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O Brasil encerrou sua campanha no Pan de Santiago com um resultado histórico. Todas as metas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foram atingidas e superadas com louvor. A delegação verde e amarelo fechou a competição no Chile com 205 medalhas, sua melhor campanha, com recorde de 66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes. Ainda foram garantidas 40 vagas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, para alegria imensa da entidade.

"Estou muito satisfeito com o desempenho brasileiro nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023. O COB sempre quer fazer o amanhã melhor do que o ontem e esse era nosso objetivo", comemorou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

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"Sabíamos das dificuldades, mas sabíamos também que o trabalho do COB e das Confederações foi muito bem feito. Sabemos do talento e potencial do atleta brasileiro, os verdadeiros astros dos eventos esportivos", continuou o dirigente. "Me enche de orgulho ver que hoje somos respeitados e estamos no lugar que merecemos estar no quadro de medalhas. Que o exemplo de nossos atletas alcance ainda mais a juventude brasileira, para que percebam os benefícios de uma vida pautada pelos valores olímpicos", disse.

Em relação ao Pan de Lima, disputado em 2019 e até então a mais vencedor da história do Brasil, foram 12 medalhas de ouro a mais em Santiago (66 a 54), e 28 de pratas (73 a 45), com o bronze quase parecido (70 no Peru diante de 66 agora).

Com as 40 classificações olímpicas alcançadas, o País soma 143 vagas garantidas para Paris-2024. "As metas do COB foram atingidas: número de vagas olímpicas, tanto atletas quanto equipes, número total de medalhas e de ouro. Também nos consolidamos entre os três principais países no quadro de medalhas", afirmou Rogério Sampaio, chefe da missão brasileira na capital chilena. "Conseguimos pela segunda vez ficar em segundo lugar. Então nossos objetivos foram alcançados, o que nos deixa estimulados e confiantes para os Jogos Olímpicos de Paris."

A evolução do Brasil nos Jogos Pan-americanos é evidente a cada quatro anos. Em Mar del Plata-1995, o País terminou na sexta colocação, com 18 ouros. Em Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003, subiu para a quarto posição. No Rio-2007 iniciou suas campanhas de terceiro colocado, seguida em Guadalajara-2011 e Toronto 2015. Os Jogos de LIma-2019 foram ainda melhores, com o Time Brasil sendo segundo colocado pela primeira vez. A marca se repete agora, mas com muito mais medalhas.

"O que me deixa mais satisfeito com o nosso resultado é ver a evolução de modalidades que até então nem em Jogos Pan-americanos a gente conseguia resultados satisfatórios. Em Santiago a gente teve muitos carros-chefes, como o boxe e a ginástica, para citar alguns. Mas ver o crescimento de outras modalidades reflete diretamente no quadro de medalhas. Esse é o nosso objetivo principal, trazer os resultados e medalhas e ver os atletas no alto do pódio", disse o vice-presidente do COB, Marco La Porta.

Além de boxe e ginástica, o Brasil se destacou, ainda, com prata inédita no beisebol, com desempenho apoteótico da ginástica rítmica, que conquistou todos os ouros em disputa, além de atletismo, judô, tênis, vela, tênis de mesa e wrestling, entre outros. Dos 66 ouros, 33 foram conquistados pelas mulheres, que subiram 95 vezes no pódio - além das 18 medalhas em equipes mistas.

"Sem dúvida nenhuma as mulheres têm feito a diferença no nosso resultado final. Entendo que muitas modalidades estão entendendo a importância do trabalho específico e diferenciado entre homens e mulheres", enfatizou Ney Wilson, subchefe de missão e diretor de Alto Rendimento do COB. "Hoje em dia, boa parte das Confederações está trabalhando nesse sentido e isso está fazendo uma grande diferença. A gente entende que algumas modalidades não estão tão avançadas no trabalho com o feminino, o que acaba possibilitando uma evolução mais rápida."

Com 26 votos, o atual presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira, foi reeleito para o próximo quadriênio à frente da entidade. Ele venceu em primeiro turno com apenas um voto além do necessário. Rafael Westrupp recebeu 20 votos e ficou em segundo. Hélio Meirelles, com dois votos, terminou a disputa em terceiro lugar.

Foi a primeira vez em quatro décadas que a eleição para presidência do comitê contou com mais de dois candidatos - a última foi em 1979. Paulo Wanderley Teixeira, que assumiu após a renúncia e prisão de Carlos Arthur Nuzman, em 2017, buscava a reeleição. Ele teve a concorrência de Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), e Hélio Meirelles, que dirige a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno desde 2002.

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Tentando se aproximar dos atletas, as chapas encabeçadas por Westrupp e Meirelles contavam com ex-esportistas como candidatos a vice. O primeiro tinha Emanuel Rego, ex-jogador do vôlei de praia, como vice. Meirelles, por sua vez, concorria com Robson Caetano, dono de duas medalhas olímpicas.

A chapa de Wanderley sempre fora apontada como favorita, mas nos últimos dias Westrupp vinha aumentando seu apoio entre diversas confederações. Ele já tinha apoio de entidades de peso, como a CBF, a CBV e a confederação de basquete. Nesta quarta, acabou recebendo votos de entidades que estavam formalmente alinhadas com Hélio Meirelles.

O dirigente do Pentatlo recebeu apenas dois votos, mas alegava ter o apoio oficial de cinco confederações (levantamento de peso, remo, tiro esportivo, tênis de mesa e, claro, pentatlo moderno).

Tinham direito a voto nesta quarta os 35 representantes de confederações olímpicas, os 12 integrantes da Comissão de Atletas do COB e os dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI): Andrew Parsons, atual presidente do Comitê Paralímpico Internacional, e Bernard Razman, ex-jogador da seleção de vôlei. Houve apenas uma ausência entre os votantes. Em crise interna, a Confederação Brasileira de Handebol não enviou representante para a eleição dsta quarta.

Paulo Wanderley somou 26 votos na primeira rodada - um a mais do que os 25 exigidos - e foi reconduzido ao cargo logo no primeiro turno da votação. Ele terá Marco Antonio La Porta novamente como vice.

Aos 70 anos, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Judô estará à frente do COB nas duas próximas edições da Olimpíada de verão - em Tóquio, no próximo ano, e em Paris-2024 -, com um orçamento previsto de R$ 1,2 bilhão para o novo ciclo olímpico, somente contando com recursos das loterias federais.

Em sua nova gestão, Paulo Wanderley terá entre seus desafios buscar um patrocinador master para o COB, dar maior voz aos atletas, ampliar a transparência da entidade e reduzir a dependências das demais confederações, principalmente quanto à questão financeira.

 

Confira abaixo os eleitos para o Conselho de Administração do COB:

José Luiz Vasconcellos (da Confederação Brasileira de Ciclismo): 37 votos

Karl Anders Ivar Pettersson (Desportos na Neve): 35

Matheus Figueiredo (Desportos no Gelo): 31

Raphael Nishimura (Escalada Esportiva): 30

Alberto Cavalcanti Maciel Júnior (Taekwondo): 28

Silvio Acácio Borges (Judô): 27

Ernesto Teixeira Pitanga (Triatlo): 24

MEMBRO INDEPENDENTE

Ricardo Leyser Gonçalves: 20 votos

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) avaliou como positiva a definição da nova data dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O evento, adiado na semana passada em uma decisão conjunta do Comitê Olímpico Internacional (COI) e o governo japonês, está marcado agora para ser realizado do dia 23 de julho a 8 de agosto de 2021, mesmo período que seria disputado neste ano (entre 24 de julho e 9 de agosto).

Para o COB, a definição de uma nova data é positiva para os atletas e treinadores brasileiros. "É muito importante principalmente para os atletas, que estavam angustiados com essa indefinição. A periodização de treinamentos poderá ser adequada a um novo objetivo, ajudando a transmitir mais calma a eles e também aos seus treinadores", afirmou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, que apontou ainda os aspectos práticos dessa decisão.

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"O COB poderá discutir, de forma mais detalhada, com todos os parceiros e fornecedores sobre a organização da participação brasileira nesta edição dos Jogos. Isso permitirá que o foco seja direcionado ao enfrentamento desse momento que estamos passando", completou.

A entidade ressaltou ainda que as 178 vagas conquistadas até agora pelo Time Brasil para os Jogos Olímpicos estão mantidas. Em relação ao processo de qualificação para os Jogos em 2021, possíveis mudanças deverão ser comunicadas em abril, após definição do COI e das Federações Internacionais (FIs).

De acordo com o COI, a decisão pela nova data foi baseada em três princípios estabelecidos por seu Conselho Executivo, que se reuniu nesta segunda-feira, em Tóquio, com membros do Comitê Organizador de Tóquio-2020: proteger a saúde dos atletas e todos os envolvidos com os Jogos; preservar os interesses dos atletas e do esporte olímpico; e respeitar o calendário esportivo mundial.

Novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira era vice de Carlos Arthur Nuzman, que renunciou este mês para se defender de participação em suposto esquema de compra de votos para o Rio de Janeiro sediar os Jogos Olímpicos do ano passado. A passagem de bastão não teve nenhuma pompa, já que se resumiu a uma transmissão automática assim que Nuzman assinou a sua carta de renúncia de dentro da prisão - ele agora está em liberdade.

Com a decisão da Justiça de proibir o ex-cartola de se comunicar com qualquer membro do COB, Paulo Wanderley tem caminho aberto para modificar a estrutura montada por Nuzman ao longo de 22 anos de presidência. Ao assumir a entidade este mês, ele elogiou o antecessor, mas em seus primeiros dias já dá mostras de que algumas coisas vão mudar.

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Ao Estado, o novo presidente disse que "não sabe se o COB gasta muito", mas está trabalhando em corte de custos. O mais vistoso será a mudança da sede da entidade de um prédio exclusivo na Barra da Tijuca para o Parque Aquático Maria Lenk, junto ao Parque Olímpico. A economia será próxima de R$ 4,5 milhões/ano.

O corte de custos deverá atingir todas as áreas, inclusive um dos principais eventos organizados pela entidade: o Prêmio Brasil Olímpico. O COB chegou a cogitar o fim da premiação, que acontece anualmente desde o início do século, mas decidiu mantê-la com alguns ajustes. "Vamos fazer de uma forma mais realista", assegurou Paulo Wanderley, informando ainda que ela acontecerá em março do próximo ano.

O dirigente também revelou que irá fazer mudanças no quadro de pessoal da entidade. "Fatalmente, em função do que está sendo posto, poderá haver, sim, algumas mudanças. Mas não é pra já", sustentou. "Provavelmente no mês que vem já teremos alguma coisa".

Sobre o diretor executivo de Esportes, Agberto Guimarães, Paulo Wanderley elogiou o trabalho, mas fez uma ressalva: "o Agberto é um dos grandes quadros profissionais do comitê olímpico, é um patrimônio do esporte nacional. Mas carta-branca não tem pra ninguém".

O senhor assumiu o COB em meio a uma investigação, com o Nuzman preso e com a Polícia Federal fazendo buscas na sede do comitê. Como encontrou o ambiente?

Eu já estava dentro do COB, mas naquele dia, especificamente, não. Evidentemente que uma notícia dessas não é do agrado de absolutamente ninguém. Mas o que eu constatei é que aquilo que o COB sabe fazer melhor, que é fomentar o esporte, tratar o esporte como ele tem que ser tratado, estava funcionando. Não parou de funcionar nada. Os projetos que estavam em andamento continuaram à frente, aquilo que estava chegando de demanda continuou a ser atendido. Sua atividade básica e precípua não sofreu nenhum tipo de interrupção ou continuidade. Essa foi minha visão. A gente observa o esporte.

O senhor já conseguiu se inteirar de tudo o que está acontecendo aqui?

Desde que assumi a vice-presidência, eu vinha numa postura de entender o funcionamento. A organização é grande, tem 100 anos, mais de 100 anos. Eu vinha de uma estrutura grande de confederação, uma das maiores do País, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e tinha uma noção. O que acontece lá acontece aqui também, são os mesmos objetivos, só que aqui o volume é muito maior. Eu vinha fazendo o trabalho de relacionamento com as confederações, e brincando com o pessoal aqui eu dizia 'hoje eu quero ler uma página do manual'. Quando você recebe um equipamento novo, para aprender tem que ler o manual. Eu vinha lendo o manual com o tempo que me era dado, já vinha atuando nesse sentido. Eu não tinha poder decisório, mas (buscava) o conhecimento que era necessário. Estou ainda nesse processo, adiantado, acelerado, mas estou nesse processo ainda.

E dentro desse processo, o que o senhor percebeu que tem que ser seu principal foco de preocupação?

Está dentro daquilo que eu já defini que são as palavrinhas-chaves a se tratar. A transparência, e acho que isso já está sendo feito. A gente tem procurado pessoas, órgãos, instituições, para tratar e demonstrar o que estamos fazendo. As pessoas não sabem o que a gente faz. As próprias instituições esportivas não têm noção do trabalho desta organização aqui, do que ela produz. Todo mundo liga só a imagem à competição, Olimpíada, Jogos Pan-Americanos, mas não, tem trabalho interno, trabalho de preparação de técnico, de atleta. Transparência tem que ser jogada para fora em todos os níveis. Mérito, ou meritocracia, tem que trabalhar com esse objetivo, de valorizar quem busca o conhecimento, quem está atrás do resultado. A gente está com essa visão de premiar a conquista de seus propósitos, e isso foi mostrado na última exposição que nós fizemos (plano de distribuição de recursos da Lei Agnelo-Piva, apresentado na terça-feira). E controle de gastos e otimização de recursos. É nessa linha que estamos andando, já estamos implementando, já está funcionando.

Transparência, mérito e austeridade. Desses três, o que o senhor considera que é o mais difícil?

Eles caminham juntos. Não adianta você ter austeridade se você não está se comunicando, se você não sabe o que se está fazendo. A pessoa tem que saber. O mérito é implícito do esporte. O que o comitê olímpico trata? É de alto-rendimento, resultado. Tem que ter meta, tem que ter resultado. As três são interligadas e interdependentes. O que hoje se procura mais, se exige mais, que é mais visível, é a transparência.

O COB gasta muito?

Não sei isso ainda, tenho que estudar melhor pra dizer isso pra você. Gastar muito é relativo. O que é gastar muito para uma federação, para um governo? Tem resultado? De repente o que ele gasta é muito numericamente, mas os resultados justificam.

Na apresentação sobre os planos para distribuição dos recursos da Lei Agnelo-Piva do próximo ano, uma rubrica previa investimento menor, justamente aquela que trata dos gastos do próprio COB. Como reduzir o custeio?

Na austeridade. Vamos gastar dentro do que é possível. Vou lhe dar um exemplo, uma informação que ainda não demos publicamente, que é o PBO (Prêmio Brasil Olímpico). Um exemplo dessa questão de austeridade, de controle interno, é o PBO. É um evento que ocorre há 16 anos, de premiação do mérito dos atletas, e nós estamos dentro de um dilema. Vamos cortar a hora de o atleta receber os seus louros fora das quadras, dos tatames? É difícil, mas podemos gastar esse orçamento? Não, não podemos. Aí veio o consenso, dentro da questão da austeridade: vamos fazer, mas dentro da nossa realidade atual. Vai ser feito, sim, vai acontecer, mas de uma forma mais realista.

Vai ser ainda este ano?

Não, vai ser em março do ano que vem.

Como aconteceu este ano...

Exato, e acho que é uma coisa bem razoável, porque você termina o ano completo. Você pode estar em dezembro (mês em que tradicionalmente acontecia a premiação) com competições ainda acontecendo. Como tudo acontece, o ano fiscal é de janeiro a dezembro, eu acho razoável nós pensarmos em manter esta data de março. Este está definido que vai ser em março dentro dessas condições.

A mudança da sede do COB para o Maria Lenk já era prevista ou foi ideia do senhor?

Não, foi dentro do plano de austeridade.

Tem ideia de quanto vão economizar?

Em torno de R$ 4,5 milhões por ano. Envolve não só questão de aluguel, mas tem também serviços, a manutenção aqui é muito maior, segurança, enfim, tem algumas rubricas paralelas. O montante é uma economia saudável, necessária sob o ponto de vista de custo. E também tem que estar junto com o esporte, não cabe mais a administração estar aqui, apartada. Lá já está funcionando.

A intenção é mudar quando?

É aquela coisa: você tem a ideia, tem a vontade, mas não é só em função disso. O projeto já está finalizado, faltam ajustes, quem fica aonde, em que posição. Tem uma parte de obras, tem que fazer alguns ajustes, mas não tem nada de construção grande, não vamos botar abaixo e construir nada. Vamos utilizar e otimizar o que a gente já tem. Esse projeto de execução, planejamento, mudanças e obras, está se prevendo, a partir do momento que assinar o contrato, em torno de nove meses. É um parto.

Metade do ano que vem, segundo semestre...

É, segundo semestre do ano que vem. Não pode passar disso.

O senhor pretende manter todos os diretores e gerentes do COB?

Olha... Fatalmente, em função do que está sendo proposto, poderá, sim, haver algumas mudanças. Mas não é pra já.

"Não é pra já" tem um prazo?

Pra já seria este mês, não vai acontecer nada assim. Provavelmente mês que vem já tenha alguma coisa nesse sentido. O que eu observo é que os profissionais atuantes, específicos de cada área, são extremamente competentes e capazes. São compromissados realmente. Tem que ter uma análise muito fria, mas é necessário. O corte, quando vem, não dá pra dizer 'esta área sim, esta não'. Mas eu realmente não pensei em pessoas nem pra trazer, nem pra tirar.

Isso inclui a diretoria ligada diretamente ao esporte?

Pode, pode chegar. Diretoria, gerentes, funcionários, colaboradores. Não é uma visão focal, ela é ampla, de 360 graus.

O senhor deu carta branca ao Agberto Guimarães? Considerando, claro, que ele não seja um dos previstos para mudança...

O Agberto é um dos grandes quadros profissionais do comitê olímpico, é um patrimônio do esporte brasileiro pelo que ele fez pessoalmente pelo esporte e pelo que ele fez na trajetória de administrador esportivo. Carta branca não tem pra ninguém.

O senhor estabeleceu metas para o esporte?

Não, ainda não. Tenho que conversar com eles que estão fazendo o esporte, mas estão implícitas algumas coisas dentro daquelas palavrinhas mágicas que a gente tem falado. Materialmente, ainda não.

Quando o senhor diz que "carta branca não tem pra ninguém", o quê, por exemplo, não está autorizado a se fazer de maneira total?

Talvez o termo "carta branca não tem pra ninguém", ou tem para algumas pessoas, não seja a resposta apropriada, porque ainda falta conhecimento de tudo. Dentro do esporte, primeiro que não são eles que escalam as equipes. São os atletas que conquistam o direito de participar. "Ah, a equipe tal não vai". Não vou falar uma coisa dessas, porque foi o atleta que conquistou e as confederações que nos entregam as equipes delas. Nós damos condições e oportunidades. Talvez a resposta seja muito mais dependente da pergunta de o que é dar ou não carta branca. Só sei dizer o seguinte: não vai passar nada que eu não saiba - não vai passar nada que eu não saiba humanamente.

Como deverá ser a participação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2019?

Isso eu tenho que perguntar à assessoria responsável pela área, o planejamento estratégico, esportivo, mas com certeza vou perguntar.

Mas certamente será diferente da última edição, não? Agora tem uma questão de classificação olímpica e de redução de custos.

Cada modalidade tem uma especificidade. Tem entidades nacionais que obedecem à classificação dirigida por suas similares internacionais, que exige participação nesse ou naquele evento. Tem outras que vão direto. Diferente vai ser, com certeza, não tem como ser igual.

Voltando um pouco na questão da gestão, por que a decisão de encurtar o prazo de 90 para 45 dias para a elaboração do estatuto?

Talvez porque eu queira, de uma forma bastante pragmática, resolver a situação. Foi feita uma proposta de 90 dias, mas vamos fazer em 45 porque eu já milito há muito tempo nessa área e sei que é possível fazer. Vai ter que se fazer um esforço concentrado, e está sendo feito, as pessoas estão se reunindo, discutindo. A gente precisa não só pensar em fazer, em mudar. Tem que mudar, e o quanto antes melhor. Temos que dar respostas o mais rápido possível.

Um novo estatuto ainda este ano também é uma forma de sinalizar ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de que está havendo uma mudança na questão da governança e, assim, agilizar o fim da suspensão imposta ao COB?

Essa atualização - na verdade eu não sei nem o termo adequado, se é um novo estatuto, uma atualização, uma reforma -, passa, sim, por uma necessidade de demonstrar ao COI que nós estamos caminhando no sentido da transparência, das boas práticas de governança, tudo que está se exigindo mais do esporte hoje.

A suspensão cai ainda este ano?

Pela minha vontade ela cairia amanhã, mas não vai depender de mim, depende do executivo do COI. O que eu posso dizer é que estamos em contato e estamos bastante avançados.

Na opinião do senhor, qualquer pessoa deveria ter o direito de concorrer à presidência do COB?

Isso é motivo de propostas no reformado, revitalizado estatuto. Me fizeram uma pergunta recentemente sobre qual minha opinião a respeito, e eu disse o seguinte: a composição da comissão (de reforma do estatuto) foi indicação, aprovação e eleição. Há pessoas assessorando. Eu não queria dar opinião, porque qualquer opinião que eu der poderia direcionar uma linha de ação, e eu não quero interferir nesse estudo. Eu confio nas pessoas que foram eleitas pra isso.

Mas o senhor já disse, por exemplo, que considera que as condições impostas hoje para se inscrever uma chapa devam ser menos duras...

Sim, nisso eu concordo. Menos tempo, menos pessoas indicando a chapa - eram dez confederações e seis meses de antecedência. Eu já demonstrei na prática, é só pesquisar o estatuto lá na confederação (CBJ). O atletismo tem um estatuto supermoderno. Não é padrão, e se foi vai ter que mudar.

Vamos ter uma eleição para vice?

Sim, tem que ter. De acordo com o atual estatuto, a "x" tempo do término do mandato não seria necessário, mas é início de mandato e é necessário fazer uma eleição.

O senhor comandou a CBJ por 16 anos e conhece seus pares de outras confederações. Eles são abertos a mudanças?

Posso dizer que, na atualidade, há uma sensibilidade para mudanças. Eu já vinha conversando com eles há algum tempo sobre a necessidade de se ajustar à modernidade administrativa. Posso dizer que há uma simpatia da maioria deles nesse sentido, mas não posso afirmar que este ou aquele ou quantos são favoráveis a mudanças. No geral, o ambiente é propício.

O que fará o senhor ter o sentimento de dever cumprido ao final do mandato?

O mesmo sentimento que eu não consegui na Confederação Brasileira de Judô: tornar autossustentável. Consegui fazê-la mais equilibrada, não dependente na sua totalidade de recursos públicos, não dependente exclusivamente de um patrocinador. Foram avanços substanciais, mas é muito difícil conseguir, por toda a conjuntura do País. Não me sinto frustrado. Vão acontecer melhorias.

Paulo Wanderley, antigo vice do Comitê Olímpico do Brasil (COB), é o novo presidente da entidade. Com 67 anos de idade, ele já foi presidente da Confederação Brasileira de Judô por seis anos. Em entrevista após a assembleia extraordinária do COB, Wanderley afirmou que trabalhará em favor da credibilidade e do respeito do comitê.

Uma comissão foi instaurada para, em 45 dias, propor uma reforma do estatuto do COB, que deve alterar o processo eleitoral na entidade. Uma das mudanças esperadas é o aumento da participação dos atletas, além de regras mais brandas para composição das chapas voltadas ao comando da instituição.

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A comissão para reforma do estatuto do Comitê Olímpico do Brasil será presidida pelo judoca Tiago Camilo, representante da comissão de atletas junto ao COB. Os demais integrantes são os presidentes das confederações brasileiras de vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro; de esgrima, Ricardo Machado; e de atletismo, José Antônio Martins Fernandes. O primeiro encontro está previsto para esta segunda-feira (16). 

Se despedindo da presidência do Timbu, Paulo Wanderley recebeu na última segunda-feira (30) a Revista do Náutico. O primeiro exemplar foi entregue pelo vice-presidente de Marketging, Eduardo Granja, e pelo representante da empresa ComunicaF1, Jaderson Barbosa. A primeira edição da revista traz não só o futebol profissional, mas também dá destaque as categorias de base e aos esportes olímpicos.

“A revista está linda. Acho que qualquer torcedor alvirrubro vai gostar da novidade. É um orgulho ter um produto como esse, acho que vai ser um sucesso. Todos sabíamos da revista e demos o apoio. Mas, o grande responsável foi Eduardo Granja, que acreditou e garantiu que seria possível, e foi”, afirmou o mandatário Paulo Wanderley, que fica no cargo até esta terça-feira.

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Apontado como o responsável pela revista, Eduardo Granja destacou a importância do produto como um novo canal de comunicação do clube com a torcida.

“Não será só sobre futebol, os esportes amadores também terão espaço. Sabemos que existe um consumo grande de informação que sai do futebol e estamos agregando um novo meio que vai trabalhar o conteúdo de maneira diferenciada”, explicou.

A primeira edição da Revista do Náutico chega às bancas no dia 8 de janeiro. Entretanto, antes disso os alvirrubros podem fazer a assinatura através do site da publicação.

O personagem de 2013 do Náutico foi, sem sombra de dúvidas, o presidente Paulo Wanderley. O mandatário, que se despede do clube no último dia do ano, nem sempre foi simpático com os jornalistas. E, por consequência, colecionou frases polêmicas em suas entrevistas – coletivas ou exclusivas. 

Ainda no início do ano, durante o Campeonato Pernambucano, Paulo Wanderley reclamou da arbitragem de Sandro Meira Ricci após um clássico contra o Sport. O presidente chegou a provocar a Federação Pernambucana de futebol. “Eu desafio a comissão de arbitragem a escalá-lo novamente em um jogo do Náutico no Campeonato Pernambuco. Ele é um juiz frouxo”, disse. O desafio foi aceito e na rodada seguinte o árbitro foi escalado para o jogo do Timbu.

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Durante o ano, o presidente alvirrubro foi bastante criticado pela torcida. Já na reta final da Série A, com o vergonhoso rebaixamento, Paulo Wanderley era xingado em todos os jogos na Arena Pernambuco e terminou a temporada devendo salários a parte do elenco. Entretanto, ele ainda aprovou e deu uma boa nota à sua gestão.

“Minha administração merece uma nota 9,5, foi muito boa. O clube está totalmente estruturado e tirando o segundo ano do futebol tenho a certeza que foi uma das melhores administrações da história do clube”, afirmou.

Durante a eleição, ele atirou para todos os lados. Mesmo fora da disputa, atacou as duas chapas de oposição. “O candidato do MTA entende pouco de futebol”, disparou. “Aviso a todos do antigo colegiado que não fujam de suas responsabilidades”, atacou outra vez e completou. “Sem menosprezar ninguém, mas nenhum dos outros candidatos é bom para o Náutico”, pontuou.

Mas foi no caso de Martinez com o Bom Senso FC, devido aos direitos de imagem de alguns jogadores atrasados e ameaça de greve do elenco, que Paulo Wanderley foi mais incisivo. Revoltado com a postura do volante, o presidente criticou duramente o jogador, que teve seu contrato renovado por dois anos pelo próprio mandatário no final de 2012.

“O senhor Martinez deveria se preocupar em jogar bola porque ele está há dois meses de greve e não está honrando a camisa do Náutico”, concluiu.

A eleição à presidência do Náutico seguiu tranquilia durante todo o dia. Apenas às 16h com a chegada do atual presidente, Paulo Wanderley, o clima ficou tenso. Vários torcedores perseguiram, vaiaram e xingaram o atual mandatário. A Polícia Militar e a segurança do clube evitou que nenhuma agressão ocorresse.

Apesar das vaias, Paulo Wanderley demonstrou tranquilidade e compreendeu a revolta da torcida. “O torcedor age pela emoção e temos que entender isso. O resultado no futebol não foi bom. Mas saio com o dever cumprido e fiz o meu possível dentro das possibilidades. Saio de cabeça erguida”, afirmou o presidente.

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Sobre a transição com o novo mandatário, Paulo disse que será tudo dentro da normalidade. “A partir de amanhã começaremos a tratar disso e com tranquilidade”, concluiu.

Apesar da agitação em Conselheiro Rosa e Silva devido à eleição do dia 15 de dezembro, definições no elenco acontecerão apenas na próxima semana. O presidente do Náutico, Paulo Wanderley, vai esperar o fim do pleito para começar a definir, juntamente como novo mandatário, os jogadores que ficarão e os que sairão.

“Não podemos tomar nenhuma decisão agora, seria precipitado porque um novo presidente será eleito. Só depois disso é que vamos definir o futuro de alguns jogadores que estão terminando contrato e outros que ainda possuem vínculo”, comentou Paulo Wanderley.

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Concorrem ao cargo de presidente do Náutico os candidatos Glauber Vasconcelos,do MTA, Alexandre Homem de Melo, da Renovação, Marcílio Sales, dos Alvirrubros de Coração, e Alberto de Souza, do Náutico pra frente. 

A diretoria do Náutico havia dado um prazo ao elenco: até o dia 9 de dezembro todos os débitos seriam quitados. Porém, até esta terça (10), nada foi regularizado pelos dirigentes alvirrubros. A confirmação partiu do próprio mandatário do Timbu, Paulo Wanderley, que, desta vez, não estipulou um prazo para cumprir.

“Realmente, os jogadores não receberam. Não pagamos porque não conseguimos o dinheiro. Estamos tentando de todas as formas resolver esse problema para fechar o ano de forma tranquila. Devo viajar para agilizar essa questão”, afirmou Paulo Wanderley.

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“Tudo será pago a todos os jogadores. Só não posso confirmar quando isso vai acontecer”, completou o presidente alvirrubro. Sem pagamento e sem um novo prazo, alguns atletas já ameaçam colocar o clube na justiça caso não seja resolvido.

As perguntas sobre o desempenho pífio do Náutico em 2013 foram respondidas por Martinez nesta quinta (28). Literalmente, à frente dos jogadores alvirrubros, o capitão do Timbu revelou vários problemas no clube, desde atraso dos direitos de imagem à falta de refeição em dias de treinos e o não pagamento aos atletas lesionados.  “Essas ultimas semanas foram a gota d’água”, desabafou.

Martinez enumerou problemas internos do clube e revelou o motivo final da revolta. “Durante todo o ano houve atraso nos direitos de imagem. Porém, agora, metade dos jogadores receberam salário e a outra não”. O capitão alvirrubro ainda contou que não teve uma explicação do porquê por parte do Náutico. “O Departamento financeiro não deu nenhuma satisfação.” E ainda contou que os jogadores lesionados não recebiam os devidos vencimentos. "Teve jogador que preferiu jogar machucado do que ficar sem receber o salário".

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Além do atraso nos vencimentos, Martinez revelou que houve treinamentos em que o Náutico sequer disponibilizava café da manhã para os funcionários. E, ainda, que a diretoria vetou a entrada do ex-zagueiro João Felipe nas dependências do clube – após a recisão contratual no início do mês – para pegar os próprios materiais de trabalho. “Ele não pôde entrar nem para pegar as chuteiras”, contou.

Apesar de todas as queixas, Martinez explicou que “não queremos fazer greve, essa palavra não existe na nossa cabeça”. E completou: “vamos dar um prazo para nos pagarem até amanhã (sexta), e aí tomarmos uma posição. Temos o direito de receber independente de vence ou não”.

Completamente insatisfeito com a posição da diretoria alvirrubra, Martinez desabafou novamente. “A presidência e a direção só culpam os jogadores pela má fase do grupo, com isso tivemos muitos problemas dentro do elenco. Aqui quando ganha é mérito de todo mundo e quando perde a culpa é dos jogadores”, contou. 

O capitão ainda apontou o fracasso do ano alvirrubro: “A maioria das coisas que não funcionaram foram causadas por turbulências da diretoria. Agora, estamos falando aqui para os torcedores saberem”. E classificou: "dou nota cinco para essa presidência".

*Com informações de Nicoly Moreira

A bombástica declaração dos jogadores do Náutico, na coletiva de imprensa desta quinta-feira (28), ainda repercute nos bastidores do clube. O volante Martinez, em nome do grupo, fez uma série de acusações contra a diretoria. Entre elas, relatou que os funcionários não tinham café da manhã, os direitos de imagem dos jogadores estavam atrasados e que os atletas machucados não recebiam os devidos salários. O presidente do clube, Paulo Wanderley, não só criticou a postura do capitão alvirrubro, como desmentiu todas as acusações.

Em entrevista ao LeiaJá, Paulo Wanderley explicou a atual situação do Náutico. “O que tem em atraso dos jogadores refere-se apenas a um mês do direito de imagem. Essa questão dos funcionários não terem café da manhã é uma inverdade. Nós estamos religiosamente em dia com eles”, ressaltou. O dirigente ainda negou a acusação de que os atletas machucados não recebiam os salários: "É mentira! É mentira!"

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O presidente ainda fez críticas aos atletas. “Martinez ou qualquer outro atleta não vai fazer o que quer dentro do clube. Se ele (Martinez) está insatisfeito, que vá embora”, afirmou.

O Náutico vive o momento de eleições presidenciais. No próximo dia 15 de dezembro, o Timbu conhecerá o executivo do novo biênio (2014/2015). O atual mandatário do clube, Paulo Wanderley, lançará, nesta quarta (13), a candidatura da situação. Os cartolas, entretanto, ainda não divulgam o nome do representante do grupo. 

Apesar da confidência, cogita-se que os candidatos da situação são Berilío Junior, atual presidente do conselho deliberativo do clube;,Alexandre Home de Melo, dirigente do Náutico e Eduardo Granja, vice-presidente de marketing do clube.

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Concorrência

Além da chapa da situação, concorrem ao pleito do biênio Alvirrubro o Movimento Transparência Alvirrubra (MTA), com Glauber Vasconcelos. Os Sócios Alvirrubros com Gerson Araújo. A chapa Alvirrubros de Coração deverá ser encabeçada por Marcilio Sales. Este último, também terá a sua candidatura anunciada oficialmente nesta terça-feira (12).

 

O Imbróglio envolvendo as eleições presidenciais do Timbu foi solucionado. No fim da noite dessa terça-feira (5) o Conselho Deliberativo do Náutico aprovou a anistia para a eleição que acontece no dia 15 de dezembro. A reunião definiu que os sócios que estiverem com os últimos cinco meses pagos poderão participar da votação do pleito para o próximo biênio.

"Definimos o meio termo. O sócio para votar terá que quitar os últimos cinco meses (julho, agosto, setembro, outubro e novembro). Eu, sinceramente, espero que os sócios se movimentem para isso, para haver uma maior representatividade na eleição alvirrubra”, comentou o presidente da comissão eleitoral Eurico Barros. 

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A mudança contou com a aprovação de 41 alvirrubros. 17 participantes votaram contra a mudança. Os integrantes do Movimento Transparência Alvirrubra (MTA) foram contrários à sugestão da comissão eleitoral. "Houve esse consenso geral. Agora está resolvido. Se não houvesse poderia prejudicar a nossa eleição", pontuou Eurico Barros.

O estádio dos Aflitos - que não está sendo utilizado para jogos oficiais de futebol desde o último mês de junho - poderá ser disponibilizado para o jogo entre América-RN e Oeste, pela última partida da Série B. A diretoria alvirrubra recebeu a proposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber se o Náutico poderá ceder o campo para os times.

Segundo o presidente do time alvirrubro, Paulo Wanderley, o time ainda irá analisar a proposta para dar uma resposta a CBF. “Precisamos saber se eles vão aceitar pagar a taxa que vamos propor para eles. Além disso, ainda temos que ver se o estádio terá algum evento no dia 30 de novembro. Aí sim, vamos liberar”, explicou o presidente. Entretanto, na página da CBF, consta que o local do jogo será mesmo nos Aflitos. 

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A partida foi impossibilitada de ser realizada em Natal por causa dos problemas com o Paysandu no dia 14 de setembro. Os torcedores do América acenderam sinalizadores no campo do Nazarenão. Depois do ocorrido, o time potiguar perdeu um mando de campo após julgamento do STJD. 

A direção alvirrubra tem se reunido para definir o futuro dos atletas no clube. O primeiro a sair do Náutico foi o atacante Jones Carioca, nesta terça (22). “É preciso salientar que nenhuma dispensa está trazendo prejuízo ao Clube Náutico Capibaribe. Está sendo tudo acordado com os jogadores”, explicou o presidente do Timbu, Paulo Wanderley.

O atacante Jones “Carioca” da Silva Lopes disputou 29 partidas pelo Timbu. Nenhum gol marcado. Curiosamente, o jogador foi anunciado junto a, o também dispensado, Rodrigo Souto.

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A diretoria do Náutico está se reunindo com cada um dos atletas profissionais para saber sobre a intenção em permanecer defendendo o clube. Seja neste restante de Série A, ou na Segunda Divisão em 2014. Por exemplo, o meio-campista Diego Morales aceitou um redução salarial para seguir no Timbu.

“Nós estamos estudando as situações isoladas de cada atleta para aprimorar a situação financeira do clube. Nenhuma dispensa será impensada ou prejudicará o clube”, conta Paulo Wanderley

 

 

A goleada sofrida para o Santos e a apatia de alguns jogadores não vão passar em branco pela diretoria do Náutico. Nesta segunda-feira (21), o presidente Paulo Wanderley vai se reunir com outros dirigentes e a comissão técnica para discutir possíveis mudanças no elenco. É provável que alguns jogadores sejam dispensados. Entretanto, nenhum nome ainda foi especulado. 

Além de Paulo Wanderley, o diretor de futebol Alexandre Homem de Melo e o técnico Marcelo Martelotte vão participar desta reunião. Um membro do Departamento Médico vai apresentar um relatório de avaliação para dar subsidio a diretoria no momento de definir quem vai ser dispensado e quem fica no clube. 

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A insatisfação do mandatário alvirrubro foi tanta que pôde ser vista ainda no intervalo do jogo, quando ele foi ao vestiário dar um puxão de orelha nos atletas. Revoltado com a postura de parte do grupo, o presidente cobrou uma reação, que não aconteceu.

Confirmado como novo treinador do Náutico na tarde deste domingo (22), Marcelo Martelotte foi apresentado após o empate, por 0x0, diante o Flamengo na Arena Pernambuco. O treinador ex-Santa Cruz e Sport, chega ao clube alvirrubro com contrato até o final da temporada e a missão de tentar salvar o Timbu da encaminhada campanha vexatória no Campeonato Brasileiro da Série A.   

Após a saída de Jorginho a presidência do clube confirmou que nenhum treinador iria ser contratado até o final do ano. O interino Levi Gomes iria terminar o ano. Entretanto, devido aos péssimos resultados – 13 partidas sem vencer – a diretoria mudou de opinião.

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"Pensamos em manter Levi, mas como os resultados não estavam vindo, não seria justo deixamos ele (Levi Gomes) numa situação que ele não pudesse mais em uma outra oportunidade assumir o clube. Na realidade nos queremos preservar um pouco Levi e o Kuki”, explicou o presidente Paulo Wanderley. 

Martelotte comentou a situação do Náutico que ainda tem 16 jogos pela frente no Brasileirão. “Não dá pra se conformar com essa atual situação do Náutico. Sabemos que o grupo tem condições de estar em uma colocação muito melhor do que essa. Têm times ai muito parecidos com o Náutico e estão em uma situação diferente. É questão de encaixe, e as coisas vão começar a acontecer”, analisou o novo treinador.

Apesar da árdua missão de tirar o clube da situação que se encontra – lanterna da competição, com dez pontos -, Martelotte prefere não faz muitos planos e pensar jogo por jogo. “Precisamos pensar jogo a jogo. Pensar na evolução do time no Campeonato. Se esse crescimento for suficiente para tiramos o clube da zona do rebaixamento, ótimo, isso vai ser muito positivo”, analisou o treinador. 

Revoltados com a atual situação do Náutico, membros da maior torcida organizada do clube estão organizando um protesto através da conta oficial do Twitter para pedir a saída do presidente Paulo Wanderley. A Torcida Jovem Fanáutico comunicou que está com uma nova diretoria e que todos são a favor da saída do mandatário. 

Apesar dos torcedores não quererem divulgar muitas informações sobre a manifestação, uma segunda publicação informa a data e local de onde vai acontecer o movimento. Segundo a mensagem será sábado (21), às 10h, nos Aflitos. Os membros fazem questão de ressaltar que o movimento é de toda torcida alvirrubra e terá caráter pacífico. “O protesto que vai acontecer não é da TJF, é de todo alvirrubro. Não vamos apoiar vandalismo, só queremos nosso clube de volta”, publicou o grupo na rede social, seguido de uma mensagem de intimidação “A paz acabou ou sai PW (Paulo Wanderley) ou você sai”. 

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O Timbu segue na lanterna da Série A do Brasileiro, com apenas oito pontos conquistados. Entretanto, o time da Rosa e Silva está com duas partidas a menos na competição. Devido aos jogos remarcados diante o São Paulo (03/08) e Vasco (05/08), respectivamente. O confronto, na Arena Pernambuco, desagradou os alvirrubros. Segundo eles, o curto espaço de tempo entre as partidas será muito prejudicial. Antes mesmo dessas duas partidas, no dia 31 deste mês o Náutico encara o Atlético-PR, também dentro do reduto vermelho e branco. 

O presidente do Náutico, Paulo Wanderley, assegurou que não aceitará a imposição das datas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e solicitou uma nova alteração. De acordo com o mandatário, a tabela não obedece ao intervalo mínimo que são de 66 horas. Nas partidas remarcadas o tempo espaço será de apenas 48 horas de um jogo para o outro.

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Confira as próximas partidas

Bahia x Náutico Dom 25/08/2013 - 16h00 Fonte Nova

Náutico x Atlético-PR Sab 31/08- 18h30 Arena Pernambuco

Náutico x São Paulo 03/09 – Arena Pernambuco

Náutico x Vasco – 05/09 – Arena Pernambuco

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