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Pretendido pelo Santa Cruz para a próxima temporada, o lateral direito Léo Moura ainda evita falar sobre sua continuidade no clube coral para 2017. Durante realização da partida beneficente ‘Jogo das Estrelas’, promovida pelo ex-jogador Zico, o atleta foi evasivo em respostas dadas em entrevista ao canal Esporte Interativo sobre seguir atuando no Arruda. Destaque da equipe na Série A, ele teve recentemente seu nome ligado ao Vitória, da Bahia.

Léo voltou a condicionar sua renovação de contrato com o pagamento dos atrasados do Santa Cruz. O clube ainda deve os três últimos meses de salários aos atletas, e o lateral afirma que só inicia conversas após a resolução do problema. “Ainda tenho atrasados a receber do Santa Cruz, só posso falar sobre o assunto depois que resolver com eles”, declarou o jogador de 38 anos.

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Tendo retornado, de fato, ao cenário nacional com a camisa do Santa Cruz, após passagens nos EUA, Índia e Metropolitano-SC, Léo Moura afirma que apesar do impasse ainda existir, o desejo é de permanecer. Se não no clube coral, pelo menos seguir atuando pelo Nordeste. “A ideia é ficar pelo Nordeste. A família gostou do calor, da praia, mas primeiro temos que resolver os atrasados com o Santa”, finalizou. Na última temporada, o lateral esteve em campo em 43 jogos pela equipe tricolor.

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Já anunciado como novo reforço do Paysandu, o atacante Bérgson utilizou de uma rede social para se despedir do Náutico, clube o qual defendeu nos últimos dois anos. A postagem, no entanto, não teve o habitual tom de agradecimento dos demais atletas de saída da equipe. No texto, o ex-alvirrubro rebateu os argumentos do dirigente Toninho Monteiro após a partida contra o Oeste, de que os jogadores haviam recebido todos os valores atrasados antes de entrarem em campo na última rodada da Série B.

“Encerro meu ciclo no Náutico e quero agradecer a todos que estiveram do meu lado, sempre fui profissional e me dediquei 100% a esse clube, não faltou comprometimento do nosso grupo. Mas não vou me omitir depois de ouvir e ver a entrevista de um membro da direção do Náutico afirmando que fomos para o jogo contra o Oeste com os pagamentos em dia. Ficamos durante três semanas ouvindo promessas que seriam pagos valores de imagem, salários referentes a outubro e bichos atrasados, sem contar valores de 2015 pendentes. No dia do jogo só recebemos o valor da carteira de outubro e não fomos a público externar o nosso descontentamento em relação à isso, sendo que só estaríamos cobrando o que é de nosso direito.”, postou o atacante criticando a diretoria alvirrubra.

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A declaração ao qual o jogador se refere foi dada pelo vice-presidente de futebol do clube logo após a derrota por 2 a 0 para o Oeste, onde ele cita que os atletas ‘amarelaram’ em campo. “Fizemos um esforço fenomenal para pagar. Mas faltou bola, amarelaram. Não estou me isentando da responsabilidade. Por que jogamos tão bem contra o Ceará, Vasco e na hora H, contra um time que não ganhava há 16 jogos, não foi assim? Só falaram em dinheiro e não tiveram foco”, disse na ocasião. Apesar das críticas de Bérgson, a diretoria do Náutico segue afirmando que os débitos juntos aos atletas já foram quitados, faltando apenas os valores referentes a 2015, que ainda estão em negociação.

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Esta quinta-feira (20) não está sendo tranquila pelas bandas do Arruda. Além do anúncio da saída do treinador Doriva, que entregou o cargo após mais uma derrota na Série A, os funcionários do clube paralisaram as atividades, cobrando salários atrasados.

Para alguns dos servidores do Santa, a dívida do clube já chega perto de cinco meses. A diretoria resolveu se pronunciar por meio de uma nota em que também falou da saída do técnico. Confira parte do que foi publicado:

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"A gestão do Santa Cruz e o técnico Doriva tiveram uma reunião, na manhã desta quinta-feira. Na conversa, ficou definido que o treinador não continua mais no Tricolor. Doriva tomou a decisão de entregar o cargo, a diretoria aceitou e a rescisão foi amigável. O Santa Cruz agradece Doriva pelos serviços prestados e deseja sucesso no prosseguimento de sua carreira", diz o texto. 

Sobre a greve, o clube também se posicionou. A diretoria se mostrou compreensiva com a paralisação. "Nesta quinta-feira, parte dos funcionários do clube paralizou suas atividades. A diretoria do Santa Cruz considera justa a manifestação e está trabalhando para regularizar a situação o mais breve possível", completou.

A diretoria do Santa Cruz segue correndo atrás do prejuízo. Nesta quinta-feira (13), o site GloboEsporte.com divulgou que foi pago ao elenco um dos salários atrasados do clube coral. Porém, o Tricolor ainda vai precisar pagar outras duas folhas aos jogadores e a quantia que diz respeito aos funcionários do clube.

Vender o jogo contra o Corinthians para a Arena Pantanal foi de suma importância para a Cobra Coral começar a se equilibrar financeiramente. Há alguns dias o atacante Grafite revelou que os salários atrasados estavam prejudicando, inclusive, o transporte para alguns atletas do elenco. A negociação da última partida irá render aos cofres do clube algo em torno de R$ 500 mil e ajudar na luta dos dirigentes em regularizar a situação, porém esse montante só deve ser recebido na próxima semana.

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Agora, a diretoria corre contra o tempo para conseguir mais dinheiro, já que os funcionários do clube também estão sem receber e não estão incluídos nessa quantia paga aos atletas. As cotas do Santa seguem bloqueadas pela Justiça do Trabalho por dívidas adquiridas em gestões anteriores.

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A crise no Santa Cruz é maior do que parece. Vice-lanterna no Brasileiro da Série A e eliminado da Sul-Americana, o Tricolor está sofrendo com um fim de temporada desastroso. Não bastassem os resultados que não vem em campo, o clube não está conseguindo cumprir com a folha de pagamento. Em entrevista coletiva, o atacante Grafite resolveu falar da situação e é bem pior do que aparenta. O elenco não recebe há dois meses e os funcionários do clube também estão passando sufoco.

"É delicado, viu? Difícil, porque alguns jogadores já tem um padrão dentro de futebol e pode se dar ao luxo de não receber alguns meses. Mas tem gente que perdendo um, já se complica. Os jogadores são parte disso, os funcionários também estão sem receber, é complicado. Teve situação em que faltou dinheiro até para chegar no treino, pagar o táxi", desabafou.

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A situação complicada faz com que jogadores experientes do elenco, como o próprio Grafite e o zagueiro Danny Morais, tenham que ajudar os companheiros. O camisa 23 diz confiar no trabalho da diretoria para sanar as dívidas e confessa que já tirou do próprio bolso para apoiar colegas. 

"Não adianta vir aqui tapar o sol com a peneira, sei que a diretoria está se esforçando para resolver a situação, virando noite para liberar o dinheiro. Mas chega um ponto que interfere. Isso acaba caindo para mim, para o Danny, ajudar com palavra, ou dinheiro mesmo. Não é fácil chegar para trabalhar com problemas em casa, isso atrapalha demais. Confio que vamos conseguir resolver isso para podermos todos remar juntos rumo à permanência na Série A", ressaltou Grafite.

A situação do Santa Cruz em 2017 deve ser ainda pior. Porém, uma permanência na Série A pode servir para o clube conseguir se ajustar. Segundo o atacante, esse é um pensamento comum a todos do elenco. "Enquanto houver esperança, temos que lutar até não dar mais. Difícil pensar na próxima temporada sem saber. É uma diferença gritante o planejamento com a permanência, ou para a Série B. Para todo mundo, clube, atletas, financeiramente falando. Ficar será algo muito bom e uma queda não é o fim do mundo. Então, temos esperança", contou.

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Capitão do time em 2015, o experiente zagueiro Fabiano Eller não poupou a antiga gestão do Náutico (do presidente Glauber Vasconcelos) pelas falhas, mentiras e falsas promessas. Nesta quarta-feira (13), o atleta ainda foi além e disse que o time só não conquistou o acesso à Série A por culpa da diretoria.

"Nunca passei em clube nenhum o que passei aqui no Náutico no ano passado. Não subimos por causa da antiga gestão. Se lutamos por eles, vamos lutar ainda mais por esses caras novos, porque o que eles fizeram nos primeiros dez dias foi mais do que a antiga gestão em oito meses", disse o zagueiro. Fabiano Eller contou ainda que a diretoria formada por Marcos Freitas pagou os direitos de imagem de setembro e outubro, e mais de metade do salário da carteira de outubro, além de todos ordenados atrasados e não quitados pela gestão de Glauber Vasconcelos.

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Esta foi a primeira conversa do zagueiro com os repórteres em 2016, após a reapresentação do Náutico. O atleta disse: "Pela primeira vez, chego aqui na sala de imprensa feliz. Ano passado foram 5 meses ouvindo promessas. Nosso grupo foi muito profissional". E completou: "Fico emocionado de falar da situação dos funcionários na gestão passada. Nunca vi nada igual. Jogadores e funcionários passaram necessidades, nem por isso deixamos de honrar a camisa do Náutico".

Bastante chateado com os ex-dirigentes alvirrubros, o zagueiro ainda declarou: "Mentiram pra a gente, não cumpriram nada, falo na cara se for possível, eles não tinham moral para cobrar nada do elenco. Eu cobrei muito, mas eles não tinham moral". Até para manter parte do quadro de funcionários, a atual direção precisou negociar e quitar débitos de 2015 - a exemplo da assessoria de imprensa.

A diretoria coral parece ter aprendido com a experiência de 2014, quando o time terminou a Série B na disputa pelo acesso, mas acabou não se classificando. Um dos problemas alegados - e até admitido pelo vice-presidente, Constantino Junior - foi o de salários atrasados. Nesta quinta-feira (12), faltando três rodadas para o fim do torneio e com o Santa Cruz na quarta colocação, as dívidas de salários com o elenco foram quitadas. O mesmo não ocorreu, entretanto, com a comissão técnica e os demais funcionários.

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No próximo sábado (14), o Santa Cruz tem um jogo crucial na luta pelo acesso à Série A. O Tricolor enfrenta o líder Botafogo, às 16h30 (horário do Recife), no Engenhão. A diretoria pagou os salários dos jogadores referentes a outubro. A premiação pela última vitória, sobre Oeste, porém ainda está em aberto - assim como os pagamentos dos últimos dois meses da comissão técnica e dos outros funcionários do clube.

Vitória. Essa é única palavra que os jogadores do Náutico pensam para o decorrer da Série B, seja por conta do adversário baiano ou pela necessidade da conquista dos três pontos na competição. Os alvirrubros querem deixar a derrota para o Botafogo na última rodada no passado e se recuperar na competição para continuar almejando o G4. Para isso, o volante João Ananias confia nos números e na dedicação em campo.

“Se ainda tem chances matematicamente estamos dentro. A única resposta que podemos dar para o torcedor é trabalho e mostrar dentro de campo que ainda estamos vivos. Temos que esquecer essa derrota e pensar para frente que já tem o Vitória, que é difícil no Barradão”, comentou o jogador.

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João evitou se prolongar sobre a goleada sofrida para o Botafogo, porém ele reconhece que não há explicação para o resultado. “Não tenho explicação. A gente não jogou e não conseguiu marcar. Esses jogos dentro de casa estava prevalecendo uma força a mais, a nossa torcida compareceu, mas não conseguimos render o mesmo dos jogos passados”, disse.

O volante também descartou qualquer relação da derrota com os salários atrasados. O jogador, inclusive, utiliza como exemplo a dedicação mostrada em campo na vitória sobre o Santa Cruz, quando a situação era a mesma. “Jogador de verdade, que pensa no futuro, jamais entra em campo pensando isso. Temos jogadores experientes que vêm alertando e conversando com os mais novos, então isso não esta acontecendo aqui. Contra o Santa estava acontecendo a mesma coisa e jogamos de igual para igual. Tenho certeza que as coisas vão se acertar e a diretoria vai resolver isso”, finalizou.

Alunos do Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ficaram sem café da manhã, nesta quinta-feira (24). Funcionários do Restaurante Universitário (RU) não trabalharam no período diurno porque, segundo os trabalhadores, os salários estão atrasados.

A assessoria de imprensa da UFPE confirmou a paralisação, mas não soube informar, até o fechamento desta matéria, se as remunerações não foram pagas pela empresa terceirizada que oferece o serviço no RU ou se a Universidade não repassou o dinheiro dos salários para a terceirizada. Depois do café da manhã, o almoço foi normalizado e o jantar não deve apresentar interrupções.

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Existe a possibilidade de uma nova paralisação nesta sexta-feira (25), caso o não pagamento dos salários continue. De acordo com a UFPE, são oferecidos, de segunda a sexta-feira, cerca de 500 cafés da manhã, 3 mil almoços e 1500 jantares. Alguns estudantes não pagam pelas refeições, enquanto os que pagam arcam com o valor de R$ 3.

Os servidores do Hospital Ermirio Coutinho, localizado no município de Nazaré da Mata, voltam a realizar protesto na BR-408, nas imediações da entrada da cidade.

No momento, o trânsito encontra-se pouco congestionado e apenas uma faixa foi fechada por cerca de 50 manifestantes. 

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Os funcionários da saúde do estado têm realizado paralisações, reivindicando o repasse da verba do Governo, motivo que tem atrasado os salários da categoria que, no hospital, está apenas atendendo emergência. 

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Funcionários afirmam que os salários do mês de agosto e primeira quinzena de setembro ainda não foram pagos e a proposta apresentada para os trabalhadores é que seja pego apenas 50% do atrasado. 

Todos os funcionários do hospital aderiram à manifestação, no entanto, parte da equipe está trabalhando para que os casos emergenciais sejam atendidos. 

Os manifestantes informam que é possível que haja outras manifestações até que a remuneração seja quitada. 

Os usuários do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), mais conhecido como a Maternidade da Encruzilhada, continuam a sofrer com o comprometido atendimento do local. Depois de passar muito tempo fechada devido à várias reformas, a unidade começou a semana com déficit: na manhã desta segunda-feira (26), dezenas de funcionários terceirizados cruzaram os braços para cobrar pagamento de salários atrasados. 

Auxiliares de serviços gerais, maqueiros, trabalhadores do estoque; cerca de 50 profissionais da empresa Forte Engenharia exigem o pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2014. Deste montante, 30 pararam os serviços e outros apenas realizaram os serviços essenciais, considerados de urgência. 

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Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (Stealmoiac), que representa os funcionários, André Silva afirmou que uma nova assembleia está marcada para a manhã desta terça (27). “Por enquanto, continuamos com a paralisação. Amanhã tem a nova assembleia para decidir novos rumos do movimento", explicou o sindicalista. Os funcionários só retomaram as atividades normais depois de um pronunciamento das empresas.

Segundo André, a gestão do Cisam e da Forte Engenharia se resumem a dizer que a questão é de falta de verba. Cada funcionário recebe um pouco mais de um salário mínimo; somando os 50 funcionários sem os últimos dois salários de 2014, as empresas precisam debitar uma quantia de cerca de R$ 8 mil.    

Os problemas no Náutico estão cada vez mais evidentes. Os três meses de salários atrasados fizeram profissionais do departamento de futebol marcar uma reunião com a direção do clube neste sábado (3), às 9h, no Centro de Treinamento do Timbu, no Recife. Segundo o gerente de futebol Carlos Kila, os trabalhadores querem uma resposta concreta dos diretores a respeito dos atrasos e, inclusive, houve entre os funcionários posicionamentos sobre a possibilidade de um estado de greve.

“Teve uma reunião com o pessoal de futebol e eles pediram para se reunir com a diretoria. Houve sim alguns posicionamentos sobre estado de greve, mas, vamos trabalhar para resolver esta situação”, disse Kila, em entrevista ao LeiaJá na tarde desta sexta-feira (2).

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O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, confirmou que a diretoria se reunirá com os trabalhadores para discutir a situação do clube. “Nós vamos conversar para resolver esta situação”, disse o gestor. Apesar da confirmação, Glauber não acredita na possibilidade de estado de greve.

A reunião entre os funcionários de futebol e a diretoria do Náutico vai acontecer no mesmo dia em que o elenco se reapresenta para a temporada 2015. Até o momento, as informações da diretoria são de que a reapresentação está mantida e que a reunião não envolverá os jogadores do Timbu. 

 

Depois de inúmeros protestos realizados pelos trabalhadores da Alumini Engenharia, consórcio de empresas atuantes na Refinaria Abreu e Lima, um denominador comum foi encontrado na manhã desta sexta-feira (5), na Procuradoria do Trabalho, no Recife. As empresas terão até o dia 19 de dezembro para depositar os valores de rescisão indireta dos contratos e dos salários atrasados do mês de outubro, além da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo as informações divulgadas pelo Sintepav, sindicato dos trabalhadores de Suape, o pagamento dos salários de outubro ultrapassam os R$ 12 milhões e a multa de 40% do FGTS é superior a R$ 86 milhões. Em relação às férias em atraso, a Alumini reconhece a dívida de pouco mais de R$ 414 mil aos trabalhadores e garante o pagamento do valor até 19 de fevereiro de 2015. Há uma multa relacionada a esta questão de mais de R$ 11 milhões (que será paga no dia 19 de março do próximo ano).

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Após a reunião desta sexta, as empresas ainda garantiram que será realizada a baixa nas carteiras de trabalho dos empregados que tiveram o contrato encerrado no dia 12 de novembro e para os trabalhadores demitidos pela empresa antes desta data, no prazo de até 15 dias, contados a partir da homologação do acordo. Caso a Alumini não cumpra o acordo dentro dos prazos, estará sujeita a multar de 50% sobre o valor do saldo. 

Garantias aos funcionários e contas bloqueadas

De acordo com o sindicato da categoria, as funcionárias gestantes terão todos os direitos garantidos, com os casos analisados individualmente. Profissionais que retornaram do benefício previdenciário também terão os direitos assegurados, caso seja necessária análise. 

Os valores bloqueados da Construtora Barbosa Mello permanecem bloqueados até o pagamento devido aos trabalhadores, no dia 19 de dezembro. Todos os valores da Alumini, Consórcios e Construtora Barbosa Mello com a Petrobras, de contratos não relativos à Refinaria, permanecerão bloqueados caso não haja a quitação dos valores devidos no dia 19 de dezembro.

Dezenas de trabalhadores dos matadouros de Barreiros e Palmares, na Mata Sul do Estado, protestam nesta quinta-feira (27), na PE-60, próximo ao posto fiscal da Fazenda. “Mais de 100 famílias com salários atrasados por falta de repasse de dinheiro do Governo do Estado para os matadouros”, diz a faixa levantada pelos manifestantes, que tocaram fogo em entulhos e bloquearam o trânsito nos dois sentidos. 

Segundo o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), desde as 5h30 uma equipe foi encaminhada ao local, para tentar solucionar a situação. De acordo com a BPRv, o trânsito no rodovia ainda estava comprometido, às 7h50. 

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Depois de comandar o protesto que parou a Avenida Agamenon Magalhães na manhã desta quarta (19), os representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) foram recebidos pelo Secretário Executivo da Casa Civil, Ivan Rodrigues, para uma reunião sobre o caso da empresa Alusa Engenharia, que segundo os funcionários, está devendo salários e tem condições precárias de alojamento e alimentação. O gestor prometeu uma resposta do Estado sobre os casos mais graves até o final da tarde.

Segundo Aldo Amaral, presidente do Sintepav-PE, a Alusa deve cerca de R$ 130 milhões em salários e ainda indenizações, vale-alimentação e FGTS. "Na reunião, o governo se prontificou a tentar resolver no tempo mais curto possível a questão emergencial da alimentação, mas nosso protesto vai continuar amanhã (quinta-feira, dia 20) em Suape", afirmou. Porém, de acordo com o líder sindical, a manifestação será mais branda. "Fizemos um acordo com o Governo do Estado. Não fecharemos vias, mas eles terão que deixar que os trabalhadores saiam da refinaria para participar do ato. Os policiais militares estavam os impedindo de sair", relatou Amaral.

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O secretário Ivan Rodrigues falou que o Estado fará contato com as partes para "mediar" o conflito. "O caso transcede a nossa capacidade, porque envolve orgãos maiores. Não podemos fazer nada que extrapole a relação administrativa, mas estamos dispostos a participar de futuras reuniões", afirmou.

Com informações de Jorge Cosme

Após a paralisação do treinamento na última quarta-feira e dos quatro dias de silêncio, os jogadores do Santa Cruz resolveram se pronunciar. O goleiro Tiago Cardoso e o atacante Leo Gamalho quebraram o silêncio sobre o assunto. De acordo com o camisa 1 tricolor, o time espera resolver o problema nos próximos dias. “A gente acredita no melhor, que nos próximos dias as coisas se acertem. Espero que a diretoria honre com seus salários, mas a gente tem que pensar dentro de campo, temos uma semana curta e de muito trabalho”, afirmou.  

De acordo com o atacante Leo Gamalho, chegará um momento que o time não vai querer mais ouvir prazos. “Por enquanto, a situação ainda não foi solucionada. A gente espera uma posição da direção o quanto antes. Queremos apenas que as coisas aconteçam da maneira certa”, afirmou. Além disso, o atacante ainda utilizou o bom desempenho dos times que estão nas primeiras posições da tabela para cobrar um retorno da diretoria do Santa Cruz.

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O jogador deixou claro que o time, mesmo com falta de salários, não deixou de desempenhar seu papel dentro de campo. “Praticamente todas as equipes que estão na parte de cima da tabela recebem seus salários em dia, então contamos com o apoio da nossa direção. Apesar disso, nós jogamos contra o Vasco e conseguimos mostrar a união do nosso grupo e vencer”, argumentou.

A diretoria do Santa Cruz acompanhou o treinamento dos jogadores na manhã desta sexta-feira (17), na Arena Pernambuco. Um dia após a paralisação dos jogadores, Constantino Junior, diretor de futebol clube, se reuniu com os jogadores após os trablhos para conversar com o grupo. Segundo o dirigente, o clube ainda não sabe quando pagará os dois meses de salário atrasados

, motivo da “greve” dos atletas.

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“A gente não pode estabelecer um prazo para resolver essa questão. O clube está buscando para ontem solucionar esse problema. Mas, não posso dizer que será amanhã, para uma semana ou daqui a três dias, porque serei cobrado pela data, caso o clube não tenha condições de cumprir. Então, não adianta estipular uma data. Estamos sendo muito transparente com os jogadores”, explicou.

Além disso, o dirigente revelou que o atraso no pagamento dos funcionários administrativos, jogadores e comissão técnica também está ligado a um problema com o patrocinador máster do clube. Constantino também deixou claro que os salários serão quitados no mesmo prazo para todos os funcionários do Santa Cruz. “O nosso patrocinador está bloqueado por causa de problemas judiciais há cinco meses. Estamos caminhando como podemos, mas a situação está complicada. O clube já conseguiu pagar as dívidas referentes aos meses de julho e agosto, que foram pagas no dia 26 de setembro. Além disso, conseguimos pagar o bicho do ano passado para os jogadores que conquistaram o acesso para a Série B”, informou.

 O diretor tricolor afirmou que reprovou a atitude dos jogadores pela falta de comunicação, já que ele conversou com alguns atletas pela manhã e não foi informado de nada. “Reprovamos a manifestação pela falta de contato dos jogadores. Mas, os atletas têm direito de fazer. Houve apenas uma precipitação, mas não vamos apontar dedos. Os jogadores estão cientes da situação e agora é focar nos nossos objetivos para conquistar o acesso para a Série A”, finalizou.

Os jogadores do Náutico tentaram reivindicar ao treinador Dado Cavalcanti a possibilidade de não haver concentração quando o time fosse atuar em casa, durante a reunião com o elenco, nesta quinta-feira (9). Porém, nesta sexta, o quadro mudou e os atletas resolveram abrir mão da solicitação e vão se concentrar às 16h, no CT Wilson Campos, para o jogo contra o ABC, neste sábado, na Arena Pernambuco.

De acordo com o treinador alvirrubro, o pedido foi para os jogadores poderem passar mais tempo com a família, por causa da sequência corrida dos próximos jogos. “Os jogadores conversaram entre si e nessa reunião discutiram questões ligadas aos próximos jogos do clube. Depois disso, eles conversaram comigo dentro de campo e solicitaram não se concentrar para passar mais tempo com a família”, explicou.

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O treinador aceitou a proposta dos jogadores, mas, após os rumores de uma possível greve ou rebeldia dos jogadores, o grupo resolveu mudar de ideia por causa da repercussão negativa do assunto.  “Infelizmente, vi uma notícia dando conta de ameaça de greve e isso não aconteceu de forma nenhuma. Então, eles me chamaram no treinamento de hoje e resolveram se apresentar às 16h”, contou.

Entretanto, o comandante alvirrubro não descartou a possibilidade de o grupo poder se ausentar da concentração em outras partidas. “Pode ser que lá na frente eles voltem atrás e se eu achar que deve, o elenco poderá não se concentrar ou não. Isso quem vai decidir sou eu”, afirmou. 

Salários atrasados

Dado Cavalcanti também esclareceu que os problemas não tiveram nada a ver com os salários atrasados. “O problema não estão ligados a promessas não cumpridas. Sabemos que as dificuldades da diretoria são grandes, mas vamos continuar nosso trabalho Cada um tem seu acerto e seu acordo. O náutico passa por esses problemas financeiros, mas não podemos colocar tudo no mesmo saco, por que são problemas individuais”, explicou. 

Mais uma vez os caminhoneiros de uma empresa privada voltaram a bloquear o acesso à Suape nesta quinta-feira (13) para cobrar o pagamento dos salários atrasados. Eles ocuparam a PE-009, num trecho próximo à entrada para a Refinaria, o que provocou retenções no sentido Recife/Porto de Suape.

Segundo assessoria da concessionária Rota do Atlântico, que administra o complexo, a via já foi liberada, e o trânsito começa a fluir. O pagamento dos salários atrasados ficou programado para o dia 18 de fevereiro, de acordo com Rogério Rocha, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav), que acompanhou a movimentação no local.

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Por conta da crise entre jogadores e dirigentes do Náutico, o Movimento Bom Senso FC enviou um representante para negociar as queixas com a diretoria alvirrubra em Recife. "Fomos chamados para ajudar a resolver um problema que já existe há algum tempo: o atraso de salários", explicou o advogado Fábio Menezes. Em entrevista nesta sexta-feira (30), ele falou sobre os motivos pelos quais o grupo decidiu intermediar o impasse.  

Fábio Menezes, ao lado do gerente de futebol alvirrubro, Lúcio Surubim, justificou a recorrência de atrasos salariais no futebol, independente da região. "Não é algo particular de Pernambuco ou do Nordeste, é uma situação que boa parte das equipes brasileiras passa. Não estamos interessados em provocar atritos entre clube e atletas. Nossa intenção é apaziguar a situação representando os interesses dos jogadores”, ressaltou  o advogado.

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O representante do Movimento ainda revelou o temor de possíveis represálias. “O Bom Senso solicitou que nenhum membro da diretoria, principalmente o presidente, faça algum tipo de retaliação individual aos atletas. Caso se dirija a alguém, que seja ao grupo inteiro, para que não hajam tratamentos desiguais.”

 

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