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O judô do Brasil viu mais um nome de peso se despedir dos tatames nesta segunda-feira. Bicampeão pan-americano, Alex Pombo anunciou sua aposentadoria após defender a seleção nacional por 12 anos. Representante do peso leve (73kg) nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o atleta anunciou o adeus em suas redes sociais em depoimento repleto de humildade e gratidão.

"Quero ressaltar que o judô não é apenas um esporte para mim, é também minha filosofia de vida. Obrigado a todos que fizeram parte da minha história. Agora, minha missão é contribuir com toda experiência adquirida em todos esses anos", escreveu Alex Pombo em suas redes sociais.

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O judoca explicou que pretende seguir os passos de colegas de seleção que também aposentaram recentemente, como Felipe Kitadai, Charles Chibana, Leandro Guilheiro, Érika Miranda, Maria Portela e Maria Suelen Altheman, todos agora treinadores de clubes e de seleções.

"Estou me preparando da melhor forma. Fiz o curso do COB, o Programa de Carreira do Atleta (PCA), estou finalizando um curso de gestão desportiva e de lazer com bolsa do COB também, além de finalizar a graduação em Educação Física", enfatizou o judoca

Para as novas metas, Alex Pombo buscou capacitação para a função e para complementar seu conhecimento. E já vem colhendo os frutos. "Já estou como treinador no Cicclo, que é do Flávio Canto, atuando como professor no Parque Esportivo da PUC do Rio Grande do Sul", revelou.

O judoca ainda recebeu convite da Federação Gaúcha de Judô para integrar a Comissão de Arbitragem estadual ao lado de Maria Portela, em uma iniciativa pioneira no Brasil.

O judoca Keven Luan dos Santos Souza foi baleado pela Polícia Militar (PM), na tarde da terça-feira (9). O caso aconteceu em Jequié, cidade do Sudoeste da Bahia. 

Em nota, a PM afirmou que os policiais faziam uma ronda quando avistaram dois jovens com atitude suspeita em uma motocicleta. A guarnição teria pedido para a dupla parar, mas além de fugirem teriam efetuados disparos na viatura. 

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Keven Luan estava na garupa da moto e teria levantado as mãos, segundo uma nota publicada pelo Projeto Social Judô Ação, do qual o jovem faz parte. O judoca foi atingido por três disparos e foi levado ao hospital, de acordo com o projeto, ele passou por cirurgia e se encontra estável. 

O lutador é da Seleção Baiana de Judô, representando o estado em várias competições a nível regional e nacional, sendo eleito melhor atleta de 2023. Além disso, ele é monitor do esporte em uma escola. 

Ainda de acordo com a PM, foi apreendido na ação um revólver calibre 32 e o caso foi registrado na Delegacia de Jequié. Agora a investigação da ocorrência está com a Polícia Civil. 

 

Mayra Aguiar continua fazendo história para o judô brasileiro ao conquistar o Grand Slam de Tóquio. O ouro inédito veio com vitória sobre a atual campeã mundial, a israelense Inbar Lani, na madrugada deste domingo. Com a conquista, o Brasil encerrou sua participação com a melhor campanha da história e em quarto lugar no quadro de medalhas.

O Brasil ficou atrás apenas de Japão, Rússia e Belarus, que jogaram sob a bandeira neutra, e Coreia do Sul. No sábado, Jéssica Lima já havia feito história, na categoria até 57kg, ao conquistar a medalha de prata. Mayra Aguiar, no entanto, foi ainda melhor e se coloca como uma das favoritas em Paris-2024.

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Mayra Aguiar começou derrotando a russa Antonina Shmeleva nas punições. Na sequência, a brasileira passou pelas japonesas Mizuki Sugimura e Mami Umeki, a última com uma vitória arrasadora com apenas sete segundos de luta.

Na decisão, a brasileira tomou a iniciativa do combate e foi logo marcando um waza-ari. Em vantagem, passou a administrar o resultado. Não deixou a israelense entrar na sua guarda e deu uma chave de braço no final para matar tempo e conquistar a tão sonhada medalha de ouro.

Ainda na madrugada deste domingo, Larissa Pimenta ficou muito próxima de conquistar a medalha de bronze, mas acabou sendo derrotada pela israelense Gefen Primo, número 7 do mundo, por punições. Com isso, terminou em quinto lugar da categoria até 52kg.

Destaque também para Willian Lima, na categoria até 66kg. O brasileiro chegou até as quartas de final, mas acabou sendo derrotado pelo mongol Baskhuu Yondonperenlei, número 2 do mundo, no golden score. Na repescagem, caiu para Hekim Agamammedov, do Turcomenistão.

Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Jéssica Pereira (52kg) estrearam com vitórias, mas não chegaram às quartas de final. Michel Augusto (60kg) caiu na primeira para o vice-campeão olímpico, Yeldos Smetov, do Cazaquistão.

O Grand Slam de Tóquio foi a última etapa do Circuito Mundial IJF em 2023 e distribuiu até mil pontos (ouro) no ranking de classificação olímpica para Paris 2024. A seleção brasileira seguirá por mais algumas semanas treinando no Japão até a pausa de fim de ano. O circuito retorna no ano que vem, em janeiro, no Grand Prix de Portugal.

Jéssica Lima levou o Brasil ao pódio do Grand Slam de Tóquio de judô após um hiato de dez anos. O feito foi realizado neste sábado ao bater a canadense Jessica Klimkait, no peso leve feminino, até 57kg. Na decisão da medalha de ouro, a brasileira acabou sendo derrotada pela bicampeã mundial, a japonesa naturalizada canadense Christa Deguchi, ficando com a prata.

Lima foi a segunda mulher brasileira a subir no pódio em Tóquio, no torneio mais tradicional do circuito mundial. Antes dela, apenas Érika Miranda, em 2013, conseguiu tal feito, também com a medalha de prata. No masculino, no mesmo ano, Charles Chibana e Rafael Silva, o Baby, ficaram em segundo lugar.

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Jéssica Lima começou a competição da melhor maneira possível ao aplicar um lindo ippon sobre a chinesa Nok Sam Yeung. Nas oitavas de final, a brasileira encarou a vice-campeã mundial júnior, Riko Honda. A japonesa chegou a abrir um waza-ari de vantagem, mas levou a virada com um novo ippon de Lima.

Nas quartas de final, Lima atacou as pernas e derrubou a holandesa Pleuni Cornelisse para cravar sua vaga na semifinal. Na decisão por medalha, a brasileira não teve vida fácil, mas derrotou a canadense Jessica Klimkait no golden score. O objetivo já havia sido alcançado: voltar ao pódio após dez anos, mesmo assim, ela fez um duelo duro com Christa Deguchi, que usou toda a sua experiência para conquistar a sua sexta medalha no circuito mundial.

Além de Jéssica Lima, mais quatro brasileiros estiveram no tatame neste sábado, mas todos caíram na primeira luta. Na categoria até 57kg, Rafaela Lima perdeu para a ítalo-brasileira Thauany Dias. Já Kaillany Cardoso, até 70kg, foi imobilizada pela holandesa Kim Polling. Já Beatriz Souza, acima dos 78kg, foi derrotada pela japonesa Haruki Kodama. Por fim, Rafael Macedo, até 90kg, perdeu nas punições para Murad Fatiyev, do Azerbaijão.

A competição continuará neste sábado com mais brasileiros no tatame. As preliminares começam às 21h. Já as decisões por medalhas terão início na madrugada deste domingo.

A "Terra dos Altos Coqueiros" deixou Santiago, no Chile, com a sensação de dever cumprido após a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2023. Se o Brasil terminou na segunda colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos, alguns pernambucanos provaram o sabor de faturar medalhas, sejam elas de ouro, prata, ou bronze. De quebra, também vieram vagas para as Olimpíadas de Paris, no ano que vem.

Um daqueles que representaram bem Pernambuco na capital chilena atende por Cristiano Rocha, técnico da seleção feminina de handebol, medalhista de ouro após vencer a Argentina por expressivos 30 x 18 na grande decisão. Orgulhoso do feito, Cristiano falou da emoção de ter levantado a bandeira pernambucana em entrevista exclusiva à reportagem do LeiaJá.

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"Quando a gente está lá (no Chile), sempre estamos muito focados. A ficha começa a cair quando a gente já está voltando (...), mas é a sensação de ter todo um trabalho sendo recompensado. É a minha segunda medalha. Nos Jogos de 2019, eu estava como auxiliar técnico, e agora como treinador. A gente fica muito feliz pela realização profissional porque não é um caminho que todos conseguem trilhar, de representar bem o Brasil e o nosso estado", confessou.

Além do treinador, outras duas atletas do time são pernambucanas: a goleira Renata Arruda e a ponta Fernanda Lima. Ambas atuam no handebol europeu. "São duas jogadoras de muito talento. Renata, apesar de nova, já se tornou uma bicampeã Pan-Americana. Tinha 20 anos na última edição e agora tem 24. A Fernanda tem 22 e já vem dando conta do recado", pontuou Cristiano.

Na sequência, o time que emplacou seis ouros seguidos no Pan - 2003, 2007, 2011, 2015, 2019 e 2023 - se prepara para o mundial da categoria e para as Olimpíadas de Paris (2024) em busca da primeira medalha da categoria nos Jogos Olímpicos. A melhor colocação do handebol foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, quando terminou em quinto.

"Estamos focados no mundial, que acontece neste mês (novembro). Uma competição muito difícil, mas que vamos priorizar. Para depois, pensar nas Olimpíadas. Claro que vai ser uma emoção muito grande disputar os Jogos de Paris. São as 12 melhores equipes do planeta e vamos ter que trabalhar bastante para conquistar a primeira medalha olímpica. A gente sabe que vai ser difícil, mas vamos estar motivados", cravou.

Outros pernambucanos

O ouro no handebol não foi o único a levar a veia pernambucana. Também pelo Feminino, a pugilista Carol Almeida estreou nos Jogos Pan-Americanos e já faturou sua primeira medalha de ouro, no Boxe, na categoria até 50 quilos.

Na final, ela derrotou a norte-americana Jennifer Lozano por decisão unânime dos juízes, se juntando às brasileiras Jucielen Romeu (até 57kg), Beatriz Ferreira (até 60kg) e Bárbara dos Santos (até 66kg), que também chegaram ao primeiro lugar do pódio.

Carol estreou com o pé direito no Pan (Miriam Jeske/COB)

Indo do ringue às pistas de atletismo, aparece José Fernando Ferreira Santana, o Balotelli. Ele faturou a medalha de prata no decatlo, competição de atletismo composta por 10 provas: 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, e 400 metros rasos (primeiro dia); e 110 metros com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo, e 1,500 metros (segundo dia).

O pernambucano encerrou a primeira bateria de provas na quinta colocação. No segundo dia, contudo, foi crescendo, apesar de ter ido mal na prova do lançamento de disco, errando suas primeiras tentativas e marcando apenas 34,98 m. Balotelli reagiu na sequência, com 4,90m no salto com vara e 63,71 m no lançamento do dardo, fazendo as melhores marcas entre os decatletas, o que o fez subir para o segundo lugar mais alto do pódio.

Balotelli comemora resultado da última prova (Alexandre Loureiro/COB)

Além desses, Pernambuco também faturou medalhas de bronze no judô: Kayo Santos, na categoria até 100 quilos, e Amanda Lima, na categoria até 48 quilos.

O judô brasileiro somou mais quatro medalhas no Pan de Santiago, neste domingo, mas sofreu com a contusão de Daniel Cargnin, medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio. O time nacional conquistou dois ouros, uma prata e um bronze.

Gabriel Falcão ficou com o ouro na categoria até 73 quilos e não precisou lutar a final porque Daniel Cargnin teve uma entorse no tornozelo esquerdo durante a luta semifinal e, após avaliação médica, não reuniu condições de subir no tatame.

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Outro ouro para o Brasil foi conquistado por Guilherme Scmimidt na categoria até 81 quilos. Ele venceu por ippon a 1min34 o chileno Jorge Daniel Alvarez.

A veterana Ketleyn Quadros, de 36 anos, terceira colocada na Olimpíada de Pequim/2008, ficou com o bronze (até 63 quilos), ao derrotar a colombiana Paola Mera por waza-ari (meio-ponto).

A equipe feminina sofreu duas derrotas na disputa do bronze. Na categoria até 70 quilos, Luana Carvalho sofreu um ippon aos 2min08 de luta diante da venezuelana Elvismar Ruiz, enquanto Tais Castillos foi derrotada por ippon no Golden Score (tempo extra) pela equatoriana Celinda Ramirez, até 70 quilos.

FUTEBOL

A seleção masculina somou a terceira vitória consecutiva no Pan, ao derrotar Honduras por 3 a 0. Todos os gols foram marcados no segundo tempo. Ronald Cardoso aos cinco minutos, Gustavo Martins aos nove e Thauan Lara aos 34 foram os artilheiros da partida.

O judô brasileiro começou muito bem a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Neste sábado, a modalidade subiu ao pódio em todas as categorias nas quais esteve em ação e conquistou quatro medalhas de ouro e duas de bronze.

Destaque para Rafaela Silva, que se tornou a primeira judoca brasileira campeã olímpica, mundial (duas vezes) e pan-americana. Na final da categoria até 57 quilos, a brasileira derrotou a argentina Candela Gomez por ippon, com 1min28 de luta.

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Outras duas judocas ficaram em primeiro lugar: Aléxia Nascimento (48kg) e Larissa Pimenta (52kg). Alexia bateu a mexicana Edna Torres, por ippon, com 1min24 de combate, enquanto Larissa bateu a mexicana Lizbeth Martinez, que acabou desclassificada após três shidos (punições).

O outro do masculino foi conquistado por Michel Augusto (60kg), ao derrotar o colombiano Sebastián Cano, também punido com três shidos.

As duas medalhas de bronze foram conquistadas com certa facilidade. Wlliam Lima (66 quilos) conseguiu um ippon sobre o peruano Juan Miguel Postigos (66kg) após 1min30 de luta, enquanto Amanda Lima (48kg) só precisou de 34 segundos para vencer a Mary Dee Vargas.

BEISEBOL

Após uma campanha entusiasmante na fase de classificação, a seleção brasileira masculina de beisebol não repetiu uma boa atuação e perdeu a final diante da Colômbia por 9 a 1.

A medalha de prata coroa uma participação histórica da modalidade, que somou triunfos memoráveis. Primeiro bateu a Venezuela, sexta no ranking mundial, por 3 a 1. Depois venceu a Colômbia, de virada, por 8a 7, após estar perdendo por 4 a 0. Na sequência derrotou a tradicional Cuba por 4 a 2. Perdeu a invencibilidade para o México, por 5 a 1, mas depois superou o Panamá por 5 a 3.

CANOAGEM

Neste domingo, a partir das 9h30, será o último dia de disputa para o Slalom e o Brasil está na briga pelas seis medalhas que sairão deste esporte, COM Ana Sátila Vieira Vargas, Beatriz da Motta, Guilherme Marcello Mapelli, Kauã da Silva, Omira Estacia e Pepe Gonçalves.

O Brasil faturou nesse domingo três medalhas no Grand Prix de judô, em Zagreb, na Croácia: um ouro e dois bronzes. O ouro veio com a judoca Karol Gimenes na categoria até 78kg.

Nas duas primeiras lutas, a brasileira avançou com um wazari sobre Khuslen Otgonbayar, da Mongólia, e outro sobre Moira De Villiers, da Nova Zelândia.

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Na quartas de final, ela aplicou um ippon na britânica Emma Reid. Na semifinal, deu um ippon na holandesa Lieke Derks. Na decisão Karol Gimenes derrotou a ucraniana Yuliia Kurchenko com dois wazaris.

Também na categoria até 78kg, a outra brasileira Samanta Soares foi eliminada na segunda rodada pela alemã Anna-Maria Wagner, que terminou com o bronze.

BRONZES

Os bronzes vieram com os homens nas categorias até 100kg com Leonardo Gonçalves e na até 90kg com Rafael Macedo. Gonçalves perdeu apenas uma única luta justamente para o campeão da etapa croata.

A campanha do brasileiro de 27 anos foi recheada de golpes perfeitos. Logo na primeira luta, venceu o croata Zlatko Kumric com um ippon. Na terceira rodada passou, pelo francês Alexandre Iddir novamente com um ippon.

Nas quartas de final, Gonçalves ganhou do austríaco Aaron Fara com um ippon em um combate difícil, que chegou a ficar empatado com um wazari para cada lado. Na semifinal, perdeu para o sérvio Aleksandar Kukolj ao levar dois wazaris. Na disputa pelo bronze, o brasileiro superou o polonês Piotr Kuczera com um ippon.

O outro brasileiro da categoria, Rafael Buzacarini caiu na terceira rodada para Kuczera. O primeiro lugar ficou com Kukolj, que derrotou com um wazari na final o português Jorge Fonseca. O outro medalhista de bronze foi Simeon Catharina, da Holanda.

Na categoria até 90kg, Rafael Macedo começou bem com uma vitória sobre o britânico Stuart McWatt com dois wazaris. Na sequência dominou o polonês Jakub Pankowski (vitória por ippon). Nas quartas de final foi superado com um ippon pelo turco Mihael Zgank. Na repescagem, porém, ele deu a volta por cima. Bateu com um ippon o austríaco Thomas Scharfetter e carimbou um lugar na decisão do bronze. Na briga pelo pódio ganhou por um wazari do mongol Altanbagana Gantulga por um wazari.

O ouro foi para o húngaro Krisztian Toth, que derrotou na decisão o turco Zgank. O outro bronze foi para o belga Sami Chouchi.

O judoca brasileiro Giovani Ferreira foi eliminado ainda na segunda rodada por Klen Kristofer Kaljulaid, da Estônia.

Saiu a primeira medalha do Brasil nos Jogos Mundiais Universitários, em Chengdu (China). No terceiro dia de competições do judô, Agatha Silva levou a medalha de bronze na categoria +78kg. O primeiro desafio da brasileira foi a japonesa Mao Arai e Agatha levou a melhor devido às punições da adversária. A busca pelo ouro parou na luta seguinte. A brasileira foi derrotada pela chinesa Chundi Jia, que acabou ficando em primeiro. Na repescagem, Agatha passou por Ling-Fang, de Taipei (Tawian), por ippon, e garantiu o bronze diante da cazaque Akerke Ramazanova.

“É uma felicidade inexplicável. Atleta abdica de muita coisa na vida. Ficar longe dos pais, morar sozinha, tem toda uma guerra por trás.Eu fico feliz, que sirva de incentivo para os demais brasileiros que ainda vão competir”.

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Nesta terça-feira (1º de agosto), o Brasil volta ao tatame para a disputa por equipes no masculino e no feminino.

A segunda-feira (31) também foi o primeiro dia do taekwondo em Chengdu. O Brasil competiu com quatro atletas: Julia Nazario, Matheus Gilliard, Vitória Lima e João Diniz venceram suas primeiras lutas no Ginásio da Universidade de Sichuan, mas foram superados nas quartas de final. Lembrando que, nos Jogos Mundiais Universitários, não há repescagem para o Taekwondo, portanto, não havia mais chance de disputa de medalhas para os brasileiros.

Mesmo deixando o ginásio sem chegar ao pódio no primeiro dia, os atletas travaram lutas equilibradas. Algumas decisões dos árbitros foram questionadas, como explica o técnico Edilson Dias de Paula.

“Tivemos lutas difíceis, chegamos nas quartas-de-finais com quatro atletas e perdemos em detalhes. Alguns erros de arbitragem, alguns pontos que entraram com chutes que não são válidos, vários pontos de soco que a gente marcou e que não estavam entrando. Mas os atletas se doaram ao máximo e o que nos deixa mais tranquilos é saber que todos fizeram o seu melhor. O jogo continua, a gente tem mais três dias de competição, mais 12 atletas para lutar. A gente vai se debruçar sobre esta galera e vamos buscar a medalha”.

O basquete brasileiro masculino segue dando show em Chengdu. Após derrotar China e Taipei (Taiwan), o Brasil venceu a Lituânia por 84 a 78 e já está nas quartas de final. O próximo jogo será contra a Romênia, na quarta (2 de agosto), às 4h (horário de Brasília).

Sem brilhar nos tatames do Catar, a equipe brasileira superou a metade do Mundial disputado em Doha ainda sem alcançar as finais de cada categoria. Nesta quinta-feira, o time nacional contou com dois representantes na disputa, mas Rafael Macedo e Giovani Ferreira foram eliminados antes das lutas mais decisivas.

Ambos competiram na categoria até 90kg, os chamados pesos médio. Macedo foi mais longe, ao atingir as oitavas de final. Pelo caminho, deixou até um medalhista olímpico e mundial. Em sua estreia, derrotou o espanhol Tristani Mosakhlishvili no "golden score". Na sequência, despachou o húngaro Krisztian Toth, bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, também na "prorrogação".

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Mas, nas oitavas de final, foi projetado duas vezes pelo russo Mansur Lorsanov e se despediu da chance de brigar por medalha. "Acredito que me preparei do jeito certo e deu para ter uma noção da preparação para Paris. Tenho que corrigir algumas coisas, mas acredito que meu caminho está sendo bem planejado e bom. Acho que foi no detalhe ali, mas a gente vai melhorando degrau por degrau", analisou Macedo.

Giovani Ferreira, por sua vez, fazia sua estreia em Mundiais. Pezão, como é mais conhecido, acabou sendo eliminado logo na estreia, pelo sérvio Darko Brasnjovic, no "golden score".

"Foi meu primeiro Mundial e é óbvio que fica o sentimento de que tenho mais para mostrar, não para os outros, mas para mim mesmo. Fico bem chateado, independente se é meu primeiro, segundo, quinto ou décimo Mundial. Mas agora é levantar a cabeça e continuar trabalhando, buscando e conquistando", comentou o atleta de 25 anos.

O judô brasileiro encerrou a participação no Grand Slam de Tel Aviv (Israel) com cinco bronzes. As últimas medalhas vieram neste sábado (18), com Leonardo Gonçalves, na categoria até 100 quilos (kg), e Rafael Silva, o "Baby", entre os judocas acima de 100 kg. Natasha Ferreira (até 48 kg), Larissa Pimenta (até 52 kg) e Daniel Cargnin (até 73 kg) também foram ao pódio na competição, iniciada na última quinta-feira (16).

O terceiro lugar renderá 500 pontos a cada um no ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), que considera os resultados desde 24 de junho do ano passado. Atualmente em 96º na categoria até 100 kg, Leonardo deve se aproximar do compatriota Rafael Buzacarini, que está em 24º. Baby, por sua vez, ocupa a 20ª posição entre os atletas acima de 100 kg e iniciará a próxima semana perto do top-10. Cada país pode classificar apenas um judoca por peso à Olimpíada de Paris (França).

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Leonardo venceu por ippon (pontuação máxima do judô) os dois primeiros combates, contra o húngaro Zsombor Veg e o georgiano Varlam Liparteliani. Nas quartas de final, o brasileiro não resistiu ao holandês Michael Korrel, vice-líder do ranking olímpico, mas se recuperou na repescagem. Primeiro ao derrotar o português Jorge Fonseca, bicampeão mundial. Depois, superando o italiano Gennaro Pirelli. No mesmo peso, Buzacarani estreou ganhando do chileno Thomas Briceño, mas perdeu do azeri Zelym Kotsoiev e se despediu na segunda luta.

Baby disputou quatro lutas. Após bater o polonês Kacper Szczurowski por ippon e o ucraniano Yevheniy Balyevskyy por wazari (segunda maior pontuação do judô), ele perdeu do azeri Ushangi Kokauri na semifinal. Na repescagem, o brasileiro fez valer a experiência e derrotou o sul-coreano Jaegu Youn, que estourou o limite de três shidos (punições por falta de combatividade).

Pela mesma categoria, João Cesarino também lutou pelo bronze, mas foi superado pelo francês Emre Sanal. Pela categoria até 90 kg, Rafael Macedo perdeu o terceiro lugar para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, enquanto Giovanni Ferreira caiu na estreia para o ucraniano Artem Bubyr. Samanta Soares (até 78 kg) e Giovanna Santos (acima de 78 kg) não chegaram à disputa por medalha.

Depois de ficar nove meses afastada do judô por causa de uma lesão no ligamento do joelho, a brasileira Ellen Froner conseguiu um importante resultado neste domingo ao garantir um bronze no Grand Slam de Paris de judô na categoria até 70 kg. A luta que assegurou a medalha foi diante da grega Elisavet Teltsidou. O terceiro lugar no pódio valeu 500 pontos para o ranking. Atual 40ª colocada, ele deve ficar próxima das 30 primeiras da lista.

"Estou retornando de uma cirurgia e fiquei nove meses afastada. Voltei na seletiva brasileira e consegui estar aqui para competir. Foi tudo muito difícil, mas esse resultado é fruto de nove meses de trabalho. Eu me preparei e deu certo", afirmou.

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No caminho para obter a medalha, Froner superou a australiana Aoife Coughlan nas oitavas de final e, na luta seguinte, derrotou a holandesa Kim Polling. O revés que tirou a chance do ouro veio nas semifinais, na derrota para a francesa Eve Marie Gahie no golden score.

Na disputa do bronze, o combate foi marcado pelo equilíbrio. Com um wazari para cada lado, a disputa foi para o golden score. Na prorrogação a tensão se manteve, mas a judoca grega acabou tomando a terceira punição dando o bronze para Froner.

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A medalha deste domingo é a segunda conquista do Brasil na competição. No primeiro dia de lutas no torneio realizado em Paris, o judoca brasileiro Daniel Cargnin conseguiu garantir a prata e um lugar no pódio.

Outros 12 brasileiros entraram em ação no tatame neste domingo. No feminino, Samanta Soares, Giovana Santos e Milena Silva caíram nas oitavas de final. Aléxia Castilhos também não teve um bom desempenho e acabou saindo na primeira rodada. No masculino, Marcelo Gomes, Rafael Buzacarini, Eduardo Bettoni e João Cesarino também não passaram das oitavas. Além deles, Rafael Macedo, Eduardo Yudy e Guilherme Schmidt também perderam suas lutas na estreia.

A judoca Mayra Aguiar se sagrou tricampeã mundial nesta terça-feira, em Tashkent, no Usbequistão. A brasileira obteve o feito inédito na história do judô brasileiro ao garantir mais uma medalha de ouro na categoria até 78 kg, desta vez na final contra a chinesa Zhenzao Ma, a quem venceu por waza-ari.

Mayra se tornou a primeira brasileira da modalidade a vencer três Mundiais. Antes, havia faturado o título em Cheliabinsk, em 2014, e em Budapeste, três anos depois. Aos 31 anos, a atleta faz história e coloca seu nome como uma das maiores judocas do Brasil.

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O ouro marca sua sétima medalha individual em Mundiais. Ela soma também uma prata e três bronzes. Em 2013, participou da conquista da prata por equipes. A judoca é dona ainda de três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos. Em Tóquio, no ano passado, faturou seu último pódio, como fizera no Rio-2016 e em Londres-2012.

Na final, Mayra foi para cima da chinesa e obteve um waza-ari logo nos primeiros segundos da luta. O golpe foi tão certeiro que a judoca pensou ter aplicado um ippon. A empolgação, contudo, não atrapalhou a brasileira, que sustentou a boa vantagem até o fim, mesmo após duas punições por falta de combatividade para cada finalista.

A brasileira chegou à final embalada por grandes vitórias. Na luta de abertura, superou a croata Petrunjela Pavic por punições. Na sequência, já pelas oitavas de final, a brasileira brilhou com um ippon sobre a casaque Aruna Jangeldina. Nas quartas, ela enfrentou seu maior desafio e não decepcionou. Derrubou a japonesa Saori Hamada, atual campeã olímpica, por ippon.

A judoca brasileira, atual número seis do mundo, ainda contou com uma ajuda da sorte. Do outro lado da chave, alemã Ana Maria Wagner, sua algoz nos Jogos Olímpicos de Tóquio e atual campeã mundial, foi eliminada nas quartas de final pela compatriota Alina Böhm. Na semifinal, Mayra superou a rival alemã, atual campeã europeia, com um waza-ari.

As medalhas de bronze ficaram com a ucraniana Yelyzaveta Lytvynenko, de apenas 18 anos, e a polonesa Beata Pacut-Kloczko. A jovem judoca obteve um ippon rápido e fulminante sobre Shori Hamada. E a polonesa desbancou Alina Böhm.

MASCULINO

O brasileiro Rafael Buzacarini, 12º do ranking mundial, teve trajetória curta no Mundial. Ele venceu o casaque Islam Bozbayev por punições em sua estreia na categoria até 100kg. Mas foi eliminado logo em seguida nas oitavas de final pelo holandês Michael Korrel, atual número dois do mundo, com um waza-ari.

Apesar da eliminação precoce de Buzacarini, o Brasil soma três medalhas no Mundial de Tashkent até agora. Antes de Mayra, Rafaela Silva faturou o ouro no sábado, mesmo dia em que Daniel Cargnin levou o bronze no masculino. O Mundial será encerrado na quinta-feira.

Rafaela Silva era só sorrisos após derrotar a japonesa Haruka Funakubo na final, em Taskhent, no Usbequistão, e conquistar o bicampeonato mundial de judô após nove anos. Após ficar dois anos suspensa por doping, a brasileira ganhou suas cinco lutas e retomou ao topo na categoria 57 Kg feminino.

Exibindo com orgulho a bela medalha da competição, a brasileira revelou o significado desta conquista após o longo período de punição. "Eu estou feliz com a minha medalha de ouro. Foi a resiliência, a concentração e o foco que eu trouxe para essa competição para sair com a medalha de ouro", disse, satisfeita com sua participação ao longo das lutar.

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Rafaela não precisou disputar a primeira luta no Mundial. De cara, porém, tinha uma adversária representante do país, o que teria toda a torcida contra como um peso a mais. A usbeque Nilufar Ermaganbetova, porém, foi batida sem dificuldades pela brasileira.

O duelo das oitavas, contra a búlgara Ivelina Ilieva, foi apontado como uma das lutas mais complicadas pela brasileira. Ela precisou do golden score para avançar, com um ippon. "Sabia que seria uma luta muito dura. Já lutei contra essa atleta da Bulgária quatro vezes, ganhei duas e perdi duas. Era sempre uma luta muito disputada", avaliou Rafaela.

Passando bem pelas quartas e semifinais, a campeã olímpica no Rio-2016 passou sufoco na busca pelo ouro contra a japonesa. Ela sofreu uma imobilização, mas escapou antes de a rival receber pontuação. Na reta final, aplicou um waza-ari e levou o sonhado bicampeonato. "Sabia que tinha de entrar bem focada e concentrada na luta, era uma atleta contra a qual eu nunca tinha lutado."

Rafaela Silva voltou a ser protagonista do judô mundial. A brasileira, que é campeã olímpica no Rio-2016, voltou aos tatames de um Campeonato Mundial após dois anos de suspensão por doping, em 2019. A judoca bateu a japonesa Haruka Funakubo na final e conquistou o seu bicampeonato mundial.

O terceiro dia foi dedicado às disputas das categorias 57kg feminino e 73kg masculino. Rafaela Silva entrou na competição na segunda rodada. Sua primeira luta foi contra a uzbeque Nilufar Ermaganbetova, que foi batida sem dificuldade para a brasileira. Depois, Rafaela enfrentou Ivelina Ilieva da Bulgária e aplicou um ippon no golden score para avançar na chave.

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Já nas quartas de final, a judoca da Cidade de Deus encarou a ucraniana Daria Bilodid, que é campeã mundial e medalhista olímpica na categoria 48kg. No novo peso, porém, a jovem de 21 anos encontrou em Rafaela uma adversária a altura de seu currículo e acabou sendo batida por três punições. A disputa da semifinal, Rafaela Silva fez uma luta relâmpago, venceu a israelense Timna Nelson Levy com apenas 24 segundos.

Na decisão, a brasileira enfrentou Haruka Funakubo do Japão. A nação levou os quatro primeiros ouros das quatro possíveis nos dois primeiros dias do campeonato. A interrupção da sequência japonesa veio justamente com Rafaela Silva. A final foi equilibrada, e a campeã olímpica sofreu uma imobilização, mas que não resultou em pontuação para a adversária. Faltando cerca de 30 segundos para o fim do tempo regular, Rafaela Silva conseguiu um waza-ari e só precisou sustentar a vantagem até o final da disputa para garantir o bicampeonato.

Rafaela Silva já tinha um ouro em Jogos Olímpicos em 2016 e três medalhas em campeonatos mundiais, um ouro em 2013, uma prata em 2011 e um bronze em 2019.

Daniel Cargnsin é bronze

Outro brasileiro que subiu nos tatames na manhã de hoje foi Daniel Cargnin, medalhista de bronze em Tóquio-2020. Após a conquista olímpica, o judoca mudou de categoria, de 66kg agora o brasileiro disputa até 73kg. Na transição de peso, Cargnin teve bons desempenhos, mas poucos resultados expressivos. Sua maior conquista na nova categoria foi um bronze conquistado no Grand Prix de Zabreg, em 2022.

No Campeonato Mundial, o gaúcho venceu suas três primeiras lutas. Bateu o romeno Alexandru Raicu com um waza-ari seguido por um ippon. Depois, enfrentou o azeri Rustam Orujov, 6º colocado no ranking mundial, e venceu disputa difícil. Nas oitavas de final, o brasileiro entrou como favorito contra Alexander Gabler da Alemanha, aplicou um ippon e avançou para a zona de medalhas.

Nas quartas de final, sofreu revés contra o israelense Tohar Butbul, número 5 do mundo. O brasileiro levou uma chave de braço e acabou caindo para a repescagem. Para volta a disputar o bronze, Cargnin superou o georgiano Lasha Shavdatuashvili, líder do ranking mundial da categoria 73kg. Com ritmo forte, o medalhista de bronze do Brasil conseguiu um waza-ari a poucos segundos do fim da disputa.

Na luta pelo bronze, Daniel Cargnin encontrou novamente Manuel Lombardo. Os dois se enfrentaram em Tóquio-2020 e o brasileiro levou a melhor na ocasião. Ambos subiram uma categoria e lutaram por um lugar no pódio no Campeonato Mundial. Com volume alto logo no início da luta, Daniel Cargnin conseguiu um ippon na metade a disputa e encerrou um jejum que vinha desde 2017 que o judô masculino brasileiro não conquistava medalhas individuais em Mundiais.

A última brasileira que disputou o terceiro dia do Mundial de Judô foi Jéssica Lima, na categoria 57kg, mesma que de Rafaela Silva. A brasileira acabou sendo derrotada por Haruka Funakubo nas oitavas de final.

O Brasil fechou o Campeonato Pan-Americano de Lima, no Peru, com 15 medalhas, sendo sete de ouro, cinco de prata e três de bronze, neste sábado (16). Com o resultado, o time verde e amarelo manteve-se como principal força das Américas e da Oceania, continente que passou a fazer parte das disputas a partir dessa edição. 

Destaques da campanha brasileira vieram na categoria 57 quilos feminino, com Jéssica Lima (ouro) e Rafaela Silva (bronze), representando o melhor resultado desde 2013; entre os homens, teve "dobradinha" brasileira na final da categoria 81 quilos com Guilherme Schimidt (ouro) e Vinícius Panini (prata), Eric Takabatake (ouro) e Willian Lima (bronze) foram ao pódio no peso 66 quilos e Luana Carvalho (prata) e Maria Portela (bronze) também dividiram o pódio do 70kg. Mas a grande história do torneio foi escrita pela multicampeã Mayra Aguiar. A judoca gaúcha conquistou o sétimo título pan-americano e se transformou na brasileira mais vitoriosa nesse tipo de competição ao vencer todas as lutas por ippon. 

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“Eu não sabia que eram sete, não estava contando. Fico muito feliz, é um número bastante relevante. Estamos aí nessa caminhada faz anos, desde os 14 anos com a seleção brasileira, disputando títulos, competições. Então, estou muito feliz por mais esse ouro. Me motiva bastante. Foi minha segunda competição depois da Olimpíada, não tinha competido já há bastante tempo. É muito bom poder chegar ao topo do pódio, anima bastante para as próximas competições do ano", comentou Mayra à assessoria da Confederação Brasileira de Judô. 

O torneio trouxe também algumas boas surpresas para a modalidade no Brasil. Amanda Lima passou por atletas mais experientes e confirmou que é uma das principais da categoria ligeiro (48kg) no continente ao conquistar o primeiro título pan-americano sênior. Os outros dois ouros vieram com Larissa Pimenta (52kg) e Beatriz Souza (+78kg), que já vêm dominando suas respectivas categorias e conquistaram, em Lima, o tricampeonato continental.

Os atletas voltam ao tatame no domingo (17), para a competição por equipes mistas, a partir das 11h30 (Brasília). 

Resultado individual

Ouros (7)  Amanda Lima 48kg Larissa Pimenta 52kg Jéssica Lima 57kg Mayra Aguiar 78kg Beatriz Souza +78kg Eric Takabatake 66kg Guilherme Schimidt 81kg 

Pratas (5)  Luana Carvalho 70kg Vinícius Panini 81kg Marcelo Gomes 90kg Rafael Buzacarini 100kg Rafael Silva +100kg 

Bronze (3)  Rafaela Silva 57kg Willian Lima 66kg Maria Portela 70kg

Após a prata de Willian Lima e o bronze de Jéssica Lima no primeiro dia do Grand Slam de Judô de Antalya, a seleção brasileira de judô teve mais motivos para comemorar, agora com direito a uma medalha de ouro, conquistada por Guilherme Schmidt neste sábado (2), na categoria até 81 kg. Além disso, o Brasil conseguiu mais um bronze, com Maria Portela nos 70 kg.

A conquista deste final de semana foi a primeira de Schmidt, que tem apenas 21 anos, no circuito mundial. Após deixar para trás o canadense Étienne Briand, o grego Athanasios Milonelis e o georgiano Nugzar Tatalashvili, o jovem chegou às quartas de final e desbancou o belga Matthias Casse, líder do ranking mundial.

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Depois, venceu o ucraniano Hiervorh Manukian e avançou à grande final, na qual usou uma chave de braço para superar o turco Vedat Albayrak nos segundos finais, de virada. Na comemoração, evocou as palavras do "Luva de Pedreiro", fenômeno das redes sociais, e gritou: "Receba!".

"A sensação é muito boa de estar escutando o hino pela primeira vez. Foi um dia bastante difícil, enfrentei grandes adversários, mas venho me preparando, venho evoluindo dentro do circuito. Nas duas etapas do começo do ano, infelizmente, eu não consegui medalha, mas serviu de grande evolução para esse Grand Slam e fecha com chave de ouro, com a medalha de ouro", comentou o judoca, mais tarde, em entrevista divulgada pela Confederação Brasileira de Judô.

Antes do ouro de Schmidt, também neste sábado, o Brasil já havia celebrado o bronze conquistado pela veterana Maria Portela, de 34 anos, um pouco mais cedo. A ex-número 1 do mundo subiu no terceiro lugar do pódio da categoria até 70 kg após vencer a britânica Petersen Pollard com um wazari no golden score.

"Eu estou muito feliz com minha evolução, com tudo que eu tenho aprendido. Com certeza, essa medalha me traz mais confiança, me traz certeza de que o trabalho feito até agora está dando certo. É mais uma medalha", afirmou Portela depois da vitória.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, teve o título de presidente honorário da Federação Internacional de Judô revogado neste domingo, conforme anunciado em comunicado oficial emitido pela organização. O motivo da decisão é a invasão à Ucrânia iniciada pelo russo na última quinta-feira, em razão da aproximação do país vizinho com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

"Diante do conflito de guerra em curso na Ucrânia, a Federação Internacional de Judô anuncia a suspensão dos títulos de Presidente Honorário e Embaixador da Federação Internacional de Judô concedidos ao Senhor Vladimir Putin", diz a breve nota divulgada pela entidade.

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Putin é graduado no oitavo dan do judô, grau que dá ao judoca faixa preta o direito de usar a chamada faixa coral, composta pelas cores vermelha e branca. Ele foi alçado de nível em 2012, pela própria FIJ, em seu aniversário de 60 anos. O oitavo dan é um dos mais altos do judô, atrás apenas do nono e do décimo.

A relação do presidente russo com a arte marcial é bastante forte, tanto que em 2008 ele lançou um DVD, intitulado "Aprenda Judô com Vladimir Putin". Além disso, é coautor de um livro sobre a história, a teoria e a prática do esporte.

Causa de destruição e mortes na Ucrânia, a invasão russa tem causado alguns impactos no cenário esportivo. A Polônia, por exemplo, disse que se recusa a disputar seu jogo contra a Rússia, marcado para março, pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de futebol. A Suécia, que pode pegar os russos na fase seguinte, fez o mesmo.

Também foram registradas manifestações de esportistas contra a guerra. Nesta semana, o tenista russo Andrey Rublev escreveu a mensagem "Sem guerra, por favor" em uma das câmeras de transmissão, após vencer Hubert Hurkacz nas semifinais do ATP de Abu Dabi, torneio do qual foi campeão no sábado.

A judoca francesa Margaux Pinot usou suas redes sociais nesta quarta-feira para lamentar a impunidade em mais um caso de agressão contra a mulher. Com o rosto bastante machucado, a campeã olímpica em Tóquio revelou ter sido vítima de agressões do marido, Alain Schmitt, ex-integrante da seleção francesa de judô e seu técnico. Ela alega ter sofrido muitos socos e até estrangulamento de sábado para domingo do companheiro. Apesar da acusação, ela viu o tribunal de Bobigny liberá-lo por "não ter elementos suficientes."

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"Durante a noite de sábado para domingo, fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu parceiro e treinador. Eu fui insultada, socada, minha cabeça foi atingida no chão várias vezes. E finalmente estrangulada", postou Pinot, de 27 anos, mostrando o rosto completamente desfigurado.

"Achei que estava morta, mas consegui fugir para me refugiar com meus vizinhos que imediatamente chamaram a polícia. Tenho vários ferimentos, incluindo um nariz quebrado e 10 dias de interrupção temporária do trabalho. E hoje a justiça decidiu libertá-lo", lamentou.

As agressões ocorreram no apartamento do casal, em Blanc-Mesnil. Dois dias após o caso, eles enfrentaram uma audiência no Tribunal Criminal de Bobigny com apresentações de versões contraditórias.

Schmitt alegou que viveram uma luta que parecia um "tornado" entre dois amantes com uma relação tempestuosa. "Eu nunca bati em uma mulher na minha vida, é uma besteira", afirmou, culpando a mulher de ter partido para cima dele por causa de possível transferência de país para treinar a seleção de judô de Israel. "Foram episódios diferentes, os insultos, as surras. Eu cheguei perto da morte", se defendeu Pinot.

"Nunca existe um tribunal para dizer quem está dizendo a verdade e quem está mentindo. Neste caso, não temos provas suficientes de culpa", declarou o presidente do tribunal.

"Estou em choque, é um acontecimento difícil, alguns minutos de ultraviolência. Estou com hematomas na cabeça, no rosto, estou com o nariz quebrado. Ainda estou fazendo exames médicos porque estou com tontura. Tenho sorte, sou forte. Eu faço judô, meu corpo está armado", lamentou Pinot, que promete provar as agressões do marido e fazê-lo ser punido.

Grande campeão dos pesos pesados na França, Tedidy Riner prestou solidariedade a Pinot. "Estamos todos profundamente comovidos com o que nossa colega de equipe Margaux Pinot acaba de sofrer e damos a ela todo o nosso apoio", escreveu o judoca. "O que deve ser feito para garantir que as vítimas sejam ouvidas? Que os agressores sejam condenados?", questionou.

Depois do bronze conquistado por Ketleyn Quadros no sábado, o Brasil conseguiu outra medalha, desta vez de ouro, no Grand Slam de Abu Dabi, etapa que encerra a temporada do Circuito Mundial de judô. A responsável pela conquista foi Beatriz Souza, que ficou com o primeiro lugar da categoria até 78kg ao vencer a francesa Lea Fontaine na grande final.

Cabeça de chave número 1 do pesado feminino, a brasileira de 23 anos não precisou disputar as primeiras fases do torneio e entrou direto na semifinal para enfrentar Adiyasuren Amarsailkhan, da Mongólia. Com apenas 14 segundos de luta, ela aplicou um ippon, venceu a adversária e garantiu a vaga na decisão pela medalha de ouro.

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Na sequência, veio a luta contra Lea Fontaine, adversária que Beatriz já havia enfrentado e vencido em outras duas oportunidades. Um wazari encaixado logo no início deu boa vantagem para a judoca do Brasil controlar o combate e conseguir a terceira vitória sobre a francesa, conquistando a medalha de ouro.

Beatriz Souza ficou de fora dos Jogos de Tóquio, disputados entre julho e agosto deste ano, após briga acirrada pela vaga olímpica com Maria Suelen Altheman, que foi para o Japão e acabou eliminada para francesa Romane Dicko nas quartas de final. Agora em novo ciclo, Beatriz inicia com o pé direito a caminhada em busca do sonho de estar nos Jogos de Paris em 2024.

Antes do ouro deste domingo, o Brasil conseguiu outra medalha em Abu Dabi no sábado. Porta-bandeira em Tóquio, onde foi sétima colocada, e medalhista nos Jogos de Pequim em 2008, a veterana Ketleyn Quadros, de 34 anos, venceu a checa Renata Zachova e conquistou a medalha de bronze na categoria até 63kg.

Outra representante do Brasil, Eduarda Rosa, de apenas 20 anos, também lutou no sábado e perdeu para a mongol Enkhchimeg Tserendulan na categoria até 70kg. Assim, acabou eliminada. Vice-campeã do Brasileiro Júnior, ela participou pela primeira vez de um Grand Slam.

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