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O técnico Ramon Menezes convocou, nesta terça-feira, 23 jogadores para um período de treinamentos com a seleção olímpica no CT Joaquim Grava, do Corinthians, durante a Data Fifa deste mês, do dia 13 a 21, período para o qual não foi marcado nenhum amistoso. A lista, um esboço do grupo que deve ser levado ao Pré-Olímpico em janeiro, tem nomes que estão sendo protagonistas em seus clubes e não vinham integrando a equipe sub-23 do Brasil, caso de John Kennedy, herói do título do Fluminense na Libertadores, e de seu companheiro de equipe Aleksander, além dos são-paulinos Lucas Beraldo e Pablo Maia, importantes na conquista da Copa do Brasil.

Outro destaque é Marcos Leonardo, do Santos, que era cotado para a seleção principal, mas ficou de fora da convocação feita na segunda-feira por Fernando Diniz para novas rodadas das Eliminatórias, com o palmeirense Endrick, de idade olímpica, como a grande novidade. Depois da divulgação do lista de Diniz, o jovem santista de 20 anos, autor de 13 gols no Brasileirão, fez uma publicação nas redes sociais. "Tempo ao tempo", escreveu o jogador, que já tem bastante bagagem nas seleções de base e disputou o Mundial Sub-20, também sob o comando de Ramon Menezes, nesta temporada.

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Vanderlan, do Palmeiras, e Gabriel Pec, do Vasco, engrossam a lista de novidades da seleção olímpica, que manteve oito jogadores do grupo campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima na semana passada: Mycael (Athletico-PR), Andrew (Gil Vicente-POR), Michel (Palmeiras) Guilherme Biro (Corinthians), Matheus Nascimento (Botafogo), Patryck (São Paulo), Arthur Chaves (Acadêmicos de Vizeu) e Igor Jesus (Flamengo).

Já nomes que são figurinhas carimbadas nas convocações de Ramon Menezes e ficaram fora do Pan, uma vez que os clubes não são obrigados a liberá-los, estão na lista, como Andrey Santos (Nottingham Forest)e Robert Renan (Zenit). A convocação para o período de treinamentos em São Paulo é a última antes do Pré-Olímpico, que dará duas vagas para os Jogos de Paris-2024. O torneio será disputado na Venezuela, e o Brasil estreia no dia 23 de janeiro, em duelo com a Bolívia.

Confira a lista de convocados do seleção brasileira olímpica:

Goleiros: Andrew (Gil Vicente), Marcelo Pitaluga (Liverpool) e Mycael (Athletico-PR).

Zagueiros: Arthur Chaves (Acadêmicos de Vizeu), Lucas Beraldo (São Paulo), Michel (Palmeiras) e Robert Renan (Zenit).

Laterais: Khellven (CSKA Moscou), Vinícius Tobias (Real Madrid), Patrick (São Paulo) e Vanderlan (Palmeiras).

Meio-campistas: Alexsander (Fluminense), Andrey Santos (Nottingham Forest), Guilherme Biro (Corinthians), Igor Jesus (Flamengo), Pablo Maia (São Paulo) e Victor Hugo (Flamengo).

Atacantes: Gabriel Pec (Vasco da Gama), John Kennedy (Fluminense), Luis Guilherme (Palmeiras), Marcos Leonardo (Santos), Matheus Nascimento (Botafogo) e Sávio (Girona).

O amistoso da seleção brasileira olímpica diante do Marrocos, nesta segunda-feira, na cidade de Fez, está cancelado. O anúncio foi feito pela CBF, logo depois da Federação Marroquina de Futebol anunciar, neste domingo, que o jogo teria portões fechados por causa do terremoto registrado no país na sexta-feira.

O rei Mohammed VI determinou luto oficial de três dias. Os jogadores da seleção brasileira usariam uma faixa preta no braço em homenagens às vítimas e uma outra seria apresentada em apoio aos marroquinos. A cidade de Fez não registrou incidentes causados pelo tremor. Segundo autoridades locais, o sismo de 7 pontos matou ao menos 2,1 mil.

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O amistoso desta segunda seria o segundo entre as duas seleções. Na quinta-feira, o Brasil perdeu para Marrocos, por 1 a 0, também em Fez.

O time do técnico Ramon Menezes se prepara para a disputa do Torneio Pré-Olímpico, em janeiro. Apenas duas seleções da América do Sul vão se classificar para os Jogos Olímpicos de Paris.

TREINO

A seleção brasileira treinou neste domingo e Ramon estuda mexer bastante na equipe para testar todos os convocados. A escalação só seria divulgada pouco antes da partida. Lesionados no primeiro jogo, o lateral Arthur e o volante Marlon Gomes são ausências certas.

Após golear em seu último teste antes Olimpíada, a seleção brasileira olímpica de futebol embarcou nesta sexta-feira rumo a Tóquio. O voo fretado partiu de Belgrado, na Sérvia, às 16h30, pelo horário local, e deve pousar na capital japonesa na manhã deste sábado, também pelo hora local.

No mesmo dia, os comandados do técnico André Jardine já vão fazer o primeiro treino em solo japonês, no Hodogaya Park Soccer Field. A CBF, contudo, avisou que houve atraso no embarque na Sérvia, em razão do mau tempo, o que poderá afetar a programação da seleção no sábado.

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Na quinta, véspera do embarque, a seleção goleou os Emirados Árabes Unidos por 5 a 2. A partida foi disputada na Sérvia, com treinos e diversas atividades de preparação do Brasil, para reduzir a diferença de fuso horário entre o Brasil e o Japão. De acordo com a CBF, a estratégia vai facilitar a adaptação dos jogadores e da comissão técnica na chegada a Tóquio.

Antes de fazer amistoso e treinos na Sérvia, a seleção olímpica iniciou sua preparação para os Jogos em São Paulo no dia 1º de julho, quando se apresentaram os jogadores que atuam em clubes europeus. Na sequência, no dia 8, chegaram os atletas dos times brasileiros. O grupo chegou à Sérvia no dia 11.

O grupo brasileiro, muito modificado em relação à convocação inicial em razão de lesões e trocas, chegará ao Japão sem Malcom. Convocado somente na quarta, o atacante do Zenit, da Rússia, vai se apresentar ao grupo no domingo, diretamente em solo japonês.

Em busca do bicampeonato olímpico, o time de Jardine vai estrear em Tóquio no dia 22, contra a Alemanha.

A seleção brasileira olímpica foi convocada nesta quinta-feira (17) e na lista do professor André Jardine, o meia atacante Paulinho, ex-Vasco e atualmente no Bayer Leverkusen, marcou presença. O atleta celebrou a convocação nas redes sociais com uma demonstração de fé: “Nunca foi sorte, sempre foi EXÚ”.

Nada demais em ver um jogador expressando a fé. O que chama a atenção é o fato de Paulinho expressar sua crença em uma religião de matriz africana, em um ambiente predominantemente cristão. Nas postagens, a maioria das mensagens eram de respeito e incentivo, mas alguns ainda questionam se ‘não era por Deus’ que ele tinha conseguido a convocação.

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Outros, no entanto, expressavam sua empatia e diziam que ‘era bom ver um jogador falando de exu’. Paulinho, que nunca escondeu sua religião, já precisou responder alguns ataques de intolerância nas redes sociais.

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O lateral-direito Guga, do Atlético-MG, foi convocado pelo técnico André Jardine para a seleção brasileira olímpica nesta terça-feira. O jogador se apresentará no próximo domingo para a disputa de dois jogos preparatórios em Belgrado, na Sérvia, nos dias 5 e 8 de junho. Esta será a última etapa antes da lista final para os Jogos de Tóquio-2020.

Guga substitui Emerson, que foi convocado pelo técnico Tite para as duas partidas da seleção brasileira principal pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar. O lateral-direito do Betis, da Espanha, foi chamado para o lugar de Daniel Alves, do São Paulo, que sofreu uma lesão no joelho direito e está impossibilitado de se recuperar a tempo para o período de treinos e jogos contra Equador e Paraguai, em junho.

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O lateral-direito do Atlético-MG acumula convocações para a seleção brasileira olímpica desde o início da preparação para os Jogos de Tóquio-2020, em 2019, com o Torneio de Toulon, na França. Guga fez parte do grupo que conquistou a vaga na Olimpíada no Torneio Pré-Olímpico, na Colômbia, realizado em fevereiro de 2020.

Na competição, o jogador marcou o seu primeiro gol com a camisa da seleção e foi fundamental para o esquema de jogo adotado por André Jardine.

Antes de se apresentar na seleção olímpica, Guga estará em campo duas vezes pelo Atlético-MG. A primeira nesta terça-feira contra o La Guaira, da Venezuela, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. E depois no domingo contra o Fortaleza, às 11 horas, no mesmo local, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

A seleção brasileira olímpica, que neste mês terá dois amistosos de preparação para a disputa dos Jogos de Tóquio-2020, em julho e agosto do ano que vem, teve mais uma mudança em sua lista original de convocados. No final da noite de terça-feira, a CBF anunciou que o atacante Pedrinho, ex-Corinthians e atualmente no Benfica, foi cortado por conta de uma lesão no pé esquerdo, sendo substituído pelo técnico André Jardine por Mauro Júnior, do PSV Eindhoven, da Holanda.

O atleta de 21 anos retorna à seleção após convocações em 2019 durante a preparação para o Torneio Pré-Olímpico. Mauro Júnior participou de um triangular disputado nas Ilhas Canárias, na Espanha, e de dois jogos preparatórios contra Colômbia e Chile, disputados em São Paulo. O meia também acumula participações em partidas da seleção brasileira sub-20.

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Da lista original, divulgada no último dia 23, André Jardine já tinha feito uma mudança. Por conta da ida do meia Lucas Paquetá, do Lyon, para a seleção principal, que disputará dois jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, o técnico convocou o meia-atacante Tetê, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

A seleção olímpica se reúne entre os dias 9 e 17 deste mês e fará dois jogos preparatórios contra Arábia Saudita (dia 13) e Egito (dia 16), duas seleções também classificadas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, na Arábia Saudita.

Confira a lista atualizada dos convocados da seleção olímpica:

Goleiros - Daniel Fuzato (Gil Vicente-POR), Gabriel Brazão (Oviedo-ESP) e Phelipe (FC Dallas-EUA);

Laterais - Ayrton Lucas (Spartak Moscou-RUS), Caio Henrique (Monaco-FRA), Dodô (Shakhtar Donetsk-UCR) e Emerson (Betis-ESP);

Zagueiros - Gabriel Magalhães (Arsenal-ING), Ibañez (Roma-ITA), Luiz Felipe (Lazio-ITA) e Lyanco (Torino-ITA);

Meio-campistas - Bruno Guimarães (Lyon-FRA), Tetê (Shakhtar Donetsk-UCR), Marcos Antônio (Shakhtar Donetsk-UCR), Maycon (Shakhtar Donetsk-UCR), Reinier (Borussia Dortmund-ALE) e Wendel (Zenit St.Petersburg-RUS);

Atacantes - Antony (Ajax-HOL), David Neres (Ajax-HOL), Evanílson (Porto-POR), Matheus Cunha (Hertha Berlin-ALE), Mauro Júnior (PSV Eindhoven-HOL) e Rodrygo (Real Madrid-ESP).

Além da convocação da seleção principal, a CBF também convocou nesta sexta-feira (25) a seleção olímpica. A canarinho sub-23 vai participar de dois amistosos na Espanha que servirão como preparação para o pré-olímpico. O goleiro Anderson ex-Santa Cruz foi um dos escolhidos.

O torneio de Tenerife, na Espanha, começa no dia 11 de novembro e vai até o dia 19. O Brasil vai enfrentar os Estados Unidos e o Chile e se vence,r terá mais um jogo previsto, a final do torneio.

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"Equipe que estamos treinando conseguiu desempenho, crescer no jogo. Temos a certeza que já estamos construindo equipe. Conseguimos manter entre 70% e 75%, sempre rodando 25% para aumentar leque de opções e poder dar continuidade ao que temos desde Toulon", disse André jardine, treinador da seleção sub-23.

Entre os convocados, o goleiro Anderson que ganhou destaque na temporada de 2019 com a camisa do Santa Cruz. Com a eliminação precoce da equipe coral da série C, Anderson, que tinha seu passe vinculado ao Palmeiras, foi transferido para o Athlético-PR e agora chega a seleção brasileira-sub23.

Convocados

Goleiros:

Ivan

Phelipe

Anderson

Laterais:

Dodô

Guga

Ayrton Lucas

Caio Henrique

Zagueiros:

Lyanco

Ibañez

Rodrigo

Walace

Meias:

Matheus Henrique

Lucas Fernandes

Bruno Guimarães

Thiago Maia

Pedrinho

Wendel

Atacantes:

Antony

Artur

Paulinho

Gabriel Martinelli

Matheus Cunha

Pedro

Pernambuco é o destino dos próximos dois amistosos da Seleção Olímpica. Nas datas FIFA, o Brasil enfrenta a Venezuela e Japão, nos dias 10 e 14 de outubro, em solo pernambucano. O estádio dos Aflitos e a Arena de Pernambuco sediarão as partidas.

O duelo contra a Seleção Venezuelana será pelas bandas da Rosa e Silva, às 21h30. Quatro dias depois, a Seleção Brasileira volta a campo para o duelo com o Japão, na Arena Pernambuco, às 18h.

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A Seleção Brasileira dá sequência à preparação para o Pré-Olímpico, que será em janeiro do ano que vem, na Colômbia. A Venezuela é um dos possíveis adversários no torneio. O Japão já está classificado para os Jogos Olímpicos, por ser país sede, e foi o adversário do Brasil na final do Torneio Maurice Revello, na França, em junho.

Da assessoria da FPF

A seleção brasileira olímpica derrotou o Japão nos pênaltis, neste sábado, e conquistou o Torneio Maurice Revello, o antigo Torneio de Toulon, na França, pela nona vez. O jogo terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal, no Stade d'Honneur Marcel Roustan, na cidade de Salon-de-Provence e, nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Ivan, que defendeu a última cobrança de Hatete para garantir o título.

O Brasil chegou ao seu nono título da tradicional competição disputada em solo francês. A última taça havia sido conquistada em 2014. Nos quatro últimos anos, os brasileiros não foram sequer à decisão, mesmo assim o País é o segundo maior vencedor da história da competição, atrás apenas da anfitriã França, detentora de 12 troféus.

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Antes de chegar e vencer a final, a trajetória quase perfeita da equipe nacional na competição teve goleadas sobre Guatemala e França, ambas por 4 a 0, e Catar, por 5 a 0, além de vitória por 2 a 0 em cima da Irlanda nas semifinais.

Pouco exigida nos quatro jogos anteriores no torneio, a seleção brasileira teve muitas dificuldades para superar os japoneses, que chamaram a atenção pela disciplina tática e pela organização em uma partida bastante equilibrada. O time do técnico André Jardine comandou as ações, de modo que foi superior na posse de bola, finalizou mais vezes que o rival, mas produziu pouco e não foi brilhante diante dos asiáticos, que, fiéis à estratégia de aproveitar um eventual erro brasileiro, foram cirúrgicos.

Um dos destaques do time brasileiro, Antony, foi quem abriu o placar. Em uma das raras desatenções defensivas do rival japonês, o meia-atacante do São Paulo recebeu de Matheus Cunha em ótima condição para marcar e bateu no canto, inaugurando o placar aos 18 minutos da primeira etapa. Ele estava impedido, mas a arbitragem não viu a irregularidade e validou o gol.

A equipe de André Jardine também cometeu falhas e o Japão, letal, aproveitou uma delas para empatar o jogo com Ogawa, que foi presenteado com um toque errado de cabeça do zagueiro Murilo e acertou chute forte no canto esquerdo do goleiro Ivan aos 36 minutos.

No segundo tempo, o ritmo caiu e o Brasil produziu pouco. Guga, Wendel, Pedro e Mateus Vital foram a campo, mas não mudaram o panorama do jogo. Matheus Cunha foi quem chegou mais perto de recolocar o time de André Jardine à frente do placar. O atacante do RB Leipzig quase marcou em cabeceio que passou rente à trave.

Com o placar sem alteração, a disputa foi para os pênaltis. O Brasil acertou suas cinco cobranças, com Mateus Vital, Douglas Luiz, Matheus Henrique, Wendel e Lyanco e contou com a defesa de Ivan na batida de Hatete, a última dos japoneses, para ampliar seu número de títulos do torneio amistoso.

O Brasil usou a competição como forma de preparação para a disputa do Pré-Olímpico em janeiro do ano que vem, que dará duas vagas aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão, onde a seleção defenderá a condição de campeão depois da conquista do ouro inédito no Rio-2016.

A seleção brasileira masculina de judô para a temporada 2019 foi definida nesta quarta-feira. De olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o time foi escolhido em disputas realizadas em Lauro de Freitas (BA) no primeiro dia da seletiva organizada pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

O destaque da seleção é Felipe Kitadai, do clube Sogipa e da categoria até 60kg. Dono de uma medalha de bronze na Olimpíada de Londres-2012, o judoca foi submetido a uma cirurgia no ombro direito em fevereiro do ano passado e só voltou aos treinos em junho da mesma temporada, perdendo ritmo de competição e virando dúvida na seleção.

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Apesar do longo período de recuperação, o atleta conseguiu entrar na seleção para 2019. "Eu já tinha conversado com meus pais, com meus técnicos que, independentemente do que acontecesse na seletiva, meu sonho olímpico não ia parar, não ia morrer. Hoje, com a confirmação da vaga ficou tudo mais fácil", comemorou.

A seletiva garante apenas um judoca por categoria. As exceções são os pesos Ligeiro feminino (até 48kg) e o Leve masculino (até 73kg), que dão duas vagas na seleção. Assim, mais sete judocas se garantiram no time masculino nesta quarta: Michael Marcelino (até 66kg/Sesi); Marcelo Contini (Pinheiros) e Eduardo Katsuhiro (Paineiras), ambos até 73kg; Edu Lowgan Ramos (até 81kg/Judô e Movimento); Giovanni Ferreira (até 90kg/Pinheiros; Leonardo Gonçalves (até 100kg/Sogipa); e Ruan Isquierdo (acima de 100kg/Instituto Reação).

Nesta quinta-feira, será a vez das mulheres tentarem suas vagas na seleção brasileira. Assim como aconteceu no masculino, oito atletas serão confirmadas na equipe para 2019. As disputas terão início às 11 horas (horário de Brasília).

A badalada seleção olímpica brasileira, com seu trio ofensivo composto por Neymar, Gabigol e Gabriel Jesus, continua sem empolgar. Desta vez, a decepção foi contra o semi-amador Iraque, que arrancou empate em 0 a 0 com o Brasil neste domingo (7), pela segunda rodada do Grupo A dos Jogos do Rio.

Na última quinta-feira, na estreia contra a também fraquíssima África do Sul, outro empate sem gol, em atuação digna de vaias, que chegaram ao som do apito final.

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Neste domingo, a torcida que compareceu em massa ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, não se mostrou tão paciente. Com 18 minutos do segundo tempo, já expressava sua irritação com o que via em campo: uma equipe individualista, desorganizada e incapaz de balançar as redes em 180 minutos de futebol nos Jogos Olímpicos.

Com o empate, o Brasil soma apenas dois pontos no Grupo A do torneio olímpico, empatada com o próprio Iraque, e corre sérios riscos de não se classificar às quartas de final. A líder da chave é a Dinamarca, que mais cedo venceu por 1 a 0 a África do Sul (1 ponto).

Na última rodada da fase de grupos, nesta quarta-feira, o Brasil não terá outra alternativa a não ser vencer os dinamarqueses na Arena Fonte Nova, em Salvador, se quiser continuar nos Jogos e brigar pelo inédito ouro.

A seleção corre o risco de eliminação, o que seria mais um na série de vexames recentes do futebol brasileiro, após o 7 a 1 na Copa do Mundo e a eliminação na primeira fase da Copa América do Centenário.

- Pouco futebol, muitas vaias -

O jogo até começou animador, mas a falta de pontaria de Gabriel Jesus, que recebeu na cara do gol logo aos 2 minutos, mas pegou mal na bola e chutou para fora, já servia de presságio para o que viria.

Nos últimos anos, os adversários do Brasil acabam percebendo no decorrer do jogo que a camisa amarela do outro lado do campo não é mais tão assustadora assim. Com o Iraque não foi diferente e a modesta equipe resolveu sair para o jogo, chegando a acertar o travessão do gol de Weverton aos 15 minutos, em cabeçada de Raheem.

No restante do primeiro tempo, muitos erros do Brasil, que novamente mostrou nervosismo excessivo, tentando resolver o jogo na base do individualismo, e pouca emoção.

Antes do intervalo, Renato Augusto pegou rebote de cobrança na barreira de Neymar e acertou o travessão iraquiano. Mas foi só.

No segundo tempo, a paciência do torcedor brasileiro acabou e as primeiras vaias começaram a aparecer. O técnico Rogério Micale até tentou sacudir a equipe, colocando Luan no lugar de Felipe Anderson, mas o buraco no meio de campo da seleção era tão grande que, 6 minutos depois, precisou tirar Gabriel Jesus, muito apagado, para colocar Rafinha.

O nível do futebol, porém, não aumentou, mas as vaias sim. O torcedor descontou toda sua frustração na equipe e voltaram a ecoar os gritos de "Marta é melhor que Neymar!", uma referência à melhor jogadora do mundo, que faz ótimo Jogos Olímpicos com a seleção feminina.

Apesar da péssima atuação, o Brasil conseguiu criar uma última chance clara de gol no minuto final, com Gabigol, que recebeu na direita e cruzou para Renato Augusto, livre na marca do pênalti, isolar.

Depois do corte de Fernando Prass da Seleção Brasileira Olímpica, devido a uma lesão no cotovelo direito, a CBF anunciou na noite do último domingo o substituto do experiente camisa 1: Weverton, goleiro do Atlético-PR. Graças a permissão da FIFA, a entidade conseguiu convocar um novo jogador acima de 23 anos e que não estava na pré-lista com 35 nomes elaborada pelo técnico Rogério Micale. O atleta, que entrou em campo no último sábado (30) diante do Sport, já se apresentou no hotel que a delegação brasileira está hospedada nesta segunda (1º) pela manhã.

Além do goleiro do Furacão, a CBF também trabalhava com a possibilidade de convocar Diego Alves, do Valencia. Assim como Prass, essa será a primeira vez que Weverton defenderá a Seleção Brasileira. Com 28 anos, ele já vestiu as camisas do Corinthians, Remo, América-RN, Oeste e Portuguesa.  Em entrevista a TV CAP, canal oficial do Atlético-PR, o goleiro já falou como jogador da seleção e sabe da responsabilidade que vai ter, inclusive, para futuras convocações para o time principal. “Responsabilidade sempre vai ter, ainda mais para goleiro. Sei o tamanho dela, acredito que todos que estão na seleção sabem, é uma olimpíada no Brasil, a pressão é grande e não só para quem estar acima dos 23 anos, acho que todos sabem disso. Esperamos que tudo possa correr bem e possamos conquistar essa medalha tão sonhada para nação brasileira”, disse o goleiro.

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A seleção olímpica do Brasil teve uma recepção discreta nesta noite de domingo (31) na sua chegada a Brasília. Os jogadores foram recebidos por menos de 40 pessoas, que demonstraram pouca empolgação quando os viram. Até mesmo Neymar foi recepcionado de maneira comedida.

Brasília é o local das duas primeiras partidas da seleção nos Jogos Olímpicos. Na quinta-feira o duelo de estreia será contra a África do Sul e no domingo o confronto será diante do Iraque. Os dois jogos serão no estádio Mané Garrincha.

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A viagem desde Goiânia, onde o time nacional venceu o Japão por 2 a 0 em amistoso no último sábado, no serra Dourada, foi feita de ônibus e teve a duração de duas horas e 50 minutos.

Nesta segunda-feira o goleiro Weverton, do Atlético-PR, se apresenta ao técnico Rogério Micale. Ele foi chamado para substituir Fernando Prass, do Palmeiras, cortado da seleção por causa de uma fratura no cotovelo.

O atacante Neymar, do Barcelona e da seleção brasileira, olímpica e principal, se mostrou feliz por fazer parte da seleção olímpica brasileira, na primeira entrevista coletiva concedida na concentração da Granja Comary, nessa quarta-feira (26), em Teresópolis (RJ) e disse que, após os fracassos na Copa do Mundo de 2014, na Copa América de 2015 e na Copa América Centenário este ano, a seleção brasileira olímpica passa por outro momento e, se os desempenhos foram ruins no passado, esta é a hora de focar na vitória.

“O que passou, passou. A gente não pode ficar chorando o leite derramado. Temos que mudar a partir de agora. Se deu ruim nas outras competições, essa a gente tem que fazer de tudo para que dê certo. Temos que começar, desde já, a mudar tudo que foi errado, a ver as coisas que não estão dando certo e consertar. Acho que isso vai nos levar ao caminho de sucesso. Temos que estar focados para trocar este chip das derrotas e colocar o da vitória”, disse Neymar.

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O atacante disse que se surpreendeu com o ambiente criado pela comissão técnica e pelo treinador Rogério Micale, com quem trabalha pela primeira vez: “A cada treino, o nosso treinador está nos corrigindo, buscando o melhor para a movimentação da equipe. Quando o cara conversa e ajusta, é melhor para todo mundo”.

Neymar é um dos três jogadores acima de 23 anos (tem 24) convocados pelo técnico Rogério Micale – conforme o regulamento olímpico – para tentar a inédita conquista da medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, juntamente com o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, e o meia Renato Augusto, do Beijing Guoan, da China, com estreia marcada para o dia 4 de agosto, em Brasília, um dia antes da abertura oficial dos Jogos, no Rio de Janeiro.

O craque do Barcelona revelou que tem procurado se aproximar dos companheiros para que eles também se sintam à vontade, ainda que seja considerado um ídolo por alguns: “Não me sinto presidente, não me sinto intocável também. Muito pelo contrário, procuro chegar mais perto deles, estar cada vez mais próximo. Querendo ou não, dá para sentir a diferença no jeito de falar com cada jogador, também. Já estive aonde eles estão, que é estar começando e encontrar um ídolo na seleção. Hoje, fazer o papel de ídolo é uma grande honra, um grande orgulho para esses meninos que são tão bons de bola”.

O atacante, que era capitão da seleção brasileira com o ex-técnico Dunga, não está preocupado em continuar na função. Para ele, essa é uma decisão exclusiva do técnico Micale e considera a braçadeira de capitão uma situação mais simbólica, porque, em campo ou nos treinamentos, qualquer atleta pode mostrar a própria opinião e ajudar o time com observações: “Todos têm o seu papel e sabem da sua importância dentro de campo”.

Durante a entrevista, Neymar considerou  “maldosa” uma pergunta quando sobre o comprometimento que tem em relação à seleção. Ao começar a responder, pediu que o repórter olhasse para ele. Disse, então, que as cobranças ao comportamento dele têm que ser por atuações dentro de campo, mas fora dele, tem uma vida particular.

“Pode me criticar. Tenho os meus erros também, não sou nenhum cara perfeito, mas também gosto de sair e me divertir com meus amigos, tenho família e tenho amigos também, por que não posso ir para a balada? Posso, sim, e vou, independente de qualquer coisa, Se tenho consciência do meu dever no dia seguinte, não vejo problema nenhum. É minha vida particular”, respondeu o jogador

Neymar disse que dentro de campo, sempre se entrega, mas lembrou que é um jovem de 24 anos: “Imagina você com 24 anos, ganhando tudo que ganhei e tendo tudo que eu tenho. Você seria o mesmo que eu? É só o que te pergunto. Valeu”, concluiu.

Sobre os problemas nos apartamentos que algumas delegações enfrentaram na chegada à Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde ficarão concentradas para a Olimpíada, Neymar lamentou: “Se isso for verdade, mesmo, como estão falando, a gente lamenta, porque tivemos muito tempo para nos preparar. Ainda mais o povo brasileiro que é um povo caloroso e sabe receber a galera de fora, mas algumas coisas acabaram dando, na verdade”.

Miranda era um dos favoritos na escolha de jogadores com mais de 23 anos para a seleção olímpica, na disputa do Rio-16. Capitão da equipe principal de Dunga, o zagueiro já havia sido notificado pelo treinador sobre a intenção na convocá-lo ao lado de Neymar e Willian. O nome do defensor, entretanto, não se configurou na lista de Rogério Micale. E o atleta da Inter de Milão se recusou a falar sobre a convocação e os Jogos. "Eu não estou e, portanto, não posso falar de olimpíadas, não sei explicar nada", falou, visivelmente chateado.

O técnico Dunga, que convocaria e comandaria a equipe, já havia reiterado a intenção em chamar o zagueiro, além de Neymar (Barcelona) e Willian (Chelsea). O treinador acabou demitido pela CBF e o sucessor, Tite, deixou o papel de assumir a seleção olímpica com o treinador que participou de todo processo de preparação, Rogério Micale.  Miranda acabou ficando de fora da lista por conta da não liberação do goleiro Ederson, do Benfica. Então, Micale optou convocar o experiente arqueiro palmeirense Fernando Prass.

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Ao fim da temporada europeia, Miranda disputou um jogo beneficente no Recife - promovido pelo meia Hernanes - e agora só pensa em descansar. "Meu pensamento é apenas em curtir minhas férias e retornar à minha equipe o mais bem preparado", disse. Clube do zagueiro, a Inter de Milão não começou com uma boa campanha, ficou na nona colocação e se recuperou no final, terminando em quarto. Mas não conquistou vaga para Liga dos Campeões e vai disputar a Europa League.

O zagueiro ainda lamentou a demissão do técnico Dunga, mas elogiou a escolha por Tite. "Fico triste porque o trabalho estava surtindo efeito nessa mudança. Mas Tite vai chegar e pegar uma boa seleção, com jogadores que estão querendo. Estou convicto que a Seleção vai chegar ao próximo Mundial", falou. E relembrou da complicada eliminação na primeira fase da Copa América: "O mais importante é deixar Tite trabalhar com tranquilidade, é um grande elenco. Infelizmente, fomos eliminados da competição e da maneira como foi. Mas vamos nos unir".

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na noite de segunda-feira o palco do último amistoso de preparação da seleção olímpica do Brasil antes dos Jogos do Rio. A equipe, que por enquanto tem o técnico Dunga como comandante, vai enfrentar o Japão no dia 30 de julho, um sábado, às 16h30, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

O local do jogo foi uma escolha estratégica porque a seleção faz seus dois primeiros jogos na Olimpíada ali perto, em Brasília, e não precisará de longo deslocamento. O primeiro compromisso da seleção pelo Rio-2016 é diante da África do Sul, no dia 4 (quinta-feira). Depois, o time sub-23 do Brasil volta a jogar no Mané Garrincha dia 7 (domingo) diante do Iraque.

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A programação da CBF prevê que a convocação para a Olimpíada será realizada por Dunga no dia 29 de junho, três dias após o encerramento da Copa América Centenário. Alguns nomes já parecem certos na lista, como Ederson, Rodrigo Caio, Gabriel, Fabinho, Marquinhos, Douglas Santos e Rafinha Alcântara, todos nos EUA com a seleção principal.

São três vagas para jogadores de mais de 23 anos. Uma delas será de Neymar, após acordo com o Barcelona. Miranda deve ser convocado para reforçar a defesa e o terceiro posto tende a ser de Willian, caso o Chelsea libere o atleta.

Depois de decepcionar e perder para a Nigéria por 1 a 0, na última quinta-feira, em Cariacica (ES), a seleção brasileira olímpica se redimiu neste domingo e venceu a África do Sul por 3 a 1, em amistoso realizado no estádio Rei Pelé, em Maceió, nas Alagoas.

Com Dunga diante da seleção principal, o time olímpico atuou sob o comando de Rogério Micale, do sub-20. Neste domingo, ele entrou em campo com a seguinte escalação: Ederson; Fabinho, Dória, Wallace e Douglas Santos; Rodrigo Caio, Matheus Sales e Felipe Anderson; Gabriel Jesus, Malcom e Luciano.

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Em um primeiro tempo movimentado, o Brasil levou perigo aos dois minutos em cabeçada de Wallace para fora, e a África do Sul respondeu logo depois com cobrança de falta defendida pelo goleiro Ederson.

Aos 14 minutos, a seleção brasileira abriu o placar com o são-paulino Rodrigo Caio, capitão da equipe. Felipe Anderson cobrou falta do lado esquerdo e o volante subiu para cabecear para o fundo do gol.

Cinco minutos mais tarde, o Brasil chegou ao segundo. Em cobrança de escanteio, o corintiano Luciano escorou para trás e o lateral Fabinho, do Monaco, apareceu sozinho para completar.

Enquanto a África do Sul buscava o ataque somente por meio das bolas paradas, o Brasil chegou duas vezes com perigo no primeiro tempo. Aos 24, Luciano chutou forte e o goleiro February defendeu. Já aos 37, Felipe Anderson aproveitou bobeada da zaga, invadiu a área e chutou para fora, desperdiçando uma chance clara.

Para a segunda etapa, o técnico Micale promoveu as entradas de Wendell e Rodrigo Elly para os lugares de Douglas Santos e Wallace. Como a seleção baixou o ritmo, antes dos 15 minutos o treinador ainda substituiu Luciano por Andreas Pereira e Rodrigo Caio por Rafinha - que voltou aos gramados após ter lesionado o joelho no dia 17 de setembro do ano passado.

Apesar das modificações na seleção brasileira, foi a África do Sul que conseguiu balançar as redes primeiro na etapa complementar. Aos 21 minutos, Mothiba recebeu cruzamento e, de primeira, mandou para o gol.

Os testes na equipe seguiram, e Felipe Anderson deu lugar para Thiago Maia. Em uma jogada de atletas que entraram no segundo tempo, aos 29, o Brasil chegou ao terceiro gol. Rafinha deu belo passe para Andreas Pereira, do Manchester United, que teve calma na finalização e fez um belo gol.

Pouco antes do apito final, uma cena impressionante chocou os jogadores. Em disputa de bola com Andreas Pereira, Macheke tentou dar um carrinho, mas seu pé esquerdo ficou preso no chão e o joelho torceu feio. Alguns atletas fizeram sinal de fratura para o banco de reservas, e o sul-africano foi atendido por uma ambulância dentro do gramado, sendo levado direto para um hospital na capital alagoana.

Um dos jogadores mais aclamados pela torcida pernambucana na vitória da seleção brasileira olímpica sobre os Estados Unidos, nesta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro, o atacante Valdívia, do Internacional, entrou apenas no segundo tempo. Dentro de campo, sua atuação foi discreta, mas os presentes nas arquibancadas do reduto rubro-negro já pediam sua entrada desde a etapa inicial. Carismático, o jogador agradeceu aos torcedores pelo apoio e falou sobre o futuro da Canarinho rumo aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

“Foi muito bom sentir o carinho do torcedor do Sport e de todos os pernambucanos. Acho que tive essa boa recepção por ser um cara que costuma dar atenção aos meus fãs, parar para tirar foto e tudo mais”, orgulhou-se Valdívia. “Mas o time todo recebeu esse apoio da torcida. Tenho certeza de que foi um fator que fez a diferença para que nossa equipe saísse vencedora”, declarou.

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Quanto aos nove meses que restam até as Olimpíadas, Valdívia afirmou encarar com naturalidade a pressão que a seleção sofre por nunca ter vencido a competição. “Sabemos que o Brasil sente a falta desse título. Só falta ele. Mas somos profissionais e somos cobrados todos os dias. Seja aqui ou nos nossos clubes. Estamos no caminho certo e todos sabem como lidar com esse tipo de situação”, incentivou o xodó da torcida pernambucana.

A derrota por 7 a 1 ainda martela na cabeça dos brasileiros. Nesta semana foi a vez do técnico da seleção olímpica, Rogério Micale, expor defeitos do futebol jogado no País e clamar por mudanças, desde a gestão ao que é feito dentro de campo. De acordo com o treinador, o Campeonato Brasileiro precisa ser melhorado para os resultados atingirem a seleção principal e o Brasil se consolidar novamente como potência.

“São tantas as necessidades do Brasil que não cabem em uma conversa de meia-hora. É uma discussão muito mais longa. Nós precisamos ter uma liga mais forte para fortalecer clubes, treinadores e jogadores. Precisamos aprender com nossos defeitos dentro de campo. Hoje, se joga com muito espaço aqui, por isso quando enfrentamos equipes de fora sentimos muito essa diferença. Não adianta tentar implementar as mudanças na seleção, os jogadores precisam chegar com a essa filosofia já dos clubes”, disse o treinador.

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Rogério Micale ainda indicou que, para evoluir na maneira brasileira de jogar, o futebol nacional precisa buscar três pilares e precisa ser: bonito, competitivo e vencedor. O treinador citou a Espanha como exemplo e apontou entre os principais problemas da seleção canarinho: a falta de tempo para buscar o entrosamento ideal entre os atletas e a descentralização de uma base para formar o time.

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"A seleção espanhola, por exemplo, tem a base focada em três clubes: Barcelona, Real Madrid e outro. Então, é mais fácil encontrar um padrão de jogo assim. Para chegar a isso, é preciso um processo desde a categoria de base, porque nossa seleção é formada por atletas que atuam descentralizados em clubes e países diferentes, com estilos de jogo diferentes”, comentou.

O treinador volta a comandar a seleção olímpica no segundo amistoso contra os Estados Unidos, no próximo domingo (15), em Belém às 16h (horário do Recife). É o último teste do time neste ano e Rogério Micale acredita que está no caminho certo para conquistar o inédito ouro nas Olimpíadas: “Vejo que nossa equipe está evoluindo. A nossa linha alta já trabalha melhor, com pressão. Espero passar o time para Dunga da forma planejada, principalmente com um ataque bem montado”.

A seleção brasileira olímpica, que venceu os Estados Unidos, por 2x1, nesta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro, costuma jogar de forma verticalizada. Com três atacantes que se revezam nos posicionamentos da linha de frente. E o principal: com uma dupla de volantes (Lucas Silva e Fred) que atua com leveza, sem um ‘volantão’ fixo na proteção da zaga. Um estilo tático que agrada o meia Felipe Anderson, da Lazio (ITA), que ressaltou: “atuamos com ofensividade, mas sem esquecer a responsabilidade de ajudar na marcação”.

Apagado durante a mair parte do primeiro tempo, o meio-campista fez uma análise sobre a evolução da seleção olímpica, afirmando visualizar uma aproximação com o padrão estabelecido por Dunga no time principal – o ex-volante será o comandante da Canarinho nos Jogos Olímpicos de 2016.

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“Estamos encontrando uma maneira de atuar mais parecida com a seleção principal. Claro que ainda pensamos muito em atacar, mas o tempo vai nos dar a maturidade para saber identificar melhor o que cada situação do jogo exige. O time é ofensivo, mas já que essa é nossa principal característica, temos de nos ajudar bastante na hora de marcar. Temos de trabalhar sempre essa ideia”, explanou. 

Por falar em maturidade, Felipe Anderson elogiou a seleção nesse quesito, levando em conta a partida realizada diante dos norte-americanos. “Soubemos nos impor nos momentos mais difíceis. No começo, estava complicado para penetrar na defesa deles, mas soubemos esperar e achar os espaços necessários para garantir a vitória”, comemorou o meio-campista.

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