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O presidente americano, Barack Obama, e sua esposa Michelle, acenderam neste sábado 26 velas e observaram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook de Newtown há um ano.

Em 14 de dezembro de 2012, um jovem de 20 anos, Adam Lanza, matou em 10 minutos com uma arma semiautomática 20 crianças e seis adultos na escola primária Sandy Hook, antes de cometer suicídio. Antes matou a mãe.

A tragédia traumatizou a pequena cidade de Newtown, em Connecticut, e todo o país.

O casal Obama acendeu uma vela para cada vítima em um quarto da Casa Branca. Os dois permaneceram em silêncio por alguns minutos e deixaram o local sem declarações.

Os sinos da igreja soaram 26 vezes para lembrar as vítimas e as bandeiras foram colocadas a meio mastro em todo o estado de Connecticut (nordeste), como solicitou o governador Daniel Malloy.

Mais cedo, o presidente americano usou o programa semanal de rádio para pedir "mudanças" que evitem novos massacres.

"Há um ano, uma pequena cidade tranquila foi abalada por uma violência indescritível", afirmou o presidente, em tom solene, na mensagem gravada na Casa Branca.

"Mas, além da tristeza, também sentimos determinação: estas tragédias devem acabar e, para que acabem, nós devemos mudar", afirmou Obama.

"Devemos fazer mais para evitar que pessoas perigosas possam colocar as mãos com facilidade em armas", disse o presidente americano.

"Devemos fazer mais para curar as mentes perturbadas. Devemos fazer tudo para proteger nossas crianças", insistiu.

"E não podemos perder de vista o fato de que as verdadeiras mudanças não virão de Washington. Elas virão de onde sempre acontecem, de vocês, do povo americano", completou.

Neste sábado, a maior parte dos meios de comunicação respeitaram o desejo dos habitantes de Newtown e evitaram ir até o local.

O massacre de Newtown provocou um debate intenso nos Estados Unidos sobre as armas de fogo. Alguns estados endureceram a legislação sobre a posse de armamento, mas a grande reforma que Obama desejava implementar a nível nacional fracassou em abril com uma rejeição no Senado.

Na sexta-feira, um jovem abriu fogo na escola Centennial, no estado do Colorado, e feriu duas pessoas, antes de cometer suicídio.

O drama aconteceu perto de Aurora, onde um jovem matou 12 pessoas em um cinema em 2012. A cidade também fica perto de Columbine, onde dois estudantes mataram 13 colegas em 1999.

Pelo menos um aluno ficou ferido dentro de uma escola norte-americana nesta sexta-feira depois de tiros terem sido disparados por uma pessoa ainda não identificada, informam fontes hospitalares. O estado do paciente é grave.

Ao mesmo tempo, a pessoa suspeita de abrir fogo no interior da escola aparentemente suicidou-se, informou o gabinete do xerife.

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Pouco antes, a polícia de Denver foi acionada para atender a uma ocorrência de disparos na escola secundária Arapahoe, situada a poucos quilômetros de Columbine, informaram autoridades locais.

Policiais estão no local e orientam a saída dos estudantes, que se concentram nas calçadas em volta da escola. As informações sobre o incidente ainda são escassas.

A instituição de ensino situa-se a apenas 13 quilômetros de Columbine, nos arredores de Denver, escola onde dois estudantes mataram 12 alunos e um professor antes de se suicidarem em abril de 1999.

O episódio também ocorre na véspera do primeiro aniversário do massacre de Newtown, em Connecticut, onde um jovem abriu fogo dentro de uma escola primária, matando 26 pessoas, a maior parte delas crianças com idade entre seis e sete anos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos um aluno ficou ferido dentro de uma escola norte-americana nesta sexta-feira depois de tiros terem sido disparados por uma pessoa ainda não identificada, informam fontes hospitalares. O estado do paciente é grave.

Pouco antes, a polícia de Denver foi acionada para atender a uma ocorrência de disparos na escola secundária Arapahoe, situada a poucos quilômetros de Columbine, informaram autoridades locais.

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A instituição de ensino situa-se a apenas 13 quilômetros de Columbine, nos arredores de Denver, escola onde dois estudantes mataram 12 alunos e um professor antes de se suicidarem em abril de 1999.

O episódio também ocorre na véspera do primeiro aniversário do massacre de Newtown, em Connecticut, onde um jovem abriu fogo dentro de uma escola primária, matando 26 pessoas, a maior parte delas crianças com idade entre seis e sete anos. Fonte: Associated Press.

Os habitantes de Newtown, em Connecticut, onde 20 crianças e seis professores foram mortos em um tiroteio ocorrido em uma escola, se reúnem neste sábado com familiares, pastores e sobreviventes do ataque para uma passeata em Washington para pedir o controle de armas.

Os organizadores disseram que esperavam a participação de milhares de pessoas na passeata, que será realizada no National Mall, incluindo cerca de 100 residentes de Newtown.

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Molly Smith, a diretora artística do Palco Arena de Washington, disse que ela e seu

parceiro organizaram a marcha, inspirada no massacre de dezembro na escola Sandy Hook

Elementary. O atirador também matou a mãe dele a tiros e depois cometeu suicídio. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá apresentar na quarta-feira os detalhes sobre um amplo plano para reduzir a violência relacionada às armas de fogo nos EUA, informou hoje a Casa Branca. Na madrugada desta terça-feira, o Senado do Estado de Nova York aprovou um pacote para o controle da venda de armas de fogo. O projeto foi apresentado pelo governador Andrew Cuomo (Partido Democrata) e deverá ser aprovado hoje mais tarde pela Assembleia Legislativa estadual. Mas os pontos mais polêmicos do plano de Obama enfrentam uma forte oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, pela sigla em inglês) o poderoso lobby das indústrias de armas norte-americanas.

"As armas viraram um flagelo na sociedade americana. Em qual ponto nós vamos dizer que isso é o bastante, que nenhum inocente a mais será assassinado?" questionou Cuomo, ao defender a aprovação da lei. A lei aprovada no Estado de Nova York proíbe a venda dos rifles de assalto e restringe a quantidade de munição vendida junto a uma pistola. A lei também torna mais rigorosas as avaliações psicológicas às quais uma pessoa que pede o porte de armas precisa se submeter e aumenta as penas de prisões para pessoas detidas com armas não registradas. Essas, se a arma em questão foi usada em um crime, se arriscam a uma sentença de 20 anos de prisão. Um rifle de assalto, no contexto local do Estado de Nova York, é considerado um rifle automático capaz de disparar entre 10 e 30 tiros de um pente.

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A proibição à venda de rifles de assalto (atualmente comercializados até em supermercados em alguns Estados), uma medida fortemente apoiada por Obama, poderá enfrentar oposição no Congresso americano, que em 1994 proibiu por dez anos a venda de rifles militares (a proibição caiu em 2004, na era George W. Bush).

Segundo informações da agência Dow Jones, Obama avalia 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados por ele sem a aprovação do profundamente dividido Congresso dos EUA, informaram hoje congressistas. Por outro lado, Nova York se prepara para ser o primeiro Estado a endurecer as restrições. O Senado do Estado, em Albany, aprovou por 43 votos a 18 as medidas contra a posse de armas.

A medida estadual, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei elogiou o Senado, "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada." Mais cedo ele havia dito aos repórteres que "as pessoas do Estado estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que é o que estamos fazendo."

As possibilidades avaliadas por Obama, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes criminais e penalidades contra tráfico de armas, terão como bases recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.

Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut, em dezembro do ano passado - fornece a Obama a melhor chance de conseguir que suas propostas sejam aprovadas no Congresso.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Os sinos da cidade norte-americana de Newtown, no Estado de Connecticut, dobraram nesta sexta-feira para marcar uma semana do massacre da escola primária de Sandy Hook. Os sinos badalaram 26 vezes, uma para cada uma das 20 crianças e para cada um dos seis funcionários da escola mortos por Adam Lanza. Por todos os Estados Unidos, igrejas e comunidades respeitaram um minuto de silêncio.

As cerimônias ignoraram a primeira vítima de Adam Lanza, o jovem de 20 anos que suicidou-se depois de perpetrar a chacina: a mãe dele, Nancy, assassinada com quatro tiros enquanto ainda estava na cama. A morte dela eleva a 27 o número de vítimas do segundo maior massacre escolar a história dos EUA.

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Enquanto alguns consideram Nancy Lanza uma vítima inocente, outros apontam para o fato de Adam ter usado as armas que ela colecionava para promover a matança da semana passada.

Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também respeitou um minuto de silêncio e, em um vídeo, disse que seu governo recebeu grande onda de apoio popular pelos esforços para endurecer as leis de controle de armas, citando a petição online "Nós ouvimos você" ("We hear you", em inglês).

Uma semana após o massacre ocorrido em uma escola primária de Newtown, Connecticut, Obama afirmou no vídeo divulgado nesta sexta-feira que tem sido encorajado pelas declarações de muitos proprietários de armas segundo os quais existem medidas que a nação pode adotar para evitar mais ataques, "passos que podem proteger tanto os nossos direitos quanto as nossas crianças".

"Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance como presidente para avançar com esses esforços, porque, se há pelo menos uma coisa que nós podemos fazer como país, é proteger nossas crianças, nós temos a responsabilidade de tentar", disse Obama.

Obama fez um minuto de silêncio nesta manhã na Casa Branca, marcando uma semana do massacre no qual um jovem matou 20 crianças e seis adultos em um escola primária antes de suicidar-se. Todas as crianças assassinadas tinham entre seis e sete anos de idade.

Obama desafiou a Associação Nacional do Rifle (NRA, da sigla em inglês) a "fazer uma autorreflexão" e se juntar ao amplo esforço para reduzir a violência com armas. A organização antecipou ontem que ofereceria "contribuições significativas para ajudar a garantir que isso nunca mais aconteça".

Hoje, o mais poderoso lobby de defesa do direito da posse de armas dos EUA propôs enfrentar a violência com a presença de policiais armados em cada escola do país.

Apesar do forte esquema de segurança durante o pronunciamento do vice-presidente executivo do grupo, Wayne LaPierre, pelo menos dois homens invadiram o local, acusando o NRA de "matar nossos filhos".

"A única coisa que para uma má pessoa com uma arma é uma pessoa boa com uma arma", alegou LaPierre.

Pelo menos dois manifestantes invadiram o local onde LaPierre fazia seu comunicado. Um deles abriu uma grande faixa vermelha na qual lia-se "O NRA está matando nossos filhos".

Os manifestantes foram retirados do local por seguranças, enquanto gritavam que o problema de segurança não pode ser resolvido com a colocação de armas nas escolas. As informações são da Associated Press.

Após o massacre de Newtown (Connecticut), onde um jovem atirador matou 20 crianças e seis adultos em uma escola, disparou a venda de artigos de segurança para menores nos Estados Unidos, especialmente da mochila à prova de balas.

Por US$ 300, a companhia Emenda II - referência a Segunda Emenda da Constituição que garante o direito ao porte de armas - proporciona o modelo Litlle para as meninas e o Avengers para os meninos. A mochila blindada, que pesa menos de meio quilo, pode ser utilizada como escudo pelas crianças graças a uma resistente fibra de carbono. "Com desenhos", ela é igual às demais mochilas, e "os pais podem ficar seguros de que seus filhos não a esquecerão em casa e estarão protegidos se o impensável ocorrer", destaca a companhia na Internet.

"Isto é algo que alguém jamais imagina comprar para seu filho, mas após a tragédia de Newtown, nossas vendas se multiplicaram por dez", admite o diretor da empresa com sede em Utah (oeste), Richard Craig.

Além da mochila, outra empresa desenvolve um escudo que pode ser colocado na mala dos alunos, por um preço entre 150 e 200 dólares, chamado de BulletBlocker. "É leve, fácil de retirar e, do tamanho de um caderno", revela Elmar Uy, vice-presidente da companhia com sede em New Hampshire.

Segundo Uy, após o massacre em Newtown as vendas do BulletBlocker cresceram 40% e saem 40 por dia. "Não garantimos nada, apenas vendemos tranquilidade aos pais".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está pedindo a uma equipe liderada pelo vice-presidente Joe Biden que apresente "propostas concretas" para reduzir a violência relacionada às armas até o final de janeiro. A formação da equipe ocorre logo após o massacre de 26 pessoas na escola primária de Newtown, na sexta-feira passada, em Connecticut. Obama disse nesta quarta-feira que após receber as recomendações, irá pressionar "sem atrasos" por uma legislação no Congresso.

Obama disse que a questão da venda de armas é complexa nos EUA, mas "nós temos uma obrigação profunda - todos nós - de tentarmos resolver essa questão". Biden, que defende há longo tempo o controle nas vendas de armas, liderará a equipe que incluirá funcionários da administração Obama e também grupos da sociedade civil.

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Na sexta-feira passada, o atirador Adan Lanza, de 20 anos, matou com um rifle semiautomático 20 crianças e seis adultos na escola em Newtown, após matar a própria mãe, colecionadora de armas, em casa.

As informações são da Associated Press.

A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos lamentou hoje a morte de 26 pessoas, entre elas 20 crianças, ocorrida sexta-feira em uma escola de Newtown. Em comunicado, a entidade se disse "chocada, entristecida e de coração partido com a notícia dos assassinatos horríveis e sem sentido" na cidade do Estado de Connecticut.

Famosa por sua defesa intransigente pela venda de armas, a NRA disse agora que "por respeito às famílias e uma questão de decência comum" decidiu dar um tempo para o luto, as orações e uma investigação completa dos fatos antes de tecer comentários.

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A NRA ressaltou que é composta de quatro milhões de pais e mães, filhos e filhas, e que "está preparada para oferecer contribuições significativas para ajudar a garantir que esses massacres nunca mais aconteçam". As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu neste domingo (16), na cidade de Newtown, onde um jovem atirador matou 26 pessoas em uma escola primária, que fará o que estiver ao seu alcance para evitar novas tragédias, como a "violência indescritível" que ocorreu no local.

Citando os nomes das 20 crianças - com entre seis e sete anos - mortas no massacre, Obama pediu em uma cerimônia religiosa ecumênica em Newtown que todos "façam com que nosso país seja mais digno" em memória das vítimas, após transmitir aos familiares e amigos dos mortos "o amor e as orações" dos Estados Unidos

Em seu discurso no auditório do colégio de Newtown, Obama perguntou a seus compatriotas se "estamos fazendo o suficiente para proteger nossas crianças". "Refleti nestes últimos dias e, para sermos honestos, a resposta é não".

"Não podemos mais tolerar isto. Estas tragédias precisam acabar, e para por fim a isto precisamos mudar. Podemos fazer melhor. Se há ao menos uma medida que possamos adotar para salvar uma criança (...) temos a obrigação de adotá-la", disse Obama, lembrando que sua visita a Newtown é a quarta que realiza em seus quatro anos de mandato a cidades abaladas por massacres.

"Nas próximas semanas, vou me valer dos poderes que minhas funções me conferem para reunir meus concidadãos, desde os membros das forças da ordem até profissionais de psiquiatria e professores, com a finalidade de deter tragédias como estas".

"Não podemos aceitar que fatos como estes se tornem rotina. Estamos dispostos a admitir que somos impotentes diante destes massacres como o de Newtown? Que a situação política é demasiado difícil?" - perguntou o presidente sobre a posse de armas nos Estados Unidos.

"Estamos dispostos a dizer que uma violência como esta, da qual são vítimas ano após ano os nossos filhos, é de uma maneira ou outra o preço a pagar por nossa liberdade?" - desafiou Obama, indicando que vai liderar o debate sobre a venda e a posse de armas no país.

A senadora democrata Dianne Feinstein anunciou que apresentará um projeto de lei assim que o novo Congresso assumir, em janeiro, para proibir a venda de fuzis de assalto à população.

"Vou apresentar no Senado e o mesmo projeto será introduzido na Câmara baixa, um projeto para proibir este tipo de armas", disse a senadora da Califórnia à rede NBC.

Consultada se o presidente apoiaria a iniciativa, a legisladora respondeu que "acho que fará".

Pedro Segarra, prefeito de Hartford, cidade capital de Connecticut, e cujo pai foi assassinado com uma arma de fogo, pediu este domingo a Washington que tome a iniciativa de deter "um apetite incrível" dos americanos por armas de fogo.

Segarra disse que os cidadãos de Connecticut "são muito partidários da desmilitarização da nossa comunidade e de tirar essas armas das ruas".

A imensa tristeza que pesa sobre Newtown deu lugar à apreensão neste domingo, antes da visita de Obama, quando uma igreja foi evacuada pela polícia depois de receber "ameaças" durante um culto em memória das vítimas do massacre.

A igreja católica de Saint Rose of Lima e um prédio adjacente foram evacuados pela polícia, quando centenas de fieis participavam da missa dominical e choravam as vítimas do massacre na escola primária de Sandy Rock.

Homens da SWAT entraram na igreja enquanto os sinos do templo tocavam repetidamente. Pouco depois, o alerta foi suspenso, mas o templo permaneceu fechado.

"Não há qualquer perigo para a igreja. Um telefonema preocupou a polícia, o suficiente para deflagrar a evacuação do local e uma verificação", explicou Brian Wallace, porta-voz da diocese. "O prédio foi fechado para devolver a calma" e a missa desta noite está cancelada.

O porta-voz da polícia de Connecticut, Paul Vance, confirmou oficialmente neste domingo que o jovem que cometeu o massacre na escola do ensino fundamental de Newtown era Adam Lanza, 20 anos, que se suicidou.

Vance também confirmou que Lanza primeiro assassinou sua mãe, em casa, antes de cometer o massacre na escola Sandy Hook, onde executou meninas e meninos com entre seis e sete anos de idade com um fuzil de assalto Bushmaster.23

O oficial destacou que a principal arma do massacre foi o fuzil Bushmaster, mas Lanza tinha duas pistolas e outro fuzil, encontrado no porta-malas do carro, além de muitos carregadores para cada uma das armas.

Segundo Vance, o assassino fez "centenas de disparos" dentro da escola antes de cometer suicídio com uma pistola.

O oficial fez uma advertência sobre informações publicadas nas redes sociais, lembrando que ele é a única fonte confiável sobre a investigação do massacre.

"Isto é um problema para nós porque há informações falsas publicadas nas redes sociais", disse Vance durante entrevista coletiva em Newtown (nordeste).

Vance fez alusão a pessoas que se fizeram passar pelo assassino (Adam Lanza) ou que publicaram informações fazendo-se passar por policiais.

"Serei muito claro: as informações relacionadas a este assunto que vocês encontram nas redes sociais não foram publicadas pela Polícia de Connecticut, nem pela polícia de Newton, nem pelas autoridades", insistiu.

O porta-voz acrescentou que "estes atos (os de publicar informação falsa) constituem delitos e investigações que são realizadas tanto pelos estados quanto ao nível federal. Aqueles que cometerem tais atos serão procurados", advertiu.

A comunidade de Newtown compareceu em peso às igrejas da cidade neste domingo (16) para recordar as 26 vítimas, 20 delas crianças, do massacre na escola Sandy Hook, horas antes da chegada do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Em um dia nublado e frio, centenas de pessoas compareceram às 7h30 à igreja católica Saint Rose of Lime, a mesma que organizou as primeiras missas após a tragédia. Mas, ao contrário de sexta-feira, desta vez a missa foi fechada à imprensa, que não teve acesso ao templo, por decisão dos fiéis. "A situação é extremamente tensa, por isto não queremos jornalistas ou câmeras aqui", disse à AFP, de modo calmo, Brian Wallace, porta-voz da igreja.

Ao final da primeira missa, um morador de Newtown reiterou o pedido de "respeito" às famílias das vítimas, em especial nos próximos dias, que serão marcados pelos funerais. "Apreciamos seu respeito, agora e no futuro, pelas famílias", afirmou Ray Gallagher, que tentava conter as lágrimas.

Um voluntário da Cruz Vermelha, Rosty Slabicky, também compareceu à missa na igreja Saint Rose of Lime. Ele disse que as famílias e os que deram assistência imediata no local da tragédia estão "devastados". "A comunidade está se reunindo e rezando. Estão devastados. Não apenas as famílias, mas também os voluntários na emergência estão vivendo a crise de uma forma muito pessoal e emocional", destacou.

Outras igrejas da cidade também receberam moradores durante a manhã, como St. John's Episcopal Church e a United Methodist Church, ambas próximas da escola Sandy Hook.

O atirador que matou 20 crianças em uma escola primária de Connecticut entrou no centro de ensino depois disparar contra uma porta de vidro e, em seguida, iniciou o massacre, afirmou o governador do estado americano. "Entrou na escola aos tiros. As portas da escola estavam trancadas. Utilizou uma arma para quebrar o vidro e depois entrou", disse o governador de Connecticut, Dan Malloy, ao canal ABC.

O assassino, Adam Lanza, atirou várias vezes, segundo Malloy.

A polícia informou que Lanza forçou a entrada na escola primária de Sandy Hook, mas não revelou como ele procedeu. "Atirou para entrar e depois seguiu para a primeira sala de aula, como sabem, depois para a segunda sala de aula", disse o governador.

As autoridades acreditam que, enquanto atirava na segunda sala, o criminoso ouviu a chegada da polícia e das equipes de emergência e cometeu suicídio.

O balanço total de mortos é de 28 pessoas: 20 crianças de seis e sete anos, seis adultos que trabalhavam na escola, Lanza e sua mãe Nancy, em quem atirou em casa, antes de seguir para a escola.

Malloy disse que a primeira ligação de emergência da escola foi feita por alguém ferido e que sobreviveu ao tiroteio. Segundo ele, a resposta foi rápida. "Mas como sabem, este tipo de doente, mentalmente enfermo claramente, matou a mãe, prosseguiu matando uma grande quantidade de pessoas", disse Malloy.

'Pensei que todos íamos morrer". Este foi o forte testemunho de uma jovem professora que conseguiu esconder seus 15 alunos pequenos em um banheiro durante o massacre na escola de Newtown (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos).

Lutando para conter o choro, Kaitlin Roig, professora do ensino fundamental, relatou à emissora ABC a estressante odisseia que passou para esconder os alunos da escola Sandy Hook da vista do atirador, que matou 20 crianças e seis adultos, antes de cometer suicídio. "Disse a eles: 'saibam que amo muito vocês'. Pensei que seria a última coisa que ouviriam, pensei que todos íamos morrer", contou Roig.

Os 15 alunos e a professora se esconderam em um banheiro escuro, enquanto do lado de fora se ouviam os tiros do atacante que matava crianças e professores. Estavam aterrorizados e a professora decidiu começar um jogo para distraí-los, apesar do temor de saber que tanto ela quanto as crianças, com idades entre 6 e 7 anos, podiam ser as próximas vítimas.

Com a voz embargada pelo choro, Roig relatou a angústia daqueles momentos. Quando ouviu os disparos, reuniu as crianças - sua classe tinha uma grande janela perigosamente exposta - e as escondeu no banheiro pequeno.

Através da porta, empurrou uma estante e trancou o recinto por dentro. "Silêncio", disse às crianças. "Disse a elas que ficassem caladas. Absolutamente caladas", lembrou Roig. Nesse silêncio assustador, ela e os alunos ouviram os estampidos nos corredores, a pouca distância de seu improvisado esconderijo. "Disse a eles que havia meninos maus do lado de fora e que tínhamos que esperar pelos meninos bons", contou Roig.

Mas alguns começaram a chorar e outros a perguntar pelos pais, dizendo que queriam voltar para casa. Um deles pediu aos demais que não se preocupassem porque sabia caratê e os ajudaria a sair dali sãos e salvos, contou a professora.

Roig tentou acalmá-los, dizendo, "tudo vai sair bem. Mostrem-me seus sorrisos". "Dizia a mim mesma, 'somos os próximos'", lembrou Roig, com pavor. Mas, os disparos cessaram, a polícia bateu na porta e disse que saíssem, pondo fim ao pesadelo.

A imprensa identificou como Adam Lanza, de 20 anos, o autor deste massacre, um dos piores cometidos em uma instituição de ensino dos Estados Unidos.

Os moradores de uma pequena cidade do estado de Connecticut permanecem em estado de choque neste sábado (15) com o massacre de 20 crianças e seis adultos numa escola na sexta-feira (14), um dos ataques mais graves contra um centro de ensino na história dos Estados Unidos.

Um jovem fortemente armado abriu fogo e matou 18 crianças dentro da escola fundamental Sandy Hook, afirmou o porta-voz da polícia do estado de Connecticut, Paul Vance. Outras duas crianças morreram no hospital em consequência dos ferimentos.

Também morreram seis adultos na escola, segundo o porta-voz, antes da morte do autor dos disparos, vestido com roupas camufladas e colete, segundo a imprensa local. Até o momento não foi informado se ele cometeu suicídio ou foi alvo de tiros da polícia. As autoridades revelaram poucas pistas sobre a motivação do autor de Newtown, uma pequena e bela cidade ao nordeste de Nova York.

A imprensa americana afirma que entre as vítimas fatais está a diretora da escola. Todas as vítimas foram identificadas e os corpos foram retirados do centro de ensino durante a noite, informou neste sábado o porta-voz da polícia de Connecticut, Paul Vance. "A investigação aconteceu durante toda a noite. Nosso objetivo era identificar todas as vítimas para aliviar as famílias. Nossos policiais trabalharam toda a noite e conseguiram identificar todas as vítimas", afirmou ao canal CBS.

Horas depois do massacre, centenas de pessoas se reuniram para uma vigília na igreja de Newtown, que ficou lotada. Muitas pessoas acompanharam o ato do lado de fora do templo. "É uma comunidade que realmente se une quando acontecem coisas como esta", disse o pároco Robert Weiss durante a missa. Durante a vigília, foi lida uma carta do Papa Bento XVI."Peço ao nosso Deus pai que console aqueles que choram a perda de um ser querido e que apoie toda a comunidade com a força espiritual que se impõe à violência através do perdão, da esperança e do amor reconciliador", escreveu o Papa.

David Connors, cujos trigêmeos estavam na escola durante o tiroteio, mas que escaparam ilesos, disse que está horrorizado. "É duro. Nunca imaginei que algo assim poderia acontecer aqui", disse. "Nossa fé foi colocada à prova", afirmou o governador do estado, Dan Malloy. "Não necessariamente nossa fé em Deus, mas nossa fé na comunidade e em quem somos, no que representamos coletivamente". Na primeira declaração após a tragédia, o governador disse que "o mal visitou hoje esta comunidade".

O presidente Barack Obama tentou conter as lágrimas na sexta-feira ao falar sobre o massacre e disse que estava devastado.

O porta-voz policial disse que apenas um ferido sobreviveu e que o atirador foi, de modo incomum, preciso e metódico no momento de abrir fogo. A maior parte dos assassinatos, que começaram às 9H30 locais, "aconteceram em uma das alas da escola, em duas salas", completou Vance.

A imprensa americana identificou o assassino como Adam Lanza, 20 anos, que chegou a ser confundido pela polícia com o irmão Ryan Lanza, 24 anos, porque estava com seu documento de identidade no momento da tragédia.

Alguns meios de comunicação informaram que em uma casa de Newtown foi encontrado o corpo da mãe de Lanza - seria a 28ª vítima se contadas as 26 da escola e o atirador -, que era professora em Sandy Hook e que Adam teria matado antes de seguir para a escola.

Neste sábado, o presidente Barack Obama pediu aos americanos que sejam solidários com os familiares das vítimas do massacre e pediu "medidas decisivas" para evitar estas "tragédias". "Este fim de semana, Michelle e eu estamos fazendo o que sabemos que todo pai está fazendo: mantendo nossos filhos o mais perto possível e recordando o quanto os amamos", disse Obama, pai de Sasha, 10 anos, e Malia, 14. "Há famílias em Connecticut que não podem fazer isto hoje. E eles precisam de todos nós agora", completou Obama em seu programa semanal de rádio.

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