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O Ministério da Cidadania planeja quase triplicar, até o fim de 2020, o número de atendimentos que o programa Criança Feliz oferece a mulheres grávidas e a crianças de até seis anos de idade. Segundo o ministro Osmar Terra, a meta da pasta é ampliar a quantidade de municípios inscritos no programa e elevar o número de 703.860 atendimentos registrados em julho deste ano para 2 milhões até o fim do próximo ano.

“Já passamos das 700 mil crianças e gestantes acompanhadas em suas casas. E vamos chegar a um milhão de acompanhamentos semanais, em casa, até o fim deste ano [2019]. Para o ano que vem, nossa meta é [atingir] 2 milhões”, declarou Terra ao participar, em Brasília, do 3º Encontro de Coordenadores Estaduais e Multiplicadores do Programa Criança Feliz - Primeira Infância no Sistema Único de Assistência Social.

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Durante o evento que reuniu gestores brasileiros e especialistas internacionais para discutir os efeitos da negligência, do afastamento familiar e da vivência em orfanatos e instituições similares em crianças entre zero e seis anos de idade, o ministro disse que o Criança Feliz já é considerado o maior programa de visitação domiciliar para a promoção do desenvolvimento infantil existente em todo o mundo.

Criado em outubro de 2016, no governo de Michel Temer, e alterado em novembro de 2018, o programa integra as áreas da Saúde, Assistência Social, Educação, Justiça, Cultura e Direitos Humanos. Entre os objetivos do Criança Feliz estão apoiar as gestantes e as famílias nos cuidados perinatais; acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira infância; mediar o acesso da gestante, das crianças na primeira infância e das suas famílias às políticas e serviços públicos de que necessitem e ampliar e fortalecer políticas públicas voltadas para estes públicos.

De acordo com Terra, a meta do governo federal para o programa é ainda mais ambiciosa. “Para o terceiro ano de governo, nós queremos atingir nossa meta final, que é termos todas as crianças inscritas no programa Bolsa Família, de zero a três anos, todas as crianças do Benefício de Prestação Continuada [BPC] até os seis anos de idade e todas as crianças vítimas do Zika vírus que ficaram com microcefalia. Que todas estas crianças estejam sendo atendidas em casa [até o fim de 2021]”, comentou o ministro, garantindo já ter discutido a proposta com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Claro que pode haver algumas exceções, até por dificuldades logísticas, mas vamos tentar chegar a todas. Para isto, precisamos muito da participação dos estados e municípios. É através deles que chegamos à ponta”, destacou Terra, explicando que, até julho, 2.624 dos 5.570 municípios brasileiros já tinham aderido ao programa. Incluindo os mais populosos.

Amparo infantil

Ao falar sobre a importância das crianças receberem os devidos cuidados durante os seis primeiros anos de vida Terra revelou outra meta do governo federal: zerar o número de crianças acolhidas em instituições por terem tido seus direitos violados.

“Nossa meta é chegar no final de 2021 sem nenhuma criança de zero a seis anos institucionalizada no país”, disse o ministro, classificando a proposta como “um desafio enorme”. “Por isto queremos discutir as famílias ampliadas, as famílias acolhedoras, a adoção. Para que todas estas crianças possam ter famílias para acolhê-las, para adotá-las. Este é nosso desafio”, acrescentou Terra.

De acordo com a secretária Nacional de Assistência Social, Mariana Neris, há, no Brasil, cerca de 8.2 mil crianças entre zero e seis anos que, por proteção, estão em instituições como os abrigos. Para especialistas, esta “institucionalização” pode comprometer o desenvolvimento socioafetivo na primeira infância, quando as crianças vivenciam experiências fundamentais para o futuro desenvolvimento de habilidades sociais e competências cognitivas e afetivas.

“Estamos empenhados em trabalhar a substituição deste modelo de acolhimento institicional por acolhimento familiares ou pela guarda na família extensa”, disse a secretária, referindo-se ao conceito introduzido na legislação brasileria pela Lei nº 12.010, de 2009, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente ao estabelecer que a família extensa ou ampliada é aquela que se estende para além da unidade formada por pais e filhos, sendo constituída por parentes próximos com os quais as criança ou o adolescente convivam ou mantenham vínculos de afinidade e afetividade.

“Estamos trabalhando com o Conselho Nacional de Justiça para nos ajudar a caminhar por esta trilha e também para evitar que, no futuro, outras crianças permaneçam institucionalizadas. Este é o nosso foco de transformação”, acrescentou Mariana.

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a falar, nesta segunda-feira (5), que não existe fome no Brasil. Em publicação no Twitter, ele compartilhou uma frase dita pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), e questionou: “EXISTE FOME NO BRASIL? [sic]”, reiterando que o argumento faz parte “da série João 8:32”, trecho bíblico que expressa “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Na fala compartilhada por Bolsonaro, o ministro alega que a população recebe dinheiro de programas federais para comprar comida. 

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Argumento de Osmar Terra foi exposto em entrevista à Revista Veja, no último dia 2. Na ocasião, ele é questionado se concordava com a afirmativa do presidente de que a fome no Brasil era “grande mentira”. 

“Se você entender a fome como sistêmica e endêmica, o Brasil não a tem. No país existe uma rede de proteção social acumulada há muitos anos. Somados o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural, há uma massa de 200 bilhões de reais que vão para o bolso dos mais pobres todos os anos. Nós estamos com menos de 2,5% da população em situação de risco nutricional. Podemos dizer que o país tem recessão, tem desemprego e que as pessoas podem estar comprando menos. Mas para comprar comida elas têm dinheiro — só não compram se não quiserem”, respondeu o ministro.

No dia 19 de julho, durante um café da manhã com jornalistas estrangeiros, Bolsonaro, ao ser questionado sobre os planos da gestão dele para dar suporte ao aumento da pobreza e da fome no país, disse que o discurso de que brasileiros passam fome é “populista”. 

“O Brasil é um país rico para praticamente qualquer plantio. Fora que passar fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem, aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético, como a gente vê em alguns outros países pelo mundo”, afirmou.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, saiu em defesa do nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) para o comando da embaixada do Brasil nos Estados Unidos, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pai de Eduardo.

De acordo com Terra, o parlamentar tem uma boa relação com o governo norte-americano e, por isso, pode fazer um bom trabalho. “Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá”, argumentou.

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Desde que foi anunciado como uma possibilidade, Eduardo Bolsonaro vem sofrendo críticas da oposição e de parte da população. Em sua defesa, entretanto, o filho do presidente argumentou que já morou nos EUA e que tem experiências vivenciadas no país.

“Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar, Aparecido, Fernando Henrique Cardoso. Por quê não Eduardo?!”, questionou Osmar Terra.

No que depender da vontade do governo, as famílias que defendem a regulamentação da maconha para uso medicinal não terão autorização para cultivar a Cannabis, planta que dá origem às substâncias utilizadas como medicamentos. Em audiência pública nesta terça-feira (9) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, reforçou a política proibicionista e afirmou que a liberação do plantio vai “abrir as portas para o consumo generalizado de drogas”. Por outro lado, pais e mães de crianças que sofrem com uma série de doenças e condições como o autismo pedem que o Congresso autorize o cultivo da maconha.

A audiência foi convocada para debater uma sugestão popular que propõe a regulamentação da maconha medicinal no Brasil (SUG nº 6/2016). Hoje, plantar Cannabis é proibido e o uso de derivados da maconha, independentemente da finalidade, é dificultado pela legislação. Porém, algumas associações e familiares de pacientes conseguiram autorizações na Justiça para a produção do extrato de canabidiol.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já permite o registro de medicamentos feitos com substâncias como canabidiol e tetrahidrocannabinol (THC), mas só um produto importado conseguiu essa autorização até o momento. A maioria dos pacientes que recebe prescrição médica de tratamentos com derivados da Cannabis tem que pedir uma liberação da Anvisa para importar o produto. O problema, porém, é o custo. Um tratamento por três meses chega a R$ 2 mil. Como saída, famílias apelam à Justiça — ou caem no mercado ilegal.

Ministro contrário

Contra a liberação, o ministro afirmou que a maconha é a porta de entrada para outras drogas e que 25% da população é muito vulnerável à dependência química. Osmar Terra afirmou que a regulamentação da maconha aumentou a violência e o número de acidentes no trânsito em vários países.

“Eu sei que aqui tem mães carinhosas preocupadas, que vão até o fim do mundo para salvar seus filhos e para aliviar o sofrimento dos seus filhos. Elas têm que ter um apoio necessário. Agora, eu poderia fazer uma reunião aqui com as mães que perderam os filhos para a droga, que são muito mais numerosas”, disse o ministro.

Osmar Terra apontou que cresceu o consumo de drogas por jovens em países que liberaram a maconha medicinal.

“Se abrir as portas do plantio, vai ter consumo generalizado. Se se não controla com a proibição, imagina controlar no detalhe? É o começo da legalização da maconha no Brasil”, afirmou.

Benefícios do THC

Na contramão, Rafael Evangelista, do Instituto de Pesquisas Científicas das Plantas (Aliança Verde), apresentou dados que contrariam o discurso do ministro. Segundo ele, não há evidências sobre o aumento do consumo de maconha em países que regulamentaram a Cannabis medicinal. Ele afirmou que o THC e vários componentes da maconha teriam benefícios medicinais, não apenas o canabidionol. Para Evangelista, a regulamentação tampouco abriria a porta para outras drogas.

“O contato com o mercado ilegal é que é a porta de entrada para drogas mais pesadas”, afirmou.

Ele e outros participantes da audiência defendem a aprovação do PLS 514/2017, que permite o cultivo e o preparo da Cannabis para uso medicinal. O texto, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), aguarda votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Uso terapêutico

O uso terapêutico de componentes dessas plantas segundo pais e mães de pacientes reduziu sintomas de doenças como convulsões, epilepsia e dores. O canabidiol é usado para o tratamento de outras doenças como a esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson, dores crônicas, entre outras.

Segundo Cidinha Carvalho, mãe de Clárian, de 16 anos, a qualidade de vida da família melhorou substancialmente depois que a menina começou a usar substâncias extraídas da maconha. Diagnosticada com síndrome de Dravet, Clárian tinha convulsões desde antes do primeiro ano de vida. Os ataques epilépticos aconteciam muitas vezes ao dia e duravam mais de uma hora e meia, fazendo com que ela tivesse paradas respiratórias. Desde 2014, quando a jovem começou a usar um óleo de canabidiol, as crises passaram a ser menos frequentes: uma ou duas crises por mês com duração de menos de um minuto. Para Cidinha, pais e mães não põem ser criminalizados por cuidar de seus filhos.

“A dor não pode esperar. Se eu tivesse esperado por uma regulamentação para poder cultivar para a minha filha, para poder dar um óleo para a minha filha, não sei se eu teria minha filha aqui hoje porque a síndrome dela tem risco de morte súbita. Se fosse seu filho você esperaria pela regulamentação?”, perguntou Cidinha, que é presidente da Cultive (Associação de Cannabis e Saúde), à comissão.

Consulta pública

Famílias que viram seus filhos melhorarem com o uso de substâncias derivadas da maconha também criticaram uma consulta pública da Anvisa sobre a proposta para liberação do cultivo e da produção da planta no país. A nova regra, segundo eles, prevê o plantio restrito a lugares fechados por empresas credenciadas, o que proibirá as associações e familiares de pacientes que conseguiram autorizações na Justiça de manipularem a planta. Para eles, a proposta da Anvisa deveria ser mais abrangente.

Norberto Fischer, que conseguiu autorização para importar Cannabis para a sua filha, Anny, lamentou que o ministro Osmar Terra tenha se posicionado publicamente nas redes sociais contra a consulta da Anvisa como um todo. Ele fez um apelo pela regulamentação e contou que antes do tratamento, sua filha tinha em média 60 convulsões semanais e ao menos duas vezes por mês ia parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais.

“Eu acho que existe uma grande confusão também sobre os papéis e competências da Anvisa. A Anvisa tem competência de regulamentar o registro de produtos e o processo para poder fazer a venda de produtos. O autocultivo não é papel da Anvisa”, disse Fischer, que cobrou que o Congresso avance em uma regulamentação.

Pesquisas

Ao longo do debate, participantes apresentaram dados e pesquisas que confirmam ou colocam em xeque os benefícios medicinais da maconha. O médico Quirino Cordeiro Júnior, que é secretário de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania, foi taxativo ao apontar que não há evidências científicas que referendem a liberação da Cannabis.

“Não há evidências científicas que comprovem que os canabinoides são seguros e eficazes no tratamento da epilepsia”, assinalou.

Mesma posição tem o representante da Associação Psiquiátrica da América Latina, Antônio Geraldo da Silva. Para ele o termo “maconha medicinal” é um risco pela “diminuição da percepção de risco da droga”.

“A maconha tem cerca de 500 substâncias dentro dela. Dessas 500 substâncias, existe o canabidiol. É perigoso liberar 500 substâncias para tentar atingir uma sem saber a dosagem, sem saber o efeito, sem saber se vai fazer bem”, disse.

Já a médica Carolina Nocetti, da Academia Internacional de Cannabis, afirmou que existe muita ignorância em relação ao tema. Ela ressaltou que desde os anos 1980 um grupo de pesquisa liderado pelo especialista em psicofarmacologia Elisaldo Carlini já comprovou os efeitos positivos da Cannabis no combate a doenças.

“As maiores provas não são a Anvisa nem o professor Carlini, mas as centenas de pacientes que chegam no meu consultório, de mães que me ligam e falam que agora conseguiram dormir quatro horas por noite ou da filha que o pai [com Doença de Alzheimer] lembrou o nome”, argumentou.

Senadores

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) destacou que muitos países já regulamentaram o uso do canabidiol, mas a burocracia brasileira leva muitas famílias a importar o produto de forma ilegal. Ela relatou sua experiência com canadibiol, que de acordo com a senadora tem ajudado em dores musculares e no controle do corpo.

“Eu sou uma cidadã usuária que sabe o quanto é transformador na vida de outras pessoas. A gente não pode fechar essa porta”, defendeu.

Para o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), é preciso ouvir todos os lados do debate. Ele teme que interesses comerciais contaminem a discussão.

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) considera que é preciso buscar uma proposta equilibrada para evitar que a liberação do cultivo abra caminho para desvios de plantas para outras finalidades.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), por sua vez, avalia que o Estado brasileiro não pode abrir mão de regulamentar o uso medicinal e garantir o acesso à população:

“Saúde é um direito e uma obrigação do Estado. Não deveria ser responsabilidade de uma mãe de uma criança pesquisar e plantar no seu quintal quando a responsabilidade é do Estado”, apontou.

*Da Agência Senado

 

O deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, repercutiu nesta quinta-feira (6) a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PSL) da lei que altera a política nacional de drogas. O texto prevê, entre outros pontos, a internação involuntária de usuários a pedido de familiares ou responsáveis legais.

“Vivemos retrocesso histórico na política de drogas: internação forçada, fim da política de redução de danos, censura do governo à importante pesquisa da FioCruz sobre drogas... Esse é um problema de saúde pública, criminalizar usuários não é a solução”, opinou Freixo através de seu perfil oficial no Twitter.

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A lei foi sancionada nessa quarta-feira (5) e tem como origem um projeto de 2013, de autoria do ex-deputado federal e atuaL ministro da Cidadania, Osmar Terra. Assim como Freixo, outros parlamentares se posicionaram contrários o texto.

O documento traz a possibilidade de duas formas de internação: voluntária, em que o dependente consente e que exige uma declaração escrita do usuário confirmando a opção pelo tratamento; e involuntária, autorizada após formalização da decisão por um médico responsável.

Quem procurou nesta terça-feira (4) informações no site do banco de dados oficiais sobre drogas do país não conseguiu encontrar coisa alguma. O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tirou do ar a página oficial que tratava do assunto.

O Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) foi transferido da responsabilidade do Ministério da Justiça para a pasta da Cidadania no começo do ano. Este último, chefiado pelo ministro Osmar Terra, afirmou que “o portal está sendo migrado e atualizado”.

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Entretando, não foi informado quando o site será reativado. A última movimentação de atualização do Obid aconteceu no dia 8 de janeiro – seis dias após o decreto de transferência de ministérios ser assinado.

O Obid foi criado em 2002, no governo do ex-presidente Lula, e é responsável por gerir e disseminar informações confiáveis e científicas sobre drogas.

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Após os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro, o deputado federal Felipe Carreras (PSB) fez duras críticas ao ministro da Cidadania, Osmar Terra, e ao secretário especial do Esporte, Marco Aurélio, durante reunião da Comissão do Esporte, nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados.

Durante sua fala na Comissão, o parlamentar pernambucano questionou o que a pasta realizou até o momento para promover a prática esportiva, beneficiar a formação de novos atletas e consolidar os atletas de alto rendimento. Para o deputado, nada foi feito e não existe nenhum planejamento para os próximos meses e anos.

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“Vamos apresentar um requerimento de convocação para o ministro Osmar Terra e para o secretário de Esportes para que eles nos apresentem o que existe de estratégico para este setor. É importante que todos saibam para que possamos contribuir com as ações, ou cobrar, caso estejam aquém do que imaginamos para esta pasta tão importante para o Brasil. Existe planejamento? Existe orçamento? Ninguém sabe até o momento”, afirmou Carreras.

O pedido de convocação do ministro vem depois de mais de dez tentativas de audiência com o secretário Marco Aurélio por parte do deputado pernambucano, todas sem sucesso. “É importante afirmar que o secretário não atende nenhum deputado. Ele não atende parlamentar para tratar de interesses do esporte nacional. E, para piorar, não dá resposta nem prazo de quando vai receber, num ato deselegante, desatencioso. Se é desta forma, vamos convocá-lo para saber como poderemos ajudar. Não quero cobrar nada. Queremos ajudar”, explicou.

Ao fim da fala do deputado Felipe Carreras, o presidente da Comissão de Esportes, o deputado Fábio Metidieri, afirmou que foi atendido uma vez pelo secretário nacional e que escutou de Marco Aurélio que ele estava sem conseguir trabalhar e colocar a pasta para a frente porque a parte técnica da Secretaria ainda não foi nomeada. Metidieri também fez queixas sobre o ministro Osmar Terra, que também não aceitou o convite da comissão para que ele fosse à Câmara para apresentar os planos para o setor no Brasil.

O requerimento de convocação do ministro e do secretário foi apresentado ainda durante a reunião e será votado na próxima semana.

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O ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse nessa quinta-feira (4) durante audiência pública na Câmara que é necessário aperfeiçoar o marco legal da primeira infância com a ampliação da licença-maternidade para um ano. Segundo ele, os países mais desenvolvidos em educação têm 12 meses de licença-maternidade.

“Os países nórdicos, que são os mais desenvolvidos do mundo na educação, por exemplo, têm licença-maternidade de um ano. O mundo empresarial tem que colaborar também, uma licença-maternidade [de um ano] é uma pauta muito relevante”, disse o ministro, que participou da audiência pública da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância.

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Durante audiência pública, o ministro detalhou o Programa Criança Feliz, que se destina a cuidados domiciliares. “São 600 mil crianças sendo atendidas e cuidadas toda semana, com o agente estimulando essas crianças. É um programa que não tem política partidária ", disse Terra, informando que o programa impacta na redução dos índices de pobreza, melhorando a qualidade de vida.

A deputada Leandre (PV-PR), uma das coordenadoras da frente parlamentar, disse que há um esforço coletivo para a implementação do programa. "Estamos organizando uma série de diálogos com recursos que vamos realizar com o apoio da rede nacional da primeira infância", disse.

O Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257 / 16) fixa políticas públicas para o desenvolvimento de crianças de zero a seis anos de idade.

*Com informações da Agência Câmara

O governo federal formalizou nesta terça-feira (5) o retorno de Tereza Cristina ao comando do Ministério da Agricultura e de Osmar Terra ao Ministério da Cidadania.

Ambos foram eleitos para mandatos de deputado federal e haviam sido exonerados dos cargos no Executivo para tomar posse na Câmara na última sexta-feira (1º). A nova nomeação dos dois titulares está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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O ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), disse nesta quarta-feira (2) que o pagamento de um 13º para os beneficiários do Bolsa Família, promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, custará R$ 2,5 bilhões e será pago ainda este ano "com certeza". Terra não soube precisar ainda, no entanto, de onde virá a verba para garantir esse benefício.

"(O 13º do Bolsa Família) deve ser algo em torno de R$ 2,5 bilhões, que é a parcela mensal (do programa). Vou sentar com a área de planejamento para saber onde temos que atuar para garantir isso, mas vamos garantir. Já está decidido pelo presidente, está garantido por nós", disse após a cerimônia de transmissão de cargo.

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O Ministério vai reunir as pastas do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, além de parte do acolhimento a dependentes da Secretaria de Drogas. Logo no primeiro dia como ministro, Terra já pediu um orçamento maior para a nova pasta, mas não soube dizer qual seria a quantidade de verba necessária para o funcionamento do ministério.

"O que nós temos que fazer é reforçar o Orçamento porque nos deram um orçamento de perna curta nessa área e, ao mesmo tempo, fazer ampliar um pente fino para realmente separar o joio do trigo, quem precisa e quem não precisa do programa (Bolsa Família). Nos últimos dois anos, saíram cinco milhões de famílias do programa, tinham 15 milhões, e entraram três milhões (de famílias) que estavam esperando há um tempão e não conseguiam. Temos que privilegiar quem realmente precisa e tenho certeza que nós vamos garantir o décimo terceiro, no final do ano", disse.

Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara, onde cumpre mandatos consecutivos desde 1999. Ele foi reeleito com 86.305 votos. O deputado tem histórico de críticas a propostas que visam legalizar ou descriminalizar o uso de drogas no Brasil. Nas redes sociais, o futuro ministro se posiciona de forma contundente contra a legalização da maconha em uma série de publicações. No guarda-chuva da pasta a ser comandada por ele, estará parte da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), hoje no Ministério da Justiça.

Antes mesmo de assumir, Terra já anunciou os nomes dos secretários que ficarão responsáveis por áreas do ministério: o deputado federal não reeleito Lelo Coimbra (MDB-ES), líder da maioria na Câmara, foi escolhido para comandar a área de Desenvolvimento Social, o general Marco Aurélio Vieira vai comandar a área de Esportes, enquanto Henrique Medeiros Pires ficará responsável pela Cultura.

Outro já anunciado foi o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), que ficará responsável pela Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania. A informação foi adiantada pela Coluna do Estadão. Pesaro não conseguiu se reeleger este ano e é visto como aliado do ex-presidenciável Geraldo Alckmin, de quem foi secretário de Desenvolvimento Social.

Em seu primeiro discurso como ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS) minimizou a extinção dos ministérios da Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social, que terão as atribuições incorporadas pela nova pasta. O novo ministro defendeu que a "unificação" vai "ampliar" os trabalhos que eram realizados separadamente por cada área. Apesar disso, ele aproveitou para já cobrar um orçamento maior para a Cidadania.

"Os ministérios (Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social) se fundiram, não desapareçam. Estamos aqui para celebrar um ministério grande", afirmou. "Já disse em uma entrevista que é (o Ministério da Cidadania) é um monstro de grande, não de feio. Pode fazer um trabalho extraordinário. Pode ser um grande instrumento de redenção da sociedade a um Brasil novo que espero que venha logo. A fusão dos ministérios não vai tirar a força que cada ministério tem. As estruturas básicas estamos mantendo", complementou.

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O Ministério da Cidadania é uma pasta criada pelo novo governo e nasceu a partir da decisão do presidente Jair Bolsonaro de extinguir os ministérios do Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. A nova pasta ficará responsável por comandar estas três áreas, o que inclui programas sociais como o Bolsa Família.

Especificamente sobre o programa social, Osmar Terra voltou a dizer, inclusive, que o Bolsa Família passará a ter pagamento de décimo terceiro na gestão de Bolsonaro, mas aproveitou o assunto para pedir um orçamento maior para a pasta já no primeiro dia como ministro da área.

"Temos que fazer avançar o que já foi feito na área do Bolsa Família. Vai ter um décimo terceiro para o Bolsa Família. O presidente prometeu e vamos cumprir. O Beltrame até já tinha feito um cálculo de como vamos fazer. É claro que vamos precisar de mais orçamento também", disse.

Ainda assim, o novo ministro rasgou elogios a Bolsonaro. "O Brasil está esperando muito da gente. Nunca vi uma esperança tão grande em cima de um governo como estou vendo agora. (Bolsonaro) é um presidente forte eleito. Os outros presidentes eram de alguma forma prisioneiros do presidencialismo de coalizão. Bolsonaro está partindo com muita coragem para se livrar disso e fazer o Brasil se libertar em todos os sentidos, ético, moral, econômico, social".

Presenças

Na cerimônia de transmissão de posse, em Brasília, estavam presentes apenas os agora ex-ministros do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e do Esporte, Leandro Cruz Fróes da Silva. O ex-ministro da Cultura, Sérgio de Sá Leitão, faltou à cerimônia. Segundo a assessoria de imprensa, a razão seria um compromisso junto ao novo governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), do qual será secretário.

Além desta ausência, Osmar Terra ouviu do ex-ministro Leandro Fróes, durante o ato, que discorda da unificação dos ministérios. "Tenho certeza de que apesar de ser público de discordar da unificação dos ministérios, você (Osmar Terra) tem a grandiosidade dessa tarefa. Você saberá conduzir essa unificação", disse Fróes no início da cerimônia.

Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara, onde cumpre mandatos consecutivos desde 1999. Ele foi reeleito com 86.305 votos. O deputado tem histórico de críticas a propostas que visam legalizar ou descriminalizar o uso de drogas no Brasil. Nas redes sociais, o futuro ministro se posiciona de forma contundente contra a legalização da maconha em uma série de publicações. No guarda-chuva da Pasta a ser comandada por ele, estará parte da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), atualmente no Ministério da Justiça.

Antes mesmo de assumir, Terra já anunciou os nomes dos secretários que ficarão responsáveis por cada uma das áreas do ministério: o deputado federal não reeleito Lelo Coimbra (MDB-ES), líder da maioria na Câmara, foi escolhido para comandar a área de Desenvolvimento Social, o general Marco Aurélio Vieira vai comandar a área de Esportes, enquanto Henrique Medeiros Pires ficará responsável pela Cultura.

Outro já anunciado foi o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), que ficará responsável pela Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania. A informação foi adiantada pela Coluna do Estadão. Pesaro não conseguiu se reeleger este ano e é visto como aliado do ex-presidenciável tucano Geraldo Alckmin, de quem foi secretário de Desenvolvimento Social.

O futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), anunciou no Twitter Floriano Pesaro como Secretário Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania. A informação foi adiantada pela Coluna do Estadão na tarde desta quinta-feira (20).

Pesaro é deputado federal pelo PSDB de São Paulo e não conseguiu se reeleger este ano. No partido, ele é visto como aliado do ex-presidenciável Geraldo Alckmin, de quem foi secretário de Desenvolvimento Social. Ele também participou em março das prévias para o Palácio dos Bandeirantes, vencidas pelo hoje governador eleito João Doria.

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Ele é mais um dos tucanos a compor o governo Bolsonaro. O deputado federal Rogério Marinho (RN) será secretário especial de Previdência, enquanto Julio Semeghini (SP) vai assumir a secretaria-executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O PSDB não vai compor a base do presidente eleito, mas sinalizou que vai votar com o próximo governo em temas da "agenda tucana", como as reformas econômicas.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (3), que não pretende nutrir preconceitos com relação a gestão do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL). Já apto a tomar posse como senador em fevereiro, o emedebista garantiu que, apesar de não ter nada a ver com Bolsonaro, pretende apoiar propostas que sejam de interesse do país.

Conhecido por sua postura crítica, Jarbas demonstrou ponderação ao tratar do novo governo. “Temos que aguardar, não posso entrar [no novo mandato no Congresso] com preconceito. Não tenho nada a ver com Bolsonaro, não votaria nele, ele não tem nada a ver comigo, mas não posso entrar de forma preconceituosa e ficar contra tudo”, observou o parlamentar, em conversa com o LeiaJá após ser diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE).

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“Tenho que saber o que ele quer e o que vai apresentar. Evidentemente se ele apresentar boas propostas, vai ter meu apoio”, acrescentou Jarbas, que é do mesmo partido de Osmar Terra, único emedebista escolhido para ser ministro da Cidadania no futuro governo.

Nesta semana, o presidente eleito tem uma reunião com lideranças do MDB, assim como de outros partidos, para pedir apoio e tentar formar uma base governista sólida. Quanto ao encontro, Jarbas Vasconcelos disse que não vai participar, mas acha  “importante Bolsonaro se reunir não só com o MDB, mas com os partidos”.

Apesar do presidente ter deixado claro que escolha por Osmar Terra não foi partidária, mas técnica, a tendência é que o MDB já inicie a gestão Bolsonaro oficialmente alinhado à base governista. 

“Acredito que a maioria [dos parlamentares] sim, a tendência do partido é de apoiá-lo. Eu vou acompanhar sem preconceito e disposto a votar naquilo que for de interesse do país”, disse Jarbas Vasconcelos.

Na primeira entrevista após ser anunciado futuro ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS) disse nesta quarta-feira, 28, que o novo governo vai cumprir a promessa de campanha de Jair Bolsonaro e o 13º para o Bolsa Família será pago. O Ministério vai reunir as pastas do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, além de parte do acolhimento a dependentes da Secretaria de Drogas.

Ele avisou que serão feitos novos pentes-finos nos programas sociais, de forma a reduzir ainda mais irregularidades que ainda possam existir e liberar recursos para o pagamento de mais benefícios a quem realmente precisa.

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O novo ministro, que é deputado pelo MDB, informou que seu nome foi escolhido a partir de "um movimento das frentes parlamentares da assistência social, das pessoas com doenças raras, da primeira infância, dos deficientes, dos idosos". E emendou: "juntaram todas as frentes que têm a ver com essa área e deram respaldo ao meu nome".

O ministério estava sendo reivindicado pela bancada evangélica e, ainda, o senador derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES). Este último está, até agora, sem lugar no governo Bolsonaro. Com a escolha de Terra para a Cidadania, Bolsonaro reforça o discurso de compor os ministérios com indicação de bancadas e não de partidos.

Terra assegurou que "todos os programas (sociais) vão continuar, agora com a possibilidade de ampliar e avançar em algumas áreas". Disse ainda que o programa Criança Feliz, que tem como patrona a atual primeira-dama, Marcela Temer, também será mantido e ampliado. "O bolsa família vai ser um programa que vai estimular muito a questão de geração de emprego e renda, por orientação do presidente, principalmente para os jovens", comentou ele, acrescentando que a ideia é integrar o bolsa família com outros programas da área de esportes, que foi absorvida pela nova pasta.

"Vamos trabalhar bastante mas focado sempre na população mais vulnerável, mais pobre, que são os usuários do bolsa família e toda população que está no cadastro único, que é metade da população brasileira", declarou. Osmar Terra ressaltou, no entanto, que "o maior programa de combate à pobreza é a geração de emprego e renda". "A maior vitória de um programa é a diminuição das pessoas que precisam daquele programa, que é no que vamos procurar trabalhar", completou.

O novo ministro da Cidadania lembrou que, no período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social do governo Temer, iniciou um pente-fino no cadastro dos programas sociais do governo e garantiu que isso vai continuar. "Já fizemos isso nos últimos anos. Vamos agora desenvolver com mais força. Tiramos os que não precisavam: foram cinco milhões de famílias que saíram do programa em dois anos e entraram aqueles que precisavam. Então, pela primeira vez na história do bolsa família desde 2003, se terminou com a fila. Faz um ano que não tem mais fila", afirmou.

Sobre a participação da futura primeira-dama Michele Bolsonaro, o futuro ministro disse que "ela é envolvida com área social e já tem trabalho importante na área de crianças com deficiência auditiva". E emendou: "ela com certeza vai ajudar".

O ministro disse ainda que os titulares das futuras secretarias dos Esportes e da Cultura ainda não foram escolhidos. Evitou ainda comentar sobre a lei Rouanet, justificando que ainda vai estudar esta questão. Em relação às atuais pastas das Mulheres e dos Direitos Humanos, Osmar Terra informou que elas serão abrigadas em outros ministérios.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi confirmado nesta quarta-feira (28) pela assessoria do governo de transição para ocupar a pasta da Cidadania. Osmar é o primeiro nome do MDB anunciado para integrar o 1º escalão do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

O ministério será responsável por programas como o Bolsa Família e vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte, da Cultura, além da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.

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Terra foi ministro do Desenvolvimento Social de Michel Temer e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação de diversas frentes parlamentares que atuam no Congresso Nacional, como a da assistência social, de deficientes físicos, idosos e doenças raras.

Prestes a deixar o governo para concorrer às eleições, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, tenta emplacar uma nova política de reajuste do Bolsa Família este ano. A proposta, entregue nessa segunda-feira (2) ao presidente Michel Temer, prevê a concessão de aumento acima da inflação apenas para famílias que tiverem filhos em segundo turno escolar ou em programas de capacitação técnica. Com a mudança, o governo teria de desembolsar cerca de R$ 3 bilhões para reajustar o valor do benefício - o triplo do que previa gastar concedendo apenas a inflação.

Temer ainda vai analisar as planilhas antes de bater o martelo e baixar o decreto. O ministro Osmar Terra disse ao Estadão/Broadcast que já é dado como certo um reajuste de 2,95%, para repor a inflação de 2017. Ele considera o "aditivo" um incentivo para que as famílias tenham uma porta de saída do programa.

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"Essas condicionantes mudam mais a realidade familiar do que só controlar a presença escolar", disse Terra. Hoje, as famílias que recebem Bolsa Família já precisam cumprir regras de assiduidade escolar e manter a carteira de vacinação dos filhos em dia, mas a avaliação de Terra é de que isso é insuficiente para dar condições de saída aos beneficiários. Com a mudança, o reajuste acima da inflação seria condicionado ao cumprimento das novas condicionantes. "A gente não fechou um número, mas seria um valor bem maior (de reajuste). Pode ser 5%, 10%."

As aulas em segundo turno escolar e os cursos profissionalizantes seriam oferecidos em convênio com as prefeituras, que teriam prazo de alguns meses para se adaptar e ofertar as vagas. Há também uma opção de prever, como uma das condições, a participação de beneficiários em programas de geração de emprego.

Orçamento

A decisão do presidente Michel Temer vai depender de espaço no Orçamento, que tem R$ 18,2 bilhões bloqueados atualmente diante de riscos de frustração de receitas. Há também a barreira do teto de gastos - que exige o cancelamento de despesas para dar lugar a novos gastos. Mas Terra acredita que os recursos para viabilizar o reajuste maior no Bolsa Família podem sair da economia esperada com a revisão de benefícios, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

O governo espera concluir até o fim deste ano o pente-fino nos 1,5 milhão de benefícios que estavam sem avaliação havia mais de dois anos. A economia adicional esperada em 2018 é de R$ 10 bilhões, segundo o ministro. O Orçamento conta hoje com apenas metade dessa poupança, ou seja, há possibilidade de que outros R$ 5 bilhões em despesas hoje programadas acabem sendo liberados para outros gastos - abrindo caminho para o reajuste diferenciado no Bolsa Família. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, enviou mensagens nesta quarta-feira (21) informando que o seu telefone celular havia sido clonado e que vai processar a operadora de telefonia pela falha. "Prezados amigos e parceiros do WhatsApp. Meu número de telefone foi clonado e, durante 40 minutos, na última quarta-feira dia 14, um vigarista entrou no meu WhatsApp e passou a pedir dinheiro aos meus amigos e amigas que me acompanham neste aplicativo", escreveu, acrescentando que o falsário fornecia uma conta laranja no Maranhão.

Segundo Terra, a operadora de telefonia teve "uma falha clamorosa ao deixar uma pessoa comprar um chip e transferir meu número para ele". "Desconfio de conivência de funcionários. Denunciei na Polícia Federal e estou processando a Vivo. Se alguém foi enganado pelo Hacker, por favor me avise. Lamento pelo transtorno!", completou o ministro.

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Outro caso

Na semana passada, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, também teve o seu número clonado e enviou mensagens pedindo dinheiro a alguns de seus contatos. Na ocasião, Marun afirmou que o "clonador" deve ter recebido mensagens o parabenizando pela decisão de pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal federal, Luis Roberto Barroso. Segundo Marun, a ideia é apresentar o pedido de impeachment na próxima reunião do Congresso Nacional, que ainda não tem data marcada.

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, afirmou nesta quinta-feira (15), no Palácio do Planalto, que o reajuste do Bolsa Família será anunciado ainda este mês. Questionado sobre o valor, ele disse que será maior que a inflação, mas que o percentual ainda está sendo definido.

“Provavelmente [o reajuste] vai ser anunciado agora no mês de março e deve vigorar provavelmente no final de abril ou maio. A ideia é dar um reajuste acima da inflação. E estamos estudando uma forma de compensar o aumento do preço do gás, mas ainda não está acertado [como isso será feito]”, disse o ministro. Perguntado por jornalistas se o reajuste será de 5%, ele chegou a dizer que poderia ser esse valor “ou mais”, mas reiterou que a questão ainda estava sendo definida.

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Plano Progredir

O ministro falou com a imprensa essa noite após cerimônia do Plano Progredir, que tem ações de capacitação, incentivo ao empreendedorismo e acesso ao mercado de trabalho e vai disponibilizar R$ 3 bilhões por ano em linha de microcrédito para o público-alvo investir em pequenos negócios. A ideia do governo com o Progredir, disse o ministro, é fazer com que as famílias que recebem o Bolsa Família “percam o medo” de ter empregos formais.

Com o plano, famílias continuam recebendo o benefício por dois meses após firmarem contrato de trabalho formal. E, mesmo deixando o Bolsa Família após esse período, voltam a receber o benefício se perderem o emprego.

Na cerimônia de hoje foram divulgados os primeiros resultados do Progredir. Lançado no final setembro, o plano chegou a R$ 1,94 bilhão em microcrédito, além de 68 mil empregos formais e qualificação profissionais de 84 mil pessoas. Terra destacou que o governo Michel Temer encontrou um Bolsa Família que não reduziu a pobreza, justificando a criação de programas auxiliares, como o Progredir.

“A existência dos programas de transferência de renda não foi suficiente para reduzir a pobreza, só [para atenuar] a questão da pobreza extrema. Mas eles não reduziram o número de pobres. A pobreza no Brasil continua intacta. Acho que o Plano Progredir faz parte dessa nova maneira de pensar a questão do Bolsa Família”, destacou.

O Governo Federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. Batizada de Progredir, a ação oferecerá cursos de qualificação profissional, ajudará na seleção de oportunidades de trabalho e disponibilizará R$ 3 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal, explicou Terra.

“É um programa vinculado ao público do Bolsa Família, a população mais pobre do Brasil, que visa criar oportunidade de emprego e renda para essa população. Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, disse o ministro. Apesar disso, o ministro trata o novo programa do governo como uma “forma de emancipação” do Bolsa Família. “Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida”, afirmou Terra ao G1.

Terra fechou detalhes do programa, ontem, em reunião com Temer, após o retorno do presidente de Nova York. Segundo ele, o programa será voltado para jovens e adultos da cidade e do campo. O universo de pessoas que poderão ser atendidas pode ir além das 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família atualmente, já que há mais de 28,2 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único.

"Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida. "A expectativa de Terra é lançar o Progredir na próxima semana, em cerimônia no Palácio do Planalto com Temer. A solenidade está pré-agendada para a próxima terça-feira. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Progredir terá ações conjuntas com outras pastas, como Educação; Trabalho; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ciência e Tecnologia, e será dividido em três eixos.

EMANCIPAÇÃO– Os beneficiários do Bolsa Família terão prioridade nas ações do Progredir, garante o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame. De acordo com ele, é uma discussão corrente nas Nações Unidas (ONU) o “próximo passo” dos programas de transferência de renda. "Especialmente em momentos de crise econômica, é preciso ir além da transferência de renda pura e simples, modelo que se esgota. É preciso buscar no desenvolvimento humano, na qualificação profissional, no emprego e na geração de renda repostas para o combate à pobreza e a emancipação das pessoas”, disse o secretário-executivo.

O grito de Tavares – O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) e da Compesa, Roberto Tavares, participou em Brasília da primeira reunião realizada pelo Ministério das Cidades com vistas a revisão do Plano Nacional de Saneamento Básico. Apesar de parabenizar a iniciativa, Tavares fez duras críticas à falta de enfrentamento aos problemas estruturais do setor de saneamento por parte do Governo Federal. Dentre os pontos abordados, Tavares destacou o cenário exageradamente otimista que foi adotado pelo plano nacional, que previu um crescimento anual do PIB de 4% anuais, quando os índices registrados foram de -3,8% e -3,6 %, nos dois últimos anos, e a falta de previsão legal para a garantia de recursosonerosos e não onerosos para investimento perene que viabilize a melhoria e a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Só a Prefeitura emprega– Na pacata Bom Jesus da Serra, no interior da Bahia, 9 em cada 10 trabalhadores com carteira assinada são funcionários da Prefeitura. Com renda fixa e estabilidade, eles são a pequena elite da cidade de apenas 10,5 mil habitantes. Quem não tem emprego na gestão municipal, trabalha no comércio ou tem como principal fonte de renda o Bolsa Família ou o Bolsa Safra, concedido aos agricultores que não conseguem fazer sua plantação, de feijão ou milho, vingar. O comércio é pequeno, formado por padarias, botecos, pequenas lojas de roupas e mercados. Para conseguir uns trocados, tem estabelecimento que vende até Wi-Fi: R$ 1 por 24 horas.

Tudo pela Chesf– O governador Paulo Câmara (PSB) está capitaneando uma ação contra a privatização da Eletrobrás. Câmara prepara o lançamento de uma campanha de comunicação com o mote “Não vamos ficar calados”, em que contesta a desestatização proposta por Michel Temer. O ponto central defendido por ele é a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), de grande importância para o Estado. Câmara afirma que a venda da companhia irá prejudicar os cofres pernambucanos. E que o esforço fiscal para colocar as contas do Estado em dia terá sido em vão.

Lula só pensa nele – Lula ainda mexe no tabuleiro como se acreditasse que será candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. No momento, ele se concentra na montagem de seus possíveis palanques. O ex-presidente já avisou a Gleisi Hoffmann que deseja vê-la candidata à reeleição ou à Câmara. Ela cogitava dedicar-se exclusivamente à presidência do PT. Outros parlamentares que planejavam voos mais tímidos também já estão sendo encorajados a sonhar grande. A estratégia revela que Lula não está preocupado com o futuro dos aliados, ameaçados de ficar desempregados em 2019. Lula pensa apenas em si próprio, como sempre.

CURTAS

FEIRA DO LIVRO– A Secretaria da Mulher de Pernambuco está presente na III Feira Nordestina do Livro (Fenelivro) que acontece até, amanhã, das 9h às 21h, no Centro de Convenções, em Olinda, com entrada franca. O estande oferece cultura e empreendedorismo. A Secretaria está disponibilizando para o público uma exposição com todo seu acervo. Para acessar as obras, basta entrar no site: www.secmulher.pe.gov.br e baixar o livro de sua preferência, gratuitamente. No estande também estão sendo comercializados livros com a temática de gênero.

DESFECHO– Está marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, a reunião da executiva nacional do PMDB que selará o destino do diretório pernambucano. Em pauta, a proposta da sua dissolução pedida por um aliado do senador Fernando Bezerra Coelho. O relator da matéria é o deputado Baleia Rossi (SP), que deve dar seu parecer favorável, o que, na prática, leva FBC a tomar o comando do partido no Estado do deputado Jarbas Vasconcelos.

Perguntar não ofende: A dissolução do diretório do PMDB pernambucano será por unanimidade dos integrantes da executiva nacional?

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse nesta sexta-feira (23), que o governo vai publicar até o mês que vem o decreto que modifica as regras do Bolsa Família. A principal mudança será a manutenção do benefício por dois anos para as pessoas que conseguirem emprego formal.

Segundo Terra, o beneficiário continuará recebendo a assistência do programa, junto com o salário. Após esse período, seu cartão ficará "hibernando" para que, no caso de perda do emprego, ele volte a receber o benefício.

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O objetivo do Planalto é induzir um salto na formalização do emprego, já que, para não perder o benefício, parte dos beneficiados pelo Bolsa Família se recusa a ter a carteira de trabalho assinada. Com a transferência de beneficiários ao mercado de trabalho formal, o governo aposta que, no médio prazo, conseguirá reduzir o número de famílias assistidas pelo programa, embora não tenha traçado uma meta para isso. Terra, porém, pondera que essa diminuição dependerá da capacidade da economia de gerar mais empregos.

O ministro disse ainda que o governo pretende premiar, com transferência de recursos a programas sociais, as prefeituras que conseguirem emancipar mais famílias do programa. O valor do prêmio vai depender do tamanho do município e da proporção de pessoas que passarem a não depender mais do Bolsa Família.

"O Bolsa Família não vai sofrer nenhuma mudança em sua essência. O que procuramos é fazer algumas alterações que permitam o processo em direção à autonomia das famílias. É mais no sentido de ensinar a pescar e não só ficar dando o peixe", afirmou Terra, após participar de debate promovido pelo Insper na capital paulista.

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