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A Universidade de São Paulo (USP) aprovou nesta quinta-feira, 10, a adoção de um novo sistema para permitir o ingresso de estudantes na instituição com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nova plataforma, que foi nomeada Enem-USP, simboliza a saída da universidade do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).

A decisão foi tomada pelo Conselho de Graduação da USP. A medida, que já vinha avançando nas últimas semanas, tem como objetivo sincronizar o calendário dos aprovados pela Fuvest, fundação que prepara o vestibular da universidade, e pelo Enem. A mudança já vale para o ingresso em cursos de graduação no ano que vem e mais detalhes devem ser divulgados em breve.

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A USP informou que, com o novo modelo, os candidatos serão convocados diretamente pela Fuvest a partir das notas obtidas no Enem. Além de possibilitar a sincronização entre as diferentes formas de seleção, a instituição explicou que a alteração também irá contribuir com o trabalho das comissões de heteroidentificação implementadas a partir deste ano. Essas equipes serão responsáveis por averiguar a auto declaração dos candidatos convocados para matrícula nas vagas reservadas para pretos e pardos.

A Fuvest será responsável pela sistematização das inscrições, pela classificação de acordo com os critérios definidos pelos cursos e pela convocação dos candidatos selecionados. Conforme a USP, como este será o primeiro ano de implementação do novo sistema, um edital com calendário e orientações deverá ser divulgado nos próximos dias. Quando a mudança estiver melhor estabelecida, provavelmente no vestibular para 2023, o cronograma será o mesmo da Fuvest.

Neste ano, a USP oferece 11.147 vagas em seus cursos de graduação, das quais 8.211 são destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest e 2.936 vagas para o Enem-USP, sem alteração ao que já havia sido aprovado pelo Conselho Universitário em junho deste ano.

O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, ganhou um novo sistema de segurança para impedir que aviões ultrapassem o limite da pista. É uma área de escape, como uma caixa de brita, de 70 metros de cumprimento por 45 de largura em uma das cabeceiras, que chama a atenção de quem passa pela Avenida dos Bandeirantes. A tecnologia Engineered Material Arresting System (EMAS) consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam e freiam o avião caso, em situação de emergência, a aeronave saia do limite da pista. Congonhas é o primeiro aeroporto da América Latina a contar com a tecnologia, comum em Estados Unidos, Europa e Ásia.

A obra ocorre em meio ao aumento da demanda por voos em Congonhas. A Gol, por exemplo, desde o dia 27 ampliou em aproximadamente 40% a sua presença no aeroporto, com até 100 decolagens diárias. A Azul apresentou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) interesse em aumentar a sua participação no terminal.

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De acordo com a Infraero, Congonhas tem atualmente capacidade para até 41 slots por hora (pousos e decolagens), sendo 33 para aviação comercial e 8 para aviação geral. Além do novo sistema de segurança, foram realizadas outras obras de infraestrutura em Congonhas para permitir a operação internacional da aviação geral executiva, suspensa desde a década de 1980.

A instalação da área de escape com a tecnologia EMAS na outra extremidade da pista do aeroporto deve ocorrer no fim de maio, diz Bruno Velloso, superintendente de Engenharia da Infraero. O valor total investido para as duas cabeceiras foi de R$ 122,5 milhões de recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

Velloso afirma que a tecnologia aumenta a segurança operacional do pouso. "O EMAS é composto de um material poroso misturado em um tipo de concreto, que se deforma quando a aeronave se desloca sobre ele, promovendo a desaceleração da aeronave que porventura não consiga efetuar o pouso dentro dos limites normais da pista", explica.

TRAGÉDIA

A obra foi inaugurada quase 15 anos depois do acidente de 17 de julho de 2007, quando o Airbus A-320 da TAM, que vinha de Porto Alegre para Congonhas, ultrapassou a pista principal do aeroporto durante o pouso, passou sobre a Avenida Washington Luís, colidiu com o armazém de carga da companhia aérea e explodiu. Morreram todos os 187 passageiros e tripulantes a bordo e mais 12 pessoas em solo.

Na época, o acidente levantou um debate sobre a capacidade de Congonhas de receber aviões deste porte, e a respeito de sua localização, em meio aos prédios da capital paulista. De acordo com o engenheiro de infraestrutura aeronáutica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Cláudio Jorge Alves, é provável que, se houvesse o EMAS na época, o acidente não tivesse gerado tantas vítimas. "A probabilidade de acidentes diminui bastante, é um fator a mais de segurança que alguns aeroportos no mundo têm, principalmente nas pistas mais curtas em relação ao tipo de avião que se opera", diz o engenheiro.

A Infraero ressalta que, conforme relatório conclusivo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a infraestrutura não foi fator contribuinte para sua ocorrência, e que a pista de pouso e decolagens de Congonhas cumpre todos os requisitos de segurança da aviação civil.

Atualmente, é obrigatório que novas pistas sejam construídas com uma margem de segurança chamada RESA - do inglês, Runway End Safety Area, ou "área de segurança de fim de pista", em tradução livre - para casos de emergência. Mas nem todos os aeroportos têm espaço para essa área adicional, explica Alves. Para resolver o problema, o EMAS é uma das soluções possíveis. "É uma tecnologia útil para pistas menores, que não possuem espaço para a RESA", afirma.

INVESTIMENTO

O custo do EMAS, no entanto, é considerado alto pelo engenheiro. "É um equipamento relativamente caro porque, cada vez que ele é usado, tem de ser reposto. Então, se algum avião escapar da pista, será preciso investir na recuperação do sistema", diz.

A demora para chegar ao País, de acordo com Velloso, se deve à complexidade da obra. "Foi necessária uma maturação da solução e uma evolução da tecnologia para conseguirmos fazer essa instalação", afirma. Ele diz também que existem estudos em análise para a implementação do sistema de segurança em outros aeroportos do País. (Colaborou Ítalo Cosme, Especial Para o Estadão)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última quarta-feira (8), a Microsoft informou ao Game Stack que está utilizando a ferramenta xCloud para desenvolver jogos de maneira remota. A estratégia foi tomada em função da pandemia de coronavírus (Covid-19), que estabeleceu normas de distanciamento social.

Com o streaming xCloud, os estúdios conseguem desenvolver jogos através do sistema de nuvem, e os desenvolvedores podem acessar os kits de desenvolvimento do Xbox direto de suas casas. A funcionalidade ainda está em fase de testes, mas, de acordo com a Microsoft, é possível usar o recurso sem ter que baixar diversas aplicações no hardware do desenvolvedor, o que garante economia de tempo.

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A nova ferramenta está sendo utilizada por estúdios que pertencem a divisão Xbox, entre eles, Ninja Theory, Playground Games, Rare, Turn 10 Studios e Undead Labs. O xCloud também está sendo testado por alguns estúdios terceirizados, como Eidos-Montréal e a Infinity Ward.

Pelo menos 33 dos 46 voos programados para decolar do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na madrugada desta quinta-feira, 12, atrasaram. Segundo a concessionária que administra o terminal, os atrasos aconteceram por causa da implementação do PBN, novo sistema de controle de tráfego aéreo.

A situação foi normalizada às 3h30. A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo novo sistema, disse que as condições climáticas pioraram a situação. No Aeroporto do Galeão, no Rio, onde o sistema também foi instalado nesta quinta-feira, não houve grandes atrasos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na próxima segunda-feira (3), a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), lança o Sistema de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação (Siscebas). Segundo informações do MEC, o novo sistema de tramitação processual visa substituir os processos realizados em papel. Outra intenção é acelerar os requerimentos de renovações e certificações.

Ainda de acordo com o MEC, o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) será concedido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que prestem serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação. Novos pedidos de certificação e de renovação somente deverão ser feitos pelo Siscebas.

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O Ministério ainda informa que, os processos começados antes do dia 3 de junho terão seus andamentos normais. Eles serão digitalizados pelo MEC. Para solicitar a certificação, a instituição terá que oferecer, no mínimo, uma bolsa de estudo integral para cada nove alunos pagantes, bem como bolsas parciais de 50%. Também existe a possibilidade de computar na gratuidade o montante destinado a ações assistenciais e programas de apoio a bolsistas.

O Egito adotará um novo sistema de compra e venda de moedas estrangeiras, informou o Banco Central do país, uma vez que os formuladores de políticas financeiras estão buscando solucionar o rápido esgotamento das reservas egípcias em moedas fortes.

As reservas de divisas estrangeiras do país caíram em mais de US$ 20 bilhões desde que a revolução do começo do ano passado retirou o ex-presidente do poder e conduziu o país a um caos político que já dura quase dois anos. No fim de novembro, o montante chegava a US$ 15,04 bilhões, pouco acima da cobertura de importações de três meses que o Fundo Monetário Internacional (FMI)recomenda como o valor mínimo de moedas estrangeiras.

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"O atual nível de reservas de moedas estrangeiras representa o limite mínimo e crítico", afirmou o banco em um comunicado. Em uma breve mensagem a repórteres, o Banco Central disse que o novo sistema de câmbio será colocado em prática no domingo, mas não indicou como ele funcionará.

Segundo a nota, o novo sistema vai permitir que o banco canalize verbas para aplicações críticas, como a proteção da "reputação do Egito nos mercados financeiros internacionais" e a cobertura de importações de commodities estratégicas.

No entanto, o banco central foi cauteloso ao ressaltar que o novo sistema "não vai afetar o dólar no sistema interbancário, mas complementar e apoiá-lo". As informações são da Dow Jones.

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