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O general Hamilton Mourão (PRTB) disse nesta quinta-feira, 27, ao jornal O Estado de S. Paulo que não defendeu o fim do 13º salário, e que suas palavras foram distorcidas. Mourão afirmou que, após a polêmica causada por suas declarações, pretende se impor um "silêncio obsequioso". "Vou ficar igual ao frei Leonardo Boff. Vou ficar em silêncio obsequioso. É uma boa linha de ação", disse ele, que no fim de semana pretende visitar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Em palestra a lojistas gaúchos, o vice da chapa de Bolsonaro disse que o 13º salário e o adicional de férias são "jabuticabas", que só ocorrem no Brasil. Houve reação e o próprio Bolsonaro contestou a fala.

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Mourão afirmou que "não se sentiu desautorizado" "nem constrangido" e que não pensou em se afastar da campanha. "Estamos em combate e, quando a gente está em combate, ocorrem estas coisas."

Ele afirmou que, antes de divulgar mensagem no Twitter, na qual diz que Bolsonaro lhe mandou a íntegra do texto informando o teor. "E eu achei que estava muito bem colocado e disse a ele: siga em frente." Na rede social, Bolsonaro afirma que o 13º é cláusula pétrea e que quem o critica "confessa desconhecer a Constituição".

O general afirmou que não se sentiu desautorizado. "Não falei o que estão dizendo que eu falei. Falei dentro de um contexto de gerenciamento", disse. Segundo ele, foi "um alerta sobre o custo extra para os empresários e os próprios governos, de um planejamento gerencial necessário para que o 13º salário seja pago". "Trata-se de um custo social, que faz parte do chamado custo Brasil", disse.

Mourão afirmou ainda que "obviamente" não é contra o pagamento do 13º salário "porque não posso ser contra algo que eu recebo". "O problema é que, dentro deste contexto que estamos vivendo, a pessoa pega e distorce. Estou aguardando a onda passar", afirmou o militar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ano novo, dívidas novas. Sempre que passa a euforia do último mês do ano, as festas natalinas e o reveillon, as obrigações chegam “lembrando ao seu bolso” que um novo ano começou. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), matrícula escolar - juntamente com o material - fazem uma somatória que podem pesar no bolso. Por isso, é preciso estar preparado para esses desembolsos que vão ser necessários, se não quiser começar 2018 com novas inadimplências e pagar altos juros típicos do setor financeiro do Brasil.

O mês de dezembro de todos os anos é marcado como um mês de incremento dos recursos, por conta do pagamento do 13º salário. O educador financeiro Arthur Lemos ressalta que esse recurso "extra" deve ser empenhado para tentar quitar essas dívidas e auxiliar aquelas pessoas que estejam inadimplentes perante o mercado. Fazer provocações do tipo: "o que vou fazer com o meu 13º salário? Quais tipos de economias devo fazer?", são importantes para mentalizar o estado financeiro em que se encontra.

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"Educação Financeira é um processo muito particular. O que funciona para uns, pode não funcionar para outros. Talvez o melhor primeiro passo para qualquer família e/ou indivíduo é entender a situação em que está inserido atualmente, ou seja, fazer um diagnóstico de sua realidade financeira", explica o financista.

Arthur, que também é fundador da Empreender Dinheiro, ainda chama a atenção para a necessidade de se programar, anotar tudo o que sai, e o que entra no "caixa". “Muitos brasileiros gastam mais do que ganham por não ter noção de seu salário líquido, ou seja, aquele que vai chegar em suas mãos com os descontos já feitos em folha: impostos, retenções. Se você ganha R$ 2 mil, não pode fazer uma dívida desse mesmo valor; não esquece que ainda faltam os impostos que incidem sobre ele. É importante, também, ter noção do que se está gastando, e do que se entra em 'caixa'. Uma listagem de todo o orçamento é de suma importância para a manutenção desse controle”, alerta o planejador. Ele ainda complementa: “uma dica é que faça um registro fiel de todas as suas despesas por categoria, durante pelo menos 30 dias", explana.

Para se ter noção da importância da “Educação Financeira”, em maio de 2017 o número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61 milhões, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Trata-se do maior registro da série histórica desde 2012. Somente no mês de maio de 2017, cerca de 900 mil consumidores ingressaram no cadastro de inadimplência.

Arthur Lemos afirma que muito disso deve-se a falta de uma compreensão desse gerenciamento financeiro na escola, dentro de casa com os pais. “Ao longo de todo o ano, não só no fim, nós somos bombardeados de informações para o consumo excessivo desde quando vamos dormir, até a hora em que nos acordamos. Por isso, em algum momento as pessoas entendem que precisam comprar determinado produto e vão ao comércio. É aí onde está um dos problemas, porque ele acaba ultrapassando as barreiras do 13º salário”, confirma.

O dia 20 de dezembro foi a data limite para o pagamento da segunda parcela do 13º salário. “Nós podemos fazer três perguntas: O que eu quero? Quanto custa? E, por fim, quando eu quero realizar? Com essas informações eu consigo minimamente desenhar o planejamento financeiro; começando 2018 com um entendimento mais claro da situação. É importante salientar que economizar é um processo importante, mas ele não traz necessariamente um conforto financeiro. Economias acontecem quando as pessoas começam a consumir de maneiras mais conscientes e com o entendimento de suas obrigações anuais, no caso do IPTU, IPVA; que não são dívidas esporádicas. Todos sabem que esses impostos são anuais e certamente deveriam capitalizar elas nas suas obrigações financeiras”, ressaltou o educador.

No vídeo abaixo o educador financeiro dá algumas dicas de como tentar usar bem o seu dinheiro neste fim de ano. Confira e tente colocar em prática.

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Comparando sua gestão com as dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o governador Paulo Câmara (PSB) fez publicações nas redes sociais ressaltando ter efetuado o pagamento do 13º salário aos servidores estaduais no prazo constitucional. “É assim que eu governo”, afirmou o pessebista. 

“Muitos Estados brasileiros estão passando por muitas dificuldades, em Pernambuco os servidores receberam o 13º desde a semana passada.  Isso é resultado do equilíbrio fiscal que fizemos e não abro mão disso, graças a esse esforço nós cumprimos o nosso compromisso e injetamos mais de R$ 1,7 bilhão na economia neste fim de ano”, observou em uma das publicações.

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De acordo com Paulo Câmara, manter o Estado equilibrado e os serviços essenciais à população é prioridade. “Essa é a nossa maneira de governar. E vamos continuar tendo essa preocupação, buscando economizar o máximo possível, sem sacrificar os pernambucanos e pernambucanas que precisam do nosso cuidado”, destacou.

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Uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio, que na terça-feira, 19, congelou a operação de crédito de R$ 2,9 bilhões do governo estadual com o banco BNP Paribas, postergou em cerca de seis horas o pagamento de R$ 1,8 bilhão em salários atrasados para os servidores.

A Secretaria de Estado de Fazenda se programou para receber o primeiro depósito do empréstimo às 9 horas desta quarta-feira, 20, mas o dinheiro entrou às 15 horas, após a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RJ) reverter a decisão judicial. A expectativa era de que as mais de 500 mil operações bancárias de depósito dos salários começassem a ser feitas a partir de 16 horas - e poderiam terminar nesta quinta-feira, 21.

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O relato em torno do impasse foi feita pelo secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1.ª Região, que derrubou a proibição de terça-feira, saiu nesta quarta-feira por volta de meio-dia.

Na terça-feira, a juíza Maria Gabriela Nuti, da 57.ª Vara do Trabalho do Rio, proibiu o uso das ações da Cedae como garantia para o empréstimo de R$ 2,9 bilhões, em ação movida pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

O financiamento, previsto no plano de recuperação firmado pelo Estado com a União, tem aval do Tesouro, que exigiu as ações da Cedae como contragarantia. A juíza alegou que, segundo a Constituição estadual, funcionários da Cedae teriam prioridade, no caso da privatização, para assumir a empresa em cooperativa. A suspensão da proibição foi decidida pelo presidente do TRT da 1.ª Região, Fernando Antonio Zorzenon da Silva.

Com R$ 2 bilhões do empréstimo depositados, o governo fluminense pagou os atrasados referentes ao 13.º salário de 2016 e ao vencimento de outubro. Além disso, 79.864 servidores ativos da Secretaria de Educação receberão nesta quinta-feira o 13.º de 2017 - os recursos vêm do Fundeb.

Seguirão atrasados o 13.º salário de 2017 dos demais servidores e o vencimento de novembro de 205.842 ativos, aposentados e pensionistas. Barbosa prometeu pagar o 13.º deste ano para todos ao longo de janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon-SP divulgou quatro dicas de utilização do 13º salário. O objetivo é que o cidadão aproveite a renda extra da melhor forma. As informações foram divulgadas hoje (4), no site oficial da instituição.

A primeira sugestão é que o consumidor pague as dívidas em atraso, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos. O Procon-SP orienta que as dívidas que cobram juros mais altos sejam priorizadas. A segunda dica sugere que, caso o cidadão não tenha dívidas, é viável investir o dinheiro extra em viagens ou compras de final de ano. “Pesquise bem os preços, liste todas as despesas do mês e as que envolvem as festas e relacione todas as pessoas que você deseja presentear, estipulando um valor máximo", diz o Procon-SP. Caso o cidadão decida por utilizar o dinheiro em uma viagem, a dica é que ele escolha o destino com antecedência, calcule os possíveis gastos com hospedagem, passagens, alimentação, aluguel de automóvel, combustível e pedágios.

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A terceira sugestão diz para o cidadão poupar o dinheiro para os possíveis gastos do começo do ano, como IPVA, IPTU e materiais escolares. Por último, o Procon-SP sugere que o dinheiro seja investido após uma análise de aplicações disponíveis no mercado financeiro. “Leve em consideração o período em que deseja usar o dinheiro, o tempo necessário para render o valor desejado, a rentabilidade oferecida e o risco do investimento escolhido”.

A Reforma Trabalhista começa a valer a partir deste sábado (11), sendo assim, as novas regras mudam os contratos e a relação entre patrões e empregados. O texto endossa os acordos coletivos, com pontos específicos e enfrentou resistência durante a elaboração e protestos em diversas capitais do país na última sexta-feira (10).

A reforma altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as principais mudanças da nova legislação está o aumento da jornada de trabalho, que antes era de 44 horas semanais, e passa a vigorar 48 horas semanais já contando com horas extras. Outra novidade é a jornada 12 por 36, muito comum em categorias profissionais como enfermeiros e policiais.

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De olho nas mudanças, os trabalhadores devem saber quais pontos foram modificados a partir do documento. Para entender as novas regras, o LeiaJá entrevistou a advogada Emília Carvalho que listou as principais mudanças da Reforma Trabalhista. Confira:

Férias – Com a nova legislação, as férias poderão ser divididas em até três vezes, sendo o tempo mínimo de 15 dias.

FGTS – O benefício não sofreu alteração e não poderá ser negociado entre empregador e empregado.

Horas extras – Passaram de 20% para 50% do valor da hora normal. Continua a existir o banco de horas e a compensação das horas extras no mesmo mês.

Intervalo para almoço – Antes a lei previa, no mínimo, uma hora de intervalo ou, no máximo, duas horas. Agora, o intervalo mínimo será de 30 minutos, que deve ser negociado com o sindicato e computado na jornada de trabalho.

Rescisão – Patrões e empregados poderão decidir em comum acordo. A advogada ressalta que essa questão vem para beneficiar os empregadores. A multa que antes era de 40%, agora passa a ser 20%.

Contrato de Trabalho – O empregador determina quantas horas ele quer de trabalho do empregado. Passa a existir a prestação de serviço que não é contínua, alterando períodos de atividade e inatividade. O trabalhador receberá pelos dias trabalhados. Com isso, o 13º salário será calculado encima desses dias.

Aposentadoria - De acordo com Emília Carvalho, com a reforma a tendência é que a aposentadoria pelo Estado seja extinta, ou seja, que ela deixe de ser um direito.

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O Procon-SP elaborou dicas para os consumidores utilizarem da melhor forma a renda extra do 13º salário. As sugestões foram divulgadas hoje (10) no site oficial da instituição.

A primeira sugestão é o pagamento de dívidas, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo e financiamento. O Procon-SP orienta que o consumidor priorize as dívidas que cobram juros mais altos. A segunda dica é investir em viagens e compras de final de ano. “Pesquise bem os preços, liste todas as despesas do mês e programe-se para presentear alguém ou viajar”, diz o órgão.

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A terceira sugestão orienta que cidadão poupe dinheiro para aplica-lo nas contas do início do ano, como IPVA e IPTU. A última dica propõe que o consumidor aplique o dinheiro em poupanças e títulos de capitalização, levando em consideração o período em que deseja usar a quantia e o tempo necessário para render. 

De acordo com a estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), até o final de dezembro serão injetados cerca de R$ 913,4 milhões na economia de Guarulhos em razão ao pagamento do 13º salário. O valor representa queda de R$ 39 milhões (4,1%) em relação ao mesmo período do ano passado.

Dos 320.534 mil trabalhadores que devem ser beneficiados pelo 13º, 126.561 mil, ou 39,5% são do setor de serviços; 87.029 mil, ou 27,2%, referem-se a trabalhadores no emprego formal na indústria de transformação; 69.827 (21,8%) no setor do comércio; 7,4 mil (2,3%) estão ligados à construção civil; 7,3%, ou 23 mil, ligados
à administração pública; e 6,5 mil nos demais setores.

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O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, nesta quinta-feira (15) que antecipará o pagamento de 50% do 13º salário para os servidores estaduais das 23 cidades da Mata Sul e do Agreste em situação de emergência após as enchentes que atingiram o estado em maio. O decreto será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (16). O pagamento será efetuado no próximo dia 29 de junho, o que representará, de acordo com a gestão, uma injeção de R$ 8 milhões na economia da região.  

O anúncio foi feito durante uma reunião do governador com a Comissão Especial da Câmara Federal de Acompanhamento das Enchentes, no Palácio do Campo das Princesas, na manhã de hoje. 

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"O adiantamento de 50% do 13º salário é muito importante para as famílias neste momento de emergência. Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para que estes municípios afetados pelas chuva retomem seu dia a dia, o comércio e as escolas voltem a funcionar, os alunos retomem as aulas e os hospitais retomem atendimentos, como vem acontecendo aos poucos”, declarou o governador. 

“É um esforço grande que estamos fazendo nas contas do Estado, neste momento de crise econômica, mas que o nosso povo merece, precisa e é isso que esperam de nós, governantes", acrescentou.  

Estão sendo beneficiados os municípios com maior quantitativo de habitantes diretamente afetados pelas chuvas de maio. De acordo com o governo, receberão o benefício servidores residentes em Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Escada, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Lagoa dos Gatos, Maraial, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu. 

Para os demais servidores, segundo o secretário de Administração, Milton Coelho (PSB), não haverá adiantamento. “Normalmente pagamos o 13º salário completo no prazo legal, até o dia 20 de dezembro. Não dividimos em junho e dezembro”, declarou ao LeiaJá. Em 2016, a primeira parcela do 13º foi pago em 30 de novembro e a segunda no dia 20. Já em 2015, primeiro ano de governo de Paulo Câmara, o pagamento foi feito 50% em julho e 50% em dezembro. 

O pagamento da primeira parcela do 13º salário foi anunciado pelo governador Ricardo Coutinho no último dia 5. Foto: Amaury CoastO Governo do Estado da Paraíba libera nesta quarta-feira (14) o pagamento da primeira parcela do 13° salário, que vai colocar em circulação na economia paraibana mais de R$ 134 milhões.

O pagamento da primeira parcela do 13º salário foi anunciado pelo governador Ricardo Coutinho no último dia 5, quando lembrou que essa medida é tomada desde o início da sua gestão em 2011. “É um compromisso que fazia ainda quando era prefeito, ativando o comércio. Neste dia 14, vou repassar, pela primeira vez, a metade do 13º salário aos professores e aos funcionários da UEPB”, declarou o governador.

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Segundo dados da Secretaria de Estado da Administração (Sead), o pagamento da primeira parcela do 13º salário que sai nesta quarta-feira (14) para os servidores estaduais ativos e inativos, incluindo professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), totaliza mais de R$ 7,49 milhões, além de R$ 127 milhões com os demais servidores.

Ricardo Coutinho disse que a decisão de antecipar a primeira parcela do 13º salário dos professores e servidores da UEPB foi tomada ainda no início do ano, e que essa decisão é uma questão de respeito com os professores da UEPB.

O Governo do Estado diz em nota que “espera que a atual direção da UEPB, a quem cabe fazer o pagamento, cumpra com a obrigação e proceda o repasse dos valores devidos para que os funcionários da instituição possam ter um aporte financeiro em suas rendas neste dia 14 de junho”.

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Funcionários do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) protestam na manhã desta quarta-feira (21) em frente à sede do órgão, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Eles cobram o pagamento do salário de novembro, além da segunda parcela do 13º salário.

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Participam do ato profissionais de nível médio, técnico e superior de diversos setores, como emergência, ambulatório, farmácia, radiologia e ressonância. Segundo os manifestantes, a chefia dos setores é quem está fazendo a função de recepção. 

“A gente questiona os gestores e eles dizem que não tem previsão nenhuma, não dão datas e pedem para a gente ter paciência”, comenta a funcionária administrativa Ana Carla Reis. “Se continuar assim a gente vai continuar com protesto, ninguém vai trabalhar para ver se assim funciona”, complementa Ana Caroline da Silva, outra funcionária administrativa.

Por conta do ato, o funcionamento do IMIP está comprometido. Marlene dos Santos foi fazer tratamento, mas não conseguiu por causa da manifestação. Ela, entretanto, estava no local dando apoio aos manifestantes. “É direito delas receber salário”, argumenta.

Por meio de nota, o IMIP respondeu que até esta quarta-feira (21) não recebeu recursos nem da Secretaria Estadual de Saúde nem do Ministério da Saúde para pagar a folha salarial do mês de novembro e o 13º salário. 

“Apesar de o hospital se encontrar em situação de iminente colapso, todo e qualquer recurso que recebermos será utilizado para pagar nossos débitos com nossos funcionários”, afirma o instituto, que conclui dizendo estar usando todos os esforços para a normalizar a situação e que compreende a insatisfação dos colaboradores. 

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O fim do ano chegou e o brasileiro ainda não terminou de pagar as contas de 2016. Em ano de crise, o uso do 13.º salário para saldar dívidas, quitar ou adiantar financiamentos - já tão tradicional quanto a ceia de Natal - se tornou realidade para um número maior de pessoas. O movimento, porém, tem pouca influência para reduzir a inadimplência.

Uma pesquisa da Lendico, fintech que atua no ramo do crédito pessoal, apontou que o porcentual de consumidores que vão usar o 13.º salário para quitar dívidas subiu de 51% em 2015 para 56% em 2016. A pesquisa, feita com mais de 5 mil pessoas com renda média na casa dos R$ 3 mil por mês, revelou ainda uma mudança importante de comportamento do consumidor, que agora está mais preocupado em poupar e investir do que em gastar com viagens e itens supérfluos.

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Fundador da Lendico, Marcelo Ciampolini não vê uma alteração definitiva no padrão de gastos. "É mais uma reação à crise do que uma mudança definitiva. Provavelmente, no fim do ano que vem, se a economia tiver melhorado, as pessoas vão preferir gastar a poupar."

Abrangência

A estratégia que se tornou a saída para uma parcela da população este ano já era usada há mais tempo por quem tem renda menor. A diferença é que, este ano, ficou mais apertado. "Muitas pessoas nem terão 13.º salário, ou porque estão desempregadas, ou porque são trabalhadores autônomos ou informais. Para completar, o crédito secou", diz Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da consultoria Plano CDE, especializada nas classes C, D e E. Para o executivo, no entanto, se há um ano a percepção era de que a crise não duraria, hoje as pessoas são mais racionais em relação aos gastos.

Para o professor Rodrigo Alves, o ano foi de corte de custos, mas 2017 promete ter algum alívio. Por ter adquirido um apartamento em São Paulo, ele vendeu o carro e ainda busca comprador para outra propriedade que tem fora do Estado. A primeira parcela do 13.º foi usada para amortizar o financiamento do imóvel. A outra metade vai para gastos correntes e investimento. "Quero aplicar a segunda parte em uma poupança para quitar futuras parcelas."

Economista do birô de crédito Boa Vista SCPC, Flávio Calife diz que o uso do 13.º salário para quitar dívidas tem pouca influência sobre a inadimplência (contas em atraso por mais de 90 dias), já que os índices têm se mantido estáveis em relação a 2015. "As pessoas têm menos dinheiro, mas estão gastando menos e, também, mais preocupadas em honrar seus pagamentos", diz. Além disso, as contas do início do ano são uma forte razão para o consumidor poupar, explica o economista.

Segundo Eduardo Jurcevic, superintendente de produtos do Santander, as pessoas devem começar 2017 com dívidas, porém, com pagamentos que cabem em seu orçamento. "Ano que vem será um ano de transição. O primeiro semestre será justo para o consumidor, mas haverá mudança de forma gradual no restante do ano." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na próxima quinta-feira (1º), a Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRT/PE) começa a receber denúncias de não pagamento do 13º salário, determinado por lei. A primeira parcela do benefício, o equivalente a metade do salário, precisa ser paga pelos empregadores até esta quarta-feira (30).

Segundo a SRT/PE, a segunda parcela vencerá em 20 de dezembro. Podem receber o 13º salário trabalhadores com carteira assinada, além dos aposentados, pensionistas e trabalhadores avulsos. “Os empregados domésticos têm os mesmos critérios dos assalariados para concessão do 13º salário, para quem tem pelo menos um ano de casa, o abono será integral e equivalente ao salário de dezembro, sem descontos referentes a itens relacionados a vestuário, vale-transporte, refeições, entre outros”, explica a Superintendência, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Os empregadores que desrespeitarem o pagamento das parcelas serão multados em R$ 170,26 por empregado submetido à situação irregular. Se constatado que a empresa em questão é reincidente, o valor da multa será dobrado.

Em 2015, mais de 1.200 denúncias foram feitas para a SRT/PE, oriundas de mais de 500 empresas. De acordo com a Superintendência, lideram a lista de segmentos denunciados os setores de terceirização, comércio, alimentação e educação.

As denúncias devem ser formalizadas pelo telefone (81) 3241-9401 ou pelo e-mail 13salario.srtepe@mte.gov.br. Durante o procedimento, o denunciante deve informar a razão social, nome fantasia, CNPJ ou CEI da empresa, além do endereço comercial.     

Após uma série de cobranças da oposição, o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou que pagará o 13º salário dos servidores estaduais de acordo com o calendário oficial. A primeira metade dos recursos será disponibilizada no dia 30 de novembro, já os outros 50% serão pagos no dia 20 de dezembro, como determina a legislação.

Além de recursos do Tesouro Estadual, segundo o governador, a gratificação também será paga com verbas que aportaram nos cofres do governo a partir da repatriação de bens mantidos por brasileiros no exterior sem declaração à Receita Federal. Pernambuco recebeu R$ 230 milhões.

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“Nos preparamos ao longo de todo o ano para manter as finanças de Pernambuco equilibradas. Por isso, mais uma vez, o Estado cumpre com as suas obrigações, apesar de toda crise fiscal e frustração de receitas”, afirmou Paulo Câmara. "Esperamos o fechamento do mês de novembro para darmos os encaminhamentos necessários para realizar o pagamento do décimo", completou o governador. 

A folha salarial bruta mensal dos servidores do Estado é de R$ 832 milhões. Paulo Câmara também afirmou que os salários de novembro serão quitados no dia 5 de dezembro.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Sílvio Costa Filho (PRB), cobrou, nesta quinta-feira (17), que o governador Paulo Câmara (PSB) anuncie se irá pagar ou não o 13º salário dos servidores. Segundo o parlamentar, a gestão tem gerado insegurança no funcionalismo por não informar claramente se irá pagar a gratificação natalina até o fim do prazo legal, o dia 20 de dezembro.

“Todos os dias o secretário de Administração, Milton Coelho, tem falado na imprensa, mas em nenhum momento ele responde ao que o servidor quer saber, objetivamente: o 13º salário vai ser pago ou não?”, questionou o parlamentar. “A falta de dinheiro para pagar salários tem sido comum no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, que têm problemas históricos com as contas públicas. O mesmo não deveria acontecer num estado como Pernambuco, que teve um aumento de arrecadação”, considerou.

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Sílvio Costa Filho contou que, além de servidores e sindicatos, entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Federação das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Femicro) também têm feito cobranças e sofrido consequências com essa incerteza quanto ao pagamento do 13º. “Os servidores não estão podendo planejar seus gastos de fim de ano, o que afeta toda a cadeia produtiva do Estado”, relatou o líder.

Em meio a uma das mais graves crises fiscais entre os Estados, o governo do Rio não garante o pagamento do 13º salários dos servidores neste ano. Segundo o governador licenciado Luiz Fernando Pezão (PMDB), a prioridade é pagar os vencimentos de outubro. Há pelo menos um ano o Estado do Rio vem atrasando salários, diante de um rombo nas contas públicas estimado em cerca de R$ 20 bilhões para este ano.

Para enfrentar a crise, o governo fluminense deverá anunciar novas medidas até o fim da próxima semana. O Estado apurou que há 10 dias o anúncio vem sendo adiado. Em parte porque politicamente era melhor esperar passar a eleição municipal, mas também porque o Estado alimentava a esperança de conseguir mais socorro do União, que não veio. Sabe-se que as medidas, apesar de necessárias, são impopulares. Tendem a sofrer forte oposição entre os servidores.

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Pezão, licenciado desde março para tratar um câncer, voltará à ativa na segunda-feira. "O 13º não está garantido. Estou correndo para pagar os salários de outubro", disse. Os constantes atrasos no pagamento dos salários dos servidores viraram caso de Justiça no Rio. Segundo Pezão, os atrasos se devem à crise. "Chegamos ao custeio de 2013. Não foi suficiente. A arrecadação não está se recuperando. Não é só no Estado do Rio. Eu falei com o governador Geraldo Alckmin. A arrecadação não está crescendo", disse.

Incentivos

Pezão também defendeu a política de incentivos fiscais para atrair investimentos. Nesta semana, o Rio foi proibido na Justiça de conceder, ampliar ou renovar benefícios fiscais ou financeiros. A decisão, em caráter liminar, atendeu pedido do Ministério Público do Rio, que moveu ação civil pública contra o Estado.

Relatório do Tribunal de Contas do Estado apontou que o Rio deixou de arrecadar R$ 138 bilhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no período de 2008 a 2013. Segundo o documento, abrir mão desse valor contribuiu para a crise financeira.

Pezão contestou os números, dizendo que os incentivos não são responsáveis pela crise fiscal. Diz que, no contexto da "guerra fiscal", os incentivos foram necessários para atrair investimentos. Sem a redução de impostos, as fábricas não seriam construídas. Ou seja, com a redução de impostos, o Estado abriu mão de um valor que seria zero, pois a empresa não teria sequer se instalado no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai solicitar, na próxima semana, que os secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da Fazenda, Marcelo Barros, sejam convocados para dar explicações sobre a saúde financeira do Estado e as constantes alterações na tabela de pagamento dos servidores. 

De acordo com o líder do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PRB), o pedido é em reação a recente divulgação das datas e o anúncio de que a gestão não antecipará os 50% do 13º salário este mês, como normalmente acontece desde que o PSB assumiu a gestão. 

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A medida foi confirmada por Milton Coelho em entrevista a uma rádio local nessa quarta-feira (27). "Não vamos fazer a antecipação do 13º conforme aconteceu no ano passado. Nós estamos trabalhando para que até o fim do ano consigamos cumprir os nossos compromissos salariais com os servidores do estado”, afirmou o secretário.

Para o opositor, que também é candidato a vice-prefeito do Recife na chapa liderada por João Paulo (PT), as constantes alterações refletem um desequilíbrio financeiro estadual. “O governador Paulo Câmara assumiu o Estado com os salários sendo pagos até o dia 30 do mês, depois mudou para o dia 5 e agora posterga o pagamento dos mais de 2.600 comissionados para o dia 12. Essa medida tem preocupado os 245 mil servidores estaduais, que ficam sem saber qual será o próximo passo do governo”, ressaltou.

Apesar da sinalização instabilidade, Silvio Costa Filho afirmou que até agora a gestão não tem tomado medidas efetivas, apenas ações que “penalizaram a sociedade” como o aumento de impostos.“São vários os sinais de desequilíbrio financeiro, mas mesmo assim o Governo do Estado tem evitado tomar decisões efetivas para resolver o problema. O ajuste na máquina administrativa nunca foi efetivamente realizado”, cobrou. O pedido para ouvir os secretários será protocolado assim que a Alepe retomar os trabalhos legislativos.

A segunda parcela do 13º salário continua chegando na carteira dos trabalhadores paraenses. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), mais 2 milhões de pessoas devem ser beneficiadas em 2015 com o 13º salário só no Pará. Alguns já estão procurando os presentes de fim de ano, mas a busca está cada vez mais cuidadosa.

De acordo com o Dieese/PA, haverá um aumento de 1,11% de beneficiários em comparação ao ano passado. Isso poderia atuar de forma positiva nas vendas do comércio de fim de ano, mas com a atual crise financeira que o país está passando, comprar presente está longe dos planos dos trabalhadores.

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Professor do curso de Ciências Contábeis da Unama, Elói Prata explica que o comércio vem sentindo há alguns meses o impacto dessa crise devido à pouca movimentação econômica no comércio. “O trabalhador está mais prudente com relação à utilização do recurso financeiro”, disse. O professor afirma ainda que a expectativa é que o cuidado no momento das compras por parte dos trabalhadores deve continuar e dá algumas dicas.

A primeira é para as pessoas que estejam com dívidas que foram acumuladas ao longo do ano. “A prioridade é pagar as dívidas, principalmente as que estão acumulando juros. Além disso, o 13º salário deve ser utilizado para compras à vista, já que as compras a prazo pode ser prejudiciais porque podem acumular juros e comprometer uma parcela do salário nos meses seguintes”, explicou. Segundo Elói Prata, o 13º tem que ser visto como uma reserva financeira para o próximo ano, não como um gasto efetivo.

Ailton Gonçalves, operador de máquinas de uma papelaria e copiadora, vai usar o 13º salário de forma consciente, mas sem esquecer as compras de final de ano.  “Primeiro vou pagar as dívidas acumuladas e depois fazer algumas compras, como presentes e roupas. Pretendo comprar tudo à vista, só uso o cartão quando é necessário, os juros são muito altos e assim não comprometo minha renda para o outro mês”, afirmou. 

Por Alessandra Fonseca.

 

 

O site usado para o pagamento de tributos do empregado doméstico (e-social) será atualizado para permitir o recolhimento das obrigações tributárias sobre o 13º salário. A partir de 1º de dezembro, o empregador poderá emitir a guia para pagamento do FGTS sobre a primeira parcela do 13º, que tem que ser paga ao empregado doméstico até o dia 30 deste mês. O vencimento da guia é no dia 7 de dezembro, juntamente com os tributos relativos à folha deste mês.

O pagamento dos tributos sobre a segunda metade do 13º terá que ser feito no dia 7 de janeiro. Nesse caso, terá que ser recolhido não só o FGTS, mas os demais impostos e contribuições, como o INSS. A segunda metade do 13º salário tem que ser paga ao empregado doméstico até 20 de dezembro.

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O e-social também ganhará uma outra funcionalidade que permitirá ao empregador doméstico registrar os desligamentos de funcionários. O chefe da divisão de escrituração digital da Receita Federal, Clóvis Belbute, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que são "modificações normais" para atualizar o sistema. Segundo ele, essas mudanças acontecerão sempre que necessário.

Belbute garante que, após os problemas ocorridos no registro dos empregados e empregadores e na emissão da primeira guia única relativa ao salário de outubro, o e-social tem funcionado bem. "Há sempre questões pontuais para serem resolvidas. Mas não tivemos mais nenhum reporte de situação problema", disse.

A Receita foi obrigada a prorrogar de 7 de novembro para o dia 30 desse mês o prazo para pagamento da primeira guia única, depois que vários contribuintes enfrentaram dificuldades para emitir o documento. O novo teste do Fisco e do Serpro (que administra o sistema) será no final desse mês e início de dezembro, quando os contribuintes terão que emitir nova guia para pagamento dos tributos sobre o salário de novembro.

O técnico da Receita afirma que o sistema está preparado para a atender a concentração de acessos. "Estamos muito mais preparados para isso. Aumentamos o número de máquinas para evitar congestionamento", afirmou.

Os tributos devidos incluem alíquota de 8% do FGTS e outros 3,2% do salário para cobrir a penalização em caso de demissão sem justa causa. Ao INSS, a alíquota é de 8% para o empregado e 8% para o empregador e há ainda 0,8% de tributo para cobrir o seguro por acidente de trabalho.

Até as 17 horas desta quinta-feira, 19, 1.502.771 documentos de arrecadação haviam sido emitidos. Além disso, 1.289.800 empregadores se cadastraram no sistema e estes registraram 1.424.612 empregados domésticos. Belbute disse que a emissão de um número de guias maior que os empregados registrados se deve justamente aos problemas enfrentados no começo do processo que obrigaram alguns empregadores a reemitirem as guias.

Se dizendo surpreso com Raniel e garantindo que o Santa Cruz honrou compromissos, o presidente Alírio Moraes garantiu, na tarde desta quinta-feira (17), que o clube pagou o 13º salário ao atleta e que o FGTS vem sendo depositado normalmente. “A gente fez um esforço muito grande e liquidou o 13º salário. Estou dizendo isso porque o dinheiro saiu do meu bolso. Ninguém reclamou (outros jogadores). Se Raniel fazia parte do mesmo elenco, então também cumprimos com nossas obrigações”, afirmou Alírio, durante coletiva de imprensa realizada no Arruda. O meia de 17 anos colocou o Santa na Justiça alegando falhas trabalhistas e queria romper contrato com o clube, mas o pedido foi negado pela juíza Renata Conceição Nóbrega Santos.

O gestor coral também declarou que não se sente traído pelo atleta – durante a suspensão de Raniel, o Santa prestou apoio ao jogador e não o dispensou -, mas admitiu que ficou bastante surpreso com a atitude do meia de 17 anos. Segundo Alírio, o jovem teve aparato psicológico durante a suspensão e ainda reside em um apartamento pago com recursos pessoais de dirigentes corais. “Os jogadores até brincam quando eu chego no vestiário: o papai chegou! Os familiares dele também moram numa boa residência”, afirmou o presidente do Santa.

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De acordo com Alírio, o empresário do jogador, Eduardo Maluf, apontado como um dos principais incentivadores para o caso ir parar na Justiça, “caiu de paraquedas” na carreira de Raniel. Mesmo deixando claro não saber de fato a intenção do jogador, o presidente coral se mostrou disposto a conversar com Raniel e reforçou uma política implantada no Santa Cruz que é de ajudar os jovens atletas no relacionamento com os empresários. “Nós procuramos blindar a aproximação de empresários aos nossos atletas. Nossa proposta é a de formar cidadãos, homens de caráter. Queremos que nossos atletas tenham uma postura correta com as relações contratuais e com a própria sociedade”, disse Alírio.

O presidente do Santa Cruz adiantou que o departamento jurídico do clube deve conversar com advogados e o empresário do atleta para tentar chegar a uma conclusão. Porém, Alírio adiantou que não é possível estabelecer o tempo que isso será feito.

E Raniel, joga ou não? 

O vice-presidente de futebol do Santa, Constatino Júnior, afirmou que  a entrada de Raniel na Justiça causou estranheza. Segundo ele, o fato aconteceu logo quando a suspensão do meia acabou e o prazo para a contração de jogadores para a Série A estava chegando ao fim. Mesmo com toda repercussão da notícia, Constatino deixou claro que o foco do clube é o acesso à Série A.

“Dos 41 pontos que conquistamos, 38 foram sem Raniel. Claro que ele é bom jogador. Mas o grupo está fechado e o treinador tem o time na mão. Marcelo vai jogar com o que ele tem. Não podemos deixar que qualquer situação extra atrapalhe nosso planejamento. A gente tem que ter tranquilidade e o foco é no acesso”, declarou Constatino.

Perguntado se Raniel jogará ou não pelo Tricolor, Constatino passou toda a responsabilidade para o técnico Martelotte. “A gente tem um treinador muito competente pra saber se o atleta tem condição física e psicológica de jogar. Ele vai saber dizer se o atleta está ou não apto para o jogo. Marcelo tem muita competência pra isso”, declarou o vice-presidente.

Constantino também revelou que conversou com o jogador após o acontecido. Segundo o gestor coral, Raniel tem interesse em atuar com a camisa do Santa. “Ele viu toda a repercussão do caso, acredito que se arrependeu e disse que queria jogar”, finalizou.

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