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Após 17 anos de conflitos na República do Sudão do Sul, no continente africano, um acordo de paz foi assinado entre governantes e rebeldes do país. A resolução, homologada na capital Juba foi viabilizada pelas autoridades do Sudão. Em 2019, a coalizão que comanda o país vizinho depôs o então presidente Omar Al-Bashir e atuou junto à Frente Revolucionária Sudanesa (FRS) para pacificar a zona de combate sulista.

O acerto teve o aval de diplomatas de países da região, considerada uma das mais conflituosas do planeta. Na assinatura do acordo, representantes de Cartum, capital do Sudão, membros do governo de transição sul-sudanesa, além dos movimentos rebeldes e lideranças de territórios como Chade, Catar, Egito, da União Africana e da Organização das Nações Unidas (ONU), participaram da cerimônia em Juba.

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Segundo o acordo, que havia sido celebrado no fim de agosto, os grupos armados deixarão de existir e todos os membros passam a fazer parte das Forças Armadas do país. Ainda conforme o documento, o exército deve se reorganizar para representar todo o povo sudanês. O acerto também vai tratar de assuntos como propriedade da terra e assegurar o retorno de cidadãos refugiados ou expulsos por questões políticas.

Paz e recuperação da economia

Marcado por diversidades étnicas e religiosas, os conflitos são resquícios das três décadas em que Al-Bashir ficou à frente do governo sudanês. De acordo com o atual governo de Cartum, a paz com os rebeldes era ponto fundamental para que a economia dos dois países se recupere. A separação do Sudão do Sul deixou o vizinho sem 75% da produção de petróleo. Além da baixa, os Estados Unidos ainda inseriram a nação em uma lista de territórios que financiam ações terroristas.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a denúncia de que a Prefeitura do Recife fez propaganda política em benefício do candidato João Campos (PSB) por meio de uma charge no material didático do programa "Escola do Futuro em Casa", custeado com recursos públicos. Na charge, um carro de som amarelo traz os dizeres "vote em João" em vermelho, o que, segundo a promotora, caracterizaria propaganda em benefício do candidato do PSB.

A ação foi protocolada pela coligação Mudança Já, da candidata Patrícia Domingos (Podemos). A Coligação também acionou a Justiça Eleitoral, que concedeu liminar exigindo que a prefeitura retirasse a charge ou cobrisse o nome "João" do desenho.

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A charge consta no tópico "Atividade semanal digital" da 15ª semana de aula para estudantes do 6º ano. Ela foi originalmente publicada em 2018 no site do cartunista Arionauro da Silva Santos.

De acordo com a promotora Áurea Rosane Vieira, da 43ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, a charge com as cores do PSB e do candidato evidencia "o uso da máquina pública e o custeio com recursos do erário municipal de propaganda em favor da candidatura de João Campos e, ainda, o uso da estrutura do polo educacional do município para angariar votos dos familiares dos alunos da rede municipal de ensino". Na portaria de instauração de inquérito, a promotora aponta que os investigados são o prefeito Geraldo Julio, o deputado federal João Campos e o secretário de Educação do Recife, Bernardo D'Almeida.

Além da abertura de inquérito, no qual  promotora solicita que o prefeito e o secretário de Educação se manifestem sobre as acusações em 10 dias, ela também assinou uma recomendação para que a charge fosse removida do conteúdo didático. 

O material didático, entretanto, já foi atualizado. As frases "Vote João" e  "Vote Zé", esta última presente em um carro azul mais distante, foram riscadas. A liminar da Justiça Eleitoral dava o prazo de 24 horas para que fosse feita alguma alteração na imagem.

O programa Escola do Futuro em Casa foi criado durante o período de pandemia. O programa desenvolve uma série de ações para que os estudantes possam ter igualdade de acesso ao Ensino à Distância.Por meio de uma plataforma online, estudantes e professores têm acesso a material de aula. 

O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife e aguarda posicionamento.

Na data de hoje (29), comemoram-se os 56 anos da personagem Mafalda, criação do cartunista argentino Joaquín Tejón, também conhecido pelo nome artístico Quino. A menina, que odeia sopa e se destaca por criticar problemas sociais como desigualdade, racismo e guerra, ao mesmo tempo mantém o ar inocente de criança e acredita em um futuro melhor.

As histórias vividas por Mafalda refletiam o cenário político da Argentina e representavam a visão crítica do autor sobre os acontecimentos da época, como o golpe de estado que o país sofria e a influência imperialista dos Estados Unidos. Os quadrinhos de Mafalda ganharam projeção internacional durante os anos 1970 e começaram a circular em diversos países.

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Além de ter se tornado um ícone cultural, Mafalda também representa uma referência para outros cartunistas. O professor e cartunista Cesar Silva, também conhecido como Cerito, conheceu Mafalda nos anos 1970 e sua primeira impressão foi de estranheza, pois até então estava acostumado com os quadrinhos da Disney e de super-herois.

O cartunista Cerito tem Mafalda como uma de suas influências. Foto: Francisco Ucha

“O humor do Quino quase nunca é engraçado, mas esse estilo perturbador revelou para mim um outro tipo de narrativa possível nos quadrinhos, que logo se ampliou quando descobri outros títulos argentinos”, explica.

Cerito destaca o trabalho do cartunista brasileiro Henrique Filho (1944 – 1988), conhecido como Henfil, como sendo o mais próximo ao estilo de Quino do ponto de vista da crítica social, com a diferença de que o trabalho de Henfil tinha uma veia cômica, além do estilo gráfico diferente.

“O Henfil dava tapas na nossa cara, mas o Quino, com toda sua elegância, era um soco no estômago. Doía muito”, compara.

O cartunista guarda em sua biblioteca cinco volumes da Mafalda publicadas pela Global em 1982, época em que os quadrinhos eram produzidos com arquivos óticos, fotografados, com reduções analógicas. “Os traços são perfeitos. Hoje, com a digitalização, os traços finos do Quino tendem a ficar como escadinhas. Para reproduzir bem a Mafalda tem que usar resoluções bem altas”, comenta Cerito.

Tempos difíceis

Atualmente, os profissionais cartunistas lutam para sobreviver ao difícil mercado. As redações de jornais, que por anos foram clientes desses trabalhadores, hoje também estão em crise e a maior parte removeu de suas publicações as charges e os cartuns. “A maioria dos cartunistas que atuam hoje no país, seja em tiras, seja em charges, seja em caricaturas, está na internet, com seus próprios blogs e perfis nas redes sociais”, aponta Cerito. 

O cartunista lamenta o fato de o trabalho artístico ser desvalorizado no Brasil. “Os cartunistas sempre tiveram que buscar por oportunidades. Muitos hoje estão na área de eventos corporativos, fazendo caricaturas em congressos e feiras”, afirma. 

Outro obstáculo no trabalho do cartunista é a censura por parte dos poderes públicos, o que na opinião de Cerito hoje é pior do que no tempo em que Mafalda foi criada. “Ne época da ditadura, havia milicos nas redações para dizer o que não podia sair nos jornais. Quando alguma coisa passava, o governo mandava recolher nas bancas e ficava por isso mesmo”, lembra. “Hoje é essa covardia. O fulano tem o poder político e econômico do lado dele e quer calar o cartunista na força bruta. Não aceita crítica”, diz.

Assim como Quino fazia com “Mafalda”, Cerito lembra que a função do cartunista é justamente criticar e denunciar. “Ele precisa ser protegido. Na época da ditadura, os jornais protegiam seus colaboradores. Hoje o cartunista fica sozinho”, desabafa.

O primeiro-ministro sudanês, Abdallah Hamdok, escapou nesta segunda-feira (9) de um atentado a bomba em Cartum, a capital do país, anunciaram seu chefe de gabinete e os meios oficiais.

"Uma explosão aconteceu na passagem do veículo do primeiro-ministro Abdallah Hamdok, mas graças a Deus ninguém foi afetado", escreveu no Facebook seu chefe de gabinete, Ali Bakhit.

Um responsável do Conselho de Ministros confirmou à AFP que Hamdok "escapou de um atentado".

"O primeiro-ministro foi alvo de uma tentativa de assassinato, mas está bem e foi levado a um lugar seguro", informou a televisão estatal.

Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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O exército do Sudão mobilizou tropas nesta segunda-feira (8) ao redor de seu quartel-general em Cartum, onde milhares de manifestantes estão reunidos há três dias para pedir a renúncia do presidente Omar al Bashir.

Desde o início dos protestos no Sudão em 19 de dezembro, o exército não participou na repressão, que foi liderada pelo influente serviço de inteligência (NISS) e da polícia antidistúrbio.

Nesta segunda-feira, os soldados estabeleceram barricadas nas ruas próximas ao complexo militar para evitar a aproximação de veículos.

Algumas horas antes, veículos com integrantes do NISS e da polícia antidistúrbio foram posicionados nas proximidades do QG.

Uma testemunha afirmou que as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Também foram ouvidos tiros, mas não foi possível determinar a origem dos disparos.

"As forças de segurança do regime tentam dispersar o protesto pela força", afirmou a Aliança para a Mudança e a Liberdade em um comunicado.

Milhares de homens e mulheres estão reunidos desde sábado no local, na maior manifestação desde o início do movimento em dezembro.

Os organizadores dos protestos pediram a adesão dos moradores da capital e seus arredores. No sábado anunciaram o desejo de que o exército "se posicione ao lado do povo".

As manifestações começaram em 19 de dezembro, motivadas pela decisão do governo de triplicar o preço do pão em um país afetado pela crise econômica.

Rapidamente se tornaram um movimento contra Bashir, que em 22 de fevereiro decretou estado de emergência durante um ano em todo o país para tentar conter os protestos.

As manifestações voltaram a ganhar força em 6 de abril, data que recorda a revolta de 1985 que derrubou o regime do presidente Jaafar al Nimeiri.

Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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Arte produzida por Jorge Cosme, do Crise dos 25.

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Na prova de linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são abordados conteúdos relacionados à língua, interpretação textual e literatura. A preparação para enfrentar as 45 questões aborda também a compreensão de assuntos importantes como charges e tirinhas. Analisando as últimas edições da prova, a presença de questões com esse gêmero textual são certas.

Para conquistar um bom desempenho, os candidatos devem compreender as especificidades desses gêneros textuais. Em entrevista ao LeiaJá, a professora de linguagens e redação Tereza Albuquerque destaca que o processo de construção dos gêneros charge e tirinha apresenta discussões de temas e situações recorrentes na sociedade. Em vídeo, a docente discute pontos relevantes de cada um dos gêneros; confira:

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 De acordo com a docente, é importante exercitar questões que relacionem os gêneros. Nas últimas edições do Enem, foram apresentadas diversas charges e tirinhas para os candidatos. “Todo o candidato deve desenvolver as habilidades de compreensão desses gêneros. Eles, por sua vez, são questão certa em diversos vestibulares pelo país, especialmente no Enem”, conclui. Reunimos, em galeria, alguns exemplos de charges e tirinhas abordadas no Exame; veja:

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A professora de língua portuguesa do Colégio GGE, Katiline Oliveira, ressalta a importância de identificar a estrutura desses gêneros. “Nas tirinhas existe uma sequência de quadros que complementam a situação. Já no cartum e charge, apenas um quadro é apresentado. Nessa situação, o candidato deve observar as diferenças e, também, pontuar a imagem como um todo - observando os elementos verbais e não verbais”, orienta. Nessas imagens são apresentadas críticas a diversas esferas sociais, que podem passar por assuntos como política e até mesmo esportes.

Outro ponto importante na identificação desse gênero é a referência ao tempo. No cartum, a imagem pode remeter a qualquer época. Já na charge, é discutido um período específico. A docente ainda destaca que para obter um bom resultado no Exame o candidato deve construir um repertório social que abranja questões ligadas à informação prévia e repertório sólido na hora da prova. “Por se tratarem de gêneros muito presentes no Enem, o fera deve se preparar. Esse processo é aprimorado com o conhecimento de realidade que pode diferenciá-lo na hora de identificar a crítica presente na imagem. Ter atenção durante a interpretação é fundamental”, ressalta Katiline.

Mas como responder corretamente a questão? De acordo com a professora, normalmente, os Exames esperam do aluno a compreensão geral da imagem. Para isso, é importante observar a crítica contida, que tem como intuito provocar a reflexão do candidato em relação ao conteúdo discutido. “Outro ponto muito cobrado é o propósito sociocomunicativo do gênero, que visa reconhecer qual é o sentido e a mensagem que o gênero quer perpetuar. O fera deve ficar atento”, argumenta. 

Entendendo os pontos diferentes e as funções da charge, a educadora Tereza Albuquerque separou duas questões relacionadas aos gêneros textuais. Para ela, é importante, desde já, que fera leia jornais e espaços nos quais esses gêneros são veiculados. Confira o vídeo com a resulçao das questões:

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A Anistia Internacional acusou as forças do governo sudanês de realizar vários ataques com armas químicas contra uma zona montanhosa de Darfur, matando vários civis. Em um relatório divulgado nesta quinta-feira (29), a ONG afirma que ao menos 30 ataques com armas químicas foram realizados entre janeiro e setembro nos povoados da região de Djebel Marra, em meio a uma vasta campanha militar contra os rebeldes.

O relatório compreende imagens de crianças com queimaduras químicas, de povoados destruídos e de pessoas deslocadas, além de trechos de entrevistas de mais de 200 sobreviventes e de especialistas em armas químicas.

O documento "reúne provas da utilização repetida, nos últimos oito meses, do que parecem ser armas químicas contra civis (...) pelas forças sudanesas em uma das regiões mais isoladas de Darfur". A Anistia estima que "entre 200 e 250 pessoas podem ter morrido de exposição a agentes químicos, incluindo muitas crianças, talvez a maioria".

A ONG garante que as forças do governo também realizaram "bombardeios contra civis", "assassinatos ilegais de homens, mulheres e crianças"; e "sequestros e violações de mulheres" na região de Djebel Marra.

Estes ataques fazem parte de uma campanha militar contra os rebeldes do Exército de Libertação do Sudão-Abdel Wahid Nour (SLA-AW) e merecem a classificação de "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade".

Darfur é palco de um conflito sangrento desde 2003, quando rebeldes de minorias étnicas pegaram em armas contra o governo em Cartum, controlado pela maioria árabe.

O presidente sudanês, Omar el Bechir, lançou desde então uma violenta repressão e a ONU estima que os combates já deixaram 300 mil mortos e 2,5 milhões de deslocados nesta região composta por cinco Estados.

Bechir, acusado pela Corte Penal Internacional por crimes de guerra e contra a humanidade em Darfur, proclamou no início de setembro que a paz havia retornado a Darfur.

Cartum limita o acesso de jornalistas à região, mas uma missão conjunta das Nações Unidas e da União Africana (MINUAD) está em Darfur desde 2007.

Após três anos, o Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco (SIHG-PE) abre inscrições para a segunda edição do evento. Podem concorrer artistas gráficos em geral, amadores ou profissionais, em três categorias, sendo elas Cartum, Caricatura e Estudante. As inscrições para as duas primeiras categorias devem ser feitas, através do site do evento, até o dia 31 de janeiro. Já para os estudantes, o prazo segue só até o dia 20 de dezembro de 2015.

Para essa edição, os temas trabalhados serão: Direitos Humanos (Cartuns) e Os Pensadores (Caricaturas). Para o organizador do evento, Samuca Andrade, a temática desta edição é bem polêmica e a perspectiva é de gerar bons trabalhos em âmbitos nacional e internacional. “Para a escolha do tema, acompanhamos mundialmente o que estava sendo discutido e percebemos que a questão mais citada era o caráter desumano”, lembrou.

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“Vamos trabalhar o humor, diante da ausência dos Direitos Humanos. A Violência, a discriminação, a homofobia, a intolerância religiosa, a exploração infantil, a perseguição política e o tratamento dos refugiados são algumas das abordagens que podem ser trabalhadas”, exemplificou Samuca.

O primeiro Salão foi realizado em 2012. Segundo Samuca, a segunda edição demorou a ser concebida devido ao edital do Funcultura e, possivelmente, ao tema proposto. “Após o primeiro evento, tentamos fazer o segundo Salão com o tema da Copa do Mundo, mas não conseguimos. Acredito que pela temática, uma vez que, a população foi contra a realização do evento no Brasil”, disse.

A premiação desta edição somará um total de R$ 18 mil. Para julgar os trabalhos foram convidados cartunistas nacionais e internacionais. Angel Boligán Corbo (México), Marilena Nardi (Itália), Cau Gomez (Brasil), Carlos Amorim (Brasil), DUKE – Eduardo Evangelista (Brasil) e Flávia Bomfim (Brasil) fazem parte da comissão julgadora. A exposição dos finalistas será realizada na Torre Malakoff de 3 de abril a 1º de maio de 2016. 

II Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco

Inscrições: www.sighpe.com

A exposição Nosso Oscar Niemeyer, uma homenagem de cartunistas de todo o país ao arquiteto que morreu no último dia 5, pode ser vista na capital paulista até o dia 31 de janeiro. São 76 caricaturas que tem Niemeyer ou sua obra como tema. A mostra foi organizada pela Associação dos Cartunistas do Brasil, sob a curadoria do artista José Alberto Lovreto.

A mostra, em cartaz no Memorial da América Latina, segundo Lovreto, é uma singela homenagem dos cartunistas brasileiros ao arquiteto cujo traço influenciou e influencia os desenhadores. “Niemeyer sempre mostrou que tudo começa no traço. Traço simples, gestual e solto no espaço”.

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Entre os cartunistas que participam da exposição estão Aroeira, Claudio, Dálcio, Hippert, Manga, Maringoni, Mauricio de Sousa, Olávo Tenório, Orlando, Ulisses, e William Medeiros.

O arquiteto Oscar Niemeyer completaria 105 anos no último dia 15. Vítima de complicações renais e desidratação, ele morreu no último dia 5 no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 2 de novembro.

O Memorial da América Latina vai transformar a mostra em livro no início do próximo ano. A publicação terá 105 caricaturas, uma para cada ano de vida do arquiteto.

A exposição ocorre na Biblioteca Latino-Americana Victor Civita, no Memorial da América Latina, ao lado do metrô Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e sábados das 9h às 15h.

Renomado cartunista contemporâneo, o francês Etienne Lécroart participa de encontro com o público nesta segunda-feira (5), na Aliança Francesa do Recife, no Derby. Lécroart conversa com o público sobre seu trabalho e o mercado editorial de quadrinhos na França. No entanto, o encontro não contará com tradutor e o cartunista falará, exclusivamente, em inglês.

O francês deu início a sua carreira em 1986 como cartunista, mas já passeou entre o universo dos quadrinhos e exposições de humor. Hoje, Lécroart trabalha com foco em caricaturas, charges políticas e culturais. O encontro desta segunda-feira é aberto ao público.

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Serviço
Encontro com o cartunista Etienne Lécroart
Segunda-feira (5), 20h15
Aliança Francesa do Recife (Rua amaro Bezerra, 466 – Derby)
Informações: (81) 3202-6262
Gratuito

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