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O presidente Jair Bolsonaro abordou corretamente em seu discurso na ONU, na semana passada, a existência de uma Amazônia desconhecida, tratada pelas ONGs como um paraíso intocável. A opinião não é de nenhum seguidor do presidente ou de um líder declarado de direita. É de Aldo Rebelo, ex-militante histórico do PCdoB que foi presidente da Câmara e ocupou os ministérios de Defesa, Esporte, Ciência e Tecnologia e articulação política nos governos do PT. Fora da vida política, ele é filiado hoje ao Solidariedade, que faz parte do Centrão no Congresso. Segundo Aldo, o ambientalismo pode carregar interesses legítimos, mas também pode ser o vetor para a interferência de países fortes sobre nações frágeis.

O sr. viu algum ponto positivo no discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU?

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Sim. A abordagem da questão da Amazônia a partir de uma perspectiva que não é a das ONGs, que tratam a floresta como um santuário desantropizado. Ou seja, para essas pessoas, parece que não mora ninguém na Amazônia. E lá vive a população mais abandonada no Brasil, que são os índios e ribeirinhos, com a mais alta taxa de mortalidade e analfabetismo. Eu vi municípios sem médicos e que dependem da única instituição que esta lá presente: as Forças Armadas. O presidente abordou corretamente essa outra Amazônia praticamente desconhecida. Mas Bolsonaro assumiu uma posição muito defensiva no caso da Amazônia. Podia ser mais explicativa. Basta recorrer aos grandes intelectuais que abordaram a questão da Amazônia. Os ensaios do Euclydes da Cunha, o Josué de Castro com o livro Geografia da Fome e outros.

E os pontos negativos?

Como alguém chega na ONU e faz um discurso de defesa da soberania do seu País, mas interfere na soberania dos outros? Bolsonaro acha que ninguém pode se meter na Amazônia, mas pode se meter na Venezuela, Cuba e Argentina. É completamente incoerente. Absolutamente fora das tradições do Itamaraty, que é uma instituição que adquiriu respeito por mediar e resolver conflitos. Hoje, temos um Itamaraty especializado em criar conflitos. Onde não existe um conflito, o Itamaraty vai lá e cria. Até conflitos internos.

Como o sr. avalia as críticas externas sobre as queimadas na Amazônia? Isso interfere na soberania do Brasil?

Evidente que esse tema é um encontro de duas agendas em conflito. Uma é a preocupação com o meio ambiente no mundo inteiro, que é uma coisa legítima e verdadeira. Há problemas ambientais graves no mundo e provavelmente os mais graves não estejam nem no Brasil. Há outra questão que é o fato de a Amazônia sempre ter sido um ambiente de disputa. O Tratado de Tordesilhas não apareceu por acaso. Em 1492 as duas potências coloniais do mundo (Portugal e Espanha) já disputavam aquilo ali. Fizeram um tratado. As crônicas do século 19 registram a presença da Marinha americana no rio Amazonas.

Existe alguma aversão ao discurso ambiental nas Forças Armadas?

O ambientalismo contemporâneo é a face visível de muitos interesses. Um legítimo, de proteção do meio ambiente ameaçado pela degradação. Mas, ao mesmo tempo, como todas as bandeiras carregadas de generosidade, elas também servem a outros interesses. É como fazem com a democracia e a liberdade. Na época da União Soviética, queriam a democracia para protegê-la da ameaça totalitária, davam um golpe de Estado e colocavam um regime militar no poder. Um Videla, um Pinochet...Tudo isso em nome da democracia. A ironia da história, como diz um pensador americano, é querer o bem e produzir o mal.

O que isso tem a ver com a questão ambiental?

Na questão do meio ambiente, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore escreveu um livro chamado Terra em Balanço. Ele diz que, com o fim da União da Soviética, os EUA perderam sua grande bandeira de interferência na vida das outras nações. O meio ambiente passou a ser essa bandeira, que é humanitária, generosa. A luta pelo meio ambiente permite a interferência dos países fortes na vida e nos assuntos internos dos países mais frágeis. A esquerda, muitas vezes, embarca gratuitamente. Mas essa ameaça concreta não vem da esquerda, que se equivoca nessa agenda.

O que achou da parte do discurso do presidente Bolsonaro e do presidente Donald Trump que ataca o socialismo? Qual a estratégia por trás desse discurso?

Por parte do Trump, é o conflito com a China. A ameaça chinesa à hegemonia americana é iminente. O do presidente do Brasil se explica pela ignorância dos interesses nacionais.

Os Estados Unidos têm interesse na Amazônia?

Têm. Sempre tiveram. Aliás, foram os mais interessados. Eles consideram para efeito de política de defesa que a área de influência dos Estados Unidos se estende ao Caribe, quase na nossa fronteira. Eles criaram a 4.ª Frota. Sempre consideraram a América do Sul como área de interesse deles. Tem setores do governo que, na verdade, não separam a soberania brasileira da americana. É como se fosse uma soberania subordinada.

O sr. participa do fórum Direitos-Já, movimento que reúne lideranças de 16 partidos contra o presidente Jair Bolsonaro. É possível construir uma candidatura única de centro-esquerda? Como avaliou a ausência do PT no evento no Tuca?

Está cedo para definições sobre a sucessão do presidente Bolsonaro. É precoce. Essa polarização entre o PT e o Bolsonaro é falsa, embora interesse a ambos. Ela veda a construção de alternativas e se dá em torno de uma agenda secundária, que é a agenda identitária, dos costumes e direitos individuais. O Bolsonaro alimenta o antipetismo, que reúne setores que têm muita resistência a ele e se juntam contra o PT, e o PT sabe que, com a agenda anti-Bolsonaro, pode reunir muita gente que não gosta do partido. Ou seja: é uma conveniência que interessa aos dois. E quem fica órfão nesse caso? O interesse nacional. Isso pode mudar.

O hegemonismo do PT atrapalha a formação de uma coalizão de esquerda?

O PT tem legitimidade para proteger seu ativo eleitoral e político. Ninguém vai dizer ao PT que não defenda o Lula Livre. É legítimo. Se deixar de defender o Lula Livre, para que vai servir o PT? Agora, é também legítimo quem acha que essa não deve ser a bandeira.

Existe espaço para o surgimento de uma alternativa de poder de centro fora dessa polarização?

O centro virou uma coisa estigmatizada. Parece que o centro é o sujeito que não quer tomar posição. O País está fragmentado em disputas secundárias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Solidariedade, Aldo Rebelo, disse nesta segunda-feira, 23, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não saiu do pleito presidencial e que continua sendo o candidato do PT apesar das decisões judiciais e dos obstáculos que deve enfrentar.

Provavelmente, disse Rebelo, a candidatura do ex-presidente será mantida porque o PT não tem outro jeito de encontrar a sua unidade a não ser com o nome do Lula. "O nome do Lula permanece", disse o ex-ministro, acrescentando que isso cria uma dificuldade para a união dos partidos não só da esquerda, mas como também no campo mais amplo.

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"É preciso também ter forças do centro em torno de uma candidatura única. Então esse tema não é para agora. Se essa união vier a acontecer será para o fim de junho", disse.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Rebelo disse também que não está negociando coligações com outros partidos. "Essa fase está distante. Nós vivemos agora um momento de tentativa de consolidação das candidaturas. São muitas, de todos os espectros ideológicos e políticos", disse.

Rebelo descartou a possibilidade de vir a se apresentar como vice em outra chapa e disse que nunca cogitou essa possibilidade. "Cogitaram a possibilidade de eu ser vice na chapa do Alckmin, do Rodrigo Maia ou do Ciro Gomes, mas eu não cogitei isso. Eu estou cogitando consolidar a minha candidatura e já recebo, inclusive, ofertas de outros partidos oferecendo um vice para mim. Mas isso também não vou examinar agora", afirmou o pré-candidato, acrescentando que pretende unir representantes de centro com a esquerda.

Perguntado pela reportagem sobre quem estaria orientando sua proposta de governo, Rebelo disse que não terá um guru na área econômica e nem em outra área. "Eu não vou ter um guru de economia. Aliás eu não vou ter guru em área nenhuma. Eu terei amigos que estou consultando não só na área de economia como na de ciência e tecnologia, agricultura e pecuária, educação, etc. Mas os nomes destes amigos vou divulgar só mais à frente", disse.

O ex-ministro Aldo Rebelo, que oficializa nesta segunda-feira, 16, sua pré-candidatura pelo Solidariedade, afirmou que uma candidatura competitiva ao Planalto será aquela capaz de reunir forças de um polo como a esquerda e partidos de centro na mesma aliança, considerando a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito.

"Acho que terá mais chance o candidato que tenha capacidade de unir forças heterogêneas", disse Rebelo, em entrevista coletiva. Colocando-se em um campo progressista e citando o PT, o PSOL, o PDT, o PCdoB no mesmo campo, ele afirmou que a ausência de Lula tem um "efeito centrifugador" e de fragmentação na eleição tanto no lado progressista quanto no polo conservador. "Vamos ficar até junho, provavelmente, com todas essas candidaturas bloqueadas", disse.

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Vice

Aldo Rebelo admitiu que conversa com outros partidos que já lançaram pré-candidatos tanto para ser vice quanto para atrair um nome para compor sua pré-candidatura. "Sempre fui uma pessoa capaz de dialogar." O agora presidenciável já foi filiado ao PCdoB, quando foi ministros dos governos petistas, e ao PSB, partido do qual saiu após ser preterido pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que também considera uma candidatura à Presidência. "Não sei qual programa ele Barbosa vai defender como candidato a presidente", comentou.

Agora filiado ao Solidariedade, partido que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, Rebelo afirma que o processo de afastamento de Dilma não foi bom para o País e que a prisão de Lula não é justa. Ele afirma, contudo, que não se constrange com sua filiação ao partido liderado pelo deputado Paulinho da Força. "Seu eu for fazer política olhando para o passado, eu vou ser como a mulher de Ló e virar estátua de sal."

Ele revelou que já havia um convite do Solidariedade, mesmo o partido tendo conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) para uma aliança. Ele diz que a defesa dos trabalhadores e da soberania nacional o identificam com o Solidariedade e o fazem apresentar seu nome pela legenda.

Presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP) afirmou nesta quinta-feira, 12, que o partido deve lançar o nome do ex-ministro Aldo Rebelo, recém-filiado à legenda, como candidato à Presidência.

"Estamos conversando. Devemos fazer o anúncio na próxima semana. Aldo é uma figura histórica, que pode representar o voto da esquerda mais responsável", disse Paulinho.

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Segundo o presidente do SD, a ideia é lançar a pré-candidatura do ex-ministro e, mais para frente, decidir com quem o partido vai compor na eleição nacional. Paulinho já fez acenos a outros pré-candidatos, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Aldo anunciou nesta quinta-feira a sua saída do PSB. O ex-ministro assinou a ficha de filiação no dia 5, um dia antes de o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa entrar no PSB.

No Twitter, Aldo não escondeu que deixava a sigla devido à possibilidade de Joaquim Barbosa ser lançado candidato ao Planalto pelo PSB. "Impossibilitado de acompanhar a manifesta inclinação da direção partidária pela candidatura do ilustre ministro Joaquim Barbosa, comunico meu afastamento do PSB", escreveu.

Quando entrou no PSB, em setembro do ano passado, Aldo chegou a ser cotado como candidato à Presidência. O seu nome, no entanto, não prosperou dentro da sigla, que ficou com um vácuo de liderança após a morte do ex-governador Eduardo Campos, durante a campanha presidencial de 2014. Antes de se filiar ao PSB, Aldo havia passado 40 anos ligado ao PCdoB.

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Aldo Rebelo anunciou nesta quinta-feira, 12, via Twitter, que se afastará do PSB. Rebelo, que ingressou no partido em setembro de 2017, disse que sua saída se dá por causa da possível candidatura do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa à Presidência da República. Barbosa se filiou à legenda na última sexta-feira, 6.

"Impossibilitado de acompanhar a manifesta inclinação da direção partidária pela candidatura do ilustre ministro Joaquim Barbosa, comunico meu afastamento do PSB", escreveu. "Continuarei apoiando a candidatura de Márcio França em São Paulo e outros projetos regionais do Partido."

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A ala pessebista do novo governador de São Paulo, Márcio França, é contra candidatura própria ao Planalto. Defendia uma coligação com o PSDB de Geraldo Alckmin, de quem França era vice até semana passada. A hipótese foi descartada pelo partido, que tenta emplacar um discurso de retorno às origens de centro-esquerda.

Ex-deputado e ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo foi convidado pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para ingressar no partido. Rebelo deixou o PCdoB há um mês e nessa quinta-feira (14) se reuniu com Siqueira em Brasília. O dirigente socialista disse que os dois discutiram sobre a “cena política nacional e os desafios que propõe a instituições partidárias, como o PSB”. 

“Considerando que Aldo Rebelo não tem filiação partidária neste momento, o convidei a ingressar no PSB”, revelou Carlos Siqueira. O pessebista não disse se Rebelo havia aceito a proposta. O ex-ministro passou 40 anos na legenda comunista e não deu detalhes sobre o motivo pelo qual estava pedindo a desfiliação nem sobre quais seriam seus próximos passos na vida política. 

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Ao ser comunicada da desfiliação, a atual presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos afirmou que apesar do movimento, "a convergência de opiniões políticas e os fortes laços continuam ligando Aldo ao partido" e que eles manterão "o diálogo em torno das grandes questões nacionais."

Aldo foi presidente da Câmara dos Deputados e pelo trânsito fácil entre os congressistas chegou a ser cogitado como vice do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), caso o presidente Michel Temer (PMDB) fosse afastado do cargo.

O ex-ministro da Defesa, Ciência e Tecnologia e Esportes Aldo Rebelo se afastou do PCdoB, confirmou nesta quarta-feira, 16, a presidente nacional do partido, Luciana Santos. Em nota, Luciana afirmou que o afastamento foi comunicado na última segunda-feira e que, apesar do movimento, "a convergência de opiniões políticas e os fortes laços que continuam ligando Aldo ao partido" e que eles manterão "o diálogo em torno das grandes questões nacionais."

Aldo foi presidente da Câmara dos Deputados e ministro nos governos Lula e Dilma Roussef. Pelo trânsito fácil entre os congressistas, seu nome foi aventado por lideranças políticas para vice do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em caso de afastamento do presidente Michel Temer. Aldo também foi cotado para ingressar no PSB. Procurado pela reportagem, Aldo confirmou a notícia mas não quis dar mais detalhes sobre se essa é uma desfiliação ou quais seus próximos passos.

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O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou neste domingo que as Forças Armadas brasileiras estão preparadas para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, apesar dos cortes no orçamento. Rebelo participou da cerimônia de entrega da Medalha da Vitória, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro.

"Tivemos corte em torno de 25% do orçamento inicial, mas mesmo assim liquidamos os restos a pagar, mantemos nossas contas em dia e vamos procurar preservar o que for essencial para reequipamento e manutenção da atualidade das Forças Armadas", afirmou o ministro. Aldo Rebelo minimizou uma possível ameaça de terrorismo. "Nós já fizemos vários eventos internacionais e em todos eles essa preocupação esteve presente, com as medidas que precisavam ser adotadas", disse.

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Na cerimônia, 289 civis e militares, além de 61 ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), foram condecorados com a medalha, instituída em 2014 pelo Ministério da Defesa. A condecoração é entregue sempre no Dia da Vitória, que relembra o 8 de maio de 1945, quando as tropas do nazi-fascismo se renderam ao Alto Comando das Forças Aliadas e da antiga União Soviética.

Para Aldo Rebelo, a homenagem serve para lembrar as pessoas que lutaram em defesa de liberdade, democracia e da humanidade, mas também para chamar a atenção à importância das Forças Armadas. "O outro sentido (da cerimônia) é advertir para atualidade da defesa da soberania das nações e da liberdade dos povos. As tensões que levaram o mundo àquele conflito infelizmente não desapareceram. Isso significa que se o Brasil quiser preservar a sua independência, suas riquezas, proteger a soberania e a liberdade de seu povo, precisa ter instituições de defesa em plenas condições de atuar", afirmou.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse nesta quinta-feira que não acredita que a epidemia de zika vai atrapalhar a realização da Olimpíada deste ano, no Rio. Ele ainda comparou o risco da doença com o do terrorismo enfrentado por outras cidades que já sediaram os jogos, como Londres em 2012.

"O mundo vive sob riscos, ou de saúde, de natureza política ou de terror. O risco tem que ser combatido com medidas eficazes, mas a humanidade não pode deixar de realizar suas tarefas de eventos internacionais por conta de riscos e ameaças, que devem ser combatidos", disse Rebelo, que já foi ministro do Esporte.

Para o ministro, a mobilização do governo para combater o mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a febre chikungunya, vai demonstrar para a comunidade internacional que o Brasil está preparado para enfrentar o problema.

"Com o esforço que o governo está fazendo, não creio que a Olimpíada possa sofrer prejuízo por conta disso", afirmou. Ele lembrou ainda que "infelizmente, os riscos ocasionados pelo mosquito não estão restritos ao Brasil, mas em outras partes do mundo".

Neste sábado, cerca de 220 mil militares das Forças Armadas vão fazer um mutirão em 356 cidades do País para distribuir panfletos informativos sobre como eliminar o foco do mosquito. A própria presidente Dilma Rousseff vai participar da mobilização e acompanhar atos da campanha no Rio. A meta é que 3 milhões de moradias sejam visitadas.

Na próxima semana, em uma ação mais direta, 50 mil militares serão mobilizados para aplicar larvicidas e outros produtos em residências. "Alguns chegam a falar que três quintos dos casos da doença têm origem dentro da casa das pessoas. Não adianta apenas o governo limpar as áreas públicas se não houver uma mobilização da população, essa campanha não tem como ser vitoriosa", disse Rebelo.

Além da mobilização junto com a população, o governo anunciou nesta quinta a assinatura do primeiro acordo internacional para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da zika. A parceria foi feita entre a Universidade do Texas e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que o produto esteja concluído entre um e dois anos. Terminado esse prazo, teriam início os testes, que devem durar mais dois anos.

Na próxima terça-feira (12) o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, estará na sede do Comando Militar do Nordeste (CMNE), no bairro do Curado, às 16h20. A visita visa tomar conhecimento sobre as atividades desenvolvidas pelo Comando. 

Ainda no estado, o ministro irá seguir para o Parque Nacional dos Guararapes na manhã da quarta-feira (13). Na sequência está planejada uma viagem para o município de Garanhuns, no agreste, com a finalidade de conhecer a Operação Carro-Pipa, na área rural da cidade. 

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), vai formalizar junto ao Governo Federal o pedido para que a União destine parte da área da Base Aérea do Recife à aviação comercial do Aeroporto dos Guararapes. A cessão do espaço é um dos endossamentos ao projeto da gestão para concorrer a instalação do centro de voos hub do Grupo Latam. 

Em conversas com os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), e da Defesa, Aldo Rebelo (PCdoB), nesta quinta-feira (22), Câmara recebeu a garantia de que a União concederá a área da Força Aérea Brasileira para a Infraero, que administra o aeroporto na capital pernambucana. 

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“Recebi a sinalização do ministro Aldo de que a cessão dessa área não será nenhum impedimento para a instalação do hub em Pernambuco, caso o Recife seja o escolhido pelo Grupo Latam”, disse o governador, que esteve no Ministério da Defesa acompanhado do senador Humberto Costa, da deputada federal Luciana Santos e dos secretários estaduais Antônio Figueira (Casa Civil) e José Neto (Assessoria Especial). Na audiência com Jaques Wagner, esteve presente o deputado federal Fernando Monteiro.

A companhia aérea, formada pelas empresas TAM e LAN, deve decidir, até dezembro, qual das capitais – Recife, Fortaleza ou Natal – sediará o seu centro de operações aéreas no Nordeste. A expectativa de Câmara é de que o processo da Base Aérea seja formalizado nas próximas semanas. O documento da gestão estadual deve ser encaminhado na próxima segunda-feira (26).

CEARÁ - Nesta sexta-feira (23), o governador Paulo Câmara estará em Fortaleza (CE). Pela manhã, ele tem conversas com empresários interessados em investir em Pernambuco e, no início da tarde, almoça com governador do Ceará, Camilo Santana, de quem recebeu convite para visitar o Estado vizinho.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reúne-se com os ministros da Defesa, Aldo Rebelo (PCdoB), e da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), em Brasília. Com Rebelo, na manhã desta quinta-feira (22), Câmara conversou sobre a cessão de área da Base Aérea do Recife para a aviação comercial do Aeroporto dos Guararapes.

A gestão pernambucana está tentando conquistar o local para endossar ainda mais a disputa pelo hub da Latam no Nordeste. O senador Humberto Costa (PT) e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) também participaram do encontro. 

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A reunião com o ministro-chefe da Casa Civil está agendado para às 13h30, no horário de Brasília. Os secretários da Casa Civil, Antônio Figueira, e da Assessoria Esspecial, José Neto, integram a comitiva pernambucana que participa das audiências.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB), afirmou nesta quarta-feira (30) que a reforma ministerial é uma atribuição da Presidência da República e que nem sabia de hipótese de ser indicado para o Ministério da Defesa. Aldo informou que não foi comunicado sobre o destino de seu cargo por Dilma.

"Não é atribuição de ministro nem escolher nem discutir a reforma ministerial, a não ser quando convocado formalmente pela presidente da República", afirmou Aldo, após participar da abertura do evento de lançamento do Índice Global de Inovação, na sede da Firjan, no Rio.

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Quando perguntado sobre a possibilidade de ser nomeado ministro da Defesa, conforme informações de bastidores que circulam em Brasília, Aldo disse que "nem conhecia que há essa hipótese". "Estou sabendo agora", afirmou, ao ser perguntado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Informações de bastidores também dão conta de que a presidente Dilma Rousseff poderia oferecer o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ao PSB, como forma de atrair novamente o partido para a base do governo.

Aldo garantiu que não foi comunicado de nada em relação a seu cargo e que cumpre agenda no Rio e em São Paulo, nesta quarta-feira, como titular da pasta. Em seguida ao evento na Firjan, o ministro seguiria para uma reunião na Finep, agência de fomento à inovação vinculada ao ministério.

O ministro de Ciências e Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB) afirmou nesta quarta-feira, 16, que contrassenso seria o governo não fazer o ajuste econômico e fiscal ao ser perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se não via como um contrassenso o corte de 30% no repasse de verbas ao Sistema "S", que investe em qualificação profissional e inovação.

"Em um momento de dificuldade, seria um contrassenso não fazer o ajuste. E quando se faz ajuste, se exige sacrifícios de todo mundo. Não há como excluir um setor deste ajuste", disse o ministro. O que o ajuste não pode fazer, ponderou Aldo Rebelo, é comprometer ou sacrificar a própria existência da atividade ou do setor econômico. "Ou seja, não pode implicar o fim desta atividade", disse.

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Segundo Rebelo, seu colega, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, tem conversado com este setor. "Creio que chegaremos a um consenso sobre o nível de sacrifício que este setor pode fazer sem comprometer essencialmente sua atividade", afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia.

Antes, na palestra que fez no 1º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Rebelo deu ênfase à importância do Estado nos investimentos, pesquisas e inovação, porque o Brasil não tem grandes conglomerados para avançar na industrialização, como no primeiro mundo.

Questionado se, diante da redução de gastos públicos não ocorreria um hiato na competitividade, o ministro preferiu dizer que "o que estamos fazendo é manter os projetos já existentes e adiando alguns que estavam para ser iniciados, por não termos recursos para os novos".

Segundo ele, os projetos serão adiados em todas as áreas, como empréstimos e bolsas, por exemplo. "Vamos pagar todas as bolsas. Nenhum pesquisador que já tenha contratado com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) as bolsas para pesquisas vai deixar de receber os seus recursos", disse o ministro. Mas, de acordo com ele, as novas bolsas talvez não tenham o mesmo volume que teriam em situação de normalidade.

"Mas isso será coisa de um ano, no máximo, porque depois o País volta a recuperar o crescimento e, portanto, a ampliação nos investimentos na área de pesquisa e inovação. É para isso que estamos trabalhando", concluiu.

Previdência, segurança pública, tecnologia e saúde são os temas que vão nortear a reunião dos governadores do Nordeste que acontece na manhã desta sexta-feira (17) em Teresina, no Piauí. O encontro é o quarto só este ano e servirá como base para pactuar linhas gerais dos assuntos abordados e a construção da “Carta de Teresina” que será encaminhada ao Governo Federal. De acordo com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), os pontos de discussão são alguns dos principais problemas enfrentados pela região. 

“Temos uma discussão sobre a Previdência, que vai ser feita em relação ao sistema de capitalização, os estados já aprovaram a lei, mas ainda falta a definição do sistema complementar. Outra sobre a segurança, tanto na parte da ressocialização como também da segurança em si, porque está nos preocupando muito essa questão do avanço das drogas. E vamos conversar também sobre ciência e tecnologia, já dentro do fórum inaugurado recentemente”, detalhou Câmara. 

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Segundo o pernambucano, os temas serão abordados com representantes do Governo Federal. Os ministros da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), e da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas vão participar do encontro. Além deles, a secretária-executiva do Ministério da Justiça, Regina Biter também integra a comitiva federal. 

Além dos pleitos gerais, Paulo Câmara vai abordar pontos particulares de Pernambuco durante a reunião, um deles é sobre a saúde pública. “Sabemos que o Brasil precisa resolver essa questão de financiamento da saúde com urgência, pois a população está crescendo, a demanda está aumentando e o sistema segue muito defasado em relação ao atendimento da população”, criticou. “Sempre defendi que se criasse uma linha de financiamento exclusiva para a saúde”, acrescentou Câmara, observando que não defenderá o aumento de carga tributária.

Apesar dos embates políticos das eleições de 2014 entre PSB e PT, a reaproximação entre os socialistas e o Governo Federal tem sido notória. Prova disso foram os elogios que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, fez ao governador Paulo Câmara nesta sexta-feira (12). Cumprindo agenda em Pernambuco desde ás 8h da manhã, o representante do governo Dilma Rousseff (PT) se reuniu com o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e almoçou com Câmara no Palácio do Campo das Princesas. 

Segundo Rebelo, a pauta da conversa girou em torno de projetos existentes em Pernambuco ligado  a pasta. “Pernambuco é um Estado desde a sua origem, desde Duarte Coelho, vocacionado para a inovação. Nós temos projetos importantes no Estado, temos aqui um centro de tecnologia e nós apoiamos aqui o Porto Digital que é um polo tecnológico dos mais importantes, dos mais bem sucedidos do país”, enfatizou, citando ainda ações em universidades Estadual e Federais.

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O ministro, que concedeu entrevista na frente do governador, aproveitou o momento para elogiar o socialista. “O governador tem sido protagonista da agenda do ministério, não só com Pernambuco, mas com o Nordeste. Ele participou da criação do Fórum dos Governadores do Nordeste para Ciência e Tecnologia e Inovação”, lembrou Rebelo, estendendo os elogios ao Estado como um todo. “Nós achamos que Pernambuco tem na agenda de Ciência e Tecnologia e Inovação, um espaço importante que nós reconhecemos e valorizamos”, destacou. 

Enfatizando a chegada de polos importantes para economia pernambucana como o setor industrial, naval, automobilístico e de vestuário, o ministro enumerou algumas ações importantes exibidas pela secretária Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo. “A secretária apresentou uma série de nove ou dez itens, o prefeito do Recife também apresentou uma série de projetos desde o campo do jiquiá que tem um projeto ambicioso de mais de 100 milhões de reais com pesquisas onde nós vamos começar com um pequeno investimento”, destrinchou.

De acordo com Paulo Câmara, a visita de Aldo Rebelo é uma resposta de sua visita ao ministério recentemente. “A vinda dele aqui já é um desdobramento da minha ida ao ministério que já aconteceu há uns 30 dias atrás. A partir disso nós já geramos uma pauta de criar um núcleo de governadores do Nordeste em relação a Ciência, Tecnologia e Inovação e hoje, nós apresentamos os projetos que são importantes para Pernambuco e para a região”, revelou. 

Câmara ressaltou que todo o desenvolvimento que Pernambuco e o Nordeste vêm passando nos últimos anos, levou um processo de industrialização de muitos setores econômicos, mas que precisam ser sustentados. “A gente sabe que a sustentabilidade se passa também com avanços, e não se avança se não houver por trás uma política de Ciência, Tecnologia e Inovação aliado a produtividade e aliados a interações com as universidades. Esses processos foram devidamente conversados e isso envolve também um olhar para os arranjos produtivos, e isso envolve também, a questão do setor da confecção do jeans”, detalhou, enaltecendo as ações do Estado. “Pernambuco já tem a tradução de Ciência, Tecnologia e Inovação e agora juntar tudo isso a um olhar também a tecnologia do conhecimento, a tecnologia do século XXI que precisa também ser devidamente trabalhada junto com a industrialização que segou tardiamente em nossa região, mas chegou”, criticou o governador. 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB), e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), reuniram-se, nesta sexta-feira (12), para tratar de convênios entre a gestão federal e a municipal. No encontro, o ministro sinalizou a liberação de R$ 5 milhões para a primeira etapa de requalificação do Parque Científico e Cultural do Jiquiá, com a instalação de uma praça de entrada. O projeto tem o objetivo de melhorar a visitação das pessoas que já circulam pela área.

“Nós apresentamos vários projetos na área de tecnologia para o ministro, incluindo o início das obras do Parque do Jiquiá. Nós vamos poder fazer a primeira obra, que é uma praça de entrada para melhorar e ampliar a visitação que já ocorre no local”, garantiu o prefeito.

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Ainda segundo Geraldo, o equipamento receberá o mesmo cuidado dedicado ao Jardim Botânico. “O Parque do Jiquiá já recebe algumas missões, como excursões de escolas, e com esta praça de entrada vai melhorar a visitação. Fizemos isto no Jardim Botânico e passamos de três mil para mais de cem mil visitantes”, continuou. A prefeitura afirmou que vai aguardar a liberação do Ministério para iniciar o processo de licitação.

O projeto para esta primeira obra está orçado em R$ 5 milhões e contempla a construção de uma guarita de segurança, pórtico de entrada, urbanização, pavimentação da praça, paisagismo, drenagem e instalações elétricas e hidrossanitárias. O objetivo principal é proporcionar o uso e a valorização do ecossistema do local, com o resgate histórico, científico e cultural.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB, encontram, nesta sexta-feira (12), com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB). O primeiro a receber o comunista é Geraldo, o encontro deles acontece no início desta manhã. 

Além das pautas que envolvem o ministério e a gestão municipal, os dois devem conversar sobre a aliança do PSB com o PCdoB no Recife. O vice-prefeito da cidade, Luciano Siqueira, deve participar do encontro. No início da tarde, às 12h, será a vez do governador se reunir com o representante do Governo Federal. A audiência acontece no Palácio do Campo das Princesas. 

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Ainda no hall de pautas políticas, Aldo Rebelo participa do evento em comemoração a posse da deputada federal Luciana Santos como presidente nacional do PCdoB. A comemoração acontece às 17h, no Centro Cultural dos Correios. Durante todo o dia, o ministro cumpre agenda intensa na capital pernambucana.

Dia dos Namorados – O prefeito e o governador comemoram o Dia dos Namorados, celebrado nesta sexta, participando de um baile beneficente promovido pela Prefeitura do Recife, na Zona Norte da cidade. A renda arrecadada com a venda dos ingressos da festa será destinada ao Centro de Ensino Popular e Assistência Social do Recife Paula Frassinetti (Cepas) e a Creche Menino Jesus.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB), terá uma série de compromissos na próxima sexta-feira (12) em Pernambuco. No recife, oi representante do Governo Federal irá se reunir com autoridades e representantes da comunidade científica e tecnológica do Estado, além de ter encontros políticos com o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). 

O primeiro encontro de Rebelo será com o prefeito Geraldo Julio e com o vice-prefeito Luciano Siqueira, na Prefeitura do Recife, às 8h. Em seguida, às 10h45, o titular do MCTI visita a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, onde é recebido pela secretária Lúcia Melo. No evento irão participar o presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Abraham Sicsu; o presidente do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), Geraldo Eugênio; e o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. Logo após a visita, Aldo se encontra com o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Roberto Tavares.

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Ao meio-dia, o ministro se reúne com Câmara, no Palácio do Campo das Princesas. Na pauta da reunião será fechada uma agenda conjunta entre o Governo Federal e a Região Nordeste para agregar políticas em busca de inovação e produtividade. Já às 14h, haverá coletiva de imprensa.

Visitas – Ainda em solo Pernambuco, às 14h30 Aldo Rebelo visitará laboratórios do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene/MCTI) acompanhando da secretária Lúcia Melo; o diretor do Cetene, André Galembeck; e o presidente da Facepe, Abraham Sicsu. Já às 15h, o ministro participa de reuniões com lideranças da comunidade científica e tecnológica.

No final do dia, às 17h, no Centro Cultural dos Correios, o ministro participa da recepção em homenagem à deputada Luciana Santos, que recentemente assumiu a presidência nacional do PCdoB. Outros políticos como Geraldo Julio, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, e outras autoridades também comparecerão.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), sugeriu que seja trabalhada com mais ênfase a "agenda do conhecimento, da ciência, tecnologia e inovação", que segundo ele será o desafio para os anos de 2015 e 2016. O apelo do pernambucano foi para que a agenda atual seja trabalhada conjuntamente com a passada, da industrialização. A discussão aconteceu na noite dessa quarta-feira (20), em Brasília, durante o encontro dos governadores do Nordeste com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo.

"Que esses empreendimentos que estão chegando nos estados não fiquem apenas na geração de emprego, mas que deixem também contribuições efetivas de conhecimento, de tecnologia e know-how. Pernambuco teve a felicidade de receber uma fábrica automotiva (a Jeep), mas não é apenas uma fábrica para construir automóveis. Com o polo da Jeep/Fiat, está vindo também um centro de desenvolvimento software, que vai empregar mais de 500 engenheiros. Lá, eles não vão estar só pensando na construção de automóveis, mas também vão pensar no futuro da industria automobilística do mundo", exemplificou Paulo Câmara. 

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O governador pernambucano colocou o estado à disposição dos demais colegas presentes para trabalharem juntos no desenvolvimento do Nordeste, buscando pontos de convergência. "Os estados do Nordeste têm tanta coisa em comum e espero que possamos fazer parcerias com o Governo Federal, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Que pense futuro e as novas gerações, mas que seja um fator determinante para que a gente possa, em um futuro breve, ter condições de reduzir as desigualdades regionais. Nós vamos conseguir diminuir as desigualdades quando tivermos cada vez mais políticas que pensam o futuro e o conhecimento".

Na ocasião, Paulo colocou um conjunto de preocupações que perpassa a região nordestina. O governador salientou que nos últimos anos o desenvolvimento do país foi "contínuo", com uma boa geração de emprego e renda e atração de muitos investimentos porque a economia ajudou, mas que a realidade atual é outra. "Iniciamos um mandato com muitos desafios a serem percorridos. E nós, nordestinos, vivemos o que podemos chamar de um atraso em relação à política do século passado ou a política da industrialização. Quero me colocar à disposição para que a gente possa desenvolver um trabalho que não fique restrito aos próximos quatro anos. Que seja um ato de inclusão no Nordeste, na forma de pensar e de se desenvolver no País", disse Paulo, em sua fala. 

Paulo também defendeu que a cultura do conhecimento chegue às regiões mais pobres e citou experiências com arranjos produtivos da caprinocultura, bacia leiteira e do mel. Ao falar em convergências entre os estados, citou o futuro da indústria canavieira em Pernambuco e Alagoas. "Nós sabemos que esse conjunto de desafios não vão ser resolvidos se não houverem realmente pessoas desenvolvendo a ciência, tecnologia e a inovação; e trabalhando conosco".

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