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David Beckham marcou uma era no futebol inglês nas décadas de 1990 e 2000. Multicampeão pelo Manchester United e herói na classificação da seleção inglesa para a Copa do Mundo de 2002, o meio-campista também deixou seu legado no Real Madrid, Paris Saint-Germain e Los Angeles Galaxy. Aos 48 anos, o ex-jogador vive seu momento mais importante da carreira fora das quatro linhas: dono do Inter Miami, ele molda e dá robustez a sua figura de investidor ao levar Lionel Messi para os Estados Unidos.

Confirmado na última semana, a chegada do camisa 10 da Argentina promete mudar o panorama da Major League Soccer (MLS). A liga de futebol tem como um dos grandes objetivos expandir o esporte no país e, principalmente, aumentar a visibilidade da competição. Esse é o plano do Inter Miami desde que foi fundado, em 2018. Desde o início da última década, Beckham já almejava expandir seu lado empreendedor na MLS. Ele e Messi chegaram a se encontrar nos campos, quando o meia argentino estava começando e Beckham já era um ícone do futebol inglês e mundial.

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Quando foi para os EUA em 2007, Beckham firmou um acordo com o Galaxy para adquirir uma franquia de expansão da MLS. Diferentemente dos campeonatos nacionais tradicionais, a liga e as franquias no futebol americano precisam decidir se aceitam ou não a entrada de um novo membro na organização. Desde que iniciou a empreitada para se tornar um proprietário até fundar o Inter Miami, mais de uma década se passou. O inglês manteve-se firme em seu propósito.

O ex-jogador tem controle total sobre a marca "Beckham", que gere os negócios, ativações e parcerias do astro. De acordo com a revista Forbes, ele possui uma fortuna estimada de US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,18 bilhões), que iniciou ainda em sua carreira nos gramados. Em 2010, ele foi apontado como o atleta que mais recebia dinheiro com patrocínios, tendo acumulado contrato milionários com marcas de moda e vestuário, como Adidas e H&M.

Atualmente, além do Inter Miami, Beckham investe em sua marca própria de moda, com artigos de luxo. Como filantropo, mantém ações com a Unicef para conscientização dos direitos humanos ao redor do mundo. Recentemente, participou da campanha da entidade sobre a malária, doença que atinge partes da África e regiões do Brasil.

Beckham foi uma das primeiras grandes estrelas do futebol mundial a deixar a Europa para defender uma franquia da MLS. Na época, ele ainda estava no auge: acabara de conquistar o Campeonato Espanhol pelo Real Madrid e havia disputado o Mundial de 2006, pela seleção inglesa, na Alemanha. Quando Pelé foi contratado pelo New York Cosmos, na década de 1970, a liga americana ainda não estava formada nos moldes atuais.

A presença de Beckham pavimentou um caminho para que outros importantes nomes chegassem ao país do basquete, beisebol e da NFL: Frank Lampard, David Villa, Steven Gerrard e Ibrahimovic são alguns dos jogadores que, ao fim da carreira, deixaram a Europa rumo à MLS. Neste ano, o ex-jogador e empresário inglês tenta mudar a cara do futebol americano ao acertar a contratação de Messi.

A negociação ainda não foi finalizada, mas Messi já demonstrou seu interesse publicamente de defender a franquia de Miami na próxima temporada. "Tomei a decisão de ir para Miami", afirmou o jogador. "Como a coisa do Barcelona não saiu, queria sair da Europa, sair dos holofotes e pensar mais na minha família", disse o argentino. A MLS não esperava que um anúncio acontecesse. Além disso, o contrato ainda não foi assinado. No caso do futebol dos EUA, os vínculos dos atletas são acertados com a liga, e não individualmente com cada clube.

A engenharia para levar Messi aos EUA, ainda que nos ajustes finais, contou com negociações e cláusulas inéditas. Assim como Beckham, em 2007, Messi terá a possibilidade de adquirir parte das ações do Inter Miami quando encerrar seu contrato. Além do ex-jogador inglês, Simon Fuller, Marcelo Claure, Masayoshi Son e os irmãos Jorge e Jose Mas têm participação em ações da franquia.

Além disso, Messi também terá uma parte das ações da Apple, que tem os direitos de transmissão da MLS. O formato ainda não foi definido, mas o atacante deve receber uma parcela do valor de novas assinaturas internacionais do Apple+, serviço de streaming da marca.

Antes do camisa 10, a franquia de Beckham contou com o reforço de Higuaín. Após a vinda de Messi, o empresário agora busca outros nomes para reforçar o elenco e expandir a marca do Inter Miami. Esportivamente, o time era lanterna da competição. Ainda não se achou dentro de campo.

EXPANSÃO DO ESPORTE NA FLÓRIDA

Uma das metas de Beckham ao fundar o Inter Miami era de expandir o futebol nos EUA e, principalmente, na Flórida. Na América do Norte, futebol americano, basquete e beisebol são mais populares. Além disso, o estádio do Inter Miami, o DRV PNK Stadium, também está longe de ser um caldeirão, tendo capacidade para apenas 18 mil torcedores.

"Esta propriedade está empenhada em trazer para Miami o time de futebol de elite, o estádio e a experiência dos torcedores que ela merece. Estamos ansiosos para trabalhar com toda a organização em um lançamento estratégico e bem-sucedido para o clube de Miami", afirmou Don Garber, comissário da MLS, no lançamento da franquia em 2018.

Um dos planos com a vinda de Messi, segundo revelou o The Athletic, é transformar cada jogo em um espetáculo. Miami tem sido referências em eventos esportivos, como o Super Bowl, o GP de Fórmula 1 e será uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2026. Para isso, houve rumores de que o clube poderia transferir alguns jogos para o Hard Rock Stadium, estádio do Miami Dolphins da NFL com capacidade para mais de 65 mil torcedores, também localizado em Miami.

PERFIL DO TIME

O Inter Miami tem 29 jogadores, sem contar Messi. Há no grupo 20 atletas estrangeiros, o que representa 69% de todos os jogadores inscritos na liga. São 11 jogadores de seleção. O site Transfermarkt informa que seu valor de mercado é de 34,1 milhões de euros, o equivalente a R$ 180 milhões. Não é um valor alto para os padrões do futebol mundial. O time está na liga há quatro anos. A receita no último balanço foi de 2 milhões de euros e as despesas, de 4,8 milhões de euros.

Estima-se que Messi receba entre US$ 125 milhões a US$ 150 milhões, de acordo com o jornal Miami Herald por um contrato de dois anos e meio. Ele vai ganhar salário e bônus. Há até uma data prevista para sua estreia, 21 de julho, Messi pediu dispensa do segundo amistoso da Argentina nesta segunda para entrar em férias. O prazo é curto para ele se preparar. O Inter Miami é a 25ª franquia da competição. Em 2010, o comissário Don Garber colocou na cabeça que a MLS seria maior do que era e de tornaria uma das principais ligas até 2022. Ele estava esperançoso na Copa no país, não a de 2026, mas uma das duas antes, da Rússia e do Catar.

O Cruzeiro pode ganhar um novo investidor em breve. Dono de 90% da SAF da Raposa, o ex-atacante Ronaldo está negociando com um empresário e conselheiro do clube a venda de 20% das ações. A informação foi publicada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal Estado de Minas.

De acordo com a notícia, Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho BH, já ajudou o clube financeiramente, sendo inclusive patrocinador com suas empresas antes mesmo da SAF. Agora, ele pode comprar 20% das ações e se tornar um investidor do Cruzeiro SAF.

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Os valores porém são mantidos em sigilos. O que se sabe é que, na época da compra da SAF, Ronaldo pagou 400 milhões de reais. Atualmente na Série A, e com um passivo menor, o valor real do clube deve ter aumentado, mas o cálculo dos 20% é mantido em segredo. A estrutura diretiva da equipe não será alterada.

O Coritiba entrou com pedido de recuperação judicial na noite de segunda-feira para dar andamento a um plano de reestruturação, iniciado no ano passado, com a criação do Coritiba SAF (Sociedade Anônima do Futebol). As SAFs foram legalizados em 2021 e permitem aos clubes criarem sociedade anônima e integralizar os ativos, para facilitar a entrada de investidores e reestruturações de dívida.

Como parte desse processo, o Coritiba contratou a XP Investimentos para buscar investidores ao clube. O pedido foi entregue pela Lollato Lopes Advogados, que representa o clube no processo. A Alvarez & Marsal é responsável pela reestruturação financeira.

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O Coritiba tem dívidas totais próximas de R$ 300 milhões, sendo cerca de R$ 150 milhões em dívidas concursais, ou seja, que devem ser reestruturadas sob supervisão da Justiça, e aproximadamente R$ 120 milhões em tributárias, entre outras.

A XP já atuou como assessor financeiro do Cruzeiro e do Botafogo, vendido para o ex-jogador Ronaldo Nazário e o empresário americano John Textor, respectivamente.

"O Coritiba é um clube único no Brasil. Campeão brasileiro, revelador frequente de atletas de destaque no cenário internacional e dono de uma torcida apaixonada que vive e consome o clube", diz o sócio da divisão de esportes do banco de investimentos da XP, Guilherme Ávila, em nota.

Segundo ele, o Coritiba caminha para dar previsibilidade a sua dívida, "passo relevante na busca por investidores, que poderão avaliar o clube sem ter que conviver com a incerteza de passivos que, se mal geridos, podem colocar o projeto em risco", diz.

A migração das pessoas físicas para a Bolsa, em um cenário de juros historicamente baixos, se intensificou na pandemia de Covid-19. Esse movimento atraiu também os investidores mais velhos. Nos primeiros nove meses da pandemia, a Bolsa paulista, a B3, viu um aumento de 21,7% no número de investidores acima de 56 anos, para um total de 460 mil.

Esse público concentra boa parte dos recursos de pessoas físicas na Bolsa. Segundo dados da B3 de dezembro, os investidores na faixa etária de 56 a 65 anos são responsáveis por 20,6% do volume financeiro, ou R$ 93,2 bilhões. Já os investidores com mais de 66 anos possuem R$ 153,2 bilhões investidos, cerca de 33,9% do total.

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O grupo "56+" é dono de 54,44% de todo o dinheiro transacionado por investidores pessoas físicas, o que corresponde a R$ 315,45 bilhões. "É uma população que estava habituada a investir em renda fixa, que manteve recursos por longos anos nessas aplicações", explica Luciana Ikedo, presidente de Ikedo Investimentos. "Agora eles também estão em busca de rentabilidade, afinal não querem deixar o patrimônio acumulado durante toda a vida ser afetado pelos juros (reais) negativos."

Esse é o caso do professor de química e meio ambiente Ervalino Sousa Matos, de 65 anos. Ele começou a investir na B3 no segundo semestre de 2019 - antes disso, aplicava apenas em fundos de previdência privada e na poupança, que hoje rende apenas 70% da Selic, ou seja, cerca de 0,11% ao mês.

"Começou a render muito pouco, aí parti para os fundos de ações. Meu objetivo é rentabilizar ao máximo o patrimônio, porque, à medida que vou envelhecendo, fica mais difícil de trabalhar", afirma Matos. "Quando veio a pandemia, a Bolsa caiu muito, os fundos desvalorizaram bastante, mas eu não saí deles. Depois, quando o mercado foi recuperando, eu notei que os fundos de ações estavam demorando mais para retomar, aí comecei a fazer homebroker com orientação de assessores. Estou indo bem."

Matos explica que tem visão de médio e longo prazos para os investimentos e não se abala com as oscilações de mercado. "A Bolsa me deu uns sustinhos no ano passado, mas a gente continua. Não sou ansioso."

De acordo com Ikedo, as dificuldades trazidas pela pandemia do coronavírus ajudaram a acelerar a busca pela renda variável na população mais velha. "Hoje essa faixa etária é ativa e acredito que a restrição de circulação imposta, principalmente a esse público, funcionou como um estímulo para que esses investidores estudassem e operassem mais", afirma Ikedo. "No meu escritório, o investidor mais velho tem 94 anos e começou a operar no ano passado."

Gênero

De acordo com os dados da Bolsa, em dezembro do ano passado as mulheres representam 25,97% dos investidores pessoas físicas na B3. Isto é, dos 3,2 milhões de CPFs na Bolsa, pouco mais de 847 mil pertencem ao sexo feminino.

Entre os "56+" o cenário muda um pouco: dos 460 mil investidores nessa faixa etária, 145 mil são mulheres, ou 31,5% do total. Em comparação a março de 2020, início da pandemia, a representatividade avançou alguns pontos dentro desse grupo: há pouco menos de um ano, elas representavam 29,96% dos então 377,9 mil investidores com mais de 56 anos na B3.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lembra dele? Luigi Baricelli foi um sucesso em novelas dos anos 1990 e 2000, o maior exemplo é a sua participação em Laços de Família, que voltará a ser exibida na Rede Globo nesta segunda-feira (7). Porém, após alguns trabalhos como apresentador e a participação na série Os Homens São de Marte..., em 2014, ele desapareceu dos holofotes.

O jornal Extra conversou com Luigi para entender o seu paradeiro e descobriu que ele está vivendo na cidade de Wildemere, na Flórida, nos Estados Unidos, com a esposa, Andreia, e os dois filhos, Vittorio e Vicenzo.

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Desde que deixou as telinhas, o ator adotou a carreira de empresário e, atualmente, atua como investidor no mercado imobiliário internacional. Ele geralmente é discreto nas redes sociais, exibindo pouco de sua vida pessoal, mas com algumas postagens, deu para perceber que sua rotina é bastante confortável e com certos luxos, como ser dono de uma Ferrari.

Em entrevista à publicação, o artista contou que sente falta de atuar, só que isso nunca deixará de ser a sua profissão: "O ator jamais deixará de existir. Acho que o grande problema da vida é nos rotularmos como uma única coisa. Se eu não vir as outras habilidades que as pessoas têm, vou me sentir um ser humano menor".

O par de Giovanna Antonelli na ficção está há cinco anos longe do Brasil, ele, no entanto, pode um dia voltar a morar por aqui: "Eu voltaria a morar em qualquer lugar do mundo. A vida para mim é muito simples, lógico que eu gosto muito daqui [Estados Unidos] e gosto muito do Brasil, mas viveria em qualquer lugar que tivesse uma quadra de tênis, que tenha alguns amigos para sair de vez em quando, que eu possa abrigar a minha família de uma maneira segura, que possa fazer exercício físicos e ter uma vida saudável, e que eu possa viver em sociedade".

Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos acima do esperado reforçaram nesta quinta-feira que a retomada econômica está em andamento, realimentando o bom humor dos investidores que já era notório desde a quarta-feira (1°) devido à esperança com o desenvolvimento de uma vacina para combater a pandemia do novo coronavírus. O otimismo deixa em segundo plano, pelo menos por ora, preocupações acerca de uma nova onda por Covid-19, sobretudo nos EUA, e dá força ao Ibovespa. Em meio a esse otimismo, rompeu a resistência dos 97.500 pontos. Às 11h14, subia 1,37%, aos 97.518,36 pontos, após fechado a quarta aos 96.203,20 pontos, em alta de 1,21%.

Em junho, houve a geração de 4,8 milhões de empregos no país, ante previsão de 3,7 milhões. A taxa de desemprego caiu 11,1% no mês passado, em relação à projeção de 12%. Já os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos tiveram queda de 55 mil na semana encerrada em 27 de junho, para 1,427 milhão, ficando acima do esperado (1,38 milhão).Os pedidos da semana anterior foram ligeiramente revisados para cima, de 1,48 milhão para 1,482 milhão.

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Esses dados, sem dúvida, deram força para romper esse nível, diz Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa institucional da Renascença, acrescentando que a tendência é dar continuidade a futuros avanços, como a conquista da marca dos 100 mil pontos. A última vez que fora registrada foi em 6 de março (102.230,50 pontos, na máxima).

O estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, recorda que a revisão da pesquisa da ADP, divulgada na quarta, de queda para criação de vagas no setor privado dos EUA em maio, já deu um respiro aos mercados. "A ADP já trazia a expectativa de que o payroll seria muito bom. O resultado deve motivar bastante hoje. Até parece que os problemas acabaram, mas sabemos que não é bem por aí", afirma.

O bom humor ainda é reforçado por avanços nas pesquisas de vacinas para combater o novo coronavírus e que há havia resgatado esse sentimento na véspera, fazendo o Ibovespa iniciar o segundo semestre em alta. Ontem, fechou em elevação de 1,21%, aos 96.203,20 pontos. "O mercado parece que coloca uma venda nos olhos, só vê o copo meio cheio. Apesar de ser uma ótima noticia essa questão da vacina, sendo otimista, só deve chegar à população em janeiro", alerta o estrategista. "De todo modo, os dados de emprego vieram bons, mesmo, reforçando que há contratação", diz, citando a queda de 1,27% no salário médio por hora nos EUA.

Dúvidas a respeito da evolução da atividade econômica brasileira devem continuar no radar dos investidores, sobretudo neste momento em que o aumento de casos por covid-19 no Brasil ainda não se estabilizou e as mortes superaram 60 mil ontem, ficando atrás somente dos Estados Unidos tanto em vítimas quanto em diagnóstico. Nos EUA, há registros de crescimento no número de infectados e vários Estados estão suspendendo ou adotando novas medidas de isolamento social para impedir uma segunda onda pela pandemia e evitar retrocesso na retomada. Ontem, na ata, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) renovou o compromisso de apoiar a economia.

Apesar da cautela relacionada ao avanço de casos por covid-19 no Brasil, o investidor também tem algumas notícias e dados considerados positivos. Nesta manhã, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial subiu 7,0% em maio ante abril. O resultado superou a mediana de 6,15% das estimativas (-1,50% a alta de 12,20%) na pesquisa do Projeções Broadcast, de 6,15%. "Tudo o que é positivo e fica acima do esperado é bem visto", diz Monteiro.

Já o governo federal busca uma agenda positiva . O Ministério da Infraestrutura quer realizar ainda neste ano mais 14 leilões, sendo três deles concessões e 11 arrendamentos portuários. Entre as concessões planejadas, está a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), cujo edital deve ser publicado até o fim do 3º trimestre, segundo a pasta. O balanço divulgado nesta quinta-feira pelo ministério também conta com os leilões da BR-153/080/414, entre Goiás e Tocantins, e da BR-163/230, entre Mato Grosso e Pará.

O colapso da barragem da Vale em Brumadinho (MG), há um ano, foi o gatilho para investidores estrangeiros pressionarem as mineradoras por maior transparência e segurança. Capitaneado pelo fundo de pensão The Church of England, um grupo de 110 investidores com mais de US$ 14 trilhões sob gestão questionou 727 mineradoras sobre suas barragens.

Na última sexta-feira (24), véspera do aniversário da tragédia, que deixou 270 vítimas, foi divulgado o primeiro resultado do movimento: a criação de um banco de dados global com informações de 1.939 barragens. Até o fim do primeiro semestre, deve sair do papel um código de melhores práticas para o armazenamento de rejeitos, com a definição de um padrão internacional.

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Protagonista da tragédia, a Vale sentiu na pele a reação de investidores. O Church of England se desfez das ações da mineradora. O megafundo de pensão californiano Calpers, com portfólio de US$ 402 bilhões, vendeu todos os bonds (títulos de dívida) da companhia após o rompimento da barragem, ressaltando os custos e penalidades a que a empresa será submetida por causa do desastre.

Líder em investimentos integrados ao desenvolvimento social, ambiental e de governança, a gestora holandesa Robeco pôs a Vale em uma lista de empresas com restrições de investimento.

Consultados pela reportagem, Church of England e Robeco afirmaram que ainda é cedo para pensar em reinvestir na mineradora brasileira. O Calpers não comentou.

"A Vale continua na nossa lista de exclusão. Os acidentes na empresa foram severos. Só ficaremos confortáveis em revisar nosso posicionamento após a Vale ter descomissionado (fechado) todas as barragens em situação de risco em suas operações e tenha de fato implementado uma gestão ambiental de acordo com os padrões a serem estabelecidos pela iniciativa de investidores globais para a segurança no setor", disse a gestora da Robeco para Brasil, Daniela da Costa-Bulthuis.

"Não temos planos de afrouxar nossa restrição de investimento na companhia. Ainda há um longo caminho antes de considerarmos voltar a investir na Vale", afirmou o diretor de ética e engajamento do Church of England, Adam Matthews .

Responsabilidade

Sob os holofotes do Fórum Econômico Mundial de Davos, os critérios socioambientais de investimento têm sido uma das causas do elevado desconto do preço das ações da mineradora brasileira em relação às suas principais rivais, as australianas BHP Billiton e Rio Tinto.

Relatório recente do Citi apontou que 50% dessa diferença - de 20% a 30% no valor dos papéis, dependendo critério de análise - se deve justamente a questões ambientais, sociais e de governança.

O diretor de ratings corporativos da agência de classificação de risco Fitch, Phillip Wrenn, afirmou que são esses fatores que impedem a Vale de ter um rating corporativo mais alto. "O acidente de Brumadinho ocorreu, apesar da administração afirmar que nunca mais haveria um rompimento na barragem semelhante à ocorrida na Samarco - uma joint venture entre Vale e BHP Billiton", disse.

Para ele, há ainda preocupações com o gerenciamento de resíduos e materiais perigosos, além da resistência social aos projetos da mineradora, sejam eles novos ou expansões.

Para Daniela, da Robeco, Brumadinho ampliou o foco do impacto socioambiental da mineração. Um ano depois da tragédia, disse ela, a ação de investidores já refletiu em maior abertura das mineradoras para falar sobre os riscos ambientais embutidos na atividade.

Sabendo dessa pressão, a Vale dedicou boa parte do Vale Day, encontro com analistas de mercado realizado no fim do ano passado, em Nova York e Londres, para apresentar seu plano estratégico para os próximos anos.

Entre as prioridades, segundo a mineradora, estão reparar integralmente as consequências de Brumadinho e estabelecer um novo pacto com a sociedade, adotando metas envolvendo mudança climática, energia e florestas. A companhia informa que também lançou um portal voltado a dar transparência às suas ações ambientais, expondo problemas e avanços.

Mudança insuficiente

O fundo de pensão britânico Church of England enxerga mudanças no setor de mineração, mas ainda insuficientes para a retomada firme da confiança. Em entrevista, o diretor de Ética e Engajamento do fundo Adam Matthews afirma que não pretende afrouxar as restrições de investimento na Vale. Leia os principais trechos da entrevista:

Um ano após o desastre em Brumadinho é possível dizer que algo mudou no setor pela pressão de investidores?

Sim, mas ainda não o suficiente. Há um longo percurso pela frente até que possamos dizer que a questão das barragens foi solucionada. Estamos desenvolvendo um novo padrão global em barragens de rejeitos, que será requerido pelos investidores. Pela primeira vez empresas divulgaram detalhes das operações de suas barragens. Recebemos dados de mais de 54% da indústria global de mineração por valor de mercado.

O rompimento da barragem em Brumadinho afetou o apetite dos investidores em relação às mineradoras? É possível recuperar a confiança no setor?

Brumadinho certamente afetou a confiança dos investidores nas mineradoras. Mas podemos ter um mundo sem a mineração? Não. Ela tem papel fundamental em prover muitos dos recursos necessários à transição para uma economia de baixo carbono. No entanto, ainda há problemas a resolver. Há compromissos claros de alguns CEOs nesse sentido, mas eles não podem fazer isso sozinhos. O afastamento dos investidores do setor não é a resposta. Isso não quer dizer permanecer investindo em todas as companhias. Diferenciar as que estão mudando ou tentando mudar é muito importante.

O Church of England vendeu as ações da Vale após o colapso de Brumadinho. A empresa ainda está na lista suja?

Sim. Não temos planos de afrouxar nossa restrição de investimento na companhia. Ainda há um longo caminho antes de considerarmos voltar a investir na companhia. Até hoje não construíram casas após o desastre (da Samarco) em Mariana, quatro anos atrás. É simplesmente inaceitável.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bovespa deve encerrar 2016 com um retorno positivo depois de três anos no vermelho e essa perspectiva já começou a atrair pessoas físicas para a renda variável. Até o fechamento da última sexta-feira (28), o Índice Bovespa acumulava ganhos de 48,35% em 2016.

Assim, em um ano, a participação de investidores individuais no volume total de recursos negociados na Bolsa passou de 12,8% para 19%, segundo dados de setembro. Porém, no mesmo período o número de contas cadastradas nessa categoria teve um comportamento inverso e recuou 0,32%.

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Esse movimento é interpretado como o início de uma discreta migração para a renda variável. "Desde maio o investidor moderado está optando por alocar um pouco mais de seus recursos na Bolsa", afirma o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido. Ele explica que o afastamento e o desfecho do processo de impeachment de Dilma Rousseff motivaram essa busca.

O corte nos juros - o primeiro em quatro anos -, as reformas fiscais em discussão no Congresso e o otimismo quanto à melhora da economia influenciam o apetite maior pela aplicação. No entanto, para o sócio-diretor da Easyinvest, Márcio Cardoso, a renda fixa continua atraente. "Ainda temos uma Selic de 14% ao ano", destaca.

"O perfil desse investidor é o de quem está na casa dos 30 anos e busca complementar sua renda", diz Raphael Figueredo, analista da corretora Clear. A simplificação do acesso às plataformas de negociação e o volume de informações divulgadas sobre investimentos também favorecem a busca por aplicações além do Tesouro Direto, completa Figueredo.

Meta

A estratégia de antecipar os movimentos do mercado fez com que o servidor público Daniel Pontoni vendesse boa parte de suas ações este mês. Ele, que se cadastrou em uma consultoria de investimentos e definiu metas para seus ganhos, vinha adquirindo papéis de empresas de vários setores desde o fim do ano passado e aproveitou boa parte da alta do Ibovespa este ano. "Estácio e Kroton foram uma novela. Investi em ambas as empresas de educação antes da fusão e vendi as ações depois, na alta", exemplifica.

Esse comportamento está longe do usual, pois o público costuma ser atraído nos movimentos de alta. "Uma perda de 5% representa pouco para quem já ganhou quase 50% no ano. Mas para quem acabou de entrar, é significativa", diz Marcos Navarro, planejador certificado pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Planejadores Financeiros (IBCPF). Para quem deseja investir na Bolsa, ele recomenda comprar aos poucos produtos que acompanham o rendimento do Ibovespa, como o Exchange Traded Fund (ETF), que reproduz o comportamento da carteira de ações do índice.

"A Bolsa ainda está muito barata em termos históricos", diz o administrador de investimentos Fábio Colombo. Mais ganhos, porém, dependem dos cenários político e econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com as discussões políticas dominando a pauta do Congresso e do Planalto, a avaliação de especialistas em Nova York e em Londres é que qualquer possibilidade de avanço em medidas que melhorem as contas fiscais do Brasil e outras reformas econômicas se reduz consideravelmente. Por isso, se a expectativa da entrada de um presidente mais "amigável ao mercado" ajuda a valorizar o real e a reduzir os prêmios de risco dos bônus brasileiros, a avaliação é que os problemas de médio e longo prazo do País permanecem desafiadores.

Para Mario Robles, analista da Nomura em Nova York, o aumento da percepção da saída de Dilma após os eventos de ontem, com o ex-presidente Lula sendo levado para depor na Polícia Federal, ainda vão permitir melhora no curto prazo para os preços dos ativos brasileiros. Mas, após a euforia inicial, o tom é de preocupação.

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Em Londres, o diretor da gestora especializada em mercados emergentes EM Funding, Wilber Colmerauer, avalia que os recentes desdobramentos da operação Lava Jato aumentam a chance de um processo de impeachment de Dilma. O gestor reconhece que essa perspectiva é bem-recebida pelos investidores. Porém, lembra que eventual processo seria lento e provavelmente geraria ainda mais incerteza no mercado.

Por isso, acha que a recuperação dos ativos brasileiros é pontual. "Tínhamos uma base muito baixa e estamos observando um ajuste de preços. Mas, efetivamente, não estamos nos recuperando. Só voltamos um pouco da queda acumulada nos últimos anos. Isso porque os problemas não foram resolvidos."

Os analistas do banco de investimento Brow Brothers Harriman (BBH) em Nova York avaliam que o aumento da percepção de que, não só Dilma pode mesmo cair, mas que os planos de Luiz Inácio Lula da Silva para 2018 podem estar sepultados, provocou verdadeira euforia no mercado. Mas os analistas do banco alertam que o cenário no Brasil ainda permanece uma "bagunça".

Colmerauer lembra que o enfraquecimento do processo de impeachment visto no fim de 2015 levou boa parte do mercado a prever mudança no executivo apenas em 2018. "Mas, agora, esse horizonte pode ser mais curto." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

“Crise” é a palavra da vez, tendo assustado muita gente. Apesar do contexto negativo ao qual a palavra costuma estar associada, economistas enxergam de outra forma: para quem não está endividado, quem pretende investir, o cenário, na verdade, é favorável.

Para os especialistas, o importante é entender que o que dá certo para uma pessoa não funcionará necessariamente para outra. Além disso, estar bem esclarecido com relação ao tipo de retorno que se deseja (a curto, médio ou longo prazo) já é um pontapé inicial na escolha da modalidade de investimento. 

>> Caderneta de poupança terá primeira perda real desde 2002 

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Os LCI e LCA são incentivados pelo Governo Federal, tendo isenção do Imposto de Renda para pessoa física, costumando obter retornos superiores ao da caderneta de poupança. Na prática, quem investe em LCI está emprestando dinheiro ao banco para financiar o setor imobiliário, enquanto no LCA o valor segue ao setor de agronegócio. 

Outra vantagem é por se tratar de um investimento de baixo risco. E por isso, Tiago Andrade recomenda que as pessoas busquem os bancos de menor porte. Essas instituições costumam oferecer maiores taxas de retorno ao investidor. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) também protege os valores em caso de quebra do banco em investimentos de até R$ 250 mil.

O Tesouro Direto é um programa que dá condições de investir em títulos da dívida federal. “Ele está emprestando dinheiro para o governo e é remunerado por isso”, traduz consultor Arthur Lemos.  

Também de baixo risco, os títulos públicos têm taxas de retorno atrativas. Há três grandes categorias: títulos prefixados, para quem acredita que a taxa acordada será maior que a taxa de juros básica da economia (Selic); pós-fixados indexados à inflação; e pós-fixados indexados à taxa Selic.

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é ainda outra possibilidade. São títulos nominativos emitidos pelos bancos e vendidos como forma de captação de recurso. No caso, o investidor está emprestando dinheiro para quem emitiu o título, podendo ser um banco ou uma empresa. Os juros do empréstimo são o rendimento do investidor. Esses podem ser prefixados, pós-fixados ou flutuantes, quando mudam de acordo com a variação de um índice

Ainda há outras possibilidades menos recomendadas, como o Fundos de Renda Fixa Referenciados DI. Essa modalidade tem uma boa liquidez, mas as taxas de administração trazem uma rentabilidade não atrativa. 

Imóveis – Há quem diga que entrar no setor de imóveis é sempre um ganho. Para Tiago, houve um crescimento no setor de imóveis nos últimos 10 anos, mas que não devem ser repetidos. Segundo o analista, estatísticas apontam que está havendo uma queda na rentabilidade da área. 

Arthur Lemos também destaca que é mais um dos casos que se exige cautela. “O investidor tem que conhecer não só o imóvel, mas a região precisa ter a compreensão de valorização da propriedade nos próximos anos”, ele ressalta, lembrando que há uma oferta maior que a demanda, o que resulta em redução de preço.

Apesar disso, o consultor ressalta dois pontos: “É preciso que se observe o valor das taxas de administração, entrada e saída. Algumas previdências, levando em consideração esses valores, não são tão competitivas. E é algo de longuíssimo prazo”.

Ações – É consenso entre os especialistas que para entrar no mercado de ações é preciso saber com o que está lidando. “Pode entrar, mas vai ser preciso estudar. Tem que entender muito bem”, comenta o assessor de investimento da Athena Investimentos, Tiago Andrade.  Ele não recomenda fazer especulação, sendo preciso conhecer a empresa da qual está se tornando sócio. “Há muitas ações desvalorizadas, que exigem uma análise para comprá-las e conseguir sair ganhando”, completa Tiago.

Poupança – Não é o momento para apostar na caderneta de poupança por um motivo muito simples: o rendimento atual é inferior à inflação. Com isso, por mais que o valor depositado aumente, o consumidor vai perder poder de compra. 

A cautela do investidor diante do exterior e do cenário político doméstico conturbado conduziu o dólar novamente ao patamar dos R$ 3,50. Em um dia de liquidez reduzida, a moeda norte-americana fechou nesta quinta-feira (13) cotada a R$ 3,508 no mercado à vista, com valorização de 1,01% frente ao real. A desvalorização do yuan chinês pela terceira sessão consecutiva voltou a afetar as moedas de países emergentes e exportadores de commodities ao redor do mundo. Com isso, o dólar já iniciou o dia em alta no Brasil.

A tendência foi reforçada após a divulgação de indicadores econômicos dos EUA, como os de vendas no varejo. Em julho, as vendas no país subiram 0,6%, dentro do esperado, mas o resultado de junho foi revisado para cima (de -0,3% para estabilidade). Os pedidos de seguro-desemprego naquele país permaneceram no nível mais baixo desde abril de 2000. Com os dados, os investidores reforçaram as apostas de que o Federal Reserve poderá voltar a elevar os juros da economia em breve. Além do dólar, as taxas dos Treasuries, títulos do Tesouro americano, também reagiram com alta.

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O cenário político nacional continuou a ser monitorado de perto, gerando momentos de estresse e volatilidade dos ativos. Pela manhã, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou o julgamento de um recurso apresentado pelo PSDB contra a rejeição de uma ação que pedia a impugnação do mandato da presidente Dilma Rousseff. O dólar atingiu as máximas do dia (R$ 3,529, +1,61%) com a notícia de que dois ministros (Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha) votaram a favor da análise do recurso, que havia sido arquivado em fevereiro pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. A sessão de votações foi interrompida depois de um pedido de vista (mais tempo para decidir) do ministro José Fux, o que trouxe um alento ao mercado.

Também estiveram no radar a nova fase da Operação Lava Jato e as movimentações do Palácio do Planalto em busca do fortalecimento da governabilidade. As farpas entre os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Renan Calheiros (PMDB-AL), continuaram. Cunha minimizou as medidas da chamada Agenda Brasil e disse que cabe a Renan procurá-lo para discuti-las. "Estou sempre aberto a qualquer diálogo. Não tenho que procurar ninguém para saber que proposta está sendo inventada. Quem está inventando é que deve procurar para explicar que proposta está aí e pedir apoio, se for o caso. Ou então, não precisa pedir apoio nenhum, é só mandar as propostas para cá", afirmou o presidente da Câmara.

ÀS 16h37, o dólar futuro para liquidação em setembro era negociado a R$ 3,531, com alta de 0,80%.

A Justiça Federal em São Paulo afastou o investidor Marcus Alberto Elias do mercado financeiro. A decisão judicial acolhe representação da Procuradoria da República em ação contra Elias por supostos crimes que teriam causado lesão ao mercado financeiro, ao mercado de capitais e aos investidores a partir de operações supostamente fraudulentas com títulos emitidos pela offshore Laep Investments, que foi dona da Parmalat e da Daslu.

Os prejuízos são estimados em R$ 2,5 bilhões e podem chegar a quase R$ 5 bilhões se somados captações indiretas, danos acumulados e impostos devidos, segundo a Procuradoria. A suspensão é temporária ‘do exercício da atividade de natureza econômica ou financeira’. Marcus Elias também está proibido de deixar o País sem comunicação prévia à Justiça. Os crimes atribuídos a ele, segundo o Ministério Público Federal, ocorreram entre 2007 e 2014.

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A denúncia criminal contra Elias é de autoria da procuradora da República Karen Kahn. As informações foram divulgadas, ontem (31), pela assessoria de Comunicação Social do Ministério Público Federal em São Paulo.

A Justiça Federal aceitou a denúncia e instaurou processo penal contra os gestores da Laep Investments Ltda., por crimes contra o mercado de capitais e sistema financeiro, lavagem de dinheiro, organização criminosa. São acusados também Flávio Silva de Guimarães Souto, Rodrigo Ferraz Pimenta da Cunha e Othiniel Rodrigues Lopes, na função de administradores da empresa.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal pede a condenação dos quatro por sete crimes contra o sistema financeiro, operações fraudulentas no mercado de capitais, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa e desobediência a ordem judicial. Rodrigo Cunha responde ainda por uso de informação privilegiada e Marcus Elias pelo comando da organização criminosa.

A offshore foi criada em 2006 por Marcus Elias, com sede nas Ilhas Bermudas. Na qualidade de empresa estrangeira, obteve, com o uso de documentação "insubsistente", segundo o MPF, registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar no mercado de capitais brasileiro com títulos denominados Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que são ativos financeiros que comprovam a existência de ações de empresas de outros países.

A acusação sustenta que a emissão dos BDRs em nome da Laep foi amparada em documentos forjados para não se submeter à legislação nacional, inclusive a Lei das SA. Mesmo tendo sede na Ilhas Bermudas, a empresa possuía todos os seus ativos no Brasil, onde também seus controladores, administradores e escritórios estão sediados. Além disso, os títulos emitidos não tinham lastro em ação da empresa listada em alguma bolsa de valores.

Minoritários

Ao lançar os títulos no mercado, os denunciados fizeram uso de fatos relevantes falsos ou prejudicialmente incompletos, além do uso indevido de informação privilegiada, para estimular o investimento na empresa. A descoberta das fraudes culminou numa desvalorização de 99,9%. Os maiores afetados foram os acionistas minoritários, que criaram a Associação Brasileira dos Investidores em Mercado de Capitais (Abrimec), para defender os interesses dos que foram lesados.

Além da captação fraudulenta de recursos dos investidores no mercado imobiliário, a administração da Laep praticou desvios e lavagem de valores, na forma de administração piramidal, finalizando na apropriação e aquisição de bens em favor dos próprios denunciados e seus familiares. A gestão criminosa resultou na bancarrota da companhia, hoje em liquidação judicial nas Bermudas, bem como das próprias empresas investidas pela Laep, que jamais se recuperaram, afirma o Ministério Público Federal.

Inicialmente, a procuradora da requereu a prisão preventiva de Elias, Souto, Cunha e Lopes. Ela apresentou também pedido subsidiário de suspensão temporária de Elias e dos outros citados de atuação no mercado financeiro. A decisão judicial se estende a todos.

Ao afastar Elias e os outros das atividades no mercado, a Justiça - amparada nas mudanças recentes no Código de Processo Penal -, considerou que, se os acusados continuam a operar ilicitamente, as medidas alternativas à prisão, propostas pelo MPF, mostram-se suficientes para proteger o sistema financeiro - uma vez que os denunciados ficam alijados de sua atuação nesse setor e não teriam como dar prosseguimento a expedientes fraudulentos.

A Justiça considera que a prisão preventiva dos acusados só pode ser decretada quando houver risco concreto às ordens pública e econômica, aplicação da lei penal e instrução processual. Tratando-se de fatos já consumados, a prisão preventiva não teria utilidade.

A Procuradoria sustenta que "as ações fraudulentas empreendidas pelos denunciados geraram um prejuízo de cerca de R$ 2,5 bilhões ao mercado financeiro, ao mercado de capitais e aos investidores, como fruto das ilegais captações diretas realizadas no âmbito da Bolsa de Valores". "Somado a isso, como captação indireta, a Laep obteve um aporte de R$ 700 milhões do BNDES", diz a denúncia.

A Procuradoria apurou mais de um R$ 1,8 bilhão de prejuízo acumulado, sem contar com R$ 1,2 bilhão de tributos inscritos na dívida ativa entre impostos federais e estaduais. A soma de todas estas perdas gerou um prejuízo global de mais de R$ 4,9 bilhões, segundo o Ministério Público Federal.

A Procuradoria afirma que "resta cristalino" que Elias e os outros denunciados "seguem se alternando no comando de diversas empresas ligadas à Laep, justamente para dificultar sua identificação e atuação na movimentação de valores ilícitos e de empresas de fachada".

Ainda segundo a acusação, Elias e os outros três "continuam, por meio de tais manobras societárias, a lesar o mercado de valores mobiliários e financeiro brasileiros, pela atuação forjada da Laep e sua indução a erro do mercado investidor, interessado na aquisição de empresas coligadas à Laep, que, aparentemente, operam no mercado de capitais sob o manto da legalidade, mas que, ao final, restam quebradas".

O criminalista Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, que defende o investidor, disse que ainda não teve acesso aos autos. Afirmou, no entanto, que Marcus Elias fez uma "dezena" de pedidos para ser ouvido pela PF, MPF e pela Justiça. "Não queriam antes lhe dar a palavra para o teatro do absurdo da CVM não fechar as cortinas sem público e sem elenco. Logo, o pedido de prisão se mostra de todo incabível." O advogado vai recorrer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito do Sport, João Humberto Martorelli, tem como uma de suas metas de gestão iniciar a construção da arena rubro-negra. E o mandatário leonino estabeleceu o início de 2016 como prazo para que o projeto siga adiante. Antes, porém, é necessário acertar com um novo investidor que viabilizará a arena.

“A nossa grande responsabilidade será a retomada do processo da arena. O projeto está aprovado, mas não tivemos sorte com o investidor, inicialmente contratado, que foi a Engevix, por uma série de fatores que é de conhecimento de todos”, explicou João Humberto Martorelli.

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Para o próximo ano, o presidente do Leão quer finalizar o acordo com o novo investidor. Assim, a intenção do dirigente é que no início de 2016 seja iniciado o processo de demolição da Ilha do Retiro e a construção da arena.

“Estamos discutindo com outros investidores da área financeira, imobiliária e de arenas. Uma delas da área internacional, para que possamos retomar esse processo. Em 2015, até o meio do ano, queremos ter o contrato formatado para iniciar as obras da Arena Sport Club do Recife em 2016”, finalizou.

O megainvestidor norte-americano Warren Buffett fez uma nova aposta no mercado de seguros brasileiro e terá também uma resseguradora eventual no País. A Berkshire Hathaway recebeu na quinta-feira autorização da xerife do setor, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), para operar como uma companhia eventual, ou seja, sem precisar ter um escritório de representação no País.

Buffett já está presente no mercado brasileiro por meio da principal resseguradora do Grupo, a General Re. Considerada uma das maiores do mundo, a empresa tem licença desde 2008 para atuar como uma empresa admitida, ou seja, com escritório no País e conta em moeda estrangeira vinculada ao órgão regulador. A resseguradora tem rating AA+ pelas agências de classificação de risco Standard & Poor's e Fitch Ratings, segundo a Susep, e opera no ramo de danos e pessoas.

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Agora, com uma empresa eventual, a Berkshire poderá explorar ainda mais o mercado de resseguros, que responde pelos seguros das seguradoras - mas, desta vez, sem precisar ter um escritório de representação no País. Conforme as leis do Reino Unido, a companhia precisa ter US$ 150 milhões de patrimônio líquido e classificação de risco um degrau acima do mínimo de grau de investimento. Também não pode estar sediada em paraíso fiscal.

Os negócios de seguros, resseguros e serviços administrados respondem por mais da metade dos resultados do grupo Berkshire, que tem ações listadas bolsa de Nova York. No primeiro trimestre deste ano, a companhia apresentou lucro líquido de US$ 4,705 bilhões - montante 3,8% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2013, o conglomerado do megainvestidor registrou um lucro recorde US$ 19,5 bilhões, ante US$ 14,8 bilhões em 2012.

A nova ofensiva de Warren Buffett no País mostra que, mesmo passados cerca de seis anos da abertura do mercado de resseguros brasileiro, o setor ainda continua atraindo competidores internacionais, a despeito do baixo crescimento da economia e da queda do resultado dessas empresas no País.

Em 2013, o mercado de resseguros brasileiro viu seu lucro líquido recuar 46,2%, para R$ 271 milhões, ante mais de meio bilhão de reais em 2012, segundo análise feita pela resseguradora Terra Brasis Resseguros com base nas demonstrações financeiras publicadas em jornais.

Desde a abertura do mercado, mais de 100 companhias desembarcaram no País como resseguradoras locais ou como companhias estrangeiras com licenças para atuar como admitida ou eventual, na classificação da Susep.

Disputam esse mercado empresas nacionais como IRB, J.Malucelli, Austral, BTG Pactual e Terra Brasis, e também companhias internacionais, como Munich Re, Swiss Re, Allianz, AIG, Ace e Zurich, dentre outras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap), Fernando Borges, disse nesta segunda-feira, 14, que o investidor de private equity busca captar as condições do País no longo prazo, sendo menos influenciado pelo cenário macroeconômico atual. "O investidor de private equity é muito diferente do de Bolsa ou de renda fixa. Ele foi muito menos eufórico há dois anos ou três anos e é menos pessimista agora", disse ele após participar do Congresso Abvcap-2014, no Rio.

Para Borges, quem participa dessa indústria "aposta que o País tem perspectivas e fundamentos positivos para os próximos 15, 20 anos ou não investe". "É outra visão", diz. Segundo Borges, não é surpresa que no momento em que o País está "apanhando do ponto de vista macroeconômico", grandes negócios foram feitos nos últimos 12 meses.

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"É o momento daquele investidor que não está olhando os próximos seis meses, mas sim a perspectiva de colocar dinheiro em condições mais atrativas em um cenário de cinco anos ou dez anos". No caso dos investidores estrangeiros, cita que há uma influência da volatilidade do dólar, mas avalia que já houve uma correção significativa. "Se a correção é suficiente, se vai ter mais, ninguém consegue prever, mas já houve uma correção que deixou o País mais atrativo."

Se de um lado a participação do investidor estrangeiro em ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) tem diminuído em relação aos anos de 2006 e 2007, a fatia destinada ao investidor local vem ganhando relevância. Uma das molas propulsoras do investidor doméstico são os fundos de renda variável, que cresceram e têm ganhado espaço nas gestoras de recursos.

"A participação do investidor brasileiro tem sido mais relevante. Estamos chegando a quase dez fundos que têm R$ 3 bilhões ou mais para investir em bolsa de valores. Isso é uma coisa nova em relação há sete anos", destacou Marcelo Kayath, responsável pela área de mercado de capitais do Credit Suisse.

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O sócio da Mesa Corporate, Renato Chaves, destaca que o Brasil tem, neste momento, oportunidade de compra, o que pode atrair os investidores. Chaves destaca também que o fato de o maior IPO do mundo em 2013 ter sido realizado no Brasil também atrai os olhares dos investidores.

A oferta primária e secundária da BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, levantou R$ 11,47 bilhões. Trata-se a maior abertura de capital desde 2009, ano em que o banco espanhol Santander levantou R$ 14 bilhões.

A expectativa, segundo Kayath, é de que, neste ano, os investidores buscarão papéis de companhias privadas bem administradas e que sofram pouca interferência do governo. No radar está a oferta subsequente (follow on) da Fras-le, fabricante de autopeças do grupo Randon, que pretende adquirir empresas no Brasil e no exterior com o capital que levantará.

Para Flávia Turci, diretora da Turci Advogados, a situação da economia brasileira, diante de perspectivas de baixo crescimento, pode tirar o "olhar de sedução" dos investidores em relação ao País. "Há uma migração do capital de brasileiros para o exterior. Falta rentabilidade nos investimentos locais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa nesta manhã, em linha com outras commodities, com operadores e investidores à espera de detalhes das negociações sobre o programa nuclear do Irã, que serão retomadas na quarta-feira.

A Capital Economics calcula que um eventual acordo com Teerã pode elevar a oferta em pelo menos 1 milhão de barris por dia em 2014, o que provavelmente levaria o preço do petróleo a cair até US$ 10 por barril.

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Por outro lado, restrições de oferta na Líbia e Iraque têm ajudado a dar sustentação aos futuros, em especial ao brent, mais sensível a fatores geopolíticos. Além disso, a demanda por petróleo bruto está se recuperando, com a melhora das margens e o fim do período de manutenção nas refinarias, segundo analistas do Commerzbank.

O banco alemão acrescentou, no entanto, que investir na commodity não é "atraente" porque as margens de lucro das refinarias continuam fracas e a oferta deverá crescer no longo prazo. As refinarias são as principais consumidoras de petróleo, mas tiveram suas margens espremidas por fatores que vão da competição global aos preços dos produtos.

Já se a Líbia e o Iraque voltarem aos níveis normais de produção e o Irã retornar ao mercado após um acordo com as potências mundiais, poderá haver um excesso de oferta de petróleo.

Às 10h22 (de Brasília), o brent para janeiro recuava 0,50%, a US$ 107,96 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro tinha queda de 0,32%, a US$ 93,54 por barril.

O investidor bilionário Carl Icahn aumentou sua participação na Apple em cerca de 22%, para 4,73 milhões de ações, e pressionou por uma recompra de ações de US$ 150 bilhões. Em uma carta enviada ao presidente da Apple, Tim Cook, Icahn sugeriu que a empresa faça uma recompra de ações e prometeu que não venderá papéis para lucrar com a operação.

Segundo Icahn, uma possível recompra poderia empurrar as ações para US$ 1.250 cada uma em um período de três anos. O investidor também disse que pretende continuar aumentando sua participação na Apple. "Não há nada de curto prazo sobre as minhas intenções na Apple", disse.

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Na carta, Icahn faz referência a um jantar com Tim Cook em setembro, onde criticou a subvalorização das ações da Apple. "Tivemos o prazer de ouvir em nosso jantar que você (Tim Cook) apreciou nossa oferta e que falaríamos sobre isso após três semanas", escreveu Icahn. "Queremos reiterar nossa proposta com a esperança de que seja aceita".

Icahn também ressaltou que a oferta não serve apenas para aumentar seus investimentos, mas para colaborar com os demais acionistas. "Começando esta recompra imediatamente, isso resultaria em uma valorização de 140% para cada acionista que não optar vender seus papéis", apostou. Por fim, o bilionário fez um ultimato a Tim Cook: "O momento para a nossa proposta de recompra é maduro, mas a oportunidade não durará para sempre". Fonte: Dow Jones Newswires.

O investidor Carl Icahn desistiu de seu plano para a recapitalização da fabricante de computadores Dell, o que abre caminho para que a empresa seja comprada por seu fundador, Michael Dell, em parceria com o fundo de private equity Silver Lake. Em uma carta enviada para os acionistas da Dell antes da votação na quinta-feira, 05, que vai definir o futuro da companhia, Icahn compara o conselho administrativo da empresa a uma "ditadura".

Os acionistas da Dell devem votar esta semana sobre a oferta de compra de US$ 24,8 bilhões feita por Michael Dell. Apesar de ainda se opor ao acordo, Icahn disse que seria "quase impossível" vencer a votação e afirmou que vai continuar tentando defender seus direitos como acionista. Segundo ele, o fato de Michael Dell ter elevado a oferta após sua oposição tornou o prejuízo para a companhia "muito mais tolerável".

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Referindo-se ao fato do conselho da Dell ter adiado duas vezes a votação sobre a oferta de Michael Dell, Icahn disse que as "melhores ditaduras só precisam adiar a votação uma vez para vencer". Por volta das 12h20 (de Brasília) as ações da Dell subiam 0,04% na Nasdaq. Fonte: Dow Jones Newswires.

A busca por investidores que levem à frente projetos do grupo EBX passou a contar com a contribuição efetiva do BNDES, segundo duas fontes que acompanham as negociações. Entre as prioridades, estão o Porto do Açu e ativos da empresa de mineração MMX. O banco não participa, porém, da busca de soluções para a OGX, a empresa de petróleo que era a maior aposta de Eike Batista e tem sido a principal causa da derrocada do grupo.

Empresas do setor automotivo encabeçam os esforços do banco na busca por novos investidores no Porto do Açu, no município de São João da Barra, no Rio. A avaliação é que, com 70% dos investimentos já prontos, o porto pode ser concluído com financiamento do banco, já com novos empreendedores.

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A fabricante chinesa de caminhões Foton Motors, que anunciou no início do mês o projeto de uma montadora no Rio, tendo como opções as localidades de Seropédica ou Itatiaia, no Rio, pode ter o alvo desviado para o Açu. Com condições diferenciadas de financiamento, outras duas empresas automobilísticas estariam sendo sondadas. Outro setor atraente é o da indústria farmacêutica. Já houve tentativas infrutíferas com representantes da indústria de alimentos e de eletrodomésticos da linha branca.

Antes da fase mais profunda da crise do grupo X, a área técnica do BNDES estava avaliando um empréstimo de longo prazo para o porto, que teve sua análise suspensa até a definição da situação do empreendimento. O empréstimo-ponte de R$ 518 milhões - liberado em duas parcelas, a última em dezembro de 2012 -, que fez parte desse pacote, vence em setembro, para quando o banco esperava a aprovar o financiamento definitivo.

Há um ano, em seu relatório de resultados, a LLX informava que o investimento total estimado para o Superporto do Açu, considerando o acordo para a instalação da Unidade de Construção Naval da OSX, totaliza R$ 3,8 bilhões, dos quais R$ 974 milhões para a LLX Minas-Rio e R$ 2,8 bilhões para a LLX Açu.

No BNDES, o Porto do Açu é tido como “ativo bom” no grupo X. Mas o projeto, concebido como um polo industrial e não apenas uma zona portuária, tem sofrido com os revezes de Eike. A intenção é só retomar o programa com a certeza de que as áreas serão ocupadas por empreendimentos. “O Porto do Açu vai sair sozinho. Não precisa de incentivos”, argumenta o secretário estadual de Desenvolvimento, Julio Bueno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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