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Miranda era um dos favoritos na escolha de jogadores com mais de 23 anos para a seleção olímpica, na disputa do Rio-16. Capitão da equipe principal de Dunga, o zagueiro já havia sido notificado pelo treinador sobre a intenção na convocá-lo ao lado de Neymar e Willian. O nome do defensor, entretanto, não se configurou na lista de Rogério Micale. E o atleta da Inter de Milão se recusou a falar sobre a convocação e os Jogos. "Eu não estou e, portanto, não posso falar de olimpíadas, não sei explicar nada", falou, visivelmente chateado.

O técnico Dunga, que convocaria e comandaria a equipe, já havia reiterado a intenção em chamar o zagueiro, além de Neymar (Barcelona) e Willian (Chelsea). O treinador acabou demitido pela CBF e o sucessor, Tite, deixou o papel de assumir a seleção olímpica com o treinador que participou de todo processo de preparação, Rogério Micale.  Miranda acabou ficando de fora da lista por conta da não liberação do goleiro Ederson, do Benfica. Então, Micale optou convocar o experiente arqueiro palmeirense Fernando Prass.

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Ao fim da temporada europeia, Miranda disputou um jogo beneficente no Recife - promovido pelo meia Hernanes - e agora só pensa em descansar. "Meu pensamento é apenas em curtir minhas férias e retornar à minha equipe o mais bem preparado", disse. Clube do zagueiro, a Inter de Milão não começou com uma boa campanha, ficou na nona colocação e se recuperou no final, terminando em quarto. Mas não conquistou vaga para Liga dos Campeões e vai disputar a Europa League.

O zagueiro ainda lamentou a demissão do técnico Dunga, mas elogiou a escolha por Tite. "Fico triste porque o trabalho estava surtindo efeito nessa mudança. Mas Tite vai chegar e pegar uma boa seleção, com jogadores que estão querendo. Estou convicto que a Seleção vai chegar ao próximo Mundial", falou. E relembrou da complicada eliminação na primeira fase da Copa América: "O mais importante é deixar Tite trabalhar com tranquilidade, é um grande elenco. Infelizmente, fomos eliminados da competição e da maneira como foi. Mas vamos nos unir".

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“Quando eu lancei para 78 (metros) e vi o resultado no placar, eu corri para meu treinador, abracei ele e passou um filme na minha cabeça”, lembra Wagner Domingos. Em 2011, o pernambucano, atleta do lançamento de martelo, foi à disputa do primeiro Pan-Americano, em Guadalajara. No ano seguinte foi diagnosticado com um câncer na bexiga. No último domingo (19), fez a melhor marca da carreira e conquistou pela primeira vez vaga para disputar os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Da Eslovênia, onde faz os treinamentos, o recifense conversou com a reportagem do LeiaJá e contou tudo, da preparação à emoção em dar a notícia do resultado aos familiares: “Minha mãe ficou muito feliz, ela disse que não conseguia nem falar e eu tive que ligar depois”.

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A carreira de Wagner Domingos começou em 1998. Um amigo do atleta convidou ele para treinamento e a trajetória iniciou. Os seus 1,87m de altura e 118kg de peso lhe renderam o apelido de “Montanha”. A força, destreza e persistência impulsionaram sua carreira. O recordista brasileiro conquistou 11 títulos nacionais, e outros dois sul-americanos (um em Santiago-CHI e outro em Cartagena-COL). No último domingo, na Eslovênia, o atleta alcançou a marca de 78,63 metros e quebrou um jejum de 83 anos sem representante brasileiro nos Jogos Olímpicos.

“Fico muito grato por ser mais um pernambucano que vai representar o Brasil. Sempre carrego a bandeira de Pernambuco e digo que sou pernambucano de coração. É minha raiz e não tenho como negar. Fico muito feliz quando as pessoas de Pernambuco e do Brasil inteiro torcem por mim e ficam feliz pelo meu resultado. Hoje em dia, eu treino para mostrar para mim mesmo que eu consigo fazer o que eu sonho, mas também para representar o Brasil e os pernambucanos cada vez melhor”, conta Montanha.

Para alcançar o índice, Wagner Domingos montou um esquema bastante específico de treinamentos. A programação iniciou em outubro de 2015, quando começou a preparação geral, ainda no Brasil. Em fevereiro, o pernambucano se mudou para a cidade de Brezice, na Eslovênia, no leste europeu. “Aqui nós temos um ritmo de dia a dia, de treinamento. Costumo ficar em Brezice, que é bem pequena, com cinco mil habitantes. Então, você fica muito focado no que tem que fazer. Já no Brasil, não é que perca o foco, mas, no dia a dia, você tem família, amigos e tudo isso vai tirando o foco”, explica.

Acostumado ao clima brasileiro e, principalmente nordestino, Wagner conta que teve um pouco de dificuldade na chegada à Eslovênia. “Quando cheguei estava oscilando entre zero grau, menos um, menos cinco e só depois começou a melhorar o tempo. Foi quando comecei a fazer competições e fui evoluindo a cada disputa. Neste ano, focamos em ficar o máximo de tempo possível aqui na Eslovênia, competindo e treinando”, declarou.

Montanha chegou para treinar com o treinador Vladimir Kevo  - que preparou o campeão olímpico em Primus Kozmus (Berlim-2008). Além do alto nível de concentração e das capacidades do seu comandante, Wagner Domingos tem um número maior de competições à disposição na Europa. O recifense conta que alcançou a primeira grande meta para o ano, mas ainda espera conquistar um feito maior.  “neste ano eu consegui focar bem. Tracei meu objetivo e já consegui 50%, que é o índice para a Olimpíada. Agora falta conseguir os outros 50% que é chegar em uma final olímpica”, almeja.

No próximo domingo (26), o pernambucano volta ao País para disputar o Troféu Brasil em São Bernardo dos Campos, São Paulo, de 30 de junho a 3 julho. Em seguida, Wagner Domingos retoma à Eslovênia, aonde vai encerrar a preparação para disputa de atletismo nas Olimpíadas, que ocorrerá de 5 a 21 de agosto.

*Imagem Wagner Carmo/CBAt/Divulgação

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 divulgou hoje (16), a lista com os preços de cerca de 7,5 milhões de ingressos que serão colocados à venda para os eventos esportivos da competição. Para atender ao compromisso de ser acessível ao público, cerca de 3,8 milhões deles, terão preços de até R$ 70.

Os preços são referentes a 717 disputas em 28 esportes. Os valores dos ingressos para as cerimônias de Abertura e de Encerramento também foram anunciados. As faixas de preços dos ingressos de todos os esportes e das cerimônias estarão disponíveis no site dos Jogos Rio 2016.

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A entrada mais barata custará R$ 40. Entre os ingressos que têm este valor estão os para as disputas preliminares do atletismo, na modalidade maratona, no Maracanã; hóquei sobre grama, em Deodoro, na zona norte; levantamento de peso, na Barra da Tijuca, na zona oeste; maratona aquática, em Copacabana, na zona sul; e os jogos de futebol feminino que ocorrerão em Belo Horizonte, em Brasília, no Rio de Janeiro, em Salvador e em São Paulo.

Os ingressos mais caros dos jogos custarão R$1,2 mil e serão cobrados para as finais das competições de atletismo no Maracanã, na zona norte; vôlei de praia, em Copacabana, na zona sul; voleibol, também no Maracanã; e basquetebol masculino na Barra, na zona oeste.

Na abertura, os preços variam entre R$ 200 e R$ 4,6 mil. Já para o encerramento, o ingresso mais barato tem o mesmo valor, mas o mais caro será R$ 3 mil.

O Comitê Rio 2016 informou ainda que, em novembro, será aberto o cadastramento dos interessados no site de vendas. Neste momento, o torcedor poderá escolher os esportes que deseja ver e começar a receber informações sobre classificação de equipes e mudanças no calendário das competições.

Em março, por meio do sistema digital, o torcedor fará o pedido que será verificado por auditorias. A legislação brasileira será usada para resolver dúvidas que possam ocorrer no processo.

A escolha para os eventos e a definição de quantos ingressos serão adquiridos poderá ser feita entre março e maio. Apesar disso, o primeiro sorteio só ocorrerá em junho. Um novo sorteio foi marcado para julho, mas só quem fez pedido para o primeiro concorre na segunda etapa. Quem não conseguir ser sorteado na fase inicial terá prioridade para a etapa seguinte. Em setembro será divulgado o resultado do segundo sorteio. A venda direta sem sorteio para os tíquetes que sobrarem começará em outubro.

De acordo com o comitê, o sistema adotado para a venda dos ingressos é “confiável e foi desenhado para facilitar a escolha e a compra”.

A vela é uma das modalidades em que é mais importante para o atleta conhecer o local de competição. Não à toa, foi escolhida como a primeira a realizar evento-teste no Rio visando os Jogos Olímpicos de 2016. Nesta segunda (4), quando a competição começaria para valer, ficou comprovada a necessidade de conhecer a raia: não houve vento para a realização das regatas.

Pernambucana Bruna Martinelli está entre os competidores

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O evento-teste, primeiro da série Aquece Rio, começou no domingo, com a realização de regatas das classes RS:X Masculina e Feminina e Finn. Nesta segunda estavam previstas disputas em todas as classes, mas os atletas passaram o dia esperando por ventos.

"Hoje foi um dia de muita espera. Existe uma expectativa e precisamos arrumar o que fazer para passar o tempo e nos distrair. Alguns velejadores jogaram baralho, outros botaram o papo em dia. Nós, meninas, jogamos 'stop'! A vela é um esporte que depende da natureza, então esta falta de vento faz parte", disse Fernanda Decnop, da Laser Radial.

Os organizadores contam que uma frente fria vai chegar ao Rio na noite desta segunda-feira que a terça será de ventos fortes na terça. Para compensar as regatas atrasadas, as classes RS:X, 470 (ambas nos dois naipes), Finn, Laser Radial e Laser terão três regatas, com largada a partir das 11h30. As demais classes terão quatro regatas.

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