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O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) reafirmou o seu apoio à candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à Prefeitura de São Paulo em uma postagem no X (antigo Twitter) depois de reunir-se com o pré-candidato no sábado, 13. No entanto, manteve a defesa de que o PT precisa realizar prévias internas para escolher quem indicará como vice na chapa do deputado federal.

Boulos se encontrou com Marta Suplicy no sábado e selou a aliança que vinha sendo costurada com ela. Com o aval do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-prefeita deixou a equipe de secretários do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para retornar ao PT e ser a vice na chapa do deputado do PSOL.

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Após o encontro com Marta, Boulos foi até a casa de Suplicy para conversar sobre a articulação envolvendo a ex-prefeita, que foi casada com o deputado estadual até 2001.

O pré-candidato disse que Eduardo Suplicy é uma referência política e que quer debater a inclusão da renda básica - bandeira histórica do petista - em seu programa de governo para a capital paulista.

Apesar de defender um debate entre pré-candidatos no PT seguido de uma prévia no partido, o próprio Suplicy reconhece que não há candidatos para disputar a indicação com Marta.

"Considero que será positivo que possa então haver um debate e prévia entre a Marta e alguma pré-candidata do PT. Dentre outras, destacam-se no PT presentemente a deputada federal Juliana Cardoso e a vereadora Luna Zaratini aqui em São Paulo. É possível que ambas considerem disputar mas cada uma, em princípio, está considerando prosseguir em seus mandatos atuais", escreveu o deputado estadual.

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), um dos articuladores da aliança Boulos-Marta, tem dito que não há tradição do PT em realizar prévias para candidatos a vice e que isso ocorre somente para a disputa de vereadores ou na escolha de quem será o cabeça de chapa.

Ele argumenta ainda que, no caso em questão, não há candidatos para disputar a indicação com Marta. Citada por Eduardo Suplicy como possível interessada, Luna Zarattini utilizou as redes sociais para dizer que pretende disputar a reeleição para a Câmara Municipal.

Os detalhes da filiação de Marta serão definidos em uma reunião do diretório municipal do PT na terça-feira, 16.

A previsão é que seja realizado um evento com a presença de Lula e da presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR). Falcão sugeriu que a filiação ocorra antes do Carnaval e citou o dia 3 de fevereiro como possibilidade.

Como mostrado pelo Estadão, uma ala minoritária do PT ainda demonstra resistência à volta de Marta à legenda pela forma com que ela deixou o partido em 2015. Na ocasião, no auge da Operação Lava Jato, ela criticou casos de corrupção e, um ano depois, foi favorável ao impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff (PT).

Um dos argumentos utilizados por petistas, como Gleisi, para rebater a ideia que Marta traiu o partido é de que é preciso formar uma frente ampla para derrotar o bolsonarismo também em São Paulo após Lula vencer o ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022.

"Vencer a eleição da Prefeitura de São Paulo é importantíssimo em nossa luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo", escreveu a presidente do partido no X.

A referência ao bolsonarismo é uma alusão a Nunes, que busca o apoio de Bolsonaro para se reeleger. "Estamos somando forças em defesa da democracia e do projeto de transformação do Brasil. Bem-vinda Marta Suplicy", diz Gleisi na publicação.

Eduardo Suplicy (PT) foi o candidato eleito mais votado para deputado estadual em São Paulo nestas eleições, com 807.815 votos. Com a vitória na Alesp, ele volta a ocupar o primeiro cargo que teve na vida política. O quociente eleitoral permitiu que Suplicy ajudasse o PT a obter mais assentos na Casa Legislativa.

De acordo com a projeção do Tribunal Regional Eleitoral, a federação PT, PV e PCdoB será a maior bancada da Casa do lado do PT, ambas com 19 assentos. 

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O petista eleito tem 81 anos. Foi deputado estadual pela primeira vez em 1978, pelo MDB, e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores e, em 1982, foi deputado federal. 

Suplicy chegou a perder a disputa para a Prefeitura de São Paulo em 1985 e, logo em seguida, foi derrotado para o governo do estado. No entanto, em 1988, foi o vereador mais votado da capital paulista e eleito o presidente da Câmara Municipal. Mas logo foi eleito para senador, em 1990, e ocupou a cadeira por três mandatos, até 2014, quando perdeu a reeleição. 

Voltou à vereança em 2016 novamente como o vereador mais votado, com 301 mil votos, e reeleito em 2020 novamente como o vereador mais votado, com 167 votos.

Não conseguindo se eleger para uma vaga do Senado, o vereador da capital paulista Eduardo Suplicy (PT) atribui a derrota nesta eleição a uma "ventania conservadora", mas disse que está disposto a "dar a volta por cima".

"Nos Estados do Sudeste e do Sul, (houve) uma ventania conservadora muito forte que dificultou o avanço dos segmentos mais progressistas", afirmou Suplicy, na noite deste domingo (7). "Eu já perdi eleições e depois o povo ajudou a dar a volta por cima. E podem aguardar uma perceptiva muito otimista, pela minha própria experiência", reforçou o petista.

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Ao deixar o Hotel Pestana, onde líderes do partido acompanharam a apuração dos votos, o senador foi aplaudido por simpatizantes e se emocionou, agradecendo o apoio.

São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os três maiores colégios eleitorais do Brasil não terão representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado. Com mais de 90% das urnas apuradas, resultado mostra fragilidade do partido após anos no poder.

Em São Paulo, o ex-senador e atual vereador Eduardo Suplicy, que vinha liderando as pesquisas divulgadas até a véspera da eleição, está em terceiro lugar com pouco mais de 13% dos votos declarados segundo o levantamento. 

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Por Minas Gerais, Dilma - que também liderava pesquisas - se estagnou em quarto lugar, com 15% dos votos, atrás de Rodrigo Pacheco (DEM), Carlos Viana (PHS) e Dinis Pinheiro (SOLIDARIEDADE).

No Rio de Janeiro, o candidato petista Lindberg Farias figura com 10,23%, após 81% das urnas apuradas. Flávio Bolsonaro (PSL) se elegeu em primeiro lugar, já com 31,13%. A segunda vaga está entre Arolde de Oliveira (PSD) e Cesar Maia (DEM).

O vereador Eduardo Suplicy (PT) aparece numericamente em primeiro lugar na disputa pelo Senado em São Paulo, com 32% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada na noite desta sexta-feira (3). Considerando-se a margem de erro, de três pontos porcentuais, ele está tecnicamente empatado com Marta Suplicy. Porém, a ex-prefeita paulistana anunciou nesta sexta-feira, 3, que não será candidata nestas eleições e pediu a desfiliação do MDB.

Em terceiro lugar, aparecem empatados tecnicamente o vereador paulistano Mario Covas Neto (Podemos), com 17%, e o deputado federal Major Olímpio (PSL), com 12%.

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Em seguida, Ricardo Tripoli (PSDB) soma 6%. Educador Daniel Cara (PSoL) tem 4%, mesmo índice da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB).

Somam 2% das intenções de voto Diogo da Luz (Novo), Jair Andreoni (PRTB), Jilmar Tatto (PT) e Silvia Ferraro (PSOL).

Neste ano, serão eleitos dois senadores. Porém, 16% dos eleitores ouvidos citaram apenas um candidato.

Assim, votos brancos e nulos somaram 50%. Não souberam ou não responderam, 24%.

O Ibope entrevistou 1.008 eleitores entre 29 de julho e 1º de agosto. O nível de confiança utilizado é de 95%. A pesquisa foi contratada por Companhia Rio Bonito Comunicações e divulgada pela Band.

O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº SP-02337/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo Nº BR-09683/2018.

Se é verdade que os brasileiros estão buscando renovação na política na eleição deste ano, em São Paulo parece que essa afirmativa está longe de ser concretizada. De acordo com levantamento realizado pela Paraná Pesquisas, divulgada nesta quinta-feira (19), o vereador Eduardo Suplicy (PT) e a sua ex-mulher Marta (MDB) lideram com folga as duas vagas ao Senado de São Paulo. 

De acordo com a pesquisa, sem o nome do apresentador José Luiz Datena (DEM), que desistiu de participar da eleição, Suplicy tem 36,7% das intenções de voto e a senadora Marta, 20,9%. Bem depois aparece o tucano Mário Covas Neto com 14,5%, Major Olímpio (PSL), com 13%; Mara Gabrilli (PSDB), com 4,2%; e Joice Hasselmann (PSL), com 3,8%.

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A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A sondagem foi realizada em 84 municípios paulistas de 12 a 17 de julho. 

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal aprovou um relatório da senadora Marta Suplicy (PMDB) que trata sobre a apresentação de um projeto de lei com a finalidade de descriminalizar o uso da maconha para fins medicinais. A pauta teve a atenção da Casa após uma ideia legislativa proposta por um cidadão chamado Gabriel Henrique, que obteve mais de 20 mil assinaturas tornando-se uma sugestão legislativa.

No entanto, a sugestão de Gabriel era para o uso também recreativo da maconha e foi rejeitado, mas abriu o debate para o cultivo da planta para fins medicinais desde que dentro dos limites necessários para o tratamento e com a prescrição médica obrigatória. Marta Suplicy, que será relatora do projeto de lei, falou sobre o assunto ressaltando a importância de tratar sobre o tema. 

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“Quanto ao mérito da ideia legislativa trazida a esta Casa concordamos quanto a não descriminalização do cultivo da Cannabis para uso recreativo. Todavia, a nosso sentir, já passou da hora de se legalizar o cultivo da maconha para uso terapêutico”, disse.

O assunto dividiu a opinião dos internautas. “Precisa legalizar o cultivo, pois importar é muito caro e burocrático”, disse um. “Agora todo mundo vai ficar doente e precisando cultivar maconha em casa”, ironizou outro cidadão. 

O ex-vereador e presidente do PT no Recife, Osmar Ricardo, em entrevista ao LeiaJá, foi um dos que já defendeu a liberação da maconha para esse fim. Ele chegou a dizer que muitos pensam como ele, mas que sentem “medo” de assumir. “Algumas pessoas tem epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante. Tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal”, argumentou na ocasião. 

 

O PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estudam lançar uma chapa para as eleições de 2018 em São Paulo com o ex-prefeito Fernando Haddad e o vereador Eduardo Suplicy na disputa pelo Senado.

A proposta foi apresentada por Lula e pelo presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, pré-candidato a governador, em reuniões com Haddad e Suplicy na quinta e sexta-feira, respectivamente, na sede do Instituto Lula.

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Suplicy gostou. "Ponderei que isso significaria uma força muito grande para o PT, para a candidatura de Lula em São Paulo e para o candidato a governador", disse. Já o ex-prefeito, segundo relatos, apontou as dificuldades da proposta. "Falei com o Fernando Haddad hoje (sexta-feira) e ele avaliou que se a Marta (Suplicy, PMDB) for candidata as pessoas podem votar em mim e nela do mesmo jeito que muitos podem votar nele e em outro candidato e é capaz de nós dois perdermos", afirmou Suplicy.

Encaixar os dois principais líderes do partido em São Paulo na chapa para 2018 tem sido uma das maiores dificuldades de Lula e do PT estadual. A chapa idealizada teria Marinho para governador, Haddad ou Suplicy concorrendo ao Senado e um dos dois na disputa pela Câmara. Ambos são vistos como puxadores de votos em potencial, capazes de ajudar a eleger candidatos do PT a deputado. Mas nem o vereador nem o ex-prefeito aceitam se candidatar à Câmara. Suplicy chegou a dizer a Lula e Marinho que se não for candidato ao Senado prefere terminar o mandato de vereador, para o qual foi eleito com mais de 500 mil votos, um recorde na cidade.

Já Haddad tem evitado o confronto. O ex-prefeito se comprometeu a apoiar a pré-candidatura de Marinho que, em troca, ofereceu a vaga ao Senado, mas Haddad respondeu que só aceita se houver acordo com Suplicy. Lideranças do PT-SP não descartam a possibilidade de Haddad entrar na disputa pelo governo caso a candidatura de Marinho não decole.

Imposto de Renda

Num ato como pré-candidato do PT à Presidência, Lula disse ontem, em Diadema (SP), que "salário não é renda" e, portanto, o "povo" não deve pagar Imposto de Renda sobre seus vencimentos. Para o petista, a tributação deve recair sobre os "ricos".

"Salário não é renda, portanto o povo não tem que pagar Imposto de Renda sobre salário. Quem tem que pagar Imposto de Renda é rico", afirmou o ex-presidente, sem dar detalhes.

Lula fez comentário imediatamente depois de prometer revogar feitos da gestão Michel Temer como a mudança do modelo de concessão do pré-sal. "Eu vou voltar e se eu ganhar a gente vai revogar tudo isso", disse. Lula participou de um ato em comemoração aos 35 anos da vitória do PT na eleição para a prefeitura da Diadema, em 1982, quando o partido tinha apenas um ano de existência e ocupou pela primeira vez a chefia de um Executivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em conversa transmitida nas redes sociais do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o vereador Eduardo Suplicy (PT) pediu ao tucano que pare de xingar os ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Doria, ao se justificar, afirmou que tem divergências com os líderes do PT e que não está incitando o ódio.

Na noite desta quinta-feira, Suplicy foi o convidado de Doria para o programa "Olho no Olho". Semanalmente, o tucano chama uma personalidade para uma conversa de aproximadamente uma hora transmitida ao vivo na conta do Facebook dele.

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Antes de conversarem sobre temas da administração municipal, Suplicy disse que precisava fazer uma pergunta a Doria. "Você acha admissível que uma pessoa se refira a uma mulher, como as que estão aqui nos assistindo aqui, como 'anta'?", questionou o vereador. "Não é a melhor referência", admitiu o prefeito, justificando que fez isso "em certos momentos de bom humor". "Mas isso não tira o meu espírito crítico à ex-presidente Dilma Rousseff", ponderou.

No dia 15 de julho, Doria usou o microfone em um evento em São Bernardo do Campo (SP) para chamar Lula de "mentiroso", "sem vergonha" e Dilma de "anta".

Na conversa desta quinta-feira, feita no gabinete de Doria, Suplicy afirmou que a forma como o tucano dirige ataques a Lula e Dilma tem causado manifestações como a que atingiu um ovo no prefeito em Salvador, na segunda-feira, 7, e pode prejudicar a relação dele com vereadores da oposição na capital paulista. Suplicy destacou que não estava de acordo com a manifestação contra Doria na Bahia. "Esse procedimento de incitar inclusive o ódio entre as pessoas acaba não fazendo bem não a você, [mas] ao País, aos brasileiros", disse o vereador petista.

Ele destacou que Doria se refere aos ex-presidentes de maneira ofensiva e não deveria agir dessa maneira, apesar das divergências políticas. Suplicy chegou a citar a relação dele com o presidente Michel Temer (PMDB), lembrando que o peemedebista é alvo de um inquérito na Justiça e recebe tratamento diferente do prefeito tucano.

"Só que no caso do presidente Michel Temer, você vai lá e o trata com o maior respeito e, mais do que isso, com toda a amabilidade", afirmou Suplicy. Na segunda-feira, antes de viajar para Salvador, Doria recebeu Temer na Prefeitura e foi citado pelo presidente como "um parceiro e um companheiro".

Doria, ao responder o vereador, afirmou que tem respeito por Suplicy e que acredita em sua honestidade, diferente do que acha do ex-presidente Lula. O prefeito tucano rebateu as críticas do vereador dizendo que quem incita o ódio são manifestantes vinculados ao PT, ao PCdoB e ao PSOL.

"Nem vou perguntar se você acredita na honestidade do presidente Lula, nem quero lhe proporcionar esse constrangimento, eu não acredito. Mas não procuro fazer isso de forma a incitar o ódio nem propor agressões ao ex-presidente Lula nem tampouco à ex-presidente Dilma", alegou Doria. "Nunca pedi que jogassem ovos, que atacassem nem recepcionassem com rojões, como fui recepcionado em Salvador.".

Doria encerrou o assunto concordando que "disseminar o ódio não contribui com o bem do Brasil".

O vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT-SP) entrou na campanha por eleições diretas num cenário de renúncia do presidente Michel Temer. O petista divulgou em suas redes sociais os endereços de e-mails dos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e pediu aos seus eleitores para que pressionem os deputados a votarem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nesse sentido.

A tendência no Congresso, contudo, caso Temer decida pela renúncia, é partir para a eleição indireta, como determina a Constituição. Nesse caso, o novo presidente será indicado pelo próprio Parlamento.

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A PEC das Diretas é de autoria do deputado Miro Teixeira (REDE-RJ). A medida prevê eleição direta no caso de vacância da presidência da República, exceto nos últimos seis meses de mandato.

O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) afirmou nesta quarta-feira (25) que esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio-Libanês e que o petista disse que o quadro de saúde de sua mulher, Marisa Letícia, é delicado e demanda atenção.

"A situação da Marisa é delicada e vai ser necessário um cuidado muito grande para que ela venha ter o pronto restabelecimento", disse o vereador, que também conversou com dois médicos do hospital paulistano sobre o quadro clínico da ex-primeira dama.

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Suplicy conversou durante 40 minutos com Lula, que, segundo ele, estava emocionado e com os olhos marejados. O vereador ainda disse que Marisa deve ficar em coma induzido na UTI por "diversos dias".

"Lula está preocupado e disse que precisamos torcer e, principalmente, rezar, porque, quando se tem um quadro desse no cérebro, a pessoa pode ficar muito tempo sem viver normalmente. Mas Lula está esperançoso", disse com preocupação Suplicy.

"A Marisa se constituiu nesses 44 anos em um apoio fundamental ao Lula nas situações mais diversas. Nos momentos de dificuldade quando ele era presidente e depois com os problemas que aconteceram com ele próprio e ao PT. Ela é um apoio extraordinário ao presidente Lula. Eu sou testemunha disso", completou Suplicy.

A assessoria do Instituto Lula afirmou que o presidente deixou o local e que ele e o resto da família vão se revezar como acompanhantes no hospital, uma vez que só uma pessoa pode ficar com Marisa.

Na manhã desta quarta-feira, a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês informou que a ex-primeira dama foi submetida no início do dia a uma nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral. Após a análise das equipes médicas, também foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana. Não há previsão de novo boletim médico, segundo a assessoria do hospital.

Na noite desta terça-feira (24), o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico da família de Lula, afirmou que a ex-primeira dama tinha o aneurisma há cerca de dez anos, mas que, na época, não havia indicação cirúrgica, mas apenas de acompanhamento clínico. Kalil também disse à imprensa, que Marisa é hipertensa, e que pode ter sido essa a causa do rompimento do aneurisma.

Marisa teve um AVC hemorrágico na tarde de ontem e passou por um procedimento cirúrgico para estancar o sangramento à noite, que, segundo o hospital foi bem-sucedido.

No fim da manhã, uma pequena manifestação se formou em frente à entrada do Hospital Sírio-Libanês, na zona sul de São Paulo. Quatro pessoas carregavam cartazes em que se liam as inscrições "SUS", "E os médicos cubanos?" e "Sou + Moro".

O ex-senador e candidato a vereador na cidade de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT) Eduardo Suplicy se envolveu há pouco em um início de tumulto na Avenida Paulista. Foi empurrado por policiais militares e recebeu jatos de spray de gás de pimenta no rosto.

O ex-senador discursava do alto de um palanque quando a confusão começou. Policiais militares abordaram uma vendedora ambulante e retiraram dela uma caixa térmica. Pessoas que participavam de mais uma manifestação contra o governo Temer, convocada por movimentos sociais de esquerda, se aglomeraram em volta dos policiais.

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Suplicy desceu do palanque e tentou falar com os policiais, mas foi empurrado e afastado com gás de pimenta. O tumulto durou pouco tempo.

Em defesa da manutenção da presidente afastada Dilma Rousseff no cargo e pelo "Fora Temer", o ato organizado pela Frente Povo Sem Medo, que congrega mais de 40 instituições ligadas aos movimentos sociais, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, conta com a presença de políticos, entre eles os deputados Luiza Erundina e Ivan Valente, candidatos a prefeita e vice de São Paulo pelo PSOL.

Também marcam presença o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a secretária municipal de Educação de São Paulo, Nadia Campeão, e o ex-senador Eduardo Suplicy, candidato a vereador pelo PT.

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Os dois lados da avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura da rua Teodoro Sampaio, foram fechados para abrigar os manifestantes. Os organizadores falam em 40 mil pessoas.

A marcha que se iniciou às 16h15 vai seguir até o escritório do presidente interino Michel Temer, no Alto de Pinheiros. "Vamos para onde ele arquitetou o golpe", disse o coordenador geral do MTST, Guilherme Boulos.

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) afirmou que é "um caminho inevitável" o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o surgimento da administração do vice-presidente Michel Temer e elogiou a experiência e a capacidade de diálogo do correligionário. "Um vantagem de Temer ao que está aí é que ele conversa", disse.

"A situação hoje é de um governo extremamente fragilizado, economia esfarelando e não vemos alternativa", disse a ex-petista. "O impeachment tem embasamento jurídico, que pode ser forte, pode ser fraco", disse, ressaltando que o "embasamento da política é de 100%".

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Em evento organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) para a preparação das comemorações do dia 1º de Maio, Marta destacou que, sem a participação das centrais sindicais na formulação de políticas públicas, o Brasil não avançará.

Antes de seus comentários, a senadora destacou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a sociedade terá que contribuir com sacrifícios para a melhor gestão das contas públicas e que o governo Temer saberá cortar despesas para tornar o Estado mais eficiente. Ela disse que "o trabalhador deve ficar atento" às mudanças, mas afirmou ter certeza de que a administração de Michel Temer irá preservar os direitos dos assalariados.

Formado em jornalismo, o advogado, ex-deputado federal e estadual por São Paulo e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Goethe da Costa Falcão, 72 anos, conversou com exclusividade com a equipe do Portal LeiaJá recentemente na sua vinda ao Recife. Ex-jornalista de veículos importantes como A Gazeta, Diário da Noite, Jornal da Tarde e Folha de São Paulo, entre outros, Falcão sempre foi contra a ditadura militar de 1964, inclusive, foi preso político durante os anos de 1970 a 1973 quando foi militante da organização política armada brasileira de extrema esquerda, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Na liderança do PT desde 2011, o líder nacional conversou sobre as dificuldades enfrentadas pelo partido, as estratégias para as eleições de 2016 e as parcerias polêmicas com o PMDB e o PP, este último, ameaçou deixar o governo recentemente. 

Ainda na entrevista, Falcão analisou a possibilidade da volta de Lula em 2018, as divergências petistas em Pernambuco e a saída de Marta Suplicy do PT. A conversa com o petista foi realizada durante o Encontro Estadual do PT – 2ª Etapa do V Congresso, na capital pernambucana, onde o ex-deputado confirmou a existência de diálogos com o PSB local, apesar de assinar uma moção em apoio aos professores grevistas. 

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Confira a entrevista na íntegra:

Leiajá (L.J): Quais são os principais desafios enfrentados pelo senhor como líder do PT?

Rui Falcão (R.F): A principal dificuldade é, que pelo fato de nós nunca no governo termos cuidado da democratização dos meios de comunicação, a mídia monopolizada é o verdadeiro partido de oposição no país, e elas têm nos partidos políticos de oposição seus condutos eleitorais para buscar o voto. Mas, quem forma consciência, quem influi nos costumes, quem manipula as informações, quem seleciona e quem omite é a mídia monopolizada e isso coloca o PT apenas nos períodos eleitorais, é que a gente tem acesso aos grandes meios. Nós ganhamos a eleição em 2014 em grande medida, porque durante 45 dias tivemos 11 minutos na televisão para expor nossas realizações, nossas ideias. Se não fosse isso! Claro que não foi só por isso, tivemos grandes apoios, principalmente no segundo turno, mas o fato de a gente ter tido tempo na televisão e no rádio, ajudou muito. Passa a eleição e a gente não tem mais esse tempo. Então, essa foi a principal dificuldade.

L.J: Como o PT avalia as doações financeiras para campanhas políticas?

R.F: Há tentativa agora de criminalizar o PT, tentando transformar essas doações, que são permitidas pela lei, e que nós queremos que acabe, mas nós seguimos a lei, e eles querem agora, dizer que doação para o PT é propina e doação para os outros partidos é contribuição para irmã Dulce. Essa também é uma luta que nós estamos fazendo para reverter, para dialogar na sociedade, para dizer que o PT é um partido que mais combateu e combate a corrupção. Nós não temos nem conivência nem convivência com a corrupção. Se algum filiado nosso comprovadamente incorrer em prática de corrupção, que seja nosso juízo, ele não ficará mais no PT. 

L.J: Quais serão as estratégias do PT para ter eleições vitoriosas no próximo ano?

R.F: Primeiro nós vamos fazer um encontro nacional para discutir as táticas das eleições municipais e que políticas de alianças nós vamos fazer, com quais partidos nós vamos fazer. Mais importante que isso é o PT sair às ruas, se reaproximar dos movimentos sociais com mais vigor, dialogar com a população, procurar construir planos de governo ouvindo a população, fazendo pesquisas, melhorando a condição de nossas prefeituras, onde a gente é governo, onde planeja a sucessão e ter propostas claras para debater com a população. Quando a gente está na oposição temos feito críticas aos governos e o que a gente propõe no lugar deles. Isso pode ser como o caso daqui do Recife, onde não sei qual vai ser o debate daqui do diretório municipal, mas é uma capital que seguramente nós devemos ter candidatura e tentar retomar a prefeitura porque o que se fez com a nossa saída eu acho que mostra a população que o PT é melhor de governo do que o nosso adversário.

L.J: O senhor chegou a pedir o cargo de Marta Suplicy após sua saída do PT. Como foi costurada esta decisão e como o senhor avalia a saída da senadora do partido?

R.F: Foi uma desfiliação movida por ambição desmedida por projetos pessoais. Eu costumo dizer no popular que ela cuspiu no prato que comeu porque ninguém no PT de São Paulo teve tantas oportunidades como ela. Foi prefeita, foi candidata à governadora, foi candidata à prefeita na reeleição, disputou uma prévia para ser candidata ao governo do Estado, foi deputada federal, ministra duas vezes e agora senadora, sempre com o apoio do PT, e ela sai protestando que está saindo porque o PT está praticando corrupção, porque ceceou as atividades, as atividades políticas e partidárias dela, que é uma grande mentira, e inclusive, no caso das doações, as mesmas doações que ela diz que nós incorremos em práticos são doações que fizeram a campanha dela. Eu tinha dito que achava inútil pedir o mandato, até porque achava que o Supremo iria referendar esta jurisprudência de que cargo majoritário não incorre em fidelidade, mas como o diretório estadual e a sua executiva por unanimidade decidiu pedir o mandato dela, e estavam colocando como condição para poder postular no TSE que houvesse a concordância do diretório nacional, eu não quis por minha vontade, nem impor nenhum tipo de veto a uma decisão de um diretório estadual. Aí, simplesmente subscrevi a procuração e no dia seguinte saiu à decisão do Supremo (STF) e, praticamente torna inútil o requerimento do mandato dela. Mas teve um significado político em dizer que o mandato que ela conquistou, mesmo o Supremo achando contrário, mas ela conquistou com o nosso apoio, das pessoas que confiam no PT, que votam no PT e ela vai sentir isso na eleição municipal. Mas enquanto ela se desfilou nós tivemos nesse período até 14 de março, 16.700 mil novos filiados. Então, saem os oportunistas e veem aqueles que querem nos ajudar a construir o nosso projeto. 

L.J: Muito se fala na volta de Lula ao cenário político em 2018. Ele deve, de fato, ser candidato à presidência da República novamente?

R.F: Primeiro nós precisamos passar por 2016 para poder pensar em 2018, mas o que eu posso dizer é que o Lula goza de ótima saúde, continua a ser considerado o melhor presidente que o país já teve, a melhor liderança nacional, e eu sinto por onde passo, por onde converso que as pessoas querem ver o Lula de volta em 2018. Aliás, essa é uma das razões dessa veroz oposição contra nós porque eles temem a volta do Lula, mas nada disso foi decidido. Ele não se diz candidato, e, numa eventualidade dele não ser candidato, nós temos outros nomes também. O PT produz lideranças novas, tem condições de dirigir o país. A presidenta Dilma, por exemplo, nunca tinha disputado uma eleição e é uma boa presidenta com o apoio do PT, do Lula e de seus aliados. O desejo das pessoas, dos petistas, dos amigos e do povo é que Lula volte em 2018, mas não há nenhuma deliberação neste sentido, nem ele está fazendo campanha.

L.J: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) tem travado algumas pautas do governo. No entanto, o vice-presidente Michel Temer é do mesmo partido dele. Como é desenhado o apoio político do PMDB?

R.F: As alianças no Brasil são complexas porque nem todos os partidos têm programas claros, coerência com os programas, então, acaba tendo muitas contradições no interior desses partidos. Ademais, aliança significa unidade em alguns pontos e divergências em outros, senão, seríamos todos do mesmo partido e nem sempre também essas contradições explicitam nos planos das ideias. Elas se dão nos planos dos interesses, de ocupações de espaços, do poder. É por isso que se diz que há um governo de coalizão, não é um governo do PT. A presidenta é do PT, há ministros do PT, e no Brasil, pelo tipo do processo eleitoral que existe, e é por isso que nós queremos uma reforma política verdadeira com a convocação de assembleia constituintes exclusiva, a composição do Congresso Nacional ela, muitas vezes, trava a efetivação de reformas, ela impede que o presidente cumpra o seu programa de governo numa contradição de que: quem te ajuda a eleger depois te impede a governar! Esse é o quadro que nós vivemos hoje não só em relação ao PMDB, mas em relação a outros estados. Você vê aqui no Estado de Pernambuco, gente que é da base do governo Dilma em Brasília fala mal da Dilma na Assembleia Legislativa, na imprensa, então, não há uma identidade partidária nacional quando como existe, por exemplo, no PT. O presidente da Câmara está querendo nos impor uma pauta conservadora, inclusive, nos planos de costumes, das questões libertárias, como por exemplo, quando tenta reduzir a maioridade penal para 16 anos, quando faz prevalecer através de um golpe à questão de financiamento empresarial para os partidos políticos. Felizmente ele sofreu uma derrota na questão do distritão que se aprovado iria significar praticamente o fim dos partidos políticos e o predomínio de candidaturas individuais sem compromissos, celebridades, oportunistas de ocasião, e assim por diante. E eu espero que na questão do financiamento empresarial como precisa ainda de mais uma votação na Câmara e duas no Senado, que a pressão da sociedade possa fazer reverter esse resultado, mas, independente dele, esse processo de contra reforma agora, ela mostra com muita nitidez para a população. Se a gente quiser de fato uma verdadeira reforma política, só com uma constituinte exclusiva, fora este Congresso que está aí.

L.J: Recentemente o PP do deputado Eduardo da Fonte chegou a ameaçar que sairia da base aliada do governo. O senhor chegou a conversar com o parlamentar sobre isso?

R.F: Não tenho falado com ele, mas não acredito que isso passe de ameaça. No plano nacional eles participam de um ministério importante, estão apoiando o governo no plano nacional e isso faz parte dessas contradições que eu te disse. Lá é uma coisa e chega ao Estado é outra. Em geral, é briga por espaços de poder, e não ideias diferentes quanto a condução do governo, infelizmente. 

L.J: Apesar de o PT-PE ter intensificado a unidade no plano local, são notórias as divergências de lideranças como Dilson Peixoto e João da Costa. Essa unidade precisa ser melhor costurada?

R.F: Acho que sim, e o Congresso é um momento para isso. O PT é um partido com muitas diversidades, com tendências de opinião e isso também é a nossa força, porque a gente consegue fazer unidade na diversidade. Eu sei que a presidente Teresa, ela tem se empenhado muito para reforçar essa unidade que foi construída a duras penas depois do processo de eleição municipal. Acho que há uma boa convivência dela com o Bruno também, que é o vice-presidente, uma liderança forte, o senador Humberto Costa, o próprio João da Costa, o João Paulo. Das vezes que eu tenho podido conversar com as principais lideranças daqui, eu sinto o desejo, apesar de uma ou outra divergência, de ter unidade, até porque, depois dos acontecimentos daqui que nós vivemos e da campanha que se faz contra nós, se não houver unidade (...). Eu acho que todos os grupos daqui e todas as correntes de união estão convencidos que é preciso deixar de lado algumas divergências secundárias, apostar no empenho da Teresa de ter um partido forte, unido, como é o modelo do PT de conviver com a diversidade, mas que na hora de seguir a decisão da maioria, consultar os filiados, acho que nós estamos indo num bom caminho. 

L.J: No mês de abril o PT lançou um documento afirmando ser contra o financiamento empresaria de campanha e, também, assumindo ter tido algumas falhas ao longo da caminhada. Quais são essas falhas?

R.F: Eu falei das falhas porque os acertos são tantos que não era o caso de ficar enumerando. O melhor acerto são esses 12 anos que nós mudamos completamente a vida do país. Quando eu falo em algumas falhas é porque o partido cresce, também, quando se renova e quando eles criticam. A crítica de ideias é que faz avançar. As pessoas que não mudam de ideias nunca são pessoas dogmáticas, se não se mudasse de ideias, até hoje se acreditara que é o sol que gira em torno da terra.

*Confira no vídeo abaixo as falhas apontadas pelo presidente nacional do PT:

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De malas prontas para se juntar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), a senadora Marta Suplicy, ainda ligada ao PT de São Paulo, deverá manter uma postura independente dentro da legenda pessebista. A linha de atuação da parlamentar e a migração para o PSB foram comentadas nesta segunda-feira (23) pelo governador Paulo Câmara (PSB), após abertura do 2º Congresso Municipalista de Pernambucano, no Centro de Convenções, em Olinda.

O governador elogiou a senadora e relembrou a experiência política dela, ao longo de seus 70 anos de vida. “É um bom quadro. É um quadro que já foi uma prefeita, foi ministra é uma atual senadora e é uma pessoa que tem serviços prestados”, elogiou. 

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Paulo Câmara frisou também a aceitação de Suplicy em relação às normas do partido, comentou sua insatisfação com a atual gestão do País e revelou como será sua atuação política. “Que está entrando no partido com consonância com as diretrizes do partido, que confia na nossa forma de pensar e agir, e está insatisfeita com a atual condução dos destinos do país. E como o PSB, quer manter uma linha independente, contribuindo para o Brasil naquilo que for importante para o Brasil, e ao mesmo tempo, tendo uma posição crítica em relação a acordos que não estão indo bem”, divulgou o governador.

Marta Suplicy confirmou sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) na última sexta-feira (20), durante festa de aniversário de seus 70 anos. 

*Com informações de Giselly Santos

O senador Eduardo Suplicy (PT), que deixa o cargo em fevereiro, teve o nome publicado nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da Cidade, para assumir a chefia da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania.

Suplicy, que em 2014 perdeu a disputa para manter-se no Senado, passa a ser secretário de Fernando Haddad (PT) a partir de 1º de fevereiro, quando deixa o parlamento após 24 anos.

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O nome do então secretário Rogério Sottili também aparece no documento da Prefeitura, sendo exonerado. Segundo o texto, Sottili sai da vaga "a pedido".

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, derrotado na disputa pelo governo do Estado no ano passado, tem o apoio de parte dos petistas para assumir o comando da Secretaria Municipal da Saúde, em substituição a José de Filippi Júnior. A avaliação interna da gestão petista é de que o ex-prefeito de Diadema e ex-tesoureiro da presidente Dilma Rousseff na campanha de 2009 não tem respondido às demandas da área como era esperado.

Na metade do governo, por exemplo, nenhum dos três hospitais prometidos pelo prefeito Fernando Haddad (PT) começou a sair do papel. A construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a contratação de médicos para atender nos postos também estão aquém do planejado.

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A nomeação de Padilha, além de ajudar a mantê-lo no cenário político, também seria uma forma de acelerar os projetos da pasta que dependem do Ministério da Saúde. Haddad seria simpático à ideia, mas ainda não teria tido o aval do ex-presidente Lula para transformá-la em realidade.

Além disso, para tirar Filippi do governo seria preciso antes arrumar outra colocação para o aliado, de preferência no governo federal.

Procurado, Padilha disse que não foi sondado para o cargo.

Já o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi indicado por alas do PT para assumir a Secretaria de Relações Governamentais ou ainda para ocupar a Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo. Na segunda, 12, ao jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que não foi convidado oficialmente, apesar de ter "apreço" e "afinidade" com a gestão.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente o projeto de lei de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que prevê a criação de uma linha oficial da pobreza. A proposta, que tramitou no Congresso Nacional durante 15 anos, havia se tornado uma das principais bandeiras de atuação parlamentar de Suplicy e foi aprovada pelo Senado há três semanas.

Em outubro, o petista perdeu para o ex-governador José Serra (PSDB-SP), não conseguiu se reeleger para o quarto mandato consecutivo no Senado e, no final de janeiro, deixará a Casa após 24 anos. A proposta vetada por Dilma previa a adoção de uma linha oficial de pobreza que levasse em conta o rendimento anual mínimo necessário para que um grupo familiar, ou uma pessoa que viva sozinha, possa adquirir os "bens e serviços necessários para uma vida digna". O projeto, entretanto, não obrigava o governo a fixar qual linha seria e tampouco previa mecanismos para que essa espécie de faixa saísse do papel.

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O texto dizia apenas que as políticas públicas de erradicação da pobreza deverão conter "metas nacionais e regionais" de redução do número de famílias e pessoas que estejam vivendo abaixo da linha oficial de pobreza. "A linha inicial pode ser de R$ 100 por mês, e um dia vai ser 200, 300, 500 ou 1.000. Sempre teremos uma pobreza relativa, porque alguns serão mais ricos do que outros, mas é importante se estabelecer uma linha. É este o objetivo, e é tão importante agora quanto foi em 1999", afirmou Suplicy, após a aprovação do projeto pelo plenário do Senado.

Ao justificar as razões do veto, Dilma Rousseff disse ter tomado tal decisão por "contrariedade ao interesse público". "Apesar de seu mérito, o projeto de lei foi proposto em um contexto jurídico e social diverso do atual. Assim, seus dispositivos não levam em consideração outras políticas públicas voltadas à erradicação da pobreza, como é o caso do Programa Bolsa Família, criado pela Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004 e do Plano Brasil Sem Miséria, instituído pelo Decreto no 7.492, de 2 de junho de 2011", afirmou a presidente.

Dilma avaliou ainda que, da forma como foi proposta, a linha oficial de pobreza de Suplicy "confunde-se com a política de salário mínimo, podendo resultar em entrave à sua concretização e desenvolvimento." Para tomar sua decisão de vetar, a presidente disse ter ouvido os ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O candidato ao Senado pelo PT, Eduardo Suplicy, chegou às 8h05 ao Colégio Madre Alix na Zona Oeste de São Paulo para votar. Apesar de estar atrás do candidato tucano José Serra (PSDB) nas pesquisas, Suplicy se disse confiante, argumentando que algumas pesquisas do partido apontam empate entre ele e seu principal adversário.

Suplicy disse, ainda, que o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, vai subir nesta reta final e conseguirá disputar o segundo turno com Gerald Alckmin. Sobre a possibilidade de não se reeleger após 24 anos no Senado, Suplicy disse que continuará trabalhando na política qualquer que seja a sua situação. Ele comentou que foi recentemente convidado para dar aulas na USP Leste. "Tenho muita coisa para fazer na vida", disse. "Vocês sabem que eu gosto de cantar. Meus filhos vão fazer uma turnê de 10 dias nos Estados Unidos. Quem sabe eu posso me juntar a eles?"

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