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 O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que fez inúmeros discursos a favor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ainda não foi convidado para prestigiar a cerimônia de posse do militar, que acontece nesta terça-feira (1). A informação, divulgada pelo jornal O Globo, também destaca que o empresário Paulo Marinho, também amigo de Bolsonaro, não está na lista. 

A organização alega falta de espaço físico no Palácio do Planalto, onde acontece o evento, mas cada ministro de Bolsonaro poderá levar quatro convidados para a solenidade. Na recepção, no Palácio do Itamaraty, cada auxiliar ministerial poderá levar 14 pessoas. 

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Uma das poucas críticas que Malafaia fez a Bolsonaro foi no final do mês passado. Ele lamentou o fato de que o escolhido para comandar o Ministério da Cidadania e Ação Social ter sido Osmar Terra (MDB). Na ocasião, o pastor alfinetou de leve: “A gratidão é a memória do coração”. O pastor ainda disse que Malta perdeu a eleição porque fez campanha para Bolsonaro. 

A posse inicia às 14h45 com um cortejo presidencial entre a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional. Ainda não foi decidido se Bolsonaro vai desfilar em carro aberto. 

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, passou o feriado em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde recebeu a visita do Pastor Silas Malafaia, que chegou por volta de 16h50. "Viemos só bater papo mesmo, falar sobre essas nomeações que ele está fazendo, o que está acontecendo no Brasil. Vamos ver na prática, mas acho que está acertando", disse Malafaia ao sair.

De acordo com seus assessores, Bolsonaro aproveitou o dia para descansar e não tem nenhuma agenda externa prevista.

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Mais cedo, um visitante, de origem árabe, mas cuja identidade não foi informada, esteve na residência. Ele chegou por volta das 14h e saiu cerca de duas horas depois. A visita não estava prevista na agenda.

Nenhum dos filhos do presidente eleito esteve em sua residência e os assessores mais próximos aproveitaram para tirar o dia de folga.

O pastor Silas Malafaia decidiu sair em defesa do senador Magno Malta (PR), após as muitas críticas recebidas em relação à possibilidade do parlamentar ser um dos ministros no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Nesta sexta-feira (9), Malafaia afirmou que o senador tem “experiência” e ressaltou que ele muito ajudou o capitão da reserva.  

“Deixa eu dizer uma verdade porque eu tenho memória. Magno Malta foi o primeiro cara a acreditar que Bolsonaro podia ser presidente do Brasil. Enquanto Bolsonaro estava no hospital, Magno estava para cima e para baixo fazendo campanha para ele. Fez tanta campanha para Bolsonaro que esqueceu o estado dele e perdeu a eleição para senador”, expôs. 

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Malafaia, no entanto, negou que Magno poderia assumir o Ministério da Família definindo a especulação como uma “falácia”. “O presidente Bolsonaro não está precisando criar nada disso. Se caso indicar Magno é para o Ministério do Desenvolvimento Social, Magno tem experiência nessa área, trabalha anos em recuperação de drogados, então vamos deixar de conversa, vamos deixar de bobagem. Magno é um político preparado, ajudou o presidente e tem condições sim, se o presidente quiser colocar ele nessa pasta”, reiterou. 

Nesta semana, o pastor também causou ao pedir que Bolsonaro coloque um “cara macho” para assumir o Ministério da Educação (MEC). “A minha oração é que o presidente Bolsonaro coloque como ministro da Educação um cara macho que não tenha medo de imprensa nem de mídia para limpar da educação brasileira, limpar do Conselho Federal de Educação, limpar esses caras que organizam o Enem”, disparou.

Após a polêmica envolvendo uma questão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no qual tratou de um dialeto utilizado por gays e travestis, o pastor Silas Malafaia fez diversas críticas ao exame e pediu para que “Deus iluminasse” o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no sentido de colocar as pessoas certas em sua equipe. Por meio de vídeo divulgado nesta terça-feira (6), em suas redes sociais, Malafaia chegou a pedir que o capitão da reserva colocasse um “cara macho” para comandar o Ministério da Educação (MEC). 

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“Esses esquerdopatas é (sic) uma raça, rapaz, que não é brincadeira não. Olha o que eles fizeram na prova do Enem colocando jargão de prostituição de gay, isso é uma vergonha, tem que limpar. A minha oração é que o presidente Bolsonaro coloque como ministro da Educação um cara macho que não tenha medo de imprensa nem de mídia para limpar da educação brasileira, limpar do Conselho Federal de Educação, limpar esses caras que organizam o Enem. Isso é uma vergonha. Nós temos que instruir os nossos jovens para ser alguém na vida, não é ideologizar não”, disparou.

O pastor também falou que a universidade brasileira está controlada pela esquerda. “Não tem discussão de ideias, não tem democracia. Eles dominam, querem agredir, vaiam, é uma vergonha. Ah, meu Deus, ilumina o presidente Bolsonaro para colocar gente certa e na educação limpar essa cambada inescrupulosa que quer destruir valores morais e valores de família. Fica aqui meu protesto. É a ultima vez, acabou para vocês, chega. Primeiro de janeiro vocês vão sambar tudo, vai ser uma limpeza. Arrancar essa ideologia maldita do inferno que quer destruir família, valores na nossa sociedade. Deus abençoe o presidente Bolsonaro, Deus abençoe você e sua família”, finalizou. 

Nessa segunda-feira (5), Bolsonaro disse que em sua gestão o Ministério da Educação não tratará o assunto dessa forma. “Uma questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de travesti, não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no futuro a garotada se interesse mais por esse assunto. Temos que fazer com que o Enem cobre conhecimentos úteis", declarou.

 

Em entrevista ao pastor Silas Malafaia, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que sua eleição não foi fácil e que só pode ser explicada "pelo amor de Deus". A conversa, de aproximadamente dez minutos, foi gravada na última terça-feira, dia 30, quando Bolsonaro esteve na sede da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, zona norte do Rio, mas foi ao ar neste sábado, 3, no programa de mesmo nome, na Band.

"Longe de mim querer ser o salvador da pátria", disse o presidente eleito ao pastor. "Mas o País não podia continuar flertando com o comunismo, o socialismo, com o populismo, com o desgaste dos valores familiares." Bolsonaro afirmou que, durante a campanha, "em suas andanças pelo Brasil", sempre dizia que o País precisava de um presidente "homem ou mulher, que fosse honesto, que tivesse Deus no coração e que fosse patriota".

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Bolsonaro contou que esteve já por duas vezes com autoridades de Israel que se colocaram à disposição para ceder tecnologia capaz de atender ao problema da falta d'água no Nordeste do País. "Com essa tecnologia, podemos fazer até melhor do que em Israel: lá chove menos do que no nosso semiárido", afirmou. "Com isso, vamos dar independência ao povo do Nordeste, para que saia das mãos dos coronéis."

Ele contou que conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com Donald Trump. Segundo Bolsonaro, o presidente americano disse que "está muito feliz" com a vitória dele na eleição brasileira.

Sobre a formação de seu governo, Bolsonaro voltou a afirmar que está em busca de nomes técnicos para os ministérios. "A consequência final do toma lá, dá cá é a ineficiência do Estado", disse. "Por isso estamos montando um ministério de pessoas técnicas, que responda aos anseios da população e não a agremiações partidárias."

Jair Bolsonaro afirmou ainda que pretende governar pelo exemplo. "Vamos valorizar a família brasileira, respeitar a inocência das crianças em sala de aula, ter uma política de enfrentamento da violência - porque não há economia com violência -, fazer comércio com o mundo todo sem viés ideológico e buscar tecnologia com países mais desenvolvidos."

O pastor Silas Malafaia, que casou Bolsonaro com sua atual mulher, Michelle, há onze anos, falou sobre a nova primeira-dama: "É uma mulher discreta, simples, que gosta do ser humano, que na minha igreja costumava servir à mesa, é prendada, gosta do ser humano e tem um trabalho lindo com deficientes auditivos", disse.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi na noite desta terça-feira (30) a um culto na sede da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha (zona norte do Rio). A igreja é liderada pelo pastor Silas Malafaia, que celebrou o atual casamento de Bolsonaro e que durante a campanha eleitoral declarou apoio ao então candidato. Bolsonaro ficou cerca de 15 minutos sobre o palco, e fez um discurso de cinco minutos. Agradeceu aos fiéis e prometeu ser uma pessoa "comprometida com os valores da família cristã".

Ao apresentar Bolsonaro aos fiéis, Malafaia relatou que quando ouviu do então deputado federal que seria candidato a presidente, em 2013, pensou: "ele pirou". Quando Bolsonaro tomou o microfone, os fiéis em coro gritaram "glória". Ele agradeceu a Deus, que "operou milagre em Juiz de Fora", referindo-se ao fato de ter sobrevivido à facada de que foi vítima durante ato de campanha na cidade mineira, em 6 de setembro. Depois relembrou o casamento celebrado por Malafaia e disse ter chorado muito naquela ocasião. Também chorou ao saber o resultado da eleição, contou.

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Sobre a eleição, afirmou que Malafaia não foi o único que duvidou de sua candidatura a presidente. "Também achei que pirei naquele momento", brincou. "Eu tinha tudo para não chegar: sem fundo partidário, sem (tempo de) televisão, (alvo de) calúnias, mas eu fui em João 8:32 e escolhi meu slogan: 'Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'. Uma pessoa importante falou que com esse slogan eu perderia a eleição. Eu disse: 'Então vou perder'".

Bolsonaro afirmou ainda ter "certeza de que não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos" e que "podem esperar de mim uma pessoa comprometida com os valores da família cristã". "Peço que continuem orando para que, além de ter uma boa equipe, tenhamos boas ideias para fazer esse povo feliz."

Em seguida, Malafaia retomou o microfone e por mais sete minutos fez elogios ao presidente eleito. "Deus vai te dar sabedoria, graça e saúde para mudar a história desse País", afirmou, enquanto os fiéis oravam, numa espécie de transe.

O pastor afirmou ainda que os brasileiros não devem esperar que "em três, quatro meses as coisas vão estar todas resolvidas", mas que o futuro é promissor. "Nós não estamos votando em alguém para Deus. O Estado é laico e tem que ser, mas o povo tem religião. Sem imprensa livre não tem democracia, mas cada celular hoje é uma emissora de televisão. Acabou o monopólio da imprensa", afirmou.

Ao final, o presidente eleito reuniu-se em particular com Malafaia durante 25 minutos. Na saída, tirou parte do corpo pela janela do jipe da Polícia Federal e acenou para o público, que o aplaudiu ao coro de "mito, mito".

O pastor Silas Malafaia, após se envolver em uma polêmica ao afirmar que o agressor de Bolsonaro seria assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, foi visitar o candidato a presidente no hospital. Malafaia gravou um vídeo e afirmou que Deus vai abençoar o presidenciável. 

Malafaia também falou que foi um milagre Bolsonaro ter sobrevivido. “Há um projeto para a nossa nação porque o Brasil é do senhor Jesus e não vai ser essa cambada aí que é contra valores de família que vai destruir o nosso país não”. Brevemente, Bolsonaro responde contando que perdeu dois litros de sangue. “Se demorasse três minutos o atendimento, o pessoal disse que eu tinha morrido. É um milagre, obrigada Deus”. 

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O pastor ainda declarou que Deus é especialista em transformar causa em benção. “A gente não entende, não é vontade dele não, é permissiva, Deus permite a coisa acontecer. Tenho certeza que tem milhões de cristãos, Bolsonaro, orando por vocês, milhões e milhões”. 

Nessa sexta (7), Dilma utilizou as redes sociais para afirmar que irá processar Malafaia por injúria, calúnia e difamação. “Terá de responder na Justiça”, avisou. 

 

 

 

 

O vereador do Recife Rinaldo Junior (PRB) se pronunciou sobre o motivo de ter votado contra o projeto aprovado que vai conceder o título de cidadão recifense ao pastor Silas Malafaia. Rinaldo e Ivan Moraes (PSOL) foram os únicos parlamentares que votaram contra a matéria. A autoria da proposta é de Fred Ferreira (PSC), que tem forte ligação com a bancada evangélica. 

“Fomos voto vencido, porém não poderia deixar de votar contra e externar nossa posição com relação a títulos de cidadão do Recife a pessoas que não contribuem para a nossa cidade, como foi o caso quando votamos contra o projeto que concede Título de Cidadão do Recife ao senhor Silas Malafaia. Os únicos votos contra foram o nosso e o do vereador Ivan Moraes”, explicou por meio de sua página do Facebook, na tarde desta terça-feira (3). 

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Rinaldo falou que não tinha nada contra Malafaia, nem pela sua religião. “Porém, entendemos que tal comenda deve ser concedida a pessoas que realmente tenham relevantes serviços comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente”, alfinetou. 

Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi indiciado sob suspeita de lavagem de dinheiro em dezembro do ano passado com suspeita de emprestar contas da instituição dele para ajudar a ocultar dinheiro. Ele já negou tudo. 

 

Dois dias após a Parada da Diversidade 2017, a Câmara dos Vereadores do Recife discute a concessão do título de Cidadão do Recife ao pastor Silas Malafaia. O religioso é conhecido por seu posicionamento contrário a bandeiras da comunidade LGBT como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A proposta é do Vereador Fred Ferreira (PSC) e já constava na Ordem do Dia de ontem, mas foi retirada de pauta por falta de quórum. 

Fred Ferreira argumenta que Malafaia é uma figura pública de grande relevância para a comunidade cristã da cidade e que a Câmara já concedeu o título a líderes religiosos da Igreja Católica. “O pastor tem um grande trabalho com a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é um líder religioso muito conceituado não só no meio evangélico, mas como para os cristãos, realizando cruzadas evangelísticas e um importante trabalho social de combate às drogas”, defende. 

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O vereador Ivan Moraes (PSOL), que compõe a bancada de oposição da Casa José Mariano, adianta que, caso a votação aconteça, votará contra o projeto. “Eu não teria nenhum constrangimento de aprovar um título de cidadão a um personagem religioso, desde que esse personagem tenha serviço prestado à cidade e à cidadania. Mas a gente está falando de alguém que é muito mais conhecido pelas agressões às pessoas LGBT e às pessoas do campo progressista democrático, a quem ele chama de esquerdopatas, do que por qualquer trabalho social ou qualquer trabalho bom que ele possa ter feito”, comenta. 

O militante do Coletivo Rua, uma das organizações políticas que construiu a última Parada da Diversidade, Well Leal entende a proposição e a escolha do dia da votação como uma provocação à Parada. “Isso parte da bancada fundamentalista, não a toa, logo após nossa mobilização, que levou 500 mil pessoas à rua. Além disso, é a forma de grande parte da direita mudar o foco da discussão política da sociedade civil brasileira para um debate baseado na moral religiosa”, afirma. O vereador do PSC nega que a votação seja uma resposta à mobilização do último domingo (17). “De forma alguma. O povo evangélico não está aí para julgar as pessoas, o cristão prega o amor. Apenas estamos de acordo com a bíblia em não concordar com essas atitudes”, responde. 

De acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre a concessão de Títulos Honoríficos, “o título de ‘Cidadão do Recife’ poderá ser conferido a qualquer personalidade brasileira ou estrangeira radicada no Brasil. Segundo o texto, a honraria é concedida “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. Caso haja quórum, o projeto deverá ser votado na tarde de hoje e precisa da anuência de dois terços dos membros da casa para ser aprovado. No dia 22/08, a Câmara foi favorável à entrega do título ao cantor Wesley Safadão, após proposta do vereador Felipe Francismar (PSB). Ainda deve ser discutida este ano a entrega do título ao jogador de futebol Diego Souza, sugerida pelo vereador Davi Muniz (PEN).

O vereador do Recife, Fred Ferreira (PSC), quer conceder o Título de Cidadão do Recife ao polêmico pastor Silas Malafaia. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quarta-feira (28), o parlamentar justificou a proposta. “Ele faz um trabalho belíssimo social. Eu acredito que, na cidade do Recife, são mais de sete mil membros da igreja dele [Assembleia de Deus]”, afirmou. Silas tem seis igrejas sendo duas na capital pernambucana. 

“O pastor Silas Malafaia é uma pessoa que tem uma representação muito grande não só no Brasil, mas também no estado de Pernambuco e no Recife. Ele tem um trabalho social muito relevante nas comunidades, tirando as pessoas das drogas, fazendo algo onde o poder público não chega. Pessoas como ele, do porte desta grandeza, com a relevância que ele tem na sociedade, acho que foi benéfico e muito positivo em trazer essa pauta aqui para a Casa e dar esse título recifense para o pastor Silas”, acredita. 

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O cunhado do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), formalizou a proposta no último dia 13 de junho. Ele acredita que será aprovada durante a votação porque “essa é a vontade das pessoas”. “Acho que vai passar”, confia. No texto da proposta, Fred justificou que Malafaia “tem como principal objetivo defender a fé cristã, os princípios e os valores éticos, moral e espirituais da igreja de Jesus Cristo” e que ele tem um “estilo franco, aberto e direto, que marca esse servo de Deus”. 

No final do ano passado, Malafaia foi alvo de uma condução coercitiva da Polícia Federal no âmbito da Operação Timóteo. Silas estaria envolvido com um esquema de ocultação e dissimulação de dinheiro. Na época, o pastor disse estar indignado com a “tentativa de desmoralizá-lo na opinião pública”. 

De acordo com o regimento interno, a Câmara poderá conceder a honraria, “a pessoas nacionais ou estrangeiras radicadas no país, que se tenham projetado nas atividades culturais, políticas, cientificas e sociais, ou que se revelaram, comprovadamente, benfeitoras da humanidade”. 

Após o pastor Silas Malafaia se pronunciar, nesta sexta-feira (16), nas redes sociais dizendo que está indignado com o seu nome envolvido na Operação Timóteo, que investiga um suposto esquema de ocultação e dissimulação de dinheiro deflagrado pela Polícia Federal (PF), ele publicou um vídeo falando sobre o caso. "Estou indignado com essa história de condução coercitiva da Polícia Federal na minha casa com as minhas netas chorando. Estou indignado de tentar me envolver com corruptos, canalha, bandido e ladrão". 

Ele se defendeu contando que, em 2013, recebeu uma visita do pastor chamado Michael Abud e de um membro da igreja de Abud. "Ele [membro da igreja] queria me dar uma oferta pessoal de R$ 100 mil reais. Depositei na minha conta e declarei. Eu pergunto para vocês: há necessidade disso? Porque eu não recebi uma intimação para prestar um depoimento? Se tivesse dois, três, cinco ou dez cheques podia desconfiar", disse alterado no vídeo. 

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Malafaia também afirmou que estão "batendo" nele porque vem combatendo o abuso de autoridade. "A reputação de um cidadão é jogado na lama. Olha o que a imprensa está dizendo como se eu estivesse envolvido com esses corruptos. Eu não aceito isso. É uma afronta. Não estou envolvido com esses canalhas. Botem eles na cadeia. É uma vergonha para tentar destruir minha reputação. Deus tenha misericórdia do Brasil. Vão ficar envergonhados e confundidos os meus inimigos. Tenho dito", acrescentou. 

A Operação Timóteo iniciou, em 2015, e cumpre 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de três imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões. A suspeita da PF é que Malafaia poderia ter "emprestado" contas correntes da igreja com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.

Confira o vídeo:


A guerra virtual que tomou conta da campanha no Rio de Janeiro no segundo turno chegou nessa sexta-feira (7) à Justiça comum. O candidato do PSOL, Marcelo Freixo, entrou com processo contra o pastor Silas Malafaia, que o acusou de defender o incesto, a pedofilia e o sexo com animais em vídeos postados na internet.

O parlamentar acusa o religioso, que é aliado de Marcelo Crivella (PRB), por injúria, calúnia e difamação no Tribunal de Justiça do Rio. No âmbito eleitoral, o socialista ingressou com notícia crime por injúria e propaganda eleitoral irregular. "As calúnias e difamações que estão sendo feitas pelo outro lado não condizem com o debate democrático", disse Freixo. Para Malafaia, o candidato quer criar uma "cortina de fumaça" com as ações.

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Desde o fim do primeiro turno, os candidatos Freixo e Crivella dobraram os esforços para desconstruir informações contra eles que circulam nas redes sociais. Ambos criaram plataformas virtuais com esse propósito. Ao total, eles desmentem 27 informações que classificam como boatos, sendo 18 sobre Freixo e 9 sobre Crivella.

Dentre as referências a Freixo está a que ele pretende legalizar o aborto e o uso de maconha caso seja eleito, ou que quer acabar com a Polícia Militar. O candidato do PSOL teve ainda um perfil falso no Twitter (@MarceloFrexo, sem i) com postagens replicadas como se fossem dele.

Crivella vive situação parecida com um vídeo em que diz que "os negros gostam de cachaça, prostituição e macumba". Em seu site e no Facebook, o candidato postou o vídeo na íntegra, mostrando que a frase havia saído do contexto. "É uma vergonha que usem de forma desonesta uma declaração minha", escreveu.

O pastor Silas Malafaia deve responder a processo por declarações homofóbicas feitas em julho de 2011 em seu programa na TV 'Vitória de Cristo'. A decisão é da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF3), que voltou a negar mais um recurso de Malafaia, acolhendo manifestação da Procuradoria Regional da República da 3ª Região (PRR3).

Em ação civil pública, o Ministério Público Federal (MPF) cobra do pastor retratação 'por incitação à violência contra homossexuais' ao criticar o uso de imagens de santos em cartazes de uma campanha por preservativos durante a Parada do Orgulho LGBT daquele ano.

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A Procuradoria pede que a retratação tenha, no mínimo, o dobro do tempo da mensagem homofóbica.

Malafaia comentou no programa: "Os caras na parada gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É pra Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender (sic). É uma vergonha."

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis e Transexuais (ABGLT) acionou o Ministério Público Federal que, após inquérito, concluiu pela proposição da ação judicial.

"A retratação pública visa a compensação natural do dano buscando a efetiva restauração da dignidade humana daqueles que tiveram lesados seus direitos, tendo ainda a função educativa de desencorajar o ofensor

a reproduzir condutas semelhantes", além de afastar o efeito negativo de suas declarações sobre o ânimo de terceiros em relação aos homossexuais,

desestimulando a violência incitada por sua fala", afirmou a procuradora regional da República Eugênia Augusta Gonzaga ao se manifestar em relação ao último recurso apresentado pelo réu.

Malafaia recorreu duas vezes da decisão do TRF3. Em setembro do ano passado, a Corte federal anulou sentença da primeira instância que havia determinado a extinção da ação civil pública sem julgamento do mérito por 'impossibilidade jurídica dos pedidos formulados'.

A decisão de primeira instância havia considerado as declarações de Malafaia legítimas por se tratar de livre exercício de manifestação garantido pela Constituição. 'Entrar de pau' e 'baixar o porrete' foram consideradas meras expressões populares de crítica e não propriamente incitação à violência.

Ao anular a sentença para que o processo fosse retomado na primeira instância, a 3ª Turma do TRF3 afirmou que "só é juridicamente impossível a pretensão não abarcada - ainda em tese - pelo ordenamento jurídico", o que não é o caso do que pedido pelo Ministério Público Federal na ação civil pública. "Se é procedente ou não, trata-se de questão de mérito", concluiu.

A reportagem tentou contato com a assessoria de Malafaia na noite de terça-feira (26) mas ninguém atendeu.

O jornalista Ricardo Boechat e o pastor Silas Malafaia travaram uma ‘briga’ pública, através das redes sociais e do rádio, na última sexta-feira (19). Após a abordagem do jornalista sobre o caso da garota de 11 anos que teria sido agredida por intolerância religiosa, o pastor publicou um tuite criticando a postura do jornalista. Boechat rebateu o questionamento de Malafaia e o mandou ‘procurar uma r...’. 

O caso ganhou repercussão e foi parar no Show do Cantor Lenine, durante a Virada Cultural, em São Paulo, na madrugada deste domingo (21). No Palco, o músico pernambucano reproduziu a frase utilizada por Ricardo Boechat: ‘Malafaia, vai procurar uma r...’, comentou Lenine, arrancando aplausos da plateia. 

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A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE-RJ) entrou com uma representação contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Os dois são acusados de propaganda eleitoral antecipada durante um culto religioso realizado no dia 13 de outubro.

Na representação, o procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, pede que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aplique multas de R$ 5 mil a R$ 25 mil a cada um. Segundo o Ministério Público, eles teriam utilizado a cerimônia religiosa para promover Lindbergh, que é pré-candidato ao governo do Rio. A ação foi encaminhada pelo MP no dia 30 e protocolada no TRE nesta terça-feira, 5.

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Ainda de acordo com o MP, foram apresentadas no processo a transcrição de um trecho do culto no qual Malafaia. faz referências a políticos e oferece uma "oração grátis, 0800" para o senador. O pastor teria ainda insinuado uma eventual vitória de Lindbergh em 2014 ("Quem sabe eu tô orando pelo futuro governador do estado, um cara forte. Não custa nada, né?").

Malafaia também apresenta o senador como um "homem de família" e completa que ele "não vai ganhar o mundo todo e esquecer da família, vai tentar ser governador, ser presidente, ser senador, se a família for a que primeiro leva".

Para o procurador eleitoral, a transcrição da fala de Silas Malafaia não deixa dúvidas quanto à infração da legislação eleitoral. Além de reproduzir a declaração do pastor, a PRE-RJ anexou à ação uma cópia do vídeo e notícias veiculadas sobre a cerimônia na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro.

Procurado pela reportagem, o senador Lindbergh Farias disse que sequer falou durante o culto e que vai recorrer da ação. "Meus advogados dizem que não tem chance alguma de uma ação como essa prosperar", destacou.

O político ainda aproveitou para criticar o Procurador eleitoral e acusar outros possíveis candidatos ao governo do Rio de propaganda antecipada. "Espero q procurador tenha a mesma atitude dura contra o pré-candidato do PMDB (o vice-governador Luiz Fernando Pezão) que usa a estrutura oficial e inaugurações de obras públicas para fazer propaganda e com (Anthony) Garotinho que tem programa de rádio em todo o Estado", disse.

Já o pastor Silas Malafaia estava em um evento em Fortaleza (CE) e, segundo sua assessoria, não conseguiria falar sobre o caso nesta terça-feira.

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