Nove suplentes são empossados na Câmara de Caruaru
Um dos suplentes não compareceu e tem 15 dias para tomar posse
Na manhã desta quinta-feira (19), nove suplentes foram empossados como vereadores na Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano. Um suplente deverá ser empossado em até 15 dias. As vagas foram assumidas por decisão judicial após prisão de dez parlamentares, na Operação Ponto Final, na manhã de quarta-feira (18). A posse aconteceu em sessão extraordinária, no plenário da Casa Jornalista José Carlos Florêncio.
Mesmo com a Casa cheia de visitantes, nos bastidores, vereadores falavam da tristeza de ter colegas presos, enfatizando a necessidade de seguir em frente, apoiando os novos membros da Casa de Leis e seguir novos rumos na reestruturação do Legislativo caruaruense.
“Nós estamos assumindo porque a Justiça determinou, mas Caruaru está sendo penalizada com o que aconteceu. O nome de caruaru, que é um nome bom nacionalmente foi jogado lama”, disse o recém empossado Joel da Gráfica.
Carlinhos da Ceaca, que assumiu nesta manhã, enfatizou os problemas. “Um momento ruim para Caruaru, mesmo assumindo. Caruaru uma cidade conhecida nacionalmente. A Câmara que já ganhou prêmio de melhor Câmara do Brasil e hoje está nessa situação. Hoje estamos cumprindo o nosso dever de assumir as vagas e, se Deus quiser, fazer um bom trabalho”, ressaltou.
Foram empossados Joel da Gráfica (DEM) - 1.958 votos; Rosimery da Apodec (DEM) - 1.349 votos; Rodrigues da Ceaca (PRTB) - 1.452 votos; Carlinhos da Ceaca (PPS)- 1.264 votos; Nino do Rap (DEM) - 1.440 votos; Duda do Vassoural (DEM) - 2.020 votos ; Jaélcio Tenório (PRB) - 1.287 votos; Tenente Tibúrcio (PMN) - 1.390 votos; e Pastor Carlos Santos (PRB) - 1.413 votos.
O suplente Alecrim (PSD), por motivos de saúde, não pode comparecer a cerimônia e terá 15 dias para apresentar diploma, declaração de bens e termo de posse à mesa diretora da Câmara de Vereadores, caso o prazo não seja cumprido, outro suplente assumirá a vaga.
Comissão de ética – integrantes da comissão foram questionados sobre um possível processo de cassação dos vereadores presos, porém, informaram que devem aguardar o término do inquérito policial e citação Judicial irão de posicionar.
“No momento nós não podemos dizer nada porque é uma situação que está em âmbito judicial, que está em investigação. Diante de uma situação dessa só quando a Casa Legislativa for totalmente citada pelo poder judiciário nós iremos tomar algum posicionamento, desde que a presidência da Casa determine os passos em que vamos fazer os trâmites. Porque a Comissão de Ética funciona desde que a Presidência da Casa faça a citação do que deve ser feito”, disse o vereador Ricardo Liberato, presidente da Comissão.