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O Ministério Público de Mato Grosso alertou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de novos bloqueios de estradas no Estado "caso não haja recrudescimento" de medidas impostas a participantes de atos antidemocráticos. O procurador-geral de Justiça do Estado, José Antônio Borges Pereira, aponta que identificou, nas redes sociais, uma série de publicações fomentando novas interdições, 'gerando situação de insegurança em face das ameaças ao livre exercício do direito de ir e vir'.

"Pelo menos no Estado de Mato Grosso existem sérios riscos de novas organizações em atos antidemocráticos, sendo necessário, portanto, a concessão de novas medidas que sejam suficientes e bastantes para fazer cessar a ameaça de direito", ressaltou Pereira nesta terça-feira (29). Segundo o chefe do Ministério Público estadual, os bloqueios que estão sendo fomentados nas redes estariam previstos para esta quarta (30) e quinta-feira (1º).

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O chefe do Ministério Público estadual ressalta que, em "muitos locais", integrantes dos atos antidemocráticos seguem acampados defendendo "intervenção militar, desidrato criminoso por atentar contra o Estado Democrático de Direito". O MP de Mato Grosso destaca que os manifestantes causam "incontáveis transtornos" à vizinhança dos locais onde acampam, "com uso de carro de som, buzinaço, fogos de artifício, poluição sonora, dificuldade de acesso às residências, colocação de tendas no leito carroçável, aglomerações’.

A Procuradoria ainda implica autoridades locais consideradas "incentivadoras’ dos atos antidemocráticos. Segundo Pereira, elas estariam organizando, financiando e cooptando apoiadores. Nesse contexto, o procurador-geral de Justiça de MT cita o prefeito de Tapurah, cidade situada a cerca de 430 quilômetros de Cuiabá. O MP ainda alerta que tais condutas podem configurar crime tipificado no Código Penal, "por incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais’.

Assim, a Promotoria considera necessárias outras medidas - além das multas impostas aos manifestantes e bloqueio de contas de supostos financiadores - "para que a ordem social impere e que seja garantido o direito de ir e vir de quem trafega pelas estradas em Mato Grosso".

Entre elas está a decretação do bloqueio de 177 caminhões que teriam se dirigido a Cuiabá para reforçar os atos antidemocráticos. A medida deve valer até que sejam quitadas as sanções impostas aos veículos, defende a Promotoria. O MP ainda quer que os proprietários dos caminhões e carros listados no pedido sejam investigados.

O procurador-geral de Justiça de MT também pede que a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso apreendem todos os "bens móveis, de logística, apoio e consumo" em poder dos integrantes dos atos antidemocráticos. O MP cita barracas, cadeiras, freezers, caixas térmicas, churrasqueiras, panelas, espetos, mantimentos, placas, faixas e sugere que os objetos sejam doados para entidades filantrópicas.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou o Twitter, nesta segunda-feira (28), para repudiar a atitude de um empresário apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) que convocou atiradores para participar de protestos contra a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em vídeo que circula nas redes sociais.

"No alto de um carro de som, empresário bolsonarista convoca atiradores e caçadores pra impedir a diplomação e posse de Lula. Já foi identificado e irá responder na Justiça", disse a dirigente do partido na publicação. "Não podemos dar trégua pro terrorismo", escreveu.

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"Gostaria de pedir ao agronegócio, aos empresários, que deem férias aos caminhoneiros e mandem os caminhoneiros para Brasília ... Também pedir aos CACs, atiradores que têm armas legais ... Somos 900 mil atiradores no Brasil hoje, venham aqui mostrar presença", afirmou o homem em trecho do material.

No vídeo, ele aparece com um microfone, em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. O episódio ocorreu no último sábado (26) e o homem se identifica como Milton Baldin, de Juruena, município do Estado de Mato Grosso.

A Polícia Militar (PM) de Mato Grosso prendeu, nessa segunda-feira (21), dois homens - identificados como Olair, 41 anos, e Daniel, 27 - sob suspeita de atearem fogo em caminhões no município de Sinop, a cerca de 480 quilômetros de Cuiabá. Junto dos presos, a PM encontrou combustível, estopa, isqueiro, facas, facões e estilingue. Segundo informações da Polícia Federal (PF), Danilo portava uma arma quando foi preso e tem passagem por homicídio.

Ambos foram encaminhados à PF, onde foram ouvidos. Na oitiva, eles optaram por não responder aos questionamentos dos agentes, informou a corporação. Depois, seguiram para o presídio Ferrugem. Ainda vão passar por audiência de custódia.

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Os investigadores suspeitam que os dois presos estejam ligados com um bloqueio de rodovia registrado em Sinop, próximo ao corpo de Bombeiros da cidade. A PF investiga se eles estariam queimando veículos para dar força às interdições.

Também nesta segunda-feira (21), em Mato Grosso foi registrada uma outra ocorrência em que caminhões foram incendiados. Segundo a PF, um grupo de pessoas encapuzadas ateou fogo em dois caminhões em Itaúba. Segundo a PF, os envolvidos ainda não foram identificados.

A corporação indicou que a ação dos suspeitos teve início quando foram abordados por um funcionário da Concessionária Brasil, que estava iniciando uma inspeção. O homem viu dois carros parados no acostamento e uma pessoa acenando e entendeu que se tratava de um pedido de ajuda.

Após parar o carro, um dos suspeitos apontou a arma para o funcionário da concessionária, pediu que ele descesse do carro e entregasse o uniforme da empresa. O homem que empunhava a arma então vestiu as roupas da concessionária, entrou no carro, dirigiu por cerca de dois quilômetros e então parou as duas pistas da rodovia.

Ainda de acordo com a PF, no momento em que a via foi interditada, pessoas encapuzadas atearam fogo em dois caminhões. Elas teriam abordado os caminhoneiros, pedindo que descessem e em seguida atearam fogo nos veículos.

Enquanto os caminhões estavam em chamas, houve um disparo, indicou a Polícia Federal. Depois, os envolvidos fugiram em oito carros que estavam à margem do rio. Segundo os caminhoneiros, a ação foi ‘muito rápida’.

Após a ocorrência, o suspeito que roubou o veículo da concessionária, "pegou o funcionário" que foi vítima inicial da ocorrência e levou ele "até um local próximo a Sinop", informou ainda a PF.

Um grupo de cerca de dez pessoas armadas atacou com tiros uma base da concessionária Rota do Oeste, na BR-163, na noite de ontem (19), no município de Lucas do Rio Verde (MT). A rodovia onde ocorreu o ataque estava, desde a tarde de ontem, com dois trechos bloqueados por manifestantes.

Os criminosos atacaram a Base 14 do sistema de atendimento ao usuário (SAU) da concessionária, no quilômetro (km) 640 da rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os bloqueios ocorriam nos km 687 e 691. Hoje, há um terceiro bloqueio no município, no km 683.

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De acordo com a concessionária, um guincho e uma ambulância, utilizados para dar apoio aos usuários foram queimados. Tiros foram disparados contra a estrutura física da base. Não houve registro de feridos.

“O funcionamento desta unidade de atendimento está suspenso e os funcionários foram realocados. A concessionária está em contato com as autoridades de segurança pública e colabora com as investigações”, diz nota da concessionária.

O governo do estado do Mato Grosso condenou o ataque e afirmou, também por meio de nota, que acionou agentes das forças de segurança, incluindo a tropa de choque da Polícia Militar, para reestabelecer a ordem no local e auxiliar a PRF a desobstruir a rodovia.

“A atitude desse grupo de vândalos, com cerca de 10 integrantes armados, é reprovável e todo efetivo será empregado para identificar e capturar os responsáveis por esse ato criminoso”, diz a nota.

Segundo o governo do Mato Grosso, foi montado um planejamento estratégico, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, para atuar junto com a PRF e conter qualquer ação criminosa nas rodovias do estado.

Em nota, a PRF disse que está ciente do caso, e que um suspeito foi detido. "A PRF conta com o apoio de equipes da força tática da Polícia Militar nas buscas de demais envolvidos".

Na última sexta-feira (18), manifestantes voltaram a interromper o fluxo de veículos em rodovias federais de ao menos três estados. Segundo a PRF, os novos bloqueios começaram a ser registrados no Mato Grosso, Pernambuco e Rondônia. Desses estados, apenas no Mato Grosso as interdições continuam ocorrendo hoje: são 16 pontos ativos de bloqueios no estado, nas rodovias BR 158, BR 163, BR 174 e BR 364.

Os novos protestos ocorrem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresas suspeitas de financiar atos antidemocráticos que contestam o resultado da eleição presidencial de outubro.

Na manhã da sexta-feira (21), oito detentos fugiram da cadeia pública de Juara, região médio-norte do estado do Mato Grosso, após um grupo da ala 01 cavar um buraco em uma cela. Foi montada uma força-tarefa para encontrar os fugitivos.

De acordo com a Polícia Civil, no mesmo dia, sete dos presidiários foram recapturados ainda na cidade de Juara. Dois deles foram autuados em flagrante após o furto de uma motocicleta, que foi recuperada.

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Um preso ainda se encontra foragido, mas a polícia segue com as buscas na região. Uma investigação foi instaurada para apurar se houve participação de outros detentos na fuga.

O candidato Efraim Filho (União Brasil) foi eleito senador na Paraíba com 30,52% dos votos válidos após 98,35% das urnas apuradas. Na sequência vieram Pollyanna (PSB), com 22,92%, e Ricardo Coutinho (PT), com 21,51%.

Em 2022, os 26 Estados e o Distrito Federal elegem apenas um senador por unidade federativa. O Senado é composto por 81 parlamentares. Já nas eleições de 2026, cada unidade federativa elegerá dois senadores.

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"A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie". Foi essa a frase que o juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, da 3ª Vara de Porto Alegre do Norte, destacou decretar a prisão preventiva - sem data para acabar - de Rafael Silva de Oliveira, apoiador do presidente Jair Bolsonaro preso em flagrante pelo assassinato a facadas de Benedito Cardoso dos Santos, apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O crime ocorreu em Confresa, no interior de Mato Grosso, nesta quinta-feira, 8.

O magistrado acolheu um pelo da polícia, com parecer favorável do Ministério Público do Estado. Segundo Menezes, há 'prova da materialidade e indícios suficientes de autoria delitiva' para decretação da prisão preventiva. O juiz destacou os depoimentos dos policiais que realizaram a prisão em flagrante, frisando ainda o interrogatório do preso, que confessou o crime.

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Segundo Menezes, Oliveira contou, quando foi preso, que ele e a vítima estavam 'fumando cigarro', quando começaram a falar sobre política. Ainda de acordo com a decisão, Benedito 'estaria defendendo um candidato' e Oliveira 'defendendo outro candidato e, com isso, iniciaram uma discussão, já que nenhum concordava com a opinião do outro'. "Por fim, com prosseguimento da discussão, acabaram entrando em luta corporal vindo o custodiado a ceifar brutalmente a vida da vítima", registra o despacho.

A avaliação do juiz da 3ª Vara de Porto Alegre do Norte foi a de que houve 'crime gravíssimo, no qual uma vida humana foi ceifada' e que, com base em análise preliminar em audiência de custódia, 'constata-se que o delito teria ocorrido por razões de divergências político-partidárias'.

"Assim, em um Estado Democrático de Direito, no qual o pluralismo político é um dos seus PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS torna-se ainda mais reprovável a conduta do custodiado. A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie. Lado outro, verifica-se que a liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável", frisou.

Ao decretar a prisão preventiva de Oliveira, o juiz apontou que a 'gravidade concreta' da conduta do preso, em razão da maneira como foi praticado o crime, 'enaltece a periculosidade social do custodiado e justifica-se a imposição da custódia cautelar para garantir a ordem pública, diante do risco grave e concreto de reiteração delitiva'.

Segundo a decisão, Oliveira tem outras passagens criminais, respondendo pela suposto crime de latrocínio, perante a 3ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Além disso, ele foi recentemente preso em flagrante, perante o juízo da 3ª Vara de Porto Alegre do Norte, pela suposta prática dos crimes de estelionato e falsificação de documento particular.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, se pronunciou há pouco nas redes sociais sobre a morte de um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), na quarta-feira (7). Para ela, o culpado pela violência política que vitimiza eleitores petistas é o atual chefe do Executivo.

"A 1 dia de completar 2 meses do assassinato do Marcelo Arruda, do PT, por um bolsonarista, outro bolsonarista assassinou com facadas um apoiador do Lula, no MT", lembrou Gleisi. Em 9 de julho deste ano, o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi assassinado em Foz do Iguaçu pelo agente penal federal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro, durante a sua festa de aniversário, que tinha como tema o PT e imagens de Lula.

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"O comando de violência que dá Bolsonaro para extirpar Lula e os petistas leva a isso. O assassino é vc Bolsonaro", concluiu Gleisi.

O crime que vitimou o apoiador petista ocorreu no dia da Independência, após uma longa discussão em Confresa, em Mato Grosso. Apoiador de Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, ainda tentou decapitar a vítima, Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em seguida. A prisão de Oliveira nesta sexta-feira (9) foi em flagrante e convertida em preventiva por decisão judicial. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e cruel.

Um delegado da Polícia Federal morreu durante operação na Terra Indígena Aripuanã, no Mato Grosso, na madrugada deste sábado (27). De acordo com o relato de uma testemunha, Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, foi atingido por um tiro que ricocheteou, disparado por outro policial.

De acordo com a PF, o delegado atuava na abordagem de um caminhão quando o veículo avançou sobre os policiais, que atiraram. Por meio de nota, a corporação lamentou a morte do delegado e disse que os fatos estão sendo apurados. 

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"Os fatos estão sendo apurados pela equipe de plantão da SR/PF/MT, com apoio da DPF/SIC/MT. Presto as mais profundas condolências à família e aos amigos do estimado colega, que tanto engrandeceu a Polícia Federal com sua dedicação e companheirismo”, registra o posicionamento da PF.

Policial federal desde 2020, Roberto Moreira nasceu em Brasília, no Distrito Federal, e trabalhava na delegacia de crimes ambientais. O delegado estava há um ano e meio em Mato Grosso, tendo participado de várias fases das operações Alfeu, Onipresente e Ato Reflexo, conhecida por ter resultado na prisão de um cacique e de um servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio), em março deste ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) anunciou a realização de um novo processo seletivo simplificado, que oferta 158 vagas temporárias em todo o Brasil. No total, serão 153 vagas para a função de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM), distribuídas em 36 municípios do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo; e 5 vagas na função de Supervisor de Coleta e Qualidade (SCQ), distribuídas em 5 municípios de Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

A remuneração mensal para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento é de R$ 1.387,50; e de R$ 3.100,00 para Supervisor de Coleta e Qualidade, com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Além das gratificações, os contratados ainda receberão auxílio alimentação, auxílio transporte e auxílio pré-escolar; assim como férias e 13° salário. 

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Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo. A seleção acontecerá por meio de uma Análise de Títulos, compreendendo a titulação acadêmica dos candidatos. As inscrições podem ser feitas de forma presencial e gratuita, até o dia 16 de agosto. O participante deve comparecer a um dos postos de inscrição do IBGE indicados no edital, e entregar o formulário de inscrição preenchido e assinado. A previsão de duração do contrato é de até 1 ano, podendo ser prorrogado.

A Justiça de Mato Grosso condenou a Apple a pagar quase R$ 10 mil a um dono de iPhone XR por se recusar a consertar o aparelho. Segundo autos do processo, após entrar em contato com água, o aparelho - que é vendido pela gigante da maçã como resistente ao líquido -, começou a apresentar problemas.

O telefone havia sido comprado em 2019 diretamente pelo site da Apple, mas em março de 2020 começou a apresentar mau funcionamento após levar "respingos" de água. O cliente resolveu processar a empresa norte-americana após ela se negar a consertar o modelo, mesmo ele estando na garantia, e orientado o consumidor a comprar um novo aparelho.

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Mesmo com o anúncio da resistência à água por 30 minutos, em profundidade máxima de dois metros, a fabricante informa por meio de seu site oficial que no Brasil, os danos provocados por água ou outros líquidos no iPhone ou iPad não serão cobertos pela garantia.

Mesmo assim, a juíza Edna Ederli Coutinho defendeu que a propaganda divulgada nos canais de comunicação da ré induzem o consumidor a acreditar que o iPhone XR é de fato resistente à água. Por isso, a Apple foi multada em R$ 9,8 mil por danos morais e materiais, acrescidos de juros e correção monetária. A empresa ainda pode recorrer.

Marcado por críticas e dúvidas em relação à preservação do Pantanal, o Projeto de Lei 561/2022 foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em sessão na última terça-feira, em Cuiabá. O governo estadual agora deve decidir sobre o aval final ao projeto.

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O texto altera itens da Lei 8.830/2008, conhecida como Lei do Pantanal, e tem pontos polêmicos, como a autorização de atividades de pecuária extensiva em Áreas de Preservação Permanente (APP), uso de agrotóxicos e agroquímicos sem restrição, utilização de até 40% da propriedade em áreas alagáveis para pastagens, além da permissão para mineração e empreendimentos ligados ao turismo.

A proposta é de autoria da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Minerais da Assembleia, presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB). Por decisão dos deputados, o projeto recebeu a dispensa de pauta, limitando para três meses o prazo para aprovação e sanção.

A celeridade do encaminhamento é questionada por entidades e organizações socioambientais que classificam o PL como uma "autorização legalizada" para degradar o Pantanal.

Na última quarta-feira, nota de repúdio foi emitida pelo Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad), rede composta por mais de 30 organizações socioambientais.

A entidade afirma que "são muitas questões e uma única certeza: o Pantanal jamais será o mesmo após a tragédia que está por vir" com a aprovação do projeto que considera "uma afronta ao Código Florestal brasileiro".

O grupo alerta para "prejuízos à qualidade da água, às espécies animais e vegetais, ao equilíbrio ecológico e aos povos tradicionais e indígenas da maior planície alagável do mundo, o Pantanal, já ameaçado por uma crescente perda de sua superfície de água".

"O lucro a qualquer custo tem o seu preço e no caso do Pantanal, há prejuízos que não poderão mais ser recuperados", disse o Formad.

Para Edilene Fernandes, do Observatório Socioambiental de Mato Grosso (Observa-MT), houve falta de transparência no encaminhamento do projeto. "Mais grave que a proposta em si, é como ela representa o que tem acontecido na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, com a falta de diálogo e transparência. É um projeto que tramita há dois anos, sendo colocado para aprovação 'a toque de caixa' em ano eleitoral".

Avallone discorda. Para o deputado, as críticas são infundadas. "Não tem nada que facilite ou flexibilize a degradação", diz. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente informou que aguarda pela sanção. A Embrapa não se manifestou.

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, abriu uma notícia de fato - espécie de apuração preliminar - sobre as circunstâncias da contratação, por 24 prefeituras do Estado, de artistas para apresentações em eventos públicos, em sua maioria comemorações de aniversários dos municípios. Ao instaurar o procedimento, Pereira citou o 'dever institucional do Ministério Público de tutelar pelo patrimônio público e pela moralidade administrativa'.

Na mira da apuração da Promotoria mato-grossense está show da dupla Zé Neto e Cristiano, que custou R$ 400 mil aos cofres do município de Sorriso, com população estimada de 94,9 mil habitantes, localizado a cerca de 400 quilômetros de Cuiabá. Durante apresentação na cidade, Zé Neto criticou a cantora Anitta e afirmou que os sertanejos são 'artistas que não dependem de Lei Rouanet', de incentivo a cultura.

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A declaracao gerou repercussão nas redes sociais e usuários passaram a apontar que, embora aleguem não precisar da Lei Rouanet, os cantores costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público.

Além de Sorriso, o despacho assinado por Pereira na quarta, 1º, cita as cidades de Gaúcha do Norte, Porto Alegre do Norte, Figueirópolis D'Oeste, Nortelândia, Salto do Céu, Alto Taquari, Novo São Joaquim, Nova Mutum, Sapezal, Canarana, Acorizal, Brasnorte, Água Boa, São José do Xingu, Vera, Barra do Garças, Juína, Querência, Bom Jesus do Araguaia, Santa Carmem, Matupá, Nova Canaã do Norte e Novo Horizonte do Norte.

O chefe do Ministério Público de Mato Grosso determinou a remessa de cópia do procedimento a todos os promotores que tenham atribuição na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa nas cidades, 'para conhecimento e providências que entenderem pertinentes no âmbito de suas respectivas áreas de atuação'. No caso de Sorriso, a abertura da apuração foi remetida à 1ª Promotoria de Justiça Cível do município.

O procedimento da Promotoria mato-grossense é aberto em simultâneo à instauração de apurações, por Ministérios Públicos de outros Estados, sobre a cachês pagos por prefeituras, em especial de cidades pequenas, a artistas. Shows do cantor Gusttavo Lima são alvos de apurações em três Estados - Roraima, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Rio Grande do Norte, a Promotoria acionou a Justiça para suspender apresentações dos artistas Wesley Safadão e Xand Avião e destinar o valor total dos cachês à educação no município de Mossoró.

Um enfermeiro da ala obstétrica do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG), no Mato Grosso, foi detido após ser acusado por uma paciente grávida de tê-la abusado sexualmente, durante sua internação, na madrugada desta quarta-feira (13). À Polícia Militar, a vítima contou que foi despida e teve suas partes íntimas tocadas, sem o seu consentimento e repetidas vezes, pelo profissional de saúde. A informação é do G1.

A mulher, que está internada por enfrentar uma gravidez de risco, relatou que foi medicada por volta das 2h. Após isso, o enfermeiro foi ao quarto onde a paciente estava sozinha, tirou a roupa dela e começou a passar a mão na barriga e virilha da vítima. Ela chegou a pedir para que o homem parasse de tocá-la, mas ele negou e continuou com o abuso. Devido à medicação, a gestante não conseguiu reagir.

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De acordo com a PM, uma recepcionista chegou a ir até o quarto, momento em que o suspeito interrompeu o que fazia, mas o assédio continuou em seguida. O enfermeiro só cedeu após a paciente informar que o marido estava chegando ao hospital. Assim, ela retirou a medicação do braço e passou a chamar pelo companheiro, que foi o responsável por acionar a polícia.

O suspeito foi detido no hospital e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher para prestar esclarecimentos. Em nota, o hospital informou que abriu uma sindicância interna para apurar o caso e que vai ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras de segurança do local.

“Até a presente data não havia registro de má conduta do colaborador, mas, diante dos graves fatos relatados, ele será desligado do nosso quadro de funcionários. A equipe está consternada com o ocorrido, externa seu apoio incondicional para a paciente e repudia qualquer tipo de violência”, diz.

Uma bebê de seis meses que teve a boca tapada pela mãe com uma fita adesiva enquanto chorava no bairro Alto da Glória, em Sinop, no Mato Grosso, foi encaminhada para um abrigo. A mãe, por sua vez, está respondendo pelo crime de maus-tratos, segundo o delegado Sérgio Ribeiro. 

Ao chegar em casa, o pai encontrou a filha na cama com a boca tapada com uma fita adesiva, enquanto a mãe estava em outro quarto mexendo no celular. Ele registrou a denúncia à polícia. 

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A bebê foi retirada do convívio familiar e está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar. A conselheira Margareth Durks contou que ela vai permanecer no abrigo até que a guarda seja definida. “A criança está institucionalizada nesse momento. O processo de guarda vai ser decidida pela Justiça. Enquanto Conselho Tutelar, nós resolvemos evitar que ela não ficasse em constante risco”, disse. 

Vídeo

O pai gravou o vídeo e repercutiu nas redes sociais. Ele tirou o adesivo da boca da bebê e pediu explicações da mãe, que estava no celular em outro quarto e permaneceu em silêncio.

O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar de Sinop, que começou a acompanhar a situação, que é investigada pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Sinop. 

A conselheira tutelar informou que a mãe da criança, de 18 anos, está passando por depressão pós-parto. Ela foi levada para a casa da mãe dela para ser encaminhada a um psiquiatra em Guarantã do Norte. 

Um paciente levou uma facada dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro do Pascoal em Cuiabá, Mato Grosso, enquanto aguardava atendimento neste domingo (2). O suspeito, que fugiu do local, estava como acompanhante da sua esposa. Segundo informações do G1, houve uma discussão entre os dois. 

Para a PM, a recepcionista contou que houve uma discussão entre os dois e que o acompanhante da esposa desferiu um golpe de faca na mão do paciente e depois se evadiu do local. Foram feitas buscas na região, mas ele ainda não foi encontrado. 

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O homem que levou a facada disse que não conhecia o suspeito e nem o que teria motivado o golpe. Ele segue internado por outros problemas de saúde. A esposa do acusado contou que o marido havia bebido durante o dia.

Uma criança de apenas 3 anos de idade teve morte cerebral após sofrer violência doméstica por parte de seu padrasto. O caso aconteceu nessa sexta-feira (17) em Brasnorte, cidade a 580 km de Cuiabá, no Mato Grosso. O responsável espancou o garoto e o levou ainda com vida ao hospital cheio de hematomas alegando que ele havia sofrido convulsões. Segundo informações do portal G1, após a criança falecer, o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) acionou a Polícia Militar que prendeu o homem em flagrante.

O padrasto da criança, de 33 anos, resistiu a prisão, mas foi levado pela polícia para responder por homicídio qualificado. O Conselho Tutelar foi até a casa em que o crime supostamente ocorreu e encontrou a filha do suspeito, uma bebê de apenas um ano, também cheia de hematomas pelo corpo.

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A polícia foi acionada após os médicos do hospital averiguarem o estado de saúde da criança e a situação em que se encontrava, com hematomas e diversos machucados graves. O padrasto chegou ao local muito nervoso e afirmou que estava em casa com suas duas crianças enquanto a mãe havia ido trabalhar. Perguntado se batia nos filhos, o homem negou.

A mãe da criança foi ouvida na delegacia para averiguação do caso e a investigação segue em andamento.

Um pastor da Igreja Batista Nacional, de 44 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil do Mato Grosso por importunação sexual contra duas fiéis em Cuiabá. As vítimas têm 17 e 43 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a adolescente foi abordada pelo pastor quando os dois ficaram sozinhos durante um percurso de bicicleta. A jovem teria dito que estava cansada, ouvindo do pastor para "fechar os olhos, abrir a boca e virar para ele, que iria assoprar na sua boca". Ela respondeu que não havia necessidade.

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Os pais da adolescente souberam do ocorrido e decidiram levar o caso para o presidente da Igreja Batista Nacional do Tijucal (IBNT). A investigação da polícia está sendo conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Outra frequentadora da igreja, de 43 anos, disse ter recebido mensagens de cunho sexual do mesmo pastor. Segundo relato, ela não é a única vítima e o presidente da igreja não tomou providências após saber da situação. Esse caso é acompanhado pela Delegacia da Mulher.

Em nota, a Igreja Batista Nacional do Tijucal informou que o presidente "afastou o pastor auxiliar envolvido de todas as atividades da igreja, principalmente as eclesiásticas, ato este, de conhecimento de todos os membros da igreja." A nota também ressalta que a igreja tomará todas as medidas "capazes de restabelecer a verdade do suposto ato de omissão imputado ao pastor presidente da IBNT."

 Após ser filmado beijando a boca de uma criança, um homem foi encontrado morto dentro de casa, na noite da última terça (23), na cidade de Itaquiraí, no Mato Grosso do Sul. O corpo possuía ferimentos de bala.

Ao G1, o delegado Eduardo Lucena informou que o vídeo com as cenas de abuso passou a circular por volta de 12h da última terça, a partir de quando passou a ser avaliado pelos investigadores. “Foram identificadas as pessoas, demos início a investigação e acionamos o Conselho Tutelar”, afirmou.

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As imagens foram gravadas no domingo (21), durante um passeio de barco no rio Paraná. Nelas, o homem aparece beijando a boca da criança. Em seguida, é possível assistir ao momento em que o ele sorri para a câmera e volta a encostar os lábios na cabeça da criança, que aparece sem a parte de cima da roupa.

O suspeito passou a ser investigado por estupro de vulnerável, chegando a prestar depoimento, na terça (23), na Delegacia de Itaquiraí. Como não houve flagrante, ele foi liberado.

“Conseguimos o endereço do homem e fomos atrás dos envolvidos, ele convivia com a vítima há pouco mais de quatro meses, eu interroguei ele, que admitiu o beijo, mas alegou que não abusou da criança. Como não houve flagrante, ele foi interrogado e liberado para retornar para casa. Mais tarde fomos informados que ele havia sido assassinado”, acrescentou o delegado.

 Na última quarta (17), equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal foram acionadas pelos pais de uma criança de quatro anos desaparecida, em Lucas do Rio Verde, no Norte do Mato Grosso. Depois de 40 minutos de buscas, a menina foi encontrada dormindo na cama dos pais, debaixo dos travesseiros.

Ao G1, a PM informou que é possível que a criança tenha usado os travesseiros para brincar de esconde-esconde com a irmã mais velha, de 10 anos, e tenha acabado cochilando. Por sua vez, o soldado Jamesson Rocha de Menezes, do Corpo de Bombeiros, contou que sua equipe chegou a realizar buscas pelo bairro e a verificar câmeras de segurança de comércios da região, sem encontrar nenhum sinal da criança.

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"Foi uma situação atípica, bem preocupante, mas que terminou em um final feliz. Os pais já tinham procurado, mas não encontraram. Fizemos buscas na casa, inclusive no quarto, e nas imediações, chamamos várias vezes pelo nome da criança, mas ela não respondia", relatou o soldado.

De acordo com Jamesson, foi a mãe da garota que a localizou, avisando às autoridades policiais que a filha se encontrava debaixo de seus travesseiros. “Quem entra no quarto não consegue ver que tem uma criança lá. A criança é pequena e estava bem escondida. Não se mexia, não respondia", relatou o soldado.

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