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A filha de Alexander Dugin, um ideólogo russo próximo ao Kremlin, morreu no sábado quando o carro que dirigia explodiu perto de Moscou, informou o Comitê de Investigação da Rússia neste domingo.

No momento da explosão, Daria Duguina, jornalista e cientista política e defensora da ofensiva russa na Ucrânia, circulava perto da cidade de Bolshie Viaziomy, a cerca de 40 km de Moscou. Ela dirigia um Toyota Land Cruiser, segundo o comunicado.

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A detonação deveu-se a um artefato explosivo colocado no veículo e tudo indica que "o crime foi planejado e cometido", disseram os investigadores.

A jovem, nascida em 1992, "morreu no local" da explosão, disse o Comitê, que está encarregado das investigações criminais na Rússia e abriu uma investigação por "homicídio".

O alvo do ataque foi Alexander Duguin, disseram pessoas próximas à família, citadas pelas agências de notícias russas, já que, segundo explicaram, Daria Duguina pegou o carro do pai de última hora.

Alexander Duguin, intelectual e escritor ultranacionalista de 60 anos, teórico do neo-eurasianismo, aliança entre Europa e Ásia liderada pela Rússia, está sujeito a sanções da União Europeia desde 2014, após a anexação russa da Crimeia.

Dugin, às vezes chamado de "mente de Putin" ou "Rasputin de Putin", é uma figura que há anos defende a unificação dos territórios de língua russa e apoiou totalmente a operação militar lançada por Moscou na Ucrânia em fevereiro.

Nos últimos anos, a Ucrânia baniu vários de seus livros.

Por sua vez, Daria Duguina estava em uma lista de cidadãos russos sancionados no Reino Unido desde julho por supostamente espalhar "desinformação sobre a Ucrânia" na internet.

Até agora, ninguém assumiu a autoria do ataque.

O líder da República Popular de Donetsk (DNR), autoproclamado por separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, acusou as forças ucranianas do assassinato de Daria Duguina neste domingo.

"Terroristas do regime ucraniano tentaram liquidar Alexander Dugin, mas mataram sua filha", disse Pushilin em sua conta no Telegram.

Da mesma forma, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zakharova, escreveu no Telegram que "se o rastro ucraniano for confirmado (...) e isso deve ser verificado pelas autoridades competentes, estaremos falando de terrorismo de Estado pelo governo de Kiev".

Ao menos 30 integrantes das forças de segurança do Afeganistão morreram neste domingo (29) em um ataque com carro-bomba em uma base militar, um dos atentados mais violentos dos últimos meses no país.

O ataque aconteceu nas proximidades da cidade de Ghazni, capital da província de mesmo nome, que é cenário frequente de combates entre os talibãs e as forças do governo.

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O atentado foi executado no momento em que o governo e os talibãs estão em negociações de paz para tentar acabar com a guerra, que provocou dezenas de milhares de mortes no país em quase duas décadas.

"Trinta corpos e 24 feridos foram transportados para o hospital. Todos são integrantes das forças de segurança", afirmou à AFP Baz Mohammad Hemat, diretor do hospital geral de Ghazni.

O porta-voz do ministério do Interior, Tariq Arian, afirmou que um terrorista detonou um veículo repleto de explosivos.

"O agressor entrou com um veículo Humvee na base e o detonou", disse à AFP o porta-voz do governador de Ghazni, Wahidullah Jumazada.

Até o momento nenhum grupo reivindicou o ataque.

O atentado de Ghazni aconteceu poucos dias depois das explosões de duas bombas que mataram 14 pessoas na histórica cidade de Bamiyan, o que acabou com anos de calma nesta cidade isolada, famosa por seu patrimônio budista.

- Onda de violência -

Em outro atentado com carro-bomba neste domingo, um civil morreu e 20 ficaram feridos na cidade de Qalat (sul), na província de Zabul, afirmou à AFP o chefe de polícia provincial, Hekmatullah Kochi.

O ataque tinha como alvo o veículo do chefe do conselho provincial de Zabul, Atta Jan Haqbayan, que ficou ferido.

A violência no Afeganistão aumentou desde o início das negociações de paz em 12 de setembro em Doha, capital do Catar.

Nas últimas semanas, vários atentados mataram mais de 50 pessoas em Cabul, incluindo duas ações contra centros de ensino e um ataque com foguetes.

Os três ataques de Cabul foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI), mas as autoridades afegãs culparam os talibãs, que negaram qualquer envolvimento.

Os talibãs atacam quase diariamente as forças afegãs, apesar da participação nas negociações de paz.

As conversações foram bloqueadas por disputas sobre a agenda, o âmbito das discussões e as interpretações religiosas, mas um acordo foi alcançado em todas as questões, segundo fontes que acompanham o processo.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, pediu "negociações aceleradas" durante uma visita a Doha na semana passada, durante a qual se reuniu com negociadores do governo afegão e dos talibãs.

O Pentágono anunciou no início do mês que em breve deve retirar quase 2.000 soldados do Afeganistão, acelerando a agenda para uma retirada total até maio de 2021, segundo o que foi estabelecido com os talibãs em um acordo separado assinado em fevereiro.

strs-emh-mam-jds/fox/pc/zm/fp

Ao menos cinco pessoas morreram nesta terça-feira (24) na Síria na explosão de uma bomba colocada no veículo de um chefe de polícia nos arredores da cidade de Al Bab, área controlada por rebeldes pró-turcos, informou uma ONG.

"Três policiais e dois civis morreram" ao explodir uma bomba instalada no veículo de um chefe de polícia de outro distrito, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

O atentado deixou também 19 feridos, entre policiais e civis, segundo a mesma fonte. O ataque ocorreu na província de Aleppo, em um território próximo à fronteira com a Turquia controlado pelo exército turco e forças rebeldes sírias.

Abdel Rahmane não descarta a responsabilidade dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) no atentado, já que a organização dispõe de células ativas nesse setor.

Em outubro, cerca de 18 pessoas (13 civis) morreram em outro atentado com carro bomba na mesma cidade, que também deixou 75 feridos, segundo o OSDH.

A guerra na Síria, iniciada em 2011, se agravou com o passar dos anos após a entrada de interesses estrangeiros em jogo e a aparição de grupos jihadistas.

O conflito causou mais de 380.000 mortes e provocou o exílio de milhões de pessoas.

Pelo menos 12 civis morreram, e mais de 100 ficaram feridos em um ataque com carro-bomba a um quartel da polícia afegã na província de Ghor, no oeste do país - disseram as autoridades.

O atentado aconteceu em Feroz Koh, capital de Ghor, província que até agora não sofreu muita violência, em comparação com outras regiões do país.

De acordo com o Ministério do Interior, o carro-bomba explodiu em frente à sede da polícia de Ghor por volta das 11h locais.

"Os terroristas detonaram um carro cheio de explosivos (...) Como resultado, 12 civis foram mortos, e mais de 100 pessoas ficaram feridas", informou o Ministério do Interior.

Juma Gul Yakoobi, oficial de saúde de Ghor, disse à AFP que as vítimas também incluíam membros das forças de segurança.

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas os confrontos entre os talibãs e o governo aumentaram nas últimas semanas.

"A explosão foi muito potente", afirmou o porta-voz do governador de Ghor, Aref Abir.

"Há mortos e feridos, e eles estão sendo levados para os hospitais", acrescentou.

A deflagração também danificou prédios próximos, onde são tratadas questões relacionadas com mulheres e deficientes.

A Presidência afegã responsabilizou os talibãs pelo ataque. "A continuação da violência e os ataques pelos talibãs afetarão seriamente os esforços de paz do governo de Afeganistão e seus sócios internacionais", apontou.

As negociações de paz entre os talibãs e o governo afegão começaram no mês passado, no Catar, mas parecem estagnadas, e a violência continua no país.

"Todos os conteúdos do acordo dos Estados Unidos e do Emirado islâmico são claros, mas o outro lado os violou em muitas ocasiões e está realizando ações provocadoras e bombardeios em zonas que não são de combate", disseram os talibãs em um comunicado.

Os militares americanos rejeitaram a acusação talibã.

"Os bombardeios americanos em Helmand e Farah foram e continuarão sendo apenas em defesa das Forças de Segurança afegãs (ANDSF), pois são atacadas pelos talibãs", tuitou o porta-voz militar americano, coronel Sonny Leggett.

str-emh-mam-jds/gle/pc/mar/tt

Ao menos 15 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas neste sábado em um atentado com carro-bomba contra um edifício administrativo na província de Nangarhar, leste do Afeganistão.

A explosão aconteceu na entrada de um edifício administrativo que também abriga instalações militares no distrito de Ghani Khel, informou o porta-voz do governador da província de Nangarhar, Attaullah Khogyani.

"Vários homens armados tentaram entrar no prédio depois do ataque, mas as forças de segurança os mataram", disse. Entre as vítimas fatais estavam membros das forças de segurança e civis.

O ataque não foi reivindicado, mas o porta-voz da polícia provincial, Farid Khan, o atribuiu aos talibãs.

Tanto os talibãs como os insurgentes do grupo Estado Islâmico estão ativos na região. Os talibãs intensificaram os ataques no Afeganistão, enquanto seus líderes participam em negociações de paz com representantes do governo afegão em Doha.

Ao menos sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta segunda-feira (18) em um atentado com carro-bomba em Ghazni (leste do Afeganistão), reivindicado pelo Talibã.

De acordo com o porta-voz do governador da província homônima de Ghazni, Wahidullah Jumazada, o ataque foi realizado com um veículo militar cheio de explosivos e teve como alvo um prédio dos serviços de inteligência. Além das sete vítimas fatais, 40 pessoas ficaram feridas.

Todas as vítimas são "membros dos serviços de inteligência", acrescentou, observando que "nenhum civil" foi afetado. Baz Mohammad Himmat, diretor do hospital de Ghazni, contabilizou 7 mortos e 25 feridos.

O Talibã assumiu a responsabilidade pelo ataque, cometido segundo seu porta-voz Zabihullah Mudjahid por um insurgente suicida "em resposta à declaração de guerra do inimigo".

O Afeganistão enfrenta um forte aumento da violência, apesar de um acordo assinado no final de fevereiro entre o Talibã e os Estados Unidos prevendo a saída de todas as tropas estrangeiras do país até meados de 2021.

O governo ordenou que as forças de segurança retomassem suas operações ofensivas "contra os inimigos", paralisadas desde o acordo EUA-Talibã em Doha, após um ataque na terça-feira a uma maternidade em Cabul que deixou 24 mortos, incluindo bebês, mães e enfermeiras.

Seu objetivo era "matar mães a sangue frio", denunciou a organização Médicos Sem Fronteiras em comunicado. Onze das 26 vítimas eram parturientes.

Washington atribuiu o ataque conduzido por três combatentes armados, todos mortos, ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). O ataque, porém, não foi reivindicado.

Na quinta-feira, o Talibã anunciou que havia realizado um ataque com caminhão-bomba contra um edifício do Exército afegão em Gardez (leste). Pelo menos cinco civis foram mortos e quinze feridos, segundo as autoridades.

Os insurgentes, no entanto, apelaram nesta segunda-feira a um diálogo inter-afegão previsto pelo acordo de Doha, bem como a troca de prisioneiros, que eles acreditam ser um pré-requisito, segundo um tuíte de outro porta-voz, Suhail Shaheen.

"As partes afegãs devem se concentrar em uma solução real e sincera para o problema, que passa pelo estabelecimento do acordo de Doha", escreveu Shaheen. "A libertação dos prisioneiros deve ser concluída e as negociações inter-afegãs devem começar", disse ele.

O acordo entre o Talibã e os EUA prevê, entre outras coisas, uma troca de 5.000 talibãs detidos pelo governo por 1.000 agentes de segurança mantidos em cativeiro pelos rebeldes. Centenas de pessoas já foram libertadas por ambos os lados até o momento.

Suhail Shaheen também rejeitou um acordo de compartilhamento de poder assinado no domingo pelo presidente afegão Ashraf Ghani e seu rival, Abdullah Abdullah, depois de meses de uma disputa que mergulhou o país numa crise política.

O acordo prevê, em particular, que Abdullah, chefe de Executivo do governo anterior e candidato na última eleição presidencial - pontuada por graves irregularidades segundo ele - assumirá a liderança nas negociações inter-afegãs.

"O que está acontecendo em Cabul é apenas uma repetição de experiências fracassadas do passado", considerou o porta-voz do Talibã.

Um avião militar turco pousou neste domingo em Mogadíscio para evacuar as pessoas gravemente feridas no ataque que causou 79 mortes no dia anterior na capital da Somália, frequentemente atacadas por insurgentes islâmicos.

O avião também transportou medicamentos para tratar os cem feridos no ataque com carro-bomba de sábado, registrado em um bairro movimentado de Mogadíscio e que se tornou o mais mortal nos últimos dois anos.

Nenhum grupo reivindicou a explosão até o momento, mas o presidente da Somália, Mohamed Abdullahi, acusou os islamitas Shebab, um grupo afiliado à Al-Qaeda, autora de numerosos ataques à capital da Somália, no contexto de uma insurreição lançada contra o governo apoiado pela comunidade internacional.

Em uma mensagem televisionada, Abdullahi acusou a organização terrorista Al Shebab de "intimidar e aterrorizar os somalis e de massacrá-los sempre".

O ataque no sábado foi o mais mortífero desde o cometido em 2017 com um caminhão-bomba que matou mais de 500 pessoas na capital.

Entre os 79 mortos, estão 16 estudantes da universidade particular de Banadir, cujo ônibus passou pelo local do ataque, uma área de intenso tráfego no sudoeste de Mogadíscio, no momento do ataque.

Segundo a direção do serviço de ambulância Aamin Ambulance, Abdukadir Abdirahman Haji, o ataque também deixou 125 feridos.

O chefe de polícia, Abdi Hassan Mohamed, informou sobre 79 mortos, destacando que o balanço final pode aumentar.

Dois cidadãos turcos estão entre os mortos.

Segundo fontes médicas, outros dois turcos ficaram feridos e serão repatriados.

Ajuda da Turquia e Catar

"As operações de resgate ainda estão em andamento", disse o ministro da Informação da Somália, Mohamed Abdi Heyr, a repórteres neste domingo.

"Hoje de manhã recebemos medicamentos enviados pelo governo turco e agora estamos separando os feridos graves dos outros para levá-los para fora do país", acrescentou.

O ministro disse que 24 médicos especialistas em trauma chegaram da Turquia - um importante aliado da Somália - e o Catar enviará seu próprio avião na segunda-feira.

"O primeiro voo chegou para evacuar os feridos para a Turquia. Ele veio com médicos turcos e suprimentos médicos de emergência", disse o vice-chefe de polícia da Somália, Zakia Hussein, no Twitter.

O avião evacuará cerca de 15 feridos graves, disse ele. "O problema da explosão é que, mesmo se você escapar da morte, poderá sofrer ferimentos fatais. Como meu primo, que tem ferimentos na cabeça e médicos não têm como tratar dele neste país. Graças a Deus, ele será levado para a Turquia", explicou Abdukadir Moalim, parente de um dos feridos.

Desde 2015, na Somália, houve 13 ataques com pelo menos 20 mortes, das quais 11 ocorreram em Mogadíscio, segundo uma contagem da AFP.

A explosão de um carro-bomba em um posto de controle deixou ao menos 73 mortos em Mogadíscio, capital da Somália, às 8h (horário local) deste sábado (28). O prefeito Omar Muhamoud chegou a falar em 90 feridos, ao passo que um porta-voz do serviço de ambulâncias confirmou que foram transportadas 51 pessoas. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

Entre os mortos estão dois cidadãos turcos que trabalhavam no local e muitos estudantes universitários.

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O capitão Mohamed Hussein disse que o alvo do atentado era um escritório de coleta de impostos. Fotos do local mostram carros destruídos pela explosão.

Sabdow Ali, 55, mora perto do local da explosão. Ele diz que contou 13 mortos. "Dezenas de pessoas feridas gritavam por ajuda, mas a polícia abriu fogo e eu voltei correndo para a minha casa."

Ao falar com a imprensa próximo ao posto de controle, o prefeito de Mogadíscio, Omar Muhamoud, disse que a maioria dos feridos é composta de estudantes. Eles foram transportados para o Hospital Medina.

"Pedimos que familiares, médicos, enfermeiras e até outros pacientes doem sangue com urgência para ajudar as vítimas. A situação é crítica", disse o médico Yahye Ismail, do Hospital Erdogan.

O país, localizado no chifre da África, foi tomado por conflitos desde 1991, quando senhores tribais derrubaram o governo do ditador Siad Barre. Desde então, disputam o poder.

Ao menos 12 pessoas, incluindo três crianças, morreram nesta quarta-feira (13) na explosão de um carro-bomba em Cabul, que também deixou 20 feridos, de acordo com um balanço atualizado divulgado pelo ministério do Interior.

O atentado, executado por um micro-ônibus repleto de explosivos, tinha como alvo um veículo de uma empresa de segurança estrangeira chamada GardaWorld, afirmou o porta-voz do ministério, Nasrat Rahimi.

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"Doze pessoas, entre elas três crianças, morreram, e 20 ficaram feridas, incluindo quartro funcionários da GardaWorld", afirmou outra porta-voz, Marwa Amini.

A explosão ocorreu às 07h25 (23h55 de Brasília de terça) no setor PD15 (norte), na área do ministério do Interior, informou Rahimi.

O ataque aconteceu um dia depois do anúncio do presidente afegão, Ashraf Ghani, sobre a intenção de libertar três prisioneiros talibãs importantes em uma aparente troca por dois professores estrangeiros sequestrados por insurgentes em 2016.

Entre os prisioneiros talibãs que devem ser liberados está Anas Haqqani, filho do fundador da rede Haqqani, Jalaludin Haqani, um importante braço da rebelião talibã e responsável por vários atentados contra Cabul e seus aliados da Otan.

Um carro-bomba explodiu neste sábado do lado de fora de um shopping center na cidade de Bengasi, Líbia, matando pelo menos três funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou um porta-voz do secretário-geral da ONU. O ataque aconteceu mesmo com os lados em guerra no país afirmando que aceitariam um cessar-fogo proposto pela ONU com o objetivo de paralisar o combate na capital Trípoli durante um feriado muçulmano.

O conselho municipal de Bengasi disse que o ataque teve como alvo um comboio para a Missão de Apoio da ONU na Líbia. O local do ataque está próximo dos escritórios da missão na Líbia. A explosão feriu nove pessoas, segundo funcionários da saúde que falaram sob condição de anonimato.

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Pelo menos 95 pessoas, incluindo mulheres e crianças, ficaram feridas na manhã desta quarta-feira (7) em um atentado em Cabul, no Afeganistão. O ataque foi reivindicado pelo grupo Talibã.

De acordo com o porta-voz do ministério da Saúde, Wahidullah Mayar, um veículo repleto de explosivos foi detonado e frente a uma delegacia no distrito 6, na zona oeste de Cabul, por volta das 9h (horário local). A explosão deixou pelo menos 95 feridos, que foram hospitalizados em diversos centros médicos da região, informou Mayar. A ofensiva foi assumida pelo porta-voz talibã Zabihullah Mujahid em sua conta oficial do Twitter. Na publicação, ele afirmou que o "ataque suicida era um centro de recrutamento perto da estação de Polícia" e que "dezenas de soldados e policiais morreram".

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O ataque ocorre uma semana depois que uma bomba explodiu em uma estrada no distrito de Bala Blok, no oeste do país, e atingiu um ônibus, deixando pelo menos 34 mortos e 17 feridos. Na ocasião, a ONU havia revelado um relatório no qual advertiu que o nível em que os civis são mortos e feridos na guerra no Afeganistão é "chocante". 

Da Ansa

Ao menos 65 pessoas ficaram feridas com a explosão de um carro-bomba no centro de Cabul, no Afeganistão, nesta segunda-feira (1º). Oficiais informaram que há nove menores de idade entre as pessoas que estão recebendo atendimento médico. O Taleban assumiu a autoria do ataque. Não há informação de mortos.

A explosão ocorreu durante a hora do rush no bairro de Puli Mahmood Khan. O Taleban assumiu a autoria do ataque e informou que a intenção era atingir um prédio do ministério da Defesa. Integrantes do grupo terrorista, funcionários do governo e civis ficaram feridos, disse um oficial do grupo.

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Após a explosão, homens armados tomaram de assalto um prédio próximo e trocaram tiros com as forças de segurança. Quatro horas após o ataque, ainda era possível ouvir tiros esporádicos e o barulho de explosões.

"Os terroristas se encontram próximos à torre Gulbahar (onde se localiza um centro comercial e apartamentos residenciais). A área está isolada", informou Firdaws Faramarz, porta-voz da Polícia. "Há casas na área do atentado, e várias pessoas que ficaram presas foram retiradas do local pelas forças de segurança.

Como foi o atentado

O ataque começou com a explosão de um carro-bomba, disse o porta-voz do ministério do Interior Nasrat Rahimi. "Em seguida, vários terroristas tomaram um prédio. As forças especiais da polícia isolaram a área". No bairro atacado também ficam as sedes das federações afegãs de futebol e de críquete, além de edifícios militares.

Zaher Usman, funcionário do governo, se encontrava em seu escritório, a 150 metros do local da explosão, e foi levemente ferido. "Quando abri os olhos, o escritório estava repleto de fumaça e poeira. Tudo estava destruído, e meus companheiros gritavam".

A explosão ainda atingiu o prédio da rede de TV Shamshad.

Negociações em Doha

No sábado, 29, Taleban e Estados Unidos haviam retomado as negociações em Doha, no Catar, para encerrar os conflitos no país, informou uma fonte do grupo. A volta das discussões na capital do Catar coincidiu com outro ataque do Taleban contra milícias pró-governo que resultaram em 25 mortos.

As negociações começaram em setembro de 2018. Elas giram em torno de quatro pontos principais: a retirada de tropas americanas do solo afegão; a garantia de que o Afeganistão não dará proteção a grupos terroristas de outros países; diálogo; e um cessar-fogo permanente.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, visitou Cabul na semana passada. Ele disse que esperava que o acordo com o Taleban seja fechado "até 1º de setembro". / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A explosão de um carro-bomba deixou pelo menos 14 mortos, entre eles quatro crianças, neste domingo (2) em Azaz, uma cidade controlada pelos rebeldes no noroeste da Síria, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

O ataque em Azaz, uma cidade no coração da zona de influência turca do norte da província de Aleppo, feriu mais de 20 pessoas, disse Rami Abdul Rahman, diretor do OSDH, com sede em Londres e uma ampla rede de informantes na Síria.

A detonação ocorreu quando os fiéis terminavam sua oração da tarde, informou o diretor da OSDH.

O ataque ocorre um dia depois de uma explosão similar, que matou 10 pessoas e feriu 10 na cidade de Raqa.

A Turquia lançou em 2016 a Operação Escudo do Eufrates para remover os extremistas do Estado Islâmico (EI) e, desde então, controla mais de 2.000 km² no norte da Síria, inclusive Azaz.

Milhares de pessoas marcharam na Colômbia neste domingo em repúdio ao atentado com carro-bomba que matou 20 jovens de uma academia policial e o suposto agressor na quinta-feira, atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa do país.

O protesto foi concorrido em vários pontos do país e reuniu manifestantes emocionados vestidos de branco que balançavam bandeiras da Colômbia aos gritos de "assassinos covardes" e "a vida é sagrada".

Em Bogotá, epicentro da mobilização, haverá ao final do dia um serviço religioso em memória das vítimas, de entre 17 e 22 anos, do pior ataque com explosivos registrado na cidade desde 2003.

"Acho que um grupo que se dedica ao narcotráfico, sequestro e explode oleodutos não dá sinais de que quer a paz, e menos ainda com ações como esta, de matar 20 jovens", disse Amanda Ramírez, de 49 anos, funcionária de um centro de estética.

O governo e alguns líderes da oposição se uniram ao protesto e caminharam pelas ruas da capital colombiana.

"Temos o coração apertado, mas também temos o desejo de honrar estes heróis, e honrar sua memória significa rechaçar a violência e o terrorismo e nos unirmos como país", declarou o presidente Iván Duque.

O mandatário, que após o ataque decidiu cancelar os esforços de diálogo que seu antecessor, Juan Manuel Santos, tinha iniciado em 2017, também invocou apoio para "dobrar esta ameaça".

Em um país ainda divido pelo pacto de paz de 2016, que desarmou a então poderosa guerrilha das Farc e legalizou sua luta política, Duque enfrenta críticas e chamados a revisar sua decisão ante o ELN.

Última guerrilha reconhecida na Colômbia, o ELN ainda não se pronunciou sobre as acusações do governo e da promotoria que lhe atribuem o atentado contra a principal escola de formação de policiais no país.

As autoridades da Irlanda Norte anunciaram neste domingo (20) que estão investigando um suposto carro-bomba que explodiu na tarde deste sábado (19), no centro de Londonderry. Não há relatos de vítimas.

De acordo com a imprensa local, a explosão ocorreu por volta das 20h15 (horário local). Agentes irlandeses evacuaram alguns edifícios da área e orientaram os moradores para não se aproximarem da região.

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Em sua conta no Twitter, a polícia local publicou fotos do suposto carro-bomba, informou que o incidente não deixou feridos e afirmou que investiga um segundo veículo suspeito na área.

"A polícia está presente no local de um incidente no centro da cidade de Derry / Londonderry. Gostaríamos de pedir paciência e cooperação ao público e à comunidade empresarial enquanto conduzimos nossas investigações iniciais", escreveu.

Londonderry, também conhecida como Derry, tem uma população de cerca de 240 mil habitantes e está localizada a cerca de 112 km a oeste de Belfast, capital do país.

Da Ansa

O governo colombiano identificou José Aldemar Rojas Rodríguez como autor do atentado à Academia-Geral de Polícia Francisco de Paula Santander, em Bogotá, no qual pelo menos nove pessoas morreram e 54 ficaram feridas. O anúncio foi feito, há pouco, em pronunciamento oficial transmitido pelas redes sociais. 

Segundo o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, Rodríguez entrou na escola em um carro cinza, por volta das 9h30. Foram usados no atentado 80 quilos de material explosivo. O autor do atentado está entre os mortos, informou a imprensa local. 

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"Este é um ataque a um centro acadêmico onde havia jovens estudantes desarmados. É um ataque não só contra a juventude e não só contra a força pública e nossas polícias, é contra toda a sociedade. Esse ato terrorista não ficará impune", disse o presidente da Colômbia, Iván Duque. E acrescentou: "Nós colombianos nunca nos submetemos ao terrorismo, sempre o derrotamos. Essa não será exceção."

Duque convocou toda a população a colaborar com as investigações e pediu que, se alguém tivesse alguma informação, entrasse em contato com a rede de participação cívica, pelo número local 123. 

Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no rankingmundial quanto no brasileiro. 

Em nota, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o ataque, e a Oficina da ONU na Colombia afirmou que o atentado “é um ato criminoso absolutamente inaceitável, que vai contra os esforços que vêm sendo feitos no país para o combate à violência e o trabalho de diferentes setores para um futuro mais próspero e pacífico". 

Segundo o Ministério da Defesa colombiano, os feridos estão recebendo atendimento no Hospital Policlínica da Polícia Nacional.

Um carro explodiu dentro da academia de polícia Escola General Santander, em Bogotá, na Colômbia, na manhã desta quinta-feira, 17, deixando pelo menos nove mortos e mais de vinte feridos, segundo informações dos jornais colombianos El Tiempo e El Espectador. As autoridades suspeitam que tenha sido um atentado terrorista com carro-bomba.

O veículo que explodiu estava dentro da escola, que forma os oficiais da Polícia Nacional da Colômbia, por volta das 9h48 do horário local. Imagens mostraram o carro em chamas. Ambulâncias e helicópteros estão no local. Testemunhas disseram que ouviram uma explosão que destruiu as janelas de prédios próximos da escola.

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O presidente Ivan Duque classificou o episódio como "um ataque miserável" e falou que a Colômbia não irá se curvar à violência. "Todos os colombianos rejeitamos o terrorismo e estamos unidos para combatê-lo", publicou em rede social.

Autoridades não sabem quem foi o autor do ataque. Recentemente, rebeldes da guerrilha de extrema esquerda do Exército de Libertação Nacional (ELN) têm aumentado os ataques em alvos de polícia na Colômbia em meio a uma disputa com Ivan Duque sobre como reiniciar as conversas sobre acordos de paz. Desde que ele tomou posse em agosto de 2018, ele se recusou a negociar um cessar-fogo.

O ELN era considerado uma ameaça militar menor que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo acordo de paz feito em 2016 desarmou os 7 mil guerrilheiros. Por décadas, moradores de Bogotá viveram sob atentados de bombas de rebeldes de extrema esquerda ou pelo cartel de drogas de Pablo Escobar.

Um ataque suicida com carro-bomba deixou sete mortos nesta quarta-feira (29) em um antigo reduto do Estado Islâmico (EI) na região oeste do Iraque, informou uma autoridade de segurança do país. O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista.

De acordo com o major general Qasem al-Dulaimi, o terrorista levou um veículo carregado de explosivos a um posto de segurança administrado conjuntamente pelo Exército iraquiano e pelas Forças de Mobilização Popular na entrada sul da cidade de al-Qaim, localizada a cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Síria,

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Uma onda de sequestros e ataques de estilo guerrilheiro em áreas desérticas no centro do Iraque desde meados de junho tem gerado preocupações no país.

O Iraque busca se recuperar da guerra contra o grupo jihadista, que já dura três anos. Autoridades iraquianas declararam vitória sobre o EI no final do ano passado, depois da retomada de Mossul, segunda maior cidade do país, em uma batalha liderada pelos Estados Unidos contra os terroristas. Fonte: Associated Press

Um ataque com carro-bomba matou 11 pessoas, entre elas um menino de 10 anos, nesta terça-feira (31) no vilarejo de Colonia, na província de Basilan, no sul das Filipinas. O Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Entre as vítimas estão um soldado, cinco membros de grupos paramilitares, quatro civis, entre eles a criança de dez anos e sua mãe, e o motorista do furgão. Outros seis soldados filipinos e um paramilitar ficaram feridos, segundo autoridades locais.

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Testemunhas relatam que a van que explodiu foi parada em um posto de controle militar. Ao perceberem uma atitude estranha do motorista, os soldados chegaram a pedir reforço mas o furgão foi detonado antes da chegada de mais pessoal. A identidade do motorista está sendo investigada por autoridades locais.

O ataque acontece uma semana depois de o presidente do país, Rodrigo Duterte, ter assinado uma lei dando maios autonomia que dá mais autonomia à região de maioria islâmica no sul do país, onde está a ilha de Basilan, que tinha como objetivo estabelecer a paz na área, em que diversos grupos rebeldes operam. O porta-voz da presidência, Harry Roque, classificou o ataque como um "crime", com "uso ilegal da força, mesmo em tempos de guerra".

Da Ansa

Ao menos 20 pessoas morreram na explosão de um carro-bomba diante de um hotel em uma avenida movimentada da capital somali, Mogadíscio, neste sábado.

"Os serviços de emergência indicam que mais de 20 corpos foram recuperados na rua e muitos continuam nos escombros de edifícios destruídos pela explosão", afirmou Ibrahim Mohamed, comandante da polícia.

Mohamed Aden, ums dos principais nomes da Secretaria de Segurança, confirmou o ataque. "Houve uma explosão provocada por um caminhão repleto de explosivos. Explodiu na entrada de um hotel", disse Adan.

Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, mas os rebeldes shebab, embrião da Al-Qaeda, executam com frequência ataques suicidas na capital e em outras cidades em sua luta contra o governo somali, que é respaldado pela comunidade internacional.

Testemunhas afirmaram que a explosão provocou muitos danos no hotel e relataram cenas de devastação na avenida. "Foi horrível, a bomba explodiu ao lado da rua e matou muitas pessoas. Vi muitos corpos, mas não consegui contar", disse Ismail Yusuf.

Os serviços de emergência estavam sobrecarregados.

"É um incidente horrível. As equipes de emergência não sabem quantas pessoas ajudaram pela elevada quantidade de vítimas", disse Abdukadir Haji Aden, diretor do principal serviço de ambulâncias de Mogadíscio. "Levaram dezenas de mortos e feridos e continuam trabalhando", disse.

A avenida em que aconteceu a explosão fica no distrito de Hodan, uma área comercial da cidade, com muitas empresas e hotéis.

O ataque aconteceu perto da entrada do Safari Hotel, um estabelecimento popular, mas que não é utilizado por funcionários do governo. Não se sabe ainda se o alvo era o hotel. A explosão devastou uma área importante da capital. Muhidin Ali, morador da região, disse que foi a explosão mais forte que já ouviu.

"Havia corpos por todos os lados e os feridos gritavam, alguns debaixo dos escombros", contou outra testemunha, Fadumo Dahir. "Todo o setor parece uma zona de guerra", disse Ahmed Bare.

Os shebaab foram expulsos da capital da Somália há seis anos por tropas somalis e da União Africana. Com o passar dos anos perderam o controle das principais localidades do sul da Somália.

Mas os rebeldes continuam controlando as zonas rurais e executam ataques contra os militares, o governo e alvos civis, assim como ataques terroristas no Quênia.

A explosão do caminhão-bomba aconteceu dois dias depois da demissão do ministro da Defesa e do comandante do Exército sem a divulgação dos motivos.

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