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Uma das bandas mais revolucionárias da música brasileira, a Nação Zumbi vai festejar os 30 anos do movimento Manguebeat no evento Manguezassa, que acontece no Cais da Alfândega, em frente ao monumento Caranguejo Manguebeat 2, nesta quarta-feira (11). A entrada será gratuita ao público em geral.

Com as participações especiais de Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano e Lirinha, a Nação Zumbi vai apresentar seus maiores sucessos e versões de músicas importantes na história da banda formada por Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo) e Toca Ogan (percussão), além dos músicos convidados Marcos Matias e Da Lua (alfaias), Tom Rocha (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra).

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O evento “Manguezassa”, que celebra a trajetória do movimento cultural que revolucionou a cena musical do Brasil, vai contar também com shows das principais bandas expoentes da cena Mangue, como Devotos, comemorando 35 anos de carreira, banda Eddie lançando seu novo trabalho, o álbum “Carnaval Chanson”, e Mundo Livre S/A, uma das fundadoras do movimento manguebeat, além do DJ Damata tocando nos intervalos dos shows.

O Manguebeat, também conhecido como Manifesto Mangue, é um movimento cultural que surgiu no Recife, na década de 1990. Liderado pelo carismático Chico Science, o Manguebeat fundiu elementos da cultura nordestina, como o coco e o maracatu, com o rock, o hip-hop e a música eletrônica, criando uma sonoridade única e inovadora. Além de sua inovação musical, o movimento tinha uma forte carga política e ambiental, abordando questões sociais e ecológicas da região costeira. Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A foram figuras centrais desse movimento, que influenciou profundamente a música brasileira e deixou um legado duradouro de criatividade e consciência cultural.

Programação do Manguezassa

Data: 11/10/2023

Local: Cais da Alfândega, em frente ao monumento Caranguejo Manguebeat 2 - Recife, PE

Entrada: Gratuita

Shows:

21h – DJ Damata

21h20 – Banda Eddie

22h10 – Mundo Livre S/A

23h – Devotos

00h00 – Nação Zumbi e convidados: Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano e Lirinha.

 

*Da assessoria de imprensa

 

A casa de shows Estelita, no bairro do Cabanga, no Recife, reabre nesta sexta-feira (10) após quase dois anos fechada devido à pandemia. Para celebrar o novo ciclo, uma série de artistas passarão pelo palco a partir das 22h. Estão confirmados os shows das bandas Mundo Livre S/A, Barbarize e Benza, além do DJ Patrick Torquato. Os ingressos estão à venda no site Sympla e custam R$ 30 (meia-entrada), R$ 35 (social) e R$ 60 (inteira).

A Mundo Livre S/A, bastante conhecida do público pernambucano, promete um show recheado de sucessos da carreira, além de algumas mais recentes, como os singles: “Baile Infectado” e “Usura Emergencial”, do novo álbum do grupo que será lançado neste ano, o décimo da banda. Já a Benza, projeto musical que surgiu na pandemia. Para o show no Estelita eles prometem o single de trabalho “Sinfonia no5”, além de um repertório recheado de pop, tropical e dançante, produzida eletronicamente com suporte de sons orgânicos e regionais.

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Outro nome de destaque da noite o duo Barbarize, criado em fevereiro de 2018 por YuriLumin e Bárbara Espíndola, com uma estética afrofuturista. O projeto Barbarize mescla diversas linguagens culturais como música, teatro e dança, com mensagens de resistência, reconhecimento, pertencimento e valorização ao povo preto e periférico. Para o show no Estelita eles prometem as canções do álbum SobreVivências Periféricas, além do singles "Spray de Pimenta"  e "KiCalor". E nos intervalos dos shows, o DJ Patrick Torquato assume as picapes.

*Da assessoria de imprensa

O nono mês de 2021 vai se retirando mas deixa boas novidades musicais nas plataformas digitais. Vários lançamentos de singles, álbuns e clipes embalam o final de setembro preparando os ouvintes para outras tantas gratas surpresas que devem chegar em outubro. Corre lá no seu aplicativo de streaming preferido e dá uma conferida em algumas das últimas novidades do mês nove.

naondi

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Divulgação/Lucas Lima

O cantor e compositor recifense Breno apresenta seu projeto solo, naondi, com o single Voar, PT.1. A música, a primeira de uma série de três lançamentos, fala sobre autocuidado e autoconhecimento, embalada por uma linha melódica que flerta com rock psicodélico e art pop. O som traz, ainda, um leve sotaque pernambucano com batidas de maracatu e samples de percussão. A gravação conta com as participações de Jáder, Arquétipo Rafa e Cielo (Quinteto Violado).

Péricles

Divulgação/Victor Zarpa

Pericão traz um abraço quentinho aos desiludidos do amor no novo EP, Céu Lilás. Em quatro faixas, o sambista canta sobre desamores e sofrências, porém, arrematando todo esse imbróglio com a solar ‘O que falta pra gente formar’, uma canção com a proposta de fazer qualquer coração partido ressurgir das cinzas e voltar a acreditar na felicidade. No canal do artista no YouTube, o público pode conferir também o clipe da música ‘Te dei meu mundo’. 

Nimbo

Divulgação/José de Holanda

O que acontece quando se mistura referências tão diversas quanto Clube da Esquina e Radiohead? Nas mãos do duo Nimbo, aconteceu o single 'Só'. Na música, Ricardo Chacon e Daniel Vasconcelos falam com leveza sobre a alegria de encontrar alguém no mundo e, ainda assim, preservar sua individualidade. A canção tem uma pegada  suave e convidativa mas, sem deixar de lado um toque de experimentalismo e intensidade melódica. Também tem um videoclipe no canal do duo. 

Marissol Mwaba

Divulgação/José de Holanda

A cantora de origem congolesa Marissol Mwaba apresenta ‘Marte’, segunda faixa do EP 'Ndeke'. No single, Marissol abusa do vozeirão em uma levada que mistura R&B e Hip Hop e ainda, toques de folk e soul, na participação da banda curitibana Tuyo. A canção é uma parceria de Mwaba com Mônica Agena, que também assina a produção musical e a programação dos beats além de ter tocado guitarra e synths na faixa. 

Nei Van Soria

Divulgação

O bom e velho pop rock nacional está vivíssimo e Nei Van Soria pode provar. No single 'O Plano', o roqueiro gaúcho usa sua expertise de 36 anos de carreira, ao lado de bandas como TNT e Os Cascavelletes. para apresentar um ‘rockão’ genuíno e bastante sincero. A música também conta com um clipe disponível no canal do YouTube do artista.

Duque de Arake

Divulgação/Adriano Sobral

A pernambucana Duque de Arake se juntou à paraibana Luaz para cantar o orgulho de ser nordestino. Na faixa 'Todos em Um', eles usam o bom e velho rock’n’roll, com alguns elementos do pop e até mesmo do afoxé, para deixar uma mensagem de pertencimento e valorização da identidade do povo do Nordeste. Este é o terceiro de uma série de lançamentos da Duque de Arake que se prepara para apresentar um novo show online em outubro. 

Diego Cabral

Divulgação

O pernambucano Diego Cabral conta com a participação do ex-Limão com Mel, Batista Lima, na faixa 'Vê se me esquece'. No melhor estilo ‘sofrência’, a faixa faz uma homenagem ao célebre ‘forró das antigas’, eternizado por bandas que fizeram muito sucesso na década de 1990. O público pode conferir o clipe da música no YouTube do artista. 

Platônicca

Divulgação

A pernambucana Platônicca surge mais dançante e solar do que nunca no single ‘Não Pode Parar’. Com um pop genuíno, repleto de toques eletrônicos, a cantora canta sobre esperança e otimismo acompanhado pelo também pernambucano, Barro. A produção é assinada pelo recifense Leo D, produtor e músico da Mundo Livre S.A. A música ganhou também um clipe todo colorido, com direito à coreografia, e figurinos brilhantes em neon, que já está disponível no canal do YouTube da artista. 

Ben Charles

Divulgação/Ed Andrade

O cantor e compositor Ben Charles faz uma homenagem aos ‘povos  da floresta’ e à sua própria ancestralidade - ele é herdeiro da etnia indígena Macuxi, de Roraima - na canção ‘Sou filho da Selva’. A faixa mistura carimbó, música caribenha e xamânica e ganha um tom de pertencimento ainda maior com a participação especial de Ilce Filgueiras, mãe do músico, que divide com ele os vocais. Na gravação, Ben Charles gravou todos os instrumentos da canção. A mixagem e masterização também foram feitas por ele. 

Samuca e a Selva

Divulgação

Para celebrar os sete anos de Samuca e a Selva, as produtoras musicais, DJs e beatmakers TataOgan, Malka, Odara Kadiegi, Numa e Nahraujo recriaram cinco faixas do álbum 'Terra'.  Cada faixa representa uma de suas autoras e, em conjunto, representam a força da união feminina tendo como símbolo maior a própria terra, como ferramenta de fertilidade e fonte de energia. 

π Teco Martins

Divulgação/Caio Camargo

O vocalista da Rancore, π Teco Martins, se prepara para o lançamento do primeiro álbum solo, 'A Spectrum Solar'. Para abrir os caminhos, ele apresenta o single ‘do Oiapoque ao Chuí’, o primeiro de uma série de lançamentos que estão por vir. A música chega acompanhada por um videoclipe, disponível no canal do YouTube do artista. 

Avoada

Divulgação

O coletivo musical Avoada faz uma homenagem aos músicos considerados “malditos” da Música Popular Brasileira na faixa ‘O Céu é dos Malditos’. A composição, assinada por Marília Parente e Marcelo Cavalcante, traz o característico tom setentista do grupo em uma canção com ares de protesto. O single também antecipa o que virá no próximo EP do grupo pernambucano, com lançamento previsto para 2022. A Avoada é integrada, ainda, pelos músicos Juvenil Silva e Feiticeiro Julião, além de Marília e Marcelo. 

Dupoint

Divulgação

Original da Zona Norte de São Paulo, a banda Dupoint abusa do estilo ‘tranquilão’ no single ‘Aê Doutor’. A música questiona sobre a pressão da sociedade por um diploma acadêmico e profissões ditas tradicionais. Com riffs seguros em um rock tipo 'diretão', e autoral, a música é uma das que compõem o EP ‘Simples Como Tem Que Ser’, trabalho de estreia do grupo que com lançamento previsto para novembro de 2021. 

Wagner Albino

Divulgação

O cantor e compositor Wagner Albino celebra o amor no single que traz o sentimento em seu próprio nome, ‘O Ser do Amor’. Composta e produzida em tempos de pandemia, seguindo todos os protocolos de segurança, a faixa também ganhou um videoclipe, gravado simultaneamente. 

Thaíde

Divulgação

Thaíde, um dos nomes mais importantes do rap nacional, repassa os princípios do movimento no single 'Din Real Cash'. Para isso, ele se juntou a alguns nomes da nova geração - Arnaldo Tifu e Ana Preta -, para relembrar que “rap é compromisso” e que para rimar de verdade é preciso ter responsabilidade. A produção musical ficou por conta do próprio Thaíde.

Bloco do Caos

Divulgação

Sem deixar a atenção a causas urgentes de lado, porém colocando todo mundo pra dançar, a Bloco do Caos lança ‘Pra rabiscar o salão’. Essa é mais uma das faixas do próximo álbum da banda, 'Minha Tribo', que tem lançamento previsto para o final de 2021. A faixa mistura ritmos latinos como afrobeat e kuduro com o reggae, e pitadas de rock, em mais uma miscelânea criativa dos paulistas. 

Jô Ribeiro

Divulgação

A pernambucana Jô Ribeiro faz um mergulho no tradicional forró no EP 'Recomeço'. Com repertório autoral, a cantora e compositora passeia pelo xote, flertando com o ijexá e a ciranda, entre outros ritmos, que dão um tom bem nordestino ao trabalho.

Clayton Barros

Divulgação

O violonista da Cordel do Fogo Encantado, Clayton Barros, continua dedicando-se à composições próprias para sua carreira solo. Em parceria com o cantor Chico César, ele apresenta ao público o single 'Açude Negro'. A música tem produção assinada por Rodrigo Coelho, mixagem de Léo D e masterização realizada em Miami (USA) por Felipe Tichauer. A arte da capa é uma ilustração de Elvira Paes. 

Flow Dona Chica

Divulgação

As artistas Ana Preta, Cris Piza, Deborah Crespo e Mikaela Saymon se juntaram para o lançamento de ‘Flow Dona Chica’. A música faz uma mistura de trap e reggaeton, com proposta dançante, mirando nos challenges dos aplicativos da moda. 

Mundo Livre S/A

Divulgação/Tiago Calazans

A Mundo Livre apresenta o segundo single de seu próximo álbum, 'Usura Emergencial’.  A música foi composta pelo líder da banda, Fred 04 em um momento ápice da pandemia do novo coronavírus e, talvez por isso, traga em seus riffs e melodia um peso que remete a algumas das criações dos primórdios do grupo, no início dos anos 1990. O próximo disco da Mundo Livre está previsto para ser lançado ainda em 2021. 

Ciel

Divulgação

O pernambucano Ciel Santos juntou-se ao grupo Radiola Serra Alta para recriar uma de suas músicas, ‘Terra’. Juntos, eles fizeram um remix da faixa com uma sonoridade fortemente nordestina aliada a timbres eletrônicos. Tudo junto às rimas potentes de Jéssica Caitano e a delicada poesia de Ciel. O público também pode conferir um videoclipe da produção no YouTube. 

MC Bruninho e Marcela Jardim

Divulgação

A parceria entre o pernambucano MC Bruninho e a mineira Marcela Jardim acaba de ganhar um videoclipe. Os dois resolveram ilustrar a música 'Recreio', um pop meio chiclete, cheio de charme, e pitadas de funk melody, que conta a história de uma paixão juvenil. 





 

O músico Fred Zeroquatro, frontman da banda Mundo Livre S/A., lança nesta sexta (27), o single Black Friday. Em parceria com o produtor P3dr0 Diniz, o pernambucano se vale de uma pegada mais intimista para questionar os apelos e supervalorização do dia de compras desvairadas que leva o mesmo nome da canção. A música marca, também, a retomada do projeto Sonofabit, que apresenta ao público algumas experimentações do artista. 

Em Black Friday, Zeroquatro propõe uma reflexão ao consumismo desenfreado, sobretudo em meio a uma pandemia mundial que já ceifou a vida de milhares de pessoas. O sensacionalismo em torno da data, que costuma tomar conta das manchetes nos mais diversos meios de comunicação, também é abordado na faixa.

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O single é uma parceria de Fred com o produtor musical e instrumentista, P3dr0 Diniz, que adicionou à faixa beats, baixos e efeitos. A música mergulha em uma sonoridade mais intimista, inspirada na estética folk, que voltou a ser objeto de estudo do músico pernambucano durante a quarentena. A capa do single tem assinatura de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi. Disponível a partir desta sexta (27) nas principais plataformas digitais. 

A próxima a aderir aos shows drive-in é a banda Mundo Livre S/A. O grupo liderado por Fred 04 se apresenta, neste sábado (22), no Go Dream, drive-in localizado no Edifício Garagem do Shopping Recife, neste sábado. A apresentação começa às 20h30 e os ingressos já estão à venda. 

Ícone do movimento mangue, a Mundo Livre S/A já tem, nas costas, 30 anos de estrada. No repertório do show drive-in, a banda promete cantar grandes sucessos como, Meu Esquema, A Praieira, Melô das Musas, Inocência, Tóxico, A Cidade, entre outras. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Go Dream. 

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Serviço

Mundo Live S/A - Show drive-in

Sábado (22) - 20h30

Go Dream - Edifício Garagem Shopping Recife (Boa Viagem)

R$ 85 e R$ 80

A banda Mundo Livre S/A faz o lançamento do disco 'A dança dos não famosos', em sua terra natal, no próximo sábado (10), no Sollarium, em Jaboatão dos Guararapes. Os pernambucanos são a grande atração do Circuito Sol, e é no palco do festival que o grupo apresenta, pela primeira vez ao vivo, o novo trabalho para os seus conterrâneos.

Disponível nas plataformas digitais desde agosto deste ano, o álbum 'A dança dos não famosos' traz faixas que tratam de temas delicados como existencialismo, ética e religião. Para o show do Circuito Sol, a banda promete um setlist recheado de novidades, mas sem deixar de passar pelos clássicos dos fundadores do movimento Manguebeat.

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Além da Mundo Livre, o festival contará com as apresentações do Duo Biarritz que faz uma parceria com a cantora Erica Natuza, vencedora da última edição do reality The Voice Brasil. O Revèrse DJs, De Renor e JV completam a programação. A entrada é gratuita.

Serviço

Festival Circuito Sol - Lançamento do novo disco da Mundo Livre S/A

Sábado (10) | 15h

Sollarium Eventos (Rua Três, 16 - Nova Barra - Jaboatão dos Guararapes)

Gratuito

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“Nada irá calar a nossa voz”; assim cantam grandes nomes do mainstream musical brasileiro em uma canção, recém-lançada, que narra alguns problemas sociais e desejos de prosperidade do povo brasileiro. Entretanto, em um dos momentos mais conturbados da história do Brasil, no que muitos já chamam de a maior crise política da nossa história, algumas das vozes que se ouvem nesta música, como Sandy, Thiaguinho, Maria Gadú, Michel Teló e Ivete Sangalo não costumam cantar as mazelas sociais e distúrbios do cotidiano do país. 

Tendo sido a música um forte instrumento de protesto em outros cenários, como nos anos 1980 e 1990, e até mesmo durante a ditadura militar (nos idos de 1960 e 1970), o que terá enfraquecido as ondas sonoras que clamam por dias melhores, justiça social e descortinam o que de pior acontece na sociedade? 

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Muitas lembranças do tempo em que as rádios e TVs disseminavam esse tipo de conteúdo tem Fred Zero Quatro, vocalista da banda Mundo Livre S.A, uma das precursoras do movimento Manguebeat. Em entrevista ao LeiaJá, o músico relembrou o que costumava ouvir naqueles anos: "Eu cresci ouvindo muito rádio e programas de televisão, musicais. Principalmente na década de 1970, foi quando comecei a ouvir mais música brasileira nas FMs. Me lembro de Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano, esse pessoal vivia nas primeiras colocações das paradas de sucesso. E olha que era um tempo que ainda existia censura, ditadura, um governo de generais". 

Fred também menciona as décadas seguintes, de 1980 e 1990, quando se podia ouvir Titãs, Paralamas do Sucesso, o próprio Mundo Livre S.A. e o Planet Hemp, por exemplo, com músicas questionadoras e engajadas. "Agora, o que acontece é que hoje você tem - principalmente depois do golpe de 2016 -, um governo totalmente blindado pela mídia; deliberadamente quer promover uma alienação. Não interessa para uma mídia que manipula milhões de paneleiros para ir bater panela contra o PT, mas não faz nada contra Cunha e Temer, divulgar sons e músicas com mensagens de cunho social. Interessa manter todo mundo no 'aê e ô', 'safada isso', 'baixa cá, baixa de lá'". 

Sobre a atuação da grande mídia, no que diz respeito aos conteúdos oferecidos ao público, Zero Quatro é enfático: "Quando eu falo que existe uma mentalidade política da grande mídia, eu não estou especulando, ou supondo, eu vivi isso na pele". Ele conta que em 2001, sua banda, a Mundo Livre, teve um contrato com a gravadora Deck (antiga Abril) cancelado por conta do engajamento da banda com temas sociais: "Eu tive uma reunião com a diretoria artística da gravadora que falou claramente: uma das questões pelas quais eles não queriam renovar era política.

Desde que o PT assumiu o poder, e que houve sucessivas derrotas da grande mídia para essa narrativa popular de democratização, que a censura passou a ser outra, deixou de ser uma censura prévia, de um regime autoritário, para uma censura branda, sutil, do pensamento único. Depois, com as redes sociais, é uma censura de perseguição mesmo, de tribunal do Facebook”.

 ‘Tipos’ de protesto

É também lembrando de uma música lançada em 2016, com grandes artistas populares cantando sobre a operação Lava Jato, que o produtor Paulo André afirma: "Esse mainstream nem tem legitimidade para falar, salvo um ou outro, mas ninguém quer um envolvimento". Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Paulo, criador do icônico festival Abril pro rock, indicou pontos que, segundo ele, levam a indústria musical a uma certa apatia: "Você vê, também, uma nova geração equivocada, que deleta Chico Buarque da vida. E uma vez que eles deletam alguma música, é para sempre. Eles não querem mais saber", diz, embasado na experiência de ser pai de filhos adolescentes. 

Entretanto, o produtor vê com otimismo uma nova safra de artistas e grupos que vêm surgindo na atualidade. "Eu acho que tem um tipo de música que pode ser caracterizada como música de protesto, que é essa geração de cantores e cantoras, e outros gêneros, que são homossexualmente assumidos". Paulo cita nomes como Johnny Hooker, Liniker, Linn da Quebrada e As Bahias e a Cozinha Mineira. 

Para o produtor, artistas que assumem sua sexualidade e levam a temática para sua arte estão batendo de frente com uma sociedade que "ainda é muito conservadora". Ele dá como exemplo a repercussão causada pelo protesto feito pelo cantor Johnny Hooker no Festival de Inverno de Garanhuns de 2018, em virtude da proibição da peça O evangelho segundo Jesus Rainha do Céu. "É uma geração que tem uma outra percepção das coisas".  

Colaborando para o otimismo do produtor, está ainda a música produzida nas periferias do país, que, apesar de, em sua maioria, ficar quase que restrita às suas comunidades, encontra na internet um caminho para ser escoada. "Essa possibilidade de postar música empoderou muito as músicas das periferias do Brasil, isso não deixa de ser música de protesto também, porque é uma forma de passar por cima de todo mundo, sem precisar de gravadora, produtor, de ninguém". 

Faça você mesmo

É da periferia, que surge outra voz otimista em relação ao engajamento dos novos músicos do país. Cannibal Santos, vocalista e baixista da banda Devotos, originada na comunidade do Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, garante não sentir falta da dita música de protesto: "O que tá rolando hoje na mídia são músicas que não têm muita preocupação com isso, mas as pessoas que eu conheço, dos grupos alternativos que sempre existiram, continuam fazendo o mesmo tipo de música", disse ao LeiaJá. Ele cita nomes como Cordel do Fogo Encantado, Mundo Livre S.A. e a própria Devotos, com trabalhos recém lançados e bastante politizados. 

Para Cannibal, o que diferencia o atual cenário daquele das décadas de 1970, 1980 e 1990, por exemplo - quando se ligava o rádio e ouvia-se músicas como 'Que país é esse?' -, é a influência da grande mídia: "Hoje é uma outra gurizada que está na mídia, mas que não tem preocupação com a música nem com as letras. Mas, apesar de não serem politizados, é isso o que eles vivem. A diferença daquela época para a de hoje é que era uma geração que se espelhava em outra que foi mais revolucionária, era um povo que tava saindo da ditadura, mais aguerrido. Hoje é uma geração com uma liberdade de expressão muito forte, mas não há uma preocupação social". 

Onde e como?

Sobre chegar na grande mídia, o produtor Paulo André também tem sua observação: "No Brasil, a gente ainda esbarra em alguns filtros. As pessoas comuns, que não frequentam tanto o ambiente cultural mas gostam de música, a maioria dessas pessoas ainda vai pela grande mídia, pela TV aberta, então é isso que, na minha opinião, faz (o cenário) ficar limitado". 

Fred Zero Quatro compartilha pensamento semelhante: “A mídia está comprometida com a manutenção de um status quo que eu chamo, no disco novo da gente, de ‘Situação de Rico’, não é ‘jovens em situação de risco, não’, é ‘situação de rico’. O rico que eu falo é meia dúzia de proprietários de um monopólio das comunicações que mantêm a grande população escravizada por uma mensagem monolítica, em que não há espaço para o pensamento plural. É o pensamento único que comanda a grande mídia. Então, é uma questão de um público muito mais alienado hoje em dia, que não é por acaso”. 

Cannibal complementa a ideia: "Tudo que a mídia propõe, praticamente, a sociedade começa a consumir e quem tá surgindo vai se baseando nisso. É uma coisa muito perigosa porque você começa a dar um direcionamento para a cultura brasileira. Quem vai nos representar em qualquer país não leva a nossa cultura real mas sim o que está na mídia. Eu acho que deveria haver abertura para todo mundo, porque eu não acredito em uma opinião só. A música no Brasil é muito imposta para as pessoas", diz o músico. 

Há música e protesto 

A apatia política demonstrada pelas canções que dominam as paradas de sucesso não é tudo o que o Brasil tem para mostrar. Apesar de quase sempre invisibilizados, os artistas que trazem a crítica social e o protesto existem, e resistem. Por isso, preparamos uma playlist no aplicativo Deezer com algumas canções contemporâneas que vão além de temas 'leves' como baladas e histórias fofas (ou sofridas) de amor. Confira:

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*Fotos: Reprodução/Facebook

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“Isso é o que dá viver catando lixo / Que falta de educação, Mané / Que tal criar vergonha, quem já viu ser / Transportadora de bicho de pé!” Há vinte anos, os versos ainda atuais da música “Édipo, o Homem que Virou Veículo”, entrava como a faixa de número três do álbum “Carnaval na Obra”, terceiro disco da banda pernambucana Mundo Livre S/A. Desse petardo sairia ainda "Bolo de Ameixa", sendo esses dois singles executados ao vivo até hoje. 

Fred 04 e sua banda vão celebrar a data redonda de 20 anos desse importante trabalho em apresentação especial de aniversário, no próximo dia 4 de maio, no Teatro RioMar Recife. “Carnaval na Obra foi nossa transição do analógico para o digital”, pontua Fred, vocalista da banda. “Foi um processo muito marcante porque significaria uma redução considerável de custos e a liberdade que proporcionava em termos de canais, era um salto tecnológico absurdo. Lembro como se fosse hoje uma conversa decisiva que tive com (Carlos Eduardo) Miranda (produtor recém falecido) sobre o planejamento do disco. Alguns amigos já estavam se aventurando na produção digital, como Edu K, Eduardo BID, Apollo, e com o orçamento que o selo estava disponibilizando para o disco, conseguiríamos convidar nossos amigos para produzir o disco. Foi o primeiro disco brasileiro produzido à oito mãos. Uma ousadia que marcava o clima de deslumbramento com toda a tecnologia que estávamos experimentando naquela época”, relembra.

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Com bem mais de duas décadas na estrada, somando já nove álbuns na carreira e autoridade para assumir o posto de uma das bandas seminais do movimento Mangue Bit, o grupo nasceu no bairro beira-mar de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, nos anos de 1990. Durante sua longa trajetória, houveram mudanças na formação da banda, mas o Mundo Livre manteve sua essência intacta, tanto nas sonoridades como nas letras, em grande parte politizadas. Músicas como “Computadores Fazem Arte”, “Seu Suor é o Melhor de Você”, “Meu Esquema” e outras viraram clássicos da música independente brasileira.

Por Rafaella Soares

20 anos de Carnaval da Obra

Local: Teatro RioMar Recife

Data:  04/05/2018

Horário: 21h

Ingressos aqui

Mundo Livre S/A foi uma das atrações desta sexta-feira (21) no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. A banda aproveitou para lançar na cidade seu DVD Mangue Bit Ao Vivo, gravado em 2014 em São Paulo, que celebra os 30 anos de carreira do grupo.

A banda aproveitou para tocar os sucessos mais antigos, "da época das garagens em Candeias", como disse Fred Zero Quatro. Entre as canções mais velhas, o grupo tocou "Computadores fazem arte", que foi regravada por Chico Science e Nação Zumbi. 

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A Mundo Livre S/A também não se esquivou das mais famosas como Melô das Musas e Meu Esquema. Assim como Fred Zero Quatro não evitou puxar o "Fora Temer", entoado pelo público.

Após o show, em coletiva com a imprensa, o músico reforçou suas críticas políticas. "Houve uma alimentação de ódio ideológico, de classe, social, regional. Situação muito triste a que se chegou. Mas vamos levantar a cabeça, continuar lutando e estou muito ansioso pela próxima visita de Lula em Pernambuco", finalizou. 

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Confira o repertório do show:

Carnaval na obra

Free world

Mistério do samba

Expressao exata

Ela é indie

Meu esquema 

Mexe mexe

Melô das musas

A bola do jogo

Computadores fazem arte

Lourinha americana

James Browse

Livre iniciativa

O ícone da música brasileira Jorge Ben Jor volta à capital pernambucana para cantar os inúmeros sucessos dos seus mais de 50 anos de carreira. Ele se apresenta no evento Baile da Gravata Florida, que ainda tem como atrações as bandas pernambucanas Mundo Livre S/A e Academia da Berlinda, além do DJ 440.

Jorge Ben Jor completou recentemente 70 anos de vida e dividirá o palco com uma banda assumidamente inspirada na sua musicalidade, a Mundo Livre S/A, que é também um ícone do Movimento Mangue. A canção Mexe mexe, gravada pelos pernambucanos, era uma composição inédita de Ben Jor que ele cedeu à banda e certamente estará no repertório do show.

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Clássicos como A Banda do Zé Pretinho, Engenho de Dentro, Chove Chuva, Que Pena, País Tropical, W/Brasil, Fio Maravilha, Taj Mahal e Telefone também serão tocadas por Ben Jor, que revisita as próprias composições. A Academia da Berlinda garante animação com seu repertório dançante bem conhecido dos recifenses.

Serviço

Baile da Gravata Florida, com Jorge Ben Jor, Mundo Livre S/A, Academia da Berlinda e DJ 440

Sábado (29) | 22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 100 (mulher) e R$ 120 (homem) - open bar completo

(81) 9219 6729

A Mundo Livre S/A comemora os 20 anos do álbum Samba Esquema Noise relançando a bolacha em vinil. Nesta quarta-feira (29), na casa de shows Estelita, Zona Sul do Recife, a banda faz um show especial, às 22h.

O grupo decidiu relançar o disco no formato de vinil em uma parceria entre a banda, a produtora Zero Neutro e o selo Assustado Discos. O evento será apenas para convidados, imprensa, parceiros, amigos e família. O sorteio de convites para fãs será realizado na página do Facebook do Mundo Livre. Na ocasião, o LP será vendido e autografado pelos integrantes do grupo.

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Serviço

Lançamento do vinil Samba Esquema Noise

Quarta-feira (29) | 22h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 - Cabanga)

Apenas para convidados

(81) 3127 4143


A banda Mundo Livre S/A vai fazer um show 'surpresa' no Recife neste domingo (19). A apresentação será realizada na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. O acesso é gratuito.

O grupo, um dos mais significativos da música pernambucana, toca alguns clássicos da carreira de 25 anos. Algumas canções dos parceiro de Manguebit, Nação Zumbi, gravadas para o disco Mundo Livre S/A vs. Nação Zumbi, também estarão no repertório.

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A apresentação é parte das comemorações dos 20 anos do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). As atividades começam às 14h.

Serviço

Mundo Livre S/A

Domingo (19) | 14h

Praça do Arsenal (Bairro do Recife)

Gratuito

 

 

 

 

 

No campo artístico há um debate antigo que divide a funcionalidade da arte na sociedade em basicamente dois eixos: a arte engajada e a dita 'arte pela arte'. No Recife, celeiro cultural do Brasil e uma cidade historicamente envolvida em revoluções sociais, o assunto voltou à tona no meio artístico por conta de recentes movimentos, a exemplo do Ocupe Estelita, que fazem uso das intervenções artísticas de forma mais politizada.

Mas o que os artistas da cena pensam a respeito? Se de um lado há quem defenda o uso da arte engajada, do outro existem os que não necessariamente buscam um aspecto politizado para levar seu trabalho adiante.

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Antes de entrar nesta discussão, vale a pena relembrar fatos históricos que contextualizam o assunto. Tatiana Ferraz, professora de História da Arte da Faculdade ASCES, comenta sobre quando se começou a separar a arte através destes eixos. “A divisão de pensamento entre arte engajada e arte pela arte surgiu com força no período das revoluções industriais (XVIII) e das vanguardas modernistas. Uma época na qual os movimentos artísticos buscavam a originalidade e a questão do consumo começou a interferir na própria arte. Neste sentido, pensadores como Ferreira Gullar, Walter Zanini, Adorno e Canclini deram grandes contribuições para este tema”, comenta a professora.

Ocupe Estelita: público vibra com show de Otto

A dualidade nas artes cênicas

De acordo com o pesquisador Leidson Ferraz, autor de várias obras sobre o teatro pernambucano, essa é uma discussão mais complexa do que parece. “É muito dito que a arte pela arte é algo que não tem engajamento. Eu não entendo dessa forma. Para mim, qualquer arte é uma atitude política, pensada”, opina Leidson Ferraz.

“Por outro lado, no sentido de se ter uma arte mais engajada, na Região Metropolitana do Recife quem começou com essa proposta foi o grupo Ponta de Rua (1978), de Olinda, que tinha uma linguagem atrelada ao teatro de rua. Em 1979, o grupo Teimosinho (1976), de Brasília Teimosa, também passou a atuar no teatro de rua e levava ao público assuntos como habitação e segurança. No ano seguinte, em 1980, surgiu o grupo Vem Cá Vem Ver, de Casa Amarela, com a mesma pegada. Para mim os grupos de teatro de rua é que são dotados dessa linguagem politizadora, pois tratam de assuntos como homoafetividade, igualdade de gênero e trabalho infantil, entre outros”, explica o pesquisador.

Grupo de teatro de rua do Recife, o Boi D’Loucos tem acompanhado os recentes protestos na capital pernambucana, como o Ocupe Estelita e o realizado em prol do Teatro do Parque, mas prefere se manter no silêncio diante do cenário. “Acho que são muito importantes as manifestações culturais nos protestos, mas a gente percebe que tem muitos partidos e políticos que estão se aproveitando dessas histórias. Acho que temos que ter cuidado e é por isso que o Boi D’Loucos está à margem disso. Não queremos servir de trampolim para esse pessoal”, explica Carlos Amorim, ator e representante do grupo teatral.

“Nossa proposta é a arte pela arte, e nossa missão é levar entretenimento para as pessoas. Mas o Boi D’Loucos é engajado politicamente. Participamos de uma associação de bois daqui do Estado, somos ligados às artes cênicas e, no meu caso, sou diretor do conselho fiscal do Sindicato dos Artistas de Pernambuco. Estamos bem antenados”, comenta o ator.

E quanto à música?

O cantor e compositor Cannibal, das bandas Devotos e Café Preto, tem uma opinião que flerta com os dois caminhos da arte. “A parada do Devotos sempre foi fazer música com cunho social. A banda surgiu pra falar da falta de saneamento, segurança e outros descasos no Alto Zé do Pinho por parte do poder público. Já o lance da Café Preto, que é um projeto meu e tem muito do meu sangue, segue um pouco essa linha. A música Oferenda trata disso, quando eu canto ‘Lixo na favela/ Cada esquina uma pedra/ mas tem uma flor”, comenta Cannibal.

No entanto, o músico diz não ter preferência por arte engajada ou aquela preocupada apenas com questões estéticas. “Ninguém é obrigado a misturar cultura com temas sociais, ou ser totalmente engajado. Cada pessoa faz o que quer. Quando eu posso ajudar, eu ajudo. Mas também só faço o que eu estou afim de fazer. O movimento no Ocupe Estelita é parecido com o Alto Zé do Pinho. A gente não tem área de lazer, a segurança é precária, e socialmente falando são duas regiões bem parecidas. Acho que por isso que eu sou envolvido com essa história.”, explica o cantor.

Vocalista do Mundo Livre S/A, banda marcada pelas letras politizadas, Fred 04 acredita que quem faz arte ativista tem que ter mais coragem e talvez mais talento. “É difícil fazer uma canção como Mulheres de Atenas ou Cálice, que atravessaram as gerações sem perder o significado. São músicas feitas num ambiente altamente repressivo. Falo que é preciso coragem porque queira ou não existe um falso consenso de que vivemos uma liberdade, e isso é uma ilusão”, opina o cantor pernambucano.

No entanto, 04 também defende os que fazem a arte puramente estética. “Eu tenho uma formação que vem de um ativismo da época da universidade, e lógico que isso naturalmente estaria presente na minha música. Mas cada um tem a sua verdade. Acho que existem compositores e artistas que tem personalidades mais ativistas e tem outros com tendência natural ao entretenimento. E faz muito bem aquilo, até porque cumpre uma função na sociedade”, comenta o cantor do Mundo Livre S/A.

Nome de destaque da Cena Beto, novo movimento musical do Recife, Juvenil Silva tem uma opinião mais individual sobre o debate acerca do valor artístico. “Acho que a arte não tem que se prender a qualquer coisa. O artista tem que ser um espelho e mostrar a sua vivência, e meu jeito de fazer é assim. Não me prendo a nenhum movimento. Eu simplesmente falo o que vem na minha cabeça. Mas é muito difícil viver de arte aqui no Recife. Não sigo isso de arte pela arte porque tenho que pagar minhas contas e encaro isso como um modo de viver”, declara o músico. 

Arte visual engajada ou estética?

O artista plástico recifense Paulo Bruscky trata das fronteiras entre as linguagens artísticas desde o fim da década de 1960. E aparentemente o assunto sobre a funcionalidade de arte na sociedade chama a sua atenção. Na foto de perfil da fanpage de Bruscky no Facebook, ele aparece segurando um papel com os dizeres ‘o que é a arte? Para que serve?’.

“Acho que o artista expressa o que sente. Você primeiro tem que conhecer sua aldeia para depois conhecer o mundo. Acho que arte é transformação, é expor a fratura exposta da sociedade. A arte é a última esperança. É a denúncia, embora ela seja uma utopia. Não existe arte pela arte apenas. O artista é um ser social e só o fato de o ser é por si só um ato político”, declama Paulo Bruscky.

Também artista plástico do Recife, Raul Córdula, por sua vez, é mais ligado ao diálogo com a arte pop e ao abstracionismo geométrico, mas como crítico de arte ele acredita que o limite entre arte pela arte versus arte engajada não pode ser definido. “Hoje eu tenho a tendência de pensar que 'arte pela arte' é a arte comercial, feita para enfeitar os ambientes. Esta é uma colocação simplista porque a construção artística é não ficar imóvel diante da emoção, e isso não se classifica. O que voga é o que você está fazendo. Não ‘como’, mas ‘o quê’. O artista e seu produto é algo original. Ele cria um pensamento novo. Eu mesmo faço arte engajada. A obra País da Saudade (1981), por exemplo, foi feito em plena ditadura militar e contava a saudade que amigos exilados tinham do Brasil”, diz Córdula.

Raul Córdula recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte

Um dos representantes do grafitti pernambucano mundo afora, Derlon Almeida acredita ser difícil julgar uma intervenção artística simplesmente como ‘arte pela arte’. “Eu não venho nenhum trabalho sem engajamento, pois todo o processo criativo passa por uma busca, uma informação a ser passada. Meu trabalho, por exemplo, tem uma referência social indireta, não tão agressiva como uma arte engajada, mas ela surgiu a partir de uma pesquisa que fiz, com referências no grafitti, uma linguagem nascida como forma de protesto. Ou seja, indiretamente e naturalmente ela tem cunho social”, comenta Derlon.

Eles são os Picassos do futuro?

Para ele, o grafitti está intimamente ligado a uma arte mais engajada. “Mesmo que o artista que faz grafitti, no momento da ação, não tenha o intuito de fazer algo engajado, ele mantém viva uma história e a continuidade de um trabalho que não morreu, uma linguagem não autorizada. Só o fato de você ocupar um espaço público com uma forma de comunicação é um ato politicamente engajado”, insiste Derlon.

O vocalista da Mundo Livre S/A, Fred 04 resolveu abraçar um projeto paralelo ao da banda. Ele vem trabalhando no seu novo CD solo, um projeto autêntico e diferenciado do que já foi apresentado pelo compositor e músico nos seus trabalhos.

Intitulado de Universal Creative Economy (Economia Criativa Universal), o disco - em voz e violão - contém faixas inéditas e autorais e mostra um outro lado musical do cantor. Com uma batida "MPB Pop", segundo o próprio, o projeto é voltado para a sua formação de violonista. “O disco tem uma roupagem diferente do que já foi proposto na MLSA. Mostra outro lado meu, um lado mais compositor com temáticas existenciais”, disse Fred em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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O disco começou a ser gravado em 2013 e está em processo de mixagem final. Gravado pelo selo Assustados Discos, ele traz um debate atual e letras nunca apresentadas à banda, além de algumas faixas instrumentais. “Trouxe músicas da época de garagem da Mundo Livre, letras que ficaram esquecidas, que não faziam parte do perfil da banda, e inéditas que nunca foram apresentadas nem à banda,” acrescentou.

Segundo Fred, o CD é totalmente diferenciado de projetos que já foram apresentados por ele ao público. “As ideologias lembram o estilo da Mundo Livre, mas o som é totalmente diferente de tudo que já fiz. É a minha característica pessoal que vai ser mostrada para o público”, explica.

Ainda em processo final o Universal Creative Economy tem previsão de lançamento entre agosto e setembro de 2014. Fred adiantou ainda que já existe interesse de alguns empresários do Nordeste em contratar os shows do CD. Uma turnê deve ser lançada paralelamente às apresentações em comemoração aos 20 anos do disco Samba Esquema Noise, da Mundo Livre S/A.

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As pessoas que foram ao Baile Perfumado, no Prado, na noite desta sexta-feira (25), tiveram a oportunidade de conferir shows de atrações que marcam a música brasileira. De um lado, Criolo apresentou os novos singles e seu rap com batidas orgânicas - o grande estilo do artista. Do outro, a Mundo Livre S/A fez um show no melhor manguebeat, transitando pelos 25 anos de carreira e nas músicas do último trabalho produzido em parceria com a Nação Zumbi - lançado no ano passado.

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Durante os intervalos, o DJ Damata levou ao público hits de Jorge Ben Jor, Racionais, Damian Marley e Thayde, entre outros grupos. Das atrações principais, a primeira a se apresentar seria a Mundo Livre S/A, mas de acordo com a produção a programação foi alterada a pedidos dos artistas. Criolo subiu ao palco ao lado do MC Dandan e de sua banda de apoio às 0h e foi logo direto ao ponto com o single Duas de Cinco, lançado gratuitamente pela internet em outubro passado. A música, que traz a essência do rapper paulista, com pitadas de crítica social às instituições políticas e às classes mais favorecidas, ainda não havia sido tocada ao vivo no Recife.

“Agradeço pela presença de todos vocês. Essa cidade é maravilhosa. Tem várias coisas acontecendo hoje, muita coisa boa, mas vocês estão aqui. Muito obrigado”, disse Criolo, para em seguida emendar com músicas do premiado disco Nó na Orelha (2011), como Subirusdoistiozin, Freguês da Meia Noite, Não Existe Amor em SP, Sucrilhos e Samba Sambei. “O que eu posso dizer de Criolo é que ele é a renovação no cenário do hip hop nacional. Um cara que traz uma proposta diferente e que é boa, não é ruim para o movimento nem é ruim para os artistas. Muito pelo contrário, iusso significa que com o decorrer dos anos o rap brasileiro evoluiu e continua a evoluir, obedecendo, claro, os estilos próprios”, disse o rapper pernambucano Tiger, ex-vocalista do grupo Face dos Subúrbios. 

O rapper paulista, que fez 1h20 de apresentação com direito à paródia da música Cálice, de Chico Buarque, seguiu com Mariô, Grajauex, Bogotá e faixas do primeiro álbum da carreira, o Ainda Há Tempo, lançado em 2006, como Demorô e a canção que leva o mesmo nome do disco – última música do show. No meio do espetáculo teve tempo de divulgar a música Cóccix-ência, também divulgada em outubro na internet. “Eu acompanho a carreira de Criolo desde o lançamento do álbum Ainda Há Tempo. O cara tem apresentado um trabalho perfeito, ainda mais após o Nó na Orelha. Desde muito tempo atrás eu curto muito rap e Criolo é um precursor do bom rap brasileiro”, comentou o fã Germano Brito, 24 anos.

Mundo Livre S/A começou a tocar às 2h mas um bom público ficou para conferir a performance dos mangueboys, que deram início ao show com Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada, versão do projeto Mundo Livre S/A vs Nação Zumbi. Depois seguiram com Free World e Constelação Carioca. “Essa música faz parte do disco Novas Lendas Da Etnia Toshi Babaa (2011) e é uma parceria com o grande parceiro carioca, meu brother BNegão”, explicou Fred Zeroquatro, vocalista da banda, durante a apresentação. A banda prosseguiu com Pastilhas Coloridas, Ela é Indie, e outras faixas do trabalho em parceria com a Nação Zumbi, como Etnia e No Olimpo

O primeiro evento de 2014 da produtora Go! Elephants será no próximo dia 24, com os shows de Criolo de Mundo Livre S/A. As apresentações serão na casa de shows Baile Perfumado e os ingressos podem ser adquiridos já na pré-venda do site Eventick.

O grupo pernambucano Mundo Livre S/A junta ao seu repertório sucessos de Chico Science e Nação Zumbi, que foram gravados, em 2013, no disco Mundo Livre vs Nação Zumbi. O show será o lançamento do CD na capital pernambucana. Já o rapper paulista Criolo apresenta seu single Duas de cinco e as músicas do seu disco Nó na orelha.

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Confira o vídeo clipe oficial de O velho James Browse já dizia, canção da Mundo Livre S/A, que faz parte do disco lançado em 2011 As Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa.



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O Vale-Cultura, criado pelo Ministério da Cultura (MinC) está com o cadastramento aberto para as empresas interessadas desde o dia 23 de setembro, mas ainda não chegou a todo o Brasil. Até agora, o projeto só foi apresentado ao empresariado no Sul e Sudeste, onde há maior concentração de indústrias e empresas, mas continua desconhecido em outros Estados do país, incluindo Pernambuco, reconhecidamenteum celeiro cultural do Brasil.

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A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), procuradas pelo LeiaJá, não quiseram se pronunciar sobre o Vale Cultura, alegando ainda desconhecerem o assunto. Um dado que revela a que ponto está a falta de informação sobre o benefício. É necessário que os empresários inscrevam suas empresas no projeto para que seus funcionários tenham direito ao Vale-Cultura.

O chefe da Representação Regional Nordeste do MinC (RRNE/MinC), Gilson Matias, afirma que a proposta é a ministra Marta Suplicy se dedicar a apresentar o benefício em todos os cantos do país. "Ainda não temos as datas confirmadas, mas a ideia é que as visitas, pelo menos aqui no Nordeste, aconteçam até o final do ano”, revelou Gilson ao LeiaJá.

"Antes foi necessário, até por uma questão estratégica, que a gente realizasse primeiro um evento convidativo ao empresariado do eixo Sul-Sudeste. Assim, o Val- Cultura já começaria com força”, completa o chefe da RRNE/MinC. Ao todo, 855 empresas se inscreveram até aqui. "Este número é bastante representativo diante do fato de que faz pouco mais de 30 dias que o benefício foi lançado”, ressalta Gilson.

No Nordeste, assim que o Governo Federal divulgar a data do convite para o empresariado local participar do benefício, a Representação Regional do MinC fará um trabalho de articulação. "Entraremos em contato com a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), com as Secretarias de Cultura de Pernambuco e do Recife, com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), com a imprensa local e os outros envolvidos. A ideia é trazer todos para perto e discutirmos sobre o assunto”, explica Matias.

Opinião de artistas e empresários

Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A, é um artista com experiência em gestão cultural, tendo passagem inclusive pela Secretaria de Cultura do Recife como assessor. Para ele, a medida vai refletir positivamente na economia da cultura. “Acho que qualquer coisa que venha injetar recursos nesta área é sempre positiva. Outra coisa boa que vai acontecer é que o grande público, bombardeado por uma programação comercial, terá acesso a atividades alternativas que antes não tinha”, avalia.

Outro ponto observado pelo músico é que o Vale-Cultura pode incentivar os recifenses a pagarem para ir a um evento. “Vai dar também uma estimulada nas produtoras. Muitas delas reclamam que aqui no Recife o público está acostumado a ver shows gratuitos. Agora estes cidadãos terão recursos para pagar para ir numa festa legal”, opina.

Jarmeson de Lima, um dos produtores do Festival No Ar: Coquetel Molotov, também enxerga melhorias com o benefício oferecido pelo Governo Federal. “Vai ser bem benéfico, principalmente pra quem não está acostumado a ir a eventos que não sejam os gratuitos. O calendário no meio do ano é fraco de exposições, espetáculos, então esse vale vai dar uma movimentada legal nesse sentido”, pontua.

Diretor de Marketing da Eventick, empresa que vende ingressos pela internet, André Braga acredita que, da forma que está sendo apresentado, o Vale-Cultura pode não ter a aceitação esperada por parte do empresariado. “No Brasil não existe uma cultura forte de incentivo à qualidade de vida dos funcionários e, no final, o que importa é o bolso, em parte culpa da imensa tributação trabalhista que faz com que o empresário já invista demais para contratar um funcionário”.

Vale-Cultura

Válido em todo território nacional, o vale vai possibilitar ao trabalhador de carteira assinada ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser usado para fazer cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.

O valor mensal do cartão é R$ 50. Caso não seja usado, o benefício acumula, não havendo perdas para o trabalhador. Os trabalhadores que solicitarem este benefício terão descontados no salário 10% do valor, ou seja, R$ 5. O Vale-Cultura é oferecido a trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Quem ganha acima disso podem solicitar o cartão, mas o desconto será superior a 10% em seu salário.

O Cine Rosa & Silva traz na programação do feriado (1° de maio), às 13h30min, o lançamento do novo videoclipe Ensolarada, da banda Cabugá e o novo videoclipe da banda Mundo livre S/A Eduarda fissura do átomo. A entrada é gratuita.

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Ensolarada, música recente do novo disco da banda Cabugá, Coração Alegórico, foi premiado pelo Troféu Acinpe - Prêmio da Música de Pernambuco, como melhor cd de Cultura Popular. O videoclipe traz o frevo como elemento guia, embalado em uma modernidade que não distorce o longo caminho percorrido por ele ao longo dos anos.  Ensolarada encanta pela plasticidade das cores, pela temperatura e principalmente pela moderna música pernambucana, feita com criatividade e competência.

O videoclipe Eduarda fissura do átomo, música do recente disco da Mundo livre S/A, Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa, foi produzido pela BAM Studios e mos­tra a ótima fase da banda per­nam­bu­cana. Estrelada pela atriz Natascha Falcão, o vídeo teve dire­ção e roteiro de Leonardo Domingues, Silvio Ribeiro e William Paiva, e foi rea­li­zado em par­ce­ria com o Núcleo de Animação da AESO – Faculdades Integradas Barros Melo, de Olinda.

A Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundarpe iniciam, nesta terça (2), mais uma temporada do Festival Pernambuco Nação Cultural. Até dezembro, o festival percorrerá todas as regiões do Estado realizando diversas atividades culturais e artísticas tendo sempre uma cidade como polo irradiador. O primeiro município a receber o Nação Cultural é Goiana, na Mata Norte de Pernambuco.

Até o próximo domingo (7), outros 17 municípios também recebem shows, oficinas, exibição de filmes e espetáculos teatrais, entre diversas atividades realizadas gratuitamente pelo festival. Vicência, Tracunhaém, Paudalho, Nazaré da Mata, Glória do Goitá e Carpina estão entre as cidades contempladas pela primeira etapa. 

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Atrações como Reginaldo Rossi, Mundo Livre S/A, Silvério Pessoa e Zé Manoel estão na grade de shows do principal palco, que fica na Praça Frei Caneca, centro de Goiana. As apresentações acontecem na sexta (5) e no sábado (8). Diversas manifestações populares como cocos, caboclinhos e maracatu têm presença certa na programação.

Confira a programação completa do Nação Cultural.

Natiruts, Marcelo D2 e Mundo Livre S/A se apresentam pela primeira vez juntos no Recife neste sábado (23), às 21h, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Afro System Festival. O evento nasceu originalmente em São Paulo e em pouco tempo se tornou um sucesso pelo país. Além disso, traz como marca principal a integração no line up de artistas de reggae e rap. 

Cada uma das atrações que anima a noite vem com uma novidade, a exemplo da Mundo Livre S/A, que sobe ao palco com convidados especiais. Já o grupo Natiruts  traz o repertório do seu DVD Acústico recém lançado. E completando a noite, o cantor Marcelo D2 faz um show com os maiores sucessos de sua carreira solo e ainda músicas de sua antiga banda, Planet Hemp. 

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Os ingressos estão sendo vendidos nas lojas Bob Nick (Shopping Recife e Guararapes), na Urban Wave (Shopping Boa Vista e Conde da Boa Vista), no site zeropontoum e custam entre R$ 30 e R$ 70. 

Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts, convida para o Afro System Recife:

 

Serviço:

Afro System Recife

Sábado (23), às 21h

Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco 

R$ 35 (meia), R$ 70 (frontstage) e R$ 50 + 1kg de alimento (social)

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