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O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), avaliou nesta terça-feira (10), os rumores sobre as remarcações da data de inauguração da Via Mangue com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) marcada para a próxima sexta-feira (13). O socialista rebateu qualquer contradição na agenda do evento, garantiu está dialogando diretamente com o gabinete presidencial e com o Ministério das Cidades e ainda, disparou críticas alegando não se envolver com “embate baixo”.

Questionado sobre a nota (confira abaixo) oficial divulgada pelo Ministério das Cidades informando que a data correta para a inauguração da Via Mangue sempre foi dia 13 de junho, Geraldo garantiu que a Prefeitura do Recife não se contradisse com a agenda. “Não contradiz nada. Já faz três semanas que estou em contato direto com o ministro Gilberto Occhi”, ressaltou. 

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Avaliando as especulações sobre a vinda presidencial e os rumores políticos da agenda que a princípio seria dia 3 de junho, o chefe do executivo considerou as conversas de bastidores como questões eleitoreiras. “Criaram muito celeuma, fizeram muita confusão. Querem transformar esse negócio num negócio eleitoreiro, falaram muita bobagem e eu não vou intervir nesse tipo de debate e discussão”, criticou.

Seguindo as considerações, Geraldo Julio não mediu palavras e chamou a discussão do assunto de embate baixo. “Toda vez que me chamaram para esta rinha, para este embate baixo, de má qualidade, não vou participar. Eu venho tratando isso com o gabinete da presidência de maneira muito equilibrada, com o ministro Gilberto Occhi e tudo foi agendado e combinado com eles”, ratificou.

Confirmando cumprir todos os protocolos na próxima sexta-feira (13), o socialista garantiu que a agenda presidencial seguirá conforme combinado e mandou um recado para quem torce pelo contrário. “Nós vamos receber a presidente, vamos fazer a visita dela à obra, a abertura do tráfego com a presidente da forma que tudo foi combinado com o gabinete da presidente e com o Ministério das Cidades desde o início. A rinha, o embate, a baixaria, não é comigo. Aí tem que perguntar a quem fez e que continua fazendo”, cravou o socialista.

Confira abaixo a nota do Ministério das Cidades:

Nota à Imprensa sobre a conclusão da Via Mangue em Recife

O ministro das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, foi à Pernambuco nesta quinta-feira (5/06) para avaliar as obras de mobilidade na Grande Recife que contam com recursos do Governo Federal em parceria com o estado e a prefeitura. Durante a visita, o ministro esteve na Via Mangue, obra realizada em parceria com a prefeitura de Recife, quando foi informado pela construtora responsável que o trabalho será concluído no próximo dia 12/06. Portanto, qualquer data de inauguração anterior a esta não encontra base técnica. 

Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades

 

A declaração do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), durante a entrevista concedida ao programa do Jô , na última segunda-feira (11), de que iria reduzir algumas secretarias estaduais gerou algumas polêmicas entre os políticos pernambucanos. Para alguns a medida estava sendo tomada de forma eleitoreira, já que o governador é pré-candidato. No entanto, segundo Eduardo a iniciativa, faz parte de uma reorganização do organograma estadual e que a quantia de secretarias extintas será decidida na próxima segunda (18).

"Não tem mudanças sendo discutidas no secretariado... O Estado está discutindo um redesenho no organograma em função de tarefas que já foram cumpridas e que a nosso ver diante da situação econômica geral é importante que a gente faça esse movimento. Tem várias propostas que já foram apresentadas há cerca de um mês, quero até segunda próxima poder decidir no núcleo de gestão qual alternativa que nós vamos tomar. Temos três propostas e vou decidir isso na segunda", pontuou Eduardo durante o cumprimento de uma agenda pública.

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Indagado sobre porque a medida só está sendo tomada agora, pouco mais de um ano para o fim da gestão socialista, Campos frisou que a atitude se fez necessária agora para organizar e dinamizar a administração estadual. "Não é só agora, a gente vem fazendo muita coisa em sete anos... Isto é próprio da iniciativa privada, vez por outra se cria núcleos de novas áreas de negócio e na medida em que se desenvolvem eles deixam de existir. Algumas áreas que vamos agrupar, amanhã ou depois podem ser necessárias criar estruturas. É natural que se organize as coisas, que se tenha dinâmica", afirmou o chefe do executivo estadual. 

Eduardo lembrou ainda o prêmio de modelo de gestão, que Pernambuco recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU), para rebater as criticas da oposição que intitulou a medida como predicado para holofotes políticos. 

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