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O partido Novo acaba de anunciar o nome do advogado Tecio Teles, de 34 anos, como pré-candidato à Prefeitura do Recife nas eleições municipais deste ano. Com cerca de 16 anos de gestão pública, Teles teve como cargo mais recente a chefia do Gabinete da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), entre março e dezembro de 2023. A aposta do partido neoliberal deve marcar o campo de oposição mais incisiva ao prefeito da cidade, João Campos (PSB), que busca sua primeira reeleição. 

“Tecio Teles apresenta sua pré-candidatura defendendo a liberdade econômica, desburocratização do setor público, geração de empregos, a redução de impostos e uma gestão pública eficiente baseada em resultados e benefícios à população. Além da pauta econômica, Teles tem como prioridade o debate sobre a situação atual da segurança pública e violência na cidade do Recife”, disse o Novo, no anúncio. 

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Emanoel Tecio Teles Moraes tem 34 anos e iniciou na política em 2008, aos 18 anos, quando foi candidato a vereador no Recife. Em 2009, ingressou o Exército Brasileiro, no Centro de Preparação de Oficiais de Reserva do Recife (CPOR/R), onde foi declarado Aspirante a Oficial do Quadro de Material Bélico. Em 2017, já no posto de tenente, deixou o serviço militar. 

Ele é formado em direito, é advogado e Secretário Geral da Comissão de Direito Administrativo da OAB/PE. Também em 2017, assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento de Belo Jardim, no interior, e em seguida atuou no Ministério da Educação (MEC), no cargo de Coordenador Geral de Administração e Diretor de Planejamento e Administração (2017-2019). Entre março e dezembro de 2023, foi chefe de gabinete de Priscila Krause, do Governo Lyra. Tecio é casado e tem uma filha de sete anos. 

 

O pré-candidato à Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, Thiago Rodrigues foi morto a tiros na madrugada desta quinta (28). Ele participava de uma confraternização e foi assassinado do lado de fora da festa.

O empresário e jornalista de 34 anos se filiou ao Rede Sustentabilidade no fim de novembro junto com o anúncio da pré-candidatura ao município. Ele curtia a festa quando foi chamado para fora da casa de eventos. Thiago saiu acompanhado por um homem ainda não identificado e surpreendido por um ciclista que teria se aproximado e efetuado os disparos, no bairro Paecara, no distrito de Vicente de Carvalho.

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Ele foi atingido e correu, mas caiu durante a fuga e foi alcançado pelo atirador, que efetuou mais disparos. O boletim de ocorrência contabilizou nove ferimentos de bala espalhados pelo tórax, costas, perna e no braço direito do jornalista.

A polícia verificou que o carro da vítima teve o pneu traseiro esvaziado. O veículo e dois celulares de Thiago foram apreendidos e devem passar por perícia. O homicídio foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá, mas será tocado pelo 2º Departamento de Polícia da cidade.

Em decisão firmada em evento, nesta segunda-feira (18), o Republicanos decidiu levantar o nome do secretário de Serviços Públicos de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Diego Cabral como pré-candidato para as eleições municipais de 2024. O anúncio foi feito com a presença da atual prefeita da cidade, Dra Nadegi, o deputado estadual João de Nadegi, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

Nas redes sociais, Nadegi celebrou a decisão do partido. “Diego é um nome da cidade; representa a nova geração de políticos e tem muita experiência administrativa”, disse na publicação. 

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O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que havia antecipado, em novembro, estar de olho na Prefeitura do Recife, deve se oficializar pré-candidato na capital pernambucana nesta quinta-feira (7), em Brasília. O registro será feito junto ao patrono do Partido Liberal (PL), o ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é do Blog do Jamildo. 

A cerimônia de posse da Executiva Municipal do partido no Recife aconteceu nesta quarta-feira (6). Em um vídeo publicado no Instagram, Gilson Machado já é mencionado como presidente da Executiva local e aparece junto a lideranças políticas, como o deputado Alberto Feitosa, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, o deputado federal Magno Malta e o Coronel Meira. 

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Em novembro, quando divulgou que seria parte da disputa, Gilson Machado relembrou os resultados na disputa ao Senado Federal e o destaque que teve, como pernambucano, ao chegar no cargo de ministro de Estado. 

“Depois do Presidente Bolsonaro, fui o Nordestino com mais votos do nosso Partido, considerando inclusive estados que tem o dobro do eleitorado de Pernambuco. Nunca encarei qualquer Missão como um fardo pois tudo que é fardo está fadado ao fracasso. Me lembro das palavras do Presidente chegando no aeroporto de Caruaru: ‘Gilson, tens noção do que Deus pode fazer nas nossas vidas? Se lembra em 2015 das pessoas desdenhando de nós? Hoje você chega em Pernambuco como ministro e eu, como Presidente”, escreveu em uma publicação nas redes em 11 de novembro. 

Gilson Machado, natural do Recife, foi ministro do Turismo no Governo Bolsonaro e presidente da Embratur. O político também foi coordenador do grupo de transição em 2018. No Recife, recebeu cerca de 320 mil votos ao disputar o Senado e, em todo o estado, recebeu 1.320.55 votos (29,55% dos votos válidos), ficando atrás apenas de Teresa Leitão (PT). 

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O secretário de Saúde de Camaragibe, Antônio Amato, anunciou ser pré-candidato à Prefeitura Municipal para as Eleições 2024. A pré-candidatura foi revelada em um encontro do Solidariedade, nessa sexta-feira (17), sob a presença da vice-presidente nacional do partido e ex-deputada, Marília Arraes. Além do nome de Amato, outros podem ser lançados para as prefeituras do Grande Recife até o ano que vem.  

"Essa fase atual é de muito diálogo com outras forças partidárias e políticas. É o que estamos fazendo neste instante. Buscando unir um conjunto de pessoas na direção de um projeto político que atenda às demandas econômicas e sociais de cada município da Região Metropolitana. Quem vai representar esse projeto em cada cidade, dentro de uma unidade política sincera e recíproca, a gente vai ajudar nessa construção", disse Marília.  

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Segundo ela, o nome de Antônio Amato, pelo Solidariedade, é um passo importante no curso desse debate que a legenda propõe que seja amplo e plural, e que foi definido em comum acordo com a direção municipal em Camaragibe.

Antônio é biomédico, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e tem quase duas décadas de experiência como assistente técnico em gestão universitária no Hospital Oswaldo Cruz/UPE. Foi secretário de Saúde adjunto, em Camaragibe, e há três anos é o chefe da pasta no município. 

“Marília é uma amiga do município. Como deputada federal, ela mostrou seu compromisso com Camaragibe, alocando mais de R$12 milhões para ações na cidade. Falamos sobre o enorme potencial que nossa cidade possui, projetos futuros, ideias inovadoras e como continuar a trajetória de crescimento e sucesso e os rumos do Solidariedade na cidade. Camaragibe não é apenas uma cidade, é um símbolo de progresso e esperança para todos nós”, disse o secretário, após o encontro. 

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O ex-governador Ciro Gomes (PDT), candidato à presidência da República, declarou que não irá concorrer novamente ao assento de chefe do Planalto caso perca nas eleições presidenciais em outubro deste ano. Segundo o presidenciável, será hora de “colocar a viola no saco”, pois houve um desgaste da sua imagem política, após quatro tentativas de chegar ao Executivo nacional. A declaração foi feita durante discurso na Universidade de Brasília (UnB), nesta sexta-feira (29). 

"Nós temos que colocar em perspectiva que o Brasil precisa discutir finalmente, de forma inadiável, o modelo econômico. Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que desta vez chega. Porque, se eu não ganho agora, vou botar a viola no saco porque eu virei o bico falante, o chato, o destemperado", declarou Ciro Gomes. 

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Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda, Gomes disputa a Presidência pela quarta vez (também concorreu em 1998, 2002 e 2018) e nunca chegou ao segundo turno. 

Ainda no mesmo evento, a 74ª reunião anual organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), o candidato também falou sobre educação e investimentos na ciência. Ciro afirmou que acredita na "centralidade da universidade para mudar a realidade trágica de hoje" e prometeu que faria um governo em que "se tem um centavo, ele vai ser aplicado em educação". 

Ciro Gomes ressaltou ainda os trabalhos pedagógicos realizados no Ceará, estado que governou entre 1991 e 1994. "Temos hoje 82 das 100 melhores escolas básicas do Brasil no Ceará, um dos estados mais pobres do país. [...] Cada escola tem um projeto pedagógico com metas objetivas e avaliação individualizada aluno por aluno", afirmou. 

É possível assistir ao discurso completo no Instagram do pedetista: 

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Neste sábado (2), o apresentador Luciano Huck demonstrou apoio ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) em suas redes sociais. Hoje comemora-se a Independência do Brasil na Bahia. 

Em visita ao estado, o pedetista encontrou a também pré-candidata Simone Tebet (MDB). O encontro foi compartilhado por Ciro nas redes sociais. "Como se fosse um encontro casual no carnaval baiano, abracei Simone tebet e Roberto Freire no centro histórico de Salvador. O dois de Julho é um banho de democracia. Uma maravilhosa folia política que só pode ocorrer mesmo na Bahia", postou.

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O global compartilhou o tuíte do ex-governador do Ceará, elogiando o encontro entre os "rivais" na corrida eleitoral. "A civilidade que pode ajudar a curar as feridas de um país dividido", escreveu Luciano.

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O ex-senador Magno Malta (PL), aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), deletou ou tornou privados 1.136 vídeos em seu canal no YouTube, com 500 mil inscritos, de acordo com o jornal O Globo. Atualmente, apenas 508 publicações estão no ar. A plataforma de vídeos tem feito uma limpa de conteúdo, para evitar a disseminação de notícias falsas neste período pré-eleições. O levantamento do conteúdo de Malta foi realizado e divulgado pela consultoria Novelo Data, com base em dados do site. 

Segundo a consultoria, essa foi a maior limpeza já feita no perfil. As remoções começaram a partir do 17 de junho, três dias após o ex-parlamentar se tornar alvo de uma queixa-crime apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).  

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Os vídeos que não estão mais disponíveis tratam de temas diversos. Há desde ataques e críticas ao STF e seus ministros a elogios à gestão do presidente Jair Bolsonaro e vídeos com temática religiosa. No entanto, problemas com as instituições poderiam atrapalhar o seu projeto de retorno ao Congresso, já que Malta novamente tentará assento no Senado pelo Espírito Santo. 

De acordo com O Globo, o Supremo é citado explicitamente nos títulos de 25 dos vídeos. Em um deles, a Corte é classificada como "tribunal de exceção". Em 17 publicações, havia já no título o nome de Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, chamado de "carrasco" em um deles. Em ao menos nove vídeos, o citado era Barroso. Um dos vídeos tinha como título "Pedindo o impedimento do Ministro Barroso".  

Em 2021, Malta já havia deletado cinco vídeos sobre vacinas e remédios sem eficácia contra a Covid-19, como cloroquina e ivermectina, ainda segundo o monitoramento da Novelo. A medida ocorreu pouco antes de a vacina contra a Covid-19 ficar disponível no Espírito Santo para o grupo de idade do ex-senador, que hoje tem 64 anos. 

Uma gravação do discurso de Magno Malta na CPAC Brasil, congresso conservador realizado este mês em Campinas, que motivou a queixa-crime, por outro lado, segue no ar no canal do ex-senador e soma mais de 91 mil visualizações. Ao discursar no evento, Malta citou a sabatina pela qual Barroso passou no Senado, quando ainda era senador, em 2013, e acusou o ministro de "bater em mulher".  

Em sua queixa-crime, Barroso argumentou que as agressões feitas por Malta contra ele e outros ministros da Corte durante o evento não foram um ato isolado, mas são uma articulação para disseminar fake news contra a instituição e seus integrantes, o que já é investigado no STF. 

Conforme divulgado em seu plano de diretrizes macro, o pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (União Brasil), em quatro anos, pretende utilizar o montante de R$ 12 bilhões em investimentos do Executivo no estado. Deste valor, R$ 4 bilhões seriam captação estadual através dos impostos e serviços, e o restante, através de concessões e parcerias. Segundo o ex-prefeito, é possível fazer essas aplicações com o potencial do estado e ele não irá aumentar os impostos à população nos quatro anos de mandato.

“Aqui estamos sendo modestos. Privatizando a Compesa hoje, ela vale, em média, R$ 10 bilhões; a Copergás vale mais R$ 800 milhões; a concessão do Porto do Recife vale mais um ‘bocadinho’. Internalizar a fibra óptica vale R$ 1,5 bilhão, no modelo que o Ceará e a Paraíba fizeram. Entre as outras que defendemos. Nós não vamos aumentar um imposto sequer nos próximos quatro anos, muito pelo contrário, reutilizar e poder diminuir [os impostos] o inchaço da conta pública, que hoje é muito grande, mas sem perder o fio da responsabilidade fiscal”, prometeu Coelho.

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A questão tributária foi uma das mais fortes no discurso de Miguel Coelho. O pré-candidato prometeu um "decretaço" para implantar um pacote de simplificação tributária, com o objetivo de reduzir em 50% a burocracia e os custos dos contribuintes. O ex-gestor de Petrolina também prometeu isenção de IPVA para todas as motocicletas de até 160 cilindradas e isenção do IPVA para automóveis com mais de 10 anos.

Conta de luz

Miguel prometeu diminuir o valor pago pelos pernambucanos na conta de luz, referente a um dos serviços mais oscilantes e caros do estado. De acordo com o quadro proposto, haveria redução no ICMS de 25% para 17,5%. Em uma conta de R$ 200, isso representaria uma economia de R$ 15. "Isso é fundamental para atender a toda a população. Pernambuco tem quase quatro milhões de famílias beneficiárias de contas de luz. 1,3 milhões já fazem parte da Tarifa Social. Então, teremos 2,6 milhões de famílias e empresas que serão beneficiadas com essa proposta", afirmou o pré-candidato.

Privatização da Compesa

“Não tem outro caminho, nem tem meias palavras para defender o que a gente acredita. Alagoas, Rio de Janeiro e Ceará são exemplos disso; o mundo já fez isso e Pernambuco ainda está no século 19, não querendo encarar a realidade. A gente tem hoje a Compesa, uma empresa que arrecada mais de R$ 2 bilhões por ano, e que, mesmo assim, o estado aporta mais de R$ 350 milhões por ano, para poder cobrir custos administrativos”, argumentou Miguel.

De acordo com o plano proposto, as responsabilidades da empresa não seriam completamente repassadas à iniciativa privada. As barragens, a captação e tratamento da água, e a gestão operacional, continuariam sendo uma tarefa da estatal. Já a distribuição de água e esgoto seriam privatizadas. Coelho também prometeu a instalação de 100 mil cisternas até o fim do mandato.

O plano de diretrizes

O anúncio das diretrizes do plano de governo do pré-candidato Miguel Coelho foi feito na manhã desta segunda-feira (13), em um evento aberto no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Centenas de lideranças partidárias e aliados do ex-prefeito participaram da solenidade, como o ex-ministro Mendonça Filho (MDB), o presidente do Podemos em Pernambuco, Ricardo Teobaldo, e o pai de Miguel, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

Conforme anunciado pelo postulante e por sua coordenadora de campanha, a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino (MDB), a gestão de Coelho será contemplada por quatro eixos, sendo eles o estado inclusivo e sustentável, infraestrutura, ambiente favorável aos negócios; e serviços públicos e políticas públicas de qualidade.

Para coparticipar no plano de governo de Miguel, que será divulgado gradualmente até outubro, o público poderá enviar sugestões através dos sites porpernambuco.com.br e pernambucodetodos.com.br.

As redes sociais têm se mostrado importantes para a divulgação das campanhas e aproximar os candidatos dos eleitores. O Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) aponta que o ex-presidente Lula (PT) é o que tem mais engajamento entre os presidenciaveis.

No Instagram, Ciro Gomes (PDT) é o pré-candidato que mais realizou postagens. No entanto, essas publicações não aumentaram o engajamento do pedetista, que tem a menor taxa de engajamento entre os pré-candidatos analisados. 

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Por outro lado, Lula teve 3,8% de engajamentro nas suas 141 publicações feitas neste ano. O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 1,9% de alcance nos seus 151 posts. 

O presidente do Brasil registra, com folga, o maior número de seguidores no Instagram, com 19,5 milhões. Em segundo lugar está o ex-presidente Lula, com 4,4 milhões de seguidores. "No período analisado, o ex-presidente ganhou 561,4 mil seguidores na rede social, enquanto o atual chefe do Executivo conquistou 456,5 mil novos perfis”, destaca a reportagem do Congresso em Foco.

O advogado do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), Luis Felipe Cunha, acusou o Podemos de dar calote nele e em outros associados quando o ex-ministro da Justiça ainda era filiado ao partido. Cunha e os outros funcionários teriam trabalhado na pré-campanha presidencial de Moro. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

De acordo com a reportagem, o advogado confirmou que uma de suas empresas, a "Bella Ciao Consultoria", fechou um contrato com a Fundação Podemos para elaborar o plano de governo do ex-juiz da Lava Jato. O valor mensal acordado para o serviço foi de R$ 30 mil.

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Cunha relatou que o contrato foi fechado em dezembro do ano passado, mas "somente as duas primeiras parcelas referentes à prestação do serviço foram efetivamente quitadas". "Essa situação de inadimplência também afetou outros prestadores de serviço contratados pelo Podemos para atuar no período pré-eleitoral", disse o advogado à reportagem. Segundo ele, o publicitário de Moro, Pablo Nobel, também não recebeu pagamento por seus serviços.

De acordo com uma apuração da Veja, o Podemos gastou cerca de três milhões de reais com o projeto voltado a viabilizar a candidatura de Sérgio Moro à Presidência nas eleições de 2022. Além de pagar um salário de quase 22.000 reais ao ex-ministro, o partido também custeou viagens, hotéis, carros e seguranças usados por ele durante seus compromissos como pré-candidato.

A saída de Moro do partido foi uma surpresa para muitos filiados e gerou ressentimento entre os dirigentes da sigla.

O fundador e presidente do Democracia Cristã, José Maria Eymael, disse nesta quarta-feira (30) que o gancho da sua campanha pelo Palácio do Planalto será a defesa dos “valores da família”. O conservador disputará o cargo no Executivo pela sexta vez, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O democrata cristão já havia se apresentado como alternativa desde 2020, mas a confirmação só veio agora. 

“Nossos valores são os valores da família, as necessidades da família”, afirmou. A declaração foi dada durante evento da legenda destinado às filiações. Segundo Eymael, a previsão é eleger mais de 90 congressistas em 2022. O partido não tem interesse em dialogar por uma terceira via unificada. Além disso, o presidente da legenda voltou a se queixar por não ser considerado nas pesquisas de intenção de voto para este ano. 

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Em janeiro, Eymael já havia sinalizado a confirmação da presença no pleito, através das redes sociais. 

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O democrata disse ainda que defenderá “alguns princípios”, como o emprego, a moradia e o desenvolvimento do país. Segundo ele, o desenvolvimento depende de uma reforma tributária “urgente”. Em setembro de 2021, reclamou nas redes sociais que não aparece nas pesquisas de intenção de voto. O político disse que o ex-presidente Lula (PT) vence todos os pré-candidatos nas pesquisas porque seu nome não está inserido nos levantamentos. “Vence todos os pré-candidatos a presidente! Mas não vence Eymael! Que não está nas pesquisas!”, disse. 

O político já foi deputado federal por São Paulo de 1986 a 1995. Disputou cinco campanhas presidenciais (1998, 2006, 2010, 2014 e 2018), mas jamais chegou ao Planalto.

O apresentador José Luiz Datena decidiu sair do PSL, ao qual se filiou em julho deste ano para concorrer à Presidência, e deve oficializar a sua ida para o PSD nos próximos dias para concorrer ao Senado, em São Paulo.

Datena chegou a afirmar que não aceitaria disputar outra vaga se não a de presidente da República. No entanto, parece que ele mudou de ideia e aceitou o convite do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para se lançar em São Paulo como candidato ao Senado Federal. 

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A pré-candidatura do apresentador para a Presidência pelo PSD não deve se materializar porque o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou no partido para fortalecer a legenda e se tornar um dos nomes da "terceira via". O trabalho de Pacheco no Senado é visto como bom nos bastidores da política e pode ser um grande impulsionador na sua campanha no próximo ano. 

Pela primeira vez desde que foi incentivado a entrar na disputa de 2022, o senador Tasso Jereissati (CE) admitiu participar de prévias do PSDB para a escolha do candidato à Presidência e construir uma terceira via, diante da polarização entre a esquerda e a extrema direita. "Se meu nome servir para unir, em algum momento, vamos trabalhar nessa direção", disse o senador ao Estadão.

Integrante da CPI da Covid, Tasso gostou de ser chamado de "Biden brasileiro" por um grupo do PSDB que se refere a ele como o único político capaz de agregar forças no campo de centro. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden, de 78 anos, teve esse papel. "Vejo nele um cara que está mudando a história do mundo", afirmou o tucano, que tem 72 anos.

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As prévias do PSDB estão marcadas para outubro, mas Tasso acha melhor adiá-las para 2022. "Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte", previu. Até hoje, o PSDB tinha três pré-candidatos à sucessão de Jair Bolsonaro: os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. Agora Tasso, ex-governador do Ceará, também entrou no páreo.

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, lançou sua candidatura à sucessão de Jair Bolsonaro. O sr. pode ser a terceira via?

Ser candidato à Presidência não está ainda nos meus planos. Eu falo "ainda". Eu defendo a ideia de uma união do centro. Quando eu digo união é porque vejo espaço, nas próximas eleições, para um candidato entre Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) e Bolsonaro, que não seja nem de esquerda, nem de extrema esquerda, nem de extrema direita. Com certeza eu não acho bom para o País mais quatro anos de Bolsonaro. É um governo desastroso em todos os pontos, da condução da pandemia de covid - levando o Brasil ao maior número de mortes do mundo por dia - à política econômica, que não anda. E também não vejo como repetir o governo do PT. Então, está na hora do equilíbrio. Se dividir muito, ninguém vai ter (apoio para chegar ao segundo turno). Se meu nome servir para unir, em algum momento, vamos trabalhar nessa direção.

O sr. aceitaria disputar uma prévia no partido com João Doria, Eduardo Leite e Arthur Virgílio?

Eu sempre fui defensor de prévias. Mas ponderando que essa prévia seja feita dentro do limite da coerência, de um posicionamento ético. E que sirva para unir, não para desunir. Nunca falei isso, mas acho que as prévias deveriam ficar um pouco para mais tarde, para que nós pudéssemos conversar com os outros partidos. Quando defendo essa união, eu acho que não deve ser só dentro do PSDB.

Mas, com tanta divisão no PSDB, é possível um consenso, sem necessidade de prévia?

As prévias são boas. Eu não sei se são oportunas agora (em outubro). Até o início do ano que vem, muita coisa vai acontecer. Mas isso é minha opinião. Vai prevalecer, evidentemente, a visão do partido, dos dirigentes.

Esse vácuo não beneficia a polarização Bolsonaro-Lula?

Não tem vácuo, não. Tem é candidato demais. Daqui a pouco, um começa a dar cotovelada no outro. Ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte. Um exemplo de como as coisas mudam: eu não sabia (em 2018) que tinha uma extrema direita tão radical e tão organizada. Foi uma surpresa gigantesca. E esse movimento se uniu ao antipetismo e à facada (sofrida pelo então candidato Bolsonaro). Ninguém sabia o tamanho dessa direita porque ela estava enrustida há muito tempo. Bolsonaro soube catalisar isso através das redes sociais.

Como ninguém enxergou que a direita estava se estruturando pelas redes sociais?

Desde a redemocratização se criou uma espécie de preconceito contra a direita. Era difícil você encontrar alguém que dissesse que era de direita, mesmo sendo. Significava uma afinidade com o golpe, com a ditadura, com o período autoritário. Quando falavam que o Bolsonaro poderia ganhar, eu desprezava a hipótese, solenemente. Tinha certeza de que não seria possível porque um político que fazia aquele discurso nunca poderia ganhar. Se tem uma coisa do Bolsonaro que nós temos de respeitar é que ele não mudou.

Passados dois anos de governo, Bolsonaro ainda é um candidato competitivo, apesar de todas as crises? O centro se preparou para enfrentá-lo nas redes sociais?

Não. O centro não tem rede social organizada e espalhada. Nenhum desses candidatos que estão aí tem. Vamos precisar ter.

O sr. chegou a dizer que o marqueteiro João Santana, quando estava com o PT, espalhou fake news e derrubou Marina Silva. Agora, ele foi contratado por Ciro Gomes, que é próximo ao sr. e tem conversado com esse campo de centro. Isso preocupa?

Eu não sabia que o Ciro tinha feito essa contratação. Pelo caráter do Ciro, acho muito estranho. Agora, o João Santana pagou tanto pelos seus pecados, indo preso, que talvez tenha mudado e queira se redimir.

Dizem que o sr. é o único que pode convencer Ciro a desistir da candidatura presidencial em nome de uma aliança maior.

Eu acho difícil o Ciro sair (do páreo). Mas não acho muito difícil o Ciro vir. O Ciro já foi de esquerda, mas hoje é de centro. E acredito que ninguém vá mudar o desejo dele de tentar a Presidência. Ele tem esse objetivo na vida.

O manifesto assinado por seis presidenciáveis, em defesa da democracia, é um caminho para construir a terceira via, em 2022?

Acho que foi um primeiro passo. Como diz o poeta, "você começa o caminho caminhando". Mas a abertura de diálogo entre todos esses candidatáveis é fundamental. Eu posso ajudar, acho até que tenho uma facilidade de diálogo. Isso não indica que seja eu o candidato. Tenho enorme admiração pelo governador Eduardo Leite.

O que falta, na sua opinião? É um programa para unificar esse grupo ou deixar as vaidades de lado para montar uma aliança?

A palavra principal é desprendimento. Mas alguns pontos são relevantes para uma agenda comum, como meio ambiente, respeito à ciência e não desprezar a questão fiscal.

O sr. tem sido chamado por algumas alas do PSDB de ‘Biden brasileiro’ por ter um perfil capaz de unir diferentes correntes. O que acha dessa comparação?

Fico extremamente lisonjeado, mas acho que é por causa da idade (risos). Vejo nele um cara que está mudando a história do mundo. Eu meço, hoje, a responsabilidade do Bolsonaro na nossa pandemia através dos Estados Unidos. Prestem atenção na mudança que houve lá no combate à pandemia depois da eleição. E agora Biden está colocando a questão do meio ambiente na agenda do planeta.

O PSDB passou por várias crises e não conseguiu chegar nem ao segundo turno da eleição de 2018. Como o partido pode se reposicionar no jogo?

Todos os partidos sofreram crises. O PSDB, o PT, o MDB... De uma maneira geral, os partidos estão bastante desmoralizados. Nessas eleições agora, vamos ter de nos reconstruir com um programa claro e, ao mesmo tempo, restabelecer a questão da ética.

Além do sr., quais outros nomes podem furar a polarização na campanha presidencial?

Tem o Mandetta (ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta) pelo DEM. O PSDB tem aí tanto o Eduardo Leite quanto o Doria. Tem o Ciro pelo PDT. Luciano Huck é o que tem mais popularidade e está com meio caminho andado. Tem um grupo grande muito consciente dos riscos que o Brasil corre e se dispõe a conversar.

Quais riscos?

Se nós tivermos mais quatro anos de Bolsonaro, vamos ser um pária internacional, isolado do mundo. E com a economia no caos. O primeiro governo do Lula foi bom, mas ele teve como formulador de política econômica o Marcos Lisboa. Se ele vier com a política do Guido Mantega, do descontrole fiscal, nós também iremos por um caminho equivocado. Temos de reconstruir credibilidade.

A CPI da Covid pode desembocar em um processo de impeachment contra o presidente?

Não é o objetivo. Com certeza, a CPI vai levantar responsabilidades sobre esse drama que o País vive. Agora, eu acho que nós não devemos chegar a impeachment. Além de ser outra crise, é inócua porque uma CPI demora seis meses. E depois, se começar um processo de impeachment, vão no mínimo mais seis meses. O País ficaria parado e sem rumo, já chegando às eleições do ano que vem. Agora é trincar os dentes.

O ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten disse à Veja que o Brasil não comprou antes vacinas da Pfizer por culpa do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. É crível que o presidente não soubesse de nada?

Eu não acho crível. Temos de averiguar, mas acho estranho que a compra de vacinas passe pelo secretário de Comunicação, e não pelo presidente. Até porque tem a célebre frase do então ministro da Saúde: "Ele manda, eu obedeço".

O que se pode esperar da economia com o desemprego em alta e orçamento apertado? O "Posto Ipiranga" do governo corre o risco de incendiar?

Não tem mais gasolina (risos). Existe uma sensação de descontrole. A economia parada, o déficit e a inflação subindo. É o pior dos mundos. Mas há uma coisa para prestar atenção, no ano que vem. É que, em função da inflação, haverá uma bomba fiscal maior. Em 2022, o governo Bolsonaro terá mais dinheiro para gastar. Acho muito difícil o Paulo Guedes (ministro da Economia) avançar em seus planos liberais. Esse choque aconteceria de qualquer forma porque Bolsonaro nunca foi liberal. Ele sempre foi corporativista.

Muitos acreditavam que os militares fossem atuar como freio para o presidente, mas ocorreu o contrário. O sr. acha que eles podem não apoiar o projeto da reeleição?

Eu acho que os militares também ficaram surpresos. Não deveriam ficar porque Bolsonaro foi saído, não digo expulso, do Exército pela hierarquia militar. Eu acho que os militares têm de ficar neutros, como sempre estiveram. Não devemos nos preocupar com eles nas eleições. Eles têm de estar ali, respeitando a Constituição e fazendo o seu papel.

Mais um ex-jogador de futebol tentará entrar para a vida pública nas eleições de 2020. Kuki, ídolo do Náutico, anunciou que é pré-candidato a vereador do Recife pelo PSB e gravou um vídeo nas redes sociais para colocar seu nome na disputa.

“Assim como o esporte transformou a minha vida, quero trabalhar para que ele possa influenciar a vida de muitos outros. O esporte, aliado a políticas públicas eficientes, é um de instrumento de inclusão social, conscientização e tomada de cidadania”, disse.

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Três dias depois de confirmar a retirada do seu nome da disputa pela Prefeitura do Recife, o deputado federal Túlio Gadêlha volta atrás e deve homologar a sua candidatura na convenção do PDT, que deve ocorrer na quarta-feira (16). Esse anúncio acontece depois que a direção nacional do partido confirmou o nome da ex-vereadora Isabella de Roldão para ser vice de João Campos (PSB).

Esse ato foi um confronto à indicação de Túlio, que é presidente do diretório municipal do PDT, e, junto com o seu grupo, havia indicado o nome do enfermeiro Rodrigo Patriota para ser o vice na chapa majoritária encabeçada pelo PSB. “Existiu um desrespeito da direção nacional com relação ao que foi construído por esse grupo de pessoas que têm legitimidade para discutir essa situação. Essa é a posição do PDT municipal do Recife em manter a candidatura própria e lamentar o ato da direção nacional”, explica Gadêha. 

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O deputado reforça que o estatuto do PDT confirma que a direção municipal do partido é um órgão deliberativo, e não apenas um órgão consultivo. “Mas esse órgão, em nosso entendimento, foi desrespeitado na sua decisão. Por isso, a gente votou”, disse o deputado.

Foram 19 votos para a candidatura própria, dois para a indicação de Isabella de Roldão como vice de João Campos e dez para a continuidade da indicação do Rodrigo como vice na chapa pessebista e duas abstenções. 

Com isso, o deputado confirma a volta do seu nome como pré-candidato e, no dia 16 de setembro, o PDT do Recife deve homologar a candidatura de Gadêlha. "Uma candidatura que já foi pensada e pesquisada pela direção nacional, que viu que estamos tecnicamente empatados com o candidato do palácio (João Campos). Por isso, a gente sai dessa reunião com essa deliberação”, pontua.

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Nessa segunda-feira (24), o deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura do Recife, coronel Alberto Feitosa (PSC), afirmou que "entende" o fato do presidente Jair Bolsonaro se abster em apoiar candidaturas municipais. Na visão de Feitosa, Bolsonaro não precisa externar alianças, pois o eleitorado sabe quais postulantes o defendem.

Em uma live transmitida pelo Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), o pré-candidato da direita destacou propostas a favor da classe militar e comentou sobre o distanciamento do presidente em relação aos pleitos municipais. “Eu o entendo. O presidente vive uma pressão muito grande. Algumas vezes não precisa você dizer, tá claro. O eleitor vai fazer essa escolha de quem defende o bolsonarismo”, sugeriu.

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No último dia 16, Feitosa foi um dos políticos que pressionou a equipe médica do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM), na Zona Norte do Recife, para que desistisse de realizar o aborto autorizado pela Justiça em uma vítima de estupro, de apenas 10 anos. O deputado bolsonarista foi flagrado em uma discussão com um ativistas que foi ao local para apoiar o procedimento.

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Na noite desse domingo (17), o deputado estadual e pré-candidato a prefeito do Recife, Alberto Feitosa (PSC), foi flagrado em um vídeo discutindo com um popular em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE). Feitosa participava de um protesto convocado por figuras políticas e religiosas, através da internet, contra o aborto legalmente previsto em lei que foi realizado no local com autorização da Justiça do Espírito Santo, em favor de uma criança de 10 anos que desde os 6 era estuprada pelo próprio tio. 

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“Ninguém aqui tá defendendo a morte, tá defendendo a vida, a punição ao estuprador, tá certo, àquele que praticou a pedofilia que é uma grande tortura, de tudo isso”, diz o deputado nas imagens. Ele é, então, respondido por um popular, que a lei brasileira que trata de aborto é antiga e que ele não deveria estar causando agitação em frente ao hospital. 

“O senhor é um legislador, a lei é de 1940, o senhor devia ter vergonha de tá aqui agitando na porta, isso é vergonhoso para o senhor. Numa unidade médica, uma criança de 10 anos que foi estuprada desde os 6 anos de idade”, rebate o homem.  

A criança chegou ao Cisam por volta das 16h e, segundo informações da equipe médica, cerca de uma hora depois o aborto já havia sido induzido com auxílio de medicamentos. O processo de expulsão do feto, de acordo com o médico diretor da unidade de saúde, pode levar de 12 a 24 horas. Até o momento, a menina passa bem.

Outros políticos

A situação da criança também causou reação em políticos de diversas partes do Brasil, que usaram a internet para se posicionar a respeito do caso. 

"A reação dos fundamentalistas na questão do estupro da menina de 10 anos é de obscurantismo medieval.  Histeria fanática. Calam sobre o estupro e ameaçam médicos que praticarem aborto legal, com risco iminente de vida à menina, determinado pela justiça!", disse o deputado estadual do Rio de Janeiro, Carlos Minc (PSB). 

O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), também falou sobre o assunto. "Quero aqui manifestar minha solidariedade à equipe médica do Cisam, pela competência e comprometimento ético com quem cuidaram da menina de 10 anos, que precisou interromper uma gravidez de alto risco, depois de quatro anos sendo estuprada pelo tio", argumentou.

Entre parlamentares, houve quem se posicionou também contra o aborto, assim como Alberto Feitosa. "Infelizmente o bebê foi assassinado. Que o estuprador, responsável por tudo isso, seja punido com todo rigor da lei", disse a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC).

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Disposto a assumir a Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o deputado estadual João Paulo (PCdoB) anunciou a pré-candidatura e será o principal nome da oposição na corrida eleitoral do município. Devido à pandemia, ele precisou intensificar a atuação nas plataformas virtuais e conta com o apoio do PT para alcançar a gestão a partir de 2021.

Ex-prefeito do Recife, João Paulo foi o primeiro mandatário municipal a ser reeleito na capital pernambucana, além de conseguir emplacar o sucessor ao deixar o cargo. Há mais de 30 anos na carreira política, o pré-candidato ainda assume um tom militante e criticou a atual gestão de Olinda. “O sentimento geral é que Olinda merece ser governada com a grandeza que a cidade tem. É preciso ter uma gestão realmente realizadora e inovadora. Não dá para ficar no básico”, avaliou.

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Reconhecido como a cara do PT na Região Metropolitana do Recife, até o momento, João Paulo segue solitário na pré-candidatura e ainda estuda nomes para compor sua chapa. Ele migrou para o PCdoB em 2018, mas já conta com apoio da sua antiga sigla para que um governo de esquerda retorne à Olinda.

Com a necessidade de distanciamento social, um novo formato de diálogo foi imposto pela Covid-19. Por isso, João Paulo segue em casa, mas garante que mantém contato com os eleitores por meio de lives semanais, nas quais apresenta suas pautas e debate sobre Direitos Humanos, Cultura, Educação, Saúde e orçamento participativo.

Antes mesmo de oficializar a candidatura, ele chegou a ser vítima das fakes news e reforça que vai atuar judicialmente contra a prática enganosa. “Quando minha candidatura foi ventilada quase que imediatamente começaram a surgir notícias falsas que eu estava inelegível. É assim que age quem tem medo do debate qualificado", disparou o comunista, que acrescentou, “acredito que o cidadão de Olinda tem o direito de escolha sem a interferências de mentiras”.

No último dia 20, o deputado conversou com o LeiaJá sobre a candidatura e os planos para a disputa. Confira:

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O pré-candidato a prefeito de Janduís, no Rio Grande de Norte, foi assassinado nesse sábado (11). Raimundo Gonçalves de Lima Neto (PSOL), de 35 anos, foi morto a tiros quando chegava em sua fazenda no município de Campo Grande.

O empresário, segundo a polícia, estava em uma moto quando foi abordado pelos suspeitos. Ele foi obrigado a seguir até um matagal, onde foi executado. Cerca de quatro disparos foram ouvidos por parentes do pré-candidato. Nada dele foi roubado.

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Em nota, o PSOL afirmou que Netinho - como era conhecido - foi vítima de uma embosacada, “sem nenhuma chance de reação”; e ainda ressaltou que o município tem histórico de violência política. “Netinho já havia expressado sua preocupação em ser uma futura vítima por enfrentar os poderes locais instituídos”.

Confira a nota na íntegra:

Acabamos de receber a trágica notícia da morte de Netinho, liderança do PSOL em Janduís (RN), pré-candidato a prefeito na cidade, até então líder nas pesquisas de opinião eleitoral. Microempresário simples, querido por todos, ele foi vítima de uma emboscada, sem nenhuma chance de reação.

É importante ressaltar que o município de Janduís tem um histórico de violência política, e Netinho já havia expressado sua preocupação em ser uma futura vítima por enfrentar os poderes locais instituídos.

O PSOL buscará providências junto a todas as autoridades de segurança do Estado para que essa execução não fique impune. Queremos saber quem matou, mas acima de tudo quem são os mandantes dessa barbárie. Podem nos tirar um, dois ou dez, como fizeram com Marielle Franco, mas lutaremos sempre para que essas mortes não sejam em vão!

A Executiva Nacional do partido está em contato com o Diretório Regional, com nosso deputado estadual Sandro Pimentel e com as autoridades locais para exigir o imediato esclarecimento e prisão dos covardes autores de mais esse crime político. Não nos calarão e a democracia vencerá.

Nossos sentimentos a todos os seus companheiros, amigos e familiares.

Netinho, presente!

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