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O jogador Hwang Ui-Jo, da seleção coreana e do Football Club Seoul se envolveu em um escândalo sexual, depois que uma suposta ex -namorada sua compartilhou um vídeo íntimo dele, nesta quinta-feira (6). Ela o acusa de manipular mulheres a fim de ter relações sexuais. 

A mulher contou ao jornal Korea Times, que Ui-Jo “dormiu com muitas mulheres as levando a acreditar que estavam namorando, apenas para terminar com elas mais tarde porque teria que deixar o país". O jogador, por sua vez, nega as acusações e até o conteúdo do vídeo publicado pela suposta ex-namorada.

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"O conteúdo da postagem original não é verdadeiro. A pessoa que carregou a postagem é um criminoso que causou danos a minha carreira com informações falsas e que me ameaçou com a posse de vídeos privados obtidos ilegalmente", disse o atleta.

O governo do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, já enfraquecido por vários escândalos, enfrenta uma nova dor de cabeça após a renúncia de um integrante do Executivo acusado de apalpar outros homens, o mais recente de uma série de casos similares dentro do Partido Conservador.

A notícia é péssima para o primeiro-ministro conservador após uma semana no exterior, com participações em três reuniões de cúpula, nas quais se afastou das dificuldades políticas internas enquanto se apresentava como grande apoiador da Ucrânia contra a Rússia de Vladimir Putin.

A crise social no Reino Unido é cada vez mais intensa com o aumento da inflação e, depois do "partygate", agora ele enfrenta um novo obstáculo.

Na carta de renúncia com data de quinta-feira, o "whip" Chris Pincher - responsável pela disciplina parlamentar dos deputados conservadores - admite que bebeu "demais" e pede desculpas pela "vergonha" que passou e provocou em outras pessoas.

De acordo com a imprensa britânica, o político de 52 anos foi acusado de apalpar dois homens - incluindo um deputado -, diante de testemunhas em um clube privado do centro de Londres, o Carlton Club, o que provocou reclamações ao partido.

A recente série de casos de caráter sexual no partido que governa o país há 12 anos é constrangedora.

Um deputado suspeito de estupro, que não foi identificado, foi detido e depois libertado sob fiança em maio. No mês anterior, outro deputado conservador renunciou depois que foi flagrado assistindo um vídeo pornô em seu smartphone na Câmara dos Comuns. E um ex-deputado foi condenado em maio a 18 meses de prisão por agressão sexual contra um adolescente de 15 anos.

Nos últimos dois casos, os deputados renunciaram, o que provocou eleições legislativas parciais e derrotas para os conservadores nas urnas. Com os resultados das urnas, o presidente do partido, Oliver Dowden, deixou o cargo.

- Degradação -

Embora Pincher tenha renunciado ao cargo no partido, ele permanece como deputado, segundo o jornal The Sun, porque teria reconhecido seus erros.

"O primeiro-ministro aceitou a renúncia e acha que foi certo ele renunciar", disse o porta-voz adjunto de Johnson. "(Ele) acha que esse tipo de comportamento é inaceitável e encorajaria aqueles que desejam fazer uma reclamação a fazê-lo", acrescentou.

Mas diante dos pedidos de expulsão do partido e para uma investigação interna, a pressão aumenta sobre Boris Johnson para que adote medidas mais firmes.

"É impossível que os conservadores ignorem uma possível agressão sexual", tuitou Angela Rayner, a número dois do Partido Trabalhista, principal grupo de oposição.

"Boris Johnson tem sérias perguntas a responder sobre como Chris Pincher recebeu esse papel e como ele pode continuar sendo um parlamentar conservador", acrescentou, antes de criticar a "degradação total das normas da vida pública" no governo do primeiro-ministro.

O governo de Boris Johnson também foi abalado pelo escândalo das festas celebradas em Downing Street, apesar das restrições determinadas pelo governo durante a pandemia de covid. O caso provocou um voto de desconfiança dentro do Partido Conservador, mas ele conseguiu sobreviver.

Nomeado em fevereiro, Chris Pincher já havia renunciado como "whip júnior" em 2017, acusado de ter feito propostas sexuais a um atleta olímpico e potencial candidato conservador nas eleições. Ele foi absolvido após uma investigação interna.

Reincorporado pela ex-primeira-ministra Theresa May, ele passou a trabalhar para o ministério das Relações Exteriores como secretário de Estado quando Boris Johnson chegou ao poder em julho de 2019.

A polícia de Londres informou que não foram apresentadas denúncias de agressão no Carlton Club.

O líder evangélico americano Jerry Falwell Jr., um fervoroso apoiador do presidente Donald Trump, renunciou à Presidência de uma renomada universidade cristã após revelações sobre sua vida sexual - informou a imprensa americana.

Falwell, de 58 anos, foi temporariamente suspenso, a partir de 7 de agosto, pela Liberty University, fundada por seu pai, Jerry Falwell, após a publicação no Instagram de fotos onde aparece com uma mulher, com as calças ligeiramente abaixadas.

Depois, veio à tona o depoimento de um ex-funcionário de piscina, que alegou ter tido relações sexuais com a esposa do religioso, Becki. Jerry Falwell Jr. assistia aos encontros.

Em nota, a Liberty University afirmou que, desde a suspensão temporária de seu reitor, "surgiram outros elementos que mostravam que não seria bom para a universidade que retomasse seu posto" à frente da instituição.

Na segunda-feira (24) à noite, Falwell disse à ABC News e ao Wall Street Journal que havia renunciado.

O príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, anunciou nesta quarta-feira, 20, sua retirada da vida pública após o escândalo gerado por sua amizade com o empresário americano Jeffrey Epstein, acusado de agressão sexual e encontrado morto na prisão onde aguardava um julgamento por tráfico sexual de menores de idade.

"Perguntei a Sua Majestade se poderia me retirar das atividades públicas por tempo indeterminado, e ela me concedeu sua permissão", anunciou o príncipe em comunicado.

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O segundo filho da rainha Elizabeth II reconheceu que sua ligação com Epstein acabou se tornando um grande problema para a família real e as associações de caridade que trabalham com ela.

"Sigo lamentando sem rodeios minha relação errônea com Epstein", indica o texto. "Seu suicídio deixou perguntas sem resposta, principalmente para suas vítimas, e expresso minha compaixão mais profunda com qualquer um que tenha sido afetado e esteja buscando uma forma de virar a página."

"Só posso esperar que, com o tempo, sejam capazes de reconstruir suas vidas. Estou totalmente disposto a colaborar com a Justiça em qualquer investigação, caso seja necessário", assinala Andrew, de 59 anos.

A lista de universidades, associações e grandes empresas que estão rompendo laços com o príncipe está se ampliando perigosamente para a Coroa britânica.

A gigante britânica das telecomunicações BT anunciou horas antes do comunicado real que se negaria a continuar apoiando o programa de financiamento de aprendizado digital Idea se o príncipe continuasse sendo o patrocinador.

Três universidades australianas também anunciaram o encerramento do programa do príncipe Andrew "Pitch@Palace" (associação que ajuda empresários e empresas emergentes).

O banco Standard Chartered havia decidido, "por razões comerciais", não renovar sua associação, que expira no próximo mês. A empresa de consultoria e auditoria KPMG também decidiu não prorrogar o patrocínio do Pitch@Palace, encerrado no fim de outubro.

O banco Barclays declarou-se "preocupado com a situação e disposto a reavaliar sua posição", enquanto a Universidade Metropolitana de Londres também estudava retirar do Duque de York o título de patrocinador.

No norte da Inglaterra, estudantes da Universidade de Huddersfield votaram uma moção contra o príncipe, por considerar "totalmente impróprio" que os represente como patrocinador.

A imprensa britânica criticou duramente no último domingo o príncipe após uma entrevista sobre o caso Jeffrey Epstein considerada desastrosa por especialistas, durante a qual ele rebateu acusações de agressão sexual feitas por uma mulher e não expressou pesar pelas vítimas do investidor americano. A entrevista chegou a ofuscar a campanha britânica na segunda-feira.

Durante a entrevista, exibida no sábado pela BBC, o segundo filho da rainha Elizabeth II falou sobre seus vínculos com Epstein, que cometeu suicídio em agosto, e desmentiu as acusações.

Virginia Roberts, também conhecida por seu sobrenome de casada, Giuffre, afirmou que foi forçada a ter relações sexuais com o príncipe Andrew em Londres em 2001, quando tinha 17 anos, e, depois, em outras duas ocasiões, em Nova York e na ilha particular do investidor americano no Caribe.

"Posso dizer categoricamente, de modo veemente, que isto nunca ocorreu", afirmou o príncipe, que se declarou disposto a testemunhar perante a Justiça "em circunstâncias propícias".

Jornais ironizam argumentos da defesa

A entrevista foi o principal assunto da imprensa britânica no último domingo. Muitos jornais ironizaram os argumentos de defesa de Andrew.

"(Ele) parecia despreocupado com a seriedade do assunto, sorrindo em vários pontos durante a entrevista, e não expressou arrependimento ou preocupação com as vítimas de Epstein", publicou o jornal The Guardian.

O Palácio Real não comentou a entrevista da BBC e declarou que o príncipe continuará com suas iniciativas científicas, tecnológicas e empresariais.(Com agências internacionais)

O escândalo que afeta o mundo do pop sul-coreano, conhecido como K-pop, causou mais uma baixa nesta quinta-feira (14), depois que uma de suas estrelas admitiu ter visto vídeos sexuais ilegais filmados por outro cantor.

Yong Jun-hyung, de 29 anos, membro da banda Highlight, ex-Beast, relatou ter visto imagens de relações sexuais do cantor Jung Joon-young filmadas sem o consentimento de suas parceiras.

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O artista, que também é produtor e ator, "deixará o grupo Highlight nesta quinta", anunciou sua agência Around Us Entertainment em um comunicado.

"Yong se deu conta, no final de 2015, de que [Jung] produzia conteúdo ilegal falando com ele por mensagens, olhou as imagens que recebeu [de Jung] e teve uma conversa inapropriada com ele", afirma o comunicado.

O mundo do pop sul-coreano, que quer transmitir uma imagem de perfeição tanto no físico quanto no comportamento de suas estrelas, está vivendo, nos últimos dias uma onda de escândalos sexuais que, segundo os grupos feministas, expõe os abusos sofridos pelas mulheres na Coreia do Sul.

Jung Joon-young, assim como Seungri, um membro da BIGBANG, uma das mais importantes do país, também anunciou que vai deixar o mundo do entretenimento.

Famoso na Coreia do Sur por sua participação em um concurso de música pela televisão, Jung também compartilhou vídeos ilegais com Seungri e teve de prestar depoimento à polícia.

Ambos tinham um grupo de chat, no qual Jung Jong-young e outros compartilhavam vídeos sexuais em que pelo menos dez mulheres apareciam, de acordo com a rede de televisão sul-coreana SBS.

Seungri também é suspeito de tentar subornar investidores com os serviços de prostitutas e foi indiciado por "incitação à prostituição".

Seu nome aparece ainda em uma investigação policial sobre Burning Sun, uma boate onde trabalhava como diretor de relações públicas.

O pessoal do local é acusado de usar câmeras escondidas para filmar mulheres e de usar drogas e álcool para agredi-las sexualmente.

Antes do escândalo ele era conhecido como "Seungsby, o Magnífico" em referência a Gatsby, o personagem do escritor americano Francis Scott Fitzgerald conhecido por seu físico, seu sucesso e suas festas espetaculares.

"É irônico ver os pontos comuns do escândalo", comenta Lee, acrescentando que "ambos realizaram atividades ilegais e corruptas para se tornarem ricos e famosos".

Os fãs do BIGBANG estão divididos. Enquanto alguns se encontram revoltados e desapontados, outros estão incrédulos diante das notícias envolvendo seus ídolos, até então a imagem da perfeição física e moral.

- Fenômeno 'molka' -

A Coreia do Sul enfrenta o fenômeno "molka", o uso de câmeras escondidas para filmar as mulheres secretamente em lugares como banheiros públicos, transportes, ou escritórios.

Também é frequente o chamado "revenge porn" (ou "pornografia de vingança"), geralmente obra de homens que publicam on-line vídeos de suas relações sexuais com ex-parceiras para se vingarem.

No ano passado, milhares de mulheres se manifestaram contra o "molka".

De acordo com Han Sol, do grupo Flaming Feminist Action, homens sul-coreanos frequentemente assistem e compartilham a vídeos de câmeras escondidas, porque os veem como uma maneira de reforçar seus "laços de fraternidade".

"Este caso mostra que as estrelas masculinas do K-pop não são exceção quando se trata de participar dessa realidade perturbadora: a exploração das mulheres", denuncia a também feminista Bae Bok-ju.

Recentemente, um grande escândalo sexual do meio esportivo veio à tona. O treinador de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes foi denunciado por mais de 40 atletas e ex-atletas de abuso sexual. Mas os escândalos sexuais não são acontecimentos recentes, vários casos já foram relatados ao decorrer dos anos. 

Em 2016, o ex-médico da seleção americana de ginástica, Larry Nassar, foi acusado de abusar sexualmente cerca de 260 mulheres. A maioria, menores de idade na época. Entre as acusadoras, estão as campeãs olímpicas Gabby Douglas e Simone Biles. Nassar foi julgado e assumiu ser culpado de vários casos de assésio e também de portar conteúdo de pornografia infantil. O ex-médico foi condenado a mais de 100 anos de prisão. 

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Em abril deste ano, outra denúncia agitou o mundo esportivo. Jogadores das divisões de base do Independiente, da Argentina, eram aliciados para fazer programas, além de sofrer abusos sexuais. A revelação veio à tona quando uma das vítimas, em uma conversa com a psicóloga do clube, contou o caso. Dias depois, uma médica que trabalhou no River Plate também denunciou esquemas parecidos no clube. O caso ainda corre na justiça. Até o momento, cinco pessoas já foram presas. 

Em 2015, o atacante Benzema foi indiciado por cumplicidade em tentativa de extorsão e associação ao crime, depois de ser considerado envolvido em um caso de chantagem a Valbuena por causa de uma existência de um vídeo íntimo. Valbuena denunciou o companheiro de equipe. Ambos atletas ficaram de fora da convocação para os amistosos da Seleção Francesa contra a Alemanha e Inglaterra. 

Em 2008, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão revelou ter sido molestada sexualmente pelo seu treinador, Eugenio Miranda, quando tinha apenas nove anos. Joanna chegou a processar o ex-técnico e ganhar a causa, contudo, o crime já havia prescrevido e por isso, o abusador não foi preso. Depois do acontecido, o Senado Federal aprovou um projeto de lei alterando o Código Penal Brasileiro. O prazo de prescrição começa a contar a partir do momento em que a vítima completa 18 anos, e não mais do momento do crime. O projeto, denominado Lei Joanna Maranhão, foi aprovado em 2012. 

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A Academia Sueca anunciou nesta sexta-feira (4) que o Prêmio Nobel de Literatura não será entregue neste ano em decorrência do escândalo sexual envolvendo a entidade. Esta é a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial que o prêmio não será concedido.

"O Prêmio Nobel 2018 de Literatura será designado e anunciado ao mesmo tempo que o premiado de 2019", diz o comunicado da instituição.

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    A decisão foi tomada durante a reunião semanal realizada em Estocolmo e foi motivada pelo escândalo de assédio sexual, bem como relacionada a crimes financeiros.

De acordo com a Academia, será necessário destinar um tempo maior para recuperar a confiança e "reputação" pública na Academia antes de que o próximo vencedor do prêmio seja anunciado. "Os membros ativos da Academia Sueca estão, é claro, plenamente conscientes de que a atual crise de confiança representa um importante desafio em longo prazo e requer um trabalho sólido de reforma", acrescenta o secretário permanente da Academia, Anders Olsson, citado na nota.

Em 19 de abril, outro membro da Academia anunciou sua renúncia, elevando para seis o número total de membros que deixaram a instituição nas últimas semanas, em meio a um escândalo que abalou a imagem da entidade.

As divisões no interior da Academia Sueca foram evidenciadas depois que três membros entregarem seus cargos por conta da não expulsão de Katarina Frostenson, acusada de revelar ao marido, o fotógrafo Jean Claude Arnault, os nomes de ganhadores do Nobel de Literatura, violando a regra de confidencialidade.

Além disso, ela também é suspeita de corrupção por ser sócia do clube literário do esposo, que recebia apoio financeiro da Academia. Arnault, por sua vez, foi alvo de 18 acusações por assédio, sendo que uma das vítimas relatou ter sido estuprada.

Os casos teriam acontecido, inclusive, em apartamentos cedidos pela entidade.

Da Ansa

O vice-primeiro-ministro da Austrália, Barnaby Joyce, anunciou nesta sexta-feira (23) sua renúncia, em meio a um escândalo envolvendo relações extraconjugais e acusação de abuso sexual. Joyce, de 50 anos, informou que deixará o Conselho de Ministros e a liderança do Partido Nacional, mas não o Parlamento, para poder assegurar a maioria absoluta ao premier Malcolm Turnbull.

O Partido Nacional indicará um substituto ao cargo na semana que vem. No início do mês, a imprensa australiana revelou que Joyce será pai em abril de um filho com sua ex-assessora de imprensa Vikki Campion, de 33 anos. O vice-premier era casado há 24 anos (divorciou-se durante o escândalo), tem outros quatro filho, é um conservador católico e fez campanha na base dos valores familiares.

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Além disso, Joyce foi acusado de abuso sexual por uma mulher de Western Australia cuja a identidade tem sido preservada. A oposição e até pessoas próximas ao premier pediram a saída de Joyce ao descobrirem o caso amoroso e um aumento no salário da assessora de imprensa. 

Da Ansa

O governo britânico se reunirá nesta segunda-feira (12) com autoridades da Oxfam, após acusações de que funcionários da ONG contrataram prostitutas no Haiti em 2011, durante uma missão humanitária após o terremoto que assolou aquele país em 2010.

A ministra de Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, anunciou que irá se encontrar amanhã com representantes da ONG. "Se não transmitirem todas as informações sobre o caso, não trabalharei mais com eles", advertiu neste domingo, em entrevista à rede BBC.

Segundo seu presidente, a Oxfam recebe "menos de 10% de seu financiamento total" da agência britânica responsável pelo desenvolvimento internacional.

Para a ministra, a Oxfam, "definitivamente, tomou a má decisão" de omitir os detalhes sobre a natureza destas acusações das autoridades e da Comissão de Caridade, instituição que controla as ONGs.

A Oxfam, uma confederação de organizações humanitárias com sede na Grã-Bretanha, emprega cerca de 5 mil trabalhadores e conta com mais de 23 mil voluntários, e afirma ter investigado o caso logo após as primeiras denúncias, em 2011. Quatro funcionários foram expulsos e outros três pediram demissão antes do fim da investigação, informou a ONG, condenando o comportamento dos funcionários envolvidos.

Houve informações na imprensa em 2011 sobre a investigação, mas sem detalhar a natureza das acusações. O presidente da Oxfam, Mark Goldring, disse neste sábado à BBC Rádio 4 que, vendo agora, "preferiria que tivéssemos citado o mau comportamento de natureza sexual, mas acho que ninguém se interessou em descrever os detalhes deste comportamento, porque chamaria muita atenção para o assunto", explicou.

- Orgia -

A Comissão de Caridade indicou ter recebido um relatório da Oxfam, em agosto de 2011, mencionando "comportamentos sexuais inadequados, intimidações, assédio", mas sem falar em "abusos contra beneficiários" da ONG, nem em "crimes em potencial envolvendo menores".

O jornal britânico "The Times" informou que um diretor da Oxfam contratou prostitutas durante uma missão de ajuda humanitária após o terremoto que devastou o Haiti em 2010 e deixou 300 mil mortos.

Os fatos revelados pelo Times são "realmente chocantes", segundo Downing Street (residência da chefe de governo do Reino Unido), que demanda "uma investigação completa e urgente sobre estas acusações, tão graves".

Segundo as últimas revelações publicadas pelo "Sunday Times", mais de 120 funcionários de importantes ONGs britânicas foram acusados de abuso sexual no último ano. No Haiti, grupos de prostitutas eram convidadas a casas e hotéis pagos pela Oxfam. Uma fonte citada pelo jornal afirma ter assistido a um vídeo que mostrava uma orgia com prostitutas que vestiam camisetas da Oxfam.

- Não advertir -

Segundo a investigação do The Times, a Oxfam também é suspeita de não ter advertido outras ONGs sobre o comportamento dos envolvidos no escândalo, o que permitiu que estes funcionários se transferissem para outras missões a cargo de pessoas vulneráveis em diferentes áreas de desastre.

Desta maneira, o diretor da Oxfam no Haiti, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem nenhuma ação disciplinar, apesar de ter admitido que contratou prostitutas. Depois, tornou-se chefe da missão da ONG francesa Ação Contra a Fome (ACF) em Bangladesh entre 2012 e 2014.

A ACF contatou a Oxfam antes de empregar Roland van Hauwermeiren, mas a ONG não lhe indicou as razões de sua renúncia, declarou à AFP Mathieu Fortoul, porta-voz da organização. "Além disso, recebemos referências positivas de ex-colegas da Oxfam - a título pessoal - que trabalharam com ele, acrescentou.

Um influente teatro dos Estados Unidos cancelou um musical de Woody Allen depois que sua filha adotiva insistiu em denunciar um suposto abuso cometido pelo diretor.

O Goodspeed Opera House de Connecticut informou nesta quinta-feira (25) que substituirá "Bullets Over Broadway", uma adaptação de seu filme de 1994 com uma boa injeção de jazz, pela paródia musical "The Drowsy Chaperone".

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"Tendo em vista o conversado sobre assédio sexual e má conduta, o autor de 'Bullets Over Broadway', de Woody Allen, foi objeto de um escrutínio crescente", disse o diretor-executivo do teatro, Michael Gennaro, em um comunicado.

"As notícias da imprensa tornaram a situação ainda mais difícil e complicada, e isso nos levou a reconsiderar a adequação de produzir o show", acrescentou.

Dylan Farrow, filha adotiva que Allen com sua ex-mulher Mia Farrow, reiterou em uma entrevista televisiva na semana passada, que foi abusada pelo diretor em 1992, quando ela tinha sete anos.

Allen, de 82 anos, negou enfaticamente essas denúncias, assegurando que uma investigação já o absolveu nesse assunto, e acusou a família de Farrow de fazer uma lavagem cerebral em sua filha depois que ele deixou sua Mia para casar-se com Soon-Yi Previn, filha adotiva da atriz de um casamento anterior.

Atores como Colin Firth, Ellen Page e Natalie Portman se distanciaram do diretor nas últimas semanas.

O governo britânico anunciou neste domingo (29) a abertura de uma investigação contra o ministro do Comércio Internacional, Mark Garnier, que reconheceu ter pedido para a sua secretária que comprasse brinquedos sexuais.

O ministro e deputado conservador declarou ao jornal The Mail Sunday que havia dado a sua secretária um apelido obsceno e que ele lhe entregou dinheiro para comprar dois brinquedos sexuais, um comportamento que, segundo ele, "não significa de forma alguma assédio sexual".

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As autoridades vão investigar se Garnier violou o código ministerial, segundo o ministro da Saúde, Jeremy Hunt, na BBC 1.

De acordo com a imprensa britânica, pelo menos quatro parlamentares são acusados ​​de conduta imprópria, sendo algumas denúncias descritas como "profundamente preocupantes" pelo Downing Street.

De acordo com Hunt, a primeira-ministra Theresa May vai escrever ao "orador" John Bercow, o equivalente ao presidente da Câmara dos Deputados, sobre essas acusações de assédio e agressões sexuais envolvendo parlamentares.

Por sua vez, neste domingo, o ex-ministro conservador, Stephen Crabb, confessou que enviou mensagens "explícitas" a uma mulher de 19 anos que recebeu em uma entrevista de emprego em 2013. No ano passado, ele precisou renunciar devido a um incidente semelhante.

"Essas histórias, se verdadeiras, são, obviamente, totalmente inaceitáveis", disse Hunt na BBC1. "Há pais cujas filhas estão estudando política com a esperança que consigam um emprego em Westminster e devem ter certeza de que, se conseguirem esse emprego, suas filhas não serão sujeitas a esses comportamentos", acrescentou.

No sábado, o líder trabalhista Jeremy Corbyn disse que uma "cultura degradante existe e prospera nos bastidores do poder, mesmo em Westminster", "uma cultura que tolera a violência contra as mulheres há tempos demais".

No mesmo dia, o ministro britânico do Meio Ambiente, Michael Gove, pediu desculpas depois de fazer uma piada de gosto duvidoso sobre o produtor americano Harvey Weinstein, acusado de abuso sexual por inúmeras atrizes.

Entrar no estúdio da BBC Radio 4 "é como entrar na sala de Harvey Weinstein - espero sair com a dignidade intacta" - disse o ministro ao vivo

O diretor de cinema americano Woody Allen disse se sentir "triste" pelo produtor de Hollywood Harvey Weinstein, acusado de abuso e violência sexual, e chamou de "trágica" a situação das mulheres afetadas.

"Tudo sobre o caso Harvey Weinstein é muito triste para todos os envolvidos", disse Allen à emissora britânica BBC, no domingo à noite.

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Dezenas de mulheres denunciaram terem sofrido assédio e abuso sexual por parte de Weinstein, e algumas vítimas afirmam, inclusive, terem sido estupradas pelo poderoso produtor.

O caso veio à tona em uma matéria feita do jornal "The New York Times".

"É trágico para as pobres mulheres envolvidas e triste por Harvey, cuja vida ficou arruinada", disse Allen.

"Não há ganhadores nisso. É simplesmente muito, muito triste e trágico para essas pobres mulheres que tiveram de passar por isso", disse o premiado cineasta.

Cinco mulheres acusaram Weinstein, de 65, de tê-las violentado, e mais de 20 - entre elas Mira Sorvino, Rosana Arquette, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Léa Seydoux, relataram terem sofrido assédio sexual.

No passado, Woody Allen foi acusado por sua filha adotiva Dylan Farrow de ter abusado dela quando era criança.

O diretor da Polícia Nacional da Colômbia, general Rodolfo Palomino, deixou o cargo nesta quarta-feira (17), depois de ter sido iniciada, na véspera, uma investigação disciplinar por seu suposto envolvimento em uma rede de prostituição masculina vinculada à instituição.

"Frente aos fatos conhecidos (...) tomei a decisão, junto ao corpo de generais e diante do país, de pedir ao senhor presidente que me afaste do cargo como diretor-geral da Polícia Nacional", afirmou Palomino, acompanhado por sua esposa e filhos e por altas patentes oficiais.

Palomino, de 58 anos e à frente da Polícia Nacional desde 2013, alega ser inocente das acusações que serão alvo de investigação da Procuradoria Geral da Nação. Palomino é acusado pela "criação e colocação em funcionamento de uma rede de prostituição masculina que a imprensa denomina como 'A Sociedade do Anel'.

Os fatos teriam ocorrido entre 2004 e 2008 e teriam tido a cumplicidade de oficiais da Polícia Nacional, entre eles Palomino, que poderá ser julgado por proxenetismo, indução à prostituição e tráfico de pessoas.

O ex-meia-atacante da seleção inglesa Adam Johnson admitiu nesta quarta-feira (10) que teve atividade sexual com uma garota menor de 16 anos. Em depoimento ao Tribunal de Bradford, o jogador de 28 anos do Sunderland se disse culpado desta acusação e de uma outra de aliciamento em meio a um escândalo que vem se desenrolando desde o início do ano passado.

Johnson compareceu ao tribunal nesta quarta e admitiu dois delitos dos quais vinha sendo acusado, mas negou outros dois, também de atividades sexuais com garotas menores de 16 anos. De acordo com a investigação, a suspeita é de que os casos tenham acontecido entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, período no qual a esposa do jogador estava grávida.

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Em março de 2015, Johnson chegou a ser preso pela suspeita de atividade sexual com uma garota de 15 anos. Nesta quarta, ele admitiu que a aliciou pela internet e a beijou, mesmo sabendo sua idade, mas negou que tenha repetido o delito em outras duas oportunidades.

A Justiça inglesa deve reabrir formalmente o caso ainda esta semana. A previsão é de que na sexta-feira o jogador seja oficialmente julgado para, só então, sua sentença ser decretada.

Revelado pelo Middlesbrough, Adam Johnson foi emprestado ao Leeds e ao Watford antes de chegar ao Manchester City em 2010. Em três anos no clube, viveu sua melhor fase, chegando a ser convocado em 12 oportunidades para a seleção inglesa. A concorrência, no entanto, fez com que ele se transferisse para o Sunderland em 2013, onde está até hoje. Nesta temporada, o jogador vem sofrendo com lesões e, por isso, disputou somente quatro partidas.

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