Tópicos | Vereadores presos

Nesta terça-feira (22), sete testemunhas de acusação referentes ao processo judicial da Operação Ponto Final foram ouvidos em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Vereadores e ex-secretários foram chamados para contar a sua versão sobre as investigações que levaram dez vereadores à prisão por formação de quadrilha e concussão.

Entretanto, apenas os parlamentares Rozael do Divinópolis (PROS) e Ricardo Liberato (PSC), foram ouvidos pela Justiça. Estavam previstas as ouvidas dos ex-secretários municipais Carlos Veras, da Fazenda, e Davi Cardoso, Executivo de Relações Institucionais, além dos edis Gilberto de Dora (PSB), Ranilson Enfermeiro (PTB) e Edjailson da Caruforró (PT do B), todos dispensados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

##RECOMENDA##

As ouvidas continuam nesta quarta-feira (23), com seis testemunhas de acusação. Em seguida a defesa chamará as suas testemunhas e por ultimo serão ouvidos os vereadores investigados.

Começaram nesta segunda-feira (21), na 4ª Vara Criminal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, as audiências judiciais referentes à Operação Ponto Final, deflagrada pela Polícia Civil no dia 17 de dezembro de 2013. A ação resultou na prisão de dez vereadores do município, suspeitos de formação de quadrilha e concussão. A promotoria pretende usar o conteúdo de 700 horas de gravação para corroborar a tese.

Foram investigados os parlamentares Evandro Silva (PMDB), Cecílio Pedro (PTB), Eduardo Cantarelli e Louro do Juá (ambos do SDD), Neto (PMN), Val de Cachoeira Seca (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Jajá (sem partido), Pastor Jadiel e Val das Rendeiras (dos dois do Pros). Os parlamentares permaneceram afastados de suas funções na Câmara Municipal por mais de quatro meses. A defesa alega que a Operação é ilegal e que há vídeos que comprovam a inocência do grupo.

##RECOMENDA##

Na manhã desta segunda (21) foi ouvido o ex-secretário de Relações Institucionais, Marco Casé (PTB) – que participava das reuniões onde supostamente os vereadores solicitaram a quantia de R$ 2 milhões para aprovar projetos do Executivo. Três policiais civis que atuaram no caso também seriam ouvidos, mas foram dispensados.

Para esta terça-feira (22), são esperados os depoimentos dos vereadores Ranílson Enfermeiro (PTB), Gilberto de Dora (PSB) Ricardo Liberato (PSC), Rozael (Pros) e Edjaílson Santos (PTdoB), além dos ex-secretários Carlos Veras e Davi Cardoso.

Já na quarta-feira (23) devem comparecer à 4ª vara Criminal o secretário de Administração, Antônio Ademildo; o ex-controlador Tony Galvão; o presidente da Câmara, Leonardo Chaves (PSD) e os vereadores Marcelo Gomes (PSB), Demóstenes Veras (Pros) e José Aílton (PDT).


Na quinta-feira (24), será o ultimo dia de audiências, neste momento será escutado o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB), além dos vereadores Edmílson do Salgado (PCdoB), Heleno do Inocoop (PRTB), Lula Tôrres (PR) e Romildo Oscar (PTN).

Os vereadores investigados pela Operação Ponto Final fora intimados para acompanhar os depoimentos, entretanto só serão ouvidos após todas as testemunhas de acusação e defesa. O prefeito do município, José Queiroz (PDT), também deve ser ouvido.


Marcos Casé –Secretaria de Relações Institucionais, Marcos Casé, se desligou do governo municipal na ultima sexta-feira (18),. O motivo seria “incompatibilidade de exercer a função de presidente do PTB e coordenador regional da campanha do partido, em razão da posição assumida pelo Prefeito, que apoia a Frente Popular. Casé definiu sua posição como uma ‘exigência ética’”.

Nesta terça-feira (29), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano, ouviu o quinto, dos dez vereadores investigados por tentativa de corrupção. A ausculta começou às 9h30, no Salão Nobre, e terminou por volta das 12h.

O vereador Jajá (Sem partido), foi o parlamentar ouvido pela Comissão, para esclarecer a sua participação na tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru. Para o vereador, a Comissão de Ética está fazendo apenas um julgamento político.

##RECOMENDA##

“Estão passando de todos os limites. Estão agindo com interesse pro lado pessoal. É interesse próprio em levar possivelmente para uma cassação, mas é para a população tomar conhecimento que não pode ter mais oposição na nossa cidade. Infelizmente a oposição não pode pode fazer seu trabalho. Venho atuando de uma forma legítima, correta, como a população conhece o meu trabalho. Mal acabou a ouvida e já estou sendo notificado novamente”, informou o parlamentar.

Para o advogado Saulo Amazonas, a Comissão não tem dado liberdade para os advogados. “A Comissão apenas faz uma pergunta e se sente satisfeita, a defesa é que fica fazendo perguntas e fazendo requerimento que todos são prontamente indeferidos pela Comissão”, disse.

De acordo com o relator da Comissão de Ética, vereador Marcelo Gomes (PSB), a defesa tem cumprindo o seu papel de reclamar dos procedimentos da Comissão. “É importante e faz parte do processo de apuração que a Comissão de Ética está fazendo, a gente deliberou o que tinha que deliberar. O papel da defesa realmente é este: é questionar o papel da Comissão. Mas a Comissão tem o seu curso, a gente tem tentado se pautar pelo contraditório e pela ampla defesa, mas também tem que seguir o curso do regimento interno e do código de ética da nossa casa. O trabalho do advogado realmente é questionar, mas estamos seguindo o curso correto”, esclareceu Gomes.

Já foram ouvidos pela Comissão os vereadores Cecílio Pedro (PTB), Neto (PMN), Jajá, Louro do Juá (SDD) e Sivaldo Oliveira (PP). Ainda serão ouvidos Val de Cachoeira Seca (DEM), 30 de abril; Val das Rendeiras (PROS), no dia 02 de maio; Eduardo Cantarelli (SDD), em 05 de maio; Jadiel Nascimento (PROS), no dia 06 de maio; e Evandro Silva (PMDB), 07 de maio.

 

Oito dos dez vereadores investigados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foram notificados e deverão apresentar defesa em até 15 dias. Os parlamentares estão passando por um processo de apuração de quebra de decoro pelo indiciamento na Operação Ponto Final I e II, desencadeadas em dezembro de 2013 e janeiro de 2014, respectivamente.

Já foram notificados Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Louro do Juá (SDD), Jajá (PPS), Eduardo Cantarelli (SDD), Val das Rendeiras (PROS), Neto (PMN) e Pastor Jadiel (PROS). Já Evandro Silva (PMDB) e Val de Cachoeira Seca (DEM) ainda não foram encontrados para receber a notificação e documentação sobre a investigação.

##RECOMENDA##

Após receberem o aviso da Comissão de Ética, os investigados têm 15 dias para apresentar defesa e a Comissão 60 dias para concluir os trabalhos, podendo estender até 90 dias. A Comissão é formada por cinco titulares: Ricardo Liberato (PSC) - presidente, Marcelo Gomes (PSB) - relator, Rozael do Divinópolis (PROS) – secretário, Demóstenes Veras (PROS) e José Ailton (PDT).

Uma nova reunião está agendada para o dia 08 de abril, às 11h, na Câmara de Vereadores, para dar andamento ao processo.

Entre os vereadores de Caruaru (PE), investigados pela Operação Ponto Final 1, deflagrada em dezembro de 2013 pela Polícia Civil, apenas dois foram notificados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal.

Neto (PMN) e Cecílio Pedro (PTB) foram os únicos encontrados pelos servidores da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, responsáveis pelas notificações, que intimam os parlamentares a apresentarem defesa para o processo disciplinar para o qual estão sendo investigados na Casa de Leis.

##RECOMENDA##

Os oito vereadores restantes devem ser encontrados até à segunda-feira (24), caso não sejam encontrados, a Comissão fará uma reunião para decidir as atitudes cabíveis. A Câmara também aguarda ainda resposta da Ordem dos Advogados do Brasil sobre oficio enviado há duas semanas solicitando a indicação de um advogado para acompanhar os trabalhos da comissão.

A Comissão de Ética é composta pelos vereadores Ricardo Liberato (PSC - presidente), Marcelo Gomes (PSB - eleito relator), Rozael do Divinópolis (PROS - secretário), José Ailton (PDT) e Demóstenes Veras (PROS). E pelos suplentes Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Edmilson do Salgado (PCdoB), Ranilson Enfermeiro (PTB), Heleno do Inocoop (PRTB) e Lula Tôrres (PR).

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), após ouvir os envolvidos no caso de tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru, no Agreste do Estado, resolveu entrar com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra os dez vereadores investigados. A solicitação foi encaminhada para Justiça e deverá ser julgada pela Vara da Fazenda Pública do município.

Mesmo com a ação, as investigações do inquérito civil continuaram em andamento e outras pessoas serão ouvidas pelo MPPE. Serão notificados o secretário de Relações Institucionais, Marco Casé, e o adjunto, Davi Cardoso. Casé foi o principal interlocutor da Prefeitura junto aos vereadores.

##RECOMENDA##

Caso sejam julgados e condenados, os vereadores poderão perder a função pública, ter os direitos políticos suspensos por até cinco anos ale de pagar multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração que recebem. Os parlamentares são acusados de concussão, corrupção passiva e de integrar organização criminosa.

Os vereadores Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Jajá (sem partido), Val das Rendeiras (PROS), Louro do Juá (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val (DEM), Eduardo Cantarelli (PROS) e Pastor Jadiel (PROS) são investigados por cobrar o montante de R$ 2 milhões para aprovar o projeto de lei que autoriza o empréstimo de R$ 250 milhões para construção do Bus Rapid Transit (BRT) em Caruaru.

Até o momento, os dez parlamentares continuam de suas funções legislativas na Câmara de Vereadores de Caruaru. Advogados esperam decisão do presidente da Casa de Leis, Leonardo Chaves (PSD).

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está ouvindo os vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, suspeitos de pedir propina para aprovar projetos de lei do executivo. Dois parlamentares serão ouvidos hoje.

Oito vereadores já foram ouvidos e apresentaram novas versões para a tentativa de extorsão à Prefeitura. De acordo com a promotora Bianca Stella, que fez a ouvida, alguns informaram sobre envolvimento de pessoas da gestão municipal.

##RECOMENDA##

Bianca Stella explicou que o processo no MP é mais amplo e que outras pessoas, além dos vereadores serão ouvidas, sem informar quem será chamado.

“Pretendemos chamar outras pessoas. No Ministério Público é mais ampla: primeiro, estamos abertos para ouvir outras pessoas. Depois é a moralidade da administração dentro da Câmara”, informou a promotora.

Ainda de acordo com a promotora, o inquérito policial está sendo convertido em inquérito civil e em seguida será pedida a improbidade administrativa para os vereadores envolvido no escândalo já denominado “mensalinho caruaruense”.

Já foram ouvidos Val (DEM), Jadiel Nascimento (PROS), Jajá (PPS), Val das Rendeiras (PROS), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Sivaldo Oliveira (PP) e Cecílio Pedro (PTB). Na tarde de hoje comparecem ao Ministério Público em Caruaru, Neto (PMN) e Evandro Silva.

A entrevista da promotora foi concedida na manhã de hoje à uma rádio local.

 

PEDRO ESTÁ EDITANDO...

##RECOMENDA##

 

A 4ª vara criminal de Caruaru, o Agreste de Pernambuco, decidiu retirar o segredo de Justiça sobre o processo que investiga dez vereadores do município. De acordo com sentença do juiz Pierre Souto Maior, pelo caráter de interesse público do processo da figura do vereador com legislador o processo será público.



“No caso concreto, a publicidade processual deve ser a mais ampla possível, eis que os réus são Vereadores nesta Comarca, mandatários eleitos pelo povo e submetidos, por essa circunstância, à ampla fiscalização de seus atos funcionais”, informou no texto.

OBS.: COLOCAR OS VIDEOS ENCAMINHADOS POR EMAIL!

 

Junto com todo o inquérito policial, que dispõe de mais de 800 páginas, o judiciário de Caruaru disponibilizou áudios e vídeos das negociações do edis– pertencentes ao processo, já editados pela emissora de televisão “Asa Branca”, filiada da Rede Globo, que teve acesso exclusivo ao material. No Fórum ninguém soube informar o motivo das peças já estarem editadas e com infográfico de uma emissora de televisão.



No momento da apuração de informações para o inquérito, os secretários de Relações Institucionais, Marco Casé, Tony Galvão, e de Administração, Antônio Tabosa. Ainda de acordo com o texto, uma das testemunhas do processo alegou que empresários estiveram envolvidos na rejeição de um projeto de lei para modificação do sistema licitatório para transporte coletivo.



De acordo com a decisão judicial, os vereadores de oposição formam um grupo para pressionar o prefeito de Caruaru, José Queiroz, pelo valor de R$ 250 mil, para aprovação do projeto do BRT (Bus Rapid Transit), cooptando vereadores da bancada de situação. Os valores poderiam ser negociados até R$ 150 mil, caso contrário, rejeitariam o projeto de lei. Durante as negociações, os vereadores chegaram a baixar o valor da propina para R$ 50 mil, em seguida para R$ 30 mil.



O juiz Pierre Souto Maior terminou a decisão afirmando que para a admissão da denúncia do Ministério Público há provas da materialidade e indícios de autoria dos crimes imputados - concussão, organização criminosa e corrupção passiva.

Nesta quinta-feira (9), o vereador Evandro Silva (PMDB), de Caruaru, no Agreste pernambucano, foi preso mais uma vez pela Polícia Civil. De acordo com informações da polícia, a prisão foi a pedido do Ministério Público, ainda sobre as investigações da Operação Ponto Final.

O vereador está na Delegacia Regional do município, de onde sairá apenas para fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal de Caruaru (IML). Evandro Silva foi um dos dez vereadores preso em dezembro de 2013, acusados de cobrar propina no valor de R$ 2 milhões para aprovar projetos do poder executivo. Os envolvidos são acusados pelos MP por concussão, corrupção passiva e associação criminosa.

##RECOMENDA##

Após os exames, o parlamentar segue direto para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra os dez vereadores de Caruaru, acusados de tentativa de extorsão contra a Prefeitura, para aprovar projetos de leis. A denúncia foi entregue na ultima segunda-feira e entre outros fatos, pede que o processo deixe de correr em segredo de justiça.

De acordo com o promotor Luiz Gustavo Simões, que esteve participou das investigações, os vereadores já foram acusados formalmente, restando ao judiciário acatar ou não o processo.

##RECOMENDA##

“A partir deste momento estão acusados formalmente, antes eram investigados apenas. A partir do momento que o juiz recebe é estabelecido o processo. O juiz leva entre três e cinco dias para decidir se aceita ou não a denúncia”, explicou.

Ainda de acordo com Simões, o MP também solicitou que o processo seja aberto e disponível para a população. “Ainda está em segredo de justiça, há um pedido para acabar porque já houve a investigação. O pedido é para que o processo seja público, como um processo comum. Para que a população tenha acesso. Há muitos vídeos e transcrições”, informou o promotor.

O processo foi entregue na 4ª vara criminal de Caruaru, que no momento está sob o comando do juiz Pierre Souto Maior, que analisará o processo. Souto Maior está substituindo o juiz Francisco Assis de Morais Júnior, que está de férias e deverá assumir o processo.

Os parlamentares foram presos no dia 18 de dezembro, pela Polícia Civil, durante a Operação Ponto Final. As investigações duraram seis meses e investigavam a cobrança de R$ 2 milhões para aprovar projetos de lei do executivo. O foco principal na implantação BRT (Bus Rapid Transit).

São acusados de concussão, associação criminosa e corrupção passiva os parlamentares Neto (PMN), Jajá (PPS), Evandro Silva (PMDB), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Val (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Pastor Jadiel (PROS) e Val das Rendeiras (PROS).

 

A Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, demitiu nesta quarta-feira (08), 27 assessores parlamentares comissionados, que trabalhavam com os dez vereadores afastados por tentativa de extorsão contra a Prefeitura do município. Cada vereador tem a disposição nove assessores, destes, seis recebem salário de R$ 725 e três com rendimentos de R$ 1.500.

Ao todo 90 funcionários trabalham com estes vereadores, no entanto, 62 pessoas estão de férias e uma funcionária de licença maternidade e não podem ser demitidos no momento. As demissões são necessárias para que a Casa de Leis possa pagar os salários dos 33 vereadores que estão recebendo salários no momento. Destes, 23 foram eleitos, e 10 são suplentes que assumiram o cargo por determinação judicial, no mês de dezembro.

##RECOMENDA##

Ainda no mês de dezembro a Justiça da Vara da Fazenda Pública decidiu afastar das funções na Câmara de Vereadores, por 180 dias, os dez parlamentares investigados.  O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a abertura do processo de cassação para os legisladores Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val das Rendeiras (PROS) e Pastor Jadiel (PROS), Val (DEM), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Jajá (PPS), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB).

Nesta quinta-feira (2), o suplente do vereador Cecílio Pedro (PTB), Manoel Antônio de Oliveira Alecrim (PSD) tomou posse na Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O substituto foi convocado após o afastamento de Cecílio, por determinação judicial, após ser acusado de tentativa de extorsão à Prefeitura do município.

A cerimônia oficial da posse dos dez suplentes aconteceu no dia 19 de dezembro, porém, Alecrim estava se recuperando de uma cirurgia e não pode comparecer.

Este o quinto mandato de Alecrim, que na Eleição de 2012 teve 3.284 votos. O recém-empossado estava na coligação Frente Popular de Caruaru.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Logo após o pronunciamento da Polícia Civil de Pernambuco, os dez vereadores presos por tentativa de extorsão, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizaram nesta sexta-feira (27), uma entrevista coletiva para rebater as acusações, apesar de afirmarem não ter acesso ao que foi divulgado.

Escolhidos três vereadores para representar o grupo, entre eles Evandro Silva, que falou sobre prisão ilegal. “Fomos presos ilegalmente, que assim entendeu o desembargador que nos pés em liberdade”, o vereador disse ainda que as suas “casas foram invadidas, portões foram quebrados” e que a prisão foi arquitetada. “Estava tudo esquematizado, sabendo até o que ia se passar”, frisou.

“Inclusive dispensamos a prisão especial como o senhor magistrado nos concedeu nos autos”. Questionados sobre como eram as acomodações, os parlamentares silenciaram. As informações da Penitenciária são que os vereadores ocuparam duas celas, com televisão, ventilador, banheiro e camas. Atualmente a Penitenciária Juiz Plácido de Souza tem mais de 1.200 presos acima da capacidade máxima, em algumas celas há mais de cinco pessoas.

Em realção ao prefeito José Queiroz, o vereador disse que nunca teve nenhuma conversa o gestor e que sempre fez oposição. Ele ainda ressaltou que Queiroz não aceita governar com oposição e que partiu do executivo a proposta financeira. “Foi o executivo, a população de Caruaru tem que saber disso”, acusou.

Sivaldo Silva, também escolhido como representante falou sobre a amizade entre os vereadores e que houve má interpretação das conversas. “Por telefone a gente faz uma brincadeira e é mal interpretado”, disse.

O vereador Pastor Jadiel, que segundo a Polícia Civil, informou ter recebido R$ 30 mil, de empréstimo de outros dois parlamentares para aprovar a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para analisar parecer da Controladoria Geral da União, questionado sobre a propina, não soube dar mais informações além do que já foi declarado pelos advogados, de que o processo está em segredo de Justiça. “Se hoje tomar emprestado é crime, eu acredito, não vou julgar, acredito que já cometeram crimes”, disse sem responder quem teria emprestado o dinheiro, saindo do local.

Estiveram presentes os vereadores Val (DEM), Evandro Silva (PMDB), Eduardo Cantarelli (PS), Jajá (PPS), Louro do Juá (DEM), Neto (PMN), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val das Rendeiras (PROS) e Pastor Jadiel.



##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Nesta sexta-feira (27), a Polícia Civil em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, falou sobre a operação Ponto Final, que culminou na prisão de dez vereadores do município, acusados de tentativa de extorsão, na Delegacia Regional do Município. À frente das investigações, o delegado Erick Lessa, informou os dados da conclusão do inquérito de investigação.

##RECOMENDA##

De acordo com o delegado, os dez vereadores foram acusados de corrupção passiva, concussão e organização criminosa. As investigações começaram no mês de junho e terminou hoje, sendo encaminhado inquérito de 500 páginas para o Ministério Público que tem o prazo regimental de 15 dias para apresentar acusações à Justiça.

Erick Lessa explicou que a organização criminosa tinha como líderes os vereadores Cecílio Pedro e Sinvaldo Oliveira, pertencentes a bancada de situação – constatado desde o dia 05 de setembro, e o Val (DEM), líder da oposição, desde o início da investigação. “Mas que se entrelaçavam entre si, inclusive formando uma organização criminosa só”, explicou o delegado.

O delegado ressaltou que as investigações começaram com a ampla divulgação pela mídia sobre as propinas, além de discursos de vereadores, na tribuna da Câmara Municipal, fazendo denúncias. A Operação Ponto Final contou com escuta ambiental – vídeo e voz, interceptação telefônica, busca e apreensão.

Lessa informou ainda que foram colhidos 37 depoimentos, sendo 23 vereadores, 05 secretários municipais, prefeito e vice-prefeito de Caruaru, além de testemunhas. A Operação tem 756h de áudio, entre interceptação telefônica, gravação e interceptação ambiental.

Os mandatos coercitivos foram para os vereadores Ranilson, Gilberto de Dora, Edjailson da Caru Forró, além do secretário adjunto David, estavam na condição de investigados, mas não havia material contra eles, sendo comprovado que eram inocentes no caso. Também foi afastada a possibilidade de envolvimento de mais um vereador.

De acordo com Erick Lessa, o vereador Pastor Jadiel havia solicitado a delação premiada, porém não foi aceita pelo Ministério Público. Além disso, o vereador recebeu a quantia de R$ 30 mil, para aprovação de um projeto referente a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, para analisar documentos da Controladoria Geral da União. O dinheiro teria sido emprestado por outros dois vereadores.

“Só solicitamos que o Ministério Público estivesse presente para corroborar isso. Entretanto o MP não entendeu que ele efetivamente colaborou. Em determinado momento ele disse que participou, mas não esclareceu diretamente quanto recebeu e de quem recebeu. Houve dinheiro não em relação ao BRT, mas em outros casos”, disse

Lessa ressaltou ainda que não houve pagamento, por parte da gestão Municipal, aos vereadores para aprovação de projetos. Outras investigações estão em andamento para apurar o recebimento de dinheiro por outros projetos e do setor privado. A Operação foi coordenada pelo delegado Salustiano Albuquerque, com investigações de Erick Lessa e colaboração dos delegados Diogo Melo e Frederico Marcelo.

Conheça cada vereador e o tempo de prisão que poderão ter, caso sejam julgados e acusados:

Joseval Lima Bezerra – Val (DEM), identificado como chefe da organização criminosa por parte da oposição, indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

José Evandro Francisco da Silva – Evandro Silva (PMDB), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

Anibal Eduardo de Miranda Barros Cantarelli – Eduardo Cantarelli (PS), segundo o delegado era “um dos mais ousados na interação, não era chefe da organização, mas era um dos que faziam a ponte entre os vereadores da oposição e situação. E também interagia com interlocutores do executivo municipal”. Indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Jailson Soares de Oliveira Batista – Jajá (PPS), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Lorinaldo Florêncio de Morais – Louro do Juá (DEM), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Averaldo Ramos da Silva Neto – Neto (PMN), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

José Givaldo Francisco Oliveira – Sivaldo Oliveira (PP), um dos chefes da organização criminosa por parte da situação, indiciado por concussão (01 vez), corrupção passiva (01 vez) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13 – identificado a partir do dia 05 de dezembro. Pena máxima de reclusão de 28 anos.

Cecílio Pedro da Silva (PTB) - um dos chefes da organização criminosa por parte da situação, indiciado por concussão (01 vez), corrupção passiva (01 vez) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13 – identificado a partir do dia 05 de dezembro. Pena máxima de reclusão de 28 anos. Também foi autuado por posse ilegal de armas.

Erivaldo Soares Florencio – Val das Rendeiras (PROS), indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Jadiel José do Nascimento – Pastor Jadiel, indiciado por concussão (3 vezes), corrupção passiva (02 vezes) e integrante de organização criminosa da Lei nº 12850/13. Pena máxima de reclusão de 56 anos.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o presidente da Câmara de Vereadores, Leonardo Chaves, falou nesta quinta-feira (26), em uma rádio local sobre as recomendações do Ministério Público de Pernambuco, em afastar os dez vereadores acusado de tentativa de extorsão por 180 dias, além de requisitar a cassação dos seus mandatos. Também foi indicada a anulação da votação do projeto de lei do BRT, que desencadeou as investigações da Operação Ponto Final.

De acordo com Chaves, a documentação foi recebida na Câmara de Vereadores na manhã de hoje, pedindo afastamento e anulação da aprovação do projeto e que cumprirá o pedido. “Nós vamos cumprir a medida do afastamento, os vereadores permanecem dentro da condição de afastados, permanecem recebendo seus subsídios”, disse.

##RECOMENDA##

Sobre o processo de cassação dos mandatos, o presidente da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, explicou que é apenas uma recomendação e que deve ser analisada pela Secretaria Jurídica da Câmara. “Na hora que recebei essa recomendação, recomendação do Ministério Público, datada no dia 23 de dezembro, nós fizemos um encaminhamento à secretaria jurídica da Casa. Quando mandam recomendação a gente pode abrir um processo e analisar. Foi encaminhado para o setor jurídico para saber quais serão os procedimentos”, frisou.

Ressaltando que a perca do mandato só acontece após julgamento. “Trata-se de uma recomendação do Ministério Público e nós estamos tomando as providências. Embora a cassação do mandato só possa ser feita depois de transitado e julgado, está no nosso regimento interno. A Justiça está apenas recomendando. Quando se trata de recomendação a gente pode analisar”, explicou.

Leonardo Chaves disse ainda que 2013 foi um ano difícil na Câmara de Vereadores, lembrando dos problemas com os professores, as sessões para discutir o BRT e o comportamento de alguns parlamentares na tribuna da casa de Leis, com acusações não comprovadas e brigas.

Sobre as investigações ressaltou que não foi informando e que nenhum colega falou sobre a extorsão. “Ninguém falou nada sobre isso, fui surpreendido, como vários dos vereadores. Nos preocupamos com o comportamento na tribuna, com acusações levianas. Fazíamos reunião, pedíamos que maneirasse nos discursos”, finalizou.

Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil ouvirá, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, os vereadores Heleno do Inocoop (PRTB), Romildo Oscar (PTN) e Edmilson do Salgado (PCdoB), sobre o caso dos parlamentares presos pela Operação Ponto Final, acusados de solicitar propina para aprovar projetos na Câmara de Vereadores da cidade.

As investigações são comandadas pelo gestor operacional do Interior I, Erick Lessa, que também poderá ouvir outras pessoas, além de vereadores, que não terão seus nomes divulgados.

A PC já colheu o depoimento, como testemunhas, dos edis Ricardo Liberato (PSC), Demóstenes Veras (PTB), Leonardo Chaves (PSD), Lula Torres (PR), Rosael (PMN), Zé Ailton (PDT) e Marcelo Gomes (PSB). Coercitivamente depuseram os vereadores e o secretário adjunto.

Os advogados dos parlamentares Louro do Juá (SDD), Evandro Silva (PMDB), e Eduardo Cantarelli (SDD), entraram com um pedido de habeas corpus e aguardam decisão da Justiça, que deverá liberar os vereadores apenas em Janeiro de 2014.

##RECOMENDA##

Os dez vereadores presos estão detidos, sem regalias, em duas celas da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), à disposição da Justiça. As celas têm cama, banheiro com chuveiro,  um aparelho de TV e ventilador.

Após a prisão de dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, acusados de corrupção passiva, organização criminosa e concussão – crime caracterizado quando servidores públicos tentam obter vantagem, ao tentarem extorquir a gestão municipal e o prefeito José Queiroz com a quantia de R$ 2 milhões para aprovar projetos de leis. A Igreja Adventista, da qual o vereador Pastor Jadiel - um dos envolvidos - é membro, enviou nota afirmando que o parlamentar não é pastor da Congregação. Veja:

"A Igreja Adventista do Sétimo Dia esclarece que o vereador Jadiel José do Nascimento é membro ativo desta instituição, porém, informamos que o referido vereador não é pastor credenciado da organização e, portanto, não representa oficialmente a igreja.  

##RECOMENDA##

A Igreja Adventista do Sétimo Dia preza pelos ensinamentos de Deus evidenciados na Bíblia Sagrada através da prática de valores como o amor, a verdade, a honestidade, o respeito e a fidelidade com o objetivo de promover o bem estar social".

A prefeitura também se posicionou sobre os fatos em nota oficial:

"Considerando os recentes acontecimentos que tanto chocaram a opinião pública da cidade, o Governo Municipal vem a público esclarecer sua posição a respeito da cena política local, tendo em vista as responsabilidades do Poder Executivo para com o povo de Caruaru.

1. A entrevista coletiva do delegado da Polícia Civil, Erich Lessa, no Recife, na manhã desta quinta, (19), deixou claro que a Prefeitura não aceitou, hora nenhuma, as pressões de vereadores para negociar vantagens em troca da aprovação de projetos encaminhados pelo Executivo;

2. Conforme a mesma autoridade, a Prefeitura colaborou com as investigações e continuará a colaborar com a Justiça, com o Ministério Público e com a Polícia, sempre no interesse de combater a corrupção e as práticas não republicanas na política.

3. Vale destacar, ainda, que a Polícia Civil vem investigando as condutas suspeitas de parlamentares municipais há mais de seis meses, a partir de denúncias e declarações amplamente divulgadas na imprensa local.

4.  Por último, a Prefeitura de Caruaru afirma sua confiança no trabalho da Polícia Civil e  da Justiça, reservando-se o direito de só se pronunciar sobre o assunto após o encerramento de todos os procedimentos legais cabíveis".

[@#galeria#@]

Na manhã desta quinta-feira (19), nove suplentes foram empossados como vereadores na Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano. Um suplente deverá ser empossado em até 15 dias. As vagas foram assumidas por decisão judicial após prisão de dez parlamentares, na Operação Ponto Final, na manhã de quarta-feira (18). A posse aconteceu em sessão extraordinária, no plenário da Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

##RECOMENDA##

Mesmo com a Casa cheia de visitantes, nos bastidores, vereadores falavam da tristeza de ter colegas presos, enfatizando a necessidade de seguir em frente, apoiando os novos membros da Casa de Leis e seguir novos rumos na reestruturação do Legislativo caruaruense.

“Nós estamos assumindo porque a Justiça determinou, mas Caruaru está sendo penalizada com o que aconteceu. O nome de caruaru, que é um nome bom nacionalmente foi jogado lama”, disse o recém empossado Joel da Gráfica.

Carlinhos da Ceaca, que assumiu nesta manhã, enfatizou os problemas. “Um momento ruim para Caruaru, mesmo assumindo. Caruaru uma cidade conhecida nacionalmente. A Câmara que já ganhou prêmio de melhor Câmara do Brasil e hoje está nessa situação. Hoje estamos cumprindo o nosso dever de assumir as vagas e, se Deus quiser, fazer um bom trabalho”, ressaltou.

Foram empossados Joel da Gráfica (DEM) - 1.958 votos; Rosimery da Apodec (DEM) - 1.349 votos; Rodrigues da Ceaca (PRTB) - 1.452 votos; Carlinhos da Ceaca (PPS)- 1.264 votos; Nino do Rap (DEM) - 1.440 votos; Duda do Vassoural (DEM) - 2.020 votos ; Jaélcio Tenório (PRB) - 1.287 votos; Tenente Tibúrcio (PMN) - 1.390 votos; e Pastor Carlos Santos (PRB) - 1.413 votos.

O suplente Alecrim (PSD), por motivos de saúde, não pode comparecer a cerimônia e terá 15 dias para apresentar diploma, declaração de bens e termo de posse à mesa diretora da Câmara de Vereadores, caso o prazo não seja cumprido, outro suplente assumirá a vaga.

Comissão de ética – integrantes da comissão foram questionados sobre um possível processo de cassação dos vereadores presos, porém, informaram que devem aguardar o término do inquérito policial e citação Judicial irão de posicionar.

“No momento nós não podemos dizer nada porque é uma situação que está em âmbito judicial, que está em investigação. Diante de uma situação dessa só quando a Casa Legislativa for totalmente citada pelo poder judiciário nós iremos tomar algum posicionamento, desde que a presidência da Casa determine os passos em que vamos fazer os trâmites. Porque a Comissão de Ética funciona desde que a Presidência da Casa faça a citação do que deve ser feito”, disse o vereador Ricardo Liberato, presidente da Comissão.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando