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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 28, que existe um "grande surto" de coronavírus no Brasil e sugeriu que pode haver restrições de voos com a América Latina, o que consequentemente incluiria o País. As declarações foram dadas a repórteres durante encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca.

DeSantis falou sobre o combate à pandemia de coronavírus no seu Estado e comentou que há uma expectativa de aumento no número de casos em algumas nações no exterior, citando como exemplo o Brasil. O próprio Trump então questionou DeSantis sobre se ele pensa em "cortar voos" do País. "Não necessariamente", respondeu o governador, sugerindo que pode ser pensada uma tecnologia, com testes para monitorar potenciais casos de passageiros contaminados para evitar essa circulação do vírus.

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Trump disse que seu governo tem monitorado o quadro dos contágios em outros países. Ele citou a situação na América do Sul e sugeriu que pode haver restrições para voos dessa região. O presidente americano lembrou que recebeu críticas por ter restringido voos com a China, mas argumentou que a decisão se mostrou posteriormente correta, para conter a disseminação do coronavírus.

O governo da Argentina proibiu as vendas de passagens aéreas comerciais até setembro em função do coronavírus.

Após o anúncio de uma das medidas mais severas no mundo, o setor de aviação alertou que a medida pressionará companhias aéreas e aeroportos, informou Reuters.

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As fronteiras do país já estão fechadas desde março. Com o novo decreto estão proibidas até setembro a compra e venda de voos comerciais a partir, com destino, ou dentro da Argentina.

O decreto, assinado nessa segunda-feira (27) pela Administração Nacional de Aviação Civil, classifica as restrições de "razoáveis".

Outros países da América do Sul, incluindo Equador, Peru e Colômbia, têm proibido todos os voos comerciais, mas nenhum estendeu a restrição de forma tão longa quanto a Argentina. Estados Unidos, Brasil e Canadá impuseram restrições, mas não proibições.

"O problema era que as companhias aéreas estavam vendendo passagens sem terem autorização de viajar para solo argentino", disse um porta-voz do presidente Alberto Fernandez.

A proibição deve afetar a Latam, que tem importante operação doméstica na Argentina e tem buscado ajuda de vários governos. A maior companhia local, a Aerolineas Argentinas, é estatal e pode sobreviver enquanto o governo estiver disposto a subsidiá-la.

A proibição também afetaria companhias menores e de baixo custo, que cresceram rapidamente no país com o apoio do ex-presidente Mauricio Macri, como a FlyBondi, no mercado interno, e SkyAirlines e JETSmart, que voam internacionalmente.

Da Sputnik Brasil

Na última sexta-feira (20), o LeiaJá publicou uma reportagem relatando a situação de brasileiros que estão “presos” em Cabo Verde, na África, devido ao cancelamento de seus voos pela empresa aérea. Em nota enviada à nossa reportagem nesta terça (24), a Cabo Verde Airlines justificou que todos os voos comerciais foram proibidos pelo governo local e que a responsabilidade pela volta dos turistas seria agora do governo brasileiro.

“A Cabo Verde Airlines suspendeu a sua operação a partir de 18 de março de 2020 e por um período de 30 dias, na sequência da decisão do Governo de Cabo Verde de proibir voos comerciais de Portugal, outros países europeus com Covid-19 e dos EUA, Brasil, Senegal e Nigéria”, diz a nota.

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Uma questão deixou dúvidas, já que um trecho da determinação do governo “excetua desta decisão voos de carga e de cidadãos em regresso de férias ou em serviço em Cabo Verde aos países de origem”. No entanto, segundo a Cabo Verde Airlines, estão autorizados apenas vôos de repatriamento “que têm de ser determinados pelas entidades governamentais dos próprios países”.

A Cabo Verde Airlines afirma ainda que “já expressou a sua disponibilidade para operar voos de repatriamentos” e “tem estado em contato com a Embaixada do Brasil em Cabo Verde, recomendando o contato com o Governo de Cabo Verde para que estes voos de repatriamento sejam possíveis”.

Ainda segundo a empresa, “ainda não foram estipulados voos de repatriamento para o Brasil”.

Confira a nota enviada pela companhia, na íntegra:

"Ao abrigo da Lei 13.188/2015 sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social, e respondendo à notícia publicada pelo jornalista Renato Feitosa, a Cabo Verde Airlines vem esclarecer o seguinte:

A Cabo Verde Airlines suspendeu a sua operação a partir de 18 de março de 2020 e por um período de 30 dias, na sequência da decisão do Governo de Cabo Verde de proibir voos comerciais de Portugal, outros países europeus com Covid-19 e dos EUA, Brasil, Senegal e Nigéria.

O Governo de Cabo Verde excetua desta decisão voos de carga e de cidadãos em regresso de férias ou em serviço em Cabo Verde aos países de origem.

A Cabo Verde Airlines lamenta a situação do grupo de 80 cidadãos brasileiros no Sal à espera de um voo de repatriamento.

Dada a proibição de voos comerciais de/para Cabo Verde de/para os países mencionados, os voos de repatriamento são da responsabilidade dos governos dos respetivos cidadãos, que poderão requerer estes voos de repatriamento a companhias aéreas terceiras.

A Cabo Verde Airlines já expressou a sua disponibilidade para operar voos de repatriamentos de forma a apoiar cidadãos no regresso aos seus países de origem.

A Cabo Verde Airlines não omitiu informação do jornalista Renato Feitosa, fornecendo-lhe inclusivamente o link para a decisão do Governo de Cabo Verde de banir conexões de voo com o país.

A Cabo Verde Airlines lamenta o tratamento dado pelo jornalista às respostas dadas às pelo VP para Sales & Marketing da CVA, Raul Andrade, e reforça, mais uma vez, a sua vontade de ajudar cidadãos estrangeiros a voltar aos seus países de origem.

A Cabo Verde Airlines lamenta que o jornalista não tenhareferido, conforme referido pelo VP para Sales & Marketing da CVA, Raul Andrade, em resposta às questões do jornalista, que a companhia aérea tem estado em contacto com a Embaixada do Brasil em Cabo Verde, recomendando o contacto com o Governo de Cabo Verde para que estes voos de repatriamento sejam possíveis.

A Cabo Verde Airlines lamenta que o jornalista não tenha referido, conforme referido pelo VP para Sales & Marketing da CVA, Raul Andrade, em resposta às questões do jornalista, que a companhia aérea mostrou disponibilidade para realizar voos humanitários, de repatriamento e de carga e outros voos especiais."

A Justiça Federal negou o pedido do governo do Maranhão para suspender voos ao Estado, que teve a primeira confirmação de um caso de coronavírus nesta semana. "A liminar que pedimos à Justiça Federal para interrupção de voos comerciais de passageiros é reforçada pela natureza do primeiro caso confirmado de coronavírus no Maranhão. Infelizmente o juiz considerou que a atribuição pertence ao governo federal", afirmou neste sábado o governador, Flávio Dino (PCdoB), em postagem no Twitter.

O governador também já tentou monitorar, com servidores estaduais, a entrada de pessoas que chegam pelos aeroportos, mas o Estado também não teve autorização do governo federal para fazer essa ação. Para reduzir a circulação de pessoas no Maranhão e evitar a propagação do coronavírus, Dino decidiu suspender, no dia 19, o transporte interestadual de passageiros via ônibus.

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Após alguns dias de negociação com o governo peruano, as companhias aéreas Latam e Gol conseguiram marcar os primeiros voos para buscar parte dos cerca de 4 mil brasileiros que estão presos no Peru. A informação do acordo foi antecipada nesta quarta-feira (18), pelo Broadcast, mas ainda não havia detalhes sobre os voos.

Os turistas brasileiros não conseguiram voltar depois que o presidente peruano Martín Vizcarra decidiu fechar todas as fronteiras como medida de contenção do avanço do novo coronavírus.

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De acordo com informações do Itamaraty direcionadas nesta quinta-feira aos brasileiros, estão previstos inicialmente dois voos nesta sexta-feira (20) saindo do aeroporto Jorge Chávez, em Lima - um da Gol e outro da Latam. Os passageiros serão contatados por suas respectivas companhias aéreas para detalhar os procedimentos.

Ainda não há informações sobre os próximos voos para deslocar os demais turistas do Peru ao Brasil. O Itamaraty também não possui um levantamento de quantos turistas estão presos em outros países diante da mesma situação. Nesta quinta, o governo brasileiro decidiu fechar todas as fronteiras terrestres, mas o espaço aéreo segue operando normalmente.

"Informamos não dispor de número consolidado sobre brasileiros que solicitaram assistência no âmbito das restrições determinadas para combater o surto do novo coronavírus", disse o Itamaraty em nota.

A Gol anunciou nesta terça-feira, 17, a suspensão dos voos para o exterior até 30 de junho. A medida, segundo a empresa, visa adequar as operações ao novo cenário de demandas por transporte aéreo em meio à pandemia de coronavírus.

A companhia afirma ainda que está acatando as restrições de viagem impostas pelas autoridades dos países nos quais opera, na América do Sul, na América Central e no Caribe, além de recomendações das autoridades dos Estados Unidos.

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As operações no mercado doméstico também serão reduzidas. A previsão é de um corte de 50% a 60% da malha aérea. No total, entre operações nacionais e internacionais, a companhia espera diminuir entre 60% e 70% suas operações até meados de junho.

"A Gol acompanha de perto as recomendações dos órgãos responsáveis não só com relação à saúde e bem-estar de quem a escolhe para voar, mas também ligadas à flexibilização das políticas de remarcação e cancelamento de viagens nacionais e internacionais", afirma a companhia em nota.

A companhia australiana Qantas anunciou nesta terça-feira (17) uma redução de até 90% em seus voos internacionais e de até 60% de seus voos domésticos diante da pandemia de coronavírus.

Diante da multiplicação das proibições de viagens em todo o mundo e de uma "redução abrupta da demanda", Qantas adverte que as reduções de voos prosseguirão ao menos até o final de maio.

Esta medida afeta tanto os voos da Qantas como de sua filial de baixo custo Jetstar, e terá consequências para todo o pessoal do grupo, que conta com 30 mil funcionários. "Isto significa deixar em terra cerca de 150 aviões, incluindo quase toda a frota jumbo", informa o grupo.

Os viajantes obrigados a cancelar suas reservas receberão cupons de redução de preços, mas não serão reembolsados. Qantas já havia reduzido seus voos internacionais em 25% na semana passada.

Desde então, Austrália, Estados Unidos e muitos outros países impuseram proibições de viagem para deter a propagação do vírus.

A Arábia Saudita afirmou neste sábado que irá suspender todos os voos internacionais por duas semanas, no mais recente esforço para conter o avanço do novo coronavírus. A agência de notícias estatal saudita disse que os voos serão cancelados a partir deste domingo.

Países do Golfo estão se esforçando para conter a pandemia, que se espalhou para mais de 100 países e infectou mais de 130.000 pessoas. O Irã é uma das principais preocupações.

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O governo argentino decidiu nesta quinta-feira suspender por 30 dias voos internacionais das áreas mais afetadas pelo novo coronavírus, quando as três primeiras infecções locais foram registradas no país e totalizaram 31 casos positivos, com um morto.

Também foi declarada emergência sanitária por um ano, mas as aulas não tenham sido suspensas em todo o país, de acordo com um decreto do governo Alberto Fernández divulgado pela imprensa local.

Uma disposição da Migração publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial suspende temporariamente os pedidos de admissão como residentes temporários de estrangeiros que estão fora do país e vêm de China, Coreia do Sul, Irã, Japão, Estados Unidos, Grã Bretanha, União Europeia e os que integram o espaço Schengen.

Esta disposição inclui investidores, migrantes, rentistas e pensionistas, atletas, cientistas, artistas, religiosos, acadêmicos e estudantes.

Hoje foram registrados mais 10 casos do novo coronavírus na Argentina, dos quais sete correspondem a pessoas com histórico de viagens à área de risco, enquanto "três dos casos confirmados são contatos próximos de casos confirmados", indicou o relatório diário do Ministério da Saúde.

No total, os casos confirmados até esta quinta-feira chegam a 31, incluindo o caso de um paciente que morreu.

As províncias do norte de Jujuy e Misiones decidiram suspender as aulas em seus respectivos distritos.

No Chaco (nordeste), onde foram registrados casos de contágio local, quatro localidades a cerca de 400 km da fronteira com o Paraguai foram isoladas a partir de quarta-feira e por 72 horas como medida preventiva até obterem o resultado de 18 amostras estudadas.

O Kuwait suspenderá todos os voos comerciais de entrada e saída "a partir desta sexta-feira, até nova ordem", para combater a propagação do novo coronavírus, anunciou hoje a agência oficial de notícias Kuna.

O governo "também proíbe" os cidadãos de ir "a restaurantes, cafés e shopping centers", acrescentou a agência.

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Somente aviões de carga serão permitidos.

"A entrada de cidadãos do Kuwait e de seus familiares mais próximos também será permitida", acrescentou a agência, sem dar mais detalhes.

A companhia aérea americana Delta Airlines informou neste domingo, 1, que vai suspender seus voos de Nova York para Milão até o dia 1º de maio. Medida semelhante foi anunciada no fim da noite de sábado, 29, pela American Airlines, que suspendeu suas rotas para a cidade italiana até o dia 24 de abril. As informações são de veículos de mídia dos Estados Unidos.

Segundo o jornal USA Today, a United Airlines, até o momento a única empresa aérea que ainda mantém seus voos regulares para a Itália, tem avisado a seus funcionários que suspensões serão prováveis. Nota interna divulgada pelo diretor da empresa, Oscar Munoz, diz que a companhia está atenta a conselhos de especialistas de saúde pública e que, "com base nas tendências atuais, é provável que reduções adicionais de cronograma sejam necessárias".

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O governo dos Estados Unidos já recomendou aos seus cidadãos que evitem viagens à Itália que não sejam essenciais. Os impactos na cadeia de turismo italiana já são temidos no país, uma vez que o turismo que representa 13% do Produto Interno Bruno (PIB) local.

Em média, 5,6 milhões de americanos visitam a Itália todos os anos, representando 9% dos turistas estrangeiros no país europeu. Para efeito de comparação, ao todo, o Brasil recebeu 6,62 milhões de turistas estrangeiros em 2018, segundo o governo federal.

O Brasil recebeu ao menos 5,3 mil voos, no ano passado, dos países incluídos hoje na lista de alerta do Ministério da Saúde por risco de coronavírus. O número de passageiros que vieram da Itália, França Alemanha e Emirados Árabes soma 1,3 milhão de pessoas, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além destes, outros quatro países - Austrália, Filipinas, Malásia, Irã - entraram no rol de origens monitoradas, mas não há voos diretos ao Brasil, segundo os registros da Anac.

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Com esta medida, serão considerados suspeitos da doença pessoas que estiveram nestes locais nos últimos 14 dias (tempo de incubação do vírus) e que apresentam sintomas da doença, como febre e tosse. O novo enquadramento é resultado da confirmação da transmissão do vírus dentro desses países.

Da lista de países sob alerta, a França foi a origem da maior parte dos passageiros (490,9 mil), seguido pela Alemanha (356,4 mil), Itália (354,6 mil) e Emirados Árabes (193 mil).

Antes da nova definição, pessoas com sintomas de gripe vindas destes países não recebiam atenção especial da vigilância sanitária brasileira, pois a suspeita de novo coronavírus era descartada na hora. Agora, haverá um protocolo específico em que, caso o passageiro tenha febre associada a algum outro sintoma, será enquadrado automaticamente como caso suspeito. Uma análise clínica poderá ser feita no desembarque pela autoridade sanitária e, caso a suspeita se mantiver, o passageiro deverá ser levado a um hospital.

Na Europa, a maior preocupação é com a Itália, que já registrou mais de 200 casos e sete mortes. O surto se concentra principalmente no norte do país, onde ao menos 11 cidades foram colocadas sob quarentena.

Segundo a Anac, em média, o Brasil recebe quatro voos diários vindos de cidades italianas. São três saindo de Roma e um de Milão. Da França são cinco, da Alemanha, três, e do Emirados Árabes, dois.

Em conversa exclusiva com o Estadão/Broadcast nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou não haver qualquer restrição de viagens para estes destinos.

Há recomendação do governo para que não sejam feitas viagens apenas para a China, onde mais de 2,5 mil pessoas morreram nos últimos dias após serem contaminadas.

A espanhola Iberia Airlines informou nesta quinta-feira (6) que vai prorrogar a suspensão de seus voos com destino à China até o fim de abril, em função da epidemia de coronavírus.

A International Consolidated Airlines Group (IAG), que opera dois voos semanais de Madri para Xangai, havia originalmente suspendido todos os voos para a China até o fim de fevereiro, em resposta ao alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Iberia disse que os passageiros afetados serão ressarcidos ou terão a opção de mudar as datas dos voos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Voos com passageiros provenientes de áreas afetadas pelo coronavírus estão sendo vistoriados por equipes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), na Grande São Paulo. No Brasil, são nove casos suspeitos da doença.

Um dos voos examinados nessa quinta-feira (30) foi o proveniente de Pequim, com escala em Madri, da Air China, que pousou por volta das 16h em Cumbica. Nenhum dos passageiros foi enquadrado no critério de caso suspeito, definido pelo Ministério da Saúde. 

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“A gente questiona a tripulação se houve algum caso relatado, se existe algum passageiro que relatou algum sintoma de febre, ou algum sintoma gripal, ou que manifestou que está vindo dessa área [afetada pelo coronavírus], para que a gente possa tomar alguma outra ação e fazer uma entrevista direta com esse passageiro”, disse a chefe do posto da Anvisa do Aeroporto de Guarulhos, Elisa Boccia.

A Anvisa ainda verifica se as companhias aéreas estão emitindo, dentro dos aviões que pousam no aeroporto, as mensagens sonoras de alerta sobre a transmissão do coronavírus e de medidas de higiene. Além disso, os agentes fazem um novo controle no momento do desembarque.

“O desembarque começa a acontecer e a gente fica na saída desses passageiros observando. Os agentes podem eventualmente abordar um ou outro passageiro que manifeste algum sintoma”, ressaltou Boccia.

Se um passageiro é enquadrado no critério de caso suspeito do Ministério da Saúde, ele é levado para o posto médico do aeroporto para uma nova análise, e poderá ser encaminhado para um hospital de referência, caso necessário. “Identificado alguém com sintomas que encaixem na definição de quadro suspeito, a primeira coisa é colocar máscara nesse indivíduo, fazer a remoção dele para o posto médico, certificar os sintomas, e fazer uma avaliação clínica dele aqui no aeroporto. Caso se confirme que está enquadrado como um caso suspeito, vamos encaminhá-lo para a rede dos hospitais de referência determinados pelo governo do estado de São Paulo”, destacou Boccia.

Kelvin Zhang, um estudante morador de São Paulo, estava em Pequim e chegou hoje na capital paulista no voo da Air China. Ele contou que passou por triagens tanto na cidade da partida quanto em Madri, onde a aeronave fez uma escala. 

“De Pequim para cá, fizeram teste para saber se eu tinha febre, e questionaram se fui para Wuhan, a cidade onde começou a doença. Aqui no pouso, fizeram um anúncio falando para lavar a mão com água e sabão. Também disseram que, quem tiver com tosse ou febre até 14 dias depois da viagem da China, tinha que ir para o hospital”.

José Alves Vila Real, preparador físico de um time de futebol da China, também desembarcou no mesmo voo. Segundo ele, a equipe em que trabalha o orientou a voltar ao Brasil até que o momento mais agudo da contaminação seja superado.

“Minha equipe pediu para eu voltar para o Brasil para a gente ficar aqui, esperar passar esse momento. Na China, todo mundo está sendo avisado o tempo todo, é muita organização. Nas cidades, parece um feriado, todo mundo em suas casas, tomando todas as precauções, porque o ritmo da contaminação está muito rápido na região de Wuhan. No voo, todo mundo estava usando máscara”. 

Histórico

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.

A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.

A British Airways, empresa que integra a International Consolidated Airlines Group (IAG), anunciou nesta quarta-feira (29) que cancelou todos os voos com destino para a China continental. A decisão tem efeito imediato.

A companhia aérea britânica disse que suspendeu os voos para Pequim e Xangai devido a preocupações com o surto de coronavírus que teve início na China, seguindo orientação do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido. Os voos para Hong Kong - território semiautônomo controlado pela China - serão mantidos, informou a empresa.

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"Pedimos desculpas aos clientes pela inconveniência, mas a segurança de nossos clientes e tripulação é sempre nossa prioridade", disse a British Airways. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os Estados Unidos anunciaram ontem a suspensão de voos fretados para Cuba, com exceção de Havana. Com isso, a medida afetará nove aeroportos do país caribenho, menos o de José Martí, na capital cubana.

No entanto, o terminal também será afetado por uma limitação de voos ainda a ser determinada. Os operadores de turismo terão 60 dias de prazo para passar a cumprir a decisão. No final de outubro, os EUA já haviam anunciado a proibição de voos comerciais para Cuba, com exceção de Havana.

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Várias companhias aéreas, entre elas Air France, Lufthansa e KLM, cancelaram por tempo indeterminado seus voos para os espaços aéreos iraniano e iraquiano, algumas horas após ataques do Irã às bases de Aïn al-Assad e Erbil, no Iraque, usadas por soldados americanos.

Nesta madrugada, o Irã disparou 22 mísseis balísticos contra essas duas bases do Iraque. A ofensiva foi a resposta de Teerã ao assassinato - por parte dos Estados Unidos - do general iraniano Qassem Soleimani, semana passada, no Iraque.

"Por medida de precaução e diante do anúncio de ataques aéreos em curso, a Air France decidiu suspender, até nova ordem, qualquer voo sobre os espaços iraniano e iraquiano", disse um porta-voz da empresa, procurado pela AFP.

"Os planos de voos são ajustados em tempo real em função das decisões das autoridades francesas e regionais, no mundo todo, com o objetivo de garantir o mais alto nível de segurança dos voos", explica a companhia.

A empresa holandesa KLM, que faz parte do mesmo grupo, aplicou o mesmo princípio de precaução.

"Todos os voos para os diferentes destinos do Sudeste Asiático e para o Oriente Médio serão operados em rotas alternativas", afirmou um porta-voz da companhia.

A companhia alemã Lufthansa também anunciou a suspensão, "até nova ordem", de seus voos para Irã e Iraque. De acordo com a empresa, contornar as zonas aéreas iraniana e iraquiana terá "um impacto sobre a duração" de outros voos.

Desde ontem à noite, a Agência Federal de Aviação americana (FAA) proibiu aviões civis americanos de sobrevoarem o Irã e a região do Golfo, na esteira dos últimos ataques.

A companhia aérea nacional polonesa LOT também decidiu recorrer a novas rotas para evitar sobrevoar o Irã no caso de seus voos para Índia, Singapura, Sri Lanka e Tailândia em particular. Aparentemente, a mudança não afetará os horários ou a duração dos voos.

No Oriente Médio, a Emirates e a companhia de baixo custo flydubai cancelaram seus voos com destino a Bagdá, mas esta última manterá seus voos para Basra e Najaf, no sul do Iraque.

Várias companhias da região já haviam suspendido seus voos para o Iraque, depois da morte do general Soleimani. Entre elas, a Bahrein Airways e a Kuwait Airways.

Ontem, a EgyptAir suspendeu, por três dias, seus voos para Bagdá.

Na Ásia, a Singapore Airlines desviou os voos que normalmente passam pelo Irã, enquanto a Malaysia Airlines adotou essa medida para seus voos entre Londres, Jidá e Medina, de modo a evitar o espaço aéreo iraniano.

A Vietnam Airlines anunciou que seus voos com partida e chegada à Europa evitarão "potenciais zonas de instabilidade" no Oriente Médio, ainda que as rotas habituais destes voos não passem pelo espaço aéreo iraniano, ou iraquiano.

A companhia australiana Qantas decidiu que seus aviões que conectam Perth a Londres vão sobrevoar a Ásia, em vez do Oriente Médio. Isso deve ocasionar atrasos em torno de 40 minutos no trajeto.

A companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM informou nesta quarta-feira que decidiu suspender todos os voos em espaço aéreo de Irã e Iraque, como medida preventiva.

A decisão veio após o Irã lançar um ataque com mísseis contra bases aéreas utilizadas por tropas americanas no Iraque ontem à noite, em retaliação a um bombardeio dos EUA que matou o principal líder do Irã, no fim da semana passada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O denso nevoeiro e a perigosa poluição do ar que afetam o norte da Índia causaram fortes distúrbios no transporte aéreo nesta segunda-feira (30), coincidindo com temperaturas extraordinariamente baixas.

Nova Délhi e regiões vizinhas são frequentemente afetadas no inverno por um coquetel de emissões industriais e de automóveis e fumaça da queimada de ervas daninhas no campo.

Mas o denso nevoeiro causado pelas baixas temperaturas reduziu ainda mais a visibilidade e as autoridades culpam o clima pelo atraso de mais de 500 voos no aeroporto da capital.

Seis pessoas morreram perto da cidade de Noida quando o carro em que viajavam saiu da estrada devido à falta de visibilidade e colidiu com um canal.

O escritório meteorológico indiano disse que Nova Délhi está prestes a atingir o mês mais frio desde 1901, com temperaturas mínimas de 2,6° C nesta segunda-feira.

No estado de Assam, no norte, os tratadores tiveram que colocar aquecedores para proteger os tigres do frio.

"Os animais não estão acostumados a isso e estamos tomando medidas especiais para aquecê-los, principalmente os mais velhos", disse Texas Mariswamy, do zoológico de Assam, à AFP.

Já teve dúvida sobre qual a diferença entre voos com escalas e voos com conexões? Já se perguntou o que são escalas? Sabia que se procurar por passagens aéreas para destinos com escalas pode encontrar voos baratos?

Se precisa de ajuda com o assunto, aqui estamos nós então para te explicar, além de te ajudar a encontrar a melhor alternativa para conseguir passagens baratas sem ter que esperar por uma promoção de passagem aérea.

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O que são escalas?

Quando você for comprar uma passagem de avião e perceber que é um trecho de viagem com escalas, isso quer dizer que a aeronave vai aterrizar em uma ou mais cidades para que outros passageiros possam desembarcar ou embarcar na aeronave, mas se não for o seu destino final, você não precisa fazer nada que não seja esperar.

O maior problema em viagens com escalas é que o tempo de percurso é mais longo, por causa da aterrissagem ou das aterrissagens, além de ter que esperar que todos os passageiros tenham concluído o embarque e desembarque.

Por outro lado, se você não tiver com a agenda apertada e puder fazer viagens mais longas, vale a pena aproveitar o preço de passagem de avião com escalas, porque é possível até conseguir passagens aéreas internacionais com o valor muito mais em conta do que se fosse comprar sem escalas.

Só para esclarecer, os voos com conexões exigem que todos os passageiros necessariamente desembarquem da aeronave em uma cidade e embarquem em outra aeronave que vá até o seu destino final. Não se preocupe com toda mudança, porque os agentes aeroportuários vão indicar tudo, inclusive o portão e os horários de cada voo.

As malas são transferidas por conta da própria companhia aérea, então você não vai ter que esperar sua mala na esteira, pegar a bagagem e realizar um novo check-in. Basta se direcionar ao outro portão de embarque para o próximo voo que vai te levar ao destino final!

É possível que algumas viagens tenham mais de uma conexão, o que é muito raro, mas quando acontece geralmente os destinos são mais distantes.

Como conseguir passagens baratas?

Quando você for comprar passagens e não quiser esperar por passagens promocionais, pode procurar por sites que comparar preços, não só de passagens como também de outros serviços.

Esses sites tendem a encontrar os melhores preços, inclusive oferecem passagens de voos em promoção.

Outra forma bem interessante, principalmente se você quiser comprar passagem aerea internacional, é usando um programa de milhas, porque assim você resgata todas as milhas acumuladas e pode até não pagar nada pela passagem. Se tiver que completar, não é preciso conseguir milhas desesperadamente! Você pode completar com dinheiro.

E tudo bem se você não fizer parte de nenhum desses programas e não tiver milhas. Você pode comprar milhas e conseguir passagens aéreas baratas, porque o valor das milhas pode ser menor do que pagar diretamente por uma passagem.

Não conhece ninguém que tenha milhas? Não se preocupe. Ainda existe a luz no fim do túnel para conseguir passagens imperdíveis! Você pode acessar um site de empresas que vendem milhas ou até de outras empresas que compram passagens com milhas e depois revendem essas passagens para os clientes.

Essas empresas podem vender passagens para destinos nacionais e internacionais, basta pesquisar no campo de busca. Por exemplo, se você quer uma passagem aerea Londres, basta digitar isso no campo de busca e conferir quais são os melhores preços de passagens no período em que deseja viajar!

Pronto! Agora você tem tudo que precisa para aproveitar viagens sem gastar muito e também já sabe o que são passagens com escalas, caso aparecer uma opção dessas para você.

Boa viagem!

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