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A União Africana (UA) anunciou nesta segunda-feira (31) que suspendeu Burkina Faso de todas as atividades na organização, até que a ordem constitucional seja restaurada no país, depois do golpe de Estado ocorrido na semana passada.

"O Conselho decide [...] suspender a participação de Burkina Faso em todas as atividades da UA até o restabelecimento efetivo da ordem constitucional no país", tuitou o Conselho de Paz e de Segurança, encarregado de conflitos e questões de segurança dentro da instituição.

Na última sexta-feira (28), o país já havia sido suspenso das instâncias da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), assim se fez com Guiné e Mali. Ambos os países também foram, recentemente, palco de golpes de Estado.

Uma delegação de ministros das Relações Exteriores da CEDEAO deve visitar Uagadugu, capital de Burkina Faso, nesta segunda, para uma reunião com membros da junta militar.

Os militares tomaram o poder em 24 de janeiro e colocaram o presidente Roch Marc Christian Kaboré em prisão domiciliar.

Assim como Mali e Níger, Burkina Faso está mergulhada, desde 2015, em uma espiral de violência atribuída a movimentos jihadistas afiliados à Al Qaeda e ao grupo Estado Islâmico (EI). Até o momento, o balanço desta escalada é de pelo menos 2.000 mortos e 1,4 milhão de deslocados.

Um ataque terrorista deixou 18 mortos e 15 feridos nesta quinta-feira (14) na cidade de Mogadício, capital da Somália. O homem-bomba autor do atentado tinha como alvo uma academia de polícia.

De acordo com as autoridades locais, um terrorista invadiu a Academia Geral de Polícia de Kahiye disfarçado de agente e portanto um colete de explosivos. Todas as vítimas eram agentes da polícia somali que praticavam exercícios no local.

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O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabaab, que é aliado da Al Qaeda e responsável também pelo ataque que matou 350 pessoas em outubro em Mogadício.

O grupo terrorista, que é contrário ao governo apoiado pela Organização da Nações Unidas (ONU) e seus aliados da União Africana, tem como objetivo impor uma interpretação severa do islamismo. Desde 2011, quando os militantes do grupo foram expulsos da capital somali, o grupo vem perdendo terreno para as forças pacificadoras da União Africana e das Forças de segurança somalis.         

A União Africana (UA) afirmou que escreveu ao presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, para que ele aceite o envio de forças de paz ao país para controlar a escalada da violência no país.

Em um comunicado, a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, afirmou que não há motivo oculto no envio a não ser ajudar o povo de Burundi.

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Nkurunziza rejeitou os planos da UA de evniar 5 mil forças de paz ao país, descrevendo a Alão como uma invasão. Ao menos 400 pessoas morreram desde abril, quando foi anunciado que Nkurunziza concorreria a um terceiro mandato para presidente. Protestos violentos nas ruas do país em oposição a Nkurunziza levaram a uma tentativa de golpe em maio. Um movimento rebelde surgiu pedindo pela derrubada de Nkukunziza do poder. Fonte: Associated Press.

A União Africana pediu, em um relatório divulgado no sábado, que a Corte Internacional de Justiça (ICC, na sigla em inglês) arquive ou suspenda as investigações contra o presidente do Sudão, Omar Al-Bashir, e o vice-presidente do Quênia, William Ruto.

De acordo com a organização, o tribunal investiga africanos de forma desproporcional, e deve frear os casos até que as críticas da União Africana sejam devidamente discutidas. A ICC processou oito pessoas do continente até o momento, a metade deles a pedido de governos locais.

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Ruto e o jornalista Joshua Sang são investigados por crimes contra a humanidade por sua suposta participação em uma repressão violenta no Quênia, após as eleições de 2007. Na ocasião, mais de mil pessoas morreram e 600 mil tiveram que deixar suas casas por causa da violência que irrompeu no país.

Promotores da corte também acusam Bashir de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade por causa de sua responsabilidade sobre a situação em Darfur. Ela já emitiu um pedido de prisão ao vice-presidente, que se recusou a comparecer à Corte e participar do processo. Bashir continua solto.

A União Africana tem sido criticada por organizações de direitos humanos, que acusam a entidade de encorajar a impunidade. No ano passado, ela aprovou uma resolução dizendo que nenhum governante pode ser processado pela ICC enquanto estiver em exercício. Fonte: Associated Press.

Líderes africanos concordaram em enviar 7.500 soldados para lutar contra o Boko Haram no nordeste da Nigéria, informou neste sábado Samil Chergui, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.

A medida foi tomada depois de o conselho ter pedido aos chefes de Estado que endossassem o envio de tropas para cinco países do leste africano para combater o grupo terrorista, afirmou Chergui.

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Líderes dos 54 países que compõem a União Africana reúnem-se na capital da Etiópia, Adis-Abeba, para uma cúpula que termina neste sábado.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse anteriormente que apoiava o envio, pela União Africana, de uma força para combater o Boko Haram. O grupo terrorista tem aumentado seus ataques enquanto a Nigéria se prepara para eleições, em 14 de fevereiro. Milhares de pessoas foram mortas durante os 5 anos de insurgência.

Os países africanos abriram uma nova frente na luta contra o terrorismo. Na quinta-feira, o vizinho Chade enviou um avião e tropas para expulsar os extremistas de uma cidade fronteiriça do nordeste da Nigéria, na primeira atuação de soldados estrangeiros em território nigeriano.

A vitória do Chade e a necessidade de tropas estrangeiras é um constrangimento para o outrora poderoso Exército nigeriano, que perdeu força por causa da corrupção e influência política. A intervenção estrangeira acontece apenas duas semanas antes das eleições nacionais, quando o presidente Goodluck Jonathan vai tentar um novo mandato.

Chergui disse que a operação do Chade contra o Boko Haram foi o resultado de um acordo bilateral entre o Chade e Camarões. Fonte: Associated Press.

A África deve mobilizar mais recursos humanos para lutar contra a epidemia de Ebola que atinge o oeste do continente, considerou nesta quinta-feira (16) a presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma.

"Quando a comunidade internacional fez suas promessas (de ajuda), poucos países se comprometeram a disponibilizar recursos humanos", lamentou. "E, no entanto, ainda que a infra-estrutura fosse construída, necessitaremos de homens, profissionais de saúde, para trabalhar nos hospitais e centros de tratamento", acrescentou.

"Isso significa que temos de fazer mais, como um continente, para mobilizar os recursos humanos", disse a chefe do órgão executivo da UA, dizendo que as centenas de "voluntários" mobilizados até o momento são insuficientes.

Em Paris há dez dias, Dlamini-Zuma já havia clamado pelo envio de mais profissionais da saúde para "quebrar o ciclo de Ebola."

Quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU pediu um aumento da ajuda de seus países-membros na luta contra a epidemia, que representa "a maior emergência de saúde pública dos últimos anos".

De acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a febre hemorrágica já matou 4.493 pessoas em 8.997 casos registrados em sete países (Libéria, Serra Leoa, Guiné, os mais afetados, além de Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos).

A OMS teme um aumento no número de infecções, que pode chegar a 10 mil novos casos por semana até o final do ano no oeste africano, contra mil atualmente.

A União Africana está prestes a praticamente dobrar o número de soldados que serão enviados para a República Centro-Africana, anunciou há pouco a presidência da França. Segundo o palácio presidencial francês, a organização concordou em aumentar para quase 6 mil o número total de soldados mobilizados para o país, devastado por conflitos.

O anúncio foi feito poucas horas depois que a França concordou em aumentar o número de tropas de 1.200 para 1.600. As tropas internacionais irão intervir no país com o aval da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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Pelo menos 19 pessoas morreram quando milicianos armados com fuzis de assalto e granadas propelidas por foguetes atacaram uma delegacia controlada por soldados da União Africana (UA) na Somália.

A delegacia atacada fica em Beledweyne, perto da fronteira com a Etiópia. O coronel Osman Dubbad, comandante das tropas de Djibuti na cidade, disse que os milicianos forçaram a entrada na delegacia, o que deu início a uma troca de tiros que estendeu-se por cerca de uma hora.

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De acordo com o coronel Dubbad, cinco soldados e quatro civis morreram no ataque. Em meio à troca de tiros, os soldados mataram os dez supostos agressores, entre os quais havia pelo menos dois militantes suicidas. O grupo extremista islâmico somali Al-Shabab assumiu a responsabilidade pela ação. Fonte: Associated Press.

Os líderes africanos celebraram neste sábado em Addis Abeba os 50 anos de esforços pela unidade do continente, com a esperança de que o atual 'boom' econômico na África permita realizar os sonhos florescidos durante a descolonização e independência.

"Os pais fundadores (da União Africana) se comprometeram em formar a Organização da Unidade Africana no alvorecer da independência, há 50 anos, e é conveniente que nos encontremos hoje, no momento em que a África se recupera", declarou o primeiro-ministro etíope Hailemariam Desalegn, anfitrião da cúpula.

"A auto-suficiência e independência econômica evocados por nossos fundadores ainda estão um pouco fora de alcance, e as desigualdades sociais persistem", reconheceu, por sua vez, a presidente da Comissão da UA, a sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma.

Os líderes celebraram o nascimento da Organização da Unidade Africana (OUA), em 25 de maio de 1963. Ela foi a primeira instituição pan-africana, criada por 32 chefes de Estado em meio a uma verdadeira onda de descolonização, e ancestral da atual União Africana (UA), dotada desde 2002 de instituições mais ambiciosas.

Enquanto a África é cada vez mais cortejada por seus recursos naturais e seu potencial econômico, as cerimônias de Addis Abeba atraíram muitas personalidades de todo o mundo.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, participaram da cerimônia de abertura.

"A África tem mudado profundamente, o que incita muitos países, como Rússia, China, Brasil, Japão e outros, a investir para aproveitar possibilidades econômicas. Os Estados Unidos estão atrasados neste sentido e devemos mudar esta situação", declarou à imprensa o secretário de Estado americano, John Kerry.

Único chefe de Estado europeu presente, o presidente francês François Hollande, que chegou na parte da tarde, declarou aos jornalistas que "a segurança da África, é uma questão a ser tratada pelos africanos, o que não impede que um país como a França a apoie".

"O terrorismo é uma séria ameaça para a África (...). O que está acontecendo no Níger não é um caso isolado", observou o ministro das Relações Exteriores etíope, Teodros Adhanom, em uma reunião com John Kerry, sobre dois ataques praticados por extremistas islâmicos no norte do Níger.

A prolongada crise política em Madagascar, assim como a situação da segurança na República Democrática do Congo (RDC) e no Sahel, devem dominar a cúpula semestral da UA, prevista para começar domingo após as celebrações.

A China, que está investindo pesadamente na África há anos, foi o único país a receber agradecimentos neste sábado. O chefe de Estado etíope expressou "o seu mais profundo apreço pela China por investir bilhões (...) em infraestrutura para apoiar os nossos esforços".

Cerca de 10.000 convidados são esperados na capital etíope - sede histórica da OUA e da UA - para estas celebrações.

A organização reservou um orçamento de 1,27 milhão para esta abertura, informou o Instituto de Estudos de Segurança (ISS). As comemorações do cinquentenário, que acontecerão ao longo do ano, vão custar cerca de 3 milhões no total, indicou à AFP o vice-presidente da Comissão da UA, Erastus Mwencha.

O coreógrafo sul-africano Somzi Mhlongo, que organizou a abertura e o encerramento da Copa do Mundo de 2010 e da Copa das Nações em 2013 na África do Sul, assegurou ter planejado grandes celebrações.

Cerca de cem bailarinos vão apresentar um programa de uma hora. Entre os músicos convidados, estão o malinense Salif Keita, o congolês Papa Wemba e o grupo de reggae britânico Steel Pulse.

Telões foram instalados por toda Addis Abeba para permitir que as pessoas acompanhem as festividades.

Se o número de guerras está em declínio na África, a situação socioeconômica, também em progresso, continua a ser desigual. Ao longo dos últimos 50 anos, os indicadores de desenvolvimento na África - saúde, educação, mortalidade infantil, crescimento econômico, governança - melhoraram consideravelmente. Alguns destes países registraram os maiores crescimentos econômico no mundo, de acordo com o FMI.

Mas de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, os doze países menos desenvolvidos do mundo estão na África e, entre os 26 países no fim do ranking, apenas um não é africano: o Afeganistão.

A presidenta Dilma Rousseff (PT) passa este sábado (25) em Adis Adeba, capital da Etiópia, onde fica até o começo da noite. A presidenta discursa nas comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana (que reúne 54 países), representando a América Latina. Em nome dos países não alinhados (que reúne países que buscam um caminho independente) discursará o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, falará pelos europeus e o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, terá dez minutos para enviar suas mensagens. O Brasil tem 37 representações brasileiras em países africanos. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, apenas China, Estados Unidos e Rússia têm mais embaixadas na África do que o país.

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O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e busca melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de estado. Atualmente, o bloco está voltado para Guiné-Bissau (que teve um golpe de estado no ano passado e ainda não se estabilizou), República Centro Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.

As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, combate à fome e à pobreza, incentivos agrícola e rural. Mas os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.

A presidenta viajou para a Etiópia acompanhada por uma comitiva de ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Luiza Bairros (Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial) e Aluizio Mercadante (Educação), além do porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, empresários e assessores.

Criada em maio de 1963, a União Africana (que reúne 54 países) assumiu a função de buscar soluções internas para os conflitos envolvendo as distintas nações, assim como o processo de progressiva democratização e fortalecimento institucional. O intercâmbio comercial entre Brasil e África cresceu cinco vezes nos últimos dez anos, evoluindo de US$ 5 bilhões em 2002, para US$ 26,5 bilhões em 2012.

A presidenta Dilma Rousseff embarca nesta quinta-feira (23), às 19h, para Adis Adeba, na Etiópia, onde participa das  comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana (que reúne 54 países), no próximo dia 25. A previsão é que ela esteja de volta ao Brasil até o dia 27. Dilma será a única chefe de Estado da América Latina nas celebrações. Os programas sociais e as conquistas econômicas do Brasil estão na pauta de discussões.

Segundo diplomatas, os avanços sociais associados ao crescimento econômico fazem do Brasil um dos convidados de honra das comemorações, ao lado da França e da União Europeia, além da China e Índia. A presidenta viaja acompanhada por uma comitiva de ministros, entre eles Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Aloizio Mercadante (Educação), empresários e assessores.

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A presidenta discursará no sábado (25) à tarde. Ela terá uma reunião bilateral com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, que tem interesse nos programas de desenvolvimento agrícola, de transferência de renda e de educação implementados no Brasil.

O Brasil é o país latino-americano com o maior número de embaixadas na África. No total, são 37 representações. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, apenas a China, os Estados Unidos e a Rússia têm mais embaixadas na África do que o país.

O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e a busca pelas melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de Estado.

O alerta da União Africana atualmente está voltado para a Guiné-Bissau, que teve um golpe de Estado no ano passado e ainda não se estabilizou, a República Centro-Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.

As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, do combate à fome e à pobreza, dos incentivos agrícola e rural. Mas os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta quarta-feira avanços em políticas de integração dos países africanos e comemorou o impulso econômico do continente. Lula participou de seminário sobre as relações entre o Brasil e o continente na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

A União Africana, disse Lula, conta hoje com mecanismos cada vez mais aprimorados para promover o desenvolvimento do continente, que tem ganhado um papel crescente no mundo. Ele citou como exemplo políticas como o Programa para o Desenvolvimento para a Infraestrutura na África (PIDA), que, disse, prevê R$ 360 bilhões em investimentos até 2040.

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"Quando a União Africana apresenta um programa de desenvolvimento dessa envergadura, mostra a disposição daqueles que mesmo diante da crise não se desesperam", resumiu Lula. Ele celebrou o fato de os africanos terem, mesmo com a crise econômica, encampado políticas de ampliação de investimentos e para aumentar o consumo.

Pelo menos 23 pessoas foram mortas neste sábado, quando insurgentes somalis atacaram tropas da Etiópia perto da fronteira dos dois países, disseram testemunhas. Os moradores do vilarejo de Yurkud disseram que os combates duraram várias horas. Mohamed Hussein disse que pelo menos 17 dos mortos eram insurgentes islamitas somalis, da organização Al-Shabab, que supostamente possui ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. "Nunca vimos um combate como esse", ele disse por telefone à Associated Press.

Outro morador, Ali Barre, disse que viu os cadáveres de seis soldados com uniformes da Etiópia. Ele disse que os insurgentes perderam o combate e tiveram que se retirar.

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Já a Al-Shabab afirma que matou 73 soldados etíopes e "recuperou" 20 armas. A informação partiu do porta-voz do grupo, o xeque Abdiaziz Abu-Musab. Ele disse que cinco combatentes do grupo foram mortos. Os militantes costumam exagerar suas vitórias e minimizar ou reduzir o número de baixas que sofrem. O Exército da Etiópia não fez nenhum comentário sobre o combate.

As tropas da Etiópia entraram em regiões fronteiriças da Somália no começo deste ano, como parte um plano africano mais amplo de apoio ao fraco governo somali, que luta contra os extremistas. Tropas do Quênia invadiram o sul da Somália, enquanto o contingente da União Africana (UA) foi reforçado em Mogadiscio.

As informações são da Associated Press.

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