Nessa segunda-feira (29) houve a reunião extraordinária no Conselho Deliberativo do Náutico para reabrir o processo da ex-diretora de esportes femininos do clube, Tatiana Roma, contra o superintendente financeiro Errisson Melo, denunciado por ela de assédio moral e sexual. O desejo é que além de afastado do cargo, ele também seja excluído do quadro de sócios.

Sobre a reunião, Tatiana publicou nas redes sociais no início da madrugada desta terça-feira (30) a avaliação de como transitou o encontro e foi taxativa nas críticas, revelando que durante as discussões a acusaram de quebra de sigilo e de tentar embaraçar a vida de um candidato a presidência do clube nas próximas eleições. 

“Tentando ainda processar a reunião do CD. Citaram minha jovialidade e minha falta de uma visão macro do clube; falaram “com propriedade” que o acordo foi cumprido por inteiro e que eu quis embaraçar a vida de um candidato; que deveriam estar ali para tratar de assuntos sérios. Que eu quebrei a clausula de confidencialidade; que não deveriam estar se debruçando ali em uma situação completamente atípica; me questionaram por que eu fui “para as rádios”? Por que eu coloquei o conselho em “risco”?”, desabafou Tatiana.

A exclusão de Errisson Melo do quadro de sócios acontecerá via Conselho Deliberativo porque o atual presidente Edno Melo, irmão de Errisson, se declarou impedido exatamente por conflitos de interesse. Fato que fez Tatiana questionar nas redes porque não se declarou impedido em outras situações envolvendo o irmão anteriormente. “Agora me pergunto: Por que o presidente não se declarou impedido na hora de contratar o acusado? Por que ele não se declarou impedido na hora de fazer um acordo em nome do acusado? Agora se declara impedido para expulsar o acusado do quadro de sócios?”, criticou.

Finalizando seu desabafo, Tatiana declarou que a reunião dessa segunda foi um retrato do porquê há tantas mulheres que não denunciam casos de assédio. “O que presenciamos na reunião do conselho é o maior exemplo do porquê as mulheres relutam em denunciar o assédio”, concluiu.

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O Conselho Deliberativo do Sport se reúne nesta terça-feira (9), tendo como pauta a advertência verbal solicitada pela comissão de ética ao conselheiro Flávio Koury, acusado de homofobia contra o ex-BBB Gil do Vigor. Por isso, o coletivo de torcidas LGBTQ+ Canarinho, em carta aberta, disse que a punição não era suficiente.

O coletivo é composto por 19 torcidas LGBTQ+ de clubes brasileiros, entre elas o Sport. A carta reafirma que a punição pedida pela comissão de ética é branda e até sugere que amigos tentam “blindar” o conselheiro que praticou o ato homofóbico. O grupo ainda fala em “sensação de impunidade” e cobram atitudes mais severas.

Na carta eles também citam Renan Valeriano, conselheiro que reafirmou os ataques homofóbicos. A notícia de Renan foi dada em primeira mão pela reportagem do LeiaJá que teve acesso a áudios e prints. 

“Desde sempre é papel de cada cidadão, instituição e órgãos a responsabilidade de conscientizar, combater e repudiar toda ação criminosa, principalmente as que oprimem minorias. Agora mais do que nunca se faz necessário visto que a LGBTfobia é crime equiparado ao racismo”, diz o coletivo.

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Em um pronunciamento nesta quarta-feira (16), o presidente Conselho Deliberativo do Sport, Pedro Leonardo Lacerda, afirmou que a decisão sobre os próximos passos para novas eleições diante da renúncia do presidente, Milton Bivar e de seu vice, Carlos Frederico, será levado ao colegiado. Ele, porém, ressaltou que o clube ‘não suportaria’ outro processo eleitoral como o anterior.

“Uma vez que aconteceu a vacância simultânea dos cargos de presidente e vice-presidente do executivo, o Conselho Deliberativo logo que foi cientificado dessa decisão que gerou a dita vacância, passou a tratar dos assuntos que lhe dizem respeito, os assuntos que são de incubencia estatutaria desse conselho”, disse 

Com um discurso apaziguador, Pedro Leonardo Lacerda pediu aos conselheiros que deixem de lado as diferenças na reunião que acontece nesta quarta em Assembleia Extraordinária e pediu união. “Cabe a cada um de nós, conselheiros, membros da mesa diretora, dirigentes, sócios, torcedores, ter tranquilidade, serenidade e buscar de uma forma intransigente o melhor cenário para a sucessão do poder executivo. O clube necessita e não é de agora de uma grande pacificação”.

E apesar de reforçar que a decisão será tomada em conjunto, Pedro Leonardo afirmou que o Sport não seria capaz de aguentar a pressão de uma nova eleição: “O nosso clube não suporta e não suportará mais um grande embate político traduzido em um processo eleitoral, uma vez que a menos de 90 dias acabamos de passar por esse traumático processo”.

O Santa Cruz chegou a uma definição para as eleições do clube para novo presidente e membros do Conselho. Oficialmente, por enquanto, existe apenas um candidato. O oposicionista André Frutuoso. Nesta quinta-feira (21), o clube divulgou em seu site oficial a convocação para as eleições que irão acontecer no Arruda, no dia 10 de fevereiro.

As chapas terão agora cinco dias a partir da publicação do edital, para que apresentem suas candidaturas a fim de serem oficializadas. A situação corre para definir um nome. Nos últimos dias, o empresário Bruno Rego surgiu como possibilidade, mas por meio do twitter ele rejeitou, ressaltando que estará à disposição para ajudar oposição e situação, mas de outra forma. 

Já a oposição tem por enquanto suas esperanças depositadas no advogado André Frutuoso, do movimento Pró-Santa, que é defensor de uma reforma no estatuto da equipe Coral.

No edital não existe nenhuma menção sobre as eleições acontecerem de forma remota por conta da pandemia. A Assembleia Geral Ordinária para a votação será feita em duas convocações. Às 8h e às 10h, do dia 10 de fevereiro. Além de presidente e vice do executivo, serão escolhidos , membros da Comissão Fiscal, Vogais da Comissão Patrimonial e Conselheiros. Confira a convocação para Assembleia Geral Ordinária.

O conselho deliberativo do Náutico decidiu na noite desta segunda-feira (8) que o nome do complexo olímpico do clube fará uma homenagem ao ex-treinador de basquete António Serrano, que dará nome ao local. 

Antônio trabalhou por mais de 65 anos no clube. A reunião do conselho aconteceu de forma remota por conta das normas de isolamento causadas pela pandemia. Filho de Antônio, Zenilson Serrano participou da reunião. Ele é o atual treinador de basquete do clube.

"O que antes era chamado de esporte amador agora será esporte olímpico. É uma valorização das nossas modalidades. Comecei na escolinha de basquete do Náutico com o meu pai. Ver isso ser concretizado é de uma alegria sem igual. É a luta de uma vida inteira sendo reconhecida. Eu tenho certeza que ele tá lá em cima com aquele sorrisão aberto e muito feliz com isso", afirmou Zenilson.

Antônio chegou no departamento de basquete do Timbu na década de 50 e lá permaneceu até os anos 2000. Um clube que não relembra a sua história e não homenageia quem fez o seu passado, não é grande o suficiente. Homenageamos uma pessoa que tem serviços prestados ao clube. Isso vem num momento importante, que antecede a reinauguração da quadra, que agora também terá um tamanho olímpico", conta Alexandre Carneiro, presidente do Conselho Deliberativo. 

Depois de ter áudio racista vazado na última quinta-feira (18), Adilson Durante Filho pediu renúncia do Conselho Deliberativo do Santos e afastamento definitivo do quadro associativo do clube neste sábado (20). A informação é do perfil oficial da equipe alvinegra no Twitter. Ele foi diretor de futebol do time profissional entre 2008 e 2009 e vinha ocupando anteriormente o cargo de secretário-adjunto de Turismo do município de Santos.

A gravação foi feita há cerca de três anos em um grupo de uma torcida independente, a 'DNA Santista'. Na ocasião, 'Adilsinho', como era conhecido, fez comentário racista e sua fala foi divulgada nas redes sociais. "Sempre que tiver um pardo... O pardo o que é? Não é aquele negão, mas também não é o branquinho. É o moreninho da cor dele. Esses caras, você tem que desconfiar de todos que você conhecer. Essa cor é uma mistura de raça que não tem caráter", afirmou.

Ele foi além: disse ter respaldo acadêmico em sua declaração. "É verdade, isso é estudo. Todo pardo, mulato, tu tem que tomar cuidado. Não mulato tipo o P.. (um membro do grupo), o P... é tipo índio, chileno, essas por**. Tô dizendo um mulato brasileiro. Os pardos brasileiros. São todos mau-caráter. Não tem um que não seja", explanou, depois de dizer que estava "entre amigos" no início do áudio.

Ainda na quinta-feira, o Santos publicou uma nota na qual relembrou nomes como Pelé, Pepe, Coutinho e Zito para "ressaltar a harmonia entre negros e brancos" que fizeram história com a camisa do clube e afirmou "repudiar qualquer forma de racismo", mas não citou o nome de Adilson.

O ex-dirigente, por sua vez, também se pronunciou em nota, na qual pediu "desculpas a todos que se sentiram ofendidos". Ele afirmou ter se tratado de "um momento de infelicidade, onde foi levado pela emoção" e diz "não ter preconceito de cor, raça ou credo".

O prefeito da cidade de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, divulgou nota repudiando as falas do secretário e afirmou que ele está suspenso enquanto durar sua licença. Naquela tarde, Adilson se licenciou do cargo de secretário-adjunto de Turismo.

Na sexta-feira, um grupo formado por membros do Conselho Deliberativo do Santos cobrou publicamente uma punição a Adilson. Por meio de uma nota oficial assinada, 15 pessoas repudiaram a atitude do ex-dirigente, que também já foi diretor das categorias de base do time. Eles acusaram Adilson de cometer um "crime inafiançável".

"Os conselheiros do Santos FC abaixo-assinados vêm a público para repudiar o conteúdo racista do áudio. Ao argumentar que uma determinada raça 'não tem caráter', o autor comete crime inafiançável. Pior ainda, diz que sua fala é baseada em 'estudos'. Esse tipo de argumento era usado pelo nazismo na década de 1930 e, de maneira alguma, pode ser retomado nos dias de hoje", ressaltou a nota.

"Dada a gravidade do conteúdo, os conselheiros solicitam que o Santos FC tome as medidas cabíveis para extirpar esse tipo de pensamento do clube. Enquanto cidadãos, também defendemos que a Prefeitura de Santos faça o necessário para que nós não tenhamos um prestador de serviço com tal pensamento".

Por fim, a nota também lembrou jogadores negros que brilharam com a camisa do Santos: "Temos muito orgulho de torcer para um time que teve Pelé, Dorval, Mengálvio e Coutinho na linha de ataque mais famosa do mundo".

A nota oficial foi assinada pelos seguintes conselheiros: André Dantas, Cláudio Henn, Fabio Sartori, Guilherme Kastner, Jefferson Oliva, José Eduardo Lopes, Luciano Nunes, Marco Scandiuzzi, Nemésio Gomez Alonso, Nino Fidalgo, Renato Ramirez, Rogério Damásio, Rubens Passos, Vágner Lombardi e Vitor Loureiro Sion.

O presidente do Sport, Milton Bivar concedeu coletiva no fim da manhã desta quinta-feira (17) no auditório da sede. A expectativa era de que o mandatário do clube rubro negro falasse a respeito da situação financeira, mas logo no inicio da entrevista ele tratou de avisar que não o faria.

"Essa coletiva não tem nada a ver com prestações de conta. Tem intuito de dizer sobre a importância do pernambucano, sobre o nosso programa de sócio para que o torcedor venha, regularize sua situação. Em menos de uma semana foram mil adesões", salientou Milton.

Mas, era impossível que não houvesse ao menos uma pergunta sobre a situação financeira do clube. O próprio presidente já tratou a situação como delicada e falou em “rombo” quando questionado em outra ocasião. Na coletiva de hoje falou de forma breve e disse que “a situação era pior do que imaginava”.

Por conta do estatuto vigente no clube o panorama financeiro será apresentado primeiramente ao conselho do clube. Segundo o vice-presidente, Carlos Frederico, já existe um balanço das contas e um projeto com orçamento, mas só será divulgado após a apresentação ao conselho, como manda o estatuto.

A ocasião também serviu para elucidar algumas dúvidas como a permanência ou não de Durval no clube. Milton salientou que a decisão pertence ao jogador e que aguarda uma resposta do atleta: “Não posso marcar um jogo de despedida se na cabeça do jogador ele ainda quer jogar”, comentou.

Outro ponto esclarecido por Milton foi a respeito das negociações no elenco. Chegada de novos atletas e a possível saída de Neto Moura que negocia com o Vila Nova-GO.  “Neto Moura está em andamento. Envolve o Vila Nova, o jogador. Estamos negociando”.

Sobre o elenco Milton disse: "Estou satisfeito com a equipe, mas é como um carro de fórmula 1. Você treina, prepara o carro, mas só sabe como ele está durante corrida. Estou satisfeito com o grupo, mas o elenco nunca tá fechado ", concluiu.

Ainda em busca de angariar fundos para a reforma dos Aflitos, o Conselho Deliberativo do Náutico aprovou, em reunião nesta segunda-feira (13), a venda das antigas cadeiras do estádio. O dinheiro obtido com a comercialização do material será destinado exclusivamente para a reforma do Eládio de Barros Carvalho, que ainda segue em ritmo lento. 

Ao todo são 1.700 cadeiras que devem ser começar a serem vendidas até o final desta semana. Segundo o conselho deliberativo, os antigos assentos do estádio custarão, em primeiro lote, um valor de R$600. As duas primeiras cadeiras, no entanto, serão doadas ao presidente do executivo, Ivan Brondi, e ao presidente do conselho, Gustavo Ventura.

Inicialmente, a reforma dos Aflitos estava orçada em um valor acima dos R$ 2 milhões, mas ainda dependendo dos valores de gramado a ser adquirido, iluminação e instalações elétricas. Ao final do ano passado, o clube convocou donos de cadeiras para recadastramento e negociação sobre o pagamento antecipado de uma taxa de anuidade, também como objetivo da reforma do estádio.

Prestação de contas

Além da aprovação das vendas das cadeiras dos Aflitos, a reunião do conselho também fez cobranças ao executivo do clube. Relatando o atraso na prestação de contas ao conselho fiscal, ficou estabelecido um prazo extraordinário de sete dias para que as contas recentes do Timbu sejam apresentadas.  

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Desde a noite dessa segunda-feira (19), o Náutico passou a ter um novo presidente executivo. Ivan Brondi assumiu, de fato, o cargo de mandatário do clube após a renúncia de Marcos Freitas por questões médicas. O ex-jogador do Timbu, que esteve presente na conquista do hexacampeonato pernambucano, foi empossado pelo Conselho Deliberativo em cerimônia nos Aflitos.

Brondi, que foi eleito como vice da chapa de Marcos, já vinha presidindo o clube desde maio deste ano, quando do anúncio do afastamento do mandatário. Efetivamente no cargo agora, ele estará à frente do clube até o fim da temporada 2017, já que ao final do ano está marcado novo período eleitoral no alvirrubro. Sem um cargo de vice a partir desse momento, Gustavo Ventura, presidente do Conselho, ficará responsável por presidir o clube em caso de ausência do novo presidente empossado por algum motivo. 

Em entrevista a Rádio Jornal, Ivan Brondi afirmou que por delegar funções não verá muita diferença na troca de cargos, mas espera, principalmente, trazer uma mudança para o futebol, que neste ano não teve conquistas em campo. “Agora como presidente não muda muita coisa, porque a gente dispõe de uma equipe muito grande no marketing, na parte de futebol, na parte médica, então esperamos não mudar nossa gestão. Agora, estaremos trabalhando mais e acumulando experiências, até muito amargas desse ano que passou. Esperamos agora a gente possa evitar isso o máximo possível”, declarou. O novo presidente alvirrubro tem 75 anos e atualmente trabalha como dentista.

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