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Nesta segunda-feira (13), uma nova reunião sobre possíveis mudanças no modelo dos desfiles de agremiações no carnaval do Recife foi realizada no Forte das Cinco Pontas. Através de votação aberta a todos os presentes, ficou decidido manter o atual modelo de desfile com a volta da passarela para a avenida Dantas Barreto.

Em proposta apresentada em reunião no dia 26 de outubro, a Prefeitura do Recife havia apresentado um novo modelo para o concurso das agremiações em 2018 que previa a mudança dos desfiles para a semana pré-carnavalesca, na Avenida Alfredo Lisboa, no Bairro do Recife. Diante da negativa de algumas agremiações, a proposta ficou em análise até esta segunda (13), quando em nova reunião, decidiu-se, através de votação, pela permanência dos desfiles no período do carnaval. A mudança fica para a montagem da passarela na avenida Dantas Barreto ao invés da avenida do Carmo, onde os desfiles vêm sendo realizados. 

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Aelson da Hora, presidente da Federação dos Bois de Pernambuco (Fecbois), falou ao LeiaJá por telefone, sobre a decisão: "É uma pena porque, apesar da mudança causar medo em certas pessoas, ela era necessária para um crescimento nosso". Aelson também lamentou a ida da passarela para a Avenida Dantas Barreto por esta não oferecer estrutura favorável para os desfilantes e para o público. O presidente da Associação de Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe), Fabio Sotero, também falou sobre esta mudança: "Isso é preocupante. A Dantas Barreto tem problemas de iluminação, arquibancada, inúmeros problemas". 

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta terça-feira (5), que não pretende realizar uma reforma ministerial até que o processo do impeachment seja votado na Câmara dos Deputados. De acordo com a petista, os rumores de mudanças nos comandos das pastas da gestão federal “são absolutamente especulações”.

“Nós não iremos mexer em nada atualmente. O governo não está avaliando nenhuma mudança hoje”, afirmou. A modificação no quadro de ministros se dará, principalmente, por conta do desembarque do PMDB do governo. O partido tinha o comando de sete ministérios, ainda permanece com seis. 

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Indagada se considerava a saída do PMDB precipitada, Dilma pontuou que não avalia “ação de partido nenhum”, sequer a de sua legenda, o PT. “Eu não faço avaliações sobre ações partidárias, porque isso não é algo adequado para uma presidenta da República fazer”, observou.

A análise do processo de impeachment pelo plenário da Câmara dos Deputados deve acontecer entre os dias 15 e 20 de abril. 

O reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Henrique de Barros Falcão, disse ao LeiaJá nesta quarta-feira (30), através da assessoria de imprensa da instituição de ensino, que a Universidade não será rebaixada a centro universitário. Informações sobre o suposto rebaixamento começaram a circular após cortes financeiros atingirem os cofres da UPE, prejudicando a realização de algumas atividades acadêmicas, como cursos de pós-graduação.

De acordo com a UPE, a Resolução 3, do dia 14 de outubro de 2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE), estabelece oito itens que devem ser respeitados para que ocorra o recredenciamento de uma universidade. Porém, dois desses itens - III - Conceito Institucional (CI) igual ou superior a 4 (quatro) na última Avaliação Institucional Externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES); IV - Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (quatro) na última divulgação oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) – estão sendo reavaliados pela própria UPE para que não haja prejuízo por causa dos cortes financeiros. Mesmo ocorrendo uma queda nesses itens, o reitor garantiu que o rebaixamento a centro universitário não acontecerá.

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A Universidade não revelou o valor dos cortes feitos pelo Governo de Pernambuco, porém, a instituição de ensino deve publicar, nesta quinta-feira (1º), uma nota com mais detalhes sobre o suposto rebaixamento. Atualmente, a UPE conta com mais de 35 mil alunos.

Saiba mais – De acordo com o Ministério da Educação (MEC), existem diferenças bem claras entre uma universidade e um centro universitário. Esse último, por exemplo, tem autonomia apenas no município onde fica sua sede. No texto a seguir, disponível no site oficial do MEC, confira as principais diferenças: 

De acordo com o Decreto nº 5.773/06, as instituições de educação superior, de acordo com sua organização e respectivas prerrogativas acadêmicas, são credenciadas como:

I - faculdades;

II - centros universitários; e

III - universidades.

As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as consequentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade.

As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural quanto regional e nacional;

II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; e

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.

§ 1º A criação de universidades federais se dará por iniciativa do Poder Executivo, mediante projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional.

§ 2º A criação de universidades privadas se dará por transformação de instituições de ensino superior já existentes e que atendam ao disposto na legislação pertinente.

São centros universitários as instituições de ensino superior pluricurriculares, abrangendo uma ou mais áreas do conhecimento, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Os centros universitários credenciados têm autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior.

A agenda positiva apresentada pelo governo federal com o intuito de reverter as avaliações negativas da população ainda não surtiu efeito na Pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quarta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o gerente de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, é necessário tempo para que medidas como as do Programa de Investimentos em Logística e de planos voltados à safra, à agricultura familiar e às exportações se concretizem.

“Os efeitos da agenda positiva do governo provavelmente ainda não apareceram (na pesquisa) até porque eles ainda precisam ser concretizadas”, disse Fonseca ao comentar o levantamento da CNI. De acordo com a pesquisa, o governo Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo para 68% da população, em junho, quatro pontos percentuais acima dos 64% registrados em março. Já o percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 12% para 9% no mesmo período. Segundo a pesquisa, 83% desaprovam e 15% aprovam a maneira como a presidenta governa. Ainda segundo o levantamento, 78% não confiam na presidenta.

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Ao ter a avaliação de seu governo desaprovada por 68% da população, Dilma bate o recorde histórico da pesquisa, acima apenas dos 64% registrados em julho de 1989 durante o governo José Sarney e pelos seu próprio governo em março de 2015. De acordo com a série histórica, o governo mais bem avaliado foi o de ex-presidente Lula, em dezembro de 2010, quando 80% dos brasileiros avaliaram seu governo como ótimo ou bom. “O ponto mais alto foi no segundo mandato do Lula, quando o país estava crescendo e havia crescimento do emprego formal e do acesso ao crédito”, disse Renato da Fonseca.

Para o pesquisador, ajustes fiscais são, em geral, medidas impopulares e podem tornar a situação ainda pior nos próximos meses. “Estamos no meio de um ajuste fiscal que está acirrando a crise. Se considerarmos que os entrevistados pensam no bolso [quando respondem às pesquisas], a questão econômica pode afetar a popularidade da presidente, uma vez que sempre que se faz um ajuste, aplicam-se medidas impopulares. O que se espera é que isso passe rapidamente. Por isso, o que o governo deve estar pensando agora é segurar a inflação para recuperar a popularidade”.

A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho, com 2.002 entrevistas feitas em 141 municípios. A margem de erro é 2 pontos percentuais.

O Ministério da Educação (MEC) garantiu, em nota publicada nessa quarta-feira (22), que vai manter a seleção de professores para universidades federais por meio de concurso público. Assim, o órgão descarta mudanças na forma de contratação dos docentes e considera equivocada a alegação de que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela constitucionalidade do modelo das organizações sociais acaba com a necessidade de contratação de docentes e servidores nas instituições federais de ensino.

Na última quinta-feira (16), a Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, que instituiu o modelo das organizações sociais, foi julgada constitucional pelo STF. Segundo o MEC, esse modelo, criado há 17 anos, nunca foi utilizado para a contratação de professores nas instituições federais de educação superior. O Ministério argumenta que uma organização social não pode substituir o “ papel constitucional das universidades”.

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Veja a Lei nº 12.863, de 24 de setembro de 2013

Confira a Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998 

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou ao Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (8), que não pretende migrar para o PDT caso a fusão entre o DEM e o PTB aconteça. A informação de que a mudança de legenda da parlamentar estava sendo articulada nos bastidores foi divulgada hoje pelo colunista Magno Martins

“Não cogitei nada disso. É uma novidade para mim também. Agora estou focada no momento que vive o meu partido e no meu mandato de deputada estadual”, garantiu.

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Ainda de acordo com a publicação do jornalista, Krause teria aberto um canal de diálogo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), que também pretende ir para o PDT com a união entre democratas e petebistas. 

Candidatura à prefeita do Recife

Especulada também como a candidata do PDT a Prefeitura do Recife, Priscila Krause reforçou que estava focada no mandato estadual dela. Mas observou que se desejasse ser candidata em 2016 teria o apoio do seu partido, o DEM. “Se por acaso isso viesse a acontecer, Mendonça estaria ao meu lado”, cravou.  

Sobre o assunto, o presidente estadual do DEM e deputado federal Mendonça Filho deixou claro o apoio a Krause e deixou intrínseco o desejo dele em permanecer com a deputada no quadro político encabeçado por ele. 

“O que eu coloco é o que nome dela tem ascensão no partido e liderança no Recife, seria um bom quadro para disputar pelo Democratas, partido no qual somos filiados. Além disso não posso dizer, pois é um processo em construção”, afirmou Mendonça. 

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