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Sem público e seguindo protocolos de segurança, o Troféu Brasil de atletismo vai reunir os principais atletas brasileiros da modalidade entre esta quarta-feira (9) e domingo, no estádio do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo. Desta vez, a disputa não vai se restringir ao pódio. A maior parte dos esportistas busca também o índice olímpico para os Jogos de Tóquio, adiados para 2021.

A principal competição brasileira da modalidade estava marcada inicialmente para maio, em Porto Alegre. Mas a pandemia do novo coronavírus alterou os planos da Confederação Brasileira de Atletismo, que decidiu reprogramar o evento para este mês de dezembro, na capital paulista.

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Por causa da Covid-19, o evento não terá a presença de público. A organização vai exigir de todos o uso de máscara, a não ser dos atletas nos momentos da disputa. Os esportistas terão álcool em gel à disposição e serão instados a manter o distanciamento social. Ao chegar ao local de competição, todos terão a temperatura medida.

Uma das consequências mais práticas da pandemia será a realização de provas de longa distância na pista. No sábado, o Centro Olímpico vai receber as provas de 20km e 35km (inicialmente esta prova era de 50km).

No total, o Troféu Brasil vai reunir 770 atletas, de 130 equipes, que vão disputar uma edição comemorativa do evento. Neste ano, a competição completa 75 anos.

Para os atletas, o torneio não vai significar apenas a busca por medalhas e pelo índice olímpico. Ao lado do GP Brasil de Atletismo, disputado no domingo, o Troféu Brasil marca a retomada da preparação deles para os Jogos de Tóquio. Em razão da pandemia, o ano de 2020, que seria olímpico, apresentou diversos obstáculos para a manutenção da forma física e técnica e dificultou a permanência deles no auge do ciclo olímpico.

"Foi um ano totalmente atípico. Tivemos de improvisar muito para manter a forma. Construí um setor de arremesso ao lado da minha casa e consegui equipamentos de musculação emprestados", diz o catarinense Darlan Romani, recordista sul-americano do arremesso do peso, com 22,61 metros, e quarto do mundo no ranking de 2019. "Vou buscar o melhor resultado possível, mesmo num ano tão complicado, com problemas de treinamento e o adiamento e cancelamento de competições importantes."

Uma das apostas do atletismo brasileiro para Tóquio, Darlan é um dos 63 atletas do Pinheiros que vão competir no Troféu Brasil. O clube, um dos mais tradicionais do País, decidiu disputar normalmente a competição após desistir de enviar seus nadadores para o Troféu Brasil de Natação, que começou nesta quarta, no Rio de Janeiro. Na capital paulista, o Pinheiros busca o pentacampeonato da competição nacional.

Darlan Romani é um dos 13 atletas que vão competir e que já está com a vaga olímpica garantida. Os demais são Paulo André de Oliveira (Pinheiros), nos 100m; Aldemir Gomes Junior (Pinheiros), nos 200m; Gabriel Constantino (Pinheiros) e Eduardo de Deus (ADPA), nos 110m com barreiras; Alison dos Santos (Pinheiros) e Marcio Teles (Orcampi), nos 400m com barreiras; Augusto Dutra (Pinheiros), no salto com vara; Alexsandro Melo (ADPA), no salto triplo; Caio Bonfim (CASO) e Érica Sena (Pinheiros), na marcha atlética de 20km; Andressa Morais (Pinheiros), no lançamento do disco; e Vitória Rosa (Pinheiros), 200m.

Se para uns a competição significa o retorno da preparação, para outros o Troféu Brasil será oportunidade de reafirmação. Melhor velocista do País, Paulo André foi surpreendido por Felipe Bardi dos Santos no fim de semana no GP Brasil. Em busca de superar a barreira dos 10 segundos na prova dos 100 metros, ele não passou dos 10s30 e foi o segundo colocado, atrás de Bardi, com 10s25.

"Estou no treino de base. Não é o momento de conseguir bom resultado. Fiquei feliz com a vitória do Bardi, mais um velocista importante", disse Paulo André, antes de projetar sua atenção para o Troféu Brasil. "Quero a quarta vitória consecutiva, mas com os pés no chão", disse o atual tricampeão da prova.

“Quando eu lancei para 78 (metros) e vi o resultado no placar, eu corri para meu treinador, abracei ele e passou um filme na minha cabeça”, lembra Wagner Domingos. Em 2011, o pernambucano, atleta do lançamento de martelo, foi à disputa do primeiro Pan-Americano, em Guadalajara. No ano seguinte foi diagnosticado com um câncer na bexiga. No último domingo (19), fez a melhor marca da carreira e conquistou pela primeira vez vaga para disputar os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Da Eslovênia, onde faz os treinamentos, o recifense conversou com a reportagem do LeiaJá e contou tudo, da preparação à emoção em dar a notícia do resultado aos familiares: “Minha mãe ficou muito feliz, ela disse que não conseguia nem falar e eu tive que ligar depois”.

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A carreira de Wagner Domingos começou em 1998. Um amigo do atleta convidou ele para treinamento e a trajetória iniciou. Os seus 1,87m de altura e 118kg de peso lhe renderam o apelido de “Montanha”. A força, destreza e persistência impulsionaram sua carreira. O recordista brasileiro conquistou 11 títulos nacionais, e outros dois sul-americanos (um em Santiago-CHI e outro em Cartagena-COL). No último domingo, na Eslovênia, o atleta alcançou a marca de 78,63 metros e quebrou um jejum de 83 anos sem representante brasileiro nos Jogos Olímpicos.

“Fico muito grato por ser mais um pernambucano que vai representar o Brasil. Sempre carrego a bandeira de Pernambuco e digo que sou pernambucano de coração. É minha raiz e não tenho como negar. Fico muito feliz quando as pessoas de Pernambuco e do Brasil inteiro torcem por mim e ficam feliz pelo meu resultado. Hoje em dia, eu treino para mostrar para mim mesmo que eu consigo fazer o que eu sonho, mas também para representar o Brasil e os pernambucanos cada vez melhor”, conta Montanha.

Para alcançar o índice, Wagner Domingos montou um esquema bastante específico de treinamentos. A programação iniciou em outubro de 2015, quando começou a preparação geral, ainda no Brasil. Em fevereiro, o pernambucano se mudou para a cidade de Brezice, na Eslovênia, no leste europeu. “Aqui nós temos um ritmo de dia a dia, de treinamento. Costumo ficar em Brezice, que é bem pequena, com cinco mil habitantes. Então, você fica muito focado no que tem que fazer. Já no Brasil, não é que perca o foco, mas, no dia a dia, você tem família, amigos e tudo isso vai tirando o foco”, explica.

Acostumado ao clima brasileiro e, principalmente nordestino, Wagner conta que teve um pouco de dificuldade na chegada à Eslovênia. “Quando cheguei estava oscilando entre zero grau, menos um, menos cinco e só depois começou a melhorar o tempo. Foi quando comecei a fazer competições e fui evoluindo a cada disputa. Neste ano, focamos em ficar o máximo de tempo possível aqui na Eslovênia, competindo e treinando”, declarou.

Montanha chegou para treinar com o treinador Vladimir Kevo  - que preparou o campeão olímpico em Primus Kozmus (Berlim-2008). Além do alto nível de concentração e das capacidades do seu comandante, Wagner Domingos tem um número maior de competições à disposição na Europa. O recifense conta que alcançou a primeira grande meta para o ano, mas ainda espera conquistar um feito maior.  “neste ano eu consegui focar bem. Tracei meu objetivo e já consegui 50%, que é o índice para a Olimpíada. Agora falta conseguir os outros 50% que é chegar em uma final olímpica”, almeja.

No próximo domingo (26), o pernambucano volta ao País para disputar o Troféu Brasil em São Bernardo dos Campos, São Paulo, de 30 de junho a 3 julho. Em seguida, Wagner Domingos retoma à Eslovênia, aonde vai encerrar a preparação para disputa de atletismo nas Olimpíadas, que ocorrerá de 5 a 21 de agosto.

*Imagem Wagner Carmo/CBAt/Divulgação

O segundo dia da primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos do Rio-2016 começou muito bem em Palhoça (SC), nesta quinta-feira. Sete nadadores fizeram índice para a Olimpíada do ano que vem, em quatro provas diferentes. Na quarta, quando a seletiva começou, haviam sido apenas três índices. Marcos Antônio Macedo, Henrique Martins, Nicholas Santos, Guilherme Guido, João de Lucca, Nicolas Nilo Oliveira e Joanna Maranhão agora engrossam a lista.

Só nos 100 metros borboleta para homens foram três índices, o que significa que um dos atletas qualificados ficará fora da Olimpíada. A marca mínima necessária é 52s36 e nadaram abaixo disso Marco Antônio Macedo (do Minas, com 52s17), Henrique Martins (também do Minas, com 52s25) e Nicholas Santos (da Unisanta, com 52s31).

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Agora os três voltam a nadar à tarde, quando é disputado o Torneio Open, com uma única bateria por prova (não há final B) reunindo os oito melhores tempos da manhã, incluindo os nadadores com mais de 20 anos (que competiram no Brasileiro Sênior pela manhã) e os mais jovens (que nadaram em observação pela manhã, sem disputar medalha).

Macedo, Henrique Martins e Nicholas terão mais três chances para melhorar suas marcas e definir os dois que irão à Olimpíada. Além do Open, eles ainda nadam o Troféu Maria Lenk, outra seletiva da natação brasileira, em abril do ano que vem, no Rio, com eliminatórias e final. O mais rápido ainda entrará no revezamento 4x100 metros medley no Rio-2016.

Nos 100m costas, só Guilherme Guido fez índice. O atleta do Pinheiros nadou o Brasileiro Sênior em 53s41, batendo o recorde do torneio e superando com relativa folga o índice de 54s36. Daniel Orzechowski, também do Pinheiros, ficou perto da qualificação: 54s67, recebendo nova chance no Open.

Entre as mulheres, Etiene Medeiros, do Sesi-SP, ficou muito perto de se qualificar para a Olimpíada nos 100m costas, mais exatamente a seis centésimos. Venceu o Brasileiro Sênior com 1min00s31, enquanto o índice é 1min00s25. Ela colocou quatro segundos de vantagem sobre a segunda colocada, bateu recorde do torneio, e deverá ser a única brasileira na prova no Rio-2016.

Nos 100m borboleta feminino, duas atletas têm boas chances de fazer o índice à tarde. Daynara de Paula (Sesi) marcou 58s87, enquanto Daiene Dias (Minas) completou em 58s93. O índice é 58s74. As duas também disputam a titularidade no revezamento 4x100m medley.

REVEZAMENTOS - Nos 200m livre, vale não só a tomada de índice para a prova individual, mas também a formação do ranking que vai definir os quatro (ou mais) atletas que vão ser convocados para nadar o 4x200m livre tanto no feminino quanto no masculino.

Entre os homens, Nicolas Nilo Oliivera (Minas, 1min47s09, novo recorde do campeonato) e João de Lucca (Pinheiros, 1min47s81) saíram na frente obtendo índice olímpico para a prova individual. Luiz Altamir Melo (Flamengo) e Leonardo de Deus (Corinthians) fizeram o terceiro e quarto melhores tempos, respectivamente.

No feminino não houve índice (1min58s96), mas Manuella Lyrio (Pinheiros) bateu o recorde do campeonato, com 1min59s24. Depois, quatro atletas nadaram na casa de 2min00: Maria Paula Heitamnn (Minas), Jéssica Cavalheiro (Sesi), Larissa Oliveira (Pinheiros) e Rafaela Raurich, de apenas 15 anos (Curitibano).

MEDLEY - Depois de ficar a 3 segundos do índice nos 800m na quarta-feira à tarde, Joanna Maranhão se qualificou para a Olimpíada nesta manhã, nos 400m medley, completando a prova no Brasileiro Sênior em 4min40s78. A veterana do Pinheiros, que ainda nada três provas em Palhoça, baixou o índice em quase 3 segundos e deve ser a única brasileira nos 400m medley no Rio.

Já entre os homens apenas quatro atletas competiram no Brasileiro Sênior nos 400m medley. Os demais que caíram na água ainda não têm 20 anos. Nessa lista está o corintiano Brandonn Almeida, que não forçou pela manhã. Fez o melhor tempo, mas ficou a quase 15s do índice. Thiago Pereira não se inscreveu.

BOM SINAL - As únicas provas não-olímpicas disputadas pela manhã foram de 50m peito. No feminino, Ana Carla Carvalho (Pinheiros) bateu o recorde da competição, em 31s42. A flamenguista Jheniffer Conceição, de 18 anos, fez recorde pessoal em 31s44. O peito feminino é o estilo mais fraco da natação brasileira e elas brigam por uma vaga no 4x100m medley.

Já no masculino a briga é de "cachorro grande". No Brasileiro Sênior, venceu João Luiz Gomes Júnior, do Pinheiros, com 27s25, seguido de Felipe França (Corinthians), Pedro Cardona (Pinheiros) e Felipe Lima (Minas), todos na casa de 27s. Dos quatro, só dois vão ao Rio-2016 nos 100m peito, que será nadado no sábado.

Leonardo de Deus se tornou na manhã desta quarta-feira o primeiro nadador brasileiro a conseguir o índice olímpico para os Jogos do Rio. Para isso, ele venceu a prova dos 200 metros costas no Brasileiro Sênior, realizado em Palhoça (SC), com a marca de 1min57s43. O índice da prova é de 1min58s22.

Palhoça recebe a primeira seletiva olímpica da natação. Durante a manhã, são realizadas as provas do Brasileiro Sênior. Já à tarde, as disputas são do Torneio Open, disputado pelos oito primeiros de cada prova da manhã. Como já atingiu o índice dos 200m costas, Léo de Deus optou por não competir nesta tarde, também com a intenção de se poupar para a sequência da seletiva.

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"Eu e meu técnico, o Carlão (Carlos Matheus), traçamos a estratégia de forçar de manhã para conseguir logo este índice nos 200m costas, até porque minha principal prova é somente no sábado, os 200m borboleta, e não quero me desgastar tanto. Assim, vou ficar de fora do Open hoje à tarde. Achei o tempo muito bom, ainda mais para manhã, mesmo querendo nadar pra 1m56 ou no mínimo para o recorde brasileiro do Thiago Pereira (1min57s19), que ficou pertinho. Mas estou feliz, para um ano desgastante, com tantas competições, chegar na última da temporada e fazer o melhor tempo do ano, é satisfatório", disse.

A natação brasileira já havia conquistado vaga olímpica em quatro dos seis revezamentos olímpicos durante o Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, realizado em agosto. As classificações foram garantidas no 4x100 metros livre masculino e feminino, no 4x200 metros livre feminino e no 4x100 metros medley masculino.

O índice de Léo de Deus foi o único obtido nesta manhã. No 200 metros costas feminino, Natalia de Luccas foi a mais rápida (2min17s04), mas não levou o ouro por ter apenas 19 anos, ainda sendo júnior. Assim, o ouro ficou com Marina de Oliveira (2min19s02). Já Daiene Dias (50s78) e Nicholas dos Santos (23s16) foram os vencedores dos 50m borboleta, que não é prova olímpica. As disputas em Palhoça prosseguem nesta tarde, às 17h30.

Se o período de classificação para os Jogos Olímpicos no atletismo fechasse hoje, Franck Caldeira seria um dos brasileiros garantidos na maratona. No último domingo, o campeão da São Silvestre de 2006 não teve boa classificação na Maratona de Frankfurt, terminando em 21.º lugar, mas correu abaixo do índice exigido para os Jogos do Rio.

Aos 32 anos, Franck completou a prova em um tempo relativamente alto, 2h16min35, mas abaixo do índice de 2h17min00. Assim, assumiu a terceira colocação do ranking brasileiro, atrás de Marilson Gomes dos Santos (2h11min00 em Hamburgo) e Solonei Rocha (2h13min15), ultrapassando Gilberto Silvestre Lopes (2h16min39).

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Vão à Olimpíada apenas os atletas que obtiverem os três melhores tempos entre 1.º de janeiro deste ano e 6 de maio de 2016. Marilson e Solonei são favoritos a ficarem com duas das vagas, ficando a terceira delas aberta. Paulo Roberto de Paula, sétimo no Mundial de 2013, ainda não tem índice, mas é forte candidato a baixar o tempo de Franck.

Na prática, isso significa que, mesmo com índice, Franck Caldeira, que foi 13.º colocado nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, precisará correr abaixo da marca que fez neste domingo se quiser estar no Rio.

MARCHA - Na marcha atlética veio a confirmação de mais uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos do ano que vem. Cisiane Dutra Lopes se juntou a Erica Rocha de Sena como qualificada para participar da marcha atlética de 20km.

No último domingo, Cisiane, de 32 anos, fez o índice ao vencer uma competição nos Estados Unidos com o tempo de 1h34min21. Em abril, ela já havia ficado muito perto de se qualificar para o Rio, perdendo o índice (1h35min00) por apenas 16 segundos.

É muito provável que Cisiane esteja na Olimpíada porque dificilmente outras duas atletas brasileiras farão índice na marcha atlética feminina. Ela e Erica sobram como melhores do País e, exceto elas, nenhuma marchadora brasileira em atividade correu perto de 1h35min na carreira. Elianay Santana é a única que baixou 1h40min - por 41 segundos, este ano.

Erica é candidata real à medalha nos Jogos Olímpicos do Rio. No Mundial deste ano, foi sexta colocada. Antes, em março, bateu o recorde brasileiro: 1h29min37.

O nadador carioca Tales Cerdeira foi o primeiro atleta a conseguir índice olímpico no Troféu Maria Lenk, que começou a ser disputado nesta terça-feira, no Rio. O torneio é a penúltima oportunidade para os nadadores brasileiros se classificarem aos Jogos de Londres.

Tales conseguiu a classificação na prova dos 200 metros peito, ao obter a marca de 2min10s37. O índice exigido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos é de 2min11s74. Tales, que é atleta do Flamengo e treina no grupo PRO 16, idealizado pelo recordista mundial Cesar Cielo, deve ficar com a segunda vaga da prova em Londres.

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Por enquanto, o melhor tempo do Brasil na distância é de Henrique Barbosa, também do Flamengo e do PRO 16. A marca de 2min09s82 foi conquistada por ele no Torneio Open, realizado em dezembro de 2011. Thiago Pereira também havia conseguido índice, mas afirmou que abrirá mão da prova na Olimpíada.

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