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Mesmo distante de Santiago, onde acontecem os Jogos Pan-Americanos de 2023, a pernambucana Joanna Maranhão vem ajudando a natação do Brasil. Joana revelou conversas com a nadadora Gabrielle Roncatto, que já faturou três medalhas nos Jogos, sendo uma de prata, no revezamento feminino 4x200m livre, e duas de bronze, nos 400m livre e 400m medley.

"Eu se fosse você faria isso. Lógico sem sair das suas características, mas não deixa escaparem não. Você já tem com o quarto tempo, o pior que pode acontecer é ficar fora do pódio - e no momento você já está lá", iniciou Joanna através de um aplicativo de mensagens instantâneas.

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"Então é arriscar mesmo. Independente de onde você estiver, não espera para dar sprint nos últimos 50 do crawl, começa a partir do segundo 25 do crawl", acrescentou a pernambucana, que tem oito medalhas nos Jogos Pan-Americanos, três de prata de cinco de bronze, conquistadas entre 2003 e 2015.

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No dia 8 de abril de 2015, Gabi Roncatto e Joana Maranhão estiveram na equipe do Esporte Clube Pinheiros que bateu o recorde sulamericano (de época) com 8min03seg28, ficando com a medalha de ouro do Troféu Maria Lenk daquele ano.

Gabi Roncatto (segunda, da esquerda para direita) e Joana Maranhão no Maria Lenk de 2015. Foto: Divulgação/Pinheiros

Brasil domina os revezamentos no Pan

O Brasil vem sendo absoluto nos revezamentos da natação em Santiago. Já empilha três ouros - nos revezamentos 4x100m masculino livre, 4x200m masculino livre e 4x100m livre misto - uma prata no revezamento 4x200m livre feminino, e um bronze no revezamento 4x100m livre feminino.

Vale ressaltar que os Estados Unidos, principal potência do esporte nas Américas, não levou ao Chile sua equipe principal. No entanto, o feito da delegação brasileira merece ser destacado.

Quadro de medalhas

Atualmente, o Brasil figura na quarta colocação do quadro de medalhas, totalizando 50 - 11 de ouro, 18 de prata e 21 de bronze. Canadá (3º), México (2º) e Estados Unidos (1º) aparecem à frente.

A nadadora Joanna Maranhão é uma das boas novidades no comando corporativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2022. A nadadora figura entre os cinco nomes eleitos para o Conselho de Ética da entidade, escolhidos nesta terça-feira. Outros seis nomes assumem o Conselho Fiscal.

Dona do melhor resultado de uma nadadora brasileira na história olímpica, com o quinto lugar nos 400m medley em Atenas-2004, a nadadora pernambucana tem uma história de luta e superação após ser vítima de abuso sexual. Criou a Lei Joanna Maranhão e sempre está lutando para acabar com as injustiças no esporte.

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Eleita com 43 de 50 votos possíveis na Assembleia Geral do COB, a ex-nadadora espera trabalhar mais pelo esporte, como já fazia como atleta. "Feliz com a confiança depositada. Obrigada aos que votaram", agradeceu. "É preciso que mais mulheres e mais atletas ocupem e conquistem esses espaços com representatividade ativa e com conteúdo. Muito por fazer. Sigamos em frente!."

Joana Maranhão e Samy Arap Sobrinho foram eleitos como não independentes. O Conselho de Ética ainda terá Humberto Aparecido Panzetti, Ney Barros Bello Filho e Guilherme Faria da Silva, escolhidos como membros independentes. No Conselho Fiscal os eleitos foram Bianca de Azevedo, Ângelo Moniz Freire Vivacqua e Sebastião Dantas Ramos, além dos suplentes Marcus de Carvalho Mussa Gaze, Guilherme de Oliveira Campos e Marcos José de Carvalho Neto.

"A eleição transcorreu em clima de tranquilidade, participação maciça das Confederações, representantes dos atletas e membros do COI. Espero que os novos membros, alguns reconduzidos ao cargo, continuem exercendo o trabalho que estavam fazendo, atuando com independência como órgãos fiscalizadores", enfatizou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

"A transparência é um dos pilares da nossa administração. Então, a aprovação das contas foi muito tranquila. Tudo muito claro, apenas arguições sobre detalhes técnicos, nada que atrapalhasse o brilho da prestação feita pelas diretorias administrativa e financeira e do relatório muito bem elaborado por todas as áreas. Agora é foco total em 2022, um ano bastante promissor para nós", completou.

Joanna Maranhão passou por um susto, neste domingo (28), ao se envolver em um acidente de carro. O automóvel em que ela, o marido, o judoca Luciano Corrêa, e o filho do casal, Caetano, estavam foi atingido por uma moto em alta velocidade. O acidente aconteceu no Recife, capital pernambucana e, apesar do susto, a ex-nadadora e sua família não se machucaram. O motoqueiro teve ferimentos leves e foi socorrido. 

Joanna relatou o acidente em sua conta pessoal no Twitter. Segundo ela, tudo aconteceu muito rápido e, felizmente, não houve ferimentos graves entre os envolvidos. "Não lembro de muita coisa, por uma fração de segundo vi um capacete vermelho se aproximando da janela que tava Caetano na cadeirinha e voei por cima porque a primeira coisa que pensei foi ‘pode quebrar o vidro’”. A ex-atleta postou uma foto do carro mostrando a lateral esquerda toda amassada.

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Ainda de acordo com Joanna, o motoqueiro estava trabalhando e dirigia sem habilitação. Identificado como Ednaldo, ele sofreu ferimentos leves e foi socorrido. Apesar do prejuízo material, a ex-nadadora garantiu que arcará com as despesas na tentativa de ajudar o rapaz. “A gente vai assumir a franquia e tentar ajudá-lo como for possível. Rezo pela breve recuperação de Ednaldo”. 

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A pernambucana e ex-atleta de natação Joanna Maranhão utilizou seu perfil oficial no Twitter para repercutir a passagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pelo Japão, onde ele participa cúpula das 20 maiores economias do mundo (G20).

Na ocasião, o presidente disse que a Alemanha tem muito o que aprender com o Brasil. A afirmação foi feita após a chanceler alemã Angela Merkel falar que estava preocupada com os desmatamentos no país. 

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“Lutar para ter essa autoestima de Bolsonaro, porque olha…”, escreveu a pernambucana em seu perfil oficial no Twitter. Maranhão também aproveitou para criticar o ministro da educação Abraham Weintraub.

“Esse é o ministro da Educação, senhoras e senhores”, disse Joanna ao compartilhar uma postagem de Weintraub em que ele compara os 39kg de cocaína encontrados em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com os ex-presidentes petistas Lula e Dilma.

Regina Duarte estrelou mais uma polêmica na internet, nesta quarta (12). A atriz publicou, em seu Instagram, uma montagem comparando o Nordeste a Dubai, mas na imagem, a região brasileira aparecia em um momento de extrema seca enquanto o país estrangeiro era ilustrado como desenvolvido. Os internautas não gostaram nem um pouco e comentaram largamente a publicação, inclusive, acusando a artista de xenofobia.

Na legenda da imagem, a atriz colocou um pequeno texto mencionando o presidente eleito do país, Jair Bolsonaro. "Acordei inundada de amor, esperança, gratidão e muita fé em Deus e no novo Brasil que vem aí. O país sonhado por Bolsonaro e sua equipe". Porém, a montagem que passava a mensagem de que o Nordeste não havia se desenvolvido nos últimos anos causou revolta nos seguidores.

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A repercussão foi tamanha que chegou a uma outra rede social, o Twitter. A ex-atleta pernambucana Joanna Maranhão, demonstrou sua revolta comentando: "Essa mulher é um lixo". Outros internautas engrossaram o coro e repudiaram a atitude de Regina: "Com certeza, não foi de amor que você foi inundada"; "Exemplo de como envelhecer mal, que nojo"; "Cala a boca, sua maluca"; "Saia da sua bolha, hipócrita, antes de falar do que você não sabe", "Burra e preconceituosa e ainda tem orgulho disso".

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Após uma carreira de sucesso, marcada por medalhas, quebra de recordes e participações nas principais competições mundiais, a ex-nadadora Joanna Maranhão encara novos desafios no Recife, sua terra natal. A pernambucana, maior recordista brasileira da história da natação, agora faz parte da equipe da Secretaria Executiva de Esportes da Prefeitura do Recife, assumindo a Gerência de Rendimento/Projetos Especiais.

 “Joanna é a terceira atleta olímpica a compor nossa equipe. Ela chega disposta a aprender e contribuir com secretaria. Um novo olhar de quem viu e viveu a realidade esportiva. O esporte do Recife ganha muito com a chegada dela”, destaca a secretária executiva de Esportes, Yane Marques, medalhista olímpica no pentatlo em Londres-2012 e bicampeã em Jogos Pan-Americanos.

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 Completa o time a treinadora Cisiane Dutra, que disputou como atleta as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, na modalidade marcha atlética, e hoje coordena as atividades do projeto Recife Esportes de Rendimento no Parque da Macaxeira. “Nesse momento quero aprender o máximo possível com a equipe da Prefeitura. E a partir disso, junto com a minha experiência no mundo esportivo, quero contribuir cada vez mais para o esporte da cidade. Eu estou muito feliz por ter a oportunidade de unir o social ao esporte”, afirma Joanna.

 A nadadora começou sua carreira aos três anos de idade, no Clube Português do Recife. Ao todo, foram 8 medalhas em Jogos Pan-Americanos, sendo três de prata e cinco de bronze. Com apenas 17 anos, a pernambucana conquistou o quinto lugar nos 400 metros medley, nas Olimpíadas de 2004, em Atenas na Grécia, a melhor colocação de uma nadadora brasileira até hoje. Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, Joanna bateu o recorde sul americano nos 200 metros medley e tornou-se também recordista brasileira nos 1500 metros nado livre, durante o Campeonato Paulista, no ano passado.

Da assessoria da Prefeitura do Recife

Na noite dessa segunda-feira (27), o Jornal Nacional iniciou as entrevistas com os candidatos à Presidência do Brasil. Estreando com Ciro Gomes, do PDT, o telejornal apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos repercutiu nas redes sociais. A ex-nadadora Joanna Maranhão foi uma das telespectadoras que opinou na internet sobre a sabatina com o presidenciável.

No Twitter, a pernambucana elogiou a postura de Ciro perante as perguntas dos âncoras. "Ciro Gomes me faz vir de espátula, correndo da cozinha até a sala. Esse homem... Eu não sei o que acontece. Ele começa a falar, meu coração começa a palpitar (...) Ciro Gomes é um meteoro da paixão das eleições 2018", disse, brincando, ao final do vídeo, com o nome da música do cantor Luan Santana.

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Interagindo com os seguidores em uma outra rede social, Joanna Maranhão ironizou a atitude de Bonner durante a conversa com Ciro. "Seria Bonner o novo Faustão interrompendo o candidato? Depois dessa sabatina, se Bonner não perguntar para o Alckmin sobre o PCC e da merenda, já saberemos o candidato da bancada do JN".

Joanna Maranhão está desempregada. Pela primeira vez em sua carreira, após 17 anos de uma rotina exaustiva de treinos e competições, ela pode acordar durante a semana a hora que bem entender, tomar tranquilamente o café da manhã, ler o jornal, dar uma volta sossegada com os dois cachorros e voltar para casa sem ter a obrigação de fazer nada.

Há duas semanas, a principal nadadora da história brasileira anunciou aos 31 anos de idade sua aposentadoria das piscinas. E não foi por estar em baixa na carreira. Em 2017, ela bateu o recorde sul-americano dos 200 metros medley e dos 200m borboleta e também alcançou as melhores marcas do País nos 400 metros e nos 1.500 metros livre. Em entrevista ao Estado, ela disse que suas motivações em relação à vida mudaram e espera definir em breve qual novo caminho trilhará. "No momento estou desempregada", disse.

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"Já aviso que não vou me candidatar a nada. Bote aí, se puder: 'a Joanna não vai se candidatar a nada'. Me enchem o saco com isso", disse. O aviso vem porque há algum tempo brotam boatos de que Joanna Maranhão tentará a carreira política. Isso desde que ela se filiou ao PSOL, em novembro de 2017.

Mas uma coisa nada tem a ver com a outra, segundo ela. Joanna sequer pensa em se tornar dirigente esportiva. "Não me parece a melhor ideia que ex-atletas se tornem dirigentes. As gestões precisam ser técnicas acima de tudo."

O ideal para o futuro seria transformar seu projeto social em negócio. Desde 2014, sem receber salários, ela toca o Infância Livre, ONG que tem como proposta ensinar crianças de 8 a 12 anos a nadar. As aulas acontecem duas vezes por semana em Belo Horizonte e o intuito é levar também para Recife, sua cidade natal.

NATAÇÃO BRASILEIRA - Atualmente, ela vê com bons olhos a gestão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Joanna foi uma das atletas que contribuiu para a denúncia contra o ex-presidente da entidade Coaracy Nunes, acusado de organização criminosa. O caso corre na Justiça e o dirigente está afastado do esporte.

"Agora já dá para notar um sentimento de pertencimento. Foi criado um Comitê de Ética na CBDA", disse. Desde junho de 2017, o presidente Miguel Carlos Cagnoni assumiu o cargo. "Mas tem que ser assim: oito anos de mandato e tchau. Elege-se outro", opinou.

A mudança cíclica também precisaria acontecer na água, segundo Joanna. A falta de uma renovação nas provas que foi especialista chama sua atenção. "Apesar de ter muito orgulho de nunca ter perdido (uma competição nacional) de 2002 para cá, me preocupo muito com isso. Via que minha idade estava passando e em vez de a diferença diminuir, estava aumentando."

Joanna Maranhão ganhou os holofotes com o histórico quinto lugar nos Jogos de Atenas-2000, quando tinha apenas 17 anos. Desde então esse é o melhor resultado de uma brasileira no maior evento esportivo do mundo. Depois bateu recordes sul-americanos, conquistou medalhas pan-americanas e disputou quatro Olimpíadas.

PASSADO A LIMPO - A medalha olímpica não veio e ela sabe o porquê. No auge da forma física, ela precisou enfrentar seu passado. As crises de pânico e a depressão vieram por causa do assédio sexual que sofreu quando tinha 9 anos de idade. Em 2008, ela tornou pública essa tragédia na sua infância. "Enquanto estava na terapia e nadando muito mal, a natação continuava, e aquele meu tempo do ano 2000 já não era mais tão bom."

"Enquanto fazia as pazes comigo, esse timing passou. Fui em busca então de ser a melhor Joanna que eu poderia. E consegui isso com 29 anos de idade, quando fui mais rápida do que quando tinha 17".

Hoje ela dá palestras para contar como fez para superar esse trauma e tenta ajudar de alguma forma pessoas que enfrentam problema semelhante. Sua exposição tem contribuído muito para escancarar esse grave problema. Tanto é que existe uma lei em vigor há seis anos batizada de Joanna Maranhão, que estende prazo de prescrição para estupro de criança. "Todo dia recebo mensagens sobre isso. Os mais graves, passo meu próprio telefone para poder conversar."

Joanna vive de maneira transparente. Nas redes sociais, ela relata os momentos de alegria ao lado do marido, o judoca campeão mundial Luciano Corrêa, e também os momentos de sofrimento, como o "live" que fez para falar sobre a perda do filho semanas depois de ter descoberto a gravidez.

De certa maneira, consegue levar os "haters" na brincadeira por se sentir realizada com a carreira. Ainda mais agora, que está com a tarde livre para cozinhar um bolo ou nadar sem olhar o tempo no relógio - ela ainda treina ao menos três vezes por semana.

No momento, sua luta está em convencer Luciano a aceitar o gato vira-lata que apareceu na sua casa em BH. Enquanto isso, espera pelo surgimento de novas nadadoras capazes de bater seus recordes nacionais nos 200m borboleta, nos 200m e 400m medley, nos 200m costas, nos 400m e 800m livre e nos 1500m livre.

Na tarde desta quinta-feira (28/6) a nadadora Joanna Maranhão ganhou um novo prêmio. Desta vez foi longe das piscinas. Na Arena de Pernambuco, a atleta que participou de quatro Olimpíadas foi homenageada e deixou suas marcas no Espaço Pernambuco Imortal, o hall da fama do esporte pernambucano.

Dona de oito medalhas em Pan Americanos e finalista dos 400 metros medley nas Olimpíadas de 2004 em Atenas, na Grécia, onde terminou em quinto lugar obtendo a melhor colocação da história de uma nadadora brasileira, Joanna foi pela primeira vez até o estádio e ficou muito feliz com a homenagem.

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“É uma honra muito grande ser homenageada como uma das grandes esportistas desse estado que tem muita história esportiva. Ter os nossos nomes lembrados é memória esportiva. É legado esportivo. Pensar que crianças virão aqui e se espelharão é muito legal. É isso que o esporte faz. A gente tem que deixar alguma coisa para que as pessoas vão além. Em nome de todos os  atletas do estado eu agradeço muito!”, afirmou a nadadora.

Além de Joanna, Yane Marques (pentatlo), Roseane Ferreira dos Santos “Rosinha” (paratletismo), Adriana Salazar (natação), Jemima Alves (judô), Felipe Nascimento (pentatlo), José João da Silva (atletismo), Suely Guimarães (paratletismo), Ted Monteiro (vela), Cláudio Cardoso (vela), Cisiane Dutra (marcha atlética), Keila Costa (atletismo), Rivaldo (futebol) e Ricardo Rocha (futebol) já estão no hall da fama do esporte pernambucano e foram eleitos pelo Conselho Estadual de Esportes.

Da assessoria de imprensa

Recentemente, um grande escândalo sexual do meio esportivo veio à tona. O treinador de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes foi denunciado por mais de 40 atletas e ex-atletas de abuso sexual. Mas os escândalos sexuais não são acontecimentos recentes, vários casos já foram relatados ao decorrer dos anos. 

Em 2016, o ex-médico da seleção americana de ginástica, Larry Nassar, foi acusado de abusar sexualmente cerca de 260 mulheres. A maioria, menores de idade na época. Entre as acusadoras, estão as campeãs olímpicas Gabby Douglas e Simone Biles. Nassar foi julgado e assumiu ser culpado de vários casos de assésio e também de portar conteúdo de pornografia infantil. O ex-médico foi condenado a mais de 100 anos de prisão. 

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Em abril deste ano, outra denúncia agitou o mundo esportivo. Jogadores das divisões de base do Independiente, da Argentina, eram aliciados para fazer programas, além de sofrer abusos sexuais. A revelação veio à tona quando uma das vítimas, em uma conversa com a psicóloga do clube, contou o caso. Dias depois, uma médica que trabalhou no River Plate também denunciou esquemas parecidos no clube. O caso ainda corre na justiça. Até o momento, cinco pessoas já foram presas. 

Em 2015, o atacante Benzema foi indiciado por cumplicidade em tentativa de extorsão e associação ao crime, depois de ser considerado envolvido em um caso de chantagem a Valbuena por causa de uma existência de um vídeo íntimo. Valbuena denunciou o companheiro de equipe. Ambos atletas ficaram de fora da convocação para os amistosos da Seleção Francesa contra a Alemanha e Inglaterra. 

Em 2008, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão revelou ter sido molestada sexualmente pelo seu treinador, Eugenio Miranda, quando tinha apenas nove anos. Joanna chegou a processar o ex-técnico e ganhar a causa, contudo, o crime já havia prescrevido e por isso, o abusador não foi preso. Depois do acontecido, o Senado Federal aprovou um projeto de lei alterando o Código Penal Brasileiro. O prazo de prescrição começa a contar a partir do momento em que a vítima completa 18 anos, e não mais do momento do crime. O projeto, denominado Lei Joanna Maranhão, foi aprovado em 2012. 

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Joanna Maranhão anunciou nesta quarta-feira sua saída do Unisanta. Uma das principais nadadoras brasileiras dos últimos tempos, ela optou por se desligar do clube santista por causa da contratação do dirigente Ricardo de Moura, acusado de envolvimento em um escândalo de desvio de recursos públicos na modalidade.

"Não lutei 11 anos contra a antiga gestão da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) para ter Ricardo de Moura como coordenador técnico. Grata pela temporada de 2017, sigo em busca de novo clube", escreveu a nadadora em sua página no Twitter.

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Ricardo de Moura ficou pouco mais de dois meses preso em 2017, justamente pelas acusações de envolvimento no esquema de desvios da natação brasileira. Ele exercia o cargo de superintendente da CBDA e era homem de confiança do ex-presidente Coaracy Nunes, também preso na operação "Águas Claras", no ano passado.

Entre outras funções, o dirigente era responsável por controlar convocações, patrocínios e indicações para o Bolsa Pódio. Era também conhecido desafeto de alguns nadadores, entre eles Joanna. Desde o fim do ano passado, Ricardo passou a integrar a diretoria da Unisanta, liderada pelo ex-presidente do Santos Marcelo Teixeira.

"Por questões morais, acabei me tornando, por consequência do meus posicionamentos, referência de ética enquanto atleta. E é o que faz sentido para mim e me traz sensação de dever cumprido ao final de uma prova. Apesar de não me caber fazer qualquer tipo de julgamento, considero impossível e inviável minha permanência na equipe", explicou a nadadora em sua página no Instagram.

Apesar da opção pela contratação de Ricardo, Joanna fez questão de agradecer a Marcelo Teixeira e à diretoria da Unisanta pela temporada de 2017. Sem revelar seu destino, a nadadora comentou que vai "em busca de um novo clube para dar continuidade ao meu trabalho".

No dia da abertura dos Jogos Escolares da Juventude Infantil, em Brasília, a delegação pernambucana teve uma surpresa. Joanna Maranhão, atleta do Time PE e escolhida como uma das embaixadoras dos Jogos deste ano, visitou os esportistas do Estado para trocar experiências e incentivá-los na competição.

Envolvida no incentivo às novas gerações do esporte, Joanna chegou para ser embaixadora dos Jogos da Juventude pela terceira vez. Ela fez parte do time de 2014, em João Pessoa, e em 2015, em Fortaleza. “Estou numa fase da minha carreira de transição. Então, começo a enxergar esses momentos de interação com a mesma importância de subir no bloco e cair na piscina para nadar. Além disso, tenho a sensação de dever cumprido enquanto atleta ao ter essa troca de experiências com os mais novos”, pontuou a atleta da seleção brasileira de natação.

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A nadadora aproveitou a agenda de embaixadora em Brasília para bater um papo com os 60 alunos-atletas pernambucanos das modalidades individuais, além dos dirigentes e comissão técnica. Joanna contou um pouco sobre sua trajetória na natação, as responsabilidades enquanto esportista e enfatizou a importância de os jovens atletas curtirem o momento nos Jogos. “É importante esse contato, principalmente para os atletas. Dessa forma a gente consegue desmistificar esse lance de ser atleta profissional. Humanizamos, mostramos que essa ‘distância’ que existe entre a categoria de base e a sênior não é real. Para mim, esse tipo de experiência com a galera mais jovem é o que mais motiva”, relatou.

Antenada às questões sociais, Joanna Maranhão também aproveita os momentos com atletas e na seleção para divulgar seu projeto recém-lançado em Belo Horizonte, o Emancipa Esporte. No momento, a iniciativa atende a 80 jovens da rede pública de ensino com aulas de natação, atendimentos médicos e palestras educacionais com temas sociais, a exemplo da pedofilia, racismo, ideologia de gênero, dentre outros. “Minha intenção é solidificar esse projeto e tentar expandir para outras cidades, inclusive para o Recife. Minha meta de vida é colocar o ‘Emancipa Esporte’ em vários meios e, dessa forma, tornar a natação mais popular. Ainda é um esporte elitizado”, destacou a nadadora.

Com informações da assessoria

Pernambuco tem tradição nas piscinas. Esta não é uma afirmação controversa, o histórico de atletas compondo a seleção brasileira e conquistando torneios internacionais só reforça que o Estado costuma ser um celeiro de grandes nadadores. Nomes como o de Adriana Salazar, o próprio João Reinaldo Costa Lima Neto, o 'Nikita', passando por Joanna Maranhão, Paula Baracho, e mais recentemente, Etiene Medeiros, costumam levar a bandeira pernambucana aos postos mais altos dos pódios. A preocupação agora é sobre quem irá manter o ritmo, principalmente sabendo que o caminho de fácil não tem nada.

O LeiaJa.com conversou com a nadadora Joanna Maranhão, dona de diversos recordes nacionais e medalhas em mundiais e jogos Pan-Americanos. Longe do Recife, ela treina em Belo Horizonte-MG, mas entende a realidade do esporte no Brasil e em Pernambuco. A necessidade de tornar a natação mais acessível é algo imprescindível no ponto de vista de Joanna.

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Joanna é uma das maiores recordistas de medalhas no Brasil (Foto: Satiro Sodré/SS Press/CBDA)

"O que falta na natação pernambucana é o mesmo do Brasil inteiro. É um esporte caro, desde o momento de oportunizar para todo mundo uma piscina, e a prática que precisa começar cedo não é para todos. Quando o profissional começa a nadar tem traje técnologico, touca, óculos, nutricionista, parte física, é tudo muito caro. A gente precisa popularizar mais a natação. Inclusive dentro de Pernambuco, se foca muito no Recife e o Estado tem criança para caramba então temos que expandir para o interior", afirmou.

Tornar a prática algo mais comum aos Pernambucanos parece ser o caminho mais rápido. Mesmo que, em um primeiro momento, não seja algo exclusivamente voltado para formar atletas de alto rendimento. "É popularizar a modalidade. Em um primeiro momento sem visar o alto rendimento, apenas aumentando o número de praticantes. Depois, com uma boa quantidade, se tira qualidade. O caminho é esse, colocar mais crianças nadando, desde a base, mais atrativa, mais brincadeira de caráter lúdico", disse a nadadora.

Sobre o cenário atual, a imagem que chega para Joanna é de um quadro enfraquecido, especialmente pela saída daquele que foi um dos formadores de grandes expoentes das piscinas pernambucanas, o técnico Nikita. "Eu estou fora de Pernambuco desde 2015, então fica difícil falar. Mas vejo, em geral, um cenário pior. No sentido de que, quando se fala da demanda de atletas que chegavam à seleção brasileira, quase a totalidade era de Nikita que dava uma noção mais profissional e a gente chegava. Como foi comigo, Paula, Etienne. Eu nunca vi outro clube com atletas indo e permanecendo. Com o fato dele não estar mais trabalhando com competições, vejo um quadro piorado", contou.

A reportagem visitou as piscinas da escola de natação Nikita e do Sport para conversar com o próprio Nikita e Raul Fuentes, treinador que também teve contato com os maiores destaques do cenário local. Confira o resultado do papo com os técnicos no vídeo a seguir:

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O Troféu José Finkel, que está sendo realizado na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, teve nesta quarta-feira (9), em seu segundo dia de disputas, a primeira quebra de recorde. Ela veio com Joanna Maranhão, nadadora da Unisanta-SP, dona da casa, na final da prova dos 200 metros medley. A brasileira sobrou com o tempo de 2min11s79 e conquistou o ouro desbancando a marca que era da australiana Taylor Marre Mckeown, obtida em 2015. Virginia Martin (2min16s46) e Gabrielle Roncatto (2min16s58) completaram o pódio.

Quem também se destacou nesta quarta-feira foi Vinícius Lanza. O nadador do Minas Tênis Clube-MG havia faturado o ouro no dia anterior e repetiu a dose na prova dos 200 metros medley. Fez a marca de 2min00s34 e terminou à frente de Brandon Almeida (2min01s10), do Corinthians-SP, e Leonardo Santos (2min01s56), do Pinheiros-SP.

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Finalista de Mundial pela primeira vez na carreira - nos 100 metros costas em Budapeste, na Hungria, no mês passado -, Guilherme Guido confirmou o favoritismo e venceu a prova no Troféu José Finkel. Com 53s94, bateu Nathan Bighetti, do Minas Tênis Clube, e Leonardo de Deus, da Unisanta.

Medalhista de bronze na maratona aquática nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Poliana Okimoto foi destaque nos 1.500 metros feminino. Com o tempo de 16min40s76, venceu com quase sete segundos de vantagem.

As finais do terceiro dia do Troféu Maria Lenk, nesta quinta-feira (4), no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio, tiveram dois recordes sul-americanos femininos, com Jhennifer Conceição e Joanna Maranhão, e sete atletas entre os cinco melhores do mundo nesta temporada: Jhennifer, Etiene Medeiros, Guilherme Guido, Gabriel Santos, João Gomes Júnior, Felipe Lima e Leonardo de Deus.

O recorde sul-americano dos 50 metros peito (30s81), de Tatiane Sakemi e que já durava desde 2009, foi derrubado por Jhennifer Conceição, do Pinheiros-SP, que fez 30s63. O tempo é o quinto do ranking mundial da prova em 2017. "Essa era uma marca que eu queria há muito tempo. Minha melhor marca antes era 31s08 e depois o 31s04 das eliminatórias de hoje (quinta-feira) de manhã. Eu trabalhei muito para baixar dos 31s e estou muito orgulhosa de tudo o que eu fiz até agora", disse a nadadora.

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Joanna Maranhão, da Unisanta-SP, foi o segundo recorde continental da noite. Ela nadou os 200 metros borboleta em 2min09s22 e superou a própria marca feita em 2015 de 2min09s38. "Incrível e é uma competição acumulativa, com muita prova, mas eu tenho um condicionamento muito bom. Sou a primeira a chegar e a última a sair porque eu estou fazendo muita ativação antes de cair n´água e muita recuperação depois. Estou com 31 anos. O carro não é zero, então tem que tomar mais cuidado do que antes. E amanhã (sexta-feira) é a prova mais dura, os 400 metros medley. Vou fazer uma recuperação muito grande de manhã pra conseguir nadar tranquila", explicou.

Entre os homens, João Gomes Júnior, do Pinheiros, bateu o recorde de campeonato com a marca de 26s83 nos 50 metros peito. O tempo anterior era de Felipe França, de 26s87 em 2012. A marca de João é a segunda do mundo - só perde para os 26s48 do britânico Adam Peaty.

"Já venho há um tempo querendo entrar na casa destes 26s, mas hoje (quinta-feira) saio feliz desta competição. Creio que sendo convocado para o Mundial, eu vou nadar essa prova lá. Hoje acertei o máximo de coisas que eu podia acertar, mas tem uns detalhes ainda para corrigir e creio que vai melhorar. O ano passado eu fiquei poucos centésimos da medalha mundial e olímpica e isso é o que está me motivando", disse João Gomes Júnior.

Leonardo de Deus, agora nadando pela Unisanta, vibrou muito por ter finalmente conseguido baixar seu tempo da casa dos 1min55s nos 200 metros borboleta. O tempo de 1min54s91 o coloca como quarto no ranking mundial do ano.

"Eu estou muito feliz porque fazia muito tempo em que estava buscando esse tempo de 1min54s. Estou vivendo um ano muito mágico, com muitas coisas boas. Estou muito mais perto dos meus pais, vou casar, mudei de clube. Foram cinco meses de mudanças, mas mudanças muito produtivas na minha carreira. Agora com duas Olimpíadas. Vim de uma Olimpíada frustrante. Esse tempo ficaria entre o quinto e sexto para a final. O objetivo principal era classificar para o Mundial", afirmou Leo.

Nas provas do estilo costas, tanto Etiene Medeiros quanto Guilherme Guido, os vencedores nos dois gêneros, estão bem no ranking mundial. Etiene marcou 27s62, tempo que é o quinto melhor tempo da lista da Federação Internacional de Natação (Fina). Guilherme Guido, com 24s72, é o quarto.

Guilherme Guido disse que está usando a prova de 50 metros para treinar a passagem mais rápida nos 100 metros costas, pois não está visando os 50 metros costas. Seu objetivo a partir de agora são provas olímpicas. "Eu acho que quando você passa por uma coisa difícil, tem que bolar a melhor estratégia. Então abri mão dos 100 metros livre. Não me sinto nos meus 100%, mas é uma oportunidade única e tenho que me superar. Tenho que tentar me recuperar pra chegar sábado bem", explicou.

Conhecida por sua visão crítica em relação aos comandantes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Joanna Maranhão foi uma das atletas que prestaram depoimento em investigação conduzida por Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU) sobre as suspeitas de fraudes na entidade.

"Fui umas das depoentes. Não sei se foi em 2015 ou 2016, mas falei tudo aquilo que sempre disse desde 2006", explicou a nadadora, que se diz aliviada depois de "11 anos gritando sozinha" contra possíveis irregularidades da entidade.

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Nesta quinta-feira, a operação Águas Claras resultou na detenção do presidente Coaracy Nunes, do diretor financeiro Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga e do coordenador de polo aquático Ricardo Cabral. O superintendente da CBDA, Ricardo de Moura, deve se apresentar nesta tarde à PF.

"Quebrar uma ditadura vai muito além. Tudo o que está aparecendo agora não é um choque para ninguém. Se alguém falar que está chocado com isso, vai estar mentindo. É uma coisa que todo mundo sabia. O crucial agora é focar na eleição, é a nossa chance de mudar. Se a chapa de Sérgio Silva e Marcelo Amin ganha, é mais do mesmo por mais quatro anos", afirmou Joanna.

A atleta, que apoia a oposição representada por Miguel Cagnoni, presidente da Federação Aquática Paulista, na eleição presidencial, teme a perpetuação dos discípulos de Coaracy Nunes nesse momento de reconstrução dos esportes aquáticos. Para a nadadora, essa é a "chance de mudança".

"A gente vai ter de recomeçar do zero, trazer uma reputação de novo para nossa confederação. O mais importante agora é que daqui a pouco mais de um mês vai ter uma eleição e a chapa da situação ainda está com a maioria dos votos. Não está na hora de uma mudança? Está todo mundo clamando por mudanças."

A preocupação da nadadora é com o futuro. "Nesse momento, o importante é o que vai ser feito daqui para frente. Qual vai ser o impacto de mudança para a gente? Essa é a pergunta que todo mundo precisa fazer. Uma reflexão interna. O que eu fiz para contribuir com isso, ainda que fosse com o meu silêncio?", questiona.

Ainda sem a obtenção de índices para o Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), o segundo dia do Troféu José Finkel começou nesta terça-feira (13) em Santos com a quera de dois recordes do campeonato. As marcas foram alcançadas por Joanna Maranhão, do Pinheiros, nos 100 metros medley (1m00s77), e Daiene Dias, do Minas Tênis, nos 100m borboleta (56s83).

Com essa marca, Joanna ficou a apenas 11 centésimos do recorde sul-americano da prova, de 1min00s66, registrado por Fabíola Molina em 2009. E a própria nadadora admitiu ter se surpreendido com o tempo obtido.

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"Não nado esta prova há oito anos e realmente fiquei surpresa com o tempo, com direito a recorde de campeonato e tão próximo do tempo da Fabíola. Vou ver o vídeo, ver o que pode melhorar pra quem sabe melhorar este tempo à noite. Mas só nadei porque estava sem índice para os 1500 e pra aproveitar a cota de quatro provas individuais, acabei entrando nos 100 medley", afirmou a pernambucana.

Com o tempo de 56s83, Daiene Dias quebrou o recorde dos 100m borboleta do Finkel, que era da australiana Marieke Katherine Guehrer, com os 57s34 registrados em 2012. Nas finais, ela tem a expectativa de bater o recorde sul-americano de Daynara de Paula - está a 29 centésimos - e também de obter o índice para o Mundial - ficou a 34 centésimos. Daynara, do Sesi, aliás, fez o segundo o melhor tempo da manhã, com 57s81. Na final, portanto, tentará dar o troco.

"Desde que terminaram os Jogos Olímpicos virei meu foco totalmente para esta competição. Foi em piscina de 25 metros que voltei a competir em alto rendimento e tenho um carinho por este tipo de prova. Vamos ver se consigo abaixar meu tempo e consiga uma vaga na equipe do Mundial", disse Daiene.

Na versão masculina dos 100m medley, Nicolas Oliveira, do Minas Tênis, garantiu o melhor tempo das eliminatórias com 52s51, enquanto Thiago Pereira, também do clube de Belo Horizonte, foi apenas o quarto, com 53s90. Já nos 100m borboleta, Kaio Márcio foi o mais rápido, com 50s62.

Thiago Simon, do Corinthians (2min07s82) e a argentina Julia Sebastian, pela Unisanta (2min26s76), lideraram as eliminatórias dos 200m peito. Bruce Almeida, do Corinthians, foi o melhor das séries lentas dos 1500m livre, com 15min11s51.

As finais dos 100m medley, dos 200m peito, 100m borboleta e dos 1500m livre masculino serão disputadas ainda nesta terça, a partir das 18h30.

A nadadora Joanna Maranhão viu durante sua eliminação da prova de 200m medley nas Olimpíadas do Rio as suas redes sociais se encherem de críticas e xingamentos pelo desempenho. Comentários preconceituosos e ofensas a atleta foram feitas em uma postagem onde ela agradecia a torcida brasileira por tê-la apoiado. A situação gerou revolta na pernambucana de 29 anos que anunciou nesta terça-feira (09) que junto com uma equipe jurídica irá processar os responsáveis pelas ofensas.

A relação de Joanna com as redes sociais já teve outras divergências por conta de posicionamentos políticos da atleta e algumas convicções sobre casamento gay, cotas raciais, diminuição da maioridade penal, o que fez abandoná-las por algum tempo. Após esse novo episódio, ele afirmou, em postagem, que a causa já está ganha a seu favor e o dinheiro será revertido em doações para a ONG Infância Livre, que combate a pedofilia.

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Confira a postagem da atleta em sua página oficial:

“A todos os perfis verdadeiros que vieram até aqui denegrir, ofender e xingar: muito obrigada!

Fiquei em silêncio permitindo que vocês se sentissem a vontade enquanto o advogado coletava nome, dados e cpf de cada um. 

A partir da próxima semana estaremos entrando com ação na justiça, com todas as provas (inclusive cobertura da imprensa), trata-se de uma causa ganha e com esse dinheiro estaremos potencializando as ações da ONG infância livre.

Sendo assim: muito obrigada! O ódio de vocês será revertido para uma boa causa; combate à pedofilia”

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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--> Confira todas as tabelas das modalidades dos Jogos 

A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco divulgou, nesta quarta-feira (27), os 20 atletas olímpicos e paralímpicos, além de 17 treinadores contemplados pelo programa Time Pernambuco para a temporada 2016/2017. Na lista, são elencados os nomes de profissionais de natação, pentatlo moderno, atletismo, futebol de 5, judô, paratletismo, vela, tênis, handebol e paranatação que irão receber auxílio governamental de acordo com seus desempenhos em competições oficiais. 

Cada atleta contemplado pelo Time PE recebe um valor mensal de R$ 2,5 mil para poder focar seus esforços nos treinos e conquistar resultados ainda melhores. Para os treinadores listados o auxílio é de R$ 1 mil. Além disso, o programa garante 5 passagens (3 nacionais e 2 internacionais) e avaliações na parte física, nutricional e psicológica. 

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“Pernambuco sai à frente dos demais estados no quesito fomento ao esporte de alto rendimento por proporcionar um auxílio que não envolve somente o financeiro, mas toda a parte estrutural com avaliações físicas, nutricionais e psicológicas, além de concessão de passagens aéreas para competições. Ficamos muito contentes em poder oferecer esses benefícios aos nossos atletas e treinadores”, afirmou o secretário de turismo, esportes e lazer, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

Confira as listas dos escolhidos para o Time PE 2016/2017:

Atletas

1 –Etiene Medeiros – Natação   

2- Joanna Maranhão – Natação

3- Yane Marques – Pentatlo Moderno

4 – Erica Sena – Marcha Atlética

5 – Raimundo Nonato – Futebol de 5

6 – Leonardo D´Agostin – Judô

7 – Jenifer Martins – Paratletismo

8 – Cisiane Dutra – Marcha Atlética

9 – Bruna Martinelli – Vela

10 – Priscila Oliveira – Pentatlo Moderno

11- Felipe Nascimento – Pentatlo Moderno

12- Teliana Pereira – Tênis

13- Camila Maia – Handebol

14- Iasmim Albuquerque – Handebol

15- Larissa Lellys – Pentatlo Moderno

16 – João Lucas Reis – Tênis

17 – Tiago Monteiro – Vela

18 – Luís Silva – Paranatação

19 – Ana Cláudia Silva – Paratletismo

20 – Jamily Nascimento – Handebol

Treinadores

1 – Fernando Vanzella – Natação

2 – André Luís Ferreira – Natação

3 – Alexandre França – Pentatlo Moderno

4- Taise Batista – Futebol de 5

5 – Francisco Arruda – Judô

6 – Abraão Nascimento – Paratletismo

7- Vanthauze Marques – Marcha Atlética

8 – Joelbe Chaves – Vela

9 – Jefter Domingos – Pentatlo Moderno

10 – Michael Cunningham – Pentatlo Moderno

11 – Caio Nascimento – Tênis

12-  Cristiano Rocha – Handebol

13- Monique Costa – Handebol

14 – Keycy Florêncio – Pentatlo Moderno

15 – Idson de Lira – Vela

16 – Manoel Severino – Paranatação

17 – Ismael Marques – Paratletismo

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