiros que deixaram a OGX. Ela não descarta que a saída dos administradores, justamente no momento em que deveriam orientar o exercício (ou não) do contrato de “put”, venha a ser interpretada como falha por omissão. Ao tratar do dever de lealdade, a Lei das S/A veda ao administrador se omitir na proteção de direitos da companhia. A CVM já condenou conselheiros por omissão, embora o caso não envolvesse renúncia.

O especialista em governança da Mesa Corporate, Renato Chaves, faz coro. Em sua análise, a presença de três “figurões” no conselho da OGX era uma espécie de garantia ao mercado sobre os rumos da companhia. “No mínimo vale questionar o que levou à renúncia”, diz. Procurados, os três ex-conselheiros independentes da OGX não retornaram os pedidos de entrevista sobre o caso.

A OGX Petróleo e Gás Participações informou, na noite desta quarta-feira, 11, que Samir Zraick e Luiz do Amaral de França Pereira deixaram o Conselho de Administração da companhia. Conforme o comunicado, a empresa tomará as providências necessárias para recompor o número mínimo de membros de seu conselho "o mais breve possível, em atenção às determinações da Lei, de seu Estatuto Social e do Regulamento de Listagem do Novo Mercado".

Com a saída dos dois integrantes, o Conselho de Administração da OGX tem agora apenas quatro membros, sendo que o estatuto prevê o mínimo de cinco e o máximo de 13. De acordo com o site de Relações com Investidores da companhia, restaram os seguintes conselheiros: o controlador Eike Batista, presidente; Eliezer Batista da Silva, vice-presidente e pai de Eike; Aziz Ben Ammar e Rodolfo Riechert.

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Luiz do Amaral e Samir Zraick eram os únicos membros independentes que ainda estavam no conselho, desde a saída do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, do ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho Neto e da ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie Northfleet. A saída desses três conselheiros independentes de peso foi anunciada no último dia 21 de junho.

Tanto em 21 de junho quanto nesta quarta-feira a OGX não informou o motivo para a saída dos conselheiros independentes.

Na ocasião da saída de Malan, Ellen Gracie e Tourinho, analistas consideraram que a injeção de recursos do próprio Eike Batista para ajudar a tirar a empresa da profunda crise financeira em que se encontra se tornou mais improvável. O controlador havia prometido, em outubro do ano passado, fazer um aporte de US$ 1 bilhão na empresa, por meio de uma put (opção de venda), que poderá ser exercida até abril de 2014.

Oitenta Conselheiros Tutelares e de Direitos dos oito municípios que compõem a região do Complexo Portuário de SUAPE participam da oficina sobre Violência Doméstica e Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento será realizado nos municípios de Sirinhaém e Ipojuca, a partir desta terça-feira (13). 

Na ocasião, será discutido a questão da violência doméstica e sexual infantil, a partir de trabalhos acadêmicos e estudos de casos. Serão abordadas as iniciativas brasileiras de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes e a política pública nacional de enfrentamento ao problema. 

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O primeiro curso será nesta terça e quarta-feira (14) para os conselheiros dos municípios de Sirinhaém, Rio Formoso, Escada, Ribeirão e Tamandaré (município convidado). As aulas serão realizadas no auditório da Secretaria de Educação de Sirinhaém.

Já a segunda turma, com profissionais de Ipojuca, Moreno, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, acontecerá, nos dias 20 e 21 de novembro, no auditório da Secretaria de Ação Social do município de Ipojuca.

*Com informações da assessoria.

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