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A diretoria do Paraná informou, nesta quarta-feira, a demissão do técnico Rogério Micale. A segunda passagem do técnico campeão olímpico dos Jogos do Rio-2016 pela seleção brasileira foi encerrada após seis jogos e nenhuma vitória - um empate e cinco derrotas seguidas na Série B do Campeonato Brasileiro.

"O Paraná Clube comunica que o técnico Rogério Micale e o auxiliar Jussãn Lara não fazem mais parte da Comissão Técnica paranista. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (02/12). A diretoria do Paraná Clube agradece aos profissionais pelo comprometimento e profissionalismo durante o período a serviço do Tricolor. O clube deseja sucesso nos seus próximos desafios", disse a nota oficial do clube.

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O treinador estreou no empate, por 1 a 1, contra o Confiança, depois perdeu do Avaí (2 a 1), foi goleado pelo Juventude (5 a 0), caiu diante do Guarani (2 a 1), foi superado pelo Operário-PR (1 a 0) e apanhou do Vitória (4 a 1), na última terça-feira. Teve um aproveitamento de apenas 5,6%.

O Paraná não vence há sete rodadas. Com Micale, o clube paranaense passou a ter a pior defesa da Série B. São 34 gols tomados em 25 rodadas, sendo que 15 foram sofridos com o treinador no comando.

Quando Micale substituiu Allan Aal, o Paraná estava em oitavo lugar com 28 pontos, a três do G4. Agora o clube de Curitiba amarga a 15.ª posição com 29, a cinco da degola e 11 atrás da zona de acesso.

A diretoria do Paraná já corre atrás de um novo treinador, o terceiro para a Série B. O substituto de Micale dificilmente estará no jogo desta sexta-feira, às 21h30, contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 26.ª rodada.

Campeão olímpico pela seleção Brasileira em 2016, nos Jogos do Rio, Rogério Micale está de volta ao Paraná. O treinador de 51 anos chega para substituir Allan Aal, demitido na noite do último domingo, junto com o gerente de futebol Alex Brasil.

Esta será a segunda passagem de Rogério Micale pelo tricolor paranaense. A primeira foi em 2018, quando o treinador comandou o clube durante o Brasileirão até ser demitido em agosto. Foram sete vitórias, sete empates e dez derrotas.

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Rogério Micale estava sem clube desde o início de setembro, quando pediu desligamento do sub-20 do Cruzeiro alegando "questões pessoais". Seu contrato com o Paraná vai até dezembro de 2021.

Além de Paraná e seleção olímpica, Rogério Micale comandou apenas Atlético-MG e Figueirense no profissional. Em ambos, não conseguiu bons números. A reestreia de Micale será na sexta-feira, contra o Confiança, às 21h30, no Durival Britto, pela 20ª rodada.

Campeão olímpico dos Jogos do Rio-2016 comandando a seleção brasileira, o técnico Rogério Micale fez duras críticas à antiga gestora do Figueirense, a Elephant, que ganhou as manchetes durante a Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, quando o clube deu W.O. em uma partida contra o Cuiabá e ficou meses sem pagar salários a funcionários, atletas e comissão técnica.

"Eu vejo que ainda não trabalhei numa equipe profissional, eu ainda não consegui. A equipe que mais me deu satisfação, por incrível que pareça, de trabalhar foi o Paraná Clube porque o Figueirense eu não conto", falou Rogério Micale, atual técnico do time sub-20 do Cruzeiro, à rádio 98FM, de Belo Horizonte.

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"Porque o Figueirense, essa crise aí, eu tenho um carinho, um amor, devo muito ao Figueirense assim como ao Atlético Mineiro, mas o Figueirense estava com uma quadrilha lá, a verdade era essa, não tenho como falar diferente. São pessoas que pegaram o clube naquele momento e estavam usufruindo. Não pagaram ninguém, funcionários passando necessidade", completou.

Rogério Micale passou pelo Figueirense aproximadamente um ano antes da crise financeira enfrentada pelo clube de Florianópolis. Na ocasião, já havia atraso no salário, dentre outras situações.

"A greve era para ter na minha época. Eu, em função do que eu tenho com os amigos, o Jorge Henrique foi do Corinthians, o André Santos, e eu disse: 'Não vamos fazer isso aqui não cara, não vamos fazer, não vamos deixar o clube cair'. Chega no final do ano nós entregamos, saímos todo mundo, mas não vamos fazer isso. Não pagou ninguém e viviam assim. Eu digo que até hoje não me deram a oportunidade de executar um trabalho em equipes profissionais", finalizou.

O CASO - Passando por dificuldades financeiras, o Figueirense firmou contrato com a Elephant em agosto de 2017. O vínculo teria duração de 20 anos e a empresa passou a ser responsável pelo departamento de futebol do clube. No acordo, a Elephant se prometeu a pagar as dívidas do clube, além da conquista de títulos importantes (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) e participações em torneios internacionais (Copa Libertadores e Copa Sul-Americana).

Nada disso, porém, aconteceu e o Figueirense caminhou a passos largos rumo à Série C do Brasileiro, mas conseguiu se safar após a quebra de contrato com a gestora. Por conta de atrasos salariais, jogadores entraram em greve e o clube chegou a perder de W.O. para o Cuiabá, no dia 20 de agosto, pela 17.ª rodada da Série B.

Durou apenas dois meses a passagem de Rogério Micale pelo comando do Atlético Mineiro. Neste domingo, minutos após a derrota da equipe por 3 a 1 para o Vitória, no Independência, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, a diretoria anunciou a demissão do treinador.

Contratado para suceder Roger Machado, Micale foi apresentado pelo Atlético-MG em 24 de julho, com contrato válido apenas até o final da temporada. Mas permaneceu à frente do time por muito menos tempo do que isso, o deixando no momento em que a equipe se aproxima da zona de rebaixamento.

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Micale possuía longo histórico no Atlético-MG como técnico da equipe de juniores por cerca de sete anos e tendo como principal feito no seu currículo a conquista da medalha de ouro olímpica nos Jogos do Rio, em 2016, pela seleção brasileira. Mas não conseguiu bons resultados na sua primeira passagem por um dos principais clubes do futebol nacional.

O treinador não conseguiu evitar as eliminações do Atlético-MG nas oitavas de final da Copa Libertadores pelo Jorge Wilstermann e nas quartas de final da Copa do Brasil pelo Botafogo. O time até avançou à final da pouco valorizada Copa da Primeira Liga, mas faz campanha ruim no Brasileirão, ocupando o 11º lugar.

O Atlético está a apenas três pontos da zona de rebaixamento e a nove do G6, a zona de classificação à Libertadores. A distância da briga pela vaga o torneio continental, tratada como "obrigação" pelo presidente Daniel Nepomuceno, foi decisiva para a demissão de Micale após apenas 12 jogos, com quatro vitórias, três empates e cinco derrotas.

"Vim anunciar que o Micale não é mais o nosso treinador. Hoje era jogo decisivo para buscar a vaga na Libertadores e não posso aceitar perder para o Vitória, por 3 a 1, dentro de casa. É a sétima derrota dentro de casa. Já agradeci no vestiário, mas é resultado e não podemos brincar", declarou o presidente do Atlético-MG.

A diretoria agora buscará um novo nome para suceder Micale e que será o terceiro treinador do time em 2017, pois a equipe iniciou a temporada sob o comando de Roger Machado. O Atlético voltará a jogar no próximo domingo, na Arena da Baixada, contra o Atlético Paranaense, pela 26ª rodada do Brasileirão.

Comandante da seleção brasileira na conquista do inédito ouro olímpico nos Jogos do Rio em 2016, Rogério Micale é o novo técnico do Atlético Mineiro. Ele foi anunciado nesta sexta-feira através do perfil oficial do clube no Twitter. "Rogério Micale é o novo técnico do Atlético. Vamos, Galo!", escreveu.

Micale assume o Atlético-MG depois da demissão de Roger Machado, que deixou o time na última quinta-feira, um dia após o time perder para o Bahia por 2 a 0, no Independência, na sua quarta derrota como mandante em oito jogos no Campeonato Brasileiro, algo determinante para a mudança no comando do clube.

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Micale estava na China, onde ministrava um curso e não dirigia nenhum time desde que deixou a coordenação das divisões de base da seleção, após o fracasso no Sul-Americano Sub-20, no início deste ano, quando não conseguiu classificar o Brasil para o Mundial da categoria.

O novo técnico do Atlético-MG é conhecido pelos seus trabalhos nas divisões de base, mas já teve uma breve experiência como treinador de uma equipe profissional, no Grêmio Prudente, do interior paulista, em 2011.

Além disso, Micale possui longa relação com o Atlético-MG. Ele chegou para comandar o time de juniores em 2009, um ano após ser campeão da Copa São Paulo pelo Figueirense, permanecendo no clube até 2015, exceto pela rápida passagem pelo Grêmio Prudente, só saindo para ir trabalhar nas divisões de base da CBF.

Como está na China, Micale só vai se apresentar ao Atlético-MG no início da próxima semana, o que fará o time ser dirigido por Diogo Giacomini, auxiliar da comissão técnica permanente do clube, no duelo do próximo domingo com o Vasco, no Independência, pela 16ª rodada do Brasileirão. O time está apenas em 11º lugar no torneio, com 20 pontos.

Assim, a estreia de Micale deverá ocorrer na próxima quarta-feira, quando o Atlético-MG vai duelar com o Botafogo, no Engenhão, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. O time mineiro venceu o jogo de ida por 1 a 0 e, assim, avançará às semifinais com um empate.

Menos de um ano após conduzir o Brasil ao inédito ouro olímpico nos Jogos do Rio, Rogério Micale está fora da seleção brasileira sub-20. Nesta segunda-feira (20), a CBF confirmou o desligamento do treinador, pouco mais de uma semana depois do fracasso da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria.

A saída de Micale não surpreende, afinal, na semana passada, a direção da CBF já havia demitido o coordenador das categorias de base da seleção, Erasmo Damiani, pouco depois de o Brasil fechar o torneio continental em quinto lugar, fora da zona de classificação para o Mundial Sub-20. Assim, o treinador também acabou sendo demitido, assim como os outros membros da comissão técnica da equipe de juniores da seleção.

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O nome do substituto de Micale, assim como de quem vai suceder Damiani, ainda não está definido, mas a sua escolha terá a participação direta de Edu Gaspar, coordenador da seleção brasileira principal. E entre os nomes aventados para os cargos estão os de Sylvinho e Alessandro.

Micale estava à frente da seleção brasileira sub-20 desde maio de 2015, sucedendo Alexandre Gallo e levando o time até a final do Mundial da categoria, quando perdeu a final para a Sérvia. Poucos meses depois, dirigiu a equipe que foi bronze no Pan de Toronto.

Posteriormente, também assumiu a seleção olímpica, diante da demissão de Dunga, e conseguiu levá-la ao ouro nos Jogos do Rio, depois de um início titubeante na competição, mas que terminou em título com a vitória sobre a Alemanha na disputa de pênaltis na decisão realizada no Maracanã.

O êxito da seleção levou Micale a ter o seu contrato renovado pela CBF para o ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio-2020. O próprio treinador, porém, havia reconhecido recentemente que seriam os resultados que assegurariam a sua permanência à frente do Brasil para a próxima Olimpíada ou sua queda antes dos Jogos em Tóquio. Foi exatamente o que ocorreu agora, após o fracasso do Brasil no Sul-Americano disputado no Equador.

Campeão olímpico com a seleção brasileira, o técnico Rogério Micale concedeu entrevista à Folha de São Paulo neste domingo (15). O técnico detalhou sua trajetória no futebol, contou como foi a conquista da medalha olímpica e opinou sobre o universo futebolístico. Mas uma declaração feita em relação ao Sport está chamando a atenção de muitos torcedores.

Questionado sobre seu futuro na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o treinador afirmou que existem algumas possibilidades. “Eles podem me mandar embora ou posso sair quando quiser. Até agora, não recebi nenhum convite interessante”, declarou. Em outra pergunta, Micale responde por qual time gostaria de trabalhar e acaba indicando o Sport.

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“Por incrível que pareça, só vejo um clube no Brasil que gostaria de trabalhar: o Sport. É um clube organizador, tem um centro de treinamento razoável, tem uma base interessante e bons jogadores. Fora isso, os últimos treinadores saíram de lá porque queriam”, afirmou Rogério Micale, em entrevista à Folha de São Paulo.    

O decorrer da entrevista ainda tem respostas sobre a seleção brasileira sub-20, além de detalhes da convivência com Neymar, durante os Jogos Olímpicos. Micale ainda opinou sobre trabalhos realizados fora do Brasil.

 

Comparações entre futebol feminino e masculino sempre existiram, desde a modalidade disputada pelas mulheres começou a ganhar maior destaque no cenário mundial, sendo inserida nos Jogos Olímpicos. Porém, no comparativo, as meninas sempre estiveram em desvantagem na preferência do torcedor, que tem no histórico uma aproximação maior com o futebol masculino. Contudo, esse cenário vem mudando na Olimpíada do Rio deste ano.

Com empates desanimadores diante de África do Sul e Iraque, em que não marcaram nenhum gol, somados às recentes decepções da seleção masculina principal, o time de Rogério Micale viu a situação mudar neste último domingo (7), quando a torcida brasileira perdeu a paciência e em grito uníssono pediu Marta em campo. A camisa 10, um dia antes, havia conseguido uma atuação de gala marcando dois gols e comandando a goleada sobre a Suécia por 5 a 1.

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As comparações não pararam por aí, o craque e capitão do time masculino Neymar também perdeu a preferência nacional para a jogadora detentora de cinco bolas de ouro da FIFA ao som de ‘Marta é melhor que Neymar!’. E os números em campo nessa Olímpiada também mostram isso. Mesmo sendo menos participativa em relação ao craque do Barcelona em termos ofensivos, a camisa 10 do time das mulheres é mais eficiente em campo com um grande aproveitamento das oportunidades criadas.

Os números

As estatísticas também mostram uma maior individualidade da equipe masculina, na qual os maiores índices se encontram em Neymar. Já as ações ofensivas do time feminino são bem divididas entre Marta, Cristiane e Bia. Focando apenas nos números dos dois camisas 10 das seleções olímpicas, a primeira diferença se diz quanto ao tempo em campo, enquanto Neymar ainda não foi substituído por Micale, Marta diante da China não jogou os dez minutos finais.

O tempo maior em campo poderia render números maiores para o jogador do Barcelona, porém, em dois jogos, foram 10 finalizações, apenas três em gol, todas contra a África do Sul e de fora área. Sinônimo para nenhum gol marcado até o momento. Já a atleta do Rosengard, da Suécia, teve nos dois jogos da Seleção feminina sete chutes, sendo quatro em gol, balançado as redes em duas ocasiões contra a Suécia.

O aproveitamento nas finalizações também pode ser expandido para o âmbito geral das equipes. Diante de África do Sul e Iraque foram 41 finalizações para o masculino, sendo apenas 13 em gol, se tornando, ao lado dos seus dois adversários, os únicos times que ainda não balançaram as redes na competição. Outro detalhe é que mais de 51% das finalizações foram feitas de fora da área, 21 ao todo. O feminino teve até o momento 35 finalizações: 18 foram em gol e oito foram convertidos.

A boa fase do time feminino também é conquistada com menor posse de bola. A média de Marta e Cia. é de 62% nas duas partidas, enquanto os homens ficam mais tempo com a bola, tendo média de 66% nos confrontos realizados até o momento.

Sendo considerados craques dos times, tanto Marta quanto Neymar também são bastante caçados em campo e nesse quesito praticamente se igualam, com o capitão do time de Rogério Micale tendo sofrido duas faltas a mais. Enquanto Neymar tem seis faltas sofridas, Marta tem quatro. Nas faltas cometidas, números também praticamente iguais: 4 a 3 para Neymar, contudo nenhum dos dois foi advertido ainda com cartão amarelo.

Os números ainda podem ser revertidos nas partidas restantes das equipes nessa fase de grupos: a equipe de Neymar enfrenta a Dinamarca na quarta-feira (10), e a de Marta enfrenta a África do Sul na terça-feira (9). Mas, se os números se mantiverem, o futebol feminino deve ser o único a permanecer sonhando com o Ouro no Rio 2016.

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"Muitas vezes somos injustos" com Neymar ao questioná-lo por querer jogar tudo - disse o técnico sub-23 do Brasil, Rogério Micale, que o defendeu das críticas neste sábado (6), comparando sua importância para a equipe a de Messi para o Barcelona.

"Neymar é um jogador que sempre tem a intenção de ajudar o Brasil, senão ele poderia se esconder, ou jogaria apenas de um lado só. Ele é para a seleção olímpica o que Messi representa para o Barcelona", falou Micale antes da partida contra o Iraque, pelo segundo jogo de futebol olímpico da Rio-2016. "É normal que ele seja sempre procurado em campo, pois pode desequilibrar e deixar um companheiro em situação de gol", acrescentou o diretor-técnico em coletiva de imprensa no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

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Micale admitiu que o camisa 10 está sofrendo com a falta de ritmo devido às longas férias desde o fim de maio, mas assegurou que ele "irá crescer individual e coletivamente".

A seleção decepcionou na estreia contra a África do Sul, com um morno empate em 0-0 na quinta-feira (4), em Brasília, onde o craque do Barça teve uma atuação inexpressiva para guiar um time chamado pelo próprio Micale de "Neymar-dependente".

O Brasil tenta buscar uma inédita medalha de ouro no futebol nas Olimpíadas - o único título que falta em sua rica lista de prêmios. O caminho escolhido para alcançá-la no Maracanã pode colocar os jogadores diante de muita dificuldade, já vivida diante dos Bafana Bafana.

"Se conseguirmos um gol rápido será incrível, mas são 90 minutos e aqui o importante é ganhar. Temos que manter a tranquilidade, porque o adversário sabe que o Brasil está sob uma pressão muito grande", assinalou.

Ainda em Brasília, Dinamarca e África do Sul se enfrentam pelo grupo A.

Depois do corte de Fernando Prass da Seleção Brasileira Olímpica, devido a uma lesão no cotovelo direito, a CBF anunciou na noite do último domingo o substituto do experiente camisa 1: Weverton, goleiro do Atlético-PR. Graças a permissão da FIFA, a entidade conseguiu convocar um novo jogador acima de 23 anos e que não estava na pré-lista com 35 nomes elaborada pelo técnico Rogério Micale. O atleta, que entrou em campo no último sábado (30) diante do Sport, já se apresentou no hotel que a delegação brasileira está hospedada nesta segunda (1º) pela manhã.

Além do goleiro do Furacão, a CBF também trabalhava com a possibilidade de convocar Diego Alves, do Valencia. Assim como Prass, essa será a primeira vez que Weverton defenderá a Seleção Brasileira. Com 28 anos, ele já vestiu as camisas do Corinthians, Remo, América-RN, Oeste e Portuguesa.  Em entrevista a TV CAP, canal oficial do Atlético-PR, o goleiro já falou como jogador da seleção e sabe da responsabilidade que vai ter, inclusive, para futuras convocações para o time principal. “Responsabilidade sempre vai ter, ainda mais para goleiro. Sei o tamanho dela, acredito que todos que estão na seleção sabem, é uma olimpíada no Brasil, a pressão é grande e não só para quem estar acima dos 23 anos, acho que todos sabem disso. Esperamos que tudo possa correr bem e possamos conquistar essa medalha tão sonhada para nação brasileira”, disse o goleiro.

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Rogério Micale gostou do rendimento da seleção olímpica no amistoso contra o Japão. Ele considerou que o time se comportou muito bem na vitória por 2 a 0 no último sábado, no Serra Dourada, na última partida da equipe antes do início dos Jogos do Rio.

"No todo, a partida me agradou. Além dos gols, tivemos boas oportunidades, bolas na trave... Acho que nós tivemos um domínio de posse de bola. Tivemos segurança no setor defensivo, isso é importante. Você tenta propor o jogo, jogar com linha mais alta. Os zagueiros foram muito bem, não deram chance de contra-ataque. E a individualidade apareceu", analisou.

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Ele defendeu também a atuação de Neymar, que no segundo tempo abusou das jogadas individuais, complicando alguns ataques da equipe. "Não posso tirar dele o que tem de mais forte, que é gerar desequilíbrio na equipe adversária para colocar o companheiro numa situação melhor", disse o treinador. "Como ele também está retornando de período de férias, está adquirindo ritmo de jogo, é natural que em alguns momentos não consiga executar aquilo que pensa. Neymar é um cara diferente."

Mas apesar de considerar que a equipe foi equilibrada e teve segurança no setor defensivo, o treinador admitiu que, quando adotou o esquema com quatro atacantes - nos 16 minutos iniciais do segundo tempo - a situação complicou. "No momento dos quatro atacantes, eu acho que a gente pode melhorar. Podemos avançar um pouco. Criamos a linha de quatro ofensiva, mas no segundo momento perdíamos a posse de bola e mantínhamos linha de quatro à frente e ficamos vulneráveis em relação aos volantes, que tinham que se deslocar muito para fazer o primeiro combate. Isso gera cansaço que a gente não quer que aconteça."

Por isso, nos dias de treino até a estreia na Olimpíada, Micale fará ajustes na equipe. "Sempre tem ajuste. A equipe entendeu o que fizemos na Granja (Comary). Mas vamos tratar internamente essas questões de ajuste."

Um time ofensivo, com variação de jogadas e compacto, sem abrir mão do talento individual. É assim que será a seleção olímpica de Rogério Micale. O treinador é adepto de um jogo intenso, com pressão constante sobre o adversário e voltado para o ataque. Seguidor do trabalho de vários técnicos - como Pep Guardiola, Carlo Ancelotti e Jürgen Klopp -, ele revela em seus métodos essas influências. Tem, porém, definições próprias.

Rogério Micale é didático. Antes de cada treino, coloca um quadro em um cavalete no gramado, reúne os jogadores, explica o que será treinado e qual o objetivo. Na realidade, os atletas já vão para o campo com uma noção do que terão de fazer. "Ele sempre passa um dia antes o treino do dia seguinte", revelou o meia Felipe Anderson. "Isso facilita bastante, pois podemos visualizar o que vai acontecer no treino".

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Para facilitar assimilação, o treinador divide o campo no que chama de quadrantes. Além de cones, utiliza fitas para fazer marcações. Desenha quadrados, retângulos, losangos e delimita linhas retas. Busca, com isso, aprimorar o posicionamento e a compactação - muitas vezes os jogadores são proibidos de sair do espaço demarcado para que atuem.

Ele também fala bastante durante os treinos - que nunca têm menos de 1 hora e 45 minutos -, para a atividade sempre que sente ser necessário dar ou reforçar uma instrução e conversa bastante com os jogadores. "São conversas importantes, até para passarmos feedback. Mas está sendo bem fácil para a gente entender o que ele quer", disse o lateral-esquerdo Douglas Santos.

Rogério Micale também se mostra bom ouvinte. Deixa os jogadores exporem as suas impressões e dúvidas. Neymar e Fernando Prass são os principais interlocutores.

FUTEBOL TOTAL - Por definição, Rogério Micale diz que seu esquema base de jogo é o 4-2-3-1. "Mas essa é uma plataforma inicial. Depende do momento do jogo. Pode nos armar nos 4-3-3 e até no 4-2-4", avisou, sobre a possibilidade de escalar um ataque com Neymar, Gabriel Barbosa, Gabriel Jesus e Luan, embora a tendência é o gremista ser reserva.

Ele também deve optar por um volante marcador, mas que seja eficiente na saída de bola. Isso faz parte de sua filosofia ofensiva, presente em todos os setores do campo. Os goleiros, por exemplo, são orientados a usar bastante os pés, seja para sair jogando ou para dar lançamentos que possibilitem pegar a defesa adversária desguarnecida. "No futebol de hoje, a participação do goleiro é muito importante".

A marcação sob pressão feita a partir dos atacantes visa tanto a possível retomada de bola perto do gol adversário como auxiliar os defensores. Afinal, o conceito de Rogério Micale é "atacar com 11 e defender com 11". A defesa da seleção será alta. Ou seja: os jogadores vão se posicionar bem próximos da linha do meio de campo.

Dos atacantes, Rogério Micale pede rapidez, criatividade e movimentação, embora nessa semana de treinos Neymar, a estrela máxima da seleção, tenha ficado grande parte do tempo pela esquerda, em um posicionamento igual ao do Barcelona.

Também quer tabelas em velocidade. No treino deste domingo, após tabelinha do trio Neymar, Gabriel Barbosa e Gabriel Jesus que terminou em gol, ele não se conteve: "Isso, isso! Olha que coisa bonita! Aí eu vou invadir o campo para comemorar".

O técnico Rogério Micale não esconde de ninguém que para ele um time de futebol deve ser equilibrado e ofensivo. Essa predileção pelo ataque ficou clara na convocação da seleção olímpica e de certa forma na definição do número das camisas que os jogadores irão utilizar nos Jogos do Rio.

De 1 a 11, a seleção não tem nenhum volante e quatro atacantes bem ofensivos. A numeração tem Renato Augusto com a 5, Rafinha Alcântara com a 8 e Luan com a 7. Neymar, claro, ficou com a 10, Gabriel, o Gabigol, é o 9 e Gabriel Jesus o 11. Zeca ficou com a 2 e Douglas Santos com 6. O goleiro Fernando Prass (1) e os zagueiros Rodrigo Caio (3) e Marquinhos (4) completam a relação dos 11 primeiros.

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Questionado se poderia escalar esse time, que não teria volante, Micale foi direto: "Sim, poderia". Depois, entre sorrisos, disse que a numeração "tem e não tem" relação com o time titular e deu razão a quem considera tal escalação muito ofensiva.

Pouco antes o treinador afirmara que o time titular vai ser definido com o decorrer dos treinamentos, a partir de sua obervação sobre como os jogadores se sentem e se encaixam no sistema de jogo proposto. Ele tem como base o 4-2-3-1, mas ressaltou que essa é apenas uma "plataforma inicial" e que em momentos ofensivos o time pode se armar no 4-2-4 (como sugere a escalação baseada na numeração de 1 a 11) ou 4-3-3.

No entanto, Micale reconhece que escalar Rafinha e Renato Augusto como volantes pode comprometer um das principais virtudes de ambos, que é ir à frente. Eles pode se sentir obrigados a ficar mais presos, preocupados com a marcação. Mas, se alcançar o equilíbrio pregado pelo treinador, isso talvez seja possível, pois o time "atacaria com 11 e defenderia com 11".

Uma possibilidade bastante forte é Zeca ser fixado na lateral direita. "Ele já jogou nessa posição comigo", diz Micale. Ele também defende a inversão dos laterais. "No mundo inteiro se usa pontas com os pés trocados (canhotos na direita e destros na esquerda). Essa inversão ajuda a fechar o espaço, pois o lateral fica em cima da perna boa do cara na hora em que ele vai cruzar, por exemplo."

Miranda era um dos favoritos na escolha de jogadores com mais de 23 anos para a seleção olímpica, na disputa do Rio-16. Capitão da equipe principal de Dunga, o zagueiro já havia sido notificado pelo treinador sobre a intenção na convocá-lo ao lado de Neymar e Willian. O nome do defensor, entretanto, não se configurou na lista de Rogério Micale. E o atleta da Inter de Milão se recusou a falar sobre a convocação e os Jogos. "Eu não estou e, portanto, não posso falar de olimpíadas, não sei explicar nada", falou, visivelmente chateado.

O técnico Dunga, que convocaria e comandaria a equipe, já havia reiterado a intenção em chamar o zagueiro, além de Neymar (Barcelona) e Willian (Chelsea). O treinador acabou demitido pela CBF e o sucessor, Tite, deixou o papel de assumir a seleção olímpica com o treinador que participou de todo processo de preparação, Rogério Micale.  Miranda acabou ficando de fora da lista por conta da não liberação do goleiro Ederson, do Benfica. Então, Micale optou convocar o experiente arqueiro palmeirense Fernando Prass.

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Ao fim da temporada europeia, Miranda disputou um jogo beneficente no Recife - promovido pelo meia Hernanes - e agora só pensa em descansar. "Meu pensamento é apenas em curtir minhas férias e retornar à minha equipe o mais bem preparado", disse. Clube do zagueiro, a Inter de Milão não começou com uma boa campanha, ficou na nona colocação e se recuperou no final, terminando em quarto. Mas não conquistou vaga para Liga dos Campeões e vai disputar a Europa League.

O zagueiro ainda lamentou a demissão do técnico Dunga, mas elogiou a escolha por Tite. "Fico triste porque o trabalho estava surtindo efeito nessa mudança. Mas Tite vai chegar e pegar uma boa seleção, com jogadores que estão querendo. Estou convicto que a Seleção vai chegar ao próximo Mundial", falou. E relembrou da complicada eliminação na primeira fase da Copa América: "O mais importante é deixar Tite trabalhar com tranquilidade, é um grande elenco. Infelizmente, fomos eliminados da competição e da maneira como foi. Mas vamos nos unir".

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Rogério Micale vai mesmo comandar a seleção brasileira que irá em busca do inédito ouro olímpico. Preferido pela CBF para treinar a equipe principal, o técnico Tite disse em reunião com o presidente Marco Polo Del Nero na noite de terça-feira que, mesmo que assuma o time, não quer ficar encarregado da equipe que irá disputar os Jogos Olímpicos do Rio. A confirmação do nome de Micale acontecerá até o fim desta quarta-feira.

Rogério Micale assumiu a seleção sub-20 do Brasil no ano passado, após a saída de Alexandre Gallo. Ele comandou o time na campanha do vice-campeonato mundial da categoria e também na conquista do bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nos dois casos, treinou equipes que haviam sido convocadas por Gallo.

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Em agosto, após a participação no Pan, Micale passou a treinar a seleção olímpica. Novamente, as convocações não eram dele - os nomes passavam pelo crivo do técnico Dunga e do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, demitidos por Del Nero na última terça-feira -, mas era quem dirigia a equipe nos amistosos

O treinador é bem cotado na CBF e sempre se notabilizou por bons trabalhos nas categorias de base, tendo sido campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2008 pelo Figueirense e vencido as edições de 2009 e de 2011 da Taça BH pelo Atlético Mineiro. Como técnico de equipes profissionais, teve uma rápida passagem pelo Prudente, do interior paulista.

Além disso, Micale tem um estilo considerado agregador. Nesta quarta-feira, ele assinará a lista com 35 jogadores que deverá ser enviada ao Comitê Olímpico Internacional e à Fifa como pré-convocação da seleção brasileira para a Olimpíada.

A derrota por 7 a 1 ainda martela na cabeça dos brasileiros. Nesta semana foi a vez do técnico da seleção olímpica, Rogério Micale, expor defeitos do futebol jogado no País e clamar por mudanças, desde a gestão ao que é feito dentro de campo. De acordo com o treinador, o Campeonato Brasileiro precisa ser melhorado para os resultados atingirem a seleção principal e o Brasil se consolidar novamente como potência.

“São tantas as necessidades do Brasil que não cabem em uma conversa de meia-hora. É uma discussão muito mais longa. Nós precisamos ter uma liga mais forte para fortalecer clubes, treinadores e jogadores. Precisamos aprender com nossos defeitos dentro de campo. Hoje, se joga com muito espaço aqui, por isso quando enfrentamos equipes de fora sentimos muito essa diferença. Não adianta tentar implementar as mudanças na seleção, os jogadores precisam chegar com a essa filosofia já dos clubes”, disse o treinador.

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Rogério Micale ainda indicou que, para evoluir na maneira brasileira de jogar, o futebol nacional precisa buscar três pilares e precisa ser: bonito, competitivo e vencedor. O treinador citou a Espanha como exemplo e apontou entre os principais problemas da seleção canarinho: a falta de tempo para buscar o entrosamento ideal entre os atletas e a descentralização de uma base para formar o time.

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"A seleção espanhola, por exemplo, tem a base focada em três clubes: Barcelona, Real Madrid e outro. Então, é mais fácil encontrar um padrão de jogo assim. Para chegar a isso, é preciso um processo desde a categoria de base, porque nossa seleção é formada por atletas que atuam descentralizados em clubes e países diferentes, com estilos de jogo diferentes”, comentou.

O treinador volta a comandar a seleção olímpica no segundo amistoso contra os Estados Unidos, no próximo domingo (15), em Belém às 16h (horário do Recife). É o último teste do time neste ano e Rogério Micale acredita que está no caminho certo para conquistar o inédito ouro nas Olimpíadas: “Vejo que nossa equipe está evoluindo. A nossa linha alta já trabalha melhor, com pressão. Espero passar o time para Dunga da forma planejada, principalmente com um ataque bem montado”.

A seleção brasileira olímpica vencia por 2 a 0, praticamente sem sofrer riscos. Mas só até os 13 minutos do segundo tempo, quando Dória bobeou na saída de bola, derrubou um adversário dentro da área e complicou: foi expulso por segundo cartão amarelo e deixou um pênalti contra, que foi convertido em gol. A partida terminou com a vitória do Brasil por 2 a 1. Apesar do placar apertado e da complicada situação no fim do jogo, o técnico Rogério Micale aprovou a atuação da equipe na Ilha do Retiro.

Foi a primeira vez que a seleção olímpica comandada por Rogério Micale atuou com um jogador a menos. O treinador gostou de como a seleção brasileira se comportou com a necessidade de alterar o estilo de jogo. "Precisei mudar a forma de atuar, mexer no meio-campo, saímos da linha alta para a baixa e passamos a marcar dentro do nosso campo, mais compactos. Mesmo assim, não demos espaço para os Estados Unidos, que só chegaram ao gol em uma oportunidade", analisou o treinador.

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Rogério Micale ainda absolveu o zagueiro Dória de qualquer culpa pela expulsão. "Foi um lance normal, de jogo, faz parte até pelo processo que estamos implementando. Estamos construindo algo e os erros fazem parte", comentou. E elogiou o substituto escolhido para compor a zaga ao lado de Rodrigo Ely: "Marlon entrou muito bem, é um jogador muito rápido, alto, com uma recuperação muito boa. Ely também foi exigido e foi bem. Então, os Estados Unidos só chegaram uma vez ao gol".

A equipe dos Estados Unidos dificultou para o Brasil durante o jogo, principalmente pela bom posicionamento tático em campo, com duas linhas de quatro defensivas. A seleção demorou para econtrar espaço e o técnico Rogério Micale valorizou a atuação dos norte-americanos. "A equipe dos Estados Unidos é forte, muito alta. Joga um futebol dentro das características deles, de bastante marcação. É um bom teste para saber que vamos chegar muito fortes para brigar pelo ouro nas Olimpíadas", finalizou.

A seleção olímpica brasileira não teve o time confirmado pelo técnico Rogério Micale para o jogo contra os Estados Unidos, às 20h (do Recife) desta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro. Ainda assim, o comandante armou o time em treinamento e deu indícios de quem estará dentre os titulares. Na escalação principal apenas três jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro, justamente o trio de ataque formado por Gabriel Jesus (Palmeiras), Luan (Grêmio) e Gabigol (Santos).

Rogério Micale disse que já sabe quem deve atuar, mas preferiu não revelar o time à imprensa para manter o mistério. "Não gosto de divulgar a escalação. Dentre os motivos porque ainda teremos uma atividade e pode haver mudanças", disse em entrevista, antes do treinamento desta terça-feira (10).

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O treinador teve apenas um treinamento tático antes de enfrentar os Estados Unidos, quando sinalizou quem deve entrar na equipe principal do Brasil. O time titular foi formado por Ederson (Befinca-POR); Fabinho (Mônaco-FRA), Rodrigo Ely (Milan-ITA), Dória (Granada-ESP) e Wendell (Bayer Leverkusen-ALE); Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA), Fred (Shakhtar Dontesk-UCR) e Felipe Anderson (Lazio-ITA); Gabriel Jesus, Luan e Gabigol.

Diferentemente da equipe brasileira, a seleção olímpica estadunidense vem atuando junta há mais tempo. O entrosamento dos adversários é visto com cautela pelo técnico Rogério Micale.

"Hoje, não existe jogo tranquilo, fácil. É preciso estar preparado para desempenhar o melhor. Nós vimos que os Estados Unidos não estão classificados ainda para as Olimpíadas, mas estão bem e por terem se encontrando frequentemente levam vantagem nesse sentido, mas podemos fazer um bom jogo", completou o treinador.

A seleção brasileira sub-20 esteve muito perto de conquistar seu sexto título mundial, mas acabou derrotada na decisão pela Sérvia por 2 a 1, na prorrogação, neste sábado, em Auckland. O resultado, como era de se esperar, deixou jogadores e comissão técnica decepcionados, mas o treinador Rogério Micale preferiu enxergar o lado positivo e exaltar a campanha de seus comandados.

"Eu deixo a Nova Zelândia e este Mundial com boas sensações e bons sentimentos sobre aquilo que fizemos", declarou Micale após a partida. "Nós estamos apenas começando um trabalho com estes jogadores e isso provavelmente vai trazer coisas boas para o Brasil no futuro."

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De fato, Micale chegou às vésperas do início da competição, para a vaga do demitido Alexandre Gallo. Sob seu comando, a seleção mostrou um futebol mais ofensivo e fez boa campanha, com direito a goleada por 5 a 0 sobre Senegal nas semifinais e vitórias nos pênaltis contra Uruguai, nas oitavas, e Portugal, nas quartas.

Mas o treinador soube reconhecer o mérito da Sérvia, uma surpresa para muita gente, mas que ele mesmo já havia apontado como time forte. "Se você relembrar a primeira entrevista que eu dei nesse Mundial, fui perguntado sobre o time que poderia surpreender a todos e disse que este time era a Sérvia", comentou.

A decisão deste sábado, no entanto, foi dominada pelo Brasil, que teve as melhores chances e acabou com mais de 60% da posse de bola. A boa atuação foi reconhecida até pelos adversários. "Posso dizer que nós fomos sortudos. Mas a sorte faz parte do jogo e você precisa merecer ser sortudo", avaliou o treinador da Sérvia, Veljko Paunovic.

O técnico Rogério Micale definiu na manhã desta sexta-feira a lista de 21 jogadores que vão disputar o Mundial Sub-20, na Nova Zelândia, pela seleção brasileira. Foram cortados quatro jogadores do grupo que havia iniciado os treinos em Atibaia, no interior de São Paulo. São eles: David e Bruno Lopes (ambos do Criciúma), Caio Rangel (Cagliari) e Yuri Mamute (Grêmio).

A equipe embarca neste sábado para a Austrália, onde realizará a segunda etapa da preparação para a competição. Serão 10 dias de treinamentos no país. No dia 1º de junho, às 13 horas (22 horas do dia 31 de maio no horário de Brasília), a seleção estreia no Mundial Sub-20 contra a Nigéria, atual campeã mundial Sub-17.

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Micale iniciou o seu trabalho no comando da seleção brasileira Sub-20 na última segunda-feira, após a demissão de Alexandre Gallo pela diretoria da CBF. Por isso, o treinador nem pôde realizar a convocação do Brasil para o Mundial Sub-20, pois a lista já havia sido definida por Gallo - restou a Micale, então, apenas fazer os cortes desta sexta-feira para definir os 21 jogadores que vão participar do torneio na Nova Zelândia, que será disputado entre 30 de maio e 20 de junho.

Após a estreia contra a Nigéria, a seleção brasileira ainda disputará outros dois jogos pelo Grupo E do Mundial Sub-20. Os duelos serão com a Hungria, em 4 de junho, e a Coreia do Norte, em 7 de junho.

Confira a lista final de convocados do Brasil para o Mundial Sub-20:

GOLEIROS: Geogemy (Cruzeiro), Jean (Bahia) e Marcos (Fluminense).

LATERAIS: João Pedro (Palmeiras), Rodrigo (Coritiba), Caju (Santos) e Jorge (Flamengo).

ZAGUEIROS: Iago (Criciúma), Léo Pereira (Atlético Paranaense), Lucão (São Paulo), Marlon (Fluminense).

MEIO-CAMPISTAS

Alef (Olympique de Marselha), Andreas Pereira (Manchester United), Boschilia (São Paulo), Danilo (Braga), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Jajá (Flamengo).

ATACANTES: Jean Carlos (Real Madrid), Judivan (Cruzeiro), Kenedy (Fluminense) e Marcos Guilherme (Atlético Paranaense).

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