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O consumo nacional de energia elétrica recuou 1,5% em 2020 na comparação com o ano de 2019, reflexo do impacto negativo da pandemia de covid-19 na dinâmica do setor, informou nesta terça-feira, 19, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O resultado, porém, é visto como melhor do que o inicialmente previsto, destacou o presidente da entidade, Rui Altieri, em nota à imprensa. "Nos últimos quatro a cinco meses, houve uma rápida recuperação, principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços. Nessa época acreditávamos que ficaríamos de 5% a 6% abaixo de 2019. Dadas as circunstâncias, uma redução de 1,5% é um dado animador", declarou.

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O impacto foi diferente nos dois mercados que separam clientes das distribuidoras dos que negociam energia no ambiente livre. Neste último, que representa 32% do consumo do Brasil, houve crescimento de 2,8%, reflexo do acréscimo de novas cargas no mercado livre. De acordo com a CCEE, no ano passado, 5.239 unidades consumidoras migraram do cativo para o livre. O mercado cativo encolheu 3,4% na comparação anual.

A leitura por região, a CCEE aponta os Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro como os mais impactados pelo recuo do consumo de energia no ano passado. Os três registraram quedas próximas de 5% na comparação com 2019. Já o Pará, Mato Grosso e Amazonas lideram a lista de maiores altas, com crescimento de 6%, 5% e 3%, respectivamente.

Quando se observa o resultado do consumo por ramos de atividade das empresas participantes do mercado livre, a CCEE verificou uma queda muito acentuada nos segmentos de veículos, que apresentou retração de 11,6%, e transportes, com uma redução de 6,3%.

Na outra ponta do ranking, o setor de saneamento cresceu 24% no período, e comércio avançou 12,1%. Os dados consideram todas as cargas, inclusive as migradas ao mercado livre em 2020.

Geração

A CCEE informou, ainda, que o comportamento da geração foi similar ao do consumo em 2020: houve uma redução de 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN), passando de uma produção de 64.637 MW médios em 2019 para 63.596 MW médios em 2020.

Ao avaliar a produção das fontes de geração, a CCEE observou redução na comparação entre 2020 e 2019 por parte das térmicas (-7,1%) e das hidrelétricas (- 0,9%), impactadas pela redução do consumo. Por outro lado, observou-se um aumento da geração eólica (1,5%) e solar fotovoltaica (19,3%).

"O resultado de ambas se explica por questões climáticas e pela ampliação nos parques produtores", finalizou o comunicado da CCEE.

A geração eólica no Nordeste em agosto chegou a 7.385 MW médios, o que corresponde a um volume 27% maior ante os 5.812 MW médios registrados em julho. E a expectativa para setembro é de um volume igual ou superior ao verificado no mês passado. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 2, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), durante transmissão para explicar o comportamento do preço spot de energia, o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD).

Rodrigo Azambuja, da gerência de preços da CCEE, lembrou que a geração eólica no subsistema do Nordeste bateu novo recorde no último dia 26, ao atingir 8.659 MW médios.

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O especialista explicou que o bom desempenho das turbinas eólicas do Nordeste reflete a maior pressão no nível médio do mar na área de influência da região, que se intensificou em agosto, depois de ter diminuído em julho.

Consumidores que podem escolher seu fornecedor de energia representam hoje 30% de toda a carga do setor elétrico, de acordo com levantamento exclusivo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço mais baixo tem sido o maior incentivo à migração de clientes para o ambiente livre. Comercializadores apontam que é possível economizar entre 20% a 30%.

No mercado livre, como o próprio nome indica, o consumidor pode escolher de quem vai comprar energia. O preço, quantidade, prazo de fornecimento e até a fonte também são negociáveis e definidos em contrato. O cliente desse mercado pode comprar diretamente das geradoras (as donas das usinas) ou de comercializadoras, que são uma espécie de revendedores. Para receber essa energia, porém, ele precisa estar conectado a uma rede, e paga uma fatura separada pelo serviço da distribuidora, a chamada "tarifa fio".

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No fim de dezembro, 5.819 consumidoras em todo o País usufruíam do mercado livre de energia, um aumento de pouco mais de 12% em relação ao ano anterior. Metade dos clientes está em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas há um crescimento em todas as regiões. No Distrito Federal, por exemplo, a alta foi de 49%; no Tocantins, 55%; e no Pará, 20%. A energia consumida é da ordem de 20 mil megawatts médios (Mwmédios).

"O mercado livre de energia só se justifica quando tem preços mais atrativos que os do mercado regulado e, nos últimos anos, essa diferença tem se acentuado bastante", disse o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri.

Atualmente, podem escolher o fornecedor de energia clientes que consomem mais que 3 MW. Além disso, uma lei permite que clientes com consumo entre 500 kW e 3 MW migrem para o mercado livre, desde que eles comprem energia proveniente de fontes alternativas. Para ter uma ideia, um transformador de poste que abastece casas de três a quatro ruas tem capacidade média de 75 kW. Esse mercado é para quem paga uma conta de energia na faixa dos R$ 100 mil.

Uma portaria publicada no fim do ano passado pelo governo alterou os limites e vai ampliar o acesso ao mercado livre já neste ano. A partir de 1.º de julho, a migração será permitida para quem consome 2,5 MW, e a partir de 1.º de janeiro de 2020, o limite cai para 2 MW. Com essa mudança, o crescimento do mercado livre deve ser ainda maior.

A participação pode atingir a 31% ou 32% até o fim de 2020, prevê Altieri, pois 1.200 clientes que hoje não podem migrar poderão fazer essa opção. "Sempre defendemos um crescimento constante, gradual, organizado e de forma contínua do mercado livre, e é isso mesmo que está acontecendo", diz Altieri.

Residenciais

Clientes residenciais consomem, em média, 160 quilowatt-hora (kWh) e, por isso, são atendidos exclusivamente pelas distribuidoras de energia, que têm as tarifas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, os reajustes autorizados pelo órgão regulador foram da ordem de 15% a 20%, o que acentuou a vantagem do mercado livre. Os clientes atendidos pelas distribuidoras consomem 45.000 MWmédios.

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, diz que a diferença de preços a favor do mercado livre se dá por um movimento "oportunista". Os clientes que migram para o mercado livre deixam de pagar algumas despesas que oneram a tarifa dos residenciais, como a energia de Itaipu, em dólar; de Angra 1 e 2, que é mais cara; e o empréstimo de R$ 22 bilhões feito em 2014 para socorrer o setor, que foi incluído de forma parcelada nas tarifas até 2020. Segundo a Abradee, juntos, esses itens custam R$ 65 por MWh, valor que não é pago no mercado livre.

"O empréstimo foi uma decisão política do governo e foi feito para evitar um reajuste muito alto em um ano eleitoral. Todos consumiram e todos têm que pagar", disse Leite. "A analogia que faço é aquela situação em que todos se reúnem em uma mesa de bar, comem, bebem, e alguns vão embora antes de pagar a conta, que sempre é alta e sobra para poucos", acrescentou.

A diretora da Aneel, Elisa Bastos Silva, reconhece que há um incentivo para a venda de energia a partir de fontes incentivadas para consumidores especiais, e que a conta é custeada pelos demais clientes, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - encargo embutido na conta de luz.

"O principal papel do regulador é colocar luz na questão, ao dar transparência em relação à CDE e sua composição de custos, e sobre como essa conta impacta os consumidores regulados e livres", disse a diretora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Queiroz Galvão Energia (QGE) entrou com pedido de recuperação extrajudicial nesta segunda-feira, 26, apresentando à Justiça de São Paulo dívidas que somam mais de R$ 3,8 bilhões. O pedido sinaliza que o grupo Queiroz Galvão, alvo da Operação Lava Jato, evoluiu nas renegociações de suas dívidas, que superariam a marca de R$ 10 bilhões.

As conversas visando à reestruturação dos débitos já se estendem por quase dois anos. Paralelamente às negociações em curso com os bancos, o grupo busca uma liquidação organizada de seus ativos. O plano de recuperação extrajudicial foi aprovado pelos detentores de 68,2% do total dos créditos sujeitos ao plano.

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Venda de energia

A medida também está relacionada à tentativa da Queiroz Galvão Energia (QGE) de evitar seu desligamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O processo de expulsão da QGE da entidade foi iniciado na semana passada, em razão de uma dívida de R$ 50 milhões não quitada pela empresa. Um dos motivos para o pedido de recuperação extrajudicial seria justamente essa disputa com a câmara de comercialização.

Os advogados do escritório Thomaz Bastos, Waisberg e Kurzweil (TWK) argumentam, no documento entregue à Justiça, pela suspensão do processo de desligamento e pelo restabelecimento do acesso da companhia ao sistema CliqCCEE, que é usado para a compra e venda de energia. A defesa da Queiroz Galvão Energia também solicita que a empresa fique livre da imposição de multas de qualquer natureza.

O pedido de recuperação extrajudicial envolve R$ 3,8 bilhões em dívidas. O valor se refere a cerca de 40 unidades do braço de energia do grupo Queiroz Galvão, constituído em 2012 para consolidar os investimentos em geração e comercialização de energia elétrica.

Em seus seis anos de operação, a QGE colocou em operação 20 parques eólicos, com 830 megawatts de capacidade instalada. Do total do crédito que faz parte do processo, R$ 2,7 bilhões são quirografários e R$ 1,18 bilhão têm garantia real.

Prazo

A empresa apresentou três opções de pagamento aos credores: permuta por ações de sociedade de propósito especifico (SPE), que terá a QGE como holding; a troca de 10% dos créditos por debêntures emitidas por SPE e 90% por bônus de subscrição de ações ordinárias da mesma SPE; e o pagamento em dinheiro no montante de 2% do crédito abrangido, acrescido de juro de 2% ao ano, a ser pago dez anos após a homologação do plano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A geração solar fotovoltaica alcançou 260 MW médios nos primeiros seis meses de 2018, montante 88 vezes superior frente aos 2,94 MW médios contabilizados no mesmo período do ano anterior, destacou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que avalia que o crescimento reflete principalmente a expansão dessa fonte em 2018.

A capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica chegou a 1.347,4 MW ao final de junho, quando 55 unidades geradoras cadastradas na CCEE estavam em operação comercial. Em 2017, havia 17 unidades em atividade, com um total de capacidade instalada de 278,6 MW.

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O consumo e a geração de energia elétrica no Brasil cresceram 2% em março na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números constam de boletim preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado na noite desta quinta-feira (5). O boletim comporta dados de medição coletados entre os dias 1º e 31 de março, com a prévia de geração e consumo de energia, além da posição dos consumidores livres e especiais.

Segundo o boletim, no mês de março, a elevação no consumo foi influenciada diretamente pelas maiores temperaturas registradas este ano. Com o aumento, foram consumidos 64.949 MW médios no Sistema Interligado Nacional (SIN).

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No que diz respeito à geração de energia, o mês de março alcançou 68.314 MW médios. Essa geração mostra que também houve aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2017. O boletim destaca que a produção das usinas hidrelétricas aumentou 3,5% – o percentual também inclui a geração das pequenas centrais hidrelétricas.

Já a geração das usinas eólicas subiu 9,3%, enquanto que a das usinas nucleares e térmicas caiu 35,4% e 10,1%, respectivamente, no período. A explicação para a queda na geração térmica é a menor produção das usinas termelétricas a gás, que ficou em 14,1%.

Os setores cujo consumo cresceu, considerando autoprodutores, comercializadores varejistas, consumidores livres e especiais, foram: comércio (25,7%), serviços (11,0%) e manufaturados diversos (9,4%). O crescimento desses setores está vinculado à migração dos consumidores para o mercado livre”, informou a CCEE.

O mercado livre, segmento de venda da energia, voltado para grandes consumidores, permite que o cliente escolha de quem comprar e negociar preço e duração do contrato. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que representa empresas que atuam na compra e venda de energia nesse mercado, indicam que esse segmento cresceu 17% no ano passado.

Dentro do mercado regulado, a CCEE informa que o consumo subiu 1,2%. Esse valor leva em consideração a migração de consumidores para o mercado livre. Sem esse efeito na análise, o aumento alcançaria 3% no período.

Dados preliminares apontam que o consumo e a geração de energia recuaram 1,6% no País no mês de maio, na comparação com o mesmo período de 2015, informou nesta quinta-feira, 2, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). "Excluindo o impacto do feriado de Corpus Christi, a redução seria de 1%", destaca a entidade.

Em seu mais recente boletim InfoMercado Semanal, a CCEE revela que o desempenho da geração indica a entrega de 59.844 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os dias 1º e 31 do mês passado. A principal queda de produção foi das térmicas, de 31,1%, devido ao desligamento das usinas de custo mais elevado. Por outro lado, houve aumento de 51% na produção das usinas eólicas. As usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, registraram incremento de 7,4% na produção de energia, o que levou a um salto de 6,3 pontos porcentuais na representatividade da fonte, para 75,6% de toda energia produzida no País.

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O consumo de energia, por sua vez, somou 57.516 MW médios. No mercado cativo, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, houve retração de 2,8% no consumo, enquanto no ambiente de contratação livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, foi registrado aumento de 1,9%.

Dentro do ACL, a CCEE destacou que os autoprodutores tiveram diminuição de 6,2%, enquanto os consumidores livres apresentaram expansão de 1,5% devido à migração de novas cargas.

Desconsiderando a adesão de novos consumidores ao mercado livre, o segmento registraria uma redução de 1,4%. Os consumidores especiais, que podem atuar no mercado livre desde que adquiram energia de fontes incentivadas (eólica, solar, biomassa), tiveram aumento de 17,7%, também influenciados pela migração de novas cargas. Expurgando este efeito, observa-se uma redução de 8,3%.

A entidade também informou o desempenho de consumo dos principais ramos da indústria, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais. Neste caso, destaque para os setores de comércio (+19,8%), madeira, papel e celulose (+15,9%), bebidas (+13,4%), e alimentício (+13%), que registraram os maiores índices de expansão. Na outra ponta, os setores com queda foram os de extração de minerais metálicos (-19,4%), de veículos (-4,8%) e químico (-0,3%).

O consumo de energia elétrica no País cresceu 8,4% em abril na comparação com igual mês do ano passado, enquanto a geração subiu 8,1%, segundo dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 30. As informações são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Conforme a Câmara, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 65.904 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril. A produção das usinas eólicas cresceu 122,5% no período e alcançou 3.300 MW médios, montante duas vezes superior ao gerado no ano passado. A geração térmica, por sua vez, caiu 22,9%, principalmente pelo desligamento das termelétricas de custo mais elevado. Já a produção hidráulica (49.964 MW médios), incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), cresceu 16,9% com representatividade de 75,8% sobre toda energia produzida no País, índice 5,1 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.

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A CCEE aponta ainda que o consumo de energia, influenciado pelas altas temperaturas na região Sudeste, pela presença de feriados na medição e da plena interligação do sistema Manaus ao SIN, somou 63.465 MW médios, aumento de 8,4% na comparação com o ano passado. O incremento foi registrado tanto no mercado cativo (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (+10,5%), quanto no mercado livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores (+2,1%).

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+24%), bebidas (+23%) e alimentício (+20%) registraram os maiores índices de aumento no consumo. A retração, por sua vez, foi maior nos ramos de extração de minerais metálicos (-22%) e químico (-6,7%).

A CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem, até a sexta semana de abril, o equivalente a 95,2% de suas garantias físicas, ou 48.639 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este porcentual foi de 97,1%.

Apesar das liminares obtidas por diversas empresas de geração de energia não se responsabilizarem pelo déficit de eletricidade nos parques hidrelétricos, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, comentou nesta terça-feira (4) que a expectativa do órgão é de que a liquidação dos pagamentos do setor junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) se dê dentro da normalidade, ainda esta semana. "A liquidação está mantida e mesmo que algumas liminares impactem parte do pagamento, nós estamos em uma situação de normalidade. A arrecadação das contas deve ser suficiente para suportar a liquidação desta semana", disse.

Os agentes do setor elétrico devem depositar seus pagamentos junto à CCEE na quarta-feira (5), e a Câmara Comercializadora fará o crédito dos valores aos credores do sistema na quinta-feira (6). Uma das geradoras que podem não conseguir pagar os valores devidos é a Santo Antônio Energia (SAE), que anunciou no mês passado não ter conseguido as garantias necessárias para honrar o compromisso de R$ 470 milhões com o setor. Caso não haja, mesmo, o pagamento, esse débito terá de ser rateado entre todos os seus credores, no âmbito da CCEE.

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A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) chegou a pedir à Aneel que as empresas que não conseguissem fechar suas contas devido à falta de pagamento por parte das geradores não fossem declaradas inadimplentes, mas na reunião de diretoria da agência reguladora da semana passada, o órgão entendeu que não há motivos suficientes para atender o pedido.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontou redução no consumo (-1,1%) e geração (-1,5%) de energia em junho deste ano ante o mesmo período de 2014. Os dados preliminares são do boletim InfoMercado da CCEE.

Foram entregues 58.642 MW médios ao Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os dias 1º e 30 de junho. A produção das usinas eólicas cresceu 75,1% ante o mesmo período do ano passado, para 2.261 MW médios, enquanto a geração das usinas hidrelétricas foi de 38.823 MW médios, uma queda de 6,5% - este número representa 66,2% de toda a geração de energia no País, índice 3,5 pontos percentuais inferior ao registrado em 2014.

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O consumo de energia elétrica somou 56.818 MW médios, com redução tanto no mercado cativo (ACR) quanto no mercado de contratação livre (ACL). O primeiro sofreu uma redução de 0,7% (42.552 MW médios registrados), enquanto a queda entre os agentes livres foi de 2,4%, com um consumo de 14.266 MW médios.

No ACL, os seguintes setores registraram aumento: extração de minerais metálicos (+5,1%), telecomunicações (+4,2%), madeira, papel e celulose (+2,3%) e transportes (+1,3%). Os demais setores registraram quedas, sendo as maiores nas áreas de saneamento (-15%), bebidas (-14,1%) e veículos (-9,1%).

As empresas que, devido à grande demanda por eletricidade, necessitam investir em energia própria, tiveram queda na geração (-0,3%) e no consumo (-3,7%). Ainda assim, as autoprodutoras obtiveram aumento nos setores de madeira, papel e celulose (+36,5%), químico (+17,2%), extração de minerais metálicos (+14,5) e transportes (+10,4%).

O fraco ritmo da economia brasileira e a expressiva elevação no preço da energia desde o ano passado já começam a se refletir nos indicadores do setor elétrico. Dados preliminares divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam queda de 6,1% no consumo de energia nos dez primeiros dias de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. A geração encolheu 6,2% na mesma base comparativa.

De acordo com a CCEE, a redução das temperaturas no período contribuiu para diminuir o consumo, que atingiu 61.147 MW médios no início do mês. O levantamento semanal, contudo, mostra também uma importante redução da demanda por energia no mercado livre, segmento no qual se encontram grandes consumidores de energia como as indústrias.

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O consumo no Ambiente de Contratação Livre (ACL) encolheu 5,9%, contra 6,8% no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), este atendido pelas distribuidoras. O segmento que apresentou maior queda foi a área de saneamento, com retração de 24,4% no consumo.

Na ponta de geração, destaque para a retração de 10,5% na oferta das usinas hidrelétricas, consequência da falta de chuvas e do baixo nível dos reservatórios. O segmento respondeu por 73,5% da geração no período, uma queda de 3,5 pontos porcentuais em relação aos dez primeiros meses de fevereiro de 2014.

A geração eólica, por outro lado, cresceu 119% e atingiu 1.822 MW médios. Com isso, a geração de energia a partir da força dos ventos representou 2,8% da oferta nacional no período. As unidades movidas à biomassa também se destacaram, com uma alta de 40% na mesma base comparativa.

O consumo de energia elétrica entre os dias 1º e 21 de outubro atingiu 60.546 MW médios, expansão de 0,36% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número apresenta reversão da tendência registrada em outubro até o dia 14, quando o consumo sugeria queda de 1,72%. De acordo com a CCEE, o consumo de energia se intensificou entre os dias 13 e 17 de outubro em função do maior calor no período.

O levantamento considera 9.345 pontos de medição cadastrados no Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) da CCEE, com porcentual de 4,01% de dados faltantes. Três quartos são relativos a medições em pontos de consumo.

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A geração de energia desde o início do mês também cresceu: 1,01%. Foram gerados 63.135 MW médios no período, com maior representatividade das hidrelétricas de grande porte. Esses projetos geraram 40.828 MW médios, ou 64,7% do total. A principal fonte do País, porém, impactou negativamente os números de outubro, com redução de 12%. A geração térmica, por outro lado, cresceu 40,7% para 18.077 MW médios, o equivalente a 28,6% da geração do País.

O principal destaque continua sendo a energia eólica, com 2.190 MW médios. O volume representa expansão de 119,5% na comparação entre períodos equivalentes de outubro. A energia eólica já responde por 3,5% da geração do País.

O submercado Sudeste/Centro-Oeste mantém a liderança em termos de geração, com 36.031 MW médios, o equivalente a 57% do total produzido no período analisado. As hidrelétricas Itaipu, Jirau e Santo Antônio são contabilizadas na região. O Sul aparece na sequência, com 22% do total e 13.779 MW médios, seguido pelo Nordeste, com 15% e 9.237 MW médios, e pela região Norte, com 7% e 4.087 MW médios.

A geração de energia no mês de setembro totalizou 62.226 MW médios, conforme dados preliminares coletados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número representa uma expansão de 0,9% na comparação com setembro de 2013 e é 3,1% superior ao registrado em agosto deste ano. Na ponta do consumo, foram 60.285 MW médios no mês passado, com alta de 1,3% na comparação anualizada e de 3,1% em relação ao mês anterior. Os dados constam no InfoMercado mensal da CCEE.

A CCEE atribuiu a variação na comparação entre os meses de agosto e setembro ao aumento da temperatura com o fim do inverno, fator que amplia a utilização de equipamentos para climatização de ambientes e, consequentemente, a carga do sistema.

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Os dados de geração do mês passado foram impulsionados, sobretudo, pelo aumento das operações de térmicas e usinas eólicas. Na comparação entre meses de setembro, a geração eólica saltou 97,9%, para 1.895 MW médios, seguida por uma expansão de 32,3% na geração térmica, a 17.408 MW médios, esta alavancada pela política de despacho térmico elevado dos últimos meses.

Com a falta de chuvas, a mesma que explica o acionamento das térmicas, a geração a partir de projetos hidrelétricos com mais de 30 MW de potência encolheu 9,9% em igual base comparativa, para 40.882 MW médios. Na comparação entre setembro e agosto deste ano, a situação se inverte. A geração hidráulica cresceu 6,5%, sendo parcialmente compensada pela queda de 3,8% na geração térmica e de 0,8% na geração eólica.

Consumo

Os dados preliminares do InfoMercado também mostram que o consumo de 60.286 MW médios foi dividido em 45.429 MW médios no mercado regulado (75,4%) e 14.857 MW médios no mercado livre (24,6%).

Os números no mercado livre do mês passado foram limitados por fortes reduções de consumo no mercado de bebidas, com retração de aproximadamente 20% nas comparações com agosto de 2014 e setembro de 2013, e nas indústrias automotiva e de metalurgia, com queda levemente superior a 10%. A atividade de extração de minerais metálicos, por outro lado, cresceu 25% na comparação entre os meses de setembro e 17,6% em relação a agosto deste ano.

A geração de energia das unidades em operação comercial no Brasil totalizou 60.217 MW médios em agosto deste ano, volume 1% superior ao apurado no mês anterior. Na comparação com agosto de 2013, por outro lado, a geração encolheu 1,4%. Os números constam em boletim de operações das usinas divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Na comparação entre agosto e julho deste ano, destaque para o incremento de 33,5% na geração de energia por parte das térmicas a óleo e biocombustível, a um total de 3.473 MW médios. No acumulado de todos os tipos de térmicas, a geração cresceu 9,5%, para 18.067 MW médios.

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A eólica, embora menos relevante no acumulado nacional (1.898 MW médios), cresceu mais, o equivalente a 19,1% em igual comparação. Por outro lado, a energia hidráulica, principal fonte de geração do País, encolheu 2,4%, a um total de 38.296 MW médios.

A comparação anualizada indica os mesmos destaques, porém com variações mais relevantes. A geração hidráulica encolheu 14,3% em relação a agosto do ano passado, alcançando 44.709 MW médios. A geração térmica a óleo e biocombustível, por outro lado, saltou 929,7%, para um total de 337 MW médios. No acumulado das térmicas, a expansão foi de 36,8%, para 13.211 MW médios. No caso das eólicas, a expansão ficou em 114,2%, a um total de 886 MW médios.

Capacidade

A capacidade instalada do parque gerador brasileiro, incluindo parques com ao menos uma unidade geradora em operação comercial, alcançou 128.452 MW ao final do oitavo mês do ano. O resultado representa uma adição de 492 MW (0,38%) em relação a julho. São, ao todo, 1.160 usinas espalhadas pelo País.

Estão outorgados 133.601 MW de capacidade, uma diferença de mais de 5.000 MW em relação à capacidade de projetos em operação comercial. O número é explicado, principalmente, pelos 4.277 MW pendentes de motorização nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.

Ao longo do mês de agosto, foram incluídas 13 usinas no sistema de contabilização da CCEE, sendo seis pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), duas usinas eólicas, uma térmica a biomassa, uma térmica a gás, uma térmica a óleo e bicombustível e duas térmicas de outros tipos de geração.

A geração de energia no Brasil alcançou 61,8 mil MW médios entre 1º e 23 de setembro de 2014, pequena alta de 0,20% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O Sudeste produziu com fontes hidráulicas e térmicas 23.440 MW médios e 10.791 MW médios no período, respectivamente - sendo que as usinas de Itaipu, Jirau e Santo Antônio são contabilizadas nesse submercado. O Nordeste, apesar da predominância das térmicas e das hidrelétricas, concentra a maior parte da geração eólica do País, com 1.480 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no período.

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O consumo de energia, no período, somou 59.131 MW médios, queda de 0,62% frente a setembro de 2013. Desse total, 44.580 MW médios (75%) concentram-se no mercado regulado (ACR) e 14.551 MW médios (25%) no mercado livre (ACL).

Dentre os agentes que atuam no mercado livre de energia, a maior participação registrada (67%) é dos consumidores livres, isto é, aqueles com demanda acima de 3 MW, que vêm demandando 9.794 MW médios até o momento, segundo a CCEE. Os autoprodutores aparecem em seguida, com representatividade de 20% e 2.888 MW médios.

Setores

Quando considerado o consumo no ambiente livre por ramo de atividade das empresas, o setor que apresentou pior desempenho na comparação com o mesmo mês de 2013 foi o de bebidas, com retração de 24%. Já o setor de extração de minerais metálicos, de acordo com a CCEE, teve o maior aumento, de 24% no consumo, atingindo 671 MW médios.

A geração total de energia acumulada pelas usinas interligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 59.615 MWmédios em julho deste ano, o que representa uma estabilidade na comparação com o mesmo mês de 2013. Os dados de julho mostram que a geração de usinas eólicas cresceu 154,1% na comparação anualizada, compensando parcialmente a queda de 10,8% da geração de projetos hidráulicos. Outro destaque ficou por conta da expansão de 29,8% na geração de energia a partir das térmicas.

Na comparação de julho com junho deste ano, a geração cresceu 0,3%, impulsionada pela expansão de 29,8% registrada nos projetos eólicos e de 0,5% nos empreendimentos hidráulicos. A geração das térmicas, por outro lado, encolheu 1,1% nessa base comparativa, de acordo com o Boletim de Operação das Usinas publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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O estudo mostra que foram incluídas no sistema de contabilização da CCEE um total de 23 novas usinas, sendo 2 térmicas a biomassa, 18 eólicas e 3 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No mesmo período, uma usina a carvão mineral foi descadastrada.

Com a adição das 18 unidades, o Brasil já possui 153 usinas eólicas em atividade que correspondem a pouco menos de 3% da capacidade instalada do parque gerador nacional. A geração de 1.594 MWmédios em julho garantiu à fonte eólica participação equivalente a 2,7% da energia gerada no mês. Praticamente o mesmo patamar da geração feita por térmicas a carvão mineral, com um total de 1.636 MWmédios em julho. As usinas hidrelétricas, com um total de 39.218 MWmédios, responderam por 65,8% da geração de energia no mês.

A situação financeira das distribuidoras do Grupo Eletrobrás está cada dia pior. Depois dos prejuízos de quase R$ 2,5 bilhões em 2013, algumas delas não estão conseguindo nem pagar em dia a energia contratada para atender seu mercado. Os últimos relatórios da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela liquidação financeira das operações de compra e venda de energia no País, mostram que as concessionárias de Alagoas e de Rondônia, ambas administradas pela estatal Eletrobrás, não pagaram a conta dentro do prazo estabelecido.

Juntas, as duas empresas devem quase R$ 100 milhões ao mercado referente aos meses de maio e junho. O valor inclui penalidades, compra de energia em contratos de longo prazo e garantias financeiras exigidas pela CCEE. Hoje, a conta das distribuidoras é dividida em duas partes. Uma delas é a da energia contratada no longo prazo, a preços preestabelecidos. A outra, refere-se à parcela de energia sem contrato e exposta ao mercado de curto prazo, cujo preço está em R$ 809,43 o Mwh.

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Nesse último caso, as distribuidoras não são responsáveis pela escalada da conta. A liquidação dos valores foi adiada para o fim do mês até o governo conseguir um financiamento para todas as empresas do setor quitarem a dívida. Os R$ 100 milhões devidos pela Eletrobrás Distribuição Alagoas e Eletrobrás Distribuição Rondônia referem-se à parte garantida em contrato e que está sob total responsabilidade das empresas.

Em nota, a Eletrobrás afirmou que o dinheiro da captação de recursos (de R$ 6,5 bilhões com Caixa e Banco do Brasil), que está sendo concluída no mercado, também será usado para liquidar eventuais débitos existentes das distribuidoras. Ela afirmou que aguarda procedimentos internos da CCEE para fazer o pagamento de junho. Segundo a estatal, a conta vencerá apenas em agosto.

Mas, de acordo com o relatório da câmara de comercialização, de 21 de julho, as duas empresas não fizeram o depósito das garantias, o que é considerado um descumprimento de obrigação. Pelo documento, a distribuidora de Alagoas não havia pago R$ 8,8 milhões da conta de maio e uma multa de R$ 668 mil, além de não fazer o depósito da garantia financeira de junho, de R$ 17,7 milhões. Já a companhia de Rondônia não depositou as garantias de junho de R$ 62,98 milhões e não quitou multas de R$ 609 mil.

Os atrasos e a inadimplência das distribuidoras levaram o conselho de administração da CCEE a abrir um processo de desligamento das empresas do mercado de curto prazo (que significaria a expulsão das empresas da câmara de comercialização). Mas, como a medida poderia afetar milhares de consumidores, já que as duas empresas atendem 154 municípios no País, os conselheiros decidiram suspender a medida até que seja feita uma diligência para saber os motivos do descumprimento das obrigações.

O consultor Abel Holtz conta que a delicada situação das distribuidoras - são seis no total - vem de longa data, antes mesmo das empresas serem transferidas para o controle da Eletrobrás. Segundo ele, o retorno é baixo e o investimento é alto nas áreas de concessões das companhias. "É rarefeita a densidade dos consumidores, muitos de baixa renda e que exigem elevados investimentos para serem atendidos."

Segundo dados da Eletrobrás, em dois anos, as distribuidoras contribuíram com mais de R$ 4 bilhões de prejuízo no resultado consolidado do grupo. Além de dar prejuízo, os péssimos índices de qualidade, com elevado nível de cortes de energia e descumprimento de contratos, têm resultado numa série de multas. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), desde 2013 foram emitidos 25 autos de infração contra as concessionárias, num valor de R$ 38 milhões.

A Eletrobrás já elaborou estudo com opções para o futuro das empresas. O trabalho continua há meses sendo analisando pelo conselho de administração.

O Bradesco está avaliando a participação na nova rodada de empréstimos para as empresas elétricas via Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de acordo com o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "Existe negociação dentro da normalidade. Isso está em avaliação, com interesse. É uma operação consorciada", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa.

Pesará na avaliação do Bradesco em participar do novo empréstimo, segundo Trabuco, retorno compatível com o custo da operação e, principalmente, a estrutura de garantias. O executivo não disse, porém, qual deve ser o tamanho da participação do banco na operação, caso a instituição realmente esteja no pool de bancos.

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Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o empréstimo que está sendo negociado agora é de R$ 6,5 bilhões. Parte será financiada pelos bancos públicos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

No primeiro empréstimo para a CCEE, de R$ 11,2 bilhões, Bradesco teve fatia de R$ 2 bilhões assim como o Itaú Unibanco. BB e Caixa responderiam por R$ 2,5 bilhões, mas com a entrada do Credit Suisse o valor final dessas instituições ficou em R$ 2,450 bilhões cada. O Santander ficou com R$ 1 bilhão, Citibank com R$ 500 milhões, BTG Pactual com R$ 400 milhões, Bank of America Merrill Lynch com R$ 200 milhões e JPMorgan e Credit Suisse com R$ 100 milhões cada. O Bradesco foi o gestor do empréstimo.

A produção de energia eólica aumentou 44,4% no último ano, segundo a edição do Boletim de Operações de Usinas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A comparação é entre os meses de maio de 2013 e 2014.

No mesmo período, a geração de energia termelétrica aumentou 20,7%. Apesar de apresentar uma redução de 5,1%, a energia produzida por hidrelétricas mantém-se predominante, sendo responsável por 66,5% da produção brasileira.

De acordo com a CCEE, em maio, fontes eólicas produziram 747 megawatts (MW) médios e térmicas, 17.307 MW médios. O boletim informa que o salto na entrega das térmicas foi impulsionado pelas usinas nucleares: foram produzidos 1.763 MW médios – número 154,1% acima do registrado em maio de 2013. As usinas térmicas a carvão geraram 1.823 MW médios (aumento de 37,3%) e as de biomassa 3.038 MW médios, produção 21,6% superior à registrada em maio de 2013.

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A capacidade instalada somou 127.026 MW provenientes de 1.118 usinas que estão operando comercialmente no período. Ainda segundo o boletim divulgado nesta terça-feira (15), a geração total de energia pelas usinas do Sistema Integrado Nacional foi 60.978 MW médios. Apesar de a geração ter sido 2,8% inferior à registrada em abrile, é 1,8% maior do que o resultado obtido em maio de 2013.

O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Luiz Barata, informou nesta quinta-feira, 3, que as distribuidoras terão de pagar R$ 1,9 bilhão pela energia adquirida no mercado de curto prazo dos geradores. O valor se refere às despesas para o mês de maio. Segundo ele, o prazo para apresentação de garantias desse pagamento vence no dia 8 de julho, e o pagamento efetivo deve ser feito nos 10 e 11 de julho.

Barata admitiu que as distribuidoras estão preocupadas, uma vez que o empréstimo de R$ 11,2 bilhões intermediado pela CCEE com os bancos já acabou. As companhias alegam não ter caixa para fazer frente a essas despesas.

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Reportagem publicada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, nesta semana informa que o governo começou a negociar com os bancos uma nova tranche do empréstimo.

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