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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou, neste sábado (15), nos Emirados Árabes Unidos, por volta das 7h15 (horário de Brasília), após viagem oficial à China. Em Abu Dhabi, o petista participa de uma reunião com o presidente do país asiático, xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan.

No encontro, os dois mandatários devem tratar de acordos comerciais, investimentos bilaterais e do meio ambiente. Segundo informações do governo brasileiro, o país localizado na península arábica, está entre os três principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio. 

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Os empreendimentos de propriedade de fundos soberanos dos Emirados Árabes no Brasil incluem investimentos diretos em setores diversos, como mineração, infraestrutura, educação, imobiliário, aquisição de ações e entretenimento. Pelo lado brasileiro, cerca de trinta empresas estão presentes no país, entre elas a Embraer, Tramontina, Marcopolo, Vale, WEG, Copacol, BRF, JBS, Odebrecht e o Banco Itaú.

Em 2022, o comércio bilateral movimentou US$ 5,7 bilhões, uma alta de 74% na comparação ao volume de 2021. Os produtos agropecuários do Brasil correspondem a quase 60% das exportações aos Emirados Árabes Unidos. 

Entre os itens mais comercializados para o país asiático, estão as carnes bovina e de frango. O Brasil é o maior exportador no mundo de frango halal, produzido com base nas tradições e preceitos da religião islã.

Outro assunto discutido será o meio ambiente. A nação comandada por Mohammed Al Nahyan sediará a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), no final do segundo semestre deste ano. Há investimento por parte do país em energias renováveis e no fim das emissões líquidas de gases de efeito estufa até o ano de 2050.

Esta é a terceira vez que um presidente brasileiro visita os Emirados Árabes Unidos. A primeira vez foi em 2003, no primeiro mandato do próprio líder petista. Além disso, em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também visitou o país em viagem oficial.

A primeira visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Pernambuco em 2014 foi ampliada. A petista retornará ao Estado no mesmo dia que seu futuro rival político nas urnas – o ex-governador Eduardo campos (PSB) lança sua candidatura, na próxima segunda-feira (14). A princípio ela viria apenas inaugurar, em Ipojuca, mais um navio do Estaleiro Atlântico Sul, - o “Dragão do Mar”. Mas agora, a assessoria presidencial confirmou outro compromisso. A chefe do executivo também passará em Serra Talhada, Sertão do Estado, para inaugurar a primeira etapa da adutora do Pajeú e assinar a ordem de serviço para o início das obras da segunda etapa da adutora. 

Estrategicamente ou não, a presidente passará todo o dia da próxima segunda em Pernambuco, enquanto Campos estará em Brasília para divulgar publicamente, ao lado, da ex-senadora Marina Silva (PSB), seu desejo de governar o país. 

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Além das inaugurações que a petista fará em Pernambuco e a segunda visita ao reduto petista de Serra Talhada em menos de um ano, o intuito de vir ao Estado configura também, a marcação de território eleitoral, principalmente porque Eduardo Campos não está mais no governo. 

De acordo com o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a viagem pontuará “a força” da Petrobras em meio às polêmicas da oposição e reafirmará o compromisso do governo federal em manter as parcerias e convênio no Estado.

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Por Élida Maria e Giselly Santos

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Pisando em solo pernambucano com pouco mais de uma hora de atraso, a presidente Dilma Rousseff (PT) fechou as visitas ao Estado em 2013, nesta terça-feira (17), passando pela Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro do Atlântico Sul, ambos em Ipojuca. Acompanhada por uma reforçada comitiva da base do governo, a gestora não afastou a participação socialista no local, como a presença do governador Eduardo Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.

A primeira parada da presidente foi para vistoriar as obras da Refinaria Abreu e Lima onde foi ovacionada pelos trabalhadores que estavam no local aguardando sua chegada. No momento era possível ouvir coros de frases como “Dilma, Dilma, Dilma...” e “esta é a presidente que o país merece”. Exalando simpatia, Dilma não cessou de mandar beijos e após o discurso desceu do palanque para tirar fotos e assinar as camisas dos operários, quebrando o protocolo e já preparando o terreno para 2014, enquanto Campos ficou deslocado e sem muito assédio.

A Refinaria Abreu e Lima, que terá a primeira etapa entregue até novembro de 2014, está com 83,1% das obras concluídas. A unidade deverá processar cerca de 230 mil barris diários após a conclusão. “Nós com esta Refinaria estamos dando mais um passo para que o nosso país seja um grande transformador de petróleo. Esta refinaria que vocês construíram é a maior do Brasil, produtora de diesel”, ressaltou.

Já durante a cerimônia de conclusão da plataforma P-62, no Estaleiro Atlântico Sul, Campos e Dilma procuraram manter as aparências. Também recepcionada de forma positiva pelos operários, ela mais uma vez se mostrou descontraída e atendeu o chamado do público presente.

No primeiro discurso público, primeiro com os dois líderes políticos após ruptura do PSB com o PT, ambos tentaram ser cordiais, no entanto, não deixaram de soltar discretas farpas. Com o tom de candidatura à presidência, Eduardo criticou a desigualdade no desenvolvimento local – em comparação ao nacional – pontuando o baixo crescimento econômico e a dificuldade de ascensão do nordestino.

“Para nós parece que a porta, que nos leva ao caminho do trabalho e da cidadania, está sempre com uma banda fechada. A gente tem que ser sempre mais capaz do que os outros, temos que trabalhar mais do que os outros, temos que ter mais fé do que os outros. A gente tem que perseverar mais do que outros para atravessar o nosso caminho da sobrevivência e da melhoria de vida”, cravou o socialista.

Investimentos - Dilma por sua vez, pontuou as ações do Governo Federal, como o programa Mais Médicos, por exemplo, e anunciou um conjunto de ações voltadas para a mobilidade urbana no Estado. Foi anunciada pela presidente a liberação de R$ 2,9 bilhões em mobilidade para Pernambuco com a parceria do governo estadual e municipal. O valor será investido na construção de dois VLT’s, sendo um do Centro a Boa Viagem, na Zona Sul do Recife e o outro na Avenida Norte. Outras novidades foram a elaboração de corredores de ônibus nas avenidas Recife, Domingos Ferreira, Beberibe, Mascarenhas de Moraes e a Abdias de Carvalho e a criação do Arco Metropolitano.

Diferentemente da primeira aparição dos dois juntos, na Refinaria Abreu e Lima, Eduardo e Dilma já tinham se acostumado com a ideia de voltar a dividir os holofotes, e apesar das críticas direcionadas um contra o outro, souberam maquiar bem o relacionamento no final, tanto é, que ao término da cerimônia de entrega saíram juntos e sorridentes do local, marcando a terceira e última visita presidencial em Pernambuco no ano de 2013.

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A presidenta Dilma Rousseff (PT) passa este sábado (25) em Adis Adeba, capital da Etiópia, onde fica até o começo da noite. A presidenta discursa nas comemorações do aniversário de 50 anos da União Africana (que reúne 54 países), representando a América Latina. Em nome dos países não alinhados (que reúne países que buscam um caminho independente) discursará o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, falará pelos europeus e o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, terá dez minutos para enviar suas mensagens. O Brasil tem 37 representações brasileiras em países africanos. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, apenas China, Estados Unidos e Rússia têm mais embaixadas na África do que o país.

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O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e busca melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de estado. Atualmente, o bloco está voltado para Guiné-Bissau (que teve um golpe de estado no ano passado e ainda não se estabilizou), República Centro Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.

As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, combate à fome e à pobreza, incentivos agrícola e rural. Mas os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.

A presidenta viajou para a Etiópia acompanhada por uma comitiva de ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Luiza Bairros (Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial) e Aluizio Mercadante (Educação), além do porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, empresários e assessores.

Criada em maio de 1963, a União Africana (que reúne 54 países) assumiu a função de buscar soluções internas para os conflitos envolvendo as distintas nações, assim como o processo de progressiva democratização e fortalecimento institucional. O intercâmbio comercial entre Brasil e África cresceu cinco vezes nos últimos dez anos, evoluindo de US$ 5 bilhões em 2002, para US$ 26,5 bilhões em 2012.

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