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O deputado estadual João Paulo (PT) potencializou a cobrança dos 20 mil funcionários terceirizados do Governo de Pernambuco que estão há dois meses sem receber salário. Nessa terça (28), merendeiras da rede estadual de Educação paralisaram as atividades. 

A situação já havia sido denunciada pela Força Sindical às vésperas do Carnaval. Na ocasião, merendeiras, porteiros, vigilantes e auxiliares de serviços gerais levaram um caixão aos pés do Galo Gigante, na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, para protestar contra a falta de pagamento da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).

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Por conta da paralisação das cozinheiras das escolas estaduais, João Paulo foi às redes sociais para reforçar a reinvindicação. O deputado apontou que a falta de pagamento prejudica milhares de famílias e que muitos estudantes vão ficar sem a única refeição do dia caso a situação não seja normalizada. 

"Quem faz a comida não tem o que comer em casa. Possivelmente, estudantes ficaram sem se alimentar. A merenda é para muitos a única refeição do dia. Exigimos o pagamento dos salários para a volta da normalidade para alunos e trabalhadores", escreveu João Paulo.

O Governo de Pernambuco foi procurado pela reportagem para explicar o motivo dos atrasos e o prazo para que o salário chegue aos trabalhadores, mas não se posicionou até a publicação.

A virada do ano será turbulenta para o Avaí. Sete atletas do clube acionaram o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo atraso de salários referente ao Campeonato Brasileiro da Série B 2021. Caso o clube não cumpra com suas obrigações financeiras, os catarinenses perderão pontos conquistados na competição e consequentemente perderiam o acesso à primeira divisão, que passaria a ser do CSA, quinto colocado.

Diego Renan, Edilson, Iury, João Lucas, Jonathan, Rafael Pereira e Ronaldo procuraram o Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol do Estado de Santa Catarina (SAPFESC), que notificou o clube e ingressou com a Notícia de Infração no Tribunal do Futebol. A Procuradoria da Justiça Desportiva abriu vista na manhã desta quinta para que o clube se manifeste sobre a denúncia.

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O Sindicato ingressou com a Notícia de Infração na última segunda-feira, e pede que seja dado seguimento a denúncia com base nos artigos 31, parágrafos 1º e 2º da Lei 9.615/98 c/c artigo 17, parágrafos 1º e 2º do Regulamento do Campeonato Brasileiro - Série B/2021.

No documento a entidade destaca ainda que o clube foi notificado em agosto, conforme os termos do artigo 64§2º do Regulamento Nacional de Registro e Transferências de Atletas de Futebol, mas os débitos não foram regularizados.

Existe a possibilidade, apesar de improvável, do time catarinense ser rebaixado para a Série C, salvando assim o Remo da queda. A equipe paraense foi a 17ª colocada. A contagem do prazo de três dias do Avaí terá início após o período do recesso do STJD do Futebol, fixado de 20 de dezembro de 2021 a 20 de janeiro de 2022.

Confira o que dizem os artigos:

Artigo 31 da Lei 9615/98 - "A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário ou de contrato de direito de imagem de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para transferir-se para qualquer outra entidade de prática desportiva de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a cláusula compensatória desportiva e os haveres devidos.

Parágrafo 1º - São entendidos como salário, para efeitos do previsto no caput, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho.

Parágrafo 2º - A mora contumaz será considerada também pelo não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias.

Artigo 17 do REC - O Clube que, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, estiver em atraso com o pagamento de remuneração, devida única e exclusivamente durante o CAMPEONATO, conforme pactuado em Contrato Especial de Trabalho Desportivo, a atleta profissional registrado, ficará sujeito à perda de 3 (três) pontos por partida a ser disputada, depois de reconhecida a mora e o inadimplemento por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Parágrafo 1º - Ocorrendo atraso, caberá ao atleta prejudicado, pessoalmente ou representado por advogado constituído com poderes específicos ou, ainda, por entidade sindical representativa de categoria profissional, formalizar comunicação escrita ao STJD, a partir do início até 30 (trinta) dias contados do encerramento do CAMPEONATO, sem prejuízo da possibilidade de ajuizamento de reclamação trabalhista, caso a medida desportiva não surta efeito e o clube permaneça inadimplente.

Parágrafo 2º - Comprovado ser o Clube devedor, conforme previsto no caput deste artigo, cabe ao STJD conceder um prazo mínimo de 15 (quinze) dias para que o Clube inadimplente cumpra suas obrigações financeiras em atraso, de modo a evitar a aplicação da sanção de perda de pontos por partida, sem prejuízo às penalidades administrativas previstas no RGC.

Recebida a Notícia de Infração, o Procurador-geral Ronaldo Piacente determinou a abertura de vista para que o Avaí se manifeste quanto à denúncia e, após o prazo, que a NI seja encaminhada para o Procurador designado para analisar o cabimento ou não de denúncia.

O Avaí segue vivo na briga pelo acesso na Série B do Campeonato Brasileiro, mas ganhou um grande problema antes das duas rodadas finais. Nesta quinta-feira (21), os jogadores até foram ao estádio da Ressacada, mas não treinaram em protesto a salários atrasados.

"O Avaí FC espera resolver o mais breve possível as pendências salariais em aberto com os atletas e colaboradores. O clube tem ativos para receber, mas o que vem atrapalhando é a remessa destes valores e isso tem sido comunicado a todos os colaboradores, inclusive aos atletas", diz o clube catarinense, em nota oficial.

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"A burocracia da remessa do fundo para o Avaí está sendo acompanhada diariamente. Trata-se de uma questão de tempo para a solução da situação. O clube tem agido de forma transparente, informando a todo instante o andamento destes esforços para cumprir os compromissos", completou o Avaí.

Ao vencer o confronto direto ante o Juventude, por 5 a 2, o Avaí pulou para o sexto lugar, com 52 pontos, a quatro da zona de acesso. Nas últimas duas partidas, o clube catarinense enfrentará o Guarani no sábado, às 18h30, na Ressacada, e o América-MG no dia 30, às 16h30, no Independência.

A Ponte Preta ganhou mais um problema na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores do clube paulista se reuniram nesta quarta-feira, no estacionamento do CT do Jardim Eulina, em Campinas (SP), e decidiram não treinar por conta de atrasos salariais. A direção ainda não se manifestou sobre a greve do elenco alvinegro.

A diretoria estaria devendo três meses de direito de imagem, premiações por vitórias ao longo da Série B, 13.º salário e férias. Além disso, o clube cortou 25% dos direitos de imagem no início da pandemia do novo coronavírus e fez um acordo com o elenco para pagar o valor em 10 vezes. Apenas uma parcela, no entanto, foi paga até agora.

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A Ponte Preta reconhece ter pendências com os jogadores em relação aos direitos de imagem, mas garantiu que os salários referentes à CLT (Carteira de Trabalho) estão em dia. Na semana passada, os jogadores ouviram de Alex Brasil, diretor executivo de futebol, uma proposta para quitar parte das pendências.

Após empatar por 2 a 2 com o Cuiabá, na última segunda-feira, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, a Ponte Preta parou no sétimo lugar com 48 pontos, a quatro do G4 da Série B. Neste domingo, o time do técnico Fabinho Moreno voltará a campo para encarar o ameaçado Náutico, às 16 horas, novamente em casa, no enceramento da 35.ª rodada.

Enquanto a diretoria e o técnico Marquinhos Santos ainda mantêm o discurso de que a Chapecoense pode se safar do rebaixamento à Série B em 2020, os jogadores já demonstram total desconfiança no comando clube. Os jogadores fizeram um protesto nesta sexta-feira, antes do treino, entrando no campo sem uniforme no centro de treinamento de Água Amarela. A reclamação é por atrasos de salários e de diretos de imagens, entre outros problemas.

Depois de quase meia hora de conversa com o gerente de futebol Michel Costa e com Marquinhos Santos, os jogadores aceitaram treinar. Foram aos vestiários e voltaram a campo. Acontece que a promessa de direção do clube era quitar os débitos referentes aos salários de outubro até esta sexta-feira, o que não ocorreu, segundo o clube por questões burocráticas.

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O presidente Paulo Magno tentou minimizar a situação, explicando que alguns jogadores foram até a Arena Condá para cobrar uma posição dele. E, segundo o dirigente, a reunião antes do treino era apenas para explicar a situação, o que não foi confirmado pelos jogadores.

Apesar do empate por 1 a 1 com o Bahia, em Salvador, a situação do time catarinense é crítica na tabela. Ocupa a penúltima posição, com apenas 22 pontos, 12 atrás do Cruzeiro, em 16º e primeiro time fora da zona de degola. Agora só faltam sete rodadas, portanto, estarão em disputa 21 pontos. No domingo, às 19 horas, a Chapecoense enfrenta na Arena Condá o Grêmio pela 32ª rodada.

Na tentativa de atenuar o clima tenso, a direção do clube emitiu o seguinte comunicado: "Antes das atividades desta sexta-feira, o grupo de atletas da Chapecoense se reuniu com o técnico Marquinhos Santos no centro de um dos campos do CT Água Amarela a fim de conversar, de forma amistosa, e de manifestar a insatisfação em relação ao atraso do pagamento dos direitos de imagem, que já chega aos sete meses. Apesar da evidente insatisfação, os comandados de Marquinhos Santos informaram que darão sequência às atividades e compromissos junto ao clube normalmente".

Um velho problema voltou a assombrar o estádio Orlando Scarpelli. Os salários de jogadores e funcionários do Figueirense referentes ao mês de agosto ainda não foram pagos. O dinheiro deveria ter sido depositado no dia 6.

O clube ainda não se posicionou sobre o assunto e nem deu prazo para o pagamento. Enquanto isso, os jogadores e o técnico Vinícius Eutrópio seguem trabalhando normalmente visando o jogo de domingo, contra o Sport, em Florianópolis (SC), pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

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Os atrasos salariais já trouxeram grandes problemas para o Figueirense nesta temporada, como greve de jogadores e até mesmo um W.O. diante do Cuiabá, pela 17ª rodada da Série B. No dia 29 de agosto, a diretoria anunciou o pagamento de salários, direitos de imagens e ajudas de custo.

Sem ganhar desde o dia 13 de julho - 4 a 0 sobre o América-MG -, o Figueirense acumula 12 jogos de jejum. A sequência negativa colocou o time na zona de rebaixamento da Série B, em 17º lugar, com 22 pontos.

O elenco do Figueirense embarcou na manhã desta segunda-feira para Cuiabá, onde enfrenta o Cuiabá, às 21h30 desta terça, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Apesar disso, por conta da grave crise financeira alvinegra, existe a possibilidade de que o jogo não ocorra.

No domingo, em nota oficial, a diretoria do clube catarinense afirmou que "quitará o salário CLT de julho e as duas imagens em atraso até o próximo dia 28 de agosto. Os parâmetros estão ajustados no termo de compromisso assinado entre a Elephant, gestora da Figueirense Ltda, e a Associação Figueirense".

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Os jogadores, que também estão sem ver o recolhimento do Fundo de Garantia (FGTS) desde o começo do ano, rebateram e afirmaram que só entrarão em campo em caso de quitação das dívidas com todos os funcionários do clube até o dia da partida.

Além disso, o grupo exige que não haja represálias por parte da diretoria, como rescisões e demissões. Para evitar maiores polêmicas, os jogadores optaram por não falar com a imprensa presente no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis.

Após 16 rodadas da Série B, o Figueirense soma 20 pontos e aparece na 12.ª colocação. América-MG e Criciúma, com 17, abrem a zona de rebaixamento, enquanto que a Ponte Preta, com 26 em quarto lugar, fecha o grupo de acesso.

A crise no Figueirense parece não ter fim. Dentro de campo, o time chegou ao sétimo jogo sem vitória e se aproxima da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Fora dos gramados, os jogadores fizeram mais uma vez greve por conta dos salários atrasados.

A reapresentação do elenco após a derrota para a Ponte Preta, por 1 a 0, na noite da última quinta-feira, em Florianópolis, estava marcada para as 15h30 desta sexta, no estádio Orlando Scarpelli. Os jogadores, porém, não apareceram no estádio.

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O motivo: salários atrasados. Nas redes sociais, todos os jogadores do elenco postaram o símbolo do Figueirense em um fundo preto, com a seguinte legenda: "PARAMOS HOJE, PELA SOBREVIVÊNCIA DO AMANHÃ". Os jogadores ainda não receberam os salários registrados de julho e estão com os direitos de imagem atrasados em três meses.

Não é de hoje que o Figueirense passa por dificuldades para honrar seus compromissos. O ex-treinador Hemerson Maria entregou o cargo no final de julho e disparou contra o presidente Cláudio Honigman. Desde 2017 que o futebol do clube vem sendo comandado pela empresa Elephant.

No mês passado, por exemplo, os jogadores também não treinaram em algumas oportunidades e ameaçaram não entrar em campo diante do Vitória. Além disso, o elenco já deixou de se concentrar antes de três partidas nesta temporada.

Mas os problemas financeiros não se restringem ao futebol profissional. No início desta semana, os jogadores das categorias de base ficaram sem treinar por falta de ônibus para ir até o CT do Cambirela, em Palhoça.

A quarta-feira foi de novidades no Figueirense. A diretoria do clube catarinense anunciou uma entrevista coletiva para divulgar o novo acordo formalizado com a gestora Elephant. O presidente da empresa que administra a agremiação, Cláudio Honigman, revelou que os salários atrasados de 2019 dos jogadores e dos funcionários foram quitados nesta manhã. O elenco havia prometido dar W.O. na Série B do Campeonato Brasileiro caso os vencimentos não fossem pagos e tal confusão gerou a demissão do técnico Hemerson Maria.

"Ninguém gosta de escutar isso, mas entendam que em contratos há cláusulas de confiabilidade. Os salários de 2019 foram colocados em dia nesta manhã e o conforto jurídico para que os investimentos fossem feitos foram acordados no termo. O que faltava para os investimentos serem feitos foi assinado ontem (terça-feira). Os salários de 2019 foram equacionados hoje (quarta) pela manhã. Os salários dos funcionários já estavam em dia", revelou.

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Cláudio Honigman ainda falou sobre os vencimentos atrasados de 2018 para trás. O mandatário enfatizou que todas as medidas vêm sendo tomadas para zerar as dívidas. "Tem um plano para o pagamento. Funcionários do clube sabem que faremos os acertos para resolver e os ex-funcionários vamos ver como isso será composto", disse.

O empresário comentou muito, durante toda a coletiva, do termo de compromisso assinado pela gestora e pela diretoria do clube catarinense. Segundo o presidente, isso foi feito para limar as diferenças entre as partes.

"Estamos festejando um termo de compromisso entre partes em que as diferenças e pendências, que o Conselho fiscalizava e achava que precisavam ser ajustadas. Foi ajustado. Estamos de mãos dadas, temos excelente relacionamento, mãos dadas pelo bem do Figueirense. O que faltava para que o relacionamento melhore e continue em frente, pelo grande objetivo, é que chegamos ao acordo ontem (terça-feira) à noite. Este é um momento importante. Que seja virada de um capítulo. Chamamos a torcida para apoiar neste momento com nova diretoria de futebol que será anunciada, e pedimos para a torcida apoiar, continuar a dar voto de confiança. Nossa grande meta será, e é, ir para a Série A", finalizou.

VINÍCIUS EUTRÓPIO - O Figueirense aproveitou o dia para apresentar o seu novo treinador. Ex-Guarani e Chapecoense, Vinícius Eutrópio chegou para assumir o lugar deixado por Hemerson Maria. Ele vai para sua terceira passagem no comando da equipe catarinense.

"Estou feliz de voltar à casa. Vocês conhecem minha história no Figueirense e minha carreira, não há como virar as costas ao Figueirense. As pessoas acham que fiz coisas boas pelo clube, mas o clube fez muito mais pra mim. Em 1996 estava sem receber salário e vim. E o grupo mostrou que se ganha em campo e conseguimos receber. Ocorreu em mais dois anos meus no clube. Depois, voltei e subimos, fomos campeões. Não há como dar as costas onde há empatia. Neste momento seria fácil falar, torcer de longe. Mas posso ajudar. Eu escolhi estar em Santa Catarina", disse o treinador, que prometeu dar sequência ao trabalho do ex-comandante.

"Não quero parecer arrogante, até porque o Hemerson é meu amigo, mas fui treinador dele em um curso da CBF e montei aquele esquema. Vou manter os conceitos, trabalhamos muito nesse esquema. Já trabalho há dois, três anos, assim. E obviamente tem coisas que eu gosto mais e menos. Mas com um processo forte de conceitos e princípios. Mas claro que tenho coisas minha", finalizou.

Há quatro jogos sem vencer, o Figueirense ocupa a 10.ª posição com 19 pontos, a três do G4. O próximo adversário, inclusive, é um candidato direto pelo acesso: o Coritiba. O duelo será neste sábado, às 16h30, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

Apesar da reação no Campeonato Brasileiro da Série B e da distância para o G4 ser de apenas dois pontos, o clima no Figueirense não é dos melhores. Os jogadores estão incomodados com os salários atrasados. A diretoria pagou apenas 35% do salário de carteira assinada referente a maio e tem dois meses de direito de imagem em aberto. Além disso, alguns jogadores ainda precisam receber pendências dos anos anteriores.

Durante a pausa para a Copa América, dirigentes comunicaram o elenco que estavam buscando recursos para efetuarem os pagamentos, mas não deram previsão de quando os salários seriam colocados em dia.

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Insatisfeitos com os atrasos, os jogadores decidiram não se concentrar para o jogo desta quinta-feira contra o Brusque, às 19 horas, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela Recopa Catarinense. A competição reúne os campeões do Estadual e da Copa Santa Catarina. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis.

Depois da Recopa Catarinense, o Figueirense volta as suas atenções para a Série B, na qual está na oitava colocação, com 13 pontos. No próximo dia 13, um sábado, o time encara o América-MG, às 11 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela nona rodada.

A entrevista de Milton Bivar concedida nesta segunda-feira (27) à Rádio Jornal, em que ele justificou os cortes no número de funcionários, acabou revelando outro lado da situação financeira do clube. Desde que assumiu Milton tratou como questão de honra pagar em dia os funcionários do clube, mas acabou assumindo que no mês de maio não foi possível manter essa promessa.

"Esse mês foi o pior mês, ainda não conseguimos arcar no todo com nossas obrigações. Nossos funcionários aí estão sem receber. O pior mês está sendo esse. Nunca é bom. Na minha vida particular eu nunca passei por isso de ter meus funcionários e não estarem recebendo em dia. Isso é uma condição para se ter uma boa gestão, cumprir com suas obrigações. Você não pode estar cobrando nada de ninguém se você está atrasado. Você perde a primeira coisa que é a moral, como você vai ter moral para cobrar um atleta, um funcionário se você não está cumprindo com um princípio básico que é pagar seus funcionários", disse.

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Para reverter essa situação o mandatário do clube rubro negro aposta em duas coisas, no apoio da torcida, e em muito trabalho:  "O que me deixa feliz e que dá uma certa ajuda é a presença do público no estádio. Nós tivemos quase 12 mil torcedores na última sexta-feira à noite e o público compareceu", concluiu.

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Em razão dos atrasos salariais, os jogadores do Fluminense voltaram a fazer greve no treino desta sexta-feira. Os atletas compareceram ao CT da Barra, no Rio de Janeiro, mas se reuniram e decidiram não participar da atividade planejada para o dia, como forma de protesto.

"Por conta dos atrasos salariais, os jogadores do Fluminense se reuniram na tarde desta sexta-feira, no CT, e decidiram não treinar, em forma de protesto. A atividade marcada para este sábado está mantida e passou para a parte da tarde", disse o Fluminense, em comunicado.

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A atividade desta sexta estava agendada para as 16 horas. Seria um trabalho de recuperação após a vitória tranquila sobre o Boavista por 3 a 0, na noite de quinta, em Saquarema, pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.

Com a greve, a reapresentação, de fato, será neste sábado. O treino, que estava marcado para as 9 horas, será realizado às 16 horas. Será a última atividade liderada pelo técnico Fernando Diniz em preparação para o clássico com o Botafogo, neste domingo, às 19 horas, no Maracanã, também pelo Estadual.

Foi a segunda vez que elenco do Fluminense decidiu paralisar suas atividades em protesto contra os atrasos salariais. A primeira aconteceu no fim de fevereiro. Na ocasião, os jogadores retomaram os trabalhos normalmente no dia seguinte à paralisação após uma conversa com o presidente do clube, Pedro Abad.

A diretoria do Fluminense ainda não quitou os pagamentos referentes a fevereiro, chegando ao terceiro mês de atraso salarial. O clube ainda deve quantias referentes a férias e direitos de imagem.

"A gente sabe que a diretoria está trabalhando. O grupo está focado para dar o máximo. Começamos a semana muito bem e estamos no início de um trabalho. A diretoria está trabalhando para colocar tudo em dia", disse o volante Airton, na terça-feira.

Somente dois dias depois de decidir a Taça Guanabara e cair diante do Vasco, o elenco do Fluminense surpreendeu nesta terça-feira ao se recusar a treinar. Com salários atrasados, os jogadores se reuniram e decidiram realizar esta greve, que, a menos a princípio, não deve ser prolongada.

"Hoje, nós tivemos uma situação desagradável, mas ela faz parte do contexto. Uma insatisfação dos jogadores e, com isso, não houve a realização do treinamento que estava marcado. A insatisfação é em função de algumas situações que existem e que não foram cumpridas ainda. Os jogadores entenderam que seria melhor mostrar a insatisfação deles dessa forma. A gente compreende, entende, até porque a instituição tem pendências com eles", explicou o diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni.

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Os jogadores ainda não receberam o 13.º do ano passado nem o salário do mês de janeiro. A diretoria tricolor também não quitou uma premiação ainda da temporada passada e outra da Copa do Brasil, além de acumular dívidas pelos direitos de imagem de 2018 e deste ano.

"Se estamos devendo é porque não temos uma solução. Estamos buscando em um breve espaço de tempo. A ação dos jogadores foi um alerta para todos nós e foi apenas hoje. Não quer dizer que continuarão fazendo isso. Amanhã, treinarão normalmente, mas hoje decidiram mostrar esta insatisfação não fazendo o treinamento. Volto a dizer, a gente fica triste mas compreende", comentou Angioni.

De acordo com o dirigente, os jogadores se apresentaram ao clube pela manhã, se reuniram e até chegaram a realizar algumas atividades na academia, mas se recusaram a ir ao campo. Não houve qualquer discussão com a diretoria, apenas o comunicado da greve.

Apesar de reconhecer a urgência para a resolução da situação, Angioni garantiu que não fez qualquer promessa aos atletas. "Não se deve fazer promessas. Eu não faço. No futebol, se trabalha com exatidão. Dizer que vai fazer alguma coisa sem ter a certeza de que fará, não se deve. Eu não fiz promessa."

O elenco tricolor deve se reapresentar nesta quarta-feira e realizar o primeiro treino em campo para o próximo compromisso no calendário, diante do Bangu, sexta-feira, no Maracanã, pela estreia na Taça Rio.

A solidariedade de um médico de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, tem comovido as redes sociais. É que José Carlos Barbosa Zaccaro, de 50 anos, decidiu doar o próprio carro, uma Touareg, para que os funcionários da Santa Casa da cidade realizem uma rifa. A crise que atinge o governo do Rio Grande do Sul afetou diretamente o repasse de verbas e o pagamento dos salários dos servidores públicos - os profissionais estão há três meses sem receber salários.

O carro é o único da família, mas isso não desanimou o médico a realizar a boa ação. Segundo ele, muita gente tem se oferecido para dar caronas. "Um taxista esteve lá em casa ontem à noite e me falou, emocionado, que enquanto eu não adquirir um carro novo, ele vai me levar e buscar sem custo", conta José Carlos em entrevista ao portal G1.

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Os bilhetes da rifa serão vendidos a partir da próxima segunda (17) ao valor de R$ 100. Serão disponibilizados mil. Interessados podem enviar um e-mail para mdzaccaro@gmail.com, ou entrar em contato com a secretaria do Corpo Clínico da Santa Casa pelo número 55 3411 2161. O sorteio será realizado no dia 29 de dezembro, pela Loteria Federal. "Eu sei que não vai resolver, mas vai amenizar a situação deles", afirmou o médico.

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Um dia antes de comparecer ao encontro marcado com o presidente da República Michel Temer nesta terça-feira (11), em Brasília, o governador eleito de Roraima, Antônio Denarium (PSL) assumiu o Estado como interventor federal nomeado. A transição ocorreu na manhã desta segunda-feira (10), no Palácio Senador Hélio Campos.

O decreto foi publicado nesta segunda no Diário Oficial da União (DOU) e segundo o documento, a intervenção vai vigorar até o dia 31 de dezembro. Em 1º de janeiro, se inicia o mandato de quatro anos de Denarium.

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Em conversa com a imprensa, o novo interventor afirmou que vai priorizar salários, apesar dos R$ 200 milhões prometidos pelo governo federal não serem suficientes para quitar a folha de pagamento do funcionalismo público que está atrasada há três meses.

Servidores estaduais estão desde setembro sem receber, quartéis da PM foram fechados por mulheres de militares e agentes penitenciários pararam. Policiais civis, que também tinham paralisado suas atividades, voltaram ao trabalho, mas apenas uma delegacia da capital Boa Vista está funcionando. Desde novembro, falta combustível para policiais militares e civis e a Polícia Militar de Roraima conta com apenas sete viaturas para realizar o policiamento ostensivo em Boa Vista.

O Estado também enfrenta crise no sistema prisional, que já estava sob intervenção desde outubro, crescimento de facções criminosas, salto no índice de homicídios e a chegada em massa de venezuelanos.

Contratado pelo Sport após defender o Juventude, o volante Jair pode ser apontado como um dos destaques leoninos. Mesmo com a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o jogador apresentou um bom futebol e se mostra disposto em continuar na equipe pernambucana no próximo ano. Entretanto, Jair cobra melhorias; na noite deste domingo (2), o jogador deu detalhes das dificuldades financeiras que vem enfrentando no clube.

Ao analisar quais problemas influenciaram o rebaixamento do Sport, o jogador mencionou os salários atrasados. “Foram vários erros, é difícil apontar agora. Os salários atrasados influenciaram um pouco. A gente não tinha tranquilidade, eu não recebi nada desde que cheguei. É difícil falar. Fomos guerreiros, a comissão foi guerreira de lutar até o final”, revelou o volante, que chegou à Ilha do Retiro em agosto deste ano.

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O atleta também garantiu que não faltou vontade ao elenco rubro-negro. “Sempre joguei com vontade, tentei tirar o Sport desta situação. A gente fica chateado com o rebaixamento, mas agora é erguer a cabeça. A torcida não merecia e agora é sentar e ver o que tem para corrigir. Em 2019 precisamos rever as coisas que foram feitas erradas”, acrescentou.

Jair tem contrato com o Leão até o final de 2019. Ele disse que em janeiro se reapresentará ao time pernambucano.

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Nem o gol marcado neste domingo (2) contra o Santos fez o atacante Rogério expressar alegria ao final do confronto. Não era para menos, já que mesmo derrotando o Peixe, o Leão acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, uma vez que os resultados de outras partidas não ajudaram a equipe pernambucana.

Rogério descreveu seu sentimento após a concretização da queda rubro-negra e garantiu que os problemas salariais do clube não interferiram na força de vontade dos atletas. Ele ainda deu sinais de que pode ajudar o Sport em 2019.

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“É triste, a gente lutou. Os erros não vieram hoje, vieram do passado, quando perdemos para o América e empatamos com o Vitória. A gente sempre lutou apesar das dificuldades de salários atrasados. Em nenhum momento colocamos salário atrasado na frente”, declarou o atacante.

“Agora é levantar a cabeça para o ano que vem e arrumar uma vaga para o Sport voltar à Primeira Divisão. Sempre quisemos lutar pelo Sport, mas Deus não quis que a gente ficasse na Série A”, finalizou Rogério.

O vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão, analisou a desenvoltura da equipe até a parada do Brasileiro por causa da Copa do Mundo. Com o empate contra o Grêmio nessa quarta-feira (13) na Ilha do Retiro, o time rubro-negro chegou aos 19 pontos e ocupa a sétima posição.

Para Beltrão, a pontuação ficou dentro do planejado. Em entrevista ao LeiaJa.com, ele elogiou a postura coletiva da equipe e afirmou que as pendências financeiras do clube tendem a diminuir nos próximos dias. No que diz respeito aos reforços, no entanto, não há nada engatilhado, segundo o vice-presidente de futebol.

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“Fizemos uma pontuação dentro do projetado, vamos descansar agora para começarmos uma nova etapa. A parada traz pontos positivos, ela descansa o elenco. Logicamente quando voltar vai encurtar a tabela, mas nós precisamos manter o foco. Não sabemos o que vai acontecer no mercado, se vai ter perda de atletas ou não. Já perdemos o Anselmo. O mercado está aí com o exterior, o oriente médio e o leste europeu estão com o euro forte e estão querendo jogadores que se destacam. Está muito em aberto, mas é aguardar para o que vai acontecer. Por enquanto está tudo parado”, comentou Beltrão.

A pausa nas contratações ocorreu para um ajuste nas contas do clube. De acordo com Beltrão, a prioridade da diretoria era quitar os salários atrasados dos atletas. Os meses, contudo, não foram relevados pelo dirigente, mas ele prometeu uma ação emergencial até a terça-feira (19). 

“O nosso objetivo era quitar as folhas e deixar em dia. Na terça-feira nós vamos dar um avanço bom, ficando em aberto só o vencimento de junho”, declarou Guilherme Beltrão em entrevista ao LeiaJa.com.

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Problemas com salários são comuns ao Santa Cruz. Mas, apesar do destaque maior sempre ficar para as dificuldades em manter a folha do elenco profissional, é no quadro de funcionários do clube que está o maior desequilíbrio. Alguns destes já se encontram com 6, 7 meses de atraso, ou até mais, no pagamento e é até difícil imaginar como estes sobrevivem, e por que motivo ainda não deixaram a instituição. É isso que buscamos com dois profissionais que estiveram em uma das crises que, segundo um deles, nem é a mais longa.

Antes de qualquer coisa, é preciso deixar claro que os personagens da matéria são dois funcionários do Santa Cruz Futebol Clube com certo tempo de casa. Para poupar esses profissionais de qualquer tipo de retaliação, a identidade dos dois e quais suas funções dentro do clube serão mantidas em segredo. Até mesmo a foto que ilustra a matéria foi escolhida sem qualquer relação com estes profissionais. Eles serão identificados dentro da matéria como "José" e "João", nomes fictícios.

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O que mantém o profissional no clube

Um ponto em comum surge para a maioria dos empregados nesse quesito. Muito se discute em rodas de torcedores e redes sociais, a motivação dessas pessoas para seguirem dentro do Santa em meio a tantos meses sem entrar dinheiro na conta; é o amor pela instituição. "Se não fosse assim, não haveria motivação para trabalhar", diz José. Não é difícil imaginar que os empregados corais já tenham pensado em sair. "Várias vezes. é como eu disse antes, apenas o amor ao Santa Cruz nos mantém trabalhando. Tenho esperança que as coisas vão se acertar e quando isso acontecer, estarei trabalhando no melhor emprego do mundo, no lugar que eu sempre sonhei", afirmou.

Essa esperança é compartilhada por João que também já considerou abandonar o barco. "O que me segurou foi o retorno da torcida e o amor que tenho pela instituição. Acredito na viabilidade do projeto e amo o Santa", revelou.

Como sobreviver sem receber

É difícil até estimar em quantos meses exatamente os funcionários estão sem receber. Cada um tem sua situação particular. José crê que a maior parte dos profissionais não são pagos há seis meses, enquanto que João aumenta esse número para 11, quase um ano inteiro sem o salário devido, conquistado na base do suor. José não tem mais no Arruda, sua principal fonte de renda. Para sustentar a família, foi preciso encontrar outras maneiras de se manter.

"Como eu iria pagar minhas contas? Hoje não tenho outro emprego, de fato. Mas faço trabalhos extras para poder pagar as contas. conciliar é o mais difícil. É preciso dar um terceiro expediente ou ocupar os fins de semana", contou. A solução para não passar necessidade é a mesma em todos os casos; buscar fora do clube. "Faço alguns bicos para ganhar dinheiro para conseguir sobreviver", explica João.

As promessas da direção anterior

Uma reclamação dos empregados está nas seguidas promessas que a diretoria não vinha cumprindo. Inclusive, existe uma atual que chama a atenção, a de que o próprio dirigente iria bancar o que ficou devido. "Alírio nos fez a promessa de que iria nos pagar do próprio bolso", revelou João. José também esteve reunido com a diretoria para tratar o que ficou em falta. "Nos prometeram pagar uma parte antes do Natal. Porém, até agora nada entrou", disse.

É tamanho a regularidade com que estes profissionais não recebem, que ainda existem débitos de gestões anteriores em aberto. Por incrível que pareça, quase um ano de atraso não é nem a maior das crises enfrentadas. "Já passamos por gestão que demorou mais, sim. E tem gente que, até hoje, não recebeu tudo o que tinha direito dessa gestão passada", completou.

Nova presidência, esperança renovada?

Com a eleição de Constantino Júnior, foi formada uma nova diretoria no Arruda. Entre as prioridades dessa nova gestão está o equilíbrio financeiro do Santa Cruz, o que passa diretamente pela quitação desses atrasos. Algo que pode renovar essa crença no recebimento do dinheiro. "Toda mudança, trás consigo a esperança. Acredito muito no Constantino e nas pessoas que estão com ele. Então, mais uma vez, espero que as coisas se acertem", declarou José.

Nem a família muda a cabeça

Os dois persongens têm famílias que se preocupam com a situação dos salários. Além de depender do dinheiro que não chega, esposas, filhos e mães ficam incrédulos diante da fidelidade desses funcionários. "Tratam como loucura", diz João. A pressão é grande, mas a vontade de permanecer é ainda maior.

"Essa é a parte mais complicada. É difícil ver as coisas faltando e não ter como resolver. Não tenho mais desculpas para dar em casa. Quando as contas começam a chegar e o dinheiro não vem, o que você vai dizer à sua esposa, que justifique sua permanência? Não adianta dizer nada, ninguém acredita. Até os amigos perguntam porquê não vou embora. E a única resposta é: eu amo esse clube e amo o que faço, não vou abandonar tudo assim", cravou José.

 

De volta a Pernambuco, agora defendendo as cores do Santa Cruz, o volante Elicarlos esclareceu a saída conturbada que teve do Náutico no início de 2016. Chegando no clube coral em um momento de dificuldades financeiras, o atleta nega que salários atrasados tenham sido o principal motivo para que deixasse o Timbu com destino ao Figueirense. Mostrando claras divergências com a diretoria alvirrubra, ele aponta que mais fatores nos bastidores da equipe o fizeram pedir para sair naquela ocasião.

“Não foi por causa, como muitos falam, de salários atrasados que tomei minha decisão de sair do Náutico. Tinham muitas coisas envolvidas e que ninguém sabe, mas eu sei o que passei. Todas as coisas que tinham de errado no clube falavam que eu tinha culpa, então teve o momento que não deu para permanecer”, comentou Elicarlos. “Não tenho nada contra o Náutico, mas foram muitas coisas. Quando ganhava o jogo ninguém se importava com o Elicarlos, mas quando perdia colocavam a culpa em mim. Teve um tempo que coloquei isso de lado e falei que não ia mais seguir no clube”, completou.

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Voltando ao estado, onde irá encarar seu ex-time, Elicarlos diz que o técnico Vinícius Eutrópio, com quem já trabalhou na Chapecoense e no Figueirense, teve importante papel para sua vinda, por acreditar no seu futebol no momento onde vinha sendo escanteado no Náutico. “O professor me resgatou num momento que estava esquecido no Náutico por situações que não dependiam de mim, mas ele procurou saber do meu comportamento dentro e fora de campo e viu que não tinha nada contra mim. Ele me contratou para Chapecoense e fizemos um bom ano lá, no ano passado me contratou de novo para o Figueirense, e esse ano já vinha conversando comigo e aceitei ajudar ele”, destacou.

No Santa Cruz, o volante chega agora com o objetivo de ser campeão. Apesar do longo período em que passou no Náutico, Elicarlos saiu de lá sem nenhum título conquistado dentro de Pernambucano e chega ao tricolor com o objetivo de preencher essa lacuna. “Meu objetivo é ser campeão. Esse é o único estado onde ainda não fui campeão jogando muito tempo. Passei três anos no Cruzeiro e fui bicampeão mineiro, fui campeão também na base do Porto, mas faltou isso no Náutico e sai chateado de lá porque fiquei devendo, mas espero que no Santa Cruz seja diferente”, finalizou.

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