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Um estudante teve o celular apreendido após a Polícia Civil identificá-lo como responsável pelo perfil no Instagram que ameaçava cometer um massacre em uma escola em Arapiraca, no Interior de Alagoas. O adolescente, de 16 anos, foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. 

Nas redes sociais, o suspeito se apresentava em uma conta anônima como 'Aluno_666' e prometia realizar ma chacina na instituição. Ele chegou a marcar um grupo específico de alunos em uma publicação e apontou que todos mereciam morrer.

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De acordo com a Polícia, as ameaças terroristas se baseavam no massacre de Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes assassinaram 15 pessoas. A direção procurou as autoridades e registrou a ocorrência.

O adolescente passou a ser investigado pelo setor de inteligência da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), que identificou seu nome e onde morava. Uma equipe foi até a casa e o encaminhou, junto com os responsáveis, ao 52º Distrito Policial.

Ele prestou esclarecimentos e teve o celular apreendido, explicou o delegado Filipe Caldas. “O smartphone do adolescente foi apreendido para fins periciais. Como não havia flagrante, o menor infrator será investigado em procedimento especial, tendo sido liberado aos pais, após prestar declarações”.

Dezenas de pessoas se reuniram em torno do memorial em uma vigília na sexta-feira (19) à noite pelo 20° aniversário do massacre na Escola de Ensino Médio de Columbine, em Littleton, no Colorado.

Em 20 de abril de 1999, 12 estudantes e uma professora foram assassinados por dois adolescentes com várias armas e bombas de fabricação caseira. A dupla atacou a instituição, cujo nome se tornou uma triste referência para tiroteios em escolas.

Desde então, houve vários tiroteios em instituições de ensino nos Estados Unidos.

Apenas em 2018, 17 estudantes e professores foram mortos por um ex-aluno da Escola de Ensino Médio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, no estado da Flórida, em fevereiro. Em dezembro de 2012, 27 pessoas - crianças em sua maioria - foram vítimas de outra tragédia desse tipo na Escola de Ensino Fundamental Sandy Hook, em Newton, Connecticut. Em 2007, na escola Virginia Tech, em Blacksburg, no estado da Virgínia, 32 morreram em um episódio similar.

Na sexta-feira (19), sobreviventes de Columbine, familiares e amigos se reuniram para relembrar a tragédia em Littleton. Acenderam velas, rezaram e depositaram flores junto às placas com os nomes de seus entes queridos. No memorial, na parte de dentro, uma das paredes contém biografias das vítimas gravadas no mármore. A parede externa enumera os feridos no ataque.

"Nunca se esqueçam", diz a inscrição na pedra. No início da semana, a sobrevivente Amanda Duran manifestou sua irritação com os persistentes tiroteios nas escolas. "Por 19 anos estive triste e de coração partido, mas agora o que eu realmente sinto é raiva", disse Amanda.

"Eu pensei que alguém fosse propor mais leis para as armas de fogo, ou que passariam a exigir testes psicológicos antes da compra de armas", desabafou Amanda, que tinha 15 anos no momento do ataque.

"Mas nada disso aconteceu, e isso me incomoda, me deixa furiosa", afirmou, em entrevista à AFP. As marcas do que ocorreu em Columbine continuam presentes.

A adolescente americana Sol Pais, de 18, obcecada com a tragédia em Columbine, provocou o fechamento de escolas e uma intensa busca policial em Denver, esta semana. Sol viajou da Flórida para o Colorado, onde comprou uma arma e munição. Foi encontrada morta na quarta-feira. Ela teria cometido suicídio.

Dean Phillips, agente especial responsável pelo escritório do FBI em Denver, disse que Sol havia feito comentários no passado que expressavam "uma obsessão" com Columbine e seus autores.

A equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) cumpriu, nessa segunda-feira (15), mandado de busca e apreensão na casa de um internauta que ameaçou praticar uma chacina em uma faculdade de Goiânia.

O universitário H. V. G., de 31 anos de idade, é estudante de um curso superior da faculdade há cerca de quatro anos. No último dia 19 de março, publicou em sua rede social Facebook que, se tivesse oportunidade, praticaria os mesmos atos ocorridos na Escola de Suzano (SP) e em Colombine (Estados Unidos), fazendo alusão às chacinas que vitimaram dezenas de alunos. A publicação foi postada por meio de um perfil fake denominado “Rafa Viana”, e ocorreu seis dias após a chacina na escola da cidade de Suzano.

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A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos tomou conhecimento do fato por meio de uma denúncia anônima, em que a notícia da publicação incitava a prática do crime. O denunciante optou por não se expor, já que o universitário H. V. G. é conhecido no meio dos demais estudantes por seu comportamento estranho. Os estudantes temiam pelo potencial de concretizar a ameaça proferida por meio da rede social.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o investigado H. V. G. confessou que realmente proferiu a ameaça em seu perfil na rede social. A equipe da especializada verificou que o universitário faz uso de grande quantidade de remédios “tarja preta”, o que demonstra que ele necessita de acompanhamento psiquiátrico.

A Polícia Civil também informará a identificação do investigado à coordenação da faculdade para que seja realizado um acompanhamento do estudante quanto à possibilidade de novas ameaças de ataque.

Da Polícia Civil de Goiás

Um grupo de sobreviventes de Columbine estava entre as milhares de pessoas que participaram neste sábado da Marcha por Nossas Vidas em Denver, no Colorado. Na tragédia que ficou conhecida como Massacre de Columbine, em 1999, dois alunos mataram a tiros 12 colegas e um professor na escola de ensino médio Columbine, no Colorado, antes de cometerem suicídio.

Segundo a aluna de Columbine Kalli Honeycutt, de 16 anos, sua mãe, uma das sobreviventes, deixou "gravado" em sua mente um aviso para ela estar sempre alerta. Honeycutt disse que participou da manifestação porque quer que os legisladores dificultem o acesso a armas e ajudem a evitar tragédias como aquela.

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A Marcha por Nossas Vidas fez centenas de milhares de pessoas saírem às ruas em várias cidades dos Estados Unidos neste sábado, em defesa de leis mais rigorosas sobre o acesso a armas. A manifestação foi idealizada por sobreviventes do ataque a tiros no mês passado na escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, que deixou 17 mortos. Fonte: Associated Press.

Sue Klebold, de 66 anos, mãe do garoto que protagonizou um dos piores assassinatos em massa na história dos Estados Unidos, confessou que não viu sinais de desordens mentais no filho - em sua primeira entrevista televisionada desde o massacre em 1999.

Dylan, então com 17 anos, e seu melhor amigo Eric Harris, com 18, chegaram ao Instituto Columbine, onde estudavam, em 20 de abril de 1999, vestidos com capas de chuva pretas e carregando quatro armas. Abriram fogo, matando 13 pessoas e deixando 24 feridos, e se suicidaram.

Em entrevista ao programa 20/20 do canal ABC, quase 17 anos depois da tragédia, Klebold afirmou que, desde então, sente-se culpada e pediu desculpas por tudo que aconteceu. "Lamento muito pelo que meu filho fez, ainda que eu saiba que só dizer desculpas é uma resposta inadequada a todo este sofrimento", afirmou.

"Não há um único dia em que eu não pense nas pessoas que Dylan feriu", desabafou. Sue admitiu que "é muito difícil viver com o fato de que alguém que você amou e criou" foi capaz de matar "pessoas brutalmente, de uma maneira horrível".

"Os últimos momentos de sua vida foram de violência, sadismo. Você sabe, ele foi cruel e estava cheio de ódio, e eu tenho de reconhecer isto", completou. Esta mãe afirmou que, se um jovem houvesse atirado contra seu filho, ela mesma teria culpado os pais imediatamente.

"Gostamos de acreditar que nosso amor e compreensão são protetores e que, se houver algo de errado com nossos filhos, nós saberemos. Mas eu não sabia. Eu não fui capaz de evitar que machucasse outras pessoas. E não fui capaz de evitar que machucasse a si mesmo", declarou.

Não havia sinais das tendências criminosas de Dylan. "Se tivesse reconhecido que estava passando por problemas mentais reais, ele não estaria ali. Ele teria recebido ajuda", frisou.

A entrevista de Klebold coincide com o lançamento de seu livro "A Mother's Reckoning" ("O balanço de uma mãe", em tradução livre), no qual conta sua experiência. Ela informou que o dinheiro arrecadado com as vendas será revertido para instituições beneficentes dedicadas a pessoas com problemas mentais.

Pelo menos um aluno ficou ferido dentro de uma escola norte-americana nesta sexta-feira depois de tiros terem sido disparados por uma pessoa ainda não identificada, informam fontes hospitalares. O estado do paciente é grave.

Ao mesmo tempo, a pessoa suspeita de abrir fogo no interior da escola aparentemente suicidou-se, informou o gabinete do xerife.

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Pouco antes, a polícia de Denver foi acionada para atender a uma ocorrência de disparos na escola secundária Arapahoe, situada a poucos quilômetros de Columbine, informaram autoridades locais.

Policiais estão no local e orientam a saída dos estudantes, que se concentram nas calçadas em volta da escola. As informações sobre o incidente ainda são escassas.

A instituição de ensino situa-se a apenas 13 quilômetros de Columbine, nos arredores de Denver, escola onde dois estudantes mataram 12 alunos e um professor antes de se suicidarem em abril de 1999.

O episódio também ocorre na véspera do primeiro aniversário do massacre de Newtown, em Connecticut, onde um jovem abriu fogo dentro de uma escola primária, matando 26 pessoas, a maior parte delas crianças com idade entre seis e sete anos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos um aluno ficou ferido dentro de uma escola norte-americana nesta sexta-feira depois de tiros terem sido disparados por uma pessoa ainda não identificada, informam fontes hospitalares. O estado do paciente é grave.

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O episódio também ocorre na véspera do primeiro aniversário do massacre de Newtown, em Connecticut, onde um jovem abriu fogo dentro de uma escola primária, matando 26 pessoas, a maior parte delas crianças com idade entre seis e sete anos. Fonte: Associated Press.

Promotores do Estado do Colorado acusaram nesta segunda-feira o ex-estudante James Holmes de 24 homicídios e 116 tentativas de assassinato, em uma das piores matanças na história moderna dos Estados Unidos. O jovem atirou contra a plateia de um cinema em Aurora, no Colorado, em 20 de julho, durante a estreia do filme "Batman: o Cavaleiro das Trevas Ressurge". Doze pessoas foram mortas e 58 ficaram feridas. A natureza exatas das acusações não é conhecida. Além das pessoas mortas e feridas no cinema, a polícia mais tarde encontrou o apartamento de Holmes minado. Entre as acusações, está uma de posse de explosivos. No total, Holmes recebeu hoje 142 acusações.

Holmes, um ex-estudante de neurociência de 24 anos, não deve entrar com pedido de apelação durante esta segunda audiência no tribunal. Ele permaneceu quieto e parecia confuso na semana passada, durante a primeira audiência. Nesta segunda-feira, a imprensa não obteve permissão para filmar a audiência. A promotoria não disse se pedirá a pena de morte para Holmes. O Colorado aplica a pena de morte.

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Os promotores também discutem uma petição da defesa para descobrir quem vazou informações para a mídia sobre a correspondência que supostamente Holmes enviara para seu psiquiatra da Universidade do Colorado em Denver.

Autoridades apreenderam a correspondência no dia 23 de julho, três dias após os disparos, depois de o envelope ser descoberto na sala de correspondência do câmpus onde Holmes estudava. Vários órgãos de comunicação informaram que no interior do envelope havia um caderno com descrições de um ataque, mas Carol Chambers, procuradora do condado de Arapahoe, disse, em documentação apresentada no tribunal, que o envelope não havia sido aberto quando as informações "imprecisas" foram divulgadas.

Holmes teria começado a armazenar equipamentos para o ataque quatro meses atrás. Autoridades disseram que ele comprou as armas em maio e junho, antes do ataque realizado durante uma sessão do mais novo filme do Batman. Ele foi detido pela polícia do lado de fora do cinema.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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