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O Exército de Libertação Nacional (ELN), em negociações com o Governo da Colômbia, libertou nesta quinta-feira (9), o pai do jogador Luis Días, atleta do LiverpoolLuis Manuel Díaz foi sequestrado em 28 de outubro, sendo resgatado na cidade de Valledupar nesta quinta-feira.

Na última sexta-feira (3), a ELN já havia prometido libertar o pai do jogador. A entrega do prisioneiro teria demorado a ocorrer devido a desacordos entre o Governo colombiano e o grupo. 

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O jogador voltou da Colômbia na semana passada, quando atuou no empate do Liverpool com o Lutton Town e fez o gol do empate em 1x1. Na ocasião, o atleta exibiu uma camisa que pedia “libertad para papa” (liberdade para papai), que viralizou nas redes sociais.

Milhares de pessoas marcharam na Colômbia neste domingo em repúdio ao atentado com carro-bomba que matou 20 jovens de uma academia policial e o suposto agressor na quinta-feira, atribuído ao Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa do país.

O protesto foi concorrido em vários pontos do país e reuniu manifestantes emocionados vestidos de branco que balançavam bandeiras da Colômbia aos gritos de "assassinos covardes" e "a vida é sagrada".

Em Bogotá, epicentro da mobilização, haverá ao final do dia um serviço religioso em memória das vítimas, de entre 17 e 22 anos, do pior ataque com explosivos registrado na cidade desde 2003.

"Acho que um grupo que se dedica ao narcotráfico, sequestro e explode oleodutos não dá sinais de que quer a paz, e menos ainda com ações como esta, de matar 20 jovens", disse Amanda Ramírez, de 49 anos, funcionária de um centro de estética.

O governo e alguns líderes da oposição se uniram ao protesto e caminharam pelas ruas da capital colombiana.

"Temos o coração apertado, mas também temos o desejo de honrar estes heróis, e honrar sua memória significa rechaçar a violência e o terrorismo e nos unirmos como país", declarou o presidente Iván Duque.

O mandatário, que após o ataque decidiu cancelar os esforços de diálogo que seu antecessor, Juan Manuel Santos, tinha iniciado em 2017, também invocou apoio para "dobrar esta ameaça".

Em um país ainda divido pelo pacto de paz de 2016, que desarmou a então poderosa guerrilha das Farc e legalizou sua luta política, Duque enfrenta críticas e chamados a revisar sua decisão ante o ELN.

Última guerrilha reconhecida na Colômbia, o ELN ainda não se pronunciou sobre as acusações do governo e da promotoria que lhe atribuem o atentado contra a principal escola de formação de policiais no país.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, insistiu neste domingo (30), em que não haverá uma mesa de diálogo formal com o Exército de Libertação Nacional (ELN) até que essa guerrilha liberte "são e salvo" o ex-deputado Odín Sánchez, de 61, mantido em seu poder.

"O tema do ELN é muito claro. Até que eu veja Odín Sánchez livre, são e salvo não haverá reunião com o ELN. É claro e simples assim", disse Santos, na cidade caribenha de Barranquilla, onde inaugurou obras educacionais.

Na última sexta-feira (28), o chefe da comissão negociadora do ELN, Pablo Beltrán, garantiu que a liberdade de Sánchez acontecerá ao longo da primeira rodada de negociações com o governo. Beltrán disse ainda que, durante as conversas preparatórias da mesa formal, houve um compromisso de libertar o ex-congressista, mas sem uma data formal.

Na quinta (27), o governo de Manuel Santos adiou a instalação formal, em Quito, dos diálogos de paz até que o político seja solto. O início das discussões seria em 3 de novembro, em um clube social universitário na localidade andina de Sangolquí.

As negociações com o ELN vão acontecer no Equador, Venezuela, Chile, Brasil e Cuba, garantes dos diálogos junto com a Noruega.

Oriundo do remoto Chocó, no noroeste do país, Sánchez foi trocado em abril por seu irmão doente Patrocinio, que estava em poder do ELN.

O Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, espera iniciar em 2016 as negociações de paz com o governo do presidente Juan Manuel Santos, segundo afirmou o chefe da organização, Nicolás Rodríguez Bautista, conhecido como Gabino.

O líder guerrilheiro revelou que as conversas com o governo colombiano, que vinham sendo feitas de maneira confidencial, serviram para "elaborar uma agenda de negociações". Mesmo assim, ele diz que o processo está paralisado em função de "assuntos operacionais para a fase pública". "Temos confiança que chegará o momento das negociações formais, começando no próximo ano", disse Gabino em entrevista para o jornal Gara, do País Basco.

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O governo colombiano começou em 2013 um processo de diálogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que são o maior grupo guerrilheiro do país. Este mês, as partes alcançaram um acordo sobre o tema mais complicado do processo, relacionado com as penalidades aplicáveis aos combatentes e o ressarcimento das vítimas.

Na entrevista publicada neste sábado, o líder do ELN disse que existe uma "falta de vontade da oligarquia para se dispor a uma saída política" e o que se busca é "debilitar a capacidade de luta das maiorias, incluindo a insurgência". Mesmo assim, ele disse que o grupo está disposto a examinar as possibilidades de progresso e aposta na paz. "Se conseguirmos um verdadeiro processo de paz, o caminho político é o que mais desejamos trilhar, mas se nossos adversários não se dispõem a isso, não resta outro caminho a não ser seguir usando o direito à rebelião", afirmou.

Gabino diz que um cessar-fogo bilateral, sem condições atreladas e com uma verificação efetiva é essencial para as negociações de paz. "Se o governo aceitar isso, esse processo de paz daria um salto importante e geraria a confiança necessária entre as partes". Fonte: Associated Press.

O Equador está disposto a ser mediador e oferecer o seu território como já havia sinalizado antes para que o governo da Colômbia e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) realizem as suas negociações pela paz, afirmou nesta quarta-feira (11) o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.

O governo colombiano e os guerrilheiros anunciaram na terça-feira que chegaram a um acordo para iniciar a fase exploratória para um eventual processo de paz. "O estado equatoriano, assim como o já oferecido apoio e respaldo, seguirá fazendo o que nós pede o governo da Colômbia, se o governo colombiano solicitar que sejamos mediadores, que sejamos observadores, que garantimos e acolhemos a reunião dos representantes, que façamos alguma gestão em favor dos diálogos de paz", destacou Patiño.

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A ELN tem em suas fileiras mais de 2 mil combatentes e surgiu em 1965 no noroeste da Colômbia. Governo anteriores tentaram, sem sorte, selar a paz com essa guerrilha. O grupo, nos últimos anos, tem-se distinguido por suas ações contra o oleoduto Caño Limón-Coveñas.

Desde o final de 2012, o governo colombiano liderado por Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) negociam pela paz em Havana, Cuba, para colocar fim ao confronto de mais de 50 décadas. Fonte: Associated Press.

O grupo rebelde colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) libertou nesta terça-feira um executivo canadense sequestrado em janeiro, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

De acordo com o CICV, o canadense Gernot Wober, de 47 anos, foi libertado no norte da Colômbia, perto da região onde foi capturado pelos rebeldes.

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A libertação ocorre algumas semanas depois de a mineradora Braeval, da qual Wober é vice-presidente, ter atendido à exigência do ELN de suspender um projeto de exploração de uma mina de ouro.

O ELN, segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, afirma que o terreno onde se situa a mina foi roubado de seus verdadeiros donos. Fonte: Associated Press.

O comandante do Exército da Colômbia, o general Alejandro Navas, informou nesta sexta-feira que cinco trabalhadores, um dos quais canadense e dois peruanos, foram sequestrados em uma mina no departamento de Bolívar, ao norte de Bogotá. Segundo ele, os sequestradores são da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) a segunda maior que opera no país. O sequestro ocorreu na manhã de hoje e os reféns trabalham para uma mineradora que explora ouro na região.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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