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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, negou a 'Cérebro', líder do PCC, a transferência para um presídio próximo de sua família. O ministro rejeitou o habeas corpus 174026, no qual a defesa de 'Cérebro' alegava o direito do apenado de cumprir pena em local próximo à sua residência.

Lewandowski destacou os riscos da transferência para negar o pedido do chefe da facção.

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"O sentenciado responde por diversos delitos graves, possui longo período de pena a cumprir (27 anos, 1 mês e 7 dias), cumpriu pena no Regime Disciplinar Diferenciado, além do envolvimento com facção criminosa, exigindo maior cautela para transferência a fim de evitar risco de fuga e resgate do preso", alertou o ministro.

'Cérebro' está preso na Penitenciária II de Presidente Venceslau e alega que sua família, residente do Itaim Paulista, na zona Leste da capital, precisa se deslocar mais de 1.290 km (ida e volta) para vê-lo.

Ele está preso por roubo qualificado e formação de quadrilha.

O líder do PCC alega, também, sofrer retaliações da administração do presídio em que se encontra, 'em razão de ter realizado uma série de denúncias sobre falta de atendimento médico, descumprimento de horário de banho de sol e de tempo de visita familiar'.

Lewandowski concordou com o relator da ação no Suérior Tribunal de Justiça, que ponderou que a transferência está sujeita à conveniência e oportunidade da administração prisional.

"Com efeito, a orientação segundo a qual o direito de transferência do preso está sujeito ao juízo de conveniência da administração penitenciária encontra respaldo nesta Casa", cravou Lewandowski.

Na busca por poder ofensivo, o presidente madrinista Florentino Pérez movimenta os cofres para tentar trazer Mbappé ao Santiago Bernabéu. A joia francesa tem contrato com o PSG até 2022, no entanto, o comando de Zidane é um dos atrativos para o jogador revelação da Copa do Mundo de 2018.

Segundo o portal espanhol Mundo Desportivo, o dirigente merengue pretende pagar 300 milhões de euros - equivalente a R$ 1,3 bilhão - para tirar Mbappé da França. Mesmo avaliado em 200 milhões de euros -cerca de 887 milhões-, Pérez sabe que uma boa proposta pode convencer o atacante.

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Na mira do Real Madrid desde 2017, Mbappé ainda não renovou o contrato embora o presidente Nasser tenha oferecido cifras semelhantes à de Neymar. O cartola propôs dois anos de contrato com 37 milhões de euros por temporada.

Após ter decretado estado de exceção, o presidente do Equador, Lenín Moreno, transferiu a sede do governo da capital Quito para Guayaquil, a cerca de 430 quilômetros de distância.

Em um discurso televisivo e acompanhado pelos líderes das Forças Armadas, o mandatário disse que os protestos de massa contra o fim dos subsídios aos combustíveis são uma "decisão política organizada para romper a ordem democrática". "O que está acontecendo não é um episódio de descontentamento social", declarou.

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Moreno também acusou seu antecessor, Rafael Correa, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de arquitetarem um "plano de desestabilização" para derrubá-lo e garantiu que não voltará atrás em suas medidas econômicas.

A transferência da sede do governo é uma das prerrogativas do presidente em períodos de estado de exceção, que também autoriza a presença das Forças Armadas nas ruas e o fechamento de portos, aeroportos e passagens de fronteira.

O estado de exceção foi decretado em 3 de outubro, após protestos populares contra medidas econômicas do governo, principalmente o fim dos subsídios ao preço dos combustíveis. O prazo inicial era de 60 dias, mas a Corte Constitucional o reduziu para 30.

Organizações indígenas convocaram uma greve nacional para esta quarta (9) e já tiveram adesão de sindicatos e movimentos estudantis. A expectativa é que 20 mil índios marchem em Quito para exigir um recuo do presidente.

Da Ansa

A Fifa anunciou nesta segunda-feira decisão que obriga o Cardiff City a pagar 6 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões) ao Nantes pela contratação do argentino Emiliano Sala, que morreu em acidente aéreo quando viajava da França ao País de Gales para se apresentar ao clube britânico. O time francês havia negociado o jogador por 15 milhões de libras, quase 17 milhões de euros na cotação atual (R$ 77 milhões).

A decisão foi tomada pelo Comitê do Estado dos Jogadores em reunião realizada no dia 25, quarta-feira da semana passada. Mas foi anunciada somente nesta segunda. "O Comitê do Estado dos Jogadores da Fifa estabeleceu que o Cardiff City FC deve pagar ao FC Nantes a soma de 6 milhões de euros, o que corresponde à primeira parcela do acordo, segundo as regras de transferência", registrou a Fifa, em comunicado.

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Os dois clubes já foram notificados, segundo a entidade. Mas ainda não se manifestaram sobre a decisão. Os times têm um prazo de dez dias para requisitarem cópia da decisão. Eles podem vir a apelar contra a decisão junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

A Fifa entrou na intermediação da disputa entre os dois clubes em fevereiro, quando o Nantes fez reclamação formal contra o não pagamento da primeira parcela da transferência do jogador. O Cardiff se recusava a pagar o valor de 6 milhões de euros após o acidente aéreo que matou Sala.

Em agosto, a Fifa se manifestou publicamente cobrando uma conciliação entre os dois clubes, o que não aconteceu. Por isso, o caso foi direcionado ao Comitê do Estado dos Jogadores.

O atacante Emiliano Sala morreu no fim de janeiro em acidente que ainda está sendo investigado pelas autoridades. Contratado pelo Cardiff, o jogador de 28 anos viajava de Nantes para se juntar ao seu novo clube quando a aeronave particular que o transportava desapareceu do contato com os radares da ilha de Guernsey, em 21 de janeiro.

Sala estava no Nantes desde 2015, tendo passado por outros clubes da França na sua carreira profissional. Naquela que seria a maior transação da sua história, o Cardiff iria adquiri-lo por 15 milhões de libras. O clube, na época, ainda disputava o Campeonato Inglês - foi rebaixado para a segunda divisão ao fim da temporada.

Um mulher presa em São Paulo foi transferida para a Bahia com pés e mãos algemados e vendada. Apontada como a maior traficante de drogas da Bahia, Jasiane Teixeira, de 31 anos, chegou a Salvador no fim de tarde dessa sexta-feira (27), dois dias depois dela ser presa. Jasiane estava foragida da polícia há cerca de quatro anos. 

A Polícia Militar montou um forte esquema de segurança para a viagem da mulher conhecida como "Dona Maria". A suspeita viajou usando algemas nas mãos e nos pés, além de uma venda nos olhos para, de acordo com a polícia, não saber para onde estava sendo levada. Ela viajou até a capital baiana em um avião do Grupamento Aéreo da Polícia Militar.

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Jasiane foi capturada na cidade de Biritiba Mirim na quarta-feira (25). De acordo com informações do G1, ela é suspeita de porte de armas e centenas de homicídios na Bahia. Inclusive, recentemente, foi condenada por participação na morte de um agente penitenciário.

O advogado de Jasiane alega que ela está sendo responsabilizada pelo histórico criminal do ex-companheiro, Bruno de Jesus Camilo, morto em 2014 durante um confronto policial. Ele é apontado como chefe de uma quadrilha na Bahia, posto que teria sido ocupado por Jasiane após a morte dele.

Em entrevista ao LeiaJá, o tio de Débora Esthefany confirmou o interesse dos familiares em transferi-la para um centro de referência nos Estados Unidos. Douglas Nascimento revelou que mantém contato com a jovem e falou sobre o apoio oferecido pelo Walmart, empresa que alocava a pista de kart onde ela foi escalpelada, na tarde do último domingo (11). 

Após dois procedimentos emergenciais, o organismo de Débora rejeitou o reimplante do couro cabeludo e a equipe médica sugeriu sua transferência para um centro de referência. "A gente tá tentando muito fazer com que isso aconteça, até porque não é fácil e depende do acordo com o Walmart. Se houver a possibilidade, vamos fazer [a transferência] o mais rápido possível", relatou Douglas. Uma das unidades que podem receber a paciente é a Baylor College of Medicine, localizada em Houston, no Texas, Estados Unidos.

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O tio da jovem também garantiu que os representantes da rede de supermercados estão oferecendo apoio à família e pretendem custear o tratamento. "Ele [o representante] deu carta branca para que a gente pudesse buscar o melhor para ela. Ele disse que o que fosse preciso, iria custear".

Débora apresenta um quadro estável e segue internada na UTI do Hospital da Restauração (HR). Consciente, ela conversa com a família, que tenta confortá-la. "Ela ainda tá um pouquinho debilitada, mas conversa com a gente. Até o momento, falamos de outras coisas para tentar deixar ela confortável e ciente que a família tá ali junto com ela", revelou.

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Tentando a contratação do atacante Mario Balotelli, os diretores do Flamengo embarcaram nesta terça-feira (13) para a Europa e deverão se encontrar pessoalmente com o jogador de 29 anos.

De acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, a comitiva do Flamengo, formada pelo vice de futebol, Marcos Braz, o diretor executivo, Bruno Spindel, e o advogado Marcos Motta, tentarão convencer Balotelli e o seu agente, Mino Raiola, de que uma mudança para a América do Sul iria fortificar a carreira do italiano.

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As negociações deverão durar cerca de dois dias, já que os diretores do Flamengo querem encerrar em breve a novela envolvendo o clube carioca e o atacante.

Balotelli está sem clube desde junho, quando o Olympique de Marseille optou em não renovar seu contrato. Desde então, o atacante vem sendo cogitado em alguns times italianos, como Hellas Verona, Brescia e Fiorentina.

O jogador tem passagens por Inter de Milão, Manchester City, Milan, Liverpool, Nice e Marseille. Pela seleção italiana, o atleta possui 14 gols em 36 partidas.

Da Ansa

O Supremo Tribunal Federal (STF) comunicou a 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba sobre a decisão do plenário que manteve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sala de Estado Maior da Superintendência da Polícia Federal do Paraná.

As Justiças de São Paulo e do Paraná haviam deferido, nesta quarta-feira, 7, a transferência do ex-presidente para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Por 10 a 1, o plenário da Suprema Corte decidiu suspender a decisão até que sejam julgados habeas corpus do petista.

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A rara vitória célere do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Supremo Tribunal Federal (STF) contou com um peso: a articulação de lideranças e partidos políticos. De acordo com especialistas ouvidos pelo LeiaJá, apesar do respaldo constitucional que o STF tinha para garantir a continuidade de Lula na chamada Sala de Estado Maior, a movimentação nos bastidores de partidos e o apoio de lideranças como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi levado em consideração na urgência de apreciação do caso. 

Nessa quarta-feira (7), uma decisão do STF - por 10 votos a um - derrubou a determinação da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, de transferir o ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para um presídio em São Paulo

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Na manhã do mesmo dia, a magistrada tinha decidido que Lula poderia cumprir a pena, apesar do direito à prisão especial, em presídio comum e em cela coletiva. E a Justiça Federal de São Paulo já havia designado que a transferência ocorresse para o presídio de Tremembé, famoso por alojar presos de crimes com grande repercussão.

“O fato de manter Lula na carceragem é mais política do que garantismo penal, no sentido de resguardar o ex-presidente. Do ponto de vista da celeridade do julgamento e do trâmite pesou a articulação política, mas havia e há embasamento jurídico”, avaliou o advogado e especialista em direito criminal, César Sales, ouvido pelo LeiaJá

“O direito do ex-presidente de ficar em uma sala de Estado Maior é constitucional, mas comumente os presídios do país não têm esse tipo de espaço, por isso a manutenção dele em uma sala improvisada em Curitiba”, acrescentou o jurista. 

Para o cientista político Elton Gomes, a situação da prisão de Lula é “muito particular” porque ele detém, como ex-chefe de Estado, informações que extrapolam o seu governo. “Qualquer pessoa que tenha exercido a Presidência já dirigiu o serviço secreto brasileiro e foi comandante das Forças Armadas. Ex-altas autoridades da República que são levadas a prisão são colocados em um regime penitenciário à parte, como acontece com Lula”, observou o especialista. 

“Mesmo aprisionado em uma cela individual, no presídio de Tremembé, ele teria como vizinhos chefes do PCC, homicidas contumaz e outros criminosos. Seria um desprestígio muito grande. O poder político que ele ainda tem parece ter contado para a decisão do STF neste caso. Inclusive, dos ministros que o julgaram ontem ele indicou alguns, como o atual presidente Dias Toffoli”, completou o estudioso.

Ao argumentar diante do Supremo, a defesa de Lula considerou a transferência para o estabelecimento prisional comum de Tremembé como "descabida" e "ilegal". Antes do julgamento no plenário, assim que tomaram ciência da decisão da juíza Carolina Lebbos, parlamentares de diversos partidos foram até a Alta Corte solicitar a intervenção jurídica. 

O despacho de Carolina Lebbos foi interpretada por alguns como um método para frear os impactos das revelações de conversas da Lava Jato envolvendo procuradores e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, na imprensa. As mensagens, inclusive, apontaram para articulações investigações contra membros do STF. Questionados se interpretavam a votação no Supremo como uma resposta aos integrantes da Lava Jato, os especialistas disseram que não.  

“Quem pedia a transferência do preso era a Polícia Federal. A polícia foi feita para realizar as funções de investigação e manter o preso provisoriamente, não para o cumprimento de pena. Só seria retaliação a Lava Jato se a Procuradoria tivesse dito que era ilegal que ele cumpra pena em uma delegacia”, ponderou Elton Gomes.

“Não foi retaliação a Lava Jato. É uma questão procedimental de uma outra fase, que é o cumprimento de pena. Já está numa fase extraprocessual”, corroborou César Sales.

Esperança 

A sinalização positiva do STF contra a transferência de Lula para Tremembé trouxe também aos petistas um ânimo quanto à futuras avaliações da Corte sobre o caso do ex-presidente - que vinha acumulando derrotas, muitas delas apertadas, na Segunda Turma do tribunal.

Apesar disso, alerta o advogado César Sales, é “temerário dizer que Lula terá um cenário mais positivo [no STF] pelo simples fato de ter conseguido esse congelamento de transferência”. “O julgamento se tratou de um procedimento, não diz respeito ao mérito do processo enfrentado por ele. Não se estava discutindo cumprimento de pena, mas onde ele está cumprimento de pena”, salientou o jurista.

A ponderação foi reforçada pelo cientista político. “Em relação ao mérito da causa não [há otimismo]. Além do triplex, já está avançado o caso do Sítio de Atibaia, que produz argumentos mais contundentes contra o ex-presidente. Mas do ponto de vista das medidas de progressão de penas sim, porque ele é cardiopata, tem mais de 70 anos. A tendência é que ele seja colocado em prisão domiciliar em breve. A grande questão que pode pesar, neste sentido, é se os processos não vão se avolumar produzindo o acúmulo de penas”, considerou Elton Gomes. 

A transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da sede da Polícia Federal de Curitiba para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, ocupa os quatro assuntos mais debatidos no Twitter Brasil. A hashtag mais compartilhada até o momento é a #DefendamLulaUrgente, seguida na lista de tendências da rede social pela #LulaNoPresídio, pela palavra "Tremembé" e por #LulaEmTremembé.

Praticamente todos os parlamentares do PT e do PCdoB que possuem conta no Twitter estão se manifestando em suas redes sobre a transferência de Lula para o presídio de Tremembé. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), afirma que a defesa tomará todas as medidas necessárias para estabelecer a liberdade plena de Lula e "para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição" como ex-presidente da República. Na mesma linha, a líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali (RJ), afirma que irá, com mais deputados de oposição, ao Supremo. "Não aceitaremos esse arbítrio contra Lula", afirmou no Twitter.

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Jandira também afirmou que o deputado Fábio Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, repudiou a ação da juíza Carolina Lebbos e afirmou que "a direita que bate palmas para isso poderá ser vítima disso no futuro". A deputada também disse que várias lideranças de centro-direita se manifestaram na Câmara contra a decisão "absurda e vingativa" da Justiça contra Lula. O líder do Podemos, deputado Bacelar, da Bahia, afirmou que está "junto com parlamentares de diversos partidos indo ao STF daqui a pouco. Não aceitaremos esse arbítrio contra Lula".

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi um deles. Em plenário, Maia afirmou que a transferência de Lula para Tremembé "de fato não é uma decisão simples". "É uma decisão extemporânea. Então, aquilo que a Presidência da Câmara puder acompanhar junto com a bancada do PT, nós estamos à disposição para que o direito do ex-presidente seja garantido."

As hashtags #LulaNoPresídio e #LulaEmTremembé são alavancadas pelos parlamentares da base do governo. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), afirmou que "Curitiba agradece pela transferência do presidiário Lula. O transtorno causado na vida dos moradores do bairro Santa Cândida foi imenso." A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), por sua vez, disse que é "bem-feito" que Lula vá para Tremembé, afirmando que o ex-presidente "deveria ainda pagar pelo prejuízo que causou na carceragem da Polícia Federal" em Curitiba.

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) propôs uma enquete em seu Twitter na qual pergunta aos seus seguidores para qual presídio Lula deveria ser transferido. As opções são Presidente Wenceslau, Presidente Bernardes e "para o inferno".

No Twitter mundial, a hashtag #DefendamLulaUrgente ocupava por volta das 16 horas a oitava posição.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve encaminhar à Presidência da Corte o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ficar em liberdade até a conclusão do julgamento em que os advogados do petista acusam o ex-juiz federal Sergio Moro de agir com parcialidade ao condená-lo no caso do triplex do Guarujá.

A defesa do ex-presidente Lula recorreu ao ministro Gilmar Mendes contra decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que autorizou a transferência do petista de Curitiba para São Paulo, com base em um pedido da Polícia Federal.

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O advogado Cristiano Zanin Martins fez três pedidos à Gilmar: que conceda liminar para restabelecer a liberdade plena de Lula; subsidiariamente, suspenda a decisão de Carolina até o final do julgamento de habeas corpus; e que assegure ao ex-presidente o direito de permanecer em Sala de Estado Maior.

Segundo a reportagem apurou, Gilmar deve encaminhar os pedidos de Lula à Presidência do STF para que o ministro Dias Toffoli defina quem deve ficar responsável pela análise das solicitações no Supremo.

Isso porque o ministro relator do habeas corpus em que Lula aponta parcialidade de Moro não é Gilmar Mendes, e sim o relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin.

No final de junho, Fachin votou contra uma proposta de Gilmar Mendes de colocar Lula em liberdade até a conclusão do julgamento desse habeas corpus. Por 3 a 2, a Segunda Turma votou naquela ocasião por manter Lula preso.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que autorizou a transferência do petista de Curitiba para São Paulo, com base em um pedido da Polícia Federal.

O advogado Cristiano Zanin Martins fez três pedidos a Gilmar: que conceda liminar para restabelecer a liberdade plena de Lula; subsidiariamente, suspenda a eficácia da decisão de Carolina até final de julgamento de habeas corpus; e assegure ao ex-presidente o direito de permanecer em Sala de Estado Maior.

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Na petição, a defesa de Lula cita o fato de que o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, responsável pela primeira condenação de Lula, é objeto de uma ação de suspeição.

"Fato é que tais decisões implicam em elevar sobremaneira o constrangimento ilegal imposto ao paciente [Lula], tal como discutido nestes autos. Afinal, se o paciente foi encarcerado (em inconstitucional execução provisória da pena) com base em decisão proferida em processo injusto, instruído e julgado por juiz suspeito, sua transferência neste momento - na pendência do julgamento deste habeas corpus - para um estabelecimento penitenciário comum é manifestamente descabida e ilegal", diz a defesa do petista.

No recurso a defesa de Lula argumenta também que a Polícia Federal, autora do pedido de transferência, é subordinada a Moro. "Como já exposto, trata-se de órgão subordinado ao ex-juiz Sérgio Moro, que figura como autoridade excepta nestes autos. Ademais, a prevalecer esse entendimento de que o Estado não tem condições de assegurar ao Paciente a Sala de Estado Maior, impossível cogitar-se na piora da sua situação jurídica - mediante a transferência a um estabelecimento penitenciário comum para cumprimento de uma pena sequer definida por decisão condenatória definitiva (transitada em julgado)", diz a defesa.

O pedido de libertação de Lula se baseia na própria argumentação da PF, que alega não ter condições de manter o ex-presidente na superintendência de Curitiba. De acordo com os advogados do petista, se o estado não tem capacidade para manter Lula preso em local apropriado, deve libertá-lo.

Para a defesa do ex-presidente, a decisão da juíza de Curitiba representa um "agravamento" do regime penal imposto ao petista.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na tarde desta quarta-feira, 7, que a determinação da Justiça de transferir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Curitiba para São Paulo é uma "decisão extemporânea" e se colocou à disposição da bancada do PT na Casa para que "o direito do ex-presidente seja garantido".

A discussão sobre a transferência do ex-presidente dominou parte do tempo de debate sobre os destaques apresentados à reforma da Previdência. Parlamentares alinhados ao presidente Jair Bolsonaro comemoraram a decisão judicial, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), mas outros parlamentares de partidos de centro criticaram.

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"De fato, não é uma decisão simples, é uma decisão extemporânea. Aquilo que a presidência da Câmara puder acompanhar com a bancada do PT, estamos à disposição para que o direito do ex-presidente seja garantido", disse Maia.

Maia se pronunciou logo após um discurso inflamado feito pelo líder da bancada petista, Paulo Pimenta (RS), no plenário da Casa. O deputado afirmou que os parlamentares do partido se reunirão agora para discutir medidas que possam ser tomadas para reverter a decisão da 12ª Vara Federal de Curitiba.

"Não vamos aceitar que isso seja feito dessa maneira. O Parlamento não pode assistir de maneira silenciosa a esse ataque ao Estado Democrático de Direito. Se for necessário, a nossa bancada irá para o Supremo Tribunal Federal hoje à tarde. Basta dessa escalada autoritária, basta da Constituição sendo rasgada diariamente. É preciso que o Poder Legislativo e a sociedade brasileira se levantem contra o avanço do autoritarismo e da perseguição", afirmou Pimenta.

O deputado afirmou que a decisão atendeu a uma solicitação feita pela Polícia Federal há mais de um ano e que não há nenhum fato novo recente para que Lula seja transferido.

"Sem nenhuma necessidade, a juíza determina essa transferência. É mais uma vez uma forma de criar um espetáculo porque os advogados ficaram sabendo pela mídia", disse. Pimenta acusou ainda o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de ter agido em conluio com procuradores para poder determinar a prisão de Lula quando ele era juiz.

A reação de Maia foi vista por integrantes do PT e de outros partidos de oposição como algo positivo. O deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) afirmou ser contrário à decisão sobre Lula mesmo fazendo oposição ao PT. "Nunca votei no Lula e discordo de quase todos os argumentos do PT. Mas não concordo com a decisão que foi tomada fora de hora. Parece perseguição à toa", disse. Ao fim de sua fala, Maia concordou com ele.

Já o deputado Fábio Trad (PSD-MS) afirmou que a transferência representa a "expressão de uma vingança privada que atenta contra a ordem jurídica". "Não estamos aqui para defender este ou condenar aquele, mas o que essa juíza fez é um equívoco que afronta a ordem jurídica que hoje pode até sacrificar os direitos de um líder de esquerda, mas, se continuar a leniência, o silêncio e a covardia da direita que aplaude hoje, amanhã será um líder da direita que será sacrificado", disse.

O senador Major Olimpio (PSL) disse que não conseguia “parar de rir” diante das decisões judiciais desta quarta-feira (7) que determinaram a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. 

Em publicação no Twitter, o aliado do presidente Jair Bolsonaro, disse que a defesa do líder-mor petista achava que ele iria para um quartel, mas se deu mal. 

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“MEIA VOLTA VOLVER [sic]: a defesa de Lula não quer mais a transferência dele. Acharam que ia para um quartel, na boa, mas o juiz das execuções, Paulo Sorci, mandou para o presídio de Tremembé. PERDÃO, MAS NÃO CONSIGO PARAR DE RIR KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK [sic]”, escreveu Olimpio.

A transferência do ex-presidente para São Paulo foi autorizada pela  juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, na manhã desta quarta-feira (7). Horas depois, o juiz corregedor do Departamento Estadual de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, decidiu que ele seria levado para Penitenciária 2 (P2) de Tremembé, famosa por alojar presos de crimes com grande repercussão.

Lula foi condenado a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por condenação na Lava Jato, no caso do triplex em Guarujá. Ainda não há informações sobre quando acontecerá a transferência.

O juiz corregedor do Departamento Estadual de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, determinou a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. 

A transferência do ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo foi autorizada pela  juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, na manhã desta quarta-feira (7). A decisão do local para qual o petista deve ser levado foi divulgada horas depois.  

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Lula foi condenado a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por condenação na Lava Jato, no caso do triplex em Guarujá. O líder-mor petista ficará recolhido na  Penitenciária 2 (P2) de Tremembé, famosa por alojar presos de crimes com grande repercussão. Ainda não há informações sobre quando acontecerá a transferência.

Decisão da transferência

O despacho da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, não previa que o ex-presidente fosse obrigatoriamente recolhido em uma sala de Estado Maior, como vem acontecendo em Curitiba, apesar de ser contemplado pela prisão especial. De acordo com a decisão, a defesa de Lula foi contra a transferência sem a inclusão destes termos. 

Para endossar o argumento, a defesa ainda citou a Lei Federal nº 7.474/1986, mas Carolina Lebbos afirmou que:  “A Lei Federal nº 7.474/1986 não faz qualquer menção ao cumprimento da pena por ex-Presidentes em Sala de Estado Maior. E, ao ver deste Juízo, não se pode juridicamente extrair interpretação extensiva nesse sentido, de modo a impor, a priori e em qualquer circunstância, o cumprimento de pena por ex-Presidentes da República em Sala de Estado Maior”.

A magistra, inclusive, listou na sentença as hipóteses de prisão especial de acordo com a lei e pontuou: "A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana". A juíza ressaltou, ainda, a necessidade de garantias da segurança de Lula. 

Defesa

Após a divulgação do despacho, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, reclamou que a juíza não quis suspender a análise do pedido da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz parte da nota emitida pelo advogado. 

O PT, por sua vez, disse que a decisão de transferir Lula nos termos da determinação judicial “caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas”.

“Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o próprio ex-juiz Sérgio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da Petrobras investigados na Lava Jato”, defende o partido, em texto assinado pela presidente nacional, Gleisi Hoffmann, e os líderes do PT na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta e Humberto Costa, respectivamente.

O advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (7), contra os termos da decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, de transferir o ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo

Zanin reclamou que a juíza não quis suspender a análise da solicitação da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

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Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz o texto.

Leia a nota na íntegra:

Em manifestação protocolada em 08/07/2019 nos autos do Incidente de Transferência nº 5016515-95.2018.4.04.7000, em trâmite perante a 12ª. Vara Federal de Curitiba, pedimos a suspensão da análise do pedido da Superintendência da Polícia Federal até o julgamento final do habeas corpus nº 164.493/PR, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal.

Conforme definido no último dia 25/06, a 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal deverá retomar em breve o julgamento do mérito do habeas corpus que apresentamos com o objetivo de reconhecer a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a consequente nulidade de todo o processo e o restabelecimento da liberdade plena de Lula.

Em caráter subsidiário, requeremos naquela mesma petição de 08/07/2019 que na hipótese de ser acolhido o pedido formulado pela Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, fossem requisitadas informações de estabelecimentos compatíveis com Sala de Estado Maior, com a oportunidade de prévia manifestação da Defesa.

No entanto, a decisão proferida hoje (07/08) pela 12.a Vara Federal de Curitiba negou os pedidos formulados pela Defesa e, contrariando precedentes já observados em relação a outro ex-presidente da República (ex.: TRF2, Agravo Interno no Habeas Corpus nº 0001249-27.2019.04.02.0000) negou ao ex-presidente Lula o direito a Sala de Estado Maior e determinou sua transferência para estabelecimento a ser definido em São Paulo.

Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A Defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal.

Cristiano Zanin Martins

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ter que cumprir a prisão em uma cela coletiva em São Paulo. A decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, não prevê que o ex-presidente seja obrigatoriamente recolhido em uma sala de Estado Maior, como vem acontecendo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 

De acordo com o despacho, a defesa de Lula foi contra a transferência sem a inclusão destes termos e chegou, inclusive, a contestar a possibilidade pontuando que em São Paulo ele deveria ser alojado em uma sala de Estado Maior, mas a juíza entendeu que a prisão especial pode ser contemplada em celas coletivas.

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Para endossar o argumento, a defesa ainda citou a Lei Federal nº 7.474/1986, mas Carolina Lebbos afirmou que:  “A Lei Federal nº 7.474/1986 não faz qualquer menção ao cumprimento da pena por ex-Presidentes em Sala de Estado Maior. E, ao ver deste Juízo, não se pode juridicamente extrair interpretação extensiva nesse sentido, de modo a impor, a priori e em qualquer circunstância, o cumprimento de pena por ex-Presidentes da República em Sala de Estado Maior”.

Antes disso, a magistrada também listou, na sentença, as hipóteses de prisão especial de acordo com a lei e pontuou: "A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana". A juíza ressaltou, ainda, a necessidade de garantias da segurança de Lula. 

Na decisão não fica definido o local para o qual Lula será transferido. Não há uma data ainda para a transferência.

A juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, autorizou nesta quarta-feira (7) a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para São Paulo. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, desde abril de 2018. 

A decisão de Lebbos atende a um pedido da Polícia Federal do Paraná. Lula cumpre no Estado a pena de 8 anos e 10 meses pela condenação na Lava Jato no caso do triplex em Guarujá (SP). Ainda não há uma data para a transferência.

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A PF paranaense alegou que, por causa da prisão de Lula, os órgãos de segurança estão atuando de forma permanente para evitar confrontos qualquer tipo de confronto entre grupos que apoiam o ex-presidente e os que são a favor da prisão dele. Além disso, de acordo com a PF, as instalações da carceragem são limitadas para detidos por um longo período de tempo.

A solicitação observa, ainda, que há comprometimento de parte relevante do efetivo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, movimentado para a composição de escalas de reforço na segurança da sede e de seu entorno. E a prisão de Lula no local tem causado transtorno às funções do órgão e a moradores e estabelecimentos da região, além de provocar vigília de seus apoiadores nas proximidades da Superintendência.

Veja a decisão na íntegra:

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 6, a Operação Cravada para desarticular núcleo do Primeiro Comando da Capital responsável por recolher e gerenciar as contribuições para a organização em âmbito nacional. A ação foi determinada pelo juízo da Vara Criminal de Piraquara, no Paraná, que viu ainda "relevante função" e "grande poder de decisão e comando" de treze pessoas na organização, determinando a inclusão emergencial dos mesmos no Sistema Penitenciário Federal.

Até o momento, a PF fez 28 prisões - oito delas em presídios e duas em flagrante, durante a realização de buscas. Cerca de 180 Policiais Federais cumprem nesta terça 85 mandados - 55 de busca e apreensão e 30 de prisão - em sete Estados - São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

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Das 30 ordens de prisão, oito são cumpridas em presídios - três em São Paulo, um no Mato Grosso do Sul e quatro no Paraná.

Ao determinar a expedição dos mandados de prisão, o juízo considerou quatro fatos constatados pela investigação. O primeiro deles indica que os investigados "integram organização criminosa, considerando que há associação de 95 pessoas, a fim de se obter lucro, mediante a prática de infrações penais, principalmente, o tráfico de drogas".

A decisão destaca ainda a prisão em flagrante de três supostos membros da facção por tráfico de drogas, realizadas em dois momentos - durante a apreensão de 332,1 quilos de substância entorpecente análoga à maconha, na cidade de Itapecerica da Serra, e durante abordagem policial realizada em Curitiba.

Já a quarta infração penal investigada diz respeito à associação ao tráfico. Segundo a PF, a organização conta com "departamentos específicos para a gerência e coordenação do tráfico de drogas, como, por exemplo, o 'Setor das Lojas', 'Setor da 100%', 'Setor do BOB', 'Setor do Óleo', bem como os 'Setores da Financeira' e da 'Rifa', estes dois últimos responsáveis pelos lucros auferidos da prática criminosa."

A investigação teve início, de acordo com a Polícia Federal, em fevereiro deste ano, com base em informações sobre a existência de um núcleo financeiro da facção criminosa na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná.

O esquema consistia na arrecadação de valores de membros, chamados de "rifas", que eram repassados aos líderes da organização por meio de diferentes contas bancárias, indicou a PF.

A investigação indica que cerca de R$ 1 milhão circulava nas contas ligadas à facção por mês.

Foi concluída na manhã deste sábado (3) a transferência do último grupo de presos que saiu do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRA) na última terça-feira (30). Dos 26 que vieram para Belém, 18 chegaram na sexta-feira (2) e oito foram transferidos neste sábado. Eles estavam em Marabá de onde saíram logo após a conclusão das audiências de custódia e a homologação das prisões preventivas dos envolvidos no inquérito que apura as mortes de quatro detentos em caminhão-cela, durante a transferência.

A Polícia Civil indiciou 22 detentos pelos crimes de associação criminosa e homicídio qualificado. Durante o trajeto, eles usam algemas de três pontos e são escoltados por agentes penitenciários e policiais militares. Toda a operação de transferência envolve cerca de 50 profissionais da Segurança Pública.

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A transferência foi determinada depois que, na última segunda-feira (29), um grupo de presos da facção Comando Classe A (CCA) invadiu a ala dos integrantes do Comando Vermelho (CV), facção rival, e colocou fogo em uma das celas. No confronto 58 pessoas morreram asfixiadas ou decapitadas.

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