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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove o seminário “Experiências e desafios no enfrentamento a emergências em saúde pública: o que aprendemos e temos a ensinar?”, nos dias 20 e 21 de junho, das 8h às 17h, visando dar suporte às preparações nos três campi para o retorno das atividades presenciais. 

O evento acontecerá de forma presencial, no Centro de Ciências Exatas da Natureza (CCEN) e também terá transmissão ao vivo no canal oficial da UFPE, no Youtube.  

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No seminário serão abordados, em mesas de debate, temas como a responsabilidade coletiva e as lições do contexto sanitário para a educação superior, tendo como convidados representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O seminário também servirá para compartilhar experiências de outras universidades no combate à covid-19 

Durante o evento, será lançado o aplicativo UFPE Saúde Digital, com diretrizes institucionais e orientações de prevenção da saúde da comunidade e ferramentas disponíveis na Universidade, auxiliando o monitoramento para os comunitários. Para participar, é necessário se inscrever através do formulário virtual. Serão emitidos certificados pela participação. 

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Covid da UFPE (CT Covid), organizará o seminário, que contém diversos especialistas da Universidade, nas áreas de infectologia, epidemiologia, enfermagem, segurança do trabalho, entre outros setores, além das entidades representativas de docentes, técnicos e estudantes.  

Para a professora Vilma Macêdo, do Departamento de Enfermagem, representando a comissão organizadora, “a lição mais importante de todas diante do trabalho desenvolvido no Grupo Técnico Covid-19 e que vamos compartilhar nesses dois dias é que a comunidade científica é capaz de se envolver e dar respostas rápidas, eficazes quando se investe em recursos humanos", afirma a professora. 

Em suas atividades, o GT Covid busca a interlocução com autoridades sanitárias, pesquisadores e iniciativas voltadas à promoção e preservação da saúde e combate a agravos, com a coordenação do vice-reitor Moacyr Araújo. 

Confira a programação completa abaixo.  

20/06 (manhã) 

8h – Mesa de Abertura 

8h30-10h – Mesa: Experiências exitosas das universidades no retorno presencial das atividades acadêmicas e administrativas 

Marcus David – presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior 

Joana Guimarães – reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) 

Alfredo Gomes – reitor da UFPE 

Moderação: Luiz Alberto Mattos – diretor do Centro de Ciências Médicas (CCM)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Panorama sanitário: contexto atual da saúde pública e cenários emergentes 

George Dimech – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE) 

Paulo Sérgio Araújo – chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias do HC/UFPE 

Bernadete Perez – docente do Centro de Ciências Médicas (CCM/UFPE) 

Moderação: Mardonny Chagas – vice-chefe do Núcleo de Ciências da Vida/UFPE 

20/06 (tarde)  

14h-15h30 – Diretrizes institucionais para o retorno integral na UFPE 

Bruno Almeida – coordenador do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho/UFPE 

Danylo Palmeira – presidente da Sociedade Pernambucana de Infectologia 

Breno Caldas – representante do GT de Enfrentamento à Covid/UFPE 

Moderação: Delaine Melo – docente do Departamento de Serviço Social (CCSA)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo  

16h-17h – Diagnóstico e monitoramento de variantes do SARS-CoV-2 na UFPE 

Michelly Pereira – coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Nupit-SG 

Valdir Balbino – chefe do Laboratório de Bioinformática e Biologia Evolutiva (CB)/UFPE 

Moderação: João Alves Neto – Coordenação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) 

21/06 (manhã)   

8h30-10h – Educação em saúde: perspectivas na proteção de si e do(s) outro(s) 

Eduardo Jorge – Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) 

Vilma Macêdo – docente do Departamento de Enfermagem (CCS)/UFPE 

Fernando Menezes – coordenador da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CCM)/UFPE 

Moderação: Lívia Souza – docente do Núcleo de Saúde Coletiva (CAV)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Recursos tecnológicos para teleatendimento, monitoramento e apoio à saúde na UFPE 

Magdala Novaes – coordenadora do Núcleo de Telessaúde (Nutes) da UFPE 

Marco Aurélio Bennedetti – superintendente de Tecnologia da Informação (STI)/UFPE 

Bruna Melo– coordenadora do GT de Saúde Mental da UFPE 

Moderação: Erlene Ribeiro – Diretoria da Associação dos Docentes (Adufepe/UFPE) 

21/06 (tarde) 

14h-15h30 – Serviços e ações na UFPE de promoção e apoio à recuperação da saúde, no ensino, pesquisa e extensão 

Luciana de França – coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase)/UFPE 

Zuleide Araújo –coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass)/UFPE 

Cinthia Kalyne – diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS)/UFPE 

Moderação: Vera Facundes – coordenadora de Apoio Acadêmico (Prograd)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo   

16h-17h30 – Lições das emergências em saúde para a educação superior 

Clarissa Etienne – Diretoria da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas 

Socorro Gross – representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil 

Nísia Trindade – presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 

Moderação: Moacyr Araújo – vice-reitor da UFPE  

17h30 – Encerramento

Maior investimento, transparência e controle da sociedade sobre as despesas públicas com mulheres são algumas das demandas apontadas pelas parlamentares que participaram, nesta quarta-feira (27), do Seminário Internacional Orçamento Mulher: Expandindo os Horizontes, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. No encontro, foi debatida a execução do Orçamento em políticas para as cidadãs brasileiras. 

Promovido pelo Congresso Nacional, mas com a participação de integrantes do Poder Executivo, o evento teve como foco o relatório do governo federal Orçamento Mulher, no qual estão identificados gastos de R$ 235,9 bilhões nessa área em 2021. 

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De acordo com o Orçamento Mulher, esses gastos são distribuídos entre 79 ações diferentes. Quase a metade das despesas (R$ 103,5 bilhões) com mulheres são para saúde. Em seguida, aparecem ações destinadas à proteção social, com R$ 85 bilhões. O seminário discute justamente como elaborar o relatório sobre a execução orçamentária de despesas com esse fim. 

Durante o seminário, parlamentares apontaram a falta de recursos para políticas públicas específicas. A procuradora da Mulher no Senado, Leila Barros (PDT-DF), afirmou que muitas vezes organismos políticos destinados a fortalecer os direitos das pessoas do sexo feminino são uma espécie de poder decorativo, com mulheres à frente, mas sem recursos e força para agir: "Isso é especialmente frustrante para aquelas pessoas que precisam procurar serviços que os órgãos deveriam prestar e que se encontram precarizados ou só no papel. Os homens deveriam se importar com isso também, porque é desmoralizante para todos nós e para o Estado como um todo". 

A líder da bancada feminina no Senado, Eliziane Gama (Cidadania-MA), lamentou a diminuição de recursos para mulheres desde 2019, especialmente nas redes de proteção a vítimas de violência. Para ela, as unidades do projeto de acolhimento Casa da Mulher Brasileira estão abandonadas. A senadora sugeriu que a transferência de novos recursos a prefeituras e governos estaduais seja condicionada à execução de despesas para mulheres.

  Cálculo

A coordenadora adjunta dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), cobrou ajustes no cálculo e na definição das iniciativas governamentais que combatem a desigualdade de gênero. Para ela, o valor apontado no relatório não é real. 

Já a procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, Tereza Nelma (PSD-AL), disse esperar que Orçamento Mulher promova um uso mais eficiente dos recursos públicos, ao fortalecer a transparência, prestação de contas e democratização da gestão. Para isso, ela disse considerar essencial a participação de diversos setores da sociedade, como os movimentos de mulheres, organizações da sociedade civil e organismos internacionais. 

Desafios

O coordenador-geral de Estudos Orçamentários do Ministério da Economia, Marcelo Augusto Prudente Lima, que participou da elaboração do Orçamento Mulher, reconheceu as dificuldades na preparação do relatório.  "O orçamento é um reflexo das políticas públicas e temos um longo caminho pela frente. O relatório traz desafios, exige esforço e debate para realmente sabermos qual [o valor ideal para] o orçamento para as mulheres e o impacto nas políticas de educação, saúde, assistência social e outras agendas", explicou. 

A secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Ana Muñoz dos Reis, pediu a colaboração de todos para aperfeiçoar as políticas públicas do governo federal de combate à violência contra mulher. 

Vetos 

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 (PLN 5/22) já apresenta a previsão de transparência sobre a participação da mulher nas despesas do Orçamento. O Poder Executivo, no entanto, mudou o prazo para divulgação do relatório de 31 de janeiro para até 31 de março. A justificativa é que isso vai permitir que sejam oferecidas mais informações sobre a execução do exercício anterior.  O Orçamento Mulher havia sido vetado pelo presidente Jair Bolsonaro nas LDOs de 2021 e 2022. No entanto, o Congresso derrubou os vetos e depois restabeleceu o dispositivo que obriga o Poder Executivo a apurar e divulgar os programas e ações destinadas às mulheres. 

 *Da Agência Senado/Com informações da Agência Câmara

A primeira edição do Seminário de Oportunidades de Negócios com África, do Instituto Internacional FEAFRO e a Câmara do Comércio Brasil África – Ecowas, acontecerá na capital pernambucana, entre os dias 9 e 11 de maio, no Beach Class Convention by Hôm, no bairro de Boa Viagem.

O Instituto FEAFRO tem um trabalho consolidado no fomento de negócios entre empresas brasileiras e os países africanos.

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“A pandemia da Covid-19 nos fez buscar novas estratégias para realização de negócios com a África e por isso criamos o Seminário para oportunizar para os vários níveis de empreendedorismo a possibilidade de alçar novas perspectivas de negócios e de crescimento“, afirma o vice-presidente da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental - Ecowas, Rodrigo Braga.

Para o Seminário que acontece em maio, no estado de Pernambuco, o Instituto FEAFRO está envolvendo agentes e instituições de desenvolvimento econômico, empresarial, social, cultural e comercial importantes para o plano estratégico das corporações que buscam a África para expansão dos seus negócios e/ou colocação de seus produtos.

O evento foi pensado para as empresas que tenham interesse em aumentar suas exportações ou iniciar seu processo de exportações.

“O continente africano cresceu uma média conjunta de 5,1% desde 2015, e a transformação é visível ao chegar as capitais Luanda, em Angola; Abuja e Lagos, na Nigéria, e Abidjan, na Costa do Marfim. Atualmente, 75% da economia africana ainda é proveniente da produção mineral (petróleo, diamantes, etc), mas este índice de crescimento se transforma. A cada ano, os países e também as direções dos seus interesses evoluem à medida que vão vencendo as etapas rumo ao desenvolvimento. No seminário, queremos apresentar às empresas brasileira as possibilidades de negócios com esta África atual”, explica a presidente do Instituto Internacional FEAFRO, Silvana Saraiva.

A África ainda importa 92% das necessidades de consumo, o que significa em média USD 50 bilhões/ano, e o seminário será uma excelente oportunidade e estratégia para conhecer os países com as suas diferentes culturas e demandas de importação e exportação de forma estruturada e com todo apoio para a concretização do negócio.

O evento contará com três momentos distintos: Rodadas de negócios exclusivas para empresas parceiras do evento, Seminário com apresentações de empresários brasileiros com vasta expertise em negócios com a África e importantes players africanos.

Haverá ainda um coquetel de lançamento da 5ª edição da FEAFRO, que vai acontecer em setembro de 2023, em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos.

Outras informações no site oficial do instituto.

A UNAMA – Universidade da Amazônia, campus Ananindeua, promove, nesta quinta-feira (31), das 18h30 às 21 horas, o seminário “Impactos Sociais do Racismo Estrutural no Brasil e nas Amazônias''. O evento tem como objetivo discutir as formas como o racismo afeta a sociedade. Os interessados podem se inscrever pelo do site extensao.unama.br

O seminário, organizado pelos cursos de Pedagogia e Serviço Social da UNAMA Ananindeua, terá como convidados o geógrafo Aila Colares, doutor em Geografia Humana, e a estudante de Jornalismo Júlia Martins, militante do movimento negro, feminista e estudantil do Coletivo de Juventude Nacional Afronte. 

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A professora Altair Klautau, docente dos cursos de Serviço Social e Pedagogia da UNAMA, lembra que a luta de combate ao racismo deve ser de todos. “Levar essa discussão para o meio acadêmico vai nos proporcionar entender melhor algumas questões sobre esse racismo estrutural e como devemos combater e trabalhar políticas públicas para ajudar a diminuir os efeitos desse crime na sociedade”, destacou. 

Serviço

Seminário: Impactos Sociais do Racismo Estrutural no Brasil e nas Amazônias.

Data: 31 de março de 2022.

Hora: 18h30 às 21h.

Local: UNAMA BR (Ananindeua).

Da Ascom UNAMA.

 

Assediada por partidos da esquerda à centro-direita para ser candidata a vice-presidente nas eleições de 2022, a empresária Luiza Trajano explicou nesta sexta-feira, 10, por que não pretende compor chapa com nenhum político. "O duro é que, para ser vice, você tem de aguentar o que o outro faz", afirmou ela, abrindo um sorriso. "Não dá".

Luiza já foi sondada por emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo João Doria (PSDB) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), entre outros. Todos querem tê-la como vice de chapas ao Palácio do Planalto. Ela sempre recusou, embora diga que nunca recebeu um convite formal.

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Ao participar nesta sexta-feira do seminário "Por Estas e por Outras - A Justiça pelo Olhar de Mulheres", idealizado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a dona do Magazine Luiza chamou a atenção ao se definir como "política nata", disposta a pressionar os Poderes. "Não é para ficar teorizando, não. É para fazer acontecer", apelou a empresária, no Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A plateia riu quando ela disse que mulheres são cada vez mais procuradas no período eleitoral, mas sempre para fazer dobradinha com um homem e ocupar a vaga de vice. Nunca para liderar as chapas. "E eu não sou candidata, já estou avisando", repetiu.

Escolhida como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, Luiza fez questão de destacar que não é nem de esquerda nem de direita. "Eu sou caótica", definiu. Em sua exposição no Supremo, ela defendeu a continuidade da política de cotas para negros, citou resultados dos movimentos Unidos pela Vacina e Mulheres do Brasil e elogiou o Bolsa Família, instituído no governo Lula e substituído agora pelo Auxílio Brasil.

"Tem uns que falam 'Você é PT, você é não sei o quê'. Nunca fui filiada a nenhum partido, mas, se o PT estiver fazendo alguma coisa...", afirmou ela, sem completar a frase. Continuou em seguida, lembrando suas viagens pelo Nordeste. "Eu vou para o sertão há oito anos. A Bolsa Família salvou lá. Como é que não vou ser a favor da Bolsa Família?", perguntou.

Ao comentar que sempre acompanha as redes sociais, Luiza observou que, quando aparece elogiando o programa social, é classificada como "de esquerda". "Aí, quando eu sou a favor da privatização, dos Correios, de qualquer coisa, eu sou direita. Esse é o preço que a gente paga por se expor", descreveu.

A economista Maria Sílvia Bastos Marques, também palestrante, puxou novamente o assunto e disse que quer ver a empresária no Planalto. "Luiza, você vai me permitir, eu sei que você não quer ser candidata a presidente. Eu só quero dizer que é a minha candidata, tá?", avisou Maria Sílvia, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em seguida, voltando-se para Cármen Lúcia, ela insistiu: "Ministra, nós temos de convencê-la. Acho que nosso País vai ser bem diferente tendo uma pessoa como a Luiza na Presidência da República."

Cármen Lúcia, então, escolheu o colega Edson Fachin, também presente ao seminário, para resolver o problema. "Quem sabe uma prosa dele?", brincou.

No primeiro bloco do seminário não houve citação direta ao governo de Jair Bolsonaro, mas vários recados ficaram naquela sala, usada para julgamentos da Primeira Turma do Supremo. Luiza disse que não era possível "retroagir" e mostrou preocupação com o possível fim da Lei de Cotas, em 2022.

"A cada dia precisamos escolher qual a ferida que temos de acudir", argumentou Cármen Lúcia, ao falar sobre direitos humanos. "Guardar a Constituição não é apenas colocá-la numa prateleira. É resguardá-la", emendou a magistrada.

Em continuidade ao seu tour pelo continente europeu, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quinta-feira (18), do seminário “Cooperação multilateral e recuperação regional pós-Covid-19”, promovida pelo Common Action Forum (CAF), na Casa América da capital espanhola, Madri. Na fala, o petista enfatizou a importância de reconhecer a desigualdade como um vírus tão mortal e ainda mais antigo que a Covid-19. Falou sobre uma aliança global em combate à fome e alfinetou o acúmulo de riquezas por parte dos mais ricos.

“A pergunta que precisa ser feita é a seguinte: 'Para qual normal a humanidade deseja voltar?' A verdade é que muito antes do primeiro caso de Covid-19, o mundo já estava doente, vítima de um vírus igualmente mortal chamado desigualdade. A desigualdade está na raiz de incontáveis mortes que acontecem ao redor do mundo. Inclusive quando o atestado de óbito informa como causa da morte a Covid-19. A desigualdade mata todos os dias”, disse o líder militante.

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Lula lembrou o estudo da Organização Não Governamental Oxfam, divulgado em janeiro de 2020, e que expôs que a parcela dos 1% mais ricos do mundo detêm mais do dobro da riqueza possuída por 6,9 bilhões de pessoas e que os 22 homens mais ricos do mundo acumulavam mais dinheiro do que todas as mulheres da África.

“De lá para cá, a desigualdade cresceu. Em plena pandemia, os bilionários ficaram bilhões de dólares mais ricos. Ao mesmo tempo, os pobres atingiram um nível tão devastador de pobreza, que precisarão de uma década e meia para recuperar o que perderam e voltar à pobreza inicial”, continuou.

O ex-presidente também alertou para o problema da fome: "Não existe vacina contra a fome, e não foi preciso inventá-la para livrar o Brasil desse flagelo. Bastou vontade política para implementar medidas tão simples quanto revolucionárias, a exemplo do Bolsa Família, considerado o maior programa de inclusão social do mundo".

Lula ainda argumentou que o problema com o financiamento da segurança alimentar não é falta de recursos, mas de interesse. “Os países ricos investiram quase 2 trilhões de dólares para salvar o sistema financeiro durante a crise de 2008. Os Estados Unidos gastaram 8 trilhões de dólares nas suas guerras no Oriente Médio. Ou seja, recursos financeiros existem. Infelizmente, não vemos a mesma generosidade quando se trata de salvar o planeta do aquecimento global, combater a crescente desigualdade e eliminar a miséria no mundo", disse.

Leia os trechos finais do discurso:

“Quero terminar dizendo que não estamos sozinhos. Somos muitos. Vários de nós estamos reunidos aqui nesta Casa, neste exato momento, buscando soluções para a reconstrução do planeta pós-Covid-19. Reconstruir o planeta significa construirmos juntos um novo normal.

Precisamos encontrar alternativas para a geração de emprego em meio a transição causada pela digitalização do trabalho, que tem gerado desemprego em massa, perda de direitos trabalhistas, empobrecimento e exaustão física e mental.

Esse desafio precisa ser encarado por todos: governos, sindicatos, centrais sindicais, universidades. Para que voltemos a gerar empregos em quantidade suficiente, com salários dignos e garantia de direitos trabalhistas. Para que o trabalhador seja tratado como pessoa, e não como um algoritmo descartável.

Precisamos mudar nossa relação com o meio ambiente e proteger a natureza. Cuidar do nosso planeta deve ser compromisso de todos os governos, sobretudo dos países ricos, que se industrializaram há mais tempo. Mas muitos deles se recusam a cumprir as metas de redução de emissão de gases poluentes, tornando-se cúmplices de uma tragédia ambiental da qual talvez não haja retorno.

Temos que impulsionar a transição energética e ecológica, desenvolver novas formas de produção e consumo ambientalmente sustentáveis. E os investimentos nessa direção, podem ser oportunidades de novos empregos, novas tecnologias, com mais desenvolvimento científico e impulso à inovação.

Esses grandes desafios não serão solucionados pelo sistema criado após a Segunda Guerra Mundial. Como ocorreu depois de outras grandes crises, é necessário reconstruir as instituições internacionais sobre novas bases.

É urgente convocar uma conferência mundial, com representação de todos os Estado, e participação da sociedade civil, para definir uma nova governança global, justa e representativa.

Somos partes de gerações e gerações de jovens que alimentaram o sonho de mudar o mundo. Mas mudar o mundo não pode ser apenas um sonho de juventude, que vamos esquecendo com o passar do tempo e a chegada da maturidade.

Mudar o mundo deve ser sempre a nossa profissão de fé, a própria razão para existirmos e nos lançarmos a uma luta árdua e permanente, da qual não poderemos jamais descansar.

Nosso maior alento é a certeza de que a construção de um outro mundo é perfeitamente possível, porque já fomos capazes de construí-lo. Um mundo mais sustentável, menos desigual, mais justo, mais solidário e mais feliz.

É este o novo normal que desejamos. E que vamos construir juntos.

Muito obrigado”.

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A Universidad Católica de Ávila (UCAV), na Espanha, recebe, a partir da próxima segunda-feira (25), inscrições para seminários gratuitos on-line e ao vivo voltados para professores. Os evento têm como foco a educação virtual. Os seminários terão como tema “Seminario Virtual E-learning para professores universitarios” e “Seminario virtual e-learning avanzado: estrategias educativas”, ambos com início em 8 de novembro e término no dia 12 do mesmo mês. As inscrições devem ser realizadas por meio da página virtual.

Confira, abaixo, a programação dos eventos:

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Seminario Virtual E-learning para professores universitários (Edición LIV)

Segunda-feira, 8 de novembro

La transformación de la enseñanza en ambientes virtuales de aprendizaje.

Palestrante: Dra. Lourdes Miguel

Terça-feira, 9 de novembro

Estrategias para la enseñanza virtual de las ciencias sociales.

Palestrante: Dr. Sergio Náñez

Quarta-feira, 10 de novembro

Evaluación en ambientes de formación apoyados con TIC.

Palestrante: Dra. Eva Ordoñez

Quinta-feira, 11 de novembro

Estrategias para la enseñanza virtual de ciencia y tecnología

Ponente: Dr. Diego Vergara

Sexta-feira, 12 de novembro

Estrategias para el diseño y desarrollo de la metodología de clase invertida.

Palestrante: Dr. Iván Martín

Seminario virtual e-learning avanzado: estrategias educativas (XVI Edición)

Segunda-feira, 8 de novembro

Tips para conectar y motivar al alumnado a través de las TIC.

Palestrante: Lcda. María Nieto 

Terça-feira, 9 de novembro

Redes sociales y su uso educativo.

Palestrante: Lcda. Miriam Martín

Quarta-feira, 10 de novembro

Diseño de materiales didácticos para el ecosistema digital

Palestrante: Dra. Victoria Lamas.

Quinta-feira, 11 de novembro

Soft skills: implementación y desarrollo en un entorno virtual.

Palestrante: Dr. Pablo Fernández

Sexta-feira, 12 de novembro

Estrategias para el diseño y desarrollo de la metodología de gamificación.

Palestrante: Dr. Diego Vergara

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Em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa Idosa, Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas do Recife (SDSDHJPD), em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) promovem, entre os dias 26 e 28 de outubro, seminário gratuito sobre Envelhecimento, Velhice e Longevidade. As inscrições são realizadas por meio do site do evento.

A iniciativa traz como tema “Velhice não é Doença: Diversidade, Inclusão e Cidadania” e será totalmente realizada em formato remoto através do YouTube e Facebook do seminárioenvelhecendo2021. Nesta edição, entre as temáticas abordadas estão: “A velhice para além dos preconceitos e estereótipos: em busca de um envelhecimento ativo”, “Envelhecimento masculino e o homem idoso: o olhar da Geriatria e da Gerontologia” e “Políticas Públicas de atenção à pessoa idosa e as ações junto às Instituições de Longa Permanência para Idosos(as)”.

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Em 2021 o seminário também conta com oficinas direcionadas a pessoas idosas com os seguintes temas: “Minha casa, um lugar seguro: preparando o ambiente para evitar acidentes domésticos” e “Primeiros socorros: o que devo fazer antes do socorro médico”.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho da Justiça do Trabalho, promove o ‘6º Seminário Internacional do Programa Trabalho Seguro - Construção do Trabalho Seguro e Decente em Tempos de Crise: Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais’. O evento será transmitido de ao vivo do dia 18 a 22 de outubro pelo canal do TST no YouTube, sempre das 9h às 12h30.

O seminário visa abrir espaço para debates sobre saúde e segurança de trabalhadores e desempregados durante uma crise, com destaque na prevenção de doenças ocupacionais e de acidentes no ambiente de trabalho.

De acordo com a programação, cada dia será dedicado a um assunto diferente, seguindo o tema do painel. As temáticas que serão discutidas são trabalho seguro e decente, desigualdades sociais, saúde mental em tempos de pandemia do novo coronavírus, entre outras.

As inscrições são feitas por meio do preenchimento de formulário virtual.

O Centro de Educação em Direitos Humanos da Universidade Estadual do Paraná (CEDH/Unespar) promove, nos dias 16 e 17 de setembro, o Seminário Nacional de Educação em Direitos Humanos: universidade, comunidades e libertação na perspectiva de Paulo Freire. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 15 por meio do preenchimento do formulário virtual.

O evento é aberto à comunidade interna e externa da instituição, e tem por objetivo debater a educação e os direitos humanos por uma perspectiva freiriana. O patrono da educação brasileira completaria 100 no dia 19 de setembro.

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Devido à pandemia do novo coronavírus, as atividades do seminário serão transmitidas unicamente de forma virtual, pelo canal do YouTube da Unespar e pelo Google Meet. A programação pode ser conferida no site do evento.

O “lll Seminário Mulheres Negras Afro-latinas, Afro-americanas e Afro-caribenhas: Mulheres Ladino Amerifricanas”, realizado pelo Centro de Estudos Avançados (CEA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com as coordenadorias da América Latina e da África, será realizado no dia 20 de julho. O evento é gratuito e aberto para mulher negras e não negras. As inscrições estão abertas até o dia 16 de julho para quem irá participar como ouvinte por meio de formulário on-line.

Promovido em alusão ao Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha, celebrado dia 25 de julho, e ao Dia Internacional da Mulher Africana, em 31 de julho, o evento trará expressões artísticas, exposições fotográficas, conferências e rodas de diálogos acerca dos temas abordados como. Serão eles: Pensamentos Sociais Latino-Americanos e Caribenhos: Colonialidade  e Pós-De-Descolonialidade; Sociedade, Desenvolvimento e Natureza; Ancestralidade, Subjetividades, Identidades Coletivas e Diálogos Interculturais; e Democracia, Instituições, Movimentos Sociais, Movimentos Comunitários e Comunicação.

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O seminário será transmitido pelo YouTube do Instituto de Estudos da América Latina da UFPE. Mais informações do cronograma do evento podem ser encontradas no Facebook do instituto.

Promovido pelo Grupo de Estudos Etnográficos em Educação Física Escolar (ETHNÓS) da Escola Superior de Educação (ESEF) da Universidade de Pernambuco (UPE), o XXVI Seminário de Educação Física Escolar discutirá os desafios do ensino de dança, jogo, luta, esporte e ginástica no formato remoto. O evento, que será realizado de forma on-line, nestas terça (25) e quarta-feira (26), será transmitido por meio do canal da ESEF no YouTube e pela plataforma Google Meet. As candidaturas podem ser feitas pelo link, com 250 vagas ofertadas para o evento.

A abertura do evento será realizada às 19h desta terça, com a palestra do professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Tarcísio Mauro Vago, em um debate que tem como tema “Educar na esperança em tempos de desencantos: desafios para a Educação Física”, com mediação da professora da ESEF, Kadja Tenório.

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A partir das 8h30 da quarta-feira, cinco salas remotas terão rodas de conversas acerca das modalidades do currículo do curso de educação física. De acordo com a UPE, “das 11h às 13h, uma mesa síntese sobre os limites e possibilidades do ensino remoto encerrará o seminário”. A docente da universidade, Roberta de Granville, comandará o debate com os mediadores das rodas de conversas.

Ainda de acordo com a UPE, “A edição dedica o debate à temática ‘Educar na esperança em tempos de desencantos: desafios para a Educação Física’, tomando como referência o livro de Pablo Gentili e Chico Alencar – ‘Educar na esperança em tempos de desencanto’ (1996). O objetivo é discutir o sentido da atividade docente, quais as possibilidades da prática pedagógica cotidiana e para que serve a escola nestes tempos de pandemia.”

Neste link é possível ter acesso à programação do evento.

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A Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-PE) promove o Programa CIDCARD ADVB de qualificação em marketing digital. A iniciativa visa orientar e mostrar aos participantes as inúmeras possibilidades de atuação do mercado on-line, e dar suporte aos empreendedores que desejam promover sua transformação digital.  

Os interessados em participar podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 24 de maio por meio do endereço eletrônico. O evento será realizado no canal do YouTube da ADVB-PE e terá um seminário de abertura, no dia 25 de maio, das 9h às 18h, e oficinas práticas que começarão a partir do dia 27 do mesmo mês e vão até o dia 17 de junho, das 20h às 21h.

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A qualificação conta com o apoio institucional da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) Campus Recife e da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. Para participar, ainda é preciso ter idade mínima de 18 anos. Não é necessário ter conhecimento ou experiência anterior.

Ao final do programa, os participantes receberão certificado. A programação completa com temas e professores será enviada aos inscritos por e-mail. Confira mais informações no site de inscrições do evento.

No próximo dia 20, quando se comemora o Dia Mundial da Conscientização sobre Acessibilidade, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) inicia o seminário online Encontros CCBB Sobre Acessibilidade Digital. O seminário gratuito abrange uma série de debates e oficinas técnicas que abordarão conceitos, dados de mercado, dicas e melhores práticas para quem deseja produzir conteúdos culturais digitais mais inclusivos para todas as pessoas. O evento se estenderá até o dia 14 de junho próximo e nele será divulgado o Estudo CCBB sobre Acesso à Arte e Cultura por Pessoas com Deficiência.

Ao todo, serão seis dias de debates e oficinas práticas, visando promover diálogos sobre acessibilidade digital, além de capacitar profissionais e pessoas envolvidas na produção de conteúdo e criação de plataformas digitais, especialmente no âmbito da cultura e das artes. O público alvo do seminário são produtores de conteúdo digital, curadores, professores, arte-educadores, pessoas com deficiência e todos aqueles que desejam uma internet mais inclusiva. As inscrições, inclusive para quem necessita de recursos de acessibilidade digital, podem ser feitas clicando aqui.

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Conexão com o mundo

Para a curadora dos Encontros CCBB sobre Acessibilidade Digital e idealizadora do Movimento Web para Todos, Simone Freire, o evento acontece em um momento oportuno para se debater a acessibilidade digital porque, em razão do isolamento social imposto há mais de um ano pela pandemia do novo coronavírus, “a nossa conexão com o mundo passou a ser online: para conversar com familiares e amigos, trabalhar, estudar, comprar e se divertir”.

Por isso, Simone considera o seminário essencial: “Visitar uma exposição virtual sem recursos de audiodescrição se você não possui a visão, ou participar de um debate online sem contar com a tradução para o seu próprio idioma, como Libras [língua de sinais utilizada por pessoas com deficiência auditiva], infelizmente ainda é a realidade em se tratando da experiência proporcionada para este público”

Na avaliação da curadora, a falta de conhecimento sobre acessibilidade é uma das barreiras para que essa realidade não se traduza em inclusão. “Acessibilidade digital não é um bicho de sete cabeças. São diretrizes internacionais, inclusive já traduzidas para o português, que estão ao alcance de qualquer profissional que queira se apropriar desse conhecimento e contribuir para transformar a web brasileira em um espaço mais inclusivo para todo mundo”, disse Simone Freire.

Os debates e oficinas que fazem parte dos Encontros CCBB Sobre Acessibilidade Digital apresentam recursos de acessibilidade, entre os quais interpretação em Libras, legendas em tempo real (estenotipia) e audiodescrição.

A programação será transmitida nas redes sociais do CCBB no YouTubeCCBB BHCCBB DFCCBB RJ; e CCBB SP.

A Fundação Cabras de Lampião realizará, nos dias 19, 20, 21 de março, em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, o seminário “Sertão, Beatos e Cangaceiros”. O evento visa discutir os aspectos da história do cangaço, o sincretismo religioso do sertão e o coronelismo, tendo como eixo a vida de Lampião.

Nesta quarta edição, todo o evento será realizado no canal do YouTube do grupo a partir das 20h. Na sexta-feira (19), o debate será iniciado abordando “O que dizem os livros que abordam Lampião e Maria Bonita: Fatos e Mentiras”. Participam da mesa de diálogo a neta de Lampião e Maria Bonita, a jornalista e escritora Vera Ferreira, e o pesquisador, escritor do cangaço e produtor cultural Anildomá Willians de Souza.

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No próximo sábado (20), o tema da palestra será “Religiosidade no Sertão: Sincretismo religioso”, conduzido pelo historiador, sociólogo, pesquisador, escritor e professor José Ferreira Júnior, e pela historiadora, socióloga, pesquisadora e professora Janaína Freire dos Santos Ferreira.

Já no domingo (21), a discussão será sobre “Maria Bonita – Nascimento, Vida e Morte da Rainha do Cangaço” e quem irá falar a temática é a jornalista e pesquisadora do cangaço Wanessa Campos. Todo o evento será mediado pela presidente da Fundação Cleonice Maria.

A iniciativa conta com o apoio cultural da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, Governo Federal e Governo de Pernambuco. Saiba mais detalhes por meio do site da Fundação Cabras de Lampião.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em parceria com a Embaixada e Consulado dos Estados Unidos, irá realizar um seminário gratuito e de forma on-line nesta segunda-feira (8), a partir das 14h. Com mulheres de diversos segmentos do mercado de comunicação, o evento trará debates sobre atuação feminina no cenário atual. As inscrições podem ser feitas pela internet.

Os encontros trarão os desafios enfrentados pelas mulheres ao exercerem a profissão de jornalista e suas atuações na mídia tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, assim como pautas sobre igualdade de gênero no ambiente de trabalho, defesa de ataques on-line com viés em gênero.

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Os painéis serão divididos em três partes com duas horas de duração cada. As apresentações serão em inglês e português, com tradução simultânea. Para mais informações, os interessados devem mandar e-mail para brasiliarmbeua@state.gov.

Programação

Como se defender contra-ataques on-line e presenciais com viés de gênero | 14h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Elisa Muñoz, Angelina Nunes, Natalie Southwick

Moderadora: Natália Mazotte

O que Brasil e EUA têm feito para proteger as jornalistas | 16h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Nina Jankowicz, Patrícia Campos Mello, Schirlei Alves

Moderadora: Semayat Oliveira

Ferramentas para enfrentar o assédio e discriminação racial nas redações | 18h (horário de Brasília) | Português e inglês – Com tradução simultânea

Participantes: Nikole Hannah-Jones (TBC), Dorothy Tucker (TBC), Flavia Lima - Moderadora: Basilia Rodrigues

O 2º Seminário Patrimonialização e Musealização de Bens Culturais de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, também chamado de Seminário de Terreiros, está com inscrições abertas para um minicurso sobre inventário de acervos. O evento acontece de 1º a 5 de março, com programação on-line transmitida pelo canal do YouTube da Secult-PE/Fundarpe.

A agenda inclui ainda rodas de conversa e até uma visita guiada virtual à Comunidade do Ilê Axé Oya Megue, conhecida como Terreiro da Nação Xambá. Na edição deste ano, a organização precisou abrir mão dos encontros presenciais, por causa da pandemia da Covid-19. Com as mesas e as lives abertas ao público geral pela internet, a necessidade de inscrição será apenas para o minicurso que acontece nos dias 4 e 5 de março, das 14h às 16h.

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O tema será Inventário de Acervos de Terreiros, com aulas ministradas por Shari Almeida (museóloga do Iphan-PE) e Daiane Carvalho (museóloga do Museu da Abolição e do Instituto Brasileiro dos Museus). São 30 vagas e os encontros acontecem pela plataforma Google Meet. 

*Da assessoria

Nesta quarta-feira (16), às 17h, a Rede Interdisciplinar de Mulheres Acadêmicas do Semiárido (Rimas) promoverá o evento “A perspectiva de gênero no empreendedorismo feminino”. O encontro será transmitido ao vivo por meio do Instagram do grupo, gratuitamente. 

O momento contará com a mestra em administração e especialista em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Josiete da Silva Mendes, que também atua como professora assistente da Universidade de Pernambuco (UPE), no Campus Salgueiro. A mediação do encontro ficará por conta da professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), Avani Torres. 

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De acordo com nota, entre os planos para 2021, as integrantes do Rimas “pretendem lançar edições temáticas de e-books, revistas e boletins para propagação do conhecimento produzido no interior nordestino''. Todas as atividades do grupo serão mantidas na forma on-line, devido a pandemia da Covid-19.

Nesta terça-feira (1º), o governador Paulo Câmara participou da abertura do seminário Ensino Médio Integral 2020, promovido pelo Instituto Natura, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A programação segue até esta quinta-feira (3), das 10h às 12h, no canal do Instituto Natura, no YouTube. No momento, Câmara garantiu que a "educação é o maior investimento que qualquer governante pode fazer".

Também participaram do momento o governador do Ceará, Camilo Santana; e os secretários de Educação dos estados de Pernambuco e Paraíba, Fred Amancio e Claudio Furtado.

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  “Educação é o maior investimento que qualquer governante pode fazer. Envolve aspectos do desenvolvimento social e econômico. O caminho que Pernambuco trilhou é um exemplo importante de que priorizar a educação como uma política de Estado é um fator decisivo. Vários estudos apontam que ter uma política bem estruturada em relação ao ensino integral nos proporcionou alcançar resultados expressivos em pouco mais de dez anos”, afirmou Paulo Câmara, segundo informações da assessoria de imprensa.

Durante a transmissão, o governador destacou, ainda, o papel das Escolas em Tempo Integral na elevação dos índices educacionais no Estado. Pernambuco, por exemplo, tem uma taxa de abandono escolar de 1,2%, considerada a menor do País. “A rede pública de ensino no Estado este ano já conta com 65% dos seus estudantes do ensino médio estudando em tempo integral. Essa política permitiu a melhoria do resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que é o principal indicador da educação no Brasil. Saímos das últimas colocações em 2007 e desde 2016 estamos entre os principais estados melhores colocados no ranking. Isso mostra que estamos no caminho certo”, pontuou, ainda de acordo com informações da assessoria. 

O Governo de Pernambuco destaca que atualmente, são 438 escolas em tempo integral em todos os municípios do Estado, incluindo Fernando de Noronha, sendo 394 Escolas de Referência e 46 Escolas Técnicas Estaduais, atendendo cerca de 181 mil estudantes.

Para o ano de 2021, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE-PE), prevê a ampliação da rede e a expectativa é alcançar 65% das matrículas no ensino médio em tempo integral, ultrapassando a marca de 190 mil estudantes contemplados com esta modalidade.

“O que nós percebemos é que os índices educacionais de Pernambuco vêm avançando junto com esse processo de expansão da rede de escolas de tempo integral. Quando comparamos os números das escolas dessa modalidade com as de período parcial, os números são muito positivos. Inclusive, desde 2016, passamos a ofertar diferentes modelos dentro do ensino integral porque entendemos que é preciso se adaptar às especificidades da rede de ensino”, disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, de acordo com a comunicação do Governo do Estado.  

Para o diretor-presidente do Instituto Natura, David Saad, o ensino médio é o período mais desafiador da educação. “Tanto para a retenção, como para o aprendizado dos estudantes. Por isso, discutir e dar luz às evidências de um modelo de ensino que tem conseguido dar respostas aos principais desafios dessa etapa de ensino é fundamental. Precisamos avaliar, em conjunto, os resultados do modelo por meio das vivências e entendermos as perspectivas para os próximos anos e avançarmos na educação pública brasileira”, explicou.

Seminário organizado pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) abordará, nos dias 25 e 26 de novembro, os desafios do ensino remoto em meio à pandemia de Covid-19. Uso de tecnologias da informação e comunicação estão entre os assuntos pautados.

O evento será transmitido pela Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com o presidente da Abruem, Rodrigo Zanin, o seminário debaterá as experiências universitárias em torno do ensino remoto e fará projeções a respeito dos modelos de educação. "Algumas universidades estão mais adiantadas neste processo de ensino remoto, outras ainda em fase de implementação, mas todas compartilham o mesmo desafio imposto pela realidade da pandemia", comentou Zanin, conforme informações da UPE.

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Aberto à comunidade acadêmica, o seminário iniciará às 9h, com programação totalmente gratuita e on-line. Entre os convidados está o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Eduardo Bielschowsky, além de reitores. O evento poderá ser acompanhado via YouTube.

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