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Após entrar em trabalho de parto na madrugada do sábado (30), a antropóloga Juana de Oliveira Santos, gestante pela segunda vez, acabou dando à luz na garagem do próprio prédio, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. O parto durou cerca de três minutos e foi registrado por uma câmera de segurança do condomínio (veja o vídeo abaixo). Por ter tido uma experiência de 34 horas de trabalho de parto na primeira gravidez, Juana achou que o caso se repetiria na segunda gestação e retardou a ida à maternidade. O relato foi cedido em entrevista à TV Globo. 

"Meu primeiro parto foi muito longo. Então, estava muito tranquila em relação ao tempo. E também sempre ouvi falar de alarmes falsos. [...] Estava achando que ia demorar, que era uma mulher que tinha partos longos. Só que a dor estava diferente. Não tinha sentido dores tão fortes no primeiro. Mas não imaginei nunca que não ia dar tempo [de chegar ao hospital]", disse Juana, em entrevista à TV Globo. 

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Imagens: Cortesia

A mulher foi ajudada primeiramente por sua doula e uma vizinha. Segundos depois, conforme mostram as imagens, chegam também o pai da criança, Noel de Souza Dantas Lapa, e um casal de vizinhos que seria da área de saúde e também teria auxiliado no parto. A antropóloga se agacha em frente ao carro estacionado e levanta parte do vestido para que a doula a auxilie. Pouco depois, Lia, como foi nomeada a menina, chega ao mundo. 

"Quando a gente chegou no carro, que eu me encostei, aí eu senti coroar, senti a bebê. Como eu já tive outro parto, percebi que a bebê estava aqui. Chamei Polly [a doula]. [...] Foi uma sensação muito diferente porque, na hora H que ela chegou, não foi doloroso. Eu peguei [a bebê], estava consciente e estava, assim, sem entender. Surreal", afirmou Juana. 

Lia nasceu com quase três quilos, medindo 48 centímetros. Após o nascimento, ela e a mãe foram levadas ao hospital e só voltaram para casa nessa segunda-feira (1º). Assim, a família teve que virar o ano na maternidade. 

 

Ana Maria Braga ganhou mais um netinho na família essa semana. Mariana Maffeis, primogênita da apresentadora, deu à luz à sua quarta filha e compartilhou registros do emocionante momento em suas redes. O parto aconteceu em sua casa cercado pela família.

Mariana é mãe de Joana, de 12 anos de idade, Maria, de nove anos de idade - de sua relação com o ex, Paschoal Feola - e Varuna, de dois anos de idade, de seu atual relacionamento com professor de ioga colombiano Badarik González.

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A praticante e professora de ioga postou junto com as fotos, um texto contando sobre sua experiência.

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"Nascer no mundo; quanta coragem. Um parto não é nada perto da decisão de estar aqui. Que fortuna a nossa você ter nos escolhido e empreendido a missão de chegar até nós, de estar conosco. Seja muito bem-vinda, filha minha; já amparada pela energia dos seus que são muitos", começou.

Ela contou que a bebê chegou ao mundo em casa e cercada pela família: "Chegou no conforto de sua casa, numa madrugada escura, calma e serena; cheia de estrelas brilhantes a te saudar e zelar. Chegou a neném, mágica, como todas nós, mães, insistimos em sentir em verdades tornadas indeléveis pelos instantes desdobrados no tempo infinito e cravejados na malha espiritual que é fundamento de tudo o que é real. Nascer é estar em corpo e espírito; coragem pura. Nasceu você!"

Ela ainda elogiou o marido e pai da criança por sua dedicação: "Que estas imagens sensíveis, feitas pela meu companheiro de vidas Badarik, pai de dedicação ímpar, nos ajude a estarmos sempre em união com o sacro mistério; que as famílias possam sempre celebrar o divino que nos é presenteado no viver com a autonomia e soberania de nos sabermos responsáveis por nossas escolhas, a cada mínimo instante".

E finalizou, sem detalhar o dia exato que a bebê chegou ao mundo nem o nome escolhido para batizá-la: "Sejamos todos abençoados e iluminados. Que cada consciência humana seja presente de si. Que a cada passo possamos meditar em nossas funções transcendentais de labor, união e expansão evolutiva. Bem-vinda, neném linda! Hare Krsna".

Ana Maria não acompanhou o nascimento da netinha porque está em Dubai com Louro Mané na preparação de reportagens especiais em comemoração aos 24 anos de seu programa, o Mais Você.

Acabou com a curiosidade! O parto de Fernanda Lacerda foi um assunto muito comentado durante a última semana, mas não por ser o nascimento de seu primogênito e sim pela ação inusitada feita pela influencer: ingerir a placenta logo após o parto! E é claro que os seguidores ficaram curiosos para saber o gosto. E na última quinta-feira, dia 2, Fernanda finalmente revelou o sabor:

- Parece tipo um carpaccio. Com a fome que eu estou, comeria ela inteira. Eu achei gostoso.

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Além de brincar um pouco com o episódio, Fernanda aproveitou para explicar também nos stories um pouco do ato de ingerir placenta e seus benefícios:

- O ato de ingerir a placenta, é chamado de placentofagia e já existe há alguns anos e é mais comum nos Estados Unidos. No Brasil, como muitas coisas, ainda é uma polêmica. Eu já tinha acompanhado algumas mulheres que ingeriram, como a Fernanda Lima, por exemplo, e perguntei pra minha doula. Ela me explicou que não existem evidências científicas sobre os benefícios que o consumo pode trazer, mas que as mulheres que ela já acompanhou e ingeriram relatam maior produção de leite e um puerperio mais leve, que era tudo o que eu precisava nesse momento. Como não existe qualquer malefício, resolvi encarar, justamente pensando nos possíveis beneficios pra mim e pro meu bebê.

O parto

A mamãe de primeira viagem ainda contou que tentou o parto normal, mas as coisas não saíram como o planejado:

- Deus faz tudo acontecer como tem que acontecer. A única coisa que importa é ele vir com muita saúde, da melhor forma para ele.

Bruna Biancardi passou um tempinho afastada das redes sociais enquanto curtia os primeiros dias ao lado de Mavie. Mas, depois de um pequeno hiato, a influenciadora voltou com tudo e ainda mostrou registros inéditos do parto da filha.

Através dos Stories, na última quarta-feira (11), Bruna compartilhou o momento em que estava no carro, a caminho da maternidade. A influenciadora estava feliz e surpresa. Visto ser dia 5 de outubro e Mavie deveria nascer apenas no dia 18.

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Biancardi contou que Neymar, que estava na Arábia Saudita, e Davi Lucca, que estava na Espanha, já estavam a caminho do Brasil para tentar acompanhar o parto.

Ela ainda compartilhou diversos momentos no hospital, e conta que tentou parto normal, mas sentiu muitas dores e decidiu pela cesária.

Segundo a influenciadora, Neymar Jr. chegou apenas depois que o parto já havia acontecido, mas afirmou que o namorado ficou ao lado da filha para compensar o tempo perdido.

"O papai tentou, mas não conseguiu chega a tempo do parto (pois não estava no Brasil). Mesmo assim, se fez presente o tempo todo... e depois recuperou o tempo perdido e ficou bem grudadinho na Mavie. Ela é um grude nele também".

Bruna também falou sobre Davi Lucca, primogênito de Neymar:

"Perfeito! Ficou 24hs no Brasil, mas aproveitou bem o tempo e fez tudo com ela! Ajudou no banho, a trocar, cuidou de mim me dando água, me ajudando, ficou com ela no colo, dormiu com a gente. O Davi é especial demais e ela tem muita sorte de ser irmã dele".

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu investigação sobre a conduta do desembargador do Pará que disse que "gravidez não é doença" em uma sessão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8º Região realizado em Belém nesta terça (10).

A advogada Suzane Teixeira, que estava em trabalho de parto nesta terça, pediu para que a audiência de um caso em que fazia parte fosse adiado. Em resposta, o desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, que é presidente da 4ª Turma do TRT, disse que a sua gestação não era um motivo suficiente para suspender o julgamento e citou uma fala atribuída a um ex-governador do Pará.

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"Gravidez, já dizia Magalhães Barata, que já foi governador do Pará, gravidez não é doença", disse Filho. Em seguida, uma desembargadora respondeu: "Não é uma doença, mas é um direito".

Georgenor também disse que Teixeira não era uma parte do processo, e sim "apenas uma advogada" e que poderia ter sido substituída por outro defensor. "Mandava outro substituto, essa é a coisa mais simples que tem. São mais de dez mil advogados em Belém e acho que todos tem as mesmas qualidades e qualificações", disse.

Conselheiros dizem que desembargador desprezou gravidez

Após a divulgação das declarações de Georgenor, quatro conselheiros apresentaram uma representação formal à Corregedoria do CNJ pedindo a abertura de uma reclamação disciplinar. O CNJ afirmou que irá analisar se o desembargador teria adotado posturas que podem configurar uma "violação de deveres funcionais da magistratura".

Na representação, os conselheiros argumentaram que o Georgenor teria desprezado o contexto de gravidez da advogada e teria denotado uma discriminação de gênero após o pedido de adiamento da sessão. Assim que viu a gravação da sessão, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, apontou que a postura do magistrado pode ter "violado o dever de urbanidade para com os colegas e partes", mas afirmou que é preciso analisar uma possível inconformidade com direitos que são assegurados para as defensoras em período de parto.

"É preciso, durante todo o processo judicial, questionar se as assimetrias de gênero estão, de qualquer forma, presentes no conflito apresentado, com especial atenção ao tratamento das partes envolvidas, como advogadas, promotoras, testemunhas e outros atores relevantes. O magistrado comprometido com o julgamento com perspectiva de gênero deve estar sempre atento às desigualdades estruturais que afetam a participação dos sujeitos em um processo judicial", ressaltou o ministro.

Em 2016, foi sancionada a lei nº 13.363/2016, que concedeu garantias para advogada gestantes, sendo entre elas a suspensão de até 30 dias dos prazos processuais quando estiver sob trabalho de parto. O pedido de adiamento é concedido desde que haja uma notificação escrita da solicitante, como foi o caso em Belém.

Desembargador pediu desculpas

Nesta quarta-feira, 11, o desembargador Georgenor enviou uma nota ao Estadão informando que verificou que a sua manifestação foi "profundamente indelicada e infeliz" e pediu desculpas para a advogada grávida e outras colegas de profissão que "tenham se sentido ofendidas". O juiz do TRT disse também que é "impossível não cometer erros, mas imprescindível reconhecê-los para podermos seguir a eterna estrada do aprendizado".

"Até mesmo em respeito às mulheres de minha vida (minha falecida mãe, minha mulher, minha filha, minha nora e minha neta), lamento profunda e sinceramente pelo ocorrido e reitero meu respeito a todas as mulheres profissionais que não medem esforços a cumprir com a difícil missão de observarem suas jornadas múltiplas", disse o desembargador.

Em morte cerebral por mais de dois meses, uma gestante com 33 semanas deu à luz a uma criança saudável na Flórida, nos Estados Unidos. A mulher de 31 anos estava com 22 semanas e sofria de hipertensão quando teve uma convulsão e entrou em coma.

A revista científica Cureus publicou o caso e explicou que o feto continuou saudável mesmo após a mãe sofrer uma hemorragia cerebral, que repercutiu na morte cerebral. Uma equipe multidisciplinar com especialistas em neurologia, cuidados intensivos e obstetrícia, e profissionais de assistância social e dos departamentos jurídico e ético concordaram que a gravidez poderia ser mantida diante do quadro estável do feto.

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A família também pediu que a gravidez não fosse interrompida ou que o parto fosse feito de forma precoce. A mulher sobreviveu por aparelhos para seguir com a gestação e foi alimentada por sonda nasogástrica. 

Após 11 semanas, os médicos fizeram a cesariana. Cinco dias depois, o bebê recebeu alta e as máquinas que mantinham a mãe viva foram desligadas.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (04), pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, "é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)", informou a FDA. "Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros."

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, Califórnia, disse que "cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento."

Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a DPP "é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê".

Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

Sem saber que estava grávida, uma mulher de 27 anos em trabalho de parto, deu entrada em um hospital do município de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo. O caso que surpreendeu a família e a equipe médica, ocorreu no último sábado (29).

Ao sentir as dores do parto, Lorrana de Souza Arenas acreditou que uma hérnia que tratava, localizada no umbigo, havia estourado. Durante a gestação, a mãe não desconfiou que estava grávida, pois há dois meses, realizou ultrassom e exames de sangue que não identificaram a gestação.

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Como a mulher aguardava pelo agendamento da cirurgia da hérnia, ela não desconfiou que as fortes dores que sentiu fossem do trabalho de parto. O marido de Lorrana, Anderson Aparecido de Carvalho, de 44 anos, também acreditou que a hérnia da esposa havia estourado.

Os médicos estimam que a gravidez tenha durado nove meses. Lorrana de Souza tomava anticoncepcional há oito anos, o que interrompia a menstruação, e não notou qualquer mudança no corpo ou crescimento na região da barriga.

O bebê chamado Théo Felipe nasceu às 8h10 em parto natural, na Santa Casa da cidade. Mãe e recém nascido permanecem internados em situação estável, e segundo os médicos que acompanham o caso, eles passam bem.

Uma mulher morre a cada dois minutos no mundo durante o parto ou por complicações vinculadas à gravidez, apesar da queda de um terço na taxa de mortalidade materna nas últimas duas décadas, alerta a ONU.

A gravidez continua sendo uma "experiência extremamente perigosa para milhões de pessoas no mundo que não têm acesso a serviços de saúde respeitosos e de boa qualidade", lamentou o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.

De acordo com as agências da ONU que elaboraram o relatório, 287.000 mulheres morreram durante a gravidez ou o parto em 2020, o que significa uma a cada dois minutos. No ano 2000, o número chegou a 446.000.

O resultado de 2020 representa uma leve queda na comparação com as 309.000 mortes registradas em 2016, quando entraram em vigor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Embora o documento destaque os progressos alcançados na redução do número de mortes entre 2000 e 2015, o texto alerta que, desde então, as conquistas permanecem estagnadas. Em alguns casos foram registrados retrocessos.

A nível mundial, a taxa de mortalidade materna caiu 34,3% entre 2000 e 2020. O índice representa o número de óbitos maternos para cada 100.000 nascimentos vivos.

No período, o país que registrou a queda mais expressiva (-95.5%) foi Belarus, com uma morte materna para cada 100.000 nascimentos em 2020, contra 24 em 2000.

Do lado oposto está a Venezuela, com 259 mortes maternas para cada 100.000 nascimentos em 2020, contra 92 em 2000, um aumento de 182,8% da taxa de mortalidade materna.

As estatísticas "mostram a necessidade urgente de garantir que todas as mulheres e meninas tenham acesso a serviços essenciais de saúde antes, durante e depois do parto. E que possam exercer plenamente seus direitos reprodutivos", enfatizou Tedros.

O relatório mostra que entre 2016 e 2020 as taxas de mortalidade materna caíram em apenas duas das oito regiões da ONU: Austrália e Nova Zelândia (35%) e Ásia Central e do Sul (16%).

Falta de 900.000 parteiras

Em duas das oito regiões das Nações Unidas - Europa/América do Norte e América Latina/Caribe - a taxa de mortalidade materna aumentou no período, 17% e 15% respectivamente.

As mortes são registradas em sua maioria nas regiões mais pobres do mundo e nos países em conflito.

Em 2020, quase 70% dos óbitos aconteceram na África subsaariana, onde a taxa de mortalidade é "136 vezes mais elevada que na Austrália ou Nova Zelândia", afirmou a autora do relatório, a doutora Jenny Cresswell.

Em nove países que sofrem graves crises humanitárias (Iêmen, Somália, Sudão do Sul, Síria, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Chade, Sudão e Afeganistão), a taxa de mortalidade materna foi o dobro da média mundial.

As principais causas das mortes são hemorragias agudas, hipertensão arterial, infecções relacionadas à gravidez, complicações provocadas por abortos realizados em ambientes inseguros e condições subjacentes que podem ser agravadas com a gravidez (como HIV/aids e malária).

Todas as causas podem ser prevenidas e tratadas, insiste a OMS, que também destaca a importância do atendimento pré-natal e dos cuidados pós-parto.

A OMS também considera "fundamental" que as mulheres controlem sua saúde reprodutiva.

"Podemos e devemos fazer melhor com investimento urgente em planejamento familiar e cobrindo uma escassez global de 900.000 parteiras", afirmou a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a População, a doutora Natalia Kanem, em um comunicado.

O médico Anshu Banerjee, da OMS, afirmou que os números posteriores a 2020, que ainda não foram publicados, não apresentam um bom presságio devido aos efeitos da pandemia de covid-19 e da crise econômica.

Uma mulher de 24 anos foi a um hospital dar à luz e teve a mão e punho esquerdos amputados, no Rio de Janeiro. A família diz não saber o que aconteceu e cobra uma resposta da unidade de saúde. “Fui apenas ganhar um bebê e voltar sem ela [a mão] foi um pouco estranho”, relatou a moça. 

“Para mim está sendo um recomeço, porque estou me refazendo. Eu tive a minha mão por 24 anos”, contou a mulher ao g1, ela não quis ser identificada. 

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A mulher estava com uma gestação de 39 semanas quando deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro do ano passado. O bebê nasceu de parto normal no dia 9, pesando cerca de 3kg. 

A paciente teve uma hemorragia depois do parte. De acordo com os familiares, os médicos decidiram criar um acesso venoso na mão dela para introduzir a medicação, por complicações. No entanto, durante o procedimento, a mulher disse ter sentido muita dor e incômodo no membro. 

A mão esquerda foi ficando roxa e inchada logo depois do procedimento. O quadro de saúde foi se agravando e os médicos decidiram transferi-la para outro hospital da mesma rede, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. 

“A mão da minha filha estava ficando roxa e muito inchada. E aí perguntei o que iam fazer com aquilo; a única coisa que estavam fazendo era uma bolsa com gel, botava no micro-ondas, esquentava e dava para ela. E a minha filha reclamando que estava queimando”, contou Kelly Cristina dos Santos, mãe da paciente. 

Então, três dias depois do nascimento da bebê, ela e os familiares receberam a notícia de que a mulher teria que amputar a mão. “A porcentagem seria mínima dela sobreviver. Seria 95% de não ter a mão, deles terem que amputar, e 5% de reverter o caso. Mas, infelizmente, esses 95% venceram”, lamentou a mãe. 

A unidade de saúde disse estar apurando o caso e lamentou o ocorrido. 

Sem respostas

Até hoje a família da jovem busca uma resposta do hospital e tenta entender o que aconteceu. “Até hoje é um mistério. Ela entrou lá e saiu sem uma parte do corpo, sem a mão”, disse a mãe. 

A paciente, que passou 17 dias internada longe do bebê, relatou que sofre com as consequências da amputação. “Eu perdi a oportunidade de ver meu filho nos primeiros dias. De amamentar. Meu peito ficou produzindo leite por três dias, mas é como se eu tivesse tido um aborto”, lamentou a mãe.

“Não posso dar banho no meu neném. Não pude amamentar o meu neném. Tem certas coisas que eu não posso fazer com ele, que eu já tinha feito com os meus dois outros filhos”, complementou a jovem. 

Por sua vez, a advogada Monalisa Gagno, que cuida do caso disse já ter entrado na Justiça contra a unidade de saúde. De acordo com a profissional, houve uma consequência de erros que devem ser apurados nas esferas criminal, administrativa e cível. “Vamos pedir as reparações de que tem a responsabilidade civil: dano estético, dano moral e material. E vamos fazer um levantamento da parte da imprudência, negligência e imperícia, que é a parte criminal”, informou.  

Cinco milhões de crianças com menos de cinco anos morreram em 2021, um "número alarmante", apesar dos avanços registrados desde o começo do século, alertaram agências da ONU nesta terça-feira (10).

“O fato de 5 milhões de menores terem morrido em 2021 antes de chegarem ao quinto aniversário é alarmante, dada a disponibilidade de conhecimento e de ações para impedir essas mortes”, aponta um relatório elaborado por várias organizações, entre elas Unicef, Organização Mundial da Saúde e Banco Mundial.

Quase metade das mortes (2,3 milhões) ocorreram no primeiro mês de vida, principalmente por complicações durante o parto ou por prematuridade. Após o primeiro mês, doenças infecciosas, principalmente pneumonia, diarreia e malária, são as principais ameaças.

O relatório destaca que essas "mortes intoleráveis" eram "amplamente evitáveis", uma vez que as crianças poderiam ter recebido um atendimento melhor durante o parto, uma alimentação melhor, vacinas ou água de melhor qualidade.

Enquanto a pandemia dificultou as campanhas de vacinação, 2 milhões de menores foram privados de vacinas essenciais em 2021 em relação a 2020, e 6 milhões a menos do que em 2019, assinala o relatório.

As agências, no entanto, veem sinais positivos. A taxa de mortalidade de menores de cinco anos caiu 50% desde 2000 e a de mortes no parto, 35%.

Em 2021, o número de bebês natimortos foi estimado em 1,9 milhão, de acordo com um segundo relatório das mesmas agências divulgado nesta terça-feira. Mas "desde 2010 é registrada uma desaceleração clara dos avanços", ressaltam as agências.

“Na ausência de medidas rápidas que permitam melhorar os serviços de saúde, as organizações internacionais preveem cerca de 59 milhões de mortes de menores e jovens até 2030, às quais se somarão 16 milhões de natimortos”, advertem.

O relatório destaca as desigualdades no mundo, com menores que não têm as mesmas chances de sobrevivência de uma região para outra. As crianças da África Subsaariana correm o maior risco de morrer antes dos 5 anos, seguidas pelas do Sudeste Asiático.

"Vontade e liderança política são indispensáveis para garantir um financiamento perene dos cuidados básicos de saúde, um dos investimentos mais úteis que os países e parceiros do desenvolvimento podem fazer", comentou Juan Pablo Uribe, do Banco Mundial.

Uma mulher resgatada por um navio humanitário no Mar Mediterrâneo Central deu à luz a bordo da embarcação, que aguarda a designação de um porto seguro para levar os náufragos.

Fatima, 25 anos e originária da África Subsaariana, é uma das 254 pessoas salvas pelo Geo Barents, navio operado pela ONG Médicos Sem Fronteiras, uma das maiores organizações humanitárias do mundo, e teve seu quarto filho, o pequeno Ali, por volta de 11h30 (horário local) da última quarta-feira (7).

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Ela havia sido resgatada de um bote inflável com cerca de 90 pessoas a bordo, incluindo seus outros três filhos (um de 11, outro de oito e um terceiro de dois anos de idade), e que arriscava afundar enquanto fazia a perigosa travessia entre o norte da África e o sul da Itália.

Fatima vivia na Líbia havia dois anos e trabalhava como empregada doméstica, enquanto outras mulheres a ajudavam com as crianças, mas ela juntou dinheiro e decidiu tentar a sorte na Europa.

Após o parto em pleno Mediterrâneo, Fatima e seus quatro filhos foram evacuados para a ilha italiana de Lampedusa, porta de entrada para migrantes forçados na União Europeia. "Esperamos que eles recebam a assistência e a proteção adequadas", disse MSF.

Os outros 250 migrantes a bordo do Geo Barents seguem aguardando a designação de um porto seguro para atracar, mas a Itália e Malta, os países europeus mais próximos, ainda não deram autorização.

Desde o início do ano, a Itália já recebeu cerca de 96,8 mil migrantes forçados via Mediterrâneo, um crescimento de 52% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Ministério do Interior.

Já a Organização Internacional das Migrações (OIM) aponta que quase 1,4 mil pessoas morreram ou desapareceram tentando concluir a travessia em 2022. 

Da Ansa

A Justiça do Rio de Janeiro negou um habeas corpus ao anestesista Giovanni Quintella Bezerra, denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em julho. A decisão que negou liberdade ao acusado da última quinta-feira (17) é do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.. O processo tramita em segredo de justiça. 

O Tribunal já havia negado, no dia 1º deste mês, pedido de liberdade para o réu.

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O registro do crime foi feito pelo celular de uma das profissionais que acompanhavam a cesárea. O aparelho ficou escondido na parte interna de um armário dentro do centro cirúrgico. Quintella foi preso em flagrante no dia 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por audiência de custódia.  

A primeira audiência sobre o caso está marcada para o dia 12 de dezembro na Comarca de São João de Meriti.

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, denunciado por estuprar uma mulher durante o parto, teve negado o seu pedido para revogar a prisão preventiva. A decisão, informada nesta terça-feira (1º), é do juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O crime aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti e foi registrado no celular de uma das profissionais que acompanhavam a cirurgia. A paciente estava inconsciente para realização de cesariana.

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O médico foi preso em flagrante em 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por audiência de custódia.

A defesa do médico questiona a legalidade do vídeo como prova, mas o argumento foi rejeitado. Na decisão, o juiz também marcou a primeira audiência de instrução do caso para 12 de dezembro.

Na tarde da última segunda-feira, dia 29, Isabella Scherer deu à luz gêmeos, Mel e Bento! Os bebês são frutos do relacionamento com Rodrigo Calazans e nasceram por meio de uma cesariana em São Paulo.

Horas após o nascimento das crianças, Isa usou os Stories do Instagram para atualizar os fãs. Segundo ela foi tudo uma loucura:

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"Eles nasceram, a Mel está aqui. Depois eu preciso contar tudo, começou ela, mostrando a herdeira deitadinha e coberta".

Em seguida, a mamãe de primeira viagem mostrou o Bento e falou:

"Foi loucura, loucura, loucura. Fiquei bem mal, agora estou começando a ficar bem. Mas que loucura. Aconteceu muita coisa", afirmou.

O inquérito conduzido pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra não identificou a presença de sêmen na gaze usada pelo acusado após estuprar uma gestante durante o parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense. A investigação indiciou o médico por estupro de vulnerável e foi enviada à Justiça nessa terça-feira (19).

Depoimentos concedidos à Polícia Civil apontaram que o anestesista, de 31 anos, limpou o rosto da parturiente e o próprio pênis com a gaze que foi recolhida pela equipe de enfermagem e enviada à perícia. O laudo não identificou sêmen, mas a integridade da coleta pode ter sido comprometida, pois o tecido foi jogado no lixo e passou por diversos recipientes antes de ser entregue às autoridades.

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A equipe de enfermagem já desconfiava da postura de Giovanni e escondeu um celular dentro da sala de procedimento para filmar o parto. Segundo a análise, no vídeo de 1h36m20s, o médico espera o marido da paciente sair da sala e, 50 segundos depois, dá início ao estupro. Ele põe o pênis para fora e ejacula em um intervalo de 9 minutos.

O anestesista segue preso em Bangu 8 desde o último dia 12 e também é investigado por outros cinco casos de abuso no ambiente de trabalho.

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro após colocar o pênis na boca de uma gestante que passava por um parto cesárea, no Hospital da Mulher em Vilar de Teles, em São João Meriti, no Rio de Janeiro. O abuso foi filmado nesse domingo (10). 

Os funcionários da unidade de saúde achavam estranho a quantidade de sedativo que Giovanni aplicava nas grávidas e esconderam um celular na sala de cirurgia para capturar alguma atitude suspeita. Nas imagens, a paciente aparece dopada quando o anestesista comete o abuso. 

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Após denúncia, ele foi preso na madrugada desta segunda (11). Segundo o G1, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para expulsá-lo e a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde informaram que vão abrir uma sindicância interna. 

O apoio emocional e psicológico durante as diversas fases que envolvem a gestação é fundamental, especialmente na vida da mulher, visto que as mudanças são incontáveis. Com o objetivo de oferecer auxílio, confiança e conforto à parturiente e à sua família, as doulas acompanham a gravidez, o parto e o puerpério, 

Pensando nisso, a Amazônida Produtora e o Coletivo MãeDalas criaram o primeiro curso de formação para doulas e educadoras perinatais da Amazônia, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e com estágio supervisionado na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O curso, presencial, tem estrutura curricular essencialmente regional, para uma formação humanizada das raízes amazônicas, valorizando os profissionais técnicos da área da saúde local e os conhecimentos tradicionais das mestras de saberes populares e das parteiras que ainda vivem nos interiores do Estado.

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O curso “A Arte de Doular” é realizado a partir das diretrizes da Federação das Doulas do Brasil e é certificado pelo MEC. Segundo a doula Marluce Araújo, uma das idealizadoras, o curso de formação surge com o objetivo de ampliar o número de doulas e mostrar o papel e a importância dessas profissionais na gestação, parto e puerpério. Além disso, é uma forma de incentivo para que o serviço chegue ao Pará de forma gratuita às gestantes que não possuem condições financeiras de contratá-lo.

“O curso vem dessa necessidade de ampliar essa rede de mulheres que servem outras mulheres e que trazem poesia e arte para compor esse cenário que muitas vezes se torna pesado e desafiador”, diz Marluce.

Marluce pratica a arte de doular há nove anos e diz que a decisão de se tornar doula veio logo após o parto de seu primeiro filho, tendo a presença da profissional naquele momento e que fez toda a diferença para ela, deste a gestação, até o momento do parto. “Ela me apoiou e realmente me ajudou muito nos momentos mais delicados do meu trabalho de parto”, afirma.

A atuação da doula considera todo o apoio científico e holístico adquirido em curso preparatório. A profissional oferece apoio físico, psicológico e emocional para a gestante e sua família, como uma forma de passar mais segurança para todos que vivenciarão a experiência, especialmente a gestante.

“A doula é a profissional que, no cenário do parto, vai ser a primeira a chegar e a última a sair. É a mulher que serve outra mulher, apoiando, auxiliando, informando, empoderando para que ela possa compreender esse processo fisiológico do parto; o que é uma intervenção; qual a necessidade, se há ou se não há necessidade de intervenção. É a guardiã da mulher e da nova vida que está para chegar”, complementa.

As doulas atuam com diversas técnicas para facilitar o momento do parto, como escolher as posições que vão ser eficazes para ampliar o corpo, utilização de óleos essenciais e bolsa térmica. Um dos instrumentos utilizados, chamado de “rebozo”, é um tecido para fazer fricções na pélvis, ajudando a aliviar a dor das contrações e auxiliar na descida do bebê. Além disso, danças e chá de bênçãos são usados como uma forma de encorajar a gestante.

Sendo um pilar fundamental para o trabalho das doulas, a Naturopatia – medicina natural que utiliza práticas integrativas e holísticas em tratamentos para a saúde – não atua diretamente durante o trabalho de parto, mas auxilia no período gestacional e no momento de preparação para a chegada do bebê com cuidados naturais, por meio de óleos essenciais e chás. Danielle Souza, naturopata há nove anos e produtora do curso, vem de uma família que acredita no poder da natureza e especializou-se em ginecologia natural, assistindo mulheres desde a menarca – primeira menstruação – ao climatério – período entre a fase fértil e a última menstruação.

“Na Naturopatia, trabalhamos, por exemplo, com shantala [técnica de massagem indiana que serve para acalmar o bebê]; banhos de ervas para o recém-nascido, para prevenir cólicas; cuidados de chás e banhos, para auxiliar no ginecológico da mulher; absorventes de chá gelado, para diminuir o inchaço no pós-parto; banhos de assento e, principalmente, no caso de mulheres que passam pela cesárea, alguns tipos de técnicas que auxiliam, inclusive, nesse pós-operatório, como tinturas que são desinflamatórias, pomadas que são cicatrizantes naturais”, esclarece Danielle.

A naturopata fala sobre a importância da presença da doula no parto, o que possibilita à mulher e à família uma chance de viver a ocasião de forma segura e respeitosa. Danielle aponta que a profissional repassa muito mais que informações técnicas, levando em consideração a sensibilidade que um nascimento possui e a preparação necessária para seu acontecimento, agregando conhecimento acerca dos procedimentos e fases.

Danielle salienta o quão primordial é a presença dessas profissionais no período de pós-parto – assim como durante a gestação e o parto – para as puérperas, uma vez que existem doulas especializadas nessa etapa para oferecer o vital apoio afetivo e emocional. A naturopata destaca que, principalmente em quadros de baby blues – período temporário de oscilação emocional, que dura, geralmente, duas semanas – e depressão pós-parto, o acompanhamento é essencial.

“A doula, muitas vezes, é essa profissional que identifica que a puérpera precisa de acompanhamento psicológico. O limiar entre processos que são puerperais e processos da saúde mental, de adoecimentos mentais, são muito próximos”, assinala.

Cronograma do curso

11 e 12 de Junho

25 e 26 de Junho

13 e 14 de Agosto

10 e 11 de Setembro

Setembro e Outubro: Visita técnica e Estágio Supervisionado

31 de Outubro: Trabalho de Conclusão

Por Isabella Cordeiro, Juliana Maia e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A atendente magistral de farmácia Natália Primo Leite, de 34 anos, passou por uma situação inusitada no nascimento de sua terceira filha. Grávida de 38 semanas, ela decidiu ir para a casa de seu namorado em Poá, na Grande São Paulo. "Imaginei que se entrasse em trabalho de parto, conseguiria me deslocar até minha maternidade de referência, em Sapopemba", contou ao Estadão.

Só que no último dia 19, por volta das 16h30, ela começou a sentir um pouco de contração. Foi aí que optou por ir para o hospital. "Meu namorado ia trabalhar e eu peguei um Uber. Só que quando sentei no carro, comecei a sentir apertar muito até que minha bolsa rompeu. Aí falei para o motorista ir para o hospital mais próximo porque não daria tempo", explicou.

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A partir daí o motorista ficou tenso e Natália viu o tempo passar muito rápido. Preocupado com a situação, o motorista perguntou para uma atendente no pedágio do Rodoanel se ela sabia onde ficava o hospital mais próximo. A moça viu a cara de dor de Natália e já começou a fazer os primeiros atendimentos.

Perguntou se queriam uma ambulância e em pouco tempo o veículo já estava lá e Natália estava deitada numa maca. "Em duas ou três contrações minha filha nasceu", conta. "Todo mundo foi super atencioso, inclusive o motorista, que eu acabei nem agradecendo depois", diz.

Segundo Luis Antônio da Silva Jr, auxiliar de enfermagem da concessionária SPMAR, logo que chegou ao local, Natália estava dentro do veículo do aplicativo com contrações em intervalos inferiores a três minutos. "Conduzimos para a viatura, onde fizemos os exames e percebemos que a criança já estava para nascer. O momento foi fabuloso. A gente que é pai sente a emoção na pele. Somos treinados, mas sempre é uma emoção inigualável", disse.

Manuella nasceu bem e logo mãe e filha foram para uma UPA, onde fizeram os primeiros atendimentos, e depois, foram levadas para um hospital em Mauá. O tempo todo o namorado ficou ao telefone com Natália, aflito, mas acompanhando toda a situação. "Sinceramente, eu nunca imaginei que seria desse jeito", comentou Natália.

No dia 21, sábado retrasado, ela e Manuella tiveram alta e já estão em casa. A pequena Manu tem a companhia dos outros dois irmãos, Pedro Henrique, de 13 anos, e Guilherme, de 10 anos. "Ficou todo mundo em choque por causa de toda situação, ninguém acreditava. Todos falam que isso é história que só vemos em filme ou novela", afirmou Natália, rindo.

 Uma jovem de 19 anos deu à luz a uma menina no elevador do Hospital Universitário (HU) de Dourados, no Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (6), após a portar emperrar.

O corpo de bombeiros foi acionado, mas quando chegou ao local o bebê já tinha nascido. Segundo o hospital, Gisele estava em trabalho de parto avançado e foi encaminhada rapidamente para o Centro de Parto Normal (CPN), com uma enfermeira obstetra.

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De acordo com o HU, a bebê nasceu saudável e junto com a mãe segue em observação. 

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