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O judô brasileiro subiu ao pódio nesta sexta-feira no Grand Slam de Abu Dabi, segundo dia da competição. Ketleyn Quadros (63kg) assegurou o bronze, o primeiro do País no evento, ao vencer a mexicana Prisca Awiti Alcaraz na luta pela medalha, repetindo o resultado alcançado na edição de 2016 da competição.

Ketleyn competiu em Abu Dabi embalada pelo título do Grand Slam de Brasília. E conseguiu ganhar as suas duas primeiras lutas por ippon, contra a norte-americana Hannah Martin e a austríaca Kathrin Unterwurzacher. Nas quartas de final, teve pela frente a campeã olímpica Tina Trstenjak, da Eslovênia, e levou três punições, uma a mais do que a rival, indo para a repescagem, enquanto a sua rival conquistou posteriormente o ouro.

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A rival seguinte de Ketleyn foi a francesa Edwige Gwend. E, apesar de ter levado duas punições, a brasileira conseguiu a vitória ao aplicar um ippon. Depois, contra a judoca do México, aplicou novo ippon para garantir a sua presença no pódio.

"Fico muito feliz por mais uma conquista, mais um passo nessa corrida pela vaga olímpica. Isso mostra o trabalho que está sendo feito, e eu agradeço muito aos treinamentos com a Confederação Brasileira de Judô e a Sogipa. Sei que ainda tenho muito pela frente e vou continuar trabalhando firme", disse Ketleyn, que faturou sua quarta medalha em 2019, pois antes havia sido prata no Grand Prix de Budapeste e bronze no Aberto Europeu de Oberwart.

Além de Ketleyn, outros cinco brasileiros competiram nesta sexta-feira em Abu Dabi. Marcelo Contini (73kg) venceu o filipino Keisei Nakano na primeira rodada e foi superado pelo russo Denis Iartcev por ippon na segunda rodada. João Pedro Macedo (81kg) caiu nas oitavas de final para o turco Vedat Albayrak.

Maria Portela (70kg) perdeu na estreia para a espanhola Sara Rodriguez nas penalidades, assim como David Lima (73kg) caiu para Salvador Cases Roca, também da Espanha, por ippon, e Leandro Guilheiro (81kg) para o sul-coreano Seungsu Lee nas penalidades.

Neste sábado, no último dia do Grand Slam de Abu Dabi, Maria Suelen Altheman (+78kg) vai estrear contra a holandesa Tessie Savelkouls e Rafael Buzacarini (100kg) terá pela frente o austríaco Aaron Fara.

Rafaela Silva sagrou-se bicampeã dos Jogos Mundiais Militares na categoria leve (até 57Kg) neste sábado ao derrotar, por ippon, a romena Andreea Chitu. A competição está sendo realizada em Wuhan, na China.

A campeã olímpica no Rio-2016 garantiu a vitória na finalíssima aplicando dois wazaris que acabaram rendendo um ippon. O golpe fatal da carioca aconteceu com 1min26s de luta, dando a ela a segunda conquista da carreira no evento internacional. Em 2015, já havia sido medalha de ouro quando a competição foi sediada na Coreia do Sul.

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A judoca ainda tenta se defender de sanções na Justiça Deportiva após ter sido flagrada no exame antidoping nos Jogos Pan-Americanos de Lima deste ano, quando acabou perdendo o ouro conquistado no evento. Na ocasião, foi detectada a presença de um ativo que tem efeito broncodilatador, a substância fenoterol, que costuma ser usada em tratamento de doenças respiratórias.

"Este ano o nível está muito forte e cada vez vai evoluindo mais. Não tem mais competição fácil. O foco é conseguir mais uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, agora em Tóquio 2020. É uma missão dura, mas não impossível. Como atual campeã, sei que estarei visada e vou trabalhar para isso", comentou a atleta, nascida no Jacarezinho.

Para chegar ao ouro neste sábado, Rafaela estreou, no dia anterior, vencendo a Amina Mamedova, do Usbequistão. Em seguida, superou a ucraniana Marilia Skora, a indonésia Ni Kadek Anny Pandini, nas quartas, e a polonesa Arleta Podolak, nas semifinais.

Com direito a um ouro para Ketleyn Quadros, o judô do Brasil terminou o segundo dia do Grand Slam de Brasília com quatro medalhas, nesta segunda-feira (7). Alexia Castilhos e David Lima conquistaram a prata, enquanto Maria Portela levou o bronze.

Na categoria até 63kg, o Brasil faturou uma dobradinha. Isso porque Ketleyn Quadros enfrentou e venceu a compatriota Alexia Castilhos na final. A medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 venceu seu primeiro Grand Slam da carreira, aos 32 anos.

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De quebra, a veterana somou 1.000 pontos no ranking que definirá as vagas olímpicas para Tóquio-2020. Assim, Ketleyn vai superar a compatriota (e principal rival para ficar com a vaga na categoria) na corrida olímpica.

Pela mesma categoria, o Brasil foi representado em Brasília também por Ryanne Lima e Mariana Silva. A primeira foi eliminada em sua segunda luta, enquanto Mariana avançou até a semifinal, quando foi batida por Alexia. Na disputa pelo bronze, foi superada por um ippon pela britânica Amy Livesey.

Também no feminino, Maria Portela se destacou na categoria até 70kg. Ela levou o bronze ao ganhar da canadense Kelita Zupancic por waza-ari. Ellen Santana, Luana Carvalho e Amanda Oliveira também competiram nesta categoria, sem sucesso. Foram eliminadas antes da briga por medalhas.

No masculino, o judô nacional foi representado por oito atletas. Apenas um deles subiu ao pódio nesta segunda. Na categoria até 73kg, David Lima conquistou a prata ao ser derrotado na final pelo russo Musa Mogushkov por ippon. Jefferson Santos Júnior, Eduardo Barbosa e Marcelo Contini caíram antes das disputas por pódio.

O mesmo aconteceu com Guilherme Schimidt, Guilherme Guimarães, Victor Penalber e Eduardo Yudy Santos, todos sem sucesso na categoria até 81kg.

Um mês após ser flagrada no exame antidoping e perder a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Rafaela Silva voltou ao Circuito Mundial de judô em grande estilo e conquistou o bronze no Grand Slam de Brasília, neste domingo. Campeã olímpica e mundial, a carioca de 27 anos garantiu o terceiro lugar ao superar a portuguesa Telma Monteiro em disputa pelo pódio da categoria leve (57kg).

No fim de setembro, Rafaela já havia lutado o Grand Prix de clubes pelo Instituto Reação. Ela tenta provar sua inocência e se defende contra o uso de fenoterol, substância proibida encontrada em seu exame.

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Na semifinal, Rafaela foi surpreendida e perdeu para a jovem brasileira Katelyn Nascimento, de 21 anos, que ficou com a prata após ser batida pela britânica Nekoda Smythe-Davis.

OUTRAS MEDALHAS - O Brasil fechou o primeiro dia do torneio com nove medalhas: dois ouros, quatro pratas e três bronzes. As duas conquistas douradas vieram Allan Kuwabara (ligeiro masculino - 60kg) e Daniel Cargnin (meio-leve masculino - 66kg).

No caminho para o ouro, Kuwabara passou pelo campeão mundial júnior Francisco Garrigos, da Espanha, e pelo campeão europeu Islam Yashuev, da Rússia. A final foi contra o compatriota Eric Takabatake, que acabou superado no golden score com um ippon.

"Foi o meu primeiro Grand Slam, então pensei em dar o meu melhor e consegui sair vitorioso. Lutar com o Eric é sempre disputado, desde criança a gente se enfrenta, mas numa competição desse porte tem outro peso e estou muito feliz com a conquista", celebrou Kuwabara.

Campeão mundial júnior em 2017, Cargnin venceu quatro lutas por ippon até chegar à final contra o italiano Manuel Lombardo. O brasileiro mudou o recurso, mas manteve a sequência vencedora, triunfando com um wazari.

"Muito importante esse ouro, ainda mais em casa, diante da minha família e amigos. Só tenho a agradecer, estou muito feliz. Isso é o mais importante para seguir nessa evolução. O apoio da torcida foi essencial. Quando me sentia cansado, olhava para a torcida e sabia que estavam me dando todo apoio. Não só para mim, mas para meus companheiros", disse Cargnin.

Além de Takabatake e Katelyn, Gabriela Chibana (ligeiro feminino - 48kg) e Larissa Pimenta (meio-leve feminino - 52kg) conquistaram as outras duas pratas para o Brasil.

Chibana perdeu a final para a portuguesa Catarina Costa e ficou com a prata. Assim como Larissa, que não resistiu ao estrangulamento da italiana Odette Giuffrida, medalha de prata na Olimpíada do Rio. Eleudis Valentim também completou o pódio com o bronze.

O outro terceiro lugar veio com William Lima, que derrotou o russo Abdula Abdulzhalilov para garantir um lugar no pódio na categoria meio-leve masculina (66kg).

A judoca Rafaela Silva, de 27 anos, perdeu a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria até 57kg após ser pega no exame antidoping realizado no dia 9 de agosto, durante a competição no Peru.

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, a organização do evento informou que Rafaela Silva e outros atletas que testaram positivo no exame antidoping foram desqualificados dos Jogos, perderam suas medalhas e seus resultados foram anulados. A atleta brasileira testou positivo para fenoterol, substância presente em medicamentos contra a asma e capaz de melhorar o desempenho de um atleta.

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De acordo com a Panam Sports, audiências sobre a situação de competidores pegos no exame antidoping em Lima foram agendadas para os dias 3 e 4 de outubro. Os organizadores ainda aguardam os resultados de análises das amostras B solicitadas pelos atletas afetados.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio e campeã mundial, Rafaela Silva se defendeu na semana passada e explicou que a presença em seu teste de urina de fenoterol se deve à contaminação pelo contato com um bebê que toma medicação contra problemas respiratórios. Segundo a judoca, em 4 de agosto ela teve contato com um bebê de sete meses que usa produtos contra a asma, e aí foi contaminada.

Depois do Pan, Rafaela viajou ao Japão para disputar o Mundial de Judô e voltou para casa com duas medalhas de bronze, no individual e por equipes mistas. Ainda não está definido se ela perderá as medalhas. Vinte dias após o antidoping positivo, Rafaela se submeteu a outro exame idêntico, no Mundial de Judô, que não identificou a substância em seu organismo.

O fenoterol tem efeito broncodilatador e não é substância proibida, mas especificada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Isso significa que a atleta pode apresentar a defesa antes de qualquer suspensão. Em 2016, a nadadora Etiene Medeiros passou pela mesma situação e acabou inocentada. Um dado importante é a quantidade da substância encontrada no organismo.

Um dos principais nomes do judô nacional, Rafaela participou de duas edições dos Jogos Olímpicos. No Rio, ela foi ouro e está cotada para chegar novamente ao pódio no próximo ano, na Olimpíada de Tóquio.

Além de Rafaela Silva, o Time Brasil teve no Pan de Lima outros dois casos de doping. Um foi do ciclista Kácio Freitas, que foi medalha de bronze por equipes. O outro foi de Andressa Morais, do lançamento de disco. Ela foi medalhista de prata e está suspensa preventivamente e, por isso, não disputará o Mundial de Atletismo.

A judoca Rafaela Silva, de 27 anos, foi reprovada em exame antidoping que realizou em 9 de agosto, durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Lima, onde conquistou a medalha de ouro em sua categoria da modalidade. O teste detectou que ela havia consumido fenoterol, substância presente em medicamentos contra a asma e capaz de melhorar o desempenho de um atleta.

Segundo a judoca, em 4 de agosto ela teve contato com um bebê de sete meses que usa produtos contra a asma, e daí foi contaminada. "Tenho o hábito de permitir que as crianças mordam meu nariz. Faço isso sempre, por exemplo, com meu sobrinho, o Silvestre, de quatro meses, e nesse dia (4 de agosto) fui ao apartamento em que mora uma colega judoca e tive contato com a Lara, filha dela, que usa o produto contra asma", narrou Rafaela, durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no Rio.

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Vinte dias após esse antidoping, Rafaela se submeteu a outro exame idêntico, no âmbito do Mundial de Judô, quando foi medalha de bronze. Esse antidoping não identificou mais a substância proibida. "O fenoterol é eliminado do corpo com muita rapidez, e isso pode ajudar na defesa da Rafaela", afirmou L. C. Cameron, chefe do departamento de Genética e Biologia Molecular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que também participou da coletiva.

Segundo o advogado Bichara Neto, que defende Rafaela perante as cortes internacionais neste caso e também participou da entrevista coletiva, a audiência preliminar no âmbito dos Jogos Pan-Americanos ocorreu na última quinta-feira, e uma primeira decisão em relação à atleta deve ser emitida na próxima semana. No entanto, Rafaela não será suspensa - pode, no máximo, perder a medalha pan-americana.

Depois dessa decisão é que o caso será encaminhado à Federação Internacional de Judô (IFJ, na sigla em inglês), que então vai analisar o caso, com poder para suspender Rafaela. "O processo ainda não foi aberto, nenhum prazo está correndo, então não há nenhuma previsão de quando haverá qualquer decisão da Federação", disse Bichara Neto.

Ele será responsável por explicar à entidade que Rafaela não quis se dopar nem agiu de forma irresponsável. "Em teoria, pode haver suspensão de até dois anos, mas estou confiante que ela ficará livre de qualquer pena", afirmou.

"Nenhum atleta está preparado para viver um momento desses, mas vou continuar treinando e competindo normalmente. Nunca me dopei, não uso drogas nem bebida alcoólica, e o contato com a substância foi totalmente involuntário", disse a judoca.

A judoca campeã mundial, pan-americana e olímpica Rafaela Silva foi flagrada no exame antidoping. A atleta de 27 anos vai dar mais explicações sobre o caso nesta sexta-feira à tarde, na sede da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, em uma entrevista coletiva convocadas às pressas pelo Instituto Reação, onde ela treina diariamente.

Rafaela Silva ganhou no início de agosto a medalha de ouro no Pan de Lima, no Peru, e no final do mesmo mês faturou o bronze - tanto em sua categoria ao vencer a francesa Sarah-Léonie Cysique como nas equipes mistas - no Mundial da modalidade no Japão. Ainda não há informação se essas conquistas serão invalidadas e em qual competição a atleta testou positivo para alguma substância proibida.

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Para se defender do teste positivo para doping, Rafaela Silva terá como advogado Bichara Neto, que já atuou em casos semelhantes de atletas, como foi com o nadador Gabriel Santos e com a tenista Beatriz Haddad Maia.

A atleta participou de duas edições dos Jogos Olímpicos. No Rio-2016, ela foi ouro e está cotada para repetir a conquista no próximo ano, no Japão. No momento, a brasileira está em quarto lugar no ranking mundial da categoria e é um dos principais nomes do país nessa modalidade.

Promessa do judô do Brasil, o atleta Gabriel Schlichta Adriano morreu no último domingo, em Curitiba, no Paraná. O corpo do lutador foi encontrado na piscina da casa onde ele morava. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O judoca, membro da Sociedade Morgenau, tinha em seu currículo passagens pelas seleções brasileiras de base em 2016, onde ganhou a medalha de bronze no Campeonato Pan-Americano Sub-18 e foi campeão sul-americano sub-18 no peso Leve (73kg).

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A notícia causou comoção na comunidade do judô. "A família do judô brasileiro se solidariza aos familiares e amigos de Gabriel neste momento de dor e saudade. Ele será lembrado para sempre com carinho dentro e fora dos tatames", disse a nota da Confederação Brasileira de Judô em seu site oficial.

A Sociedade Morgenau também agradeceu ao público pelas mensagens de apoio. "Sua morte nos deixou muito surpresos, mas esperamos que ele possa estar em um lugar melhor. Agradecemos a todas as mensagens de conforto recebidas até agora. Elas só mostram o quanto era querido por todos, com seu profissionalismo, inteligência, amizade e grande atleta. Devemos sempre lembrá-lo com alegria, gratidão e muita saudade", afirmou a postagem.

O Brasil fechou a sua participação no Mundial de Judô, que foi realizado em Tóquio, de maneira positiva. Neste domingo, último dia da competição, a seleção brasileira venceu a Mongólia e faturou o bronze na disputa por equipes mistas, que está no programa dos Jogos Olímpicos de 2020.

Em sua trajetória até mais um pódio, o Brasil derrotou a Alemanha de virada por 4 a 3 na primeira disputa, superou o Azerbaijão por 4 a 1 nas sequência, mas foi derrotado pelo Japão nas semifinais por 4 a 0. Na disputa pelo bronze, fez 4 a 2 na Mongólia e garantiu a medalha, fechando o Mundial com três pódios.

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As outras duas medalhas conquistadas na competição também foram de bronze. Uma com a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) e a outra com a bicampeã mundial Mayra Aguiar (78kg).

Além do Brasil, a Rússia também saiu com um bronze por equipes mistas ao derrotar o Azerbaijão na briga pelo terceiro lugar. O anfitrião Japão foi o grande campeão, e a França, derrotada pelos japoneses por 4 a 2 em uma final em alto nível, ficou a prata.

Ao contrário do que acontece na chave individual, na disputa por equipes mistas os atletas entram todos juntos na área de competição. São realizados seis confrontos - nas categorias 73kg, 90kg e +90kg entre os homens e 57kg, 70kg, +70kg entre as mulheres. Em caso de empate, há um sorteio que define um atleta de cada país se enfrentando já na prorrogação.

AS LUTAS - E o Brasil teve de se superar logo no começo da competição no tatame da Nippon Budokan, uma vez que, representado por Maria Portela, Rafael Macedo e Maria Suelen Altheman, perdeu suas três primeiras lutas contra a Alemanha. A remontada veio com vitórias de Rafael Silva, Rafaela Silva e Eduardo Barbosa, este que só lutou o torneio por equipes. O sorteio ajudou o time verde amarelo, que avançou à próxima fase pois a categoria escolhida foi a 73kg masculina, cujo atleta alemão a lutar seria Anthony Zingg. No entanto, ele havia sido desclassificado por um ataque irregular no embate contra Eduardo e não pôde lutar.

Nas quartas, menos drama e mais consistência para derrotar o Azerbaijão. O 81kg Eduardo Yudy foi escolhido para a luta do peso 90kg no lugar de Rafael Macedo e venceu Mammadali Mehdiyev por ippon para abrir a contagem brasileira, que foi ampliada com o triunfo de Maria Suelen sobre Iryna Kindzerska. Ushangi Kokauri descontou para os rivais no peso pesado vencendo Rafael Silva nas punições, mas Rafaela Silva, com ippon em Gultaj Mammadaliyeva, e Eduardo Barbosa, com outro ippon sobre Nijat Shikhalizada, definiram a vitória.

Na sequência, os brasileiros foram atropelados pelos japoneses, que apostou em três atletas campeões mundiais - Tsukasa Yoshida, Soichi Hashimoto e Shori Hamada - e conseguiu vencer todas as suas lutas. Na briga pelo bronze, Rafael Silva, Maria Portela, Rafaela Silva e Maria Suelen Altheman triunfaram e ajudaram o Brasil a fazer 4 a 2 na Mongólia e faturar o bronze, segunda medalha do País na disputa por equipes mistas em mundiais - havia ganhado a prata em Budapeste, em 2017.

O Brasil esteve muito perto, mas perdeu todas as disputas por pódio neste sábado, último dia de lutas individuais do Campeonato Mundial de Judô, que está sendo realizado em Tóquio, e ficou sem medalhas na categoria dos pesados. Quatro atletas tiveram chance de medalha, mas perderam suas respectivas lutas e ficaram fora do pódio.

David Moura, Rafael Silva, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza chegaram ao bloco final da competição, mas não tiveram êxito. Rafael, Maria e Beatriz passaram muito perto e terminaram na quinta colocação, enquanto que David fechou sua participação em sétimo no +100kg.

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Rafael Silva, o Baby, bronze em Londres-2012 e na Rio-2016, foi quem mais se aproximou do pódio entre os homens. Ele foi superior em boa parte da luta com o sul-coreano Kim Minjong, mas, após uma batalha no golden score, levou um ippon do rival asiático ao tentar um golpe e acabou derrotado.

Antes, Rafael havia vencido suas duas primeiras lutas contra Harun Sadikovic, da Bósnia, e Vladut Simionescu, da Romênia, e perdido nas quartas para o japonês Hisayoshi Harasawa. Na repescagem, o brasileiro passou pelo holandês Henk Grol para chegar em Kim Minjong, que acabou ficando com o bronze. Para ele, não foi um resultado ruim, considerando uma fratura na mão que o deixou fora dos Jogos Pan-Americanos de Lima e quase o impediu de lutar neste Mundial.

Bronze no Pan de Lima e prata no Mundial de Budapeste 2017, David Moura parou na repescagem. Depois de passar por Rakan Zaidan, da Arábia Saudita, e Vito Dragic, da Eslovênia, nas preliminares, e perder nas quartas para o algoz de Rafael Silva, Kim Minjong, o brasileiro teve chance de se recuperar na repescagem, mas caiu para o holandês Roy Meyer, que o imobilizou. O representante da Holanda acabou levando o bronze.

FEMININO - Entre as mulheres da categoria dos pesados (78kg) Maria Suelen despachou a forte chinesa Yan Wang na primeira rodada, venceu Melissa Mojica, de Porto Rico, na sequência, e derrotou Iryna Kindzerska, do Azerbaijão, para chegar às semifinais, estágio em que encontrou a bicampeã mundial e campeã olímpica Idalys Ortiz. A cubana confirmou o favoritismo e venceu a brasileira na prorrogação.

Na disputa pelo bronze, Maria Suelen teve outro páreo duríssimo diante da campeã mundial Sarah Asahina, do Japão. Lutando em casa, a japonesa fez valer o apoio da torcida e saiu vitoriosa, deixando a brasileira em quinto.

Em sua trajetória, Beatriz Souza passou por Nina Cutro-Kelly e Mercedesz Szigetvari, ambas derrotadas por ippon, e parou nas quartas ao perder para a cubana Idalys Ortiz. Com isso, foi para a repescagem, etapa em que encontrou e venceu Iryna Kindzerska, do Azerbaijão.

Na disputa pelo terceiro lugar contra a turca Kayra Sayit, a brasileira sentiu o joelho direito na primeira entrada. Ela tentou se superar, mas não aguentou as dores e acabou perdendo por ippon para terminar a competição na quinta colocação.

Neste domingo acontece o último dia do Mundial de Judô, em Tóquio, com a disputa por equipes mistas. As preliminares começam na madrugada, à 1 hora (de Brasília), e as finais estão previstas para as 7h20.

Uma das melhores judocas do Brasil e número 1 do ranking na categoria meio-pesado (78kg), Mayra Aguiar era a maior favorita a conquistar nesta sexta-feira o inédito tri no Mundial, que está sendo realizado no ginásio Nippon Budokan, em Tóquio, no Japão. Mas a gaúcha de 28 anos falhou em sua missão ao ser derrotada na semifinal para a francesa Madeleine Malonga. A recuperação veio na sequência, com a medalha de bronze no peito após bater a portuguesa Patricia Sampaio.

Essa é a sexta medalha em Mundiais de Mayra Aguiar na carreira. A brasileira foi campeã pela primeira vez em Chelyabinsk, na Rússia, em 2014, e depois levou o bi em Budapeste, na Hungria, em 2017. Além dos dois ouros, ela tem agora uma prata e três bronzes.

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Apesar de não conquistar o ouro no Mundial, Mayra Aguiar vive um grande momento na carreira. Sua temporada em 2019 começou com a prata do Europeu de Oberwart, na Áustria. Depois, foi ouro no Grand Slam de Dusseldorf (Alemanha), vice no Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia), campeã no Pan-Americano de Judô no Peru e ganhou o Grand Prix de Budapeste, na Hungria. Por fim, foi ao topo do pódio pela primeira vez nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Nesta sexta-feira, Mayra Aguiar não entrou para brincadeira no tatame e, muito focada, resolveu suas duas primeiras lutas em poucos segundos, superando por ippon a portuguesa Yahima Ramirez e a judoca do Gabão, Sarah Mazouz, para avançar às quartas de final. A kosovar Loriana Kuka foi quem conseguiu resistir mais tempo diante da número 1 do mundo e chegou a forçar duas punições à Mayra. A brasileira, contudo, não diminuiu o ritmo e partiu para o ataque, derrubando Kuka por ippon e garantindo-se em mais uma semifinal de Mundial.

No penúltimo combate do dia, ela enfrentou a francesa Madeleine Malonga, atual número 4 do mundo e que foi ao Mundial após desbancar a sua compatriota Audrey Tcheumeo, vice-campeã olímpica, na disputa interna pela vaga na equipe francesa. O combate foi equilibrado e Malonga conseguiu forçar uma punição na brasileira, que precisou ir para cima para não ser punida novamente. Mayra buscou, então, um golpe rasteiro, mas a francesa se defendeu e reverteu no contragolpe para marcar o ippon que a levou à final.

Mayra Aguiar teve pouco tempo para se recuperar. Mesmo assim, a gaúcha fez valer o seu favoritismo e saiu vitoriosa contra Patricia Sampaio, garantindo a medalha de bronze para o Brasil com um ippon sobre a adversária. Trata-se da segunda do país nesse Mundial, já que Rafaela Silva, da categoria 57kg, também subiu ao pódio em terceiro lugar na última terça-feira.

OUTROS BRASILEIROS - Nas chaves masculinas, o Brasil teve dois representantes no meio-pesado (100kg) com Leonardo Gonçalves e Rafael Buzacarini. O melhor desempenho veio com Buzacarini. Ele estreou com vitória nas punições sobre o árabe Ivan Remarenko, medalhista de bronze no Mundial de 2014, e derrotou o alemão Karl Richard-Frey com waza-ari no "golden score" na segunda luta.

Para avançar às quartas, o brasileiro precisaria passar pelo atual vice-campeão olímpico, Elmar Gasimov, do Azerbaijão, mas sofreu o ippon que interrompeu a sua primeira participação em Mundiais.

Já Leonardo Gonçalves parou na primeira luta. Ele começou melhor no combate contra Zelymn Kotsoiev, também do Azerbaijão, e ameaçou o adversário em alguns momentos da luta com ataques perigosos. Em um lance dividido, o azeri encaixou o golpe e venceu por ippon.

"Meu estilo de luta é assim, sempre para frente. Quem assistiu viu que eu estava melhor, mas ele encaixou o golpe ali e entrou. Era uma luta importante para o ranking mundial, para disputa de vaga olímpica, mas vamos seguir em frente", explicou o brasileiro.

Neste sábado, no sétimo e último dia de lutas individuais no Mundial, o Brasil terá quatro representantes no tatame na categoria pesados. No masculino (100kg), David Moura e Rafael Silva, o Baby, têm boas chances de medalha. No feminino (78kg), as esperanças estão com Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza.

Campeã olímpica nos Jogos do Rio-2016, a brasileira Rafaela Silva faturou nesta terça-feira a medalha de bronze na categoria 57 kg no Mundial de Judô, que está sendo realizado no ginásio Nippon Budokan, em Tóquio, no Japão. Esta é a primeira conquista do Brasil na competição, que terá disputas até este domingo. Antes, nos dois primeiros dias de lutas, cinco judocas entraram no tatame, mas não chegaram nem perto da briga por medalhas.

O bronze de Rafaela Silva veio com uma vitória por waza-ari sobre a francesa Sarah Leonie Cysique, mas foi a semifinal que mais doeu para a brasileira. Em uma "final antecipada" contra a japonesa Tsukasa Yoshida, que defendia o título mundial, a campeã olímpica foi derrotada com um ippon no "golden score". Na decisão, a judoca da casa perdeu para a canadense Christa Deguchi.

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Esta é a terceira medalha individual de Rafaela Silva em Mundiais. Ela ganhou a prata em Paris-2011, o ouro no Rio-2013 e agora o bronze em Tóquio-2019. Além disso, a judoca do Brasil levou a prata na disputa por equipes feminina no Rio-2013 e por equipes mistas em Budapeste-2017. A campeã olímpica está em quarto lugar no ranking mundial e busca a vaga olímpica para os Jogos de Tóquio-2020.

Nas primeiras rodadas, Rafaela Silva mostrou segurança e eficiência nas estratégias traçadas junto com o técnico Mario Tsutsui e a coordenadora Rosicleia Campos para cada luta. Na estreia, entrou com tudo diante da marfinense Zouleiha Dabonne e fez valer o favoritismo vencendo o combate por ippon.

Nas oitavas de final, o caminho começou a ficar mais complexo com uma luta bastante estudada diante da portuguesa medalhista olímpica e mundial Telma Monteiro. Atenta, Rafaela Silva jogou no erro da adversária, contra-atacou para marcar um waza-ari e administrou a vantagem, forçando três punições para a judoca europeia.

A expectativa por um duelo nas quartas de final diante da também cabeça de chave Jessica Klimkait, do Canadá, foi frustrada pelo surpreendente ippon da russa Daria Mezhetskaia, que a eliminou e, em seguida, bateu a panamenha Miryam Ropper para enfrentar Rafaela Silva.

Mais uma vez apostando nos contra-ataques, a brasileira impôs uma pegada canhota nas costas da russa e dominou as ações do combate nos primeiros minutos forçando uma punição à Mezhetskaia por passividade. A russa veio para cima e caiu nas armadilhas dos contragolpes fatais da campeã olímpica, que liquidou o duelo com um waza-ari e o ippon em 17 segundos.

O Mundial de Judô continua nesta quarta-feira, no quarto dia de disputas. O Brasil será representado por três judocas: Ketleyn Quadros e Alexia Castilhos, na categoria 63 kg, e Eduardo Yudi, na 81 kg (meio-médio).

No último dia de Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Mayra Aguiar levou seu primeiro ouro na história do evento ao superar a cubana Kaliema Antomarchi na grande final da categoria até 78 Kg. Também neste domingo, outros dois brasileiros ficaram com o bronze, os pesados David Moura (acima de 100kg) e Beatriz Souza (acima de 78kg).

Foi a quarta vez que a gaúcha, hoje com 28 anos, subiu ao pódio em um Pan, mas a primeira medalha dourada. Ela já possuía duas pratas (Rio-2007 e Toronto-2015) e um bronze (Guadalajara-2011).

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Neste domingo, a vitória de Mayra, bicampeã mundial e duas vezes medalha de bronze olímpica (Londres-2012 e Rio-2016), sobre a cubana veio apenas no golden score, com um ippon no ginásio da Villa Deportiva Nacional, local de competições da modalidade no Pan.

Mesmo enfrentando uma judoca contra quem nunca havia perdido antes - eram sete combates com sete vitórias da brasileira -, depois da decisão, Mayra ressaltou a dificuldade imposta pela caribenha na luta.

"A caminhada foi muito dura. As lutas, tirando esta contra a cubana, pareceram rápidas. Mas só eu sei o quanto foi duro. Mas estou muito feliz por essa medalha de ouro.", afirmou a atleta, em entrevista ao SporTV.

Campeã dos Grand Slams de Budapeste, na Hungria, e de Dusseldorf, na Alemanha, ela levou ainda o Pan de judô, também disputado no Peru, em abril. Os resultados credenciam a brasileira a pensar em uma medalha dourada também na Olimpíada de Tóquio-2020.

Ainda assim, para a atleta da Sogipa, os Jogos Pan-Americanos têm um gostinho especial. "O Pan do Rio, em 2007, foi a primeira grande competição que fiz e onde tive certeza de que queria fazer isso para sempre. Os Jogos Pan-Americanos são muito especiais, tenho um carinho enorme", declarou Mayra.

Na categoria acima de 78kg, após ser derrotada pela porto-riquenha Melissa Mojica nas semifinais, Beatriz Souza passou pela nicaraguense Izayana Marenco na disputa do bronze com um ippon, a dois minutos do fim, e garantiu mais um pódio para o Brasil na modalidade.

"É um alívio. Muito bom sair daqui com uma medalha. Estou muito feliz. Precisava sair com um ippon como esse, precisava lutar bem. A medalha tem gosto de ouro", comentou a paulista de 21 anos, natural de Peruíbe.

Entre os pesados no masculino, David Moura faturou seu bronze ao passar pelo norte-americano Ajax Tadehara, também por ippon. "O bronze também é importante. Tem que saber curtir cada vitória. Foi um ótimo treino e preparação para o Mundial", afirmou o cuiabano, superado nas semifinais pelo cubano Andy Granda.

Com cinco medalhas de ouro, uma prata e quatro bronzes na competição de judô no Pan de Lima, a delegação brasileira agora se prepara para o Mundial da modalidade, que começa no próximo dia 25 e seguirá até 1º de setembro em Tóquio, no Japão.

Os judocas brasileiros conquistaram dois pódios no primeiro dia de disputa da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Lima. O destaque ficou por conta de Renan Torres, jovem de 20 anos que teve um desempenho excelente e ganhou a medalha de ouro na categoria até 60 kg. A outra medalha, de ouro também, foi de Larissa Pimenta.

"Eu acordei tranquilo e bastante confiante. Sou um dos mais novos da equipe e essa medalha dá força para meus companheiros nos próximos dias. Eu vinha treinando bastante e acho que fiz uma competição boa", disse o atleta, que ganhou na final de Lenin Preciado, do Equador, que foi campeão em Toronto-2015.

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A trajetória de Renan foi tão boa que ele venceu todos seus rivais e eles, de tão fortes, chegaram ao pódio. A primeira luta foi contra Adonis Diaz, dos Estados Unidos, que depois foi bronze. O brasileiro também superou Roberto Almenares, de Cuba, outro que foi bronze. E na decisão bateu Preciado.

A japonesa Yuko Fujii, técnica da seleção masculina, elogiou o garoto. "Ele fez três lutas perfeitas. É novo, mas mostrou muita calma. Fiquei impressionada com o desempenho dele. Já estava muito confiante, mas lutou no primeiro dia, o que sempre é mais difícil, e chegou à medalha de ouro. Isso prova para os mais novos que eles também podem vencer e dá uma motivação a mais", comentou.

Já Larissa Pimenta confirmou o favoritismo na categoria até 52kg e ganhou da mexicana Luz Olvera. A luta foi bastante dura e parelha, e terminou empatada no tempo normal. O duelo seguiu para o golden score e, após quase seis minutos, a atleta do México recebeu seu terceiro shido e com isso a brasileira ganhou o ouro.

A única brasileira que não conseguiu a medalha foi Larissa Farias, da categoria até 48kg. Ela foi derrotada para a chilena Mary Dee Vargas no golden score após 17 minutos de luta na disputa do terceiro lugar. Ela havia herdado a vaga de Nathália Brígida, que se machucou, mas não conseguiu chegar ao pódio em Lima e ficou na quinta posição.

No primeiro dia de disputas do judô nos Jogos Pan-americanos de Lima o judô brasileiro trouxe duas medalhas douradas para casa. Outra modalidade na qual o Brasil ficou no lugar mais alto do pódio foi no atletismo, nos 400 metros com barreira.

Judô de ouro

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Uma modalidade na qual o Brasil tem tradição de conquistar medalhas em pan-americanos é o judô. E não está sendo diferente em Lima. No primeiro dia de disputas da modalidade nesta edição do evento, a equipe brasileira conseguiu duas medalhas douradas.

A primeira conquista do dia veio com Renan Torres na categoria até 60 quilos. Estreante em Pans, o jovem de 20 anos venceu na decisão o equatoriano Lenin Preciado, que conquistou o título em Toronto em 2015.

Logo depois Larissa Pimenta conseguiu o seu ouro ao derrotar na decisão a mexicana Luz Olvera na categoria até 52 quilos.

Conquista no atletismo

O Brasil continua colecionando ouros foi no atletismo. Nessa quinta-feira (8) a estrela foi Alisson Brendom, que venceu a prova dos 400 metros com barreiras. Em uma prova emocionante o brasileiro conseguiu alcançar a liderança apenas no final, ao saltar o último obstáculo. Ele completou a corrida com o tempo de 48s45.

Medalhas no remo

No primeiro dia de finais das provas de remo, o Brasil conquistou duas medalhas de bronze. No double Skiff, Uncas Tales e Lucas Verthein completaram os 2 mil metros da prova em 6min29s72. Eles ficaram atrás da dupla da Argentina, que alcançou o tempo de 6min25s16, e da de Cuba, com 6min27s43.

Já no quatro sem, Alef Fontoura, Fábio José Moreira, Gabriel Moraes e Willian Giaretton conseguiram o tempo de 6min10s67, atrás da Argentina (6min07s02) e de Cuba (6min09s53).

Bronze na luta livre

Outro terceiro lugar obtido por atleta brasileiro veio na categoria estilo livre da luta. Giulia Penalber conseguiu o bronze no feminino até 57 quilos após derrotar Paula Ramirez, da Nicaraguá.

Tropeço no vôlei

O ponto baixo do dia foi o tropeço da seleção feminina de vôlei diante da Argentina. O Brasil foi derrotado por 3 sets a 0. Como venceu Porto Rico na primeira rodada, agora precisa derrotar os EUA na próxima sexta para alcançar as semifinais.

Mais medalhas na natação

No final da noite de ontem, início do dia dessa quinta-feira, o Brasil garantiu mais 6 medalhas na natação. O destaque aconteceu na prova masculina dos 200m livre, onde Fernando Scheffer foi ouro, com o tempo de 1min46s68, e Breno Correia foi prata, com o tempo de 1min47s47.

Outra prata veio no revezamento 4x100 misto. Os EUA completaram a prova em 3min24s84 e ficaram com o ouro. Já Larissa Oliveira, Etiene Medeiros, Marcelo Chierighini e Breno Correia conseguiram a marca de 3min25s97 para levarem a prata.

Além disso, conquistamos 3 bronzes: Vinícius Lanza (100m borboleta), Leonardo de Deus (200m costas) e Larissa Oliveira (200m livre).

Nessa quinta-feira, o Brasil ainda conquistou o ouro com Marcelo Chierighini, nos 100m livre, Larissa Oliveira ficou com o bronze nos 100m livre e  Etiene Medeiros levou o bronze nos 100m costas.

Basquete feminino nas semifinais

O basquete feminino conquistou uma vaga nas semifinais como primeira do grupo após vencer o Paraguai por 81 a 37. Na semifinal desta sexta-feira (9), a seleção brasileira enfrenta as colombianas.

Classificação olímpica

Na vela, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, da classe 470, garantiram sua classificação para Tóquio 2020 como uma das 6 melhores duplas que ainda não tinham a vaga olímpica.

A judoca Mayra Aguiar voltou a brilhar na Hungria ao arrebatar o ouro no Grand Prix de Budapeste na tarde deste domingo. No palco onde se sagrou bicampeã mundial há dois anos, a Laszlo Pap Arena, a atleta da categoria até 78kg superou a japonesa Ruika Sato na final e subiu no lugar mais alto do pódio.

Com o segundo Grand Prix na trajetória, a atleta da Sogipa assumiu o primeiro lugar no ranking mundial em sua categoria, uma vez que ela ocupava o segundo posto antes do evento húngaro, 209 pontos atrás da holandesa Gusjee Steenhuis, que não participou da competição.

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Na ausência da rival europeia, Mayra chegou a Budapeste como cabeça de chave número um da competição e estreou nas oitavas de final contra a chinesa Fei Chen. Vencedora do confronto inicial, a brasileira superou, com um ippon, a portuguesa Patrícia Sampaio nas quartas. Nas semifinais, o triunfo veio da mesma forma diante da cubana Kaliema Antomarchi.

A vitória de Mayra Aguiar, medalhista olímpica com dois bronzes na carreira - um em Londres-2012 e outro na Rio-2016 -, veio com um shidô, quando os árbitros apontam falta de combatividade de um dos lutadores, no Golden Score. A asiática foi advertida três vezes antes de que fosse declarada a vitória da brasileira.

Agora, ela ruma para os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, cuja disputa no judô acontece de 8 a 11 de agosto. Na sequência, o desafio será o Mundial, que este ano será realizado em Tóquio, no Japão, de 25 de agosto a 1º de setembro.

"Dia maravilhoso. Relembrei o mundial de 2017, saindo mais uma vez com o ouro. Lutei contra adversárias duríssimas. Entrei nessa competição sabendo que seria um ótimo treinamento para as duas principais competições do ano e saio super feliz, empolgada, com muita vontade para as próximas competições", comentou a judoca após a conquista, relembrando o título diante de outra japonesa, Mami Umeki, na decisão do Mundial disputado na capital húngara.

O Brasil já havia faturado uma medalha dourada na sexta-feira, quando a campeã olímpica Rafaela Silva foi absoluta na categoria até 57Kg. No sábado, Ketleyn Quadros (até 63Kg) e João Pedro Macedo (até 81Kg), ficaram com a prata em Budapeste.

Outros brasileiros entraram no tatame da Laszlo Pap Arena neste domingo. Pela categoria pesado (acima de 78Kg), Beatriz Sousa perdeu a decisão do bronze para a chinesa Yan Wang. Antes, na mesma disputa, Maria Suelen Altheman caiu na repescagem também para Wang e ficou com o sétimo lugar. Já no masculino, Matheus Assis foi eliminado ainda na primeira rodada da categoria até 90Kg.

O judô brasileiro ganhou duas medalhas de prata, neste sábado (13), no Grand Prix de Budapeste, na Hungria, com Ketleyn Quadros (63kg) e João Macedo (81kg). No total, o time nacional soma três pódios no evento que chegará ao fim no domingo (14), pois Rafaela Silva (57 quilos) foi ouro na sexta-feira (12).

Bronze nos Jogos de Pequim-2008, Ketleyn perdeu a decisão da medalha de ouro para a japonesa Masako Doi. O combate terminou empatado no tempo regulamentar, com duas punições para cada atleta. Na prorrogação, a judoca do Japão foi mais ofensiva e a brasileira acabou mais uma vez punida por falta de combatividade.

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Nas fases anterior, a brasileira havia vencido Lubjanan Piovesana (Grã-Bretanha), Edwige Gwend (Itália), Karolina Talach (Polônia), Dena Pohl (Alemanha) e Szofi Ozbas (Hungria).

"Uma medalha no Circuito Mundial a essa altura traz confiança para o Mundial no sentido de mostrar que estamos no caminho certo na preparação. Tenho muito que agradecer tanto os treinos disponibilizados pela CBJ, quanto pelo meu clube Sogipa, muito comprometido com essa causa de 2020", projetou Ketleyn.

A medalha de prata assegurada neste sábado foi a primeira conquista por João Macedo em um Grand Prix. O judoca, de 27 anos, perdeu para o georgiano Tato Grigalashvili, ao receber dois waza-ari na final. Antes, o brasileiro tinha vencido Timo Cavelius (Alemanha), Jim Heijman (Holanda), Antonio Esposito (Itália) e Ruslan Mussayev (Casaquistão) e Madickson Del Orbe (República Dominicana).

"Essa é minha primeira medalha em Grand Prix. Estou muito agradecido por tudo o que aconteceu hoje. Consegui fazer boas lutas e agora o treinamento segue para os próximos desafios. Agradeço aos meus parceiros de treino, meu clube, minha família, amigos que me apoiam e a Deus também", comemorou João Macedo.

Maria Portela (70kg) perdeu a disputa da medalha de bronze para a canadense Kelita Zupancic e não confirmou o retrospecto favorável de dez vitórias nos 15 duelos anteriores. A brasileira recebeu três punições e acabou na quinta colocação. Já Leandro Guilheiro (81kg) e Ellen Santana (70kg) perderam na primeira rodada.

Neste domingo, no último dia de competições na capital húngara, estarão em ação Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Beatriz Souza (+78kg) e Matheus Assis (90kg).

O Grand Prix de Budapeste é a última competição da seleção brasileira antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos, de Lima, e do Mundial de Tóquio, ambos em agosto.

Rafaela Silva voltou a brilhar em uma competição no Circuito Mundial de Judô em 2019. Nesta sexta-feira, a brasileira conquistou o bicampeonato do Grand Prix de Budapeste ao vencer na final a kosovar Nora Gjakova.

Campeã em maio do Grand Slam de Baku, Rafaela passa a somar duas medalhas de ouro e quatro de prata na temporada 2019. "Fiz uma competição boa. Consegui aproveitar bastante os treinamentos que fizemos em Alicante e em Valência para praticar algumas coisas que eu vinha trabalhando e soltar mais golpes", avaliou.

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Na sua vitoriosa campanha, Rafaela ganhou suas três primeiras lutas por ippon, passando por Hadeel Elalmi, da Jordânia, Carla Mascaro, da Espanha, e Sabrina Filzmoser, da Áustria. Na semifinal, por waza-ari, derrotou a húngara Hedvig Karakas. E, na final, com dois waza-ari, se vingou do revés para Gjakova na decisão do Grand Prix de Tbilisi.

"Eu já estava entalada com essa final da Geórgia que perdi para essa adversária. Então, dessa vez, fui com um pouco mais de sangue nos olhos. Estou feliz com meu desempenho esse ano. É manter o foco agora, seguir firme nos treinos para os Jogos Pan-Americanos e para o Campeonato Mundial", disse.

Também nesta sexta-feira em Budapeste, Eleudis Valentim perdeu a disputa pelo bronze na categoria até 52kg para Andrea Chitu, da Romênia, ao ser imobilizada. Antes disso, a brasileira venceu Anastasia Polikarpova (Rússia), Madelene Rubinstein (Noruega) e Ana Perez Box (Espanha) nas primeiras rodadas, depois perdendo nas semifinais para a suíça Fabienne Kocher ao receber três punições. Na mesma categoria, Larissa Pimenta perdeu na repescagem para Ana Perez Box.

Phelipe Pelim (60kg), Ítalo Carvalho (60kg), Diego Santos (66kg), Eduarda Francisco (48kg) e Tamires Crude (57kg) também competiram nesta sexta-feira, mas foram batidos nas oitavas.

No sábado, o judô brasileiro será representado por Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Ellen Santana (70kg), Jeferson Santos Jr (73kg), Leandro Guilheiro (81kg) e João Pedro Macedo (81kg) no Grand Prix de Budapeste. Já Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Beatriz Souza (+78kg) e Matheus Assis (90kg) vão lutar no domingo.

Pernambuco vai representar o Nordeste no Campeonato Pan-Americano de Judô Sub-18, que acontece na Colômbia dos dias 18 a 21 de julho. Rebeka Venceslau, de 14 anos, foi convocada pela Confederação Brasileira de Judô e será única representante da região.

Rebeka que é atleta do movimento Pró-criança chega com boas chances de medalha para a competição e é a única representando o Nordeste. O sensei Marcílio Felix comentou a convocação dela: “Atualmente, ela é a melhor do Brasil na categoria feminina para atletas com até 40 quilos. Segundo o ranking da Confederação Brasileira de Judô, Rebeka tem 735 pontos, quase o dobro da segunda colocada”, cravou.

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A jovem vive na comunidade Dom Helder Câmara em Jaboatão dos Guararapes com a avó, a mãe e o irmão. Em 2019 ela já conquistou medalhas fora do Brasil. Um bronze em Portugal e um ouro na Alemanha, ambas em etapas da Copa Europeia. Atualmente ela está em Budapeste da Hungria disputando o mundial escolar.

“Ela retorna dia 22 e no dia 30 já tem seletiva para o Campeonato Brasileiro, será corrido, mas vamos trabalhar pesado para prepará-la para o pan”, disse o treinador Marcílio Félix.

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A participação do judô brasileiro no Aberto de Quito chegou ao fim com a conquista de duas medalhas de bronze. Neste domingo, Leandro Guilheiro e Milton Miranda subiram ao pódio, levando os competidores do País a deixarem o evento no Equador com oito medalhas, sendo duas de bronze.

Guilheiro na categoria até 81kg, perdeu nas semifinais para o argentino Emmanuel Lucenti, que depois conquistou o título em Quito. Mas o brasileiro conseguiu se recuperar ao triunfar na luta pelo bronze contra o uruguaio Federico Burgos.

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Milton Miranda, na categoria até 90kg, também perdeu para um campeão nas semifinais, o cubano Felipe Ivan Morales Silva. Na sequência, para assegurar o bronze, derrotou o canadense Danil Neyolov.

Guilheiro e Miranda foram os únicos brasileiros que lutaram neste domingo em Quito. No sábado, Eduarda Francisco (48kg) e Mariana Silva (63kg) foram campeões, Bianca Lara (48kg), Ítalo Mazzili (60kg) e Lucas Godoy (66kg) levaram a medalha de prata e Jonathan Freitas (60kg) ficou com o bronze.

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