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O projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita, voltou a ser discutido nesta sexta-feira (27). A pauta sobre o redesenho arquitetônico foi abordada no Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) na Prefeitura do Recife.

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A reunião estava marcada inicialmente para o dia 2 de outubro, mas foi adiada pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio, após a deflagração de uma ação da Polícia Federal (PF) para investigar uma suposta fraude no leilão para a compra do terreno do Cais José Estelita.

A Operação Lance Final revelou que houve falta de critérios na habilitação das empresas interessadas no pregão e descumprimento de prazos legais. O terreno foi comprado por R$ 55 milhões, valor cerca de R$ 10 milhões abaixo do que valia.

O encontro de hoje ocorreu na sede da Prefeitura do Recife (PCR); enquanto isso, integrantes do movimento Ocupe Estelita realizaram um ato na parte externa do prédio. O grupo promoveu um café da manhã no local.

“O objetivo é discutir o processo antes que a reunião pudesse acontecer”, afirmou Maria Heráclio, integrante do movimento. Segundo a psicóloga, os manifestantes foram impedidos de entrar por policiais e a entrada da Prefeitura foi isolada por grades. Nenhum representante da PCR atendeu aos manifestantes.

"A gente foi recebido por policiais e grades por todos os lados. Essa reunião deveria ser aberta a sociedade civil, mas não permitiram que a gente entrasse". Cerca de 15 manifestantes pretendem ficar no local ficar até o fim da reunião. “Vamos convocar uma assembleia aberta no final de semana para pensarmos ações para respoder a isso”.

 

Ainda conforme a psicóloga, a reunião de hoje pode definir o rumo da construção das torres.  "Estamos em um momento muito sério, esse seria o último passo para que o empreendimento seja viabilizado e é a nossa última possibilidade para barrar que esse processo saia".

Com informações de Paula Brasileiro

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Começou por volta das 9h10 desta quinta-feira (27) a audiência pública para apresentação do redesenho do projeto Novo Recife. A sessão estava marcada para o último dia 7 de novembro, mas foi adiada conforme decisão judicial, após uma ação popular movida pelos integrantes do Movimento Ocupe Estelita, contrários ao projeto.

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A audiência de hoje está sendo realizada no Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. Além de seguranças, agentes do Batalhão de Choque também estão posicionados na entrada do local.

Após a apresentação mediada por representantes do Consórcio Novo Recife, será aberto um momento para questionamentos da população. Representando a Prefeitura do Recife (PCR), participam do debate o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, e a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa. 

O projeto divulgado nesta quinta já foi apresentado à imprensa, no dia 6 de novembro. Conforme o Consórcio, o espaço destinado à área pública foi ampliado de 45% para 65%. Um binário e vias transversais entre os blocos foram inseridos.

Em relação à mobilidade, o Novo Recife garante que quase dois quilômetros de ciclovia serão disponibilizados à sociedade recifense. Nos 101,7 mil m² do terreno, o Consórcio garante um aumento de novos quatro mil habitantes na área, com unidades residenciais de 14 tipologias distintas, variando de 34 a 282m², divididas em três grupos.

Relembre o caso

O terreno do Cais José Estelita - no qual estão armazéns de açúcar que registram parte da história do Recife - foi comprado em 2008, em um leilão realizado pela Caixa Econômica Federal. Mas foi em maio deste ano que o local virou alvo de holofotes, quando um grupo de ativistas, formado pelo Movimento Ocupe Estelita, resolveu acampar no entorno dos armazéns, logo após o início da demolição do Cais, para dar espaço ao Projeto Novo Recife.

O grupo passou 29 dias acampados no local e só deixou o espaço após reintegração de posse da Polícia Militar. No dia 17 de junho, a situação foi agravada: o Batalhão de Choque da PM usou bombas de efeito moral e spray de gás lacrimogênico para expulsar os ativistas do local. A violência, no entanto, não adiantou.

O grupo só deixou o local no dia 11 de julho. Logo após, a Prefeitura do Recife marcou reuniões com as empreiteiras para debater o assunto e a liminar que impedia a demolição do Cais foi cassada. Até o momento, o Projeto Novo Recife foi redesenhado duas vezes.  

Com informações de Alexandre Cunha

O Movimento Ocupe Estelita pretende realizar um protesto durante a audiência pública da Prefeitura do Recife, marcada para as 14h30 desta sexta-feira (7), na Faculdade de Administração de Pernambuco (FCAP). Na ocasião, o órgão público deve apresentar o redesenho do projeto Novo Recife. Em contrapartida, os ativistas do Movimento alegam que a reunião é ilegal.

Na tarde desta quinta-feira (6), dois ativistas do Ocupe Estelita convocaram coletiva de imprensa para expor as ilegalidades da Prefeitura no processo. "A Prefeitura não está cumprindo o processo de participação popular, como eles dizem que estão fazendo", disse Luana Varejão, integrante do Movimento. 

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Ainda segundo a ativista, a audiência pública prevista para ocorrer amanhã é ilegal. "Eles estão passando por cima da lei municipal 16.745, que prevê aviso prévio com 15 dias de antecedência para realização de audiência pública. Além disso, o material divulgado durante a audiência também deve ser disponibilizado, o que não tem acontecido", ressalta. O edital de convocação só foi publicado no último dia 30 de outubro. 

No encontro, o grupo também informou que entrou com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitando anulação do edital de convocação da audiência pública e pedindo nova reunião. Em relação à coletiva realizada na manhã desta quinta, pelo Consórcio Novo Recife, o outro ativista presente no encontro desta tarde, Leonardo Cisneiros, disse que a apresentação é uma peça publicitária. 

"O Consórcio só apresenta o que interessa a eles. O que a gente quer, na verdade, é que a Prefeitura tome a rédea do que é bom para cidade", disse. Cisneiros ressaltou, mais uma vez, que não é contra o empreendimento, apenas deseja que a cidade se desenvolva de forma sustentável e democrática. 

"O avanço tem que ser benéfico para todos. A gente não pode desenvolver uma cidade e deixar os malefícios de lado. Por exemplo: o projeto vai aumentar o fluxo de veículos no local, aumentando ainda mais o trânsito no Recife. Com isso, o poder público terá que desenvolver mais obras de mobilidade”, falou.

Em nota, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, disse que "a legislação que estabelece o prazo para audiências públicas visa garantir o conhecimento prévio do material que será discutido em processos de licenciamento e proposições normativas. O órgão também falou que "o evento de amanhã tem a finalidade de apresentação das adequações no projeto Novo Recife, decorrentes da definição, pela Prefeitura do Recife, de diretrizes urbanísticas para a área. Assim, não houve material prévio a ser disponibilizado, o que acontecerá a partir da apresentação pública". Por fim, a pasta garantiu que a lei não se aplica a este tipo de situação, pois o debate público só será iniciado após a apresentação da Prefeitura. 

Coletiva do Consórcio Novo Recife 

Na manhã desta quinta-feira (6), o Consórcio Novo Recife divulgou para a imprensa o redesenho do empreendimento, que prevê a construção de 13 edifícios no Cais José Estelita, entre 42 e 37 metros de altura. Dos prédios, dez serão residenciais, um será empresarial, outro deve ser hotel e o último será misto (empresarial e flat). O projeto anterior previa a construção de 12 torres. Outra mudança foi em relação à ocupação pública. O antigo plano previa que 45% do terreno fosse área pública e 45%, privada. Agora, a parte pública corresponde a 65%, enquanto a privada foi diminuída para 35%. O espaço total do terreno é de 101,7 mil metros quadrados. O Consórcio Novo Recife é formado pelas empresas Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos. 

Relembre o caso

O terreno do Cais José Estelita- no qual estão armazéns de açúcar que registram parte da história do Recife- foi comprado em 2008, em um leilão realizado pela Caixa Econômica Federal. Mas foi em maio deste ano que o local virou alvo de holofotes, quando um grupo de ativistas, formado pelo Movimento Ocupe Estelita, resolveu acampar no entorno dos armazéns, logo após o início da demolição do Cais, para dar espaço ao Projeto Novo Recife. O grupo passou 29 dias acampados no local e só deixou o espaço após reintegração de posse da Polícia Militar. No dia 17 de junho, a situação foi agravada: o Batalhão de Choque da PM usou bombas de efeito moral e spray de gás lacrimogênico para expulsar os ativistas do local. A violência, no entanto, não adiantou. O grupo só deixou o local no dia 11 de julho. Logo após, a Prefeitura do Recife marcou reuniões com as empreiteiras para debater o assunto e a liminar que impedia a demolição do Cais foi cassada. Até o momento, o Projeto Novo Recife foi redesenhado duas vezes.  

 

 

 

 

Mais um capítulo do embate entre a vontade popular e a iniciativa privada foi escrito na manhã desta quinta-feira (6). O Consórcio Novo Recife realizou uma coletiva de imprensa para apresentar o redesenho do projeto para o Cais José Estelita, após a formatação das diretrizes urbanísticas elaboradas pela Prefeitura. A prestação de contas vem quase cinco meses depois da marcante reintegração de posse do terreno no qual os integrantes do Ocupe Estelita acamparam por 29 dias. Uma audiência pública para a apresentação do projeto à sociedade civil está marcada para esta sexta (7), mas a iniciativa recebeu críticas.

De acordo com Paulo Roberto Barros, arquiteto coordenador do redesenho, as modificações foram expressivas. O espaço destinado à área pública foi ampliado de 45% para 65%. Um binário e vias transversais entre os blocos foram inseridos, ou seja, alguns lotes foram “cortados” por ruas - para pedestres e veículos - que ligam o empreendimento ao centro da capital pernambucana, outro fator diferente da primeira versão do projeto apresentado a Prefeitura do Recife. “Todas as alterações obedecem às diretrizes pedidas pela Prefeitura. São novos terrenos que receberão novos produtos. Habitações serão construídas para a população local, o grande parque vai nascer ali. O projeto foi definido sempre olhando os efeitos dos impactos que esse sistema viário poderia ter”, afirmou Barros.

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Em relação à mobilidade, o Novo Recife garante que quase dois quilômetros de ciclovia serão disponibilizados à sociedade recifense. A Avenida Dantas Barreto será alargada, com o intuito de desafogar o fluxo de pessoas.  Talvez o grande questionamento daqueles que se mostraram contra ao empreendimento, os edifícios variarão de 12 a 38 andares, sendo a maioria das edificações com mais de 30 andares. Os mais baixos são os próximos ao Forte das Cinco Pontas. Ao todo, são dez edifícios residenciais, um hotel, um empresarial e um misto (flat e empresarial). O projeto ainda contempla a ampliação da área verde com o alargamento do parque na frente d’água, como também a ampliação do Parque das Cinco Pontas.

Nos 101,7 mil m² do terreno, o Consórcio Novo Recife garante um aumento de novos quatro mil habitantes na área, com unidades residenciais de 14 tipologias distintas, variando de 34 a 282m², divididas em três grupos. Segundo Paulo Roberto Barros, o investimento com certeza irá ser maior, pois “há novas coisas a serem feitas”, e o lucro do Consórcio, inevitavelmente, será reduzido. “Não sabemos os valores, mas isso muda com o redesenho. Os preços para o mercado também mudarão, porque modificamos a estrutura dos imóveis”, garantiu o gestor.

“Mudanças trouxeram ganhos para a cidade”, diz Consórcio

Porta-voz do Consórcio Novo Recife, o engenheiro Paulo Roberto Barros ainda comentou a influência do movimento Ocupe Estelita nas novas decisões da iniciativa privada. “As demandas foram capazes de mudar o projeto. Não dá para comparar este com o original, porque são produtos distintos. Com as mudanças, a cidade tem ganhos expressivos. Minha crença é de que esse novo produto contemple a maioria – se não todas – das reivindicações sociais”, apostou o representante do projeto.

Nesta sexta-feira (7), a sociedade poderá acompanhar a apresentação do redesenho na audiência pública para debate do novo formato do projeto. O encontro acontece na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCAP), no bairro da Madalena, a partir das 14h30. Paulo Roberto ainda deixou claro que o Consórcio segue aberto para novas possibilidades de remodelações. “Prefiro chamar a audiência de um debate público. Se abrimos para o diálogo, é porque podemos, sim, acatar novas propostas e sugestões e reformatar, mais uma vez, o projeto”, atestou o engenheiro ao afirmar que 14 apresentações do projeto – com novas mudanças – já foram realizadas pelo Consórcio Novo Recife. 

O Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e o Fórum Estadual de Reforma Urbana (FERU-PE) se recusaram a assinar documento com procedimentos para negociações do projeto Novo Recife em reunião ocorrida na segunda-feira (16), na sede da Prefeitura do Recife (PCR). Em nota divulgada nesta quinta-feira (19), as entidades esclareceram que a recusa se deu pela falta de participação na confecção do material.

Segundo a nota, os órgãos foram surpreendidos com “um procedimento construído exclusivamente pela prefeitura”. Entretanto, o material foi assinado por sete das onze instituições que compõem as discussões, sendo elas: Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-PE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e Observatório do Recife. 

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Para a coordenadora Tergentina Vilarin, do FERU-PE, desde o início dos debates, o fórum não se sente como mediador do conflito. “Colocamos este sentimento durante a primeira reunião. Percebemos que há um esforço muito grande da prefeitura em solucionar este impasse, mas é uma ação muito tardia”, diz. 

O representante do Cendhec, Alexandre Pacheco, aponta que falta negociação e participação da prefeitura. “Ela não está assumindo seu papel. Quem deve atender às demandas do projeto é o prefeito e não o consórcio”, comenta. Ele ressalta que alguns órgãos ainda apontaram mudanças no protocolo, mas não houve grandes reformulações. “O que foi apresentado não dá conta das ilegalidades do processo administrativo, não se compromete com um plano urbanístico e nem traz o debate para uma estância de participação popular, como o Conselho da Cidade do Recife”, critica o representante.

Uma nova reunião entre as entidades ainda não está agendada, mas para Pacheco o processo não tem evoluído bem. “Ao contrário do que aponta a prefeitura, não estamos seguindo para resolução alguma do impasse”, coloca.

Procurada pela nossa reportagem, a PCR responde que, a princípio, não irá se pronunciar sobre a nota.  O documento de procedimentos será colocado à apreciação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e do movimento Direitos Urbanos (DU). 

A declaração do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), durante a entrevista concedida ao programa do Jô , na última segunda-feira (11), de que iria reduzir algumas secretarias estaduais gerou algumas polêmicas entre os políticos pernambucanos. Para alguns a medida estava sendo tomada de forma eleitoreira, já que o governador é pré-candidato. No entanto, segundo Eduardo a iniciativa, faz parte de uma reorganização do organograma estadual e que a quantia de secretarias extintas será decidida na próxima segunda (18).

"Não tem mudanças sendo discutidas no secretariado... O Estado está discutindo um redesenho no organograma em função de tarefas que já foram cumpridas e que a nosso ver diante da situação econômica geral é importante que a gente faça esse movimento. Tem várias propostas que já foram apresentadas há cerca de um mês, quero até segunda próxima poder decidir no núcleo de gestão qual alternativa que nós vamos tomar. Temos três propostas e vou decidir isso na segunda", pontuou Eduardo durante o cumprimento de uma agenda pública.

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Indagado sobre porque a medida só está sendo tomada agora, pouco mais de um ano para o fim da gestão socialista, Campos frisou que a atitude se fez necessária agora para organizar e dinamizar a administração estadual. "Não é só agora, a gente vem fazendo muita coisa em sete anos... Isto é próprio da iniciativa privada, vez por outra se cria núcleos de novas áreas de negócio e na medida em que se desenvolvem eles deixam de existir. Algumas áreas que vamos agrupar, amanhã ou depois podem ser necessárias criar estruturas. É natural que se organize as coisas, que se tenha dinâmica", afirmou o chefe do executivo estadual. 

Eduardo lembrou ainda o prêmio de modelo de gestão, que Pernambuco recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU), para rebater as criticas da oposição que intitulou a medida como predicado para holofotes políticos. 

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