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A rede de supermercados Walmart anunciou que vai parar de comercializar rifles AR-15 e outras armas semiautomáticas em unidades dos Estados Unidos, de acordo com Kory Lundberg, porta-voz da empresa. O motivo seria a queda da demanda desse tipo de armamento. No entanto, a empresa anunciou que vai aumentar a oferta de outros tipos de armamentos para caça mais populares.

Os rifles AR-15 são vendidos em um terço das 4.600 lojas Walmart nos EUA. Segundo Lundberg, os estoques remanescentes destes equipamentos serão removidos dentro de duas semanas. "É um processo similar ao que fazemos com qualquer produto. Neste caso, atrai um pouco mais de atenção, mas o processo é o mesmo", disse.

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O Walmart observou uma queda nas vendas desse tipo de armamento, mas não detalhou os números. "Queremos ter a certeza de que quando os consumidores procurarem por esse tipo de mercadoria, eles encontrem o produto que desejam", afirmou Lundberg. "Vemos mais negócio entre caçadores e praticantes de tiro esportivo", completou.

Nos últimos anos, os acionistas do Walmart têm colocado pressão sobre a empresa para reconsiderar a política de venda de armas com alta capacidade de carregamento. Variações do rifle AR-15 foram usados em fuzilamentos em massa, como no massacre de Sandy Hood, em Connecticut e o tiroteio em uma sala de cinema em Aurora, no Colorado.

A Igreja da Trindade, em Nova York - que possui ações do Walmart -, entrou com uma ação na justiça americana no ano passado, depois que a empresa se recusou a permitir que os acionistas votassem uma proposta para que o conselho de administração avaliasse mais de perto a venda de produtos que pudessem colocar em risco a segurança pública ou prejudicasse a reputação da companhia.

Um tribunal decidiu em primeira instância que os acionistas devem ser autorizados a considerar a proposta, mas a Corte de Apelações dos Estados Unidos suspendeu a injunção. A igreja não recorreu, mas os acionistas afirmaram que não vão desistir do processo.

O reverendo William Lupfer, reitor da igreja, disse que recebeu a notícia da suspensão das vendas dos rifles com satisfação, pois estas armas "têm causado devastação e perdas em todo o país".

O Walmart afirmou que não tem planos de suspender a venda de armamentos. Fonte: Associated Press.

Agentes militares de Petrolina, no Sertão do Estado, junto com policiais da Bahia, cumpriram mandado de prisão, nesta quarta (22), expedido pela Vara Privativa do Júri da Comarca do município. Três homens foram detidos, acusados de homicídio: Josemar da Silva Cerqueira, Cleosmar dos Santos Batista e Antônio Silva. 

As idades dos suspeitos não foram informadas pela polícia. Com o trio, a PM apreendeu alguns rifles, munições intactas e mais de 13 kg de maconha prensada em tabletes, pronta para consumo. Além do trio principal, Texas Willian dos Santos e Miguel Angelo Campo Ribeiro foram presos por cultivarem pequeno plantio da droga, com 15 pés da planta. 

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Todos foram presos e entregues à Delegacia da Polícia Federal de Juazeiro da Bahia. 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá apresentar na quarta-feira os detalhes sobre um amplo plano para reduzir a violência relacionada às armas de fogo nos EUA, informou hoje a Casa Branca. Na madrugada desta terça-feira, o Senado do Estado de Nova York aprovou um pacote para o controle da venda de armas de fogo. O projeto foi apresentado pelo governador Andrew Cuomo (Partido Democrata) e deverá ser aprovado hoje mais tarde pela Assembleia Legislativa estadual. Mas os pontos mais polêmicos do plano de Obama enfrentam uma forte oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, pela sigla em inglês) o poderoso lobby das indústrias de armas norte-americanas.

"As armas viraram um flagelo na sociedade americana. Em qual ponto nós vamos dizer que isso é o bastante, que nenhum inocente a mais será assassinado?" questionou Cuomo, ao defender a aprovação da lei. A lei aprovada no Estado de Nova York proíbe a venda dos rifles de assalto e restringe a quantidade de munição vendida junto a uma pistola. A lei também torna mais rigorosas as avaliações psicológicas às quais uma pessoa que pede o porte de armas precisa se submeter e aumenta as penas de prisões para pessoas detidas com armas não registradas. Essas, se a arma em questão foi usada em um crime, se arriscam a uma sentença de 20 anos de prisão. Um rifle de assalto, no contexto local do Estado de Nova York, é considerado um rifle automático capaz de disparar entre 10 e 30 tiros de um pente.

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A proibição à venda de rifles de assalto (atualmente comercializados até em supermercados em alguns Estados), uma medida fortemente apoiada por Obama, poderá enfrentar oposição no Congresso americano, que em 1994 proibiu por dez anos a venda de rifles militares (a proibição caiu em 2004, na era George W. Bush).

Segundo informações da agência Dow Jones, Obama avalia 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados por ele sem a aprovação do profundamente dividido Congresso dos EUA, informaram hoje congressistas. Por outro lado, Nova York se prepara para ser o primeiro Estado a endurecer as restrições. O Senado do Estado, em Albany, aprovou por 43 votos a 18 as medidas contra a posse de armas.

A medida estadual, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei elogiou o Senado, "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada." Mais cedo ele havia dito aos repórteres que "as pessoas do Estado estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que é o que estamos fazendo."

As possibilidades avaliadas por Obama, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes criminais e penalidades contra tráfico de armas, terão como bases recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.

Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut, em dezembro do ano passado - fornece a Obama a melhor chance de conseguir que suas propostas sejam aprovadas no Congresso.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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