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O pedágio da Concessionária Rota do Atlântico (CRA), administrada pela Monte Rodovias, em Pernambuco, será reajustado, a partir da meia-noite do dia 4 de janeiro de 2024, e passa de R$ 10,20 para R$ 10,70, para veículos de passeio. A medida é uma previsão contratual de reajuste anual pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA -, e foi autorizada pela Agência de Regulação de Pernambuco - Arpe -, e publicada no Diário Oficial Estado de Pernambuco, no último dia 22 de dezembro.

A Rota do Atlântico é um sistema viário composto pelas rodovias estaduais: PE-009, VPE-052 e VPE-034. A rodovia proporciona segurança, conforto e agilidade para quem deseja ter acesso ao Complexo Industrial e Portuário de Suape e às praias do Litoral Sul de Pernambuco. 

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De acordo com a presidente da Rota do Atlântico, Rafaela Araújo, os recursos provenientes do reajuste tarifário são destinados a investimentos em melhorias na infraestrutura rodoviária, visando proporcionar uma experiência mais segura e eficiente para os usuários, que conta com manutenção constante, modernização tecnológica e projetos para minimizar impactos ambientais.

"Sempre reiteramos o nosso compromisso em oferecer serviços de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento e segurança viária das regiões. Passam pela CRA, diariamente, cerca de 20 mil veículos. A rodovia está inserida nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Investimos, na concessão, desde o início do contrato, mais de 400 milhões de reais, e geramos, em média, 200 empregos diretos e indiretos”, explica. 

A operação na rodovia resulta em uma redução no número de sinistros em torno de 64%, o que resultou em 51% a menos de vítimas, em relação ao início da concessão. O valor do pedágio também é destinado para o revestimento asfáltico, capinação, limpeza e manutenção de placas de sinalização, drenagens, sinalização horizontal, manutenção do paisagismo, que realiza limpeza e conservação de canteiros, além da modernização dos atendimentos nas praças de pedágio, que contou com a recente implantação de cabines de autoatendimento, e, a manutenção e modernização dos sistemas e câmeras utilizadas pelo monitoramento viário, entre outros serviços.

A rodovia conta com serviço de auxílio ao usuário, que possui recursos como guincho leve e pesado e ambulâncias disponíveis 24h, todos os dias da semana, além de remoção de veículos, troca de pneus, auxílio mecânico, e atendimento pré-hospitalar. O serviço pode ser acionado, a qualquer momento, pelos usuários, que serão atendidos pela equipe do Centro de Controle Operacional, que monitora câmeras distribuídas pelas vias, através do telefone de emergência: 0800 031 0009.   

 

Confira abaixo as novas tarifas: 

 

1. Automóvel, caminhoneta, furgão (2 eixos/rodagem simples) – R$ 10,70

2. Caminhão leve, ônibus, caminhão e furgão (2 eixos/rodagem dupla) – R$ 21,40

3. Caminhão, caminhão com semirreboque e ônibus (3 eixos/rodagem dupla) – R$ 32,10

4. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (4 eixos/ rodagem dupla) – R$ 42,80

5. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (5 eixos/rodagem dupla)- R$ 53,50

6. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (6 eixos/rodagem dupla) – R$ 64,20

7. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (7 eixos/rodagem dupla) – R$ 74,90

8. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (8 eixos/rodagem dupla) – R$ 85,60

9. Caminhão com reboque, caminhão com semirreboque (9 eixos/rodagem dupla)– R$ 96,30

10. Automóvel ou caminhonete com semirreboque (3 eixos/rodagem simples)– R$16,10

11. Automóvel ou caminhonete com reboque (4 eixos/rodagem simples)– R$ 21,40

12. Motocicleta, motoneta e bicicleta a motor (2 eixos/rodagem simples)– R$ 5,40.

 

*Da assessoria 

Na última sexta-feira (2), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, anunciou junto ao presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, a implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição do grupo no Complexo de Suape. Os dois empreendimentos devem gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. 

O investimento inicial do projeto será de R$ 500 milhões, o maior da iniciativa privada neste ano no estado. Para Câmara, a parceria demonstra a confiança que as empresas tem no potencial de crescimento do estado e da região. “Pernambuco mostrou mais uma vez que vale a pena investir aqui. O grupo Aché confia em nós, confia no potencial do nosso Estado e do Nordeste. Mostrou que confia na nossa infraestrutura, na capacidade de qualificar pessoas e de realizar parcerias", destacou.

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A previsão inicial é de que a fábrica seja inaugurada no complexo de Suape dentro de um período de 24 meses. A expectativa é de que a nova unidade quando estiver em plena operação aumente a capacidade produtiva da Aché em cerca de 50%. Esse será o primeiro empreendimento da empresa em solo nordestino, sendo assim um importante reforço para o polo farmacoquímico no estado, que já conta com 11 empresas. 

Atualmente o grupo paulista emprega 4,5 mil pessoas em quatro complexos industriais distribuídos pelo Brasil em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). O presidente da Aché comemorou a parceria em Pernambuco. “Esse é o investimento da década para o grupo. A unidade será a nossa base para a internacionalização da empresa”, comentou Paulo Nigro.

 

A ida da indústria para o Complexo de Suape reforça a força que o porto-indústria possui dentro do segmento empregador do estado. Com mais de 100 empresas, o local é responsável por cerca de 25 mil empregos em Pernambuco.

Na noite dessa quinta-feira (1), o governo de Pernambuco se reuniu com uma comitiva do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil. Representantes de países como Qatar, Jordânia, Marrocos, Líbia e Omã estiveram ao lado do governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, com o objetivo de estreitar relações e discutir os potenciais do estado nas áreas de inovação, negócios e turismo. 

De acordo com Câmara, o evento serviu para iniciar “uma relação que pode gerar muitos frutos comerciais, e, ao mesmo tempo, uma troca de experiências. Pernambuco, mais uma vez, está sendo reconhecido como um Estado que tem um potencial enorme, com muita gente interessada em conhecê-lo, principalmente, a partir do desenvolvimento econômico que tem ocorrido nos últimos anos”. 

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Atualmente, as relações mercadológicas entre o Brasil e as nações árabes movimentam mais de R$ 96 milhões, principalmente nos setores alimentícios, de gás e petróleo. Além desses já tradicionais elementos da economia, a comitiva demonstrou interesse no polo de energia eólica de Pernambuco, além do trade turístico.   

“Vocês são dotados de uma natureza muito bonita. Temos uma balança comercial de US$ 300 milhões e a nossa expectativa é de que esse montante seja duplicado ou triplicado”, assegurou o embaixador do Estado da Palestina, Ibrahim Alzeben, também decano do Conselho dos Embaixadores. Na manhã desta sexta (2), o grupo visita o Complexo de Suape e o Estaleiro Atlântico Sul. À tarde, se reúnem com secretários de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, e de Turismo, Esporte e Lazer, Felipe Carreras. 

Além dos países árabes, o governo ainda se reúne, este mês, com representantes de outros territórios estrangeiros (como Cabo Verde, Bélgica, Holanda, Espanha, Suíça e Chile). 

Pela segunda vez na mesma semana, trabalhadores do consórcio Coeg, atuante no Complexo de Suape, realizam uma manifestação em frente ao portão Oeste da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. O protesto está previsto para as 7h desta sexta-feira (16), quando os funcionários em greve farão um “panelaço” para exigir um posicionamento da Petrobrás e do consórcio formado pelas empresas Conduto e Egesa. 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Pernambuco (Sintepav), cerca de 500 funcionários já foram demitidos pelo consórcio e 337 ainda não receberam a verba da rescisão do contrato. Em solidariedade aos afastados, trabalhadores ainda em exercício fizeram um protesto na terça-feira (13) e continuarão com as reivindicações nesta sexta.

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Entre as irregularidades apontadas pelos grevistas estão a ausência de depósito do 13° salário e aviso-prévio não pago aos demitidos. Sorteios de motos, carro e 32 horas de bonificação também teriam sido prometidos pela Coeg aos trabalhadores, que também questionam o não cumprimento do acordado. 

O início da terça-feira (13) promete ser de reivindicações e possíveis congestionamentos nas rodovias que levam ao Complexo de Suape. Às 7h, trabalhadores do consórcio Coeg (formado pelas empresas Conduto e Egesa) farão um ato de protesto em frente à portaria oeste (portão 02) da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. A manifestação é contra demissões que, segundo os trabalhadores, vêm sendo feitas de forma irregular. 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Pernambuco (Sintepav), cerca de 500 funcionários já foram demitidos pelo consórcio; deste montante, 337 ainda não receberam a verba da rescisão do contrato. Em solidariedade aos colegas afastados, 1500 funcionários que ainda trabalham em Suape prometem paralisar as atividades até a resolução das pendências trabalhistas. 

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Esta é a primeira manifestação de 2015, depois de 2014 ter sido marcado por diversos protestos dos trabalhadores da Refinaria. O Sintepav afirma que ainda há embates judiciais em prol dos demitidos das empresas Engevix e Alusa, que também estão com pagamentos atrasados. 

Um acordo judicial para quitação dos contratos de trabalho e pagamento dos trabalhadores da Alumini Engenharia S.A, antiga Alusa, foi fechado durante audiência realizada na quarta-feira (10), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE).  A conciliação prevê o depósito de R$ 98 milhões até o dia 17 de dezembro para pagamento dos salários atrasados, das rescisões trabalhistas e de outras verbas para cerca de 4,8 mil funcionários que operavam na Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape.

Para a quitação integral dos créditos trabalhistas, o cronograma ajustado prevê até o dia 19 de março para o depósito dos créditos, com nova contribuição financeira da petrolífera ou com recursos próprios das empresas prestadoras de serviço.  Funcionários como grávidas e acidentados terão suas questões trabalhistas resolvidas individualmente com a empresa na próxima semana. 

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Com o cumprimento do acordo o processo está encerrado, porém outras questões, como a responsabilidade subsidiária da Petrobras, ainda serão solucionadas de forma administrativa ou através de novas ações judiciais individuais ou coletivas. O descumprimento do acordo acarretará na aplicação de multa de 50% sobre o valor do saldo não pago nos prazos indicados.

As crises trabalhistas nas empresas da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, continuam a eclodir neste segundo semestre de 2014. Nesta quarta-feira (1º), 800 funcionários da Enfil – empresa responsável pela instalação dos sistemas de tratamento e reuso da água da Refinaria – cruzaram os braços por tempo indeterminado.

“Eles só vão voltar ao trabalho quando a empresa se posicionar sobre os direitos e afastar o gerente. Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral”, revelou Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral de Pernambuco (Sintepav-PE). 

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Na pauta das reivindicações dos profissionais estão, além do afastamento do gestor, o pedido de aumento de 30% de periculosidade para todos os trabalhadores envolvidos na planta industrial e reajuste salarial de 9%. Esta é a quarta paralisação em menos de um mês na Refinaria e Petroquímica de Suape, logo após a convenção coletiva realizada em agosto. 

Os funcionários das empresas da Emypro Brasil, primeiros a declararem greve, tiveram parte das reivindicações atendidas e voltaram ao trabalho. Do mesmo modo, profissionais da Oliveira Construção e Engenharia também retornaram às atividades normais. Ao contrário daqueles da Manserv Montagem e Manutenção S.A.. Os trabalhadores cruzaram os braços nesta terça (30) e ainda aguardam posicionamento da administração. 

Chegou ao Porto de Suape o primeiro navio petroleiro com destino à Refinaria Abreu e Lima (RNEST). De acordo com a gestão do complexo, a embarcou grega Elka Aristotle atracou na últia sexta-feira (5), cumprindo uma etapa estratégica para a fase de pré-operação da Refinaria. O navio trouxe de Guamaré, no Rio Grande do Norte, cerca de 350 mil barris de petróleo, com o intuito de testar os sistemas de escoamento e estocagem do empreendimento. 

O início da operação está programado para novembro de 2014. Até a conclusão do período de testes, a Refinaria deve receber mais de um milhão de barris de óleo cru. A carga inicial está sendo utilizada para preencher os dutos de petróleo que ligam o Porto de Suape à RNEST e também aqueles que transportam o petróleo para tanques de armazenamento. 

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Quando pronta, a Refinaria terá capacidade de processar 230 mil barris de petróleo por dia, produzindo diesel, gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível e coque. Localizada numa área de 630 hectares, a Refinaria Abreu e Lima já recebeu aproximadamente R$ 20 bilhões em investimento. A operação começará em duas fases, com a segunda prevista para maio de 2015. 

O mês de maio de 2014 se tornou um marco para o Complexo Industrial Portuário de Suape. De acordo com a gestão do Porto, o quinto mês do ano foi responsável pelo maior faturamento da história do polo. No total, foram contabilizados R$ 10.086.644,88, um crescimento de 53,18% se comparado ao mesmo mês de 2013, quando a renda foi um pouco mais de R$ 6,5 milhões. 

De acordo com o balanço divulgado pelo Complexo de Suape, nesta quarta (9), o acumulado dos cinco primeiros meses do ano já supera os R$ 45,8 milhões, equivalente a um aumento de aproximadamente 30%, se avaliado em paralelo com o período do ano anterior. O faturamento portuário corresponde, sobretudo, ao arrendamento de terminais, responsável por cerca de 60% do total, além da movimentação de cargas (em maio, atingiu 38% do valor). 

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No primeiro trimestre de 2014, o Porto registrou a segunda maior movimentação de cargas dos portos públicos do Brasil, apenas atrás do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Foram 4,5 milhões de toneladas em circulação em Suape. Para todo o ano de 2014, a previsão é atingir a quantia de 14 milhões de toneladas movimentadas, já que no início do ano o Porto aumentou a capacidade operacional para movimentar graneis líquidos como gasolina, álcool e diesel. 

Nesta sexta-feira (21), mais uma reunião foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para definir o futuro dos trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima no Complexo de Suape. Aproximadamente 42 mil profissionais serão dispensados após a conclusão das obras. Na reunião desta sexta, representantes de diversos municípios, como Recife, Ribeirão e Sirinhaém, estiveram presentes na sede do MPT para debater a implantação de políticas públicas voltadas à recolocação dos profissionais no mercado de trabalho.

O encontro foi uma continuação da última reunião, realizada no mês de janeiro deste ano, quando foram entregues notificações recomendatórias a empresas e municípios envolvidos na questão. Nesta sexta, procuradora Débora Tito, responsável pelos processos, cobrou das lideranças municipais a elaboração de planos locais para a recolocação da mão de obra dispensada, até 2015, além da coleta de dados dos postos de trabalhos nos respectivos municípios disponíveis a receber os trabalhadores desmobilizados. 

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As cidades terão um prazo de 45 dias para apresentação dos projetos. A procuradora se baseou em planejamento apresentado pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, uma das cidades que já têm planos para os futuros desempregados. Porém, na próxima reunião, agendada para o dia 31 de março, os representantes já devem apresentar algum progresso.

No encontro do final do mês, todos os municípios e empresas relacionadas à problemática estão convocados a participar. Os empregadores entregarão relatórios de todos os trabalhadores empregados ou recém-demitidos (desempregados), em que devem constar os dados pessoais, escolaridade, cargo que ocupa ou ocupava e faixa salarial de cada um. 

Com informações da assessoria

Neste mês de janeiro de 2014, o volume de cargas no Porto de Suape aumentou 42%, em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, 1.316.788 toneladas foram movimentadas, ultrapassando o último recorde mensal de setembro de 2013 (1.280.460 toneladas). De acordo com o Complexo Portuário, a alta se deve à maior movimentação dos graneis líquidos, correspondente a 58% da carga total do mês. 

Do volume da carga de graneis, 369 mil toneladas foram apenas de óleo diesel, pelo fato de a Petrobrás ter escolhido Suape, recentemente, para fazer a distribuição de combustível por via marítima para outros portos do Nordeste. O aumento na circulação de contêineres também foi determinante para o desempenho registrado neste início de ano. 

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Segundo a administração de Suape, a maior movimentação de cargas acontece em paralelo à realização de novas obras de infraestrutura, iniciadas em janeiro de 2014, com o intuito de melhorar a capacidade de recepção de navios no local. 

Os Píeres de Graneis Líquidos (PGL) 1 e 2 estão passando por obras de ampliação para os navios que atendem a Refinaria Abreu e Lima, prevista para entrar em operação no final de 2014. O investimento total é de R$ 670 milhões. 

Com informações da assessoria



Após orientação em notificação recomendatória do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada em Pernambuco (Sintepav-PE) criou a Central de Homologação de Demissões do Cabo de Santo Agostinho. A medida visa agilizar os processos trabalhistas dos milhares de profissionais que serão desligados das empresas do Complexo de Suape, prestadoras de serviço da Petrobrás. 

Cerca de 1.750 atendimentos mensais serão possibilitados pela nova unidade, de acordo com o Sintepav.  A Central é uma ação preventiva para evitar um aumento na taxa de desemprego no Estado, pois o espaço também promete viabilizar a recolocação dos trabalhadores no mercado. A estimativa do MPT é a desmobilização de aproximadamente 42 mil profissionais de empresas contratadas ou terceirizadas, até 2015, após o fim das obras. 

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A previsão do Ministério é de que apenas cinco mil destes trabalhadores sejam reaproveitados em outros postos de trabalho; a maioria dos demitidos é de origem pernambucana. Além dos processos demissionais, a entidade vai disponibilizar orientação e atendimento jurídico para os trabalhadores que enfrentarem qualquer problema de qualquer ordem trabalhista. Uma equipe formada por três advogados estará a disposição dos trabalhadores, sem custo algum aos requerentes. 

A Central – Os atendimentos da Central de Homologação serão realizados das 7h às 16h, por uma equipe com cinco homologadores, com expectativa de um tempo médio de 20 minutos no acolhimento de cada trabalhador. O espaço é localizado na Rua Júlio Alves de Souza, n° 150, no centro do município do Cabo.

O Sintepav destaca que, para efetivar o processo demissional, os trabalhadores devem estar munidos da carteira profissional, cabendo às empresas contratantes a responsabilidade de enviar as informações e documentos necessários à homologação.

Foi realizada, nesta terça-feira (28), a terceira reunião para discutir como será feita a demissão dos cerca de 42 mil trabalhadores do Complexo de Suape. O encontro aconteceu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no bairro do Espinheiro, e contou com representantes das empresas de Suape e de alguns municípios da Região Metropolitana do Recife, juntamente, com a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com a procuradora Débora Tito, o foco do terceiro encontro do Fórum Remos (Recolocação de Mão de Obra de Suape) foi articular com as empresas e os municípios um jeito para que os trabalhadores dispensados sejam realocados futuramente. Na concepção da procuradora, o evento apresentou um lado positivo, mas outras questões a se lamentar. 

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“Fiquei um pouco surpresa. As empresas cumpriram seu dever, trouxeram as documentações, não se mascararam. Diferente das entidades públicas (municipal e estadual). Para estas instâncias precisaremos intensificar ações de cobrança”, explicou Débora Tito. A promessa da criação de políticas públicas – que protejam a população envolvida na desmobilização em massa com o término das obras – é uma das queixas do MPT quanto às gestões do Município e do Estado. 

Na notificação recomendatória encaminhada pelo Ministério Público ao Estado de Pernambuco, o órgão judicial recomenda também a ampliação de agências de trabalho nos municípios da região de Suape e a apresentação de um projeto de desmobilização, junto à Petrobrás, com alternativas viáveis de manutenção de empregabilidade dos trabalhadores afetados. É estimado que 28% da mão de obra dispensada sejam de profissionais pernambucanos. 

Cada município decidiu uma data para realização de uma audiência pública para debate com os trabalhadores. O encontro definiu, por fim, a data da nova reunião com as entidades: dia 27 de março, às 14h, na própria Superintendência. Para o representante da Conest Engenharia, Danier de Souza Carvalho, o encontro foi totalmente pacífico. “Já esperávamos que esta demissão em massa fosse acontecer. Todas as admissões que fizemos foram através de contrato. Afinal, toda obra que começa, um dia tem que terminar”, disse.

Com informações de Yasmim Dicastro

Representantes dos sindicatos de trabalhadores, autoridades estatais e empresários atuantes nas obras da Refinaria Abreu e Lima foram convocados para a primeira reunião de debate sobre o destino dos mais de 40 mil trabalhadores que serão demitidos de Suape. Ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, o encontro acontece nesta quarta-feira (11), a partir das 16h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE), no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. A maioria dos profissionais desligados é local, moradores dos municípios vizinhos ao Complexo. 

A reunião inicia o Fórum para Recolocação de Mão-de-Obra de Suape e Questões Afins (REMOS), organizado para tratar dos problemas relacionados às dispensas, que já são efetuadas por algumas empresas. O MPT já recebeu diversas denúncias sobre irregularidades quanto aos processos demissionais. Nesta primeira reunião, por determinação do MPT, as empresas devem apresentar o histograma da desmobilização (com as funções dos empregados e a previsão de desligamentos), além de uma gama de documentos sobre a situação dos funcionários.

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Somados aos profissionais presentes na audiência pública realizada no dia 6 de novembro, foram convocados representantes das prefeituras de Recife, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Rio Formoso, Sirinhaém e Ribeirão.  Profissionais do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 6ª Região) estarão presentes à reunião, bem como membros da Secretaria de Defesa Social (SDS) e de Desenvolvimento Econômico (SDEC), entre outras. 

Termo

Em reunião no dia 20 de novembro, foi assinado o Termo de Cooperação Térmica, a partir do qual as empresas se comprometem a respeitar o prazo máximo de 21 dias para definição da situação de profissionais em fase de pré-seleção. De acordo com o MPT,  o acordo prevê que o prazo deve  ser contabilizado a partir do dia da emissão da ficha de solicitação de emprego ou de outro documento que comprove o início do processo seletivo.  

Com informações da assessoria

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) divulgou, nesta quinta-feira (21), a determinação do prazo para contratação ou dispensa de trabalhadores migrantes de outros estados no Complexo Portuário de Suape. As empresas terão 21 dias para definir a situação dos profissionais que se encontram em fase de pré-seleção em Pernambuco.

A audiência onde foi assinado o termo de compromisso aconteceu no Ministério Público do Trabalho do Estado (MPT/PE), nesta quarta-feira (20). O documento prevê duas opções para garantia da segurança dos profissionais. Primeiro, se o prazo de 21 dias já tiver decorrido sem a contratação do trabalhador e o atestado de saúde ocupacional (ASO) houver sido emitido, o profissional tem direito a todas as verbas rescisórias. 

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Outro ponto, já definido na cláusula oitava do parágrafo segundo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assegura a contratação após a aptidão emitida no ASO. O prazo determinado tem validade a partir da ficha de solicitação de emprego ou qualquer documento que prove o início do processo seletivo. As medidas foram tomadas por conta da demora das empresas para admitir formalmente os servidores, mesmo após a realização dos exames admissionais e apresentação da documentação necessária.

Há registro de casos de trabalhadores de outros estados que esperaram mais de um mês pela resposta da empresa e não foram admitidos. “Agora o trabalhador vai ter certeza do tempo que vai esperar. Caso passe desses dias, ele vai poder vir buscar no sindicato e no Ministério Público do Trabalho o direito para receber o valor correspondente a esse período”, contou o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral. 

Dados do MPT mostram que cerca de 40% dos trabalhadores de Suape são de outros estados.  Segundo a procuradora do Trabalho, Débora Tito, empresas traziam trabalhadores sem a expectativa de um prazo de contratação e, com a assinatura do termo, o período de 21 dias passa a ser pré-contratual, ou seja, após o prazo, o profissional já tem todos os direitos garantidos.

“Se o prazo de 21 dias for superado, vai ser considerado como se eles tivessem empregados e as empresas vão ter que pagar as verbas rescisórias como se eles tivessem sido demitidos, e não admitidos. Nós temos recebidos denúncias de pessoas que estão a 40 dias nessa expectativa do emprego, mas são dispensadas, e isso chega a ser uma migração exploratória”, explicou a procuradora. 

Demissões 

Além das questões de caráter admissional, as empresas atuantes no Complexo de Suape também precisam lidar com a demissão em massa, prevista para os anos de 2014 e 2015. Por conta do final das obras no local, mais de 40 mil trabalhadores serão desligados em dois anos e um diagnóstico preventivo vem sendo planejado entre as instituições e os sindicatos responsáveis. 

Neste panorama, contudo, os trabalhadores são em sua grande maioria pernambucanos, mão de obra local que, segundo o MPT, podem ter dificuldade de reinclusão no mercado de trabalho, por falta de capacitação. Em audiência pública no início de dezembro, foi criado o Fórum REMOS (Recolocação da Mão de Obra de Suape e Questões Afins) para centralizar o debate sobre o tema.

Com informações de assessoria

Nesta terça-feira (20), o Complexo Industrial Portuário de Suape realiza workshop para apresentar as ações do Fórum Suape Global. O projeto tem como objetivo transformar Pernambuco em um polo provedor mundial de bens e serviços nas áreas de petróleo, gás, naval e offshore. O evento acontecerá no Hotel Transamérica, no bairro de Boa Viagem, das 9h às 13h.

O projeto tem o intuito de envolver o maior número de pessoas na discussão do assunto. Estarão presentes no workshop representantes do governo estadual, indústrias, universidades, bancos de investimentos, entre outras instituições.

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As ações desenvolvidas serão apresentadas de acordo com os grupos temáticos ao qual estão inseridas: desenvolvimento e recursos humanos; desenvolvimento industrial; infraestrutura e desenvolvimento do Território Estratégico de Suape; pesquisa, tecnologia e inovação; ambiente e desenvolvimento de negócios; informação e comunicação.

‘Suape Global’ faz parte da estratégia do Governo do Estado no que diz respeito ao investimento sistemático na formação de cadeias produtivas que possam dar suporte aos clusters que estão se consolidando em Pernambuco. Como exemplo, o automobilístico, tecnologia da informação, alimentos, eólica, além do metal-mecânico.

Ele foi criado em 2008 e conta hoje com mais de 20 empresas instaladas ou em fase de instalação. Com um investimento de US$ 1,67 bilhão, a previsão é que mais de 11,5 mil empregos diretos sejam gerados. O Fórum reúne diversas entidades governamentais, privadas, acadêmicas e bancos públicos (BNDES, BNB, BB e CEF).

O sindicato dos trabalhadores de Suape (Sintepav–PE), junto com representantes das empresas (Sinicon), estiveram na tarde desta segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT), na audiência de conciliação e instrução no dissídio coletivo da Refinaria Abreu e Lima para discutir a greve. Sem acordo, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (9), às 11h.

Na sessão, as partes apresentaram seus argumentos sobre a equiparação dos salários entre os funcionários. O Sintepav apresentou documentos que mostravam que havia diferença salarial entre profissionais que exerciam os mesmos cargos. Segundo os advogados do Sintepav, a diferença salarial, em alguns casos, chega ao dobro do valor.

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Ainda segundo o sindicato, não existe possibilidade dos salários dos funcionários que recebem mais baixarem, pois está previsto na lei. “O argumento das empresas é que nem todas podem pagar o valor máximo”, disse um dos advogados.

A presidente do TRT, desembargadora Eneida Melo, apelou para que as partes entrassem em acordo. A magistrada aceitou o pedido do Sintepav de inclusão de cláusulas econômicas ao processo e concedeu prazo de três dias para as empresas apresentarem a defesa. Os representantes das empresas pediram que fosse declarada a abusividade da greve e o pedido será analisado.

Os agravos ambientais e medidas adotadas pelo governo do Estado no Complexo Portuário de Suape será tema de uma audiência pública, agendada para a próxima segunda-feira (4), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A sessão será realizada pela Comissão de Meio Ambiente da Alepe, que é presidida pelo deputado José Humberto Cavalcanti (PTB).

O autor do requerimento é o deputado e vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Luciano Siqueira (PCdoB).

Serviço:

Audiência pública                                                                                                                                    

Data: 04 de junho de 2012.

Horário: 9 h.

Local: Auditório do 6º andar do anexo I ao Palácio Joaquim Nabuco, Edifício Senador Nilo Coelho, localizado na rua da União, 439, Boa Vista, Recife.

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A PE-60 no Cabo de Santo Agostinho está bloqueada nos dois sentidos por conta de um protesto que acontece desde as 6h20 desta quinta-feira (2). Moradores da localidade estão queimando pneus na via. A mobilização acontece nas proximidades do bairro do Rosário. O ato está deixando o trânsito congestionado até o Shopping Costa Dourada. O Corpo de Bombeiros e a polícia já estão no local para contornar a situação.

Informações dão conta de que o ato está sendo realizado por associações de moradores e de pescadores, além de movimentos sociais contra o governo de Pernambuco e administração do Complexo de Suape. O grupo deve seguir até Suape para entregar uma carta com 11 solicitações a diretoria do Complexo.

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Mais informações em instantes.

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