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Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) irá realizar, em parceria com o Jornal do Commercio, uma série de pesquisas para saber a intenção dos eleitores na escolha dos candidatos a prefeitos do Recife. Vale lembrar que, no ano de 2012, o Instituto conseguiu antecipar o resultado no qual, o então candidato socialista Geraldo Julio (PSB), teve ampliado o seu percentual de intenções de voto elegendo-se gestor da cidade. 

Neste ano, o Instituto traz novidades. Serão apresentados aos eleitores, durante a realização das pesquisas, fotos dos candidatos. O cientista político e coordenador do IPMN Adriano Oliveira explica que o objetivo é resgatar os sentimentos dos eleitores. “Não buscamos apenas a intenção de votos, mas também verificar o sentimento, a reação da população ao ver as fotos dos candidatos para que possam dizer quem mais admira e em quem confia ou não”, declarou. 

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Outra finalidade do Instituto será alcançar a expectativa da pesquisa eleitoral de 2012. “Com o trabalho que realizamos, conseguimos antecipar o resultado das eleições de Geraldo Julio, que ganhou em primeiro turno”, frisou Adriano.

Para o cientista, a série de pesquisas, que inicia em setembro, acontecerá em um bom momento, após as olimpíadas do Rio, que terminam no próximo domingo (21). “Toda a metodologia que será utilizada busca ver o interesse dos eleitores nesta disputa. Será feita num momento oportuno”, declarou.

Neste mês, o IPMN realizou uma pesquisa sobre os assuntos mais criticados entre os eleitores. A falta de segurança foi o mais censurado com 41,9%. O segundo tema com maior foco foi a saúde (12,7%), seguida por saneamento básico (12,6%), buracos nas vias e calçadas (10,6%), limpeza (3,2%), falta de água (2,1%), iluminação (1,7%), alagamento (1,3%), trânsito (1,2%) e acessibilidade (1,3%) – todas relativas à infraestrutura. A pesquisa foi realizada, no Recife, e em mais quatro cidades da Região Metropolitana (RMR) – Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho.

 

 

No comentário desta semana, Adriano Oliveira* analisa as estratégias que envolvem a visita de Lula a vários municípios do interior pernambucano nesta quarta-feira (13). Também nesta edição o cientista político comenta sobre as expectativas para a eleição que escolherá o novo presidente da câmara - fato que pode influir, e muito, no futuro do governo Temer.

Confira o Minuto Político completo no vídeo abaixo.

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

A administração do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi avaliada de forma negativa pelos recifenses. De acordo com dados de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta segunda-feira (20), a maioria da população, 36,9%, considera a gestão do peemedebista como ruim ou péssima, enquanto 9,3% avaliam como boa.

Encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o estudo revela também que 35,4% dos entrevistados encaram a administração de Temer como regular; 0,6% a avaliam como ótima e 17,7% não souberam responder. 

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O IPMN também questionou os recifenses sobre a perspectiva diante da atuação do peemedebista. Apesar de avaliarem negativamente este primeiro mês, 38,1% dos entrevistados afirmaram que Michel Temer poderá ser um gestor melhor que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Por outro lado, 36,9% disseram não acreditar nisso. Neste quesito, 25% não souberam responder. 

O percentual, de acordo com o coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, é um “resultado embrionário” da expectativa “relativamente positiva” gerada em torno de Temer. “Porém isso não significa que ela irá subir ou se manter, pois são vários ministros denunciados [pela Lava Jato] que pediram demissão e até agora só foram anunciadas reformas, que não garantem, necessariamente, o apoio e aprovação da opinião pública”, analisou. 

Para Oliveira, o presidente em exercício tem dois desafios: lidar com a Lava Jato e gerar expectativas econômicas positivas ao voto popular. Estes aspectos, segundo ele, podem melhorar os índices de avaliação do governo. “Ele precisa adotar ações mais efetivas. Aquela que você diga ‘esta medida vai reduzir o emprego’. Isso gera euforia, tem resultado imediato e atinge diretamente a população”, observou. “Michel Temer tem dificuldade de carisma, é um presidente que não foi eleito e falta a ele características para conquistar o eleitor”, acrescentou o estudioso.

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 14 e 15 de junho. Foram ouvidos 624 recifenses. A margem de erro da pesquisa é de 4,0 pontos percentuais e o nível de confiança é estimado em 95%. 

Apesar da postura crítica dos cidadãos diante da conjuntura nacional e dos esquemas de corrupção protagonizados por políticos, uma parcela considerável do eleitor recifense venderia o voto durante o pleito eleitoral deste ano. A constatação é observada no levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (7), no qual 92,9% dos entrevistados reconhecem que a população vende o voto, enquanto 3,1% dizem que não. 

Em vista disso, o estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, elencou três tópicos – emprego, dinheiro e favor – para que os entrevistados apontassem se usariam algum deles como moeda de troca pelo voto. Quando indagados se trocariam o direito de escolher um representante político, em outubro deste ano, por emprego 16,4% dos recifenses disseram que sim e 76% não; dinheiro 10,8% sim e 80,7% não; e favores 10,6% sim e 81,2% não. 

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Mesmo com a maioria dando respostas pessoais negativas, o IPMN também indagou a população sobre um contexto geral. De acordo com os entrevistados 91,7% dos eleitores usam a barganha financeira como troca ao direito de votar, 85,2% fazem isso por favores e 84,9% por uma oportunidade empregativa. A prática, no entanto, é reconhecida como crime por 86,6% dos recifenses e 79,3% consideram que quem vende o voto não tem o direito de cobrar algo do político.  

Sob a análise do coordenador da pesquisa e cientista político Adriano Oliveira, os dados são um “nítido indicador da força e do poder econômico nas eleições”. “Existe um consenso de que eleitores vendem o voto no Brasil e se eu declaro que eu posso vender meu voto significa que o parlamentar precisa ter dinheiro para comprá-lo”, pontuou, lembrando que ao contrário dos últimos anos as campanhas de 2016 deverão ser mais baratas, visto que o financiamento privado foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “A contradição, diante disso tudo, é que embora o eleitor diga que pode vender o voto, e a maioria das pessoas vendam, ele sabe que é crime”, acrescentou. 

Ao IPMN, 77,3% dos eleitores disseram ainda que o voto não deveria ser obrigatório e 84,1% afirmaram que pretendem participar do pleito municipal este ano. O levantamento realizado nos dias 3 e 4 de maio ouviu 623 pessoas. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff corre a passos largos no Senado e alguns especialistas dão como certa a saída da governante petista. Apesar das suspeitas envolvendo seu nome na operação Lava Jato e a questionável postura que adotou no Planalto, o vice Michel Temer (PMDB) é apontado por muitos como futuro presidente. Já o que é inquestionável é o fato de que o peemedebista não terá vida fácil, caso realmente assuma o governo. Qual postura adotar quando se tem um país estacionado por um processo de impeachment e em clima de completo ceticismo quanto à credibilidade de suas instituições? Será Temer um líder político ou estadista? Ou os dois? Ou simplesmente não chegará a ser?

Em mais uma edição do Minuto Político, Adriano Oliveira* analisa essas questões e busca esclarecer o que cada um dos lados da moeda pode significar, tanto para o possível presidente quanto para o país. O cientista político também fala sobre outras variáveis que podem interferir num futuro governo peemedebista.

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Confira o comentário completo no vídeo abaixo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

A atuação do juiz Sérgio Moro à frente da Operação Lava Jato tem gerado manifestações críticas e de apoio. No Recife, um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta terça-feira (12), constatou que a maioria da população que tem conhecimento sobre a postura do magistrado, confia e admira ele. 

Segundo dados do estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, 79,9% dos recifenses já ouviram falar no juiz enquanto 18,8% não. Daqueles, 56,4% confiam no magistrado e 39,2% não. Já 57,3% admiram Sérgio Moro, em contrapartida 38,7% não nutrem admiração pelo juiz.

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Com a confiabilidade em alta, mais até do que alguns políticos, o Instituto indagou os entrevistados se o magistrado paranaense merece ser presidente do Brasil. Mais da metade, 57,3% responderam que não e 30,4% sim. Outro tópico desta mesma mostra, divulgado nessa segunda (11), aponta que se a eleição presidencial fosse hoje 15,9% dos eleitores votariam em Moro para assumir o comando do Planalto. 

“As pessoas confiam e admiram Sérgio Moro. Não o veem como um político e sim como um magistrado que está numa jornada para prender os corruptos que estão no ambiente político brasileiro”, argumentou o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. 

Moro: imparcial ou partidário?

Nas últimas manifestações que aconteceram por todo o país, a imagem de Moro tem tido duas interpretações diferenciadas. Para os movimentos e sindicatos aliados a presidente Dilma Rousseff (PT), o magistrado é massa de manobra para o PSDB e, por isso, expediu um mandado de condução coercitiva para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vazou os áudios de grampos de conversas entre Lula e Dilma. 

Já outra ala, dos movimentos sociais contrários ao governo, vê o juiz como “herói” pelas mesmas medidas e o andamento das investigações. O IPMN também aferiu a visão dos recifenses quanto à postura de Sérgio Moro diante da Lava Jato. Para a maioria, 66,9%, o magistrado é imparcial, 19,8% classificou-o como partidário e 13,3% não soube responder. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

A Operação Lava Jato, instrumento da Polícia Federal (PF) para investigar o esquema de lavagem de dinheiro em contratos da Petrobras, tem o apoio da maioria dos recifenses. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta terça-feira (12), 91,8% dos que residem na capital pernambucana conhecem o teor das investigações e deles 83,5% apoiam a iniciativa. 

A análise, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, também aponta que a operação, já na 27ª fase, não deve ser interrompida para beneficiar os envolvidos. Ao IPMN, 72,8% dos entrevistados disseram acreditar que os políticos vão “dar um jeitinho” para enfraquecer a Lava Jato. 

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Em contraponto, ao conjecturar um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), 75,8% dos entrevistados responderam ao Instituto que a Lava Jato deve continuar investigando políticos e empresários. Indagados se no caso de impeachment, a operação deveria parar as apurações, 81,4% disseram que não e 14,2% sim. 

Sobre uma possível união dos políticos para frear ou acabar com a operação da PF visando melhorar a economia brasileira e amenizar a crise, 69,4% dos recifenses disseram não concordar com a iniciativa, enquanto 23,8% defenderam que sim.

Sob a ótica do coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira, a operação da Polícia Federal conquistou a admiração dos recifenses e gerado desconfiança da população diante dos políticos. “A Lava Jato tem um respaldo diante do eleitorado recifense e isso se dá ao desejo de justiça. O fato de estar sendo uma operação que prende políticos e empresários faz com que as pessoas passem a admirar e confiar na operação, além de defender a continuidade dela”, pontuou. 

Diante das críticas a parcialidade no andamento das investigações da operação, o IPMN indagou aos recifenses sobre como eles viam o instrumento. A maioria, 60,9%, afirmou considerar a Lava Jato imparcial, 26,3% classificou-a como partidarizada e 12,8% não soube responder. 

Ainda de acordo com o levantamento, 54,6% dos entrevistados não acreditam que a Lava Jato vai mudar o comportamento dos políticos e 42,6% avaliam que sim.  Já sobre os eleitores, 67,5% disseram acreditar que as investigações vão modificar a postura dos cidadãos, enquanto 29,6% disse que não. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os dias 4 e 5 de abril, os recifenses foram questionados acerca da confiança depositada nas instituições existentes no país e sobre o partido político que ganha a sua preferência. A conclusão é que os cidadãos estão descrentes das entidades e o Partido dos Trabalhadores (PT) ainda permanece como o mais citado, tanto positivo quanto negativamente.

O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) abordou recifenses em idade eleitoral para emitirem suas opiniões. O estudo concluiu que a população não confia mais nas instituições, tendo sido a resposta de 26,2% dos questionados. Em seguida, a Polícia Federal aparece com um índice de 21,8% de confiabilidade, à frente dos Bombeiros (5,3%), igreja (4,3%) e Ministério Público (3,2).

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Outros órgãos também foram citados pelos entrevistados como é o caso do Supremo Tribunal Federal (STF), com 2,9% de confiança; o Exército (2,2%); Tribunal de Justiça (2,1%); a educação incluindo professores e escolas (1,9%); Justiça Federal (1,6%); Polícia Civil (1,4%) que sai à frente da Militar (0,8%) e a igreja católica (0,8%).

Diante desse cenário, os recifenses foram questionados sobre o partido político que mais admira: o PT aparece no topo da lista, com 14,9% de aprovações. No entanto, o cidadão parece estar descrente no que diz respeito a opção partidária, pois 46,6% dos entrevistados dizem não acreditar em nenhum partido político. Dentre os demais citados estão PMDB, com 3,8%; PSB (3,4%); PV (3,2%); PSDB (2,9%); DEM (1,6%) e PMB (1,3%). De acordo com o cientista político, Adriano Oliveira, o PSB está muito ligado ao Eduardismo. “Quando o Eduardismo estava presente fortemente, este índice chegou a 8%, como o ex-governador Eduardo Campos teve sua morte precoce, então houve esse recuo do PSB porque o fato é que os partidos estão muito ligados a imagens de lideranças políticas”.

Apesar disso, um número representativo e contraditório de que a população também julga não gostar do PT. Quando questionados sobre qual seria a legenda da política brasileira que os entrevistados não gostam, o Partido dos Trabalhadores apareceu em primeiro lugar com 35,8% das opiniões. “A agremiação política tem forte rejeição. O que nós devemos considerar é que nenhuma outra legenda vem substituir o PT mesmo diante de toda a crise, isso significa que o PT perde admiração, mas outros partidos não o substituem nessa predileção”, explica o cientista. 

O PSDB aparece em seguida com rejeição de 8,2%; PMDB com 7,1% e PSB (2,9%). Além desses partidos, 21% dos entrevistados apontaram não gostar de nenhuma legenda.

*A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Com o objetivo de investigar a opinião dos recifenses sobre o atual cenário da saúde pública e as epidemias que o assolam, o estudo ouviu mais de 600 pessoas, durante os dias 15 e 16 de fevereiro de 2016. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo IBGE.

Impeachment ainda é a palavra mais comentada e repetida no cenário atual da polítca brasileira. Apoiadores e opositores digladiam-se nas redes sociais, no Congresso Federal, no cotidiano do país que se depara com um futuro político cada vez mais incerto. No Minuto Político desta semana o cientista Adriano Oliveira* discorre sobre os últimos fatos que interferem na dinâmica do imbróglio governista.

Confira o comentário completo assistindo o vídeo abaixo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

A nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Casa Civil tem agitado a política nacional nesta quarta-feira (16). Para aos aliados, a participação do petista no 1º escalão do governo Dilma Rousseff (PT) vai garantir uma reestruturação política, já sob a ótica da oposição a escolha da presidente é uma “manobra” para garantir foro privilegiado ao padrinho político diante das acusações de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Lava Jato. 

Operação esta que, segundo o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, deve nortear a atuação do ex-presidente à frente da Casa Civil. Na análise do estudioso, o ingresso de Lula na equipe ministerial de Dilma deve ser observado por duas vertentes: uma positiva – como um remédio as crises política e econômica – e outra negativa – com a possível prisão de um ministro. 

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“Ela [a Lava Jato] pode diminuir o ritmo e não mais incomodar o presidente Lula. Se assim for pode-se considerar estratégia de Dilma, porque ela terá um articulador político, com a bagagem do ex-presidente, para mudar a política econômica e galgar espaços internacionais, além de um novo cenário da economia”, observou Oliveira em conversa com o Portal LeiaJá.

No entanto, caso a operação mantenha o ritmo acelerado e constate as acusações contra o ex-presidente trará um problema para a gestão federal. “Dilma pode também ter trazido um problema para o seu governo. Caso a Lava Jato continue em ritmo acelerado e as acusações das delações sejam confirmadas o STF pode mandar prender um ministro. O que aceleraria também o processo de impeachment contra a presidente”, projetou o estudioso. 

Segundo Adriano Oliveira, a ida de Lula para a Casa Civil também pode promover uma reforma ministerial. 

A Operação Lava Jato está a todo vapor e causando diversos efeitos tanto no governo como na oposição. Depois de ter vários nomes como alvo, incluindo o ex-presidente Lula, o trabalho da Polícia Federal ainda deve atingir outros políticos.

Esta semana, a Lava Jato chegou à delação do senador matogrossense Delcídio Amaral, ex líder do governo no senado. E é sobre as alegações de Delcídio e a força da Lava Jato em desestabilizar o governo, e o país, que fala o cientista político Adriano Oliveira* em mais uma edição do Minuto Político. 

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Confira o comentário completo no vídeo a seguir:  

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

O então Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entregou o cargo nesta segunda-feira (29). A presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão de Cardozo, que assumirá a Advocacia-Geral da União. O ministério ficará a cargo do procurador baiano Wellington Cesar, amigo de Joaquim Barbosa e indicação direta do ministro Jaques Wagner, da Casa Civil.

José Eduardo Cardozo teve um importante papel no atual governo e tinha ligações estreitas com a presidente Dilma. O então ministro saiu pressionado pelo governo e pela oposição. A demissão foi recebida como mais um golpe para o governo, fragilizado.

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Entenda outros detalhes sobre a polêmica saída do Ministro da Justiça com Adriano Oliveira*, no "Minuto Político" desta semana.

Confira o vídeo completo abaixo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

No Minuto Político desta semana, Adriano Oliveira* comenta acerca da nova postura do PSDB ante ao projeto de reforma previdenciária proposto pelo governo. O cientista político também fala sobre a revelação de um ofício enviado pelo juiz Sérgio Moro ao TSE em outubro do ano passado. O documento contém informações que podem catalizar o processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer.

Entenda a complexidade desses novos fatos e como eles podem contribuir para o fim da crise político-econômica no Brasil assistindo ao comentário completo a seguir: 

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.        

 

 

 

O que será o governo Dilma Rousseff após o Carnaval? Essa é a pergunta central do comentário de Adriano Oliveira* no quadro "Minuto Político" desta semana. Atualmente, o cenário brasileiro apresenta um congresso em recesso e também um "esfriamento" das investidas para a execução do processo de Impeachment, principalmente depois da própria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que veta chapa alternativa e dá poder ao Senado para barrar as tentativas.

Entre os pontos abordados na análise do cientista político está a mudança do ministro da economia, os indicadores socioeconômicos brasileiros e os posicionamentos que devem adotar tanto a presidente como a bancada de oposição. Confira os detalhes no vídeo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

A partir desta segunda-feira (7), o Portal LeiaJá publica semanalmente o quadro "Minuto Político", comandado pelo cientista político Adriano Oliveira*. Nesta primeira edição, o comentário tem como tema o processo de impeachment que foi aberto contra a presidente Dilma Rousseff. O pedido de "impedimento" foi aceito pelo presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na última quarta-feira (2).

Para cientista político, existe um erro da oposição à presidente Dilma Rousseff, que é o de querer estender o processo de impeachment para depois do período de recesso parlamentar, ou seja, fevereiro de 2016. Na contramão dessa postura da oposição, a petista quer celeridade nas ações. Entenda a situação pela análise de Adriano Oliveira:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido avaliado negativamente por diversas instâncias do país. Entre os estudantes recifenses o quadro não é diferente. De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), nesta terça-feira (3), a gestão da petista foi considerada péssima por 56,3% dos feras que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), no último dia 24, na capital pernambucana. 

Dos entrevistados, 18,6% avaliaram o governo como ruim. A amostra revelou também que 18,5% dos estudantes veem a gestão de Dilma como regular. Já os índices positivos chegam a 6,2%. Desses, 5,6% corresponde a avaliação de uma gestão boa e 0,6% ótima. 

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De acordo com o doutor em ciências políticas e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, os números reforçam o quadro de avaliação negativa nacional. Para ele, apesar de os estudantes estarem prestes a ingressar no meio acadêmico, centro de discussão política, isso não prejudica a presidente.  “Não vejo nenhuma relação. Agora, se a economia melhorar e a presidente Dilma Rousseff voltar a fazer investimentos em políticas públicas, como o Fies, por exemplo, a tendência é que o quadro seja revertido diante dos estudantes”, observou o estudioso. 

As entrevistas foram realizadas no sábado (24), primeiro dia de aplicação das provas em todo o país. O IPMN ouviu 623 estudantes recifenses. Dos entrevistados, 56,3% recebem até um salário mínimo e 51% se identificaram como sendo do sexo feminino. A amostra registrou ainda que 32,3% estão acima dos 22 anos e 33,8% estão concluindo o ensino médio. 

 

Na tarde desta segunda-feira (14) o governo federal anunciou um novo pacote medidas que visam, dentre outros fins, reverter o assombroso quadro de déficit fiscal previsto para 2016. Dentre as principais novidades apresentadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbososa, estão o retorno da CPMF, o aumento do imposto sobre ganho de capital, a suspensão de concursos públicos e do reajuste dos servidores, e o corte no programa Minha Casa, Minha Vida.

Mas segundo o cientista político Adriano Oliveira, a série de arranjos propostos pelo governo não devem ser motivo de pânico para a população. De acordo com o especialista, se por um lado a presidenta Dilma tardou em anunciar as medidas, estas, entretanto, configuram-se como o irreversível caminho para que o país volte a buscar o equilíbrio econômico.

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Confira toda a fala do cientista político sobre o pacote de ajustes anunciado pelo governo, no vídeo abaixo:

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Na tarde desta segunda-feira (14) o governo federal anunciou um novo pacote medidas que visam, dentre outros fins, reverter o quadro de déficit fiscal previsto para 2016. Dentre as principais novidades apresentadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa, estão o retorno da CPMF, o aumento do imposto sobre ganho de capital, a suspensão de concursos públicos e do reajuste dos servidores, além do corte no programa Minha Casa, Minha Vida.

Mas segundo o cientista político Adriano Oliveira, a série de arranjos propostos pelo governo não deve ser motivo de pânico para a população. De acordo com o especialista, se por um lado a presidente Dilma tardou em anunciar as medidas, estas, entretanto, configuram-se como o irreversível caminho para que o país volte a buscar o equilíbrio econômico.

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Confira toda a fala do cientista político sobre o pacote de ajustes anunciado pelo governo, no vídeo abaixo:

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Comparado a Judas Iscariotes, São Cristovão e até Jesus Cristo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem sido alvo de inúmeras críticas desde que assumiu a pasta. Advindas de integrantes do PT – muitos deles sindicalistas – as farpas estão baseadas, inclusive, nas medidas do ajuste fiscal proposto pelo ministro na tentativa de reequilibrar as contas da União.

Apesar de compor o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ajuste ter passado pelo aval dela antes de seguir para a análise do Congresso, os petistas tentam “tirar o corpo fora” e impor o ônus das medidas para Levy, fazendo uma analogia das atitudes dele ao que Judas Iscariotes fez, segundo a história bíblica com Jesus Cristo, traindo-o por 30 moedas de prata. 

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O posicionamento dos petistas, no entanto, não é bem avaliado por cientistas políticos e economistas. Para o PhD em economia e analista político Maurício Romão, os integrantes do partido estão querendo “livrar a presidente Dilma” como se as atitudes de Joaquim Levy fossem independentes do governo. 

“O PT tenta burlar o entendimento geral e dar uma conotação de que este programa de Levy não é do PT, mas exclusivamente do Levy. Na verdade é um programa de governo, principalmente na área da economia, carro chefe da gestão”, analisou o estudioso. 

A visão é corroborada pelo cientista político Adriano Oliveira. Segundo ele, o PT “não quer aceitar os custos do governo, mas apenas os benefícios”. “É um posicionamento equivocado e oportunista. Se o ajuste (fiscal) trouxer aquilo que é esperado, a retomada da popularidade de Dilma, as críticas serão minimizadas. Enquanto não, eles vão permanecer radicalizando nas críticas, pois parte do PT não quer ter o custo do seu governo”, ponderou Oliveira.

Sob a ótica de Romão, Levy tem sido “coerente” à frente da pasta da Fazenda. “As posições de Joaquim Levy são tradicionais e coerentes. Foram manifestadas explicitamente quando ele era do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)”, argumentou. “Não há nenhuma mudança de posição e filosofia. O foco é diferente, claro. Mas foi o PT que mudou. O governo é que mudou e foi buscar no seio do PSDB alguém para tentar gerir a crise econômica”, complementou o economista.  

Apesar de todo imbróglio encabeçado por parlamentares e militantes do PT, a presidente Dilma saiu em defesa de Joaquim Levy. Em entrevista recente, a petista disse que era “errado tratar o ministro como Judas por causa do ajuste”. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) também defendeu o ministro da Fazenda. O peemedebista afirmou que o titular da pasta deveria ser, na realidade, “tratado como Cristo”. “Em um primeiro momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores resultados (para o país). Menos Judas e muito mais Cristo”, observou Temer. 

Outra analogia bíblica – Dentre todos os títulos de personagens bíblicos dados ao ministro não foi citado o nome de Levi, filho de Alfeu, que servia ao Império Romano coletando impostos com rigorosidade e estava ligado as finanças do reino na época, assim como Joaquim Levy. Conta os escritos que certo dia, o filho de Alfeu ouviu uma pregação de Jesus Cristo e foi convidado por ele a deixar a cobrança dos impostos para se tornar um dos seus discípulos. Assim fazendo, Levi foi rebatizado de Mateus e saiu de um homem odiado pela sociedade romana para apóstolo. 

O principal desafio das Ciências Sociais é interpretar adequadamente a conjuntura. Quando isto não ocorre, análises conduzem os leitores à constatação equivocada da realidade. Na análise conjuntural não se deve desprezar os fatos e a qualificação adequada do momento que dado país vive.

Desde FHC, as instituições brasileiras avançam. A Lei de Responsabilidade Fiscal incentivou os gestores a boas práticas de governança. Privatizações possibilitaram a diminuição dos espaços do estado e, por consequência, enfraqueceu a dinâmica clientelista presente no presidencialismo de coalizão. Na era Lula, a Ação Penal 470 permitiu que políticos fossem condenados pelo STF.

Em 2014, na era Dilma, a Operação Lava Jato é iniciada. Em razão dela, diversos empresários e políticos foram detidos. Um grande escândalo de corrupção pública envolvendo a Petrobrás veio à tona em razão das ações da Justiça Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal. Variados órgãos de comunicação noticiam as ações advindas da Operação Lava Jato. E da cobertura midiática, diversos fatos, que requerem julgamentos de valor por parte da opinião pública, brotam.

Os escândalos de corrupção que abundam no noticiário sugerem que as instituições brasileiras avançam e que aos poucos a paralisia deixa de fazer parte delas. Governos, independentes dos que estejam no exercício do poder, sofrem com acusações. Porém, desde a curta era Itamar, nenhum presidente da República foi acusado oficialmente por crime de responsabilidade ou falta de decoro.

No âmbito econômico, a alta da inflação, neste ano, não sugere, ainda, de modo algum, que o Brasil voltará à conjuntura econômica antes do Plano Real. O pífio crescimento econômico de 2014 e, certamente, deste ano, não permite que ondas de pessimismo invadam as cabeças sábias. Relatórios econômicos de variadas instituições presumem que em 2016, caso o ajuste fiscal seja aprovado, o Brasil voltará a crescer. Os avanços sociais ocorridos desde as eras FHC e Lula podem sofrer momentânea paralisação e ínfimo retrocesso neste ano. Mas tais possibilidades não sugerem desastres.

No presidencialismo de coalizão, presidentes da República disputam a supremacia nos campos midiáticos e Legislativo com os membros do Parlamento. Tal dinâmica, costumeiramente, possibilita disputas, arengas. Porém, em dado momento, algum ator, presidente ou congressista, cede e a relação volta à normalidade, ou seja, os conflitos diminuem.

Desde junho de 2013, manifestações implodem nas ruas do Brasil. Redes sociais são arenas de disputas eleitorais. Pesquisas de opinião mostram que a presidente da República, agremiações partidárias e Parlamentos sofrem de déficit de confiança. Diante de tantos fatos, suspeita-se que o Brasil vive o caos. Mas tenho outra interpretação: o Brasil avança institucionalmente e mais eleitores exigentes e inquietos surgem.    

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