Mesmo distante de Santiago, onde acontecem os Jogos Pan-Americanos de 2023, a pernambucana Joanna Maranhão vem ajudando a natação do Brasil. Joana revelou conversas com a nadadora Gabrielle Roncatto, que já faturou três medalhas nos Jogos, sendo uma de prata, no revezamento feminino 4x200m livre, e duas de bronze, nos 400m livre e 400m medley.
"Eu se fosse você faria isso. Lógico sem sair das suas características, mas não deixa escaparem não. Você já tem com o quarto tempo, o pior que pode acontecer é ficar fora do pódio - e no momento você já está lá", iniciou Joanna através de um aplicativo de mensagens instantâneas.
##RECOMENDA##"Então é arriscar mesmo. Independente de onde você estiver, não espera para dar sprint nos últimos 50 do crawl, começa a partir do segundo 25 do crawl", acrescentou a pernambucana, que tem oito medalhas nos Jogos Pan-Americanos, três de prata de cinco de bronze, conquistadas entre 2003 e 2015.
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No dia 8 de abril de 2015, Gabi Roncatto e Joana Maranhão estiveram na equipe do Esporte Clube Pinheiros que bateu o recorde sulamericano (de época) com 8min03seg28, ficando com a medalha de ouro do Troféu Maria Lenk daquele ano.
Gabi Roncatto (segunda, da esquerda para direita) e Joana Maranhão no Maria Lenk de 2015. Foto: Divulgação/Pinheiros
Brasil domina os revezamentos no Pan
O Brasil vem sendo absoluto nos revezamentos da natação em Santiago. Já empilha três ouros - nos revezamentos 4x100m masculino livre, 4x200m masculino livre e 4x100m livre misto - uma prata no revezamento 4x200m livre feminino, e um bronze no revezamento 4x100m livre feminino.
Vale ressaltar que os Estados Unidos, principal potência do esporte nas Américas, não levou ao Chile sua equipe principal. No entanto, o feito da delegação brasileira merece ser destacado.
Quadro de medalhas
Atualmente, o Brasil figura na quarta colocação do quadro de medalhas, totalizando 50 - 11 de ouro, 18 de prata e 21 de bronze. Canadá (3º), México (2º) e Estados Unidos (1º) aparecem à frente.