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A jornalista e comentarista da CNN Brasil, Basília Rodrigues, cometeu uma gafe durante a transmissão ao vivo, na última quinta-feira (19). Durante o prograna Visão CNN, ela "mudou" o mapa da América do Sul ao afirmar que o Chile e Equador não fazem parte do continente.

Na ocasião, o colega de bancada Kenzô Machida escutou a fala da colega, mas não se manifestou sobre a afirmação emitida ao público.

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O vídeo viralizou nas redes sociais e Basília recebeu muitas críticas em sua conta do Twitter, chegando a se justificar sobre a fala.

Reprodução / Twitter @basíliarodri

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Os constantes protestos das últimas semanas em países como Equador, Argentina, Chile, Bolívia e os mais recentes na Colômbia, mostraram ao mundo a revolta das populações sul-americanas. Protegidos pelas montanhas da Cordilheira dos Andes, os povos indígenas da região lutam para manter seu espaço, seus costumes e os símbolos da cultura enraizada no continente desde o Império Inca.

Um destes símbolos é a wiphala, uma bandeira quadriculada composta por sete cores, que chamou a atenção ao ser utilizada nas manifestações dos países andinos. Simbolizando a forma de pensar a existência (ar, terra e subsolo) da população indígena dos Andes, a representação em cores une a Terra na cor vermelha, a sociedade e a cultura em laranja, o espaço cósmico em tom de azul, as riquezas naturais em verde, a ideologia política na cor violeta, a energia e a força do povo em amarelo, e o tempo e a intelectualidade na cor branca.

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Na Bolívia, por exemplo, o primeiro mandato do ex-presidente Evo Morales, da etnia aimará, transformou a wiphala em símbolo nacional. De acordo com o site do Ministério da Defesa boliviano as cores, quando vistas juntas, "organizam a sociedade comunitária e harmônica do Andes".

Para o professor do curso de Comunicação Social da Universidade Guarulhos (UNG), Inácio Rodrigues de Oliveira, a análise por meio da visão semiótica (estudo dos símbolos) da wiphala reflete ao conceito de união. "A wiphala se comporta como um qualisigno, um signo com qualidade e significação. Nela há vários quadrados dentro de um quadrado maior que se torna um englobante e alia os demais como se tivesse algo maior para unir todos os outros", explica.

Ainda segundo Oliveira, além de uma ideia de paz, a junção dos quadrados do mesmo tamanho e de cores diferentes representa a ligação de fatores divergentes que são parte da mesma cultura e identidade. "Os quadrados são de várias cores e do mesmo tamanho, portanto essa ideia de igualdade, de diversidade, representa a união de coisas distintas", completa.

Mesmo com algumas histórias de que a bandeira possa ter sido confeccionada por habitantes do continente antes da chegada dos europeus, no século XV, a wiphala virou um marco popular nas mãos de líderes camponeses andinos. Ainda na Bolívia, na década de 1970, o símbolo ilustrou a aliança dos habitantes do campo na busca pela recuperação da identidade política dos aimarás que, junto com a etnia quéchua, forma grande parte da população composta por cerca de 36 etnias indígenas do país. Estima-se que dos 11,5 milhões de bolivianos 1,8 milhão sejam de origem indígena.

O desemprego no Uruguai registrou no mês de junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística do país, 9,8%, o maior índice desde julho de 2007, quando ultrapassou os 10%. O segundo trimestre teve uma taxa de desemprego de 8,9%, também a pior a pior marca dos últimos 12 anos. Estima-se que, no último ano, o país perdeu aproximadamente 15 mil postos de trabalho.

O Uruguai é um país pequeno, que faz fronteira com o Sul do Brasil, e tem uma população de 3,5 milhões de pessoas. Conhecido por ser um país progressista, com forte estabilidade política e social, uma democracia consolidada e com grande segurança jurídica, o Uruguai amarga números negativos em relação ao emprego. Há, atualmente, cerca de 190 mil desempregados no país. O ministro da Economia, Danilo Astori, disse que o emprego é o "principal problema econômico do Uruguai".

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A taxa de emprego, em junho deste ano, ficou em 55,3%, a mais baixa desde 2006, com uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o trimestre passado (abril, maio, junho), a taxa de emprego entre homens e mulheres variou 16,6%, sendo que 64,9% dos homens estão empregados e 48,3% das mulheres.

Entre os mais jovens (de 14 a 24 anos) e entre os idosos (com mais de 60 anos), a taxa de emprego é menor do que o resto da população. Entre as pessoas de 14 a 24 anos, 47,4% dos homens estão empregados e 35,4% das mulheres. Considerando a população economicamente ativa, entre 25 e 60 anos, cerca de 93% dos homens estão empregados, assim como 78% das mulheres.

Brasil

A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12%, o que significa uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No período anterior (janeiro, fevereiro e março), a taxa tinha ficado em 12,7%. Há 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Giovanny Vareles e Borys Álvarez se tornaram nesta quinta-feira (25) o primeiro casal de homens a contrair matrimônio no Equador, onde já o fizeram duas lésbicas após a aprovação do casamento igualitário.

Vestindo ternos escuros e uma delicada flor cor-de-rosa na lapela, Vareles, de 29 anos, e Álvarez, de 31, se casaram no Registro Civil de Guayaquil (sudoeste).

Na quinta-feira passada, nesta cidade portuária, duas mulheres já haviam sacudido o país, ao se tornarem as primeiras a exercerem este direito para minorias sexuais em uma nação conservadora.

"Estamos felizes, mas um pouco nervosos, sim" com o casamento, expressou Vareles à AFP poucos minutos antes de se casar.

Vareles e Álvarez, que administram juntos um estabelecimento de venda e roupas e se conheceram no Facebook, mostraram seu desejo de ter filhos.

No entanto, a decisão constitucional de 12 de junho que desse passagem ao casamento igualitário, que na prática modificou a Carta Magna, não permite a adoção de crianças por parte de casais LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).

O casal registrou seu casamento, apesar da "via crúcis" que enfrentaram pela oposição de suas famílias, segundo Varela.

"Sabiam da minha orientação sexual, já sabiam há mais de dez anos, mas minhas relações sempre foram discretas. Nesta ocasião, já tornei pública, então não gostaram", contou.

Após a histórica decisão da Corte Constitucional houve manifestações multitudinárias de grupos conservadores, católicos e evangélicos que exigiam a destituição de cinco dos nove juízes que votaram a favor deste direito para a comunidade LGBTI. No entanto, não foram registrados incidentes durante as cerimônias.

A partir desta quinta-feira (27) o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), passará a assumir a presidência do ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade, para a América do Sul. O socialista já está na cidade de Bonn, na Alemanha, onde acontecerá uma reunião anual do Comitê Executivo Geral.

O prefeito teve seu nome indicado por membros do Conselho Regional do ICLEI há cerca de dois meses e, agora, foi efetivamente escolhido. Geraldo substituirá o prefeito da capital do Equador, Quito, Mauricio Rodas. Ele será o primeiro brasileiro a assumir o cargo.

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As demais cidades indicaram o Recife para liderar o Conselho Regional da América do Sul pelo seu pioneirismo e efetividade de políticas públicas na área de sustentabilidade, em especial no controle e redução da emissão dos Gases do Efeito Estufa e no enfrentamento às Mudanças Climáticas. 

O comitê para a América do Sul do ICLEI abrange 73 governos locais e o grupo vai se reunir uma vez por ano de forma presencial e trimestralmente de maneira virtual. Assumindo a presidência, Geraldo Julio estará no cargo por três anos e terá participação ativa no ICLEI.

Com a viagem de Geraldo à Alemanha, até a próxima sexta-feira (28) o vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) responderá pelo governo do Recife.

O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse que o país participará de uma missão à Venezuela para encontrar soluções para a crise humanitária. O chanceler uruguaio disse que o país "está trabalhando intensamente na busca de entendimentos" e que a missão pode resultar em "novidades" nos próximos dias.

O vice-ministro, Ariel Bergamino, será o representante uruguaio do Grupo Internacional de Contato (GIC), que levará uma proposta à Venezuela. O grupo, do qual fazem parte oito países da União Europeia (França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido) e mais três países da América Latina (Uruguai, Equador e Costa Rica), se reuniu no início do mês de maio e emitiu uma declaração, na qual afirmava apoiar uma missão política ao país, com objetivo de apresentar e discutir opções concretas para uma solução pacífica e democrática.

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Comércio exterior

Durante um evento de comemoração do aniversário de 190 anos da diplomacia uruguaia, o chanceler disse que o país tem levado adiante uma política exterior de consenso e "diálogo com todos os atores". Em seu pronunciamento, destacou os esforços da diplomacia para inserir o Uruguai no mundo com negociações comerciais com 35 países.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, esteve presente no evento em que Novoa disse que muitos países veem o Uruguai como uma nação "pacífica e democrática, firme na defesa dos direitos humanos, protetora da soberania das nações e do princípio de autodeterminação dos povos e que contraria a ingerência estrangeira nos assuntos internos dos países, sendo propenso sempre aos acordos e entendimentos como via idônea da resolução pacífica das controvérsias nacionais e internacionais".

Novoa disse que 2019 é ano eleitoral no Uruguai e, mesmo assim, nenhum candidato presidencial se mostrou disposto a mudar o rumo da diplomacia em matéria comercial. “Isso nos enche de orgulho, porque tentamos levar adiante uma política de consenso. Ao mesmo tempo, temos grande satisfação de que o próximo governo chegará a tempo para colher o fruto do trabalho realizado esses anos", disse.

O número de países seguros para os jornalistas continua caindo no mundo, devido a uma hostilidade contra o exercício da profissão, segundo o relatório anual da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), que aponta que a maior deterioração ocorreu nas Américas do Norte e do Sul, com o prenúncio de um período sombrio no Brasil.

O País perdeu três posições (105 entre 180 países) no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa, e se aproxima da zona vermelha, com quatro jornalistas assassinados. A eleição de Jair Bolsonaro, após uma campanha marcada pelo "discurso de ódio, a desinformação, a violência contra os jornalistas e o desprezo aos direitos humanos, prenuncia um período sombrio para a democracia e a liberdade de imprensa".

"A hostilidade contra os jornalistas e inclusive o ódio do qual fazem eco dirigentes políticos em muitos países, acabou provocando agressões mais graves e frequentes" contra estes profissionais, o que suscita um "clima de medo inédito em alguns lugares", condenou nesta quinta-feira (18) a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF).

A RSF lembra o papel primordial que o WhatsApp teve na campanha eleitoral brasileira. Pelo aplicativo circularam, por exemplo, informações falsas destinadas, sobretudo, a desacreditar o trabalho de jornalistas críticos ao candidato Bolsonaro.

No ranking dos 180 países avaliados, apenas 24% (26% em 2018) estão em situação boa ou relativamente boa.

A Noruega se mantém pelo terceiro ano consecutivo na primeira posição, seguida de Finlândia e Suécia.

Fecham a lista o Turcomenistão, antecedido da Coreia do Norte. Também na lanterna, a China perdeu uma posição (177), assim como a Rússia (149), onde o Kremlin "acentuou a pressão" sobre os meios independentes e a Internet, "com detenções, revistas arbitrárias e leis liberticidas".

- Ameaças de morte nos EUA -

Os Estados Unidos (48) perderam três posições e entram na zona "problemática". Além das declarações do presidente Donald Trump contra a mídia, "os jornalistas americanos nunca tinham sido alvo de tantas ameaças de morte", nem recorrido de forma tal à segurança privada para sua proteção pessoal, segundo a RSF.

A ONG, sediada em Paris, destaca ainda que a perseguição de jornalistas que incomodam as autoridades "parece agora não ter limites". Cita o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de seu país na Turquia, que "enviou uma mensagem assustadora aos jornalistas para além das fronteiras da Arábia Saudita ".

A Espanha subiu duas posições no ranking (29) e a França, uma (32).

O informe aponta que América do Norte e do Sul registraram a maior deterioração regional.

- Desconfiança na América Latina -

A melhora sutil registrada em 2018 na América Latina "foi breve", visto que o ambiente em que trabalham os jornalistas é "cada vez mais hostil". As eleições em países como México (144), Brasil (105), Venezuela (148) e Colômbia (129) provocou um "recrudescimento dos ataques contra jornalistas, praticados sobretudo pela classe política, funcionários públicos e cibermilitantes".

Estes incidentes "contribuíram para reforçar um clima de desconfiança generalizada - às vezes de ódio - contra a profissão".

A Nicarágua registrou uma das quedas mais significativas do mundo (114, perdendo 24 posições), segundo a RSF, que denuncia que os jornalistas que cobrem as manifestações contra o governo do presidente Daniel Ortega, considerados opositores, são frequentemente agredidos. "Muitos se exilaram para evitar ser acusados de terrorismo", indica o informe.

Embora a chegada ao poder do presidente Andrés Manuel López Obrador "tenha acalmado um pouco" as relações entre o poder e a imprensa, o México continua sendo o país mais perigoso do continente para os jornalistas, com dez assassinatos em 2018.

A Venezuela perdeu cinco posições, aproximando-se da zona negra do ranking. O viés autoritário do governo de Nicolás Maduro provocou um aumento da repressão contra a imprensa independente, enquanto a RSF registrou um número recorde de prisões arbitrárias e atos de violência praticados por forças de ordem e serviços de Inteligência. Muitos jornalistas tiveram que se exilar, enquanto jornalistas estrangeiros foram detidos e, inclusive, expulsos.

- Maus exemplos -

Cuba se manteve como o pior colocado na região (169), apesar de subir três posições, caminho pelo qual segue a Bolívia (113, perda de três posições). Para a ONG, o presidente boliviano, Evo Morales, segue o "modelo cubano", controlando a informação e censurando "as vozes demasiadamente críticas ".

"Alvo frequente" de ataques armados à imprensa, vítima ainda de pressões e de tentativas de intimidação de parte da classe política, El Salvador perdeu 15 posições e ficou em 81º lugar.

"Independentemente da cor política, há governos cada vez mais fortes que vão tentar controlar a informação ou censurá-la, recorrendo a métodos mais ou menos elaborados,mais ou menos visíveis", disse à AFP Emmanuek Colombié, diretor da RSF para a América Latina, após apresentar o relatório no Rio de Janeiro.

De volta ao Brasil após visita aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro se prepara para a segunda viagem internacional neste mês. Ele desembarca em Santiago, no Chile, nesta quinta-feira (21), para participar, ao lado de chefes de Estado de países da América do Sul, da cúpula que pretende marcar a retomada de negociações em torno da integração da região.

A reunião na capital chilena marcará o anúncio oficial do Prosul, projeto idealizado para substituir a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), paralisada há mais de dois anos.

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Integram o Prosul Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e República Dominicana.

A proposta idealizada pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, tem formato mais enxuto e é menos onerosa a todos. Os presidentes devem anunciar o aval à nova composição ainda na sexta-feira, após a reunião.

Estrutura

O Prosul não deve manter a atual estrutura da Unasul, ao buscar soluções mais leves para o aparato que hoje inclui uma sede física em Quito, no Equador, além de secretariados e quadro de funcionários.

As nações que compõem o Prosul entenderam que a Unasul, da forma como funcionou desde seu lançamento em 2008, perdeu efeitos práticos, mantendo custos, e passou a disputar decisões sobre temas que já são tratados em outras instâncias, como o Mercosul.

Sem avanços na Unasul na prática, acordos negociados atualmente por meio do Mercosul (bloco que reúne Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que está suspensa temporariamente) garantiram, por exemplo, a implantação de área de livre comércio entre países do Mercosul e os sul-americanos que integram a Aliança do Pacífico, com exceção do México que ainda mantém restrições sobre algumas áreas.

Diferenciação

O Prosul não deve ter um tratado e não será um organismo, como a Unasul. A ideia é seguir os moldes de um agrupamento de países no formato de um fórum. Para o Brasil, o projeto da integração é fundamental para ampliar as trocas comerciais e atrair investimentos.

Não há expectativa de que o novo formato já seja apresentado neste encontro. A declaração de alto nível deve se limitar à formalização da intenção dos países em torno dessa nova proposta e tende a marcar a oficialização de saídas da antiga estrutura. À medida que os países anunciam que não participam mais da Unasul, pelas regras internacionais, precisam se manter por seis meses no organismo.

O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, usou hoje (4) as redes sociais para dizer que chegou à Venezuela. Sem dar detalhes sobre o pouso, ele apenas informou que estava no país. “Já em nossa terra amada. Venezuela, acabamos de passar pela imigração e vamos nos mobilizar para onde está o povo”, avisou o líder na sua conta pessoal no Twitter.

Em seguida, o interino acrescentou que: “Entramos na Venezuela como cidadãos livres, que ninguém nos dia o contrário. Sinto o sol de Guaíra e o brilho do povo que nos esperou aqui”.

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Guaidó retorna à Venezuela no momento em que convocou uma mobilização nacional tanto em Caracas como em várias cidades do interior. As manifestações também estão organizadas para amanhã (5).

Em transmissão ao vivo ontem (3) nas redes sociais, o interino fez um balanço de sua viagem por cinco países da América do Sul: Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Segundo ele, foi firmada uma “coalizão” internacional em favor da democracia.

“As opções de recuperação econômica estão sobre a mesa. Isso está acompanhado da mobilização cidadã e do povo venezuelano”, destacou Guaidó.

Riscos

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse hoje (4) que as autoridades do governo Nicolás Maduro analisam o comportamento de Guaidó para tomar as medidas necessárias contra ele.

Ameaçado pelo governo Maduro de prisão, o interino disse não temer os riscos por retornar à Venezuela. De acordo com ele, seu regresso ao país é acompanhado pelo mundo e povo venezuelano. Na transmissão ao vivo, Guaidó estava acompanhado pela mulher, Fabiana.

“Se tentarem me seqüestrar, temos todos os passos a seguir”, disse. “Hoje estamos mais mobilizados do que nunca”, acrescentou. “Se me seqüestrarem, será um dos últimos horrores. No passado, seqüestraram e mataram nossa gente e estamos mais fortes do que nunca”, afirmou. “A força é a união.”

Em janeiro, a Suprema Corte da Venezuela, sob controle de Maduro, proibiu Guaidó de deixar o país e congelou seus bens. Porém, a Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, aprovou uma licença para o interino deixar a região.

Atingido por forte onda de calor, o Chile vem registrando uma série de incêndios florestais na região, que está sob alerta vermelho. Segundo o balanço oficial, dos 139 focos, 45 permanecem ativos e 22 são considerados de maior relevância.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros da capital, Santiago, Gabriel Huerta, disse que a situação se agrava por causa das elevadas temperaturas e também dos fortes ventos.

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O dia hoje está nublado em algumas áreas, o que facilita os trabalhos dos bombeiros.

*Com informações das emissoras públicas de televisão TVN e Telesur

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje (25) estar disposto a encontrar com o presidente interino, Juan Guaidó, e demais líderes oposicionistas. Ele disse que está aberto ao diálogo e à negociação. Para Maduro, há um esforço da direita para derrubar seu governo de forma violenta.

Em entrevista coletiva, concedida no Palácio Miraflores, sede do governo, Maduro disse ser um “democrata” e “homem da palavra”.

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"Se eu tiver que ir falar com ele [Juan Guaidó], eu estou pronto porque eu acredito na verdade, eu sou um democrata, eu sou um homem de palavra, espero que mais cedo ou mais tarde a oposição saia do caminho do extremismo e se abra ao diálogo sincero”, afirmou.

Há dois dias, Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela. A iniciativa obteve apoio do Brasil, dos Estados Unidos, da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), além de vários países individualmente.

O impasse na Venezuela permanece, pois Maduro não reconhece a legitimidade de Guaidó, agravando a crise política, econômica e humanitária no país.

Os Estados Unidos informaram que vão enviar US$ 20 milhões para ajudar a população.

* Com informações da Telesur, emissora multiestatal de televisão com sede em Caracas

O governo colombiano identificou José Aldemar Rojas Rodríguez como autor do atentado à Academia-Geral de Polícia Francisco de Paula Santander, em Bogotá, no qual pelo menos nove pessoas morreram e 54 ficaram feridas. O anúncio foi feito, há pouco, em pronunciamento oficial transmitido pelas redes sociais. 

Segundo o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, Rodríguez entrou na escola em um carro cinza, por volta das 9h30. Foram usados no atentado 80 quilos de material explosivo. O autor do atentado está entre os mortos, informou a imprensa local. 

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"Este é um ataque a um centro acadêmico onde havia jovens estudantes desarmados. É um ataque não só contra a juventude e não só contra a força pública e nossas polícias, é contra toda a sociedade. Esse ato terrorista não ficará impune", disse o presidente da Colômbia, Iván Duque. E acrescentou: "Nós colombianos nunca nos submetemos ao terrorismo, sempre o derrotamos. Essa não será exceção."

Duque convocou toda a população a colaborar com as investigações e pediu que, se alguém tivesse alguma informação, entrasse em contato com a rede de participação cívica, pelo número local 123. 

Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no rankingmundial quanto no brasileiro. 

Em nota, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o ataque, e a Oficina da ONU na Colombia afirmou que o atentado “é um ato criminoso absolutamente inaceitável, que vai contra os esforços que vêm sendo feitos no país para o combate à violência e o trabalho de diferentes setores para um futuro mais próspero e pacífico". 

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, os feridos estão recebendo atendimento no Hospital Policlínica da Polícia Nacional.

Em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), o presidente da Venezuela, Nicolá Maduro, tomou posse hoje (10) para um novo mandato, que se estenderá até 2025. O juramento à Constituição foi feito na Suprema Corte, porque Maduro não reconhece a Assembleia Nacional Venezuelana, dominada pela oposição. Em discurso, Maduro prometeu combater a corrupção e fazer "uma revolução moral" no país.

Para Maduro, a luta contra a corrupção é de toda a sociedade venezuelana, que sofre as consequências dos desvios e da desonestidade. "Esta não é uma luta de Maduro, é uma luta moral de toda a sociedade. Esta luta implica mudança cultural de toda a sociedade", afirmou. "Temos um inimigo a vencer: a corrupção."

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Maduro disse que, no segundo mandato, pretende fazer da Venezuela um lugar melhor para viver, capaz de atrair investidores do mundo inteiro. "Não podemos falhar e não falharemos. Juro por minha vida", afirmou.

Sucessor de Hugo Chávez (morto em 2013), Maduro chega ao segundo mandato em meio a uma forte crise econômica, com registros de hiperinflação e desabastecimento de alimentos e combustíveis, e humanitária no país. 

Contingentes de venezuelanos têm seguido para os países vizinhos, fugindo do desemprego e da fome.

Maduro  foi eleito em maio do ano passado, com 67% dos votos válidos, mas o pleito foi marcado por denúncias de fraude e por uma abstenção de 54%.

O presidente venezuelano rebate as acusações, dizendo que as disposições constitucionais foram cumpridas e que seu mandato é legítimo. "Estou de pé para democraticamente tomar as rédeas de nosso país em direção a um destino melhor", afirmou. "Aqui estou, assumindo a Presidência da República para o segundo período, por ordem do povo."

*Com informações da Agência Venezuelana de Notícias, e da TeleSur, emissora multiestatal com sede em Caracas

O Startout Brasil está com inscrições abertas para missões de imersão em Santiago, no Chile. Os interessados têm até o dia 7 de janeiro para participar do processo seletivo, que visa selecionar até 15 empresas brasileiras que nunca ou que participaram pelo menos uma vez do programa, entre outras atividades. O programa será realizado de 24 a 29 março.

Estão habilitadas a participar startups que estejam faturando acima de R$ 500 mil ou que tenham recebido algum tipo de investimento. Além disso, os profissionais precisam ser fluentes em inglês e demonstrarem capacidade de expansão internacional sem comprometer os serviços no Brasil.

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As inscrições devem ser feitas através do site do StartOut Brasil, que é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e das Relações Exteriores (MRE), Sebrae, Apex-Brasil e Anprotec. O resultado deve ser divulgado no dia 4 de fevereiro de 2019.

As selecionadas terão consultoria gratuita especializada em internacionalização, mentoria com especialistas no mercado de destino e treinamento de pitch, participação em missão com agenda voltada à prospecção de clientes e investidores e conexão a ambientes de inovação, com visitas a aceleradoras, incubadoras e empresas locais.

Além disso, os empreendedores vão poder aprimorar os conhecimentos adquiridos na fase de preparação e podem se conectar com alguns dos principais players locais e prospectar oportunidade de negócios. “É importante ficar atento a esse tipo de oportunidade, e participar de uma iniciativa que apoia startups de ponta a ponta, como esta missão a Santiago, no Chile”, disse a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, em entrevista à assessoria de imprensa do Sebrae.

A companhia aérea Latam começa a cobrar, a partir do próximo sábado (20), por malas despachadas em voos entre países da América do Sul. Na mesma data, também passará a ser cobrada a escolha antecipada de assentos. Os modelos de cobrança, segundo a empresa, serão os mesmos já adotados em voos nacionais.

Os passageiros das tarifas Promo (a mais barata) e Light poderão levar, sem custo extra, apenas uma mala de mão de até 10 quilos. O despacho de bagagem e escolha de assento deverão ser pagos à parte. Já os passageiros da categoria Plus terão direito a despacho, sem custo extra, de malas de até 23 quilos. A categoria Top (a mais cara) permite que cada passageiro leve até duas malas, cada uma com 23 quilos. Para os demais voos internacionais, fora da América do Sul, todas as modalidades darão direito a despachar duas malas de até 23 quilos. O preço do despacho de bagagens adicionais será de, no mínimo, US$ 20.

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Em relação a marcação antecipada de assentos, as tarifas Plus e Top permitirão a escolha de assentos, e também, a possibilidade de migração para uma classe superior (mediante pagamento ou uso de pontos de programa de milhagem). Já os passageiros que comprarem passagens nas categorias Promo e Light terão que pagar a partir de US$ 5, caso desejarem escolher antecipadamente seus assentos.

As cobranças foram autorizadas em dezembro de 2016 por meio de uma nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela regra anterior, as companhias aéreas eram obrigadas a despachar, sem custo extra, uma mala de até 23 quilos para voos nacionais e duas de 32 quilos para voos internacionais.

O governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, solicitou a liberação ao Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$ 3 bilhões adicionais. A informação é do ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.

Pelo acordo, que deve durar quatro anos e vai até junho de 2020, serão liberados US$ 50 bilhões. Há dois meses, o FMI repassou US$ 15 bilhões ao país.

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O ministro da Fazenda confirmou também que houve um pedido do governo ao FMI para mudar o aspecto referente à dívida do Tesouro Nacional e do Banco Central da Argentina.

Uma nova reunião sobre o tema está marcada para o início de setembro.

*Com informações da Telesur, emissora pública de televisão da Venezuela

Um novo tremor de magnitude 5,7 na Escala Richter foi registrado nesta quarta-feira (22) por volta das 9h48 na região de Yaguaraparo, no estado de Sucre, na Venezuela. Foi a mesma área em que houve ontem um terremoto de 6,9, segundo a Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismológicas (Funvisis).

Porém, horas antes, a Funvisis não informou a possibilidade de novas réplicas de tremores de terra na Venezuela.

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Segundo informações da fundação, o epicentro do tremor foi registrado a 9 km a noroeste de Yaguaraparo e a profundidade do movimento foi de 22,9 quilômetros.

Na rede social Twitter, o ministro de Interior, Néstor Reverol, informou que houve uma réplica de magnitude 4,1 no sul do estado Sucre com profundidade de 59,3 quilômetros.
Segundo ele, os prejuízos estão sendo avaliados.

"Estamos realizando a avaliação dos prejuízos nos estados onde o abalo foi sentido. Até o momento, não foram reportados danos ou fatos a lamentar. O Sistema de Gestão de Risco está ativo e implantado", afirmou o ministro.

Ontem, no fim da tarde, um terremoto de magnitude 6,9 na Escala Richter provocou danos em algumas construções de Caracas e cidades próximas. Também foram sentidos tremores em Boa Vista, Pacaraima e Manaus, no Brasil.


*Com informações da Agência EFE

As apresentações da cantora Demi Lovato na América do Sul estão canceladas. A informação foi publicada pela DF Entertainment, da Argentina, na tarde desta terça-feira (8), no perfil oficial da empresa no Twitter.  A turnê Tell Me You Love Me passaria pelas cidades de São Paulo (19/11), Rio de Janeiro (21/11), Recife (24/11) e Fortaleza (27/11).

 "Infelizmente, Demi Lovato cancelou as datas da turnê Tour Tell Me You Love Me na América do Sul, para se concentrar na sua recuperação. As apresentações estavam programadas para chegar ao Chile, Argentina e Brasil", diz trecho do comunicado. Confira a publicação:

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O site que estava vendendo os ingressos informou que o reembolso dos ingressos para a parte brasileira da turnê estará disponível da seguinte forma a partir de 15/08/2018:

1. Compras realizadas por meio do site www.eventim.com.br

a. O cancelamento é realizado automaticamente, a partir de 15/08/2018, pelo sistema de venda Eventim, em sua totalidade, incluindo a taxa de conveniência.

b. A Eventim direciona a solicitação de estorno ao banco emissor do cartão de crédito. O prazo para visualizar o estorno é de até duas faturas, conforme data de fechamento do cartão de crédito, de acordo com prazos e regras das administradoras bancárias.

2. Compras realizadas em um canal presencial (Bilheteria ou Pontos de Venda):

a) Compras com cartão de crédito: a solicitação de estorno será enviada ao banco emissor do cartão utilizado no pagamento, a partir de 15/08/2018. O prazo para visualizar o estorno é de até duas faturas, conforme data de fechamento do cartão de crédito, de acordo com prazos e regras das administradoras bancárias.

b) Compras com cartão de débito: a solicitação de estorno será enviada ao banco emissor do cartão utilizado no pagamento, a partir de 15/08/2018. O valor total da compra será creditado na conta correspondente ao cartão de débito.

c) Compras efetuadas em dinheiro: envie até o dia 15/09/2018, uma foto nítida dos ingressos, juntamente com o Formulário de Solicitação de Estorno (https://tinyurl.com/reembolsoDL) preenchido e assinado para o e-mail cancelamento@eventim.com.br, inserindo no campo assunto: CANCELAMENTO DEMI LOVATO. O valor total da compra será depositado na conta do titular informada no formulário de estorno, no prazo máximo de 15 dias úteis após o envio das informações completas. O comprovante de depósito será enviado para o e-mail de contato informado. 

Para mais informações: cancelamento@eventim.com.br  

No dia 24 de julho, a cantora, de 25 anos, foi internada com urgência em um hospital de Los Angeles após sofrer uma overdose de heroína. Após deixar a unidade de saúde, Demi aceitou ser internada em uma clínica de reabilitação.

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O número de consumidores de maconha que compram a substância produzida legalmente sob controle estatal ultrapassou 25.000 no Uruguai, segundo dados do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis.

Exatamente um ano atrás, em 19 de julho de 2017, as farmácias uruguaias começaram a comercializar a maconha produzida por empresas privadas sob o controle sanitário e de segurança do Estado.

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O mecanismo inédito começou com menos de 5.000 cadastrados para comprar a droga que é vendida em farmácias em envelopes de cinco gramas, e um ano depois chega a 25.223 inscritos, segundo os dados mais recentes do IRCCA.

Popularmente conhecida como a "lei da maconha", a iniciativa foi aprovada pelo Parlamento em 2013, durante a administração de José Mujica (2010-2015).

Representantes da Argentina e de mais cinco países (Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos e México) emitiram hoje (21) comunicado em que se dizem dispostos a estabelecer “medidas políticas, econômicas e financeiras” para sancionar o “regime autoritário” do presidente Nicolás Maduro, reeleito neste domingo (20) para mais seis anos de mandato.

Interlocutores do governo brasileiro informaram que o país não é signatário do documento porque participou de mais dois comunicados, um emitido pelo Ministério das Relações Exteriores e outro do Grupo de Lima, que reúne 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia).

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A exemplo do documento do Grupo de Lima, a Argentina e os demais países criticaram a falta de “legitimidade do processo eleitoral venezuelano’ e, por isso, afirmam “desconhecer os resultados das eleições” que garantiram a permanência de Maduro no poder por mais seis anos. Para essas nações, faltaram liberdade, justiça e transparência nas eleições.

O porta-voz desse comunicado em Buenos Aires foi o chanceler argentino, Jorge Faurie, depois de uma reunião de ministros de Relações Exteriores do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e mais a União Europeia) na capital argentina.

Ao ler o documento, Faurie esclareceu que não serão definidas sanções que prejudiquem o povo, que, para ele, é “a primeira vítima dessa ruptura da democracia venezuelana”.

Os venezuelanos enfrentam uma grave crise de desabastecimento, hiperinflação, elevadas taxas de desemprego e problemas relacionados à saúde pública e educação. A perspectiva é que a inflação na Venezuela supere 13.000% até o final do ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os países vizinhos estão preocupados com o êxodo dos refugiados, que têm cruzado a fronteira venezuelana por causa da crise.

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