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O Sport apresentou, nesta quinta-feira (30), sua nova formação na diretoria de futebol. Durante a coletiva, Yuri Romão, presidente do clube, informou que Ronaldo Henrique não faz mais parte dos planos do Leão.  “Ronaldo é um atleta que está no Sport há longos anos, foi da base, participações importantes, mas é um atleta que não permanecerá conosco em 2024.”

O volante de 29 anos, que é prata da casa, estava no Sport desde 2011 quando jogava pelas categorias de base. Ronaldo subiu para o profissional em 2014 e passou a se firmar no Leão. Contudo em 2018 o atleta passou por 3 empréstimos: Criciúma, Ponte Preta e Ohod Club, da Arábia Saudita. 

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Na volta do atleta para a Ilha do Retiro em 2019, Ronaldo passou a ter mais chances dentro do clube. Culminando na sua última e melhor temporada pelo Sport. Em 2023 o volante disputou 53 partidas, marcou cinco gols e deu quatro assistências, alcançando suas melhores marcas da carreira. 

Ronaldo se despede do Sport com cinco títulos, quatro Campeonatos Pernambucanos e uma Copa do Nordeste. Além disso, o atleta disputou um total de 241 jogos pelo clube, fazendo nove gols e distribuindo quatro assistências. 

De jogador a presidente. Da idolatria dos tempos de atleta ao desafio de comandar um clube com milhares de torcedores e com o qual são identificados. Essa mudança de perfil, que transforma ídolos em patrões, não é novidade no futebol, mas nesta semana o grupo ganhou novos integrantes no Rio, Romário e Pedrinho. No Brasil, a lista aponta outros nomes consagrados que já trilharam caminhos semelhantes e não foram tão felizes. O pentacampeão Rivaldo e o artilheiro Roberto Dinamite, por exemplo, ficaram à frente de Mogi Mirim e Vasco, respectivamente, em décadas passadas.

O caso mais recente trouxe Ronaldo Fenômeno para presidir a SAF que atualmente dá as cartas no Cruzeiro, além de comandar o Real Valladolid, na Espanha. Juninho Paulista já esteve à frente do Ituano, do interior paulista, antes de se juntar a Tite na seleção brasileira. O tetracampeão Romário foi eleito para presidente do América-RJ, time do coração do seu pai, e Pedrinho se deu bem nas urnas de São Januário para comandar a parte social do clube. Ele também foi jogador do time cruzmaltino.

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Motivação por um novo desafio, sentimento de gratidão, talvez voltar a ter proximidade com o mundo do futebol ou ainda a vaidade de ostentar um cargo com relevância junto aos torcedores podem ser alguns dos motivos que levam um jogador consagrado a encarar essa vertente. De olho nessa questão, o Estadão conversou com profissionais que militam nos mais diferentes segmentos do esporte e da sociedade para compreender a transição e o que leva um jogador a querer ser presidente de clube.

Sandro Orlandelli, Membro da Uefa Academy e especialista na identificação de talentos pela Federação Inglesa de Futebol (FA), alerta que, nesta transição do gramado para a sala presidencial, outras prioridades precisam ter atenção especial para a perfeita condução do dia a dia de uma associação ou sociedade anônima. Vale lembrar que Romário e Pedrinho pararam há anos de jogar e tiveram experiências em outras áreas de atividades.

"Se o jogador inicia um processo de capacitação quando encerra a carreira, em alguns anos já existe a possibilidade de ele se formar um administrador. Fatores importantes como receita e despesa, construção de um time, leis trabalhistas, entender a comunicação com a torcida, cuidado com o estádio e se preocupar com a bilheteria são necessidades de um gestor. Além do conhecimento superficial, ele precisa também construir uma equipe que possa auxiliá-lo." Ronaldo sempre diz que se cercou de bons gestores para tocar o Cruzeiro, ainda ameaçado de cair para a Série B.

Thiago Freitas, COO da Roc Nations Sports no Brasil, agência de entretenimento americana comandada pelo cantor Jay-Z, e que gerencia carreiras de nomes como Vini Jr, Lucas Paquetá e Endrick, comentou sobre as questões que surgem como desafio nesta nova fase de administração. "O maior desafio é para o dirigente que não foi atleta. Ter seu trabalho avaliado por resultados de campo, depender da performance de terceiros nos jogos durante os 90 minutos, definir contratações de jogadores, manter ou não um treinador. No fim das contas, o problema é estar do outro lado do espelho", afirmou Thiago. Serão eles que tomarão as decisões agora. Neste ano, Ronaldo trocou cinco vezes de treinador em Minas.

 

Para Eduardo Cillo, coordenador de psicologia esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a preparação para a nova função e, entender que agora as prioridades são outras, é determinante para se obter êxito. "O maior desafio para um ex-atleta é buscar um suporte de métodos, processos de trabalho e entendimento de um aspecto legal e operacional para presidir um clube. O que ele representou em campo, não adianta nem serve para mais nada. Isso demanda um certo tempo de estudo e preparo", afirmou.

A mudança do perfil de atleta para de dirigente nem sempre é imediata no universo do futebol. Em alguns casos, o mundo da política acaba sendo um caminho que ajuda a moldar o perfil que essa nova função pede. Em outras situações, a decisão acontece após um amadurecimento na fase pós-carreira e no aprimoramento em outras áreas por meio de cursos.

ROMÁRIO ASSUME COM DISCURSO DE GRANDEZA

Senador pelo PL, Romário foi eleito, no último dia 9, como novo presidente do América-RJ, clube do coração de seu pai, Edevair. Candidato único ao pleito, o Baixinho precisava amealhar pelo menos 30 votos para que a eleição fosse confirmada. No encontro, ele obteve 54 e, dessa maneira, conquistou o direito de comandar o clube do bairro da Tijuca no período de 2024 até 2026.

Dono de uma personalidade polêmica e provocadora, o atacante que consagrou a camisa 11 ao longo da carreira nos gramados, e levou o Brasil a uma conquista mundial, comentou sobre o novo desafio que cerca a sua trajetória logo após a posse no América.

"Eu me sinto preparado para essa nova etapa na minha vida. Tenho certeza e fé em Deus que vocês, americanos, como eu e meu pai, vão me ajudar para que possamos recolocar o América na primeira divisão do Campeonato Carioca e também na disputa de uma competição nacional", afirmou o senador, que chegou a vestir a camisa do América em final de carreira na campanha do acesso à elite do Estadual do Rio em 2009. No mesmo ano, ainda exerceu a função de gerente de futebol e agora diz ser o seu time de infância.

PEDRINHO CONTA COM APOIO DE FELIPE E EDMUNDO

Também no Rio, uma outra eleição presidencial agitou o noticiário esportivo na última semana. À frente da chapa Sempre Vasco, o ex-meia Pedrinho trocou a carreira de comentarista esportivo de TV, na Globo, para abraçar o desafio de ser mais um ex-atleta a comandar uma agremiação esportiva.

Com o apoio de nomes históricos como Edmundo e Felipe, ele foi eleito presidente do clube associativo para o triênio 2024-2026 ao derrotar o candidato Luis Roberto Leven Siano. Ele recebeu 3.372 votos contra 1.844 de seu adversário.

Pedrinho chegou a trocar mensagens com o Estadão para falar sobre o tema na quinta-feira. Em resposta à reportagem sobre o novo desafio em sua trajetória, o ex-jogador disse que o acordo é falar sobre a sua nova condição de presidente somente após a posse para não atrapalhar o Vasco, que luta para fugir da zona de rebaixamento da competição do Campeonato Brasileiro. Esse é um problema com o qual o novo cartola já começa a se preocupar.

Sem conseguir esconder as lágrimas após ter sua vitória confirmada, a chegada de Pedrinho ao poder vai significar a aproximação de ídolos como Edmundo e Felipe, que fazem parte deste grupo político, na nova administração vascaína.

Cauteloso com a situação do time no Brasileirão, ocupa a 15ª posição com 40 pontos, Pedrinho evitou comentar sobre os pilares de sua plataforma de administração após ser eleito. "O ideal seria que esse processo eleitoral ocorresse após a temporada, mas temos de respeitar o estatuto. Temos de esquecer agora qualquer questão política", afirmou o agora mandatário para não atrapalhar o trabalho do departamento de futebol.

COM DINAMITE NO PODER, VASCO AMARGOU DUAS QUEDAS

Principal artilheiro do Vasco e tido por muitos como o maior jogador da história do clube, Roberto Dinamite assumiu sob grande expectativa por interromper a era Eurico Miranda no poder em São Januário. Em duas gestões sob o seu comando, no entanto, a equipe da Cruz de Malta sofreu dois rebaixamentos (2008 e 2013) para a Série B. O contraponto veio com o título da Copa do Brasil em 2011, último troféu de expressão nacional que chegou ao clube.

Após deixar a presidência, o jogador, que morreu em janeiro deste ano, admitiu várias vezes que sua passagem em São Januário como gestor arranhou a imagem de ídolo que ele construiu ao longo da carreira. "Fui eleito quatro vezes vereador no Rio e cumpri um mandato como deputado estadual. Aí, resolvi entrar para a política do Vasco e isso foi ruim no aspecto da minha imagem como ídolo. Mas a vida tem desafios que aparecem no nosso caminho. Às vezes, é no momento mais difícil que você consegue superar as dificuldades." Dinamite foi um gestor questionado. Nunca mostrou aptidão para o cargo. Para ele, enfrentar os beques em campo era mais fácil.

EM MOGI

No interior de São Paulo, um outro nome consagrado nos gramados do Brasil e da Europa também resolveu abraçar a tarefa de dirigente esportivo, e o resultado esteve longe de um final feliz. Destaque do Mogi Mirim no início dos anos 90, Rivaldo teve a chance de defender clubes como Corinthians e Palmeiras após brilhar na equipe que ficou conhecida como Carrossel Caipira. Depois disso, foi ídolo do Barcelona e conquistou ainda a Copa do Mundo de 2002 como um dos protagonistas da campanha ao lado de Ronaldo.

Em 2008, o camisa 10 se tornou presidente do clube quando ainda tinha contrato como atleta com o Bunyodkor, do Uzbequistão. Em 2015, alegando motivos particulares, vendeu o clube a empresários para voltar a ser atleta e atuar ao lado do filho Rivaldo Júnior no próprio Mogi. Dois anos mais tarde, o jogador foi acusado de vender o patrimônio do clube e passar dois centros de treinamentos para o seu próprio nome. Não estava preparado.

RONALDO EM MINAS

Em Minas Gerais, mais um fora de série também entrou nessa empreitada. No ano passado, ao presidir a SAF que dá as cartas no Cruzeiro, Ronaldo Nazário ganhou os holofotes ao reconduzir o time mineiro à elite do futebol nacional.

Neste ano, no entanto, o roteiro tem contornos dramáticos. O time contnua flertando com a zona de rebaixamento e luta para escapar de um novo descenso. Mas Ronaldo mostra-se mais preparado do que seus colegas de campo. Ele reestruturou financeiramente o clube para pagar as contas e tentar, nesta temporada, sobreviver com um elenco que carece de melhores jogadores. Mesmo sendo ídolo do Cruzeiro, a torcida não deixa de cobrá-lo. Ronaldo entende bem o jogo.

Na Espanha, à frente do Real Valladolid também, ele tem mais problemas. Pela segunda vez, desde que Ronaldo Fenômeno comprou 51% das ações do clube, a equipe foi rebaixada no Campeonato Espanhol. Em setembro deste ano, a torcida chegou a entoar cânticos de protestos, além de mostrar faixas de descontentamento com a administração do ex-centroavante.

O mundo em que Pedrinho e Romário vão entrar é complexo, muito mais do que jogar uma simples partida de futebol. Ambos se dizem preparados para os novos desafios. Romário já tem seus planos para o América. Precisa viabilizá-lo agora. Pedrinho vai esperar o destino do Vasco para tomar as primeiras providências como presidente.

O volante Ronaldo Henrique disse que espera um confronto complicado, nesta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli. Sport e Ponte Preta se enfrentam domingo (11), às 11h.

Ronaldo, que passou pelo time de Campinas em 2018, disse que conhece bem a força do adversário dentro de casa, mas ressaltou que o Sport terá uma chance de seguir escalando a tabela da competição.

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“Jogar contra a Ponte Preta sempre é difícil, já passei por lá, joguei várias vezes contra, é um time complicado no seus domínios. Mas é um jogo que aumenta a chance de encostar nos times mais acima”, ressaltou.

Ronaldo também aproveitou para elogiar a gestão de elenco do treinador Enderson Moreira e garantiu que o time está pronto para o duelo. “Estamos bem preparados, treinados e recuperando nossa força para que a gente possa fazer um bom jogo e conseguir a vitória”, disse.

“O professor tem sido muito feliz nessa tomada de decisão. Com todo trabalho da fisioterapia e da fisiologia, eles acabam sabendo quem está mais desgastado, correndo risco de lesão. Acho que ele está sendo bem fez para não perder jogador", completou.

O Valladolid, clube cujo presidente e proprietário é Ronaldo Fenômeno, foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Espanhol. Esta é a segunda vez que o time vai para a Série B desde a compra da agremiação pelo brasileiro, que também é dono do Cruzeiro. Para se livrar do descenso, a equipe precisava de uma vitória simples sobre o Getafe, mas acabou empatando sem gols. Nas redes sociais, tanto Ronaldo quanto o técnico uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Cruzeiro, foram muito criticados pela torcida.

"Ronaldo para a p**** da rua, Fran Sanchez para a p**** da rua, Pezzolano para a p**** da rua, e a partir daí nós reconstruímos", publicou um torcedor do Valladolid, no Twitter. "Isso é inútil. Temos um 'presidente' que só está interessado ganhos financeiros sentado na área quando o Madrid ou o Barcelona vêm e defendendo sua equipe brasileira", comentou outro.

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Além da queda, os torcedores do Valladolid voltaram a mostrar descontentamento com a mudança no escudo do clube promovida pela gestão de Ronaldo. A atualização na identidade visual não foi bem recebida por boa parte dos fãs. "Menos palavras, mais fatos. Devolva o escudo, expulse Pezzolano, faça um projeto", comentou um torcedor em uma postagem do clube.

Ronaldo acompanhou o drama do Valladolid no estádio. Após a confirmação do rebaixamento, o brasileiro concedeu entrevista coletiva e afirmou que não pensa em vender o clube até deixá-lo no lugar onde quer.

"Falhar no caminho, para nós que vivemos do futebol e aprendemos com ele, é algo normal. A única coisa que não passa pela minha mente é baixar a cabeça e desistir", disse o brasileiro nesta segunda-feira.

Em 2018, Ronaldo comprou 51% das ações do Valladolid por 30 milhões de euros (cerca de R$ 141 milhões), segundo a imprensa espanhola. O objetivo do brasileiro era fazer com que o clube disputasse competições europeias a partir do quinto ano de sua gestão. O Valladolid foi rebaixado na temporada 2020/21, subiu no ano seguinte, mas voltou a cair nesta temporada.

Durante a luta contra o rebaixamento, o Valladolid demitiu o técnico José Rojo Martín, mais conhecido como Pancheta, para contratar Paulo Pezzolano, que havia pedido demissão do Cruzeiro depois de o time brasileiro começar mal a temporada. A mudança causou desconforto em alguns torcedores do clube mineiro, cuja SAF também é comandada por Ronaldo, com muitos reclamando da possibilidade de o time brasileiro servir de satélite para operações do ex-jogador na Europa.

Em evento que contou com a presença de Ronaldo, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou o logo da Copa do Mundo de 2026, a ser disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. O dirigente também lançou uma campanha em favor da diversidade no futebol no evento realizado na cidade de Los Angeles.

O logo traz a imagem do troféu da Copa do Mundo sobre os números 26, em letra grande, ao fundo, em referência ao ano do próximo Mundial. De acordo com a Fifa, é a primeira vez que o troféu faz parte do logo de uma competição. "A imagem do troféu permite a personalização para refletir a singularidade de cada anfitrião, ao mesmo tempo em que constrói uma estrutura de marca identificável para os próximos anos", registrou a Fifa, em comunicado.

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No total, 16 cidades vão receber jogos do Mundial, daqui a três anos. E cada sede terá um logo próprio. A ideia faz parte da campanha da diversidade que a Fifa lançou na noite desta quarta-feira. "A campanha empodera pessoas, lugares e comunidades para exercerem um papel integral no lançamento da marca da Copa. A campanha captura retratos de rostos e lugares para mostrar quão únicas são as histórias da Copa."

A Copa de 2026 será única também em termos de estrutura. Será a primeira com a participação de 48 seleções, disputada em três países ao mesmo tempo, outra exceção na história dos Mundiais. O formato, assim, também terá que sofrer uma alteração, com o acréscimo de uma nova fase, de mata-mata, antes do início das oitavas de final.

"É um momento quando três países e um continente inteiro dizem, coletivamente: Estamos unidos como um só para dar as boas-vindas ao mundo e entregar a maior, melhor e mais inclusiva Copa do Mundo da história da Fifa", declarou Infantino.

O próximo Mundial voltará a ser disputado no meio do ano, depois da Copa do Catar ser realizada entre novembro e dezembro de 2022. Em 2026, a competição será entre junho e julho, com final marcada para 19 de julho. Ao todo, serão 104 partidas, 80 somente na fase de grupos, que terá 12 chaves - no Catar, foram oito grupos e 32 seleções.

Ninguém no elenco do Sport jogou tantas semifinais de Campeonato Pernambucano do que o volante Ronaldo. Então, experiência não falta a ele. Nesta quinta-feira (6), o jogador afirmou que o clube se preparou para momentos decisivos que estão por vir nos próximos dias.

“A expectativa é a melhor possível, a gente está trabalhando muito para chegar nesses jogos decisivos. Estamos muito preparados, focados e sabemos o que temos que fazer”, afirmou Ronaldo.

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O volante ainda negou que espera alguma facilidade diante do Petrolina, pela semifinal do estadual. Ronaldo pediu respeito, mas afirmou que o Sport sabe o que precisa fazer para vencer.

“A gente sabe que é uma equipe que merece o nosso respeito, que vem para buscar sua passagem para final e a gente vai entrar em campo também para cumprir nosso objetivo que é chegar na decisão”, completou.

Além dos mata-mata do Campeonato Pernambucano, o Leão está na final da Copa do Nordeste, contra o Ceará, e estreia ainda esse mês, diante do Coritiba, na terceira fase da Copa do Brasil.

Acionista majoritário do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno rebateu, durante transmissão ao vivo no YouTube e na Twitch, as cobranças por contratações realizadas por parte da torcida e membros da imprensa. Ele defendeu a posição de não desembolsar grandes quantias para trazer reforços e frisou jamais ter prometido que 2023 seria um ano de conquistas, lembrando que o clube está em processo de reconstrução enquanto lida com a "herança maldita" deixada pela gestão anterior.

"Nós vamos sair dessa situação, garanto para vocês. Ninguém falou que a gente ia disputar a Libertadores, que a gente ia disputar título. Ninguém mentiu para vocês, ninguém iludiu vocês. Agora, vem os cagadores de regra e falam que 'tem que contratar, fazer um time competitivo'. Amigão, até papagaio fala. Administrar uma empresa, um clube de futebol, não é para qualquer um não", disse.

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"Eu volto a lembrar vocês, quem já esqueceu o passado recente, a situação que o clube estava, os problemas que eu tenho todo santo dia sobre a herança maldita que eu herdei da associação. Portanto, peço muito mais responsabilidade aos jornalistas na hora de comentar este assunto. Falar um monte, cagar um monte de regra, isso aí é fácil, é fácil. Me desculpem, mas isso me tira um pouco do sério, me deixa extremamente chateado", completou.

As críticas a Ronaldo aumentaram depois do empate por 1 a 1 com o Democrata, pela última rodada da fase inicial do Campeonato Mineiro, na qual o Cruzeiro teve uma campanha bastante oscilante e penou para conseguir a classificação. O Fenômeno admitiu que o desempenho não foi bom, mas entende que isso faz parte do processo de evolução de uma equipe que acabou de sair de uma longa jornada na Série B.

"Entendo muito bem que a torcida esteja agitada, apreensiva com o jogo que a gente está mostrando neste momento, mas está tudo dentro da normalidade que a gente esperava. Muitas mudanças durante o mercado. A gente entende que ainda está dentro do esperado. Gostaria de estar jogando melhor, mas oscilações são normais ao nosso modo de ver", justificou.

Apesar das ponderações, o dirigente disse que o clube está, sim, atuando no mercado, com o objetivo de encontrar oportunidades condizentes com a situação financeira atual. "Não esperem nenhuma loucura, nenhuma contratação de grande porte. Eu queria lembrar aos nossos torcedores que quando eu comprei o clube ninguém queria comprar, estava em uma situação desesperadora e seu destino era realmente acabar. Nós fizemos uma grande temporada no ano passado, com pouco dinheiro, e este ano temos um pouco mais de dinheiro para fazer o elenco. Melhoramos muito, com contratações importantes".

NOVO SÓCIO

Ronaldo também aproveitou a transmissão para falar sobre as notícias circuladas na última semana de que 20% das ações do Cruzeiro seriam vendidas a Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e conselheiro do clube. Lourenço teve participação ativa no Cruzeiro nos últimos anos. O Supermercados BH foi o patrocinador máster e um dos grandes incentivadores financeiros do time. Segundo Ronaldo, o empresário fez um empréstimo que pode ser convertido em ações da SAF cruzeirense.

"Ele ama o Cruzeiro de paixão, só que agora ele está vendo também uma oportunidade de negócio. O que nós fizemos basicamente foi um empréstimo, uma espécie de empréstimo que pode ser convertido em ações da minha empresa que detém os 90% da SAF do Cruzeiro. É uma oportunidade de negócio também. Ele vê e acredita seriamente na nossa gestão, ele não vai ter nenhuma interferência na nossa gestão com alguns falaram em lives e veículos de informação. Não vai ter nenhuma gerência na gestão do Cruzeiro, mas a gente está feliz de se aproximar com ele cada vez mais, é um cara sensacional", explicou o ex-jogador", explicou.

O Cruzeiro pode ganhar um novo investidor em breve. Dono de 90% da SAF da Raposa, o ex-atacante Ronaldo está negociando com um empresário e conselheiro do clube a venda de 20% das ações. A informação foi publicada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal Estado de Minas.

De acordo com a notícia, Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho BH, já ajudou o clube financeiramente, sendo inclusive patrocinador com suas empresas antes mesmo da SAF. Agora, ele pode comprar 20% das ações e se tornar um investidor do Cruzeiro SAF.

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Os valores porém são mantidos em sigilos. O que se sabe é que, na época da compra da SAF, Ronaldo pagou 400 milhões de reais. Atualmente na Série A, e com um passivo menor, o valor real do clube deve ter aumentado, mas o cálculo dos 20% é mantido em segredo. A estrutura diretiva da equipe não será alterada.

Em um jogo duro contra o Salgueiro, nesta terça-feira (16), no estádio Cornélio de Barros, o Sport precisou de um gol nos acréscimos do segundo tempo para garantir os três pontos. A equipe do Recife abriu o placar na primeira etapa com Luciano Juba, mas Juankelsen empatou. Então, nos últimos minutos, Ronaldo, de pênalti, garantiu a vitória rubro-negra. Com o placar, o Leão chegou aos sete pontos e, por enquanto, lidera o Campeonato Pernambucano.

Os gols

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O início foi truncado e a primeira chance foi um chute despretensioso de Vargas, aos 13 minutos. Mas o lance acordou o Sport que chegou a marcar com Gabriel Santos, mas a arbitragem, que primeiro validou o gol, voltou atrás e anulou, mesmo sem o VAR. O Leão continuou em cima e assustou mais uma vez com Gabriel. 

Aos 33, Luciano Juba cobrou falta com maestria e abriu o placar. O Salgueiro então levou perigo numa cabeçada de André, logo em seguida ao gol tomado. Só que, aos 41, a dupla de ataque do Carcará fez boa jogada e Juankelsen finalizou de dentro da área, empatando a partida antes do intervalo. 

O da salvação

Demorou 9 minutos para o Sport chegar no segundo tempo e, de novo, com Gabriel Santos, que acertou a trave em chute da intermediária. Mas apesar do bom início, o ritmo da partida era mais lento e equilibrado. O Sport voltou a assustar aos 29, no cruzamento que sobrou para Gabriel, que chutou mascado. 

Quando o jogo caminhava para o empate, aos 44, a bola bateu na mão de Anderson Recife, dentro da área, e o árbitro marcou pênalti. Ronaldo converteu e garantiu a vitória.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro)

Salgueiro: Cesar Tanaka; Gabriel, Gustavo, Luis Eduardo, Denilton; Palominha (Bartô), Hebert (Gaspar), Pedro Talisca; André (Odilávio) e Juankelsen. Téc: Marcos Tamandaré

Sport: Renan; Eduardo, Rafael Thyere, Sabino, Luciano Juba (Thiago Lopes); Ronaldo Henrique, Matheus Vargas (Labandeira), Fabinho; Edinho (Igor Carius) , Ewerthon (Vagner Love) e Gabriel Santos (Wanderson). Téc: Enderson Moreira.

Gols: Luciano Juba e Ronaldo (SPO); Juankelsen (SAL)

Arbitragem: José Woshington da Silva

Cartões amarelos: Luciano Juba (SPO); Denilton, André, Anderson Recife (SAL)

Na última quarta-feira, dia 11, Celina Locks compartilhou no Instagram uma foto super romântica ao lado do, agora, noivo Ronaldo Nazário, o Fenômeno, e contou aos fãs que finalmente recebeu um pedido de casamento durante a viagem que está fazendo à República Dominicana.

Abraçadinho, o casal exibiu a linda aliança de noivado e na legenda a empresária se derreteu pelo amado:

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"Sim, eu aceito! Te amo, para sempre, Ronaldo".

Muito fofos, né? Vale lembrar que o casal - que está junto há 8 anos - ainda não teve filhos juntos, mas o ex-jogador de futebol já foi pai quatro vezes.

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O anúncio da contratação do centroavante Luis Suárez pelo Grêmio parece uma questão de tempo. Nas lojas virtuais do tricolor gaúcho, as camisas de número 9 já se esgotaram e Porto Alegre se prepara para receber um dos maiores atacantes das últimas décadas.

Com passagens impressionantes por Liverpool, Barcelona e a seleção uruguaia, Suárez é um centroavante da primeira prateleira de craques do futebol. Ele, no entanto, não é o único jogador renomado que atuou no futebol brasileiro. O Estadão relembra 7 casos de grandes nomes que atuaram no País.

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RONALDO - CORINTHIANS

A carreira de Ronaldo Fenômeno foi marcada por momentos de desconfiança. Da derrota para a França em 1998 às seguidas lesões antes e depois da Copa de 2002, a vida do eterno camisa 9 da seleção brasileira nunca foi fácil. Acima do peso, Ronaldo estreou no Corinthians em 2009 e rapidamente calou os críticos.

Com atuações memoráveis com a camisa alvinegra, o Fenômeno mostrou o motivo pelo qual é considerado um dos melhores de todos os tempos e foi peça fundamental na conquista do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009. Os dois anos seguintes, no entanto, não foram tão bons para Ronaldo e, após uma eliminação precoce na Libertadores de 2011, o craque anunciou sua aposentadoria dos campos.

DECO - FLUMINENSE

Brasileiro naturalizado português, Deco marcou época no Porto, Barcelona e Chelsea, ganhando títulos importantes como duas Ligas dos Campeões. Em 2010, após perder espaço no time londrino, o meia retornou ao Brasil e passou a vestir a camisa tricolor do Fluminense.

Em sua primeira temporada, Deco já foi campeão brasileiro com o time das Laranjeiras. Suas atuações, no entanto, foram limitadas por uma série de lesões que impediram o jogador de firmar uma sequência na equipe titular. O restante da passagem de Deco pelo Fluminense seria marcada por boas atuações seguidas de tempos no departamento médico. Ele também foi campeão nacional em 2012.

Em 2013, o jogador foi suspenso por 30 dias após ser pego no antidoping. O atleta negou qualquer culpa, mas acatou a decisão do STJD. Em agosto do mesmo ano, o meia anunciou sua aposentadoria do futebol.

RONALDINHO GAÚCHO - FLAMENGO, ATLÉTICO-MG E FLUMINENSE

Considerado mágico por todas as torcidas para as quais jogou, Ronaldinho teve passagens por três clubes brasileiros ao voltar da Europa. O seu retorno ao Brasil aconteceu de forma emblemática, com ele comandando o Flamengo ao título do Campeonato Carioca de 2011. O tempo na Gávea, no entanto, não durou e após 74 jogos e um rompimento de contrato na Justiça, Ronaldinho se mudou para Belo Horizonte.

No Atlético-MG, o craque encontrou o seu melhor futebol, voltou a brilhar e conduziu o Galo a três títulos: o Campeonato Mineiro de 2013, a Libertadores de 2013 e a Recopa Sul-Americana de 2014. Após o jogo que deu o título da Recopa ao Atlético, Ronaldinho e seu irmão e empresário, Assis, optaram por sair do Galo.

O "Bruxo", no entanto, voltaria ao futebol brasileiro em uma passagem relâmpago no Fluminense. Em 2015, o meia-atacante vestiu a 10 do tricolor carioca e jogou somente nove partidas. A estadia, entretanto, não durou mais do que isso e Ronaldinho deu adeus ao futebol brasileiro.

SEEDORF - BOTAFOGO

A vinda de Clarence Seedorf ao Botafogo ainda gera certa estranheza, mas após dez temporadas bem sucedidas no Milan, o meio-campista holandês se mudou para o Rio de Janeiro e atuou pelo clube carioca nas temporadas de 2012 e 2013. O único título conquistado pelo camisa 10 do time alvinegro foi a Taça Guanabara de 2013 e o craque encerrou sua carreira no começo de 2014, recebendo homenagens da diretoria do clube.

DIEGO FORLÁN - INTERNACIONAL

Melhor jogador da Copa de 2010, o uruguaio Diego Forlán chegou ao Internacional em julho de 2012. Após uma passagem frustrante na Inter de Milão, o meia desembarcou em Porto Alegre e foi recebido por uma multidão colorada. A vinda de Forlán, no entanto, rendeu apenas o título de campeão gaúcho de 2013, com direito a artilharia para o uruguaio.

No começo de 2014, o meia rescindiu o seu contrato com a equipe e se transferiu para o clube japonês Cerezo Osaka. Ao todo, Forlán jogou 55 jogos e balançou as redes 22 vezes.

KAKÁ - SÃO PAULO

Apesar de ser considerado ídolo no São Paulo, a primeira passagem de Kaká no time tricolor foi rápida. Revelado em 2001, o meia já estava jogando em Milão em 2003. Após uma carreira de glórias e lesões, Kaká voltou ao São Paulo no ano de 2014. Emprestado pelo Orlando City, o meia conduziu a equipe a um vice-campeonato brasileiro e se despediu ao final da temporada.

O retorno ao Orlando City ainda perdurou por mais algumas temporadas quando, em 2017, o brasileiro anunciou a sua aposentadoria dos gramados.

DANIEL ALVES - SÃO PAULO

Jogador com mais títulos na história do futebol, o lateral-direito, que virou meia ao longo de sua passagem pelo Brasil, teve uma passagem conturbada pelo São Paulo. A lua de mel de Daniel Alves, que sempre afirmou ser são-paulino em sua carreira, não durou o tempo esperado.

Após uma surpreendente campanha no Campeonato Brasileiro de 2020, o time comandado por Fernando Diniz sofreu um apagão e viu o título certo escapar de suas mãos. O camisa 10 até ajudou a tirar o clube tricolor da fila com a conquista do Campeonato Paulista de 2021, mas não demorou muito para problemas com a diretoria azedarem o clima entre jogador, clube e torcida.

Ao pedir dispensa de alguns jogos para realizar o sonho de jogar uma Olimpíada, Daniel Alves sacramentou sua saída do São Paulo. O clube, no entanto, ainda paga valores que deve ao atleta.

Depois de comandar o Cruzeiro em sua volta à primeira divisão do futebol brasileiro, Ronaldo agora terá um outro desafio: administrar da melhor maneira possível a receita do clube mineiro, que deve chegar a R$ 350 milhões na temporada 2023, o dobro do dinheiro que o time recebia na Série B.

Os direitos de transmissão dos jogos do Cruzeiro na TV serão responsáveis pelo maior crescimento. O clube estima ganhar até R$ 120 milhões com essa receita - R$ 20 milhões já teriam sido adiantados nesta temporada, depois que a equipe confirmou sua volta ao Brasileirão.

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O Cruzeiro permaneceu três anos na segunda divisão. O clube acumula dívida de R$ 1,1 bilhão. Desde que Ronaldo se propôs a investir R$ 400 milhões para comandar o clube por meio da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), ele prometeu ajeitar a situação financeira do time que o lançou no futebol e devolver ao Cruzeiro sua condição de brigar por títulos entre os grandes do Brasil. Até agora tem dado certo. O Cruzeiro ganhou a Série B com folga e recuperou a confiança do seu torcedor.

Ronaldo desafiou os cruzeirenses a participar do programa sócio-torcedor, de modo a fazer com que todos ajudassem financeiramente na retomada do time. A torcida atendeu ao pedido do Fenômeno. O programa chegou a 70 mil associados, com renda estimada de R$ 35 milhões por ano. Seus dirigentes trabalham para fazer com que o clube caminhe com suas próprias receitas, de modo a não precisar fazer empréstimos e ainda conseguir baixar seus compromissos que ficaram para trás.

Completam a previsão de faturamento do clube mineiro o dinheiro arrecadado com a venda de camisas e produtos com a marca do clube, as cotas de patrocínio máster e as menores que estampam o uniforme do time, assim como a venda de jogadores. Ronaldo sabe ainda que terá de gastar mais dinheiro para formar um elenco de primeira divisão, mas não pensa em "estourar" sua folha de pagamento em 2023. O clube já trouxe os seguintes reforços: o zagueiro Neris, os laterais Igor Formiga e William, os volantes Ramiro e Wallisson, os meias Mateus Vital e Nikão e o atacante Rafael Bilu.

Apesar da empolgação com o acesso, o Cruzeiro sabe que seu primeiro desafio na próxima temporada é se manter no Brasileirão, de modo a não correr risco de ser rebaixado novamente. Além do time de Belo Horizonte, também voltaram para a divisão principal Grêmio, Bahia e Vasco - os dois últimos também têm ajuda de dinheiro da SAF. "Talvez não teremos ambição de ser campeão das competições nacionais por causa das questões orçamentárias, mas a gente só vai pensar em crescer", disse Ronaldo.

O Cruzeiro sabe que vai precisar de fôlego e de tempo para se equiparar a alguns times já prontos da Série A do Campeonato Brasileiro, como Palmeiras e Flamengo, e até como o rival Atlético-MG. Há outros mais bem encaminhados financeiramente. O Palmeiras, por exemplo, acaba de vender Endrick para o Real Madrid por aproximados R$ 408 milhões. A receita estimada do clube comandado pela presidente Leila Pereira em 2023 é de R$ 700 milhões, duas vezes mais que o valor com o qual sonha o time de Ronaldo. O Flamengo trabalha com números ainda melhores, na casa do R$ 1,1 bilhão de receita.

A Procuradoria Geral do município do Rio de Janeiro denunciou o ex-jogador Ronaldo por dívidas referentes a IPTU de dois imóveis que passam dos 100 mil reais. A informação foi publicada pelo jornal O Globo nesta terça-feira (12).

As dívidas se referem a duas ações. Uma sala comercial na avenida das Américas com cobrança de R$ 72.718,34 e um apartamento na avenida Grande Canal com débito de R$ 33.946,41. 

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A ação pede cinco dias para dar garantias do pagamento que, caso não ocorra, pode inclusive causar penhora de bens de Ronaldo. O jogador está no Catar e não se pronunciou sobre o assunto.

Após soltar o nome de Fernando Diniz como um de seus prediletos para assumir a seleção brasileira e ver a repercussão que causou, Ronaldo Nazário, o "Fenômeno", resolveu dar uma entrevista coletiva sobre este e outros assuntos. Na conversa, o ex-atacante falou sobre a possibilidade de um estrangeiro assumir o comando da Amarelinha, entre eles, o italiano Carlo Ancelotti.

Ronaldo se disse a favor da chegada de algum nome estrangeiro, caso a CBF opte por isso, mas reforçou a preferência pelo técnico do Fluminense, caso o treinador seja brasileiro. 

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"Não sustento tabu de que um estrangeiro não poderia contribuir. Temos que discutir os nomes. Tem grandes nomes internacionais na mesa e as opções brasileiras não vejo muitas. O Diniz é um dos nomes que me agrada muito. A escolha do treinador vem de um conceito de como que a CBF que seleção jogue. Você tem o Ancelotti (Real Madrid), Abel Ferreira (Palmeiras), Mourinho (Roma). Eu apoiaria nome estrangeiro também. Nã0 ganhamos título há 20 anos, então o momento é propício para arriscar e trazer uma novidade. Só espero que não pensem no Pesolano, por favor", brincou Ronaldo, sobre o treinador uruguaio do Cruzeiro.

Desempenho da seleção na Copa de 2022

Segundo Ronaldo, a gestão e logística que a CBF montou para a Copa foi "extremamente positiva", mas alguns erros foram cometidos na parte tática de alguns jogos e, principalmente, no jogo da eliminação para a Croácia.. 

"Tenho que ser justo. toda a gestão, logística, foi extremamente positiva. Jogadores tiveram a privacidade que precisavam, mas teve o tempo de atender a imprensa e de estar próximo da família", iniciou.

"Faltou aquela malandragem. Para segurar o jogo, que estava decidido. Uma vez que você faz o gol, o jogo tem que estar acabado. A seleção tinha que ter segurado a bola, nao arriscar tanto. Fazer com o que nada tivesse acontecido naquele jogo. Tivemos muitos legados bons, mas por um pequeno detalhe acabamos eliminados", disse.

Ronaldo ainda rebateu quem criticou a ordem da cobrança dos pênaltis, que para muitos deveria ter sido iniciada com Neymar.

"Não dá para chegar para um jogador e dizer que ele não vai bater, tirar a confiança dele. Quem fala de ordem das cobranças, não entende a dinâmica de um grupo", disparou.

Tristeza e saúde mental

Ao falar sobre a decepção demonstrada por Neymar e outros atletas, Ronaldo defendeu que os jogadores sejam melhor assisitidos quanto à saúde mental.

"Entendo o momento que todos estão passando. É normal estar deprimido, triste, talvez sem vontade de jogar, sem planejar nada para o futuro. Mas a decepção há de ser temporária. E isso reforça a necessidade do acompanhamento saúde mental dos nossos atletas. Muito importante tocar nesse assunto. Existe ajuda e eles precisam disso para aguentar essa pressão", afirmou.

Ronaldo na CBF?

Ex-jogador e atual comentarista da ESPN, Zinho perguntou se Ronaldo aceitaria trabalhar na CBF, acumulando com as presidências do Cruzeiro e do Valladolid da Espanha.

"Eu estarei sempre à disposição da CBF e da seleção brasileira. Não contratualmente, por minhas funções no Cruzeiro e Valladolid. Seria um conflito de interesses. Eu nao posso assumir (cargo). Mas estarei sempre a disposição para qualquer tipo de ajuda, para estar próximo, para visitar, para opinar", explicou. 

Sobre isso, a imprensa quis saber se ele havia sido consultado sobre o novo técnico da seleção, o que ele negou.

"Não pediram minha opinião e não posso dar, porque esse processo de selecionar é muito complexo. Não depende de uma escolha simples", disse Ronaldo.

Em participação ao programa de televisão BeIN Sports, da Inglaterra, o ex-jogador Kaká criticou a forma como alguns torcedores brasileiros tratam os ídolos do futebol no País. O pentacampeão mundial, que está no Catar para acompanhar a Copa do Mundo, citou como exemplo Ronaldo Fenômeno, que, nas palavras do ex-meia do Milan, "é só mais um gordo andando na rua" aos olhos da torcida brasileira.

"Nós, brasileiros, às vezes, não reconhecemos nossos talentos. Se vocês virem o Ronaldo Fenômeno andando por aqui, vão pensar 'uau', porque ele é algo diferente. No Brasil, é só um mais um gordo andando pela rua", comentou Kaká, para espanto do apresentador do programa, Richard Keys.

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Em seguida, Kaká recuou no tom crítico da sua fala e disse que "vários brasileiros amam o Ronaldo". Porém, com a ressalva de que o ex-atacante, artilheiro do pentacampeonato em 2002, é mais respeitado fora do País do que dentro do Brasil.

"É claro, vários brasileiros amam o Ronaldo, eu amo o Ronaldo, mas é diferente a forma como ele é respeitado no Brasil e aqui fora. Eu vejo mais respeito com ele fora do país do que lá", disse. Os dois ex-jogadores assistiram juntos, das tribunas do Stadium 974, à partida do Brasil contra a Suíça no Catar.

O assunto da discussão veio à tona quando Kaká foi perguntando se os brasileiros acreditam que a seleção de Tite tem chances de conquistar o hexacampeonato no Catar. O último brasileiro eleito melhor do mundo respondeu que há muitos no País que não torcem para o Brasil e que, possivelmente, parte dos torcedores não gostam de Neymar por motivos políticos - o camisa 10 da seleção brasileira já admitiu publicamente ser eleitor do presidente Jair Bolsonaro.

"Neste momento, muitas pessoas no Brasil estão falando sobre o Neymar, mas de uma forma negativa", disse Kaká. "Talvez seja por política. Mas nós, brasileiros, às vezes não reconhecemos nossos talentos", completou o ex-jogador após ser interrompido por outros membros da bancada para questioná-lo sobre as razões de brasileiros não gostarem de Neymar.

Kaká tem sido um dos pivôs de uma discussão pública que envolve Walter Casagrande, os jogadores que participaram do pentacampeonato e o jornalista Tiago Leifert. O ex-comentarista da Globo, e colunista do portal Uol, criticou alguns campeões mundiais, como Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, Kaká e Ronaldo por acompanharem os jogos das tribunas dos estádios e ficarem distantes da torcida brasileira durante a Copa do Catar.

Contrariados, Kaká e Marcos rebateram as críticas de Casagrande, que retrucou em novo texto, acusando ambos de serem "apoiadores de um golpe contra a democracia", associando-os ao presidente Bolsonaro. O jornalista Tiago Leifert, que saiu em defesa dos pentacampeões, também foi alvo das críticas do ex-atacante do Corinthians, com quem trabalhou junto na Rede Globo. Nesta quinta-feira, os antigos colegas de emissoras voltaram a trocar farpas.

Proprietário da SAF do Cruzeiro, Ronaldo animou a torcida do time mineiro nesta terça-feira ao projetar a temporada 2023, na qual o clube voltará a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. Para o ex-atacante, o Cruzeiro será "competitivo" na próxima temporada, mas seguirá atrás dos clubes com maior faturamento.

"Esportivamente falando, seremos competitivos. Vamos ter um bom time e competir de acordo como manda a tradição do Cruzeiro. Logicamente existe uma distância muito grande entre os clubes que estão faturando e ela será considerável em relação a nós. Mas não quer dizer que não vamos competir", ponderou.

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Ronaldo, contudo, lembrou que a situação do clube segue preocupante. "Não podemos achar que os problemas acabaram voltando para a Série A. Continuamos com muitos problemas, mas já saímos do fundo do poço. Quando cheguei, falei que estávamos em uma UTI, hoje diria que fomos para o quarto do hospital. O resultado esportivo que tivemos foi muito bom e nos dá mais tranquilidade para trabalhar no próximo ano."

O ex-jogador se tornou sócio majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no fim do ano passado - o acordo foi sacramentado nesta temporada. O time foi vice-campeão mineiro e faturou com rodadas de antecedência o acesso e o título da Série B do Campeonato Brasileiro, que está em sua penúltima rodada.

Ronaldo fez as declarações nesta terça em evento de lançamento do Big Blue, um evento digital marcado para os dias 16, 17 e 18 de novembro. O evento prevê contar com mais de 70 convidados, entre ídolos do clube, executivos e jogadores do Cruzeiro e pretende aproximar o torcedor do time.

O Big Blue quer também "construir o maior banco de dados de cruzeirenses; apresentar aos fãs o que a nova gestão do Cruzeiro vem realizando e projetando para o futuro; trazer o que é a SAF, como foi formatada e o que está fazendo em prol do time; mostrar os bastidores da gestão; e fomentar e fidelizar a base de torcedores/clientes".

Ronaldo Fenômeno, hoje empresário bem-sucedido, gestor do Cruzeiro e do Valladolid, deu uma pausa em seus negócios para revisitar a sua brilhante e também acidentada trajetória no futebol. Mais de uma década após sua aposentadoria dos gramados, um dos maiores camisas 9 da história estrela "Ronaldo, O Fenômeno", documentário exibido a partir desta sexta-feira, dia 21, no Globoplay.

Com pouco mais de 1h30min de duração, o longa mostra imagens inéditas de Ronaldo com foco no surgimento do jogador no Cruzeiro, na ascensão meteórica na Europa, na dramática convulsão horas antes da final da Copa do Mundo de 1998, na grave lesão no joelho que quase custou a sua carreira e na reviravolta pouco vista na história do esporte com a jornada brilhante que resultou no pentacampeonato mundial em 2002.

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"Foi uma espécie de sincronia entre a minha memória e o que a gente encontrava de material", resume Ronaldo, em conversa com jornalistas em uma das salas de cinema em um shopping em São Paulo onde foi exibido o filme e nas quais estavam convidados ilustres, como Galvão Bueno e Faustão. Ex-jogadores e jogadores, casos de Paulinho, do Corinthians, e Raphael Veiga e o jovem Endrick, do Palmeiras, também foram chamados para ver o documentário.

"Algumas imagens fortes, a ruptura total do tendão do joelho contra a Lazio, por exemplo, eu tenho dificuldade de assistir, mas as outras são mais tranquilas", diz, lembrando-se do rompimento do tendão patelar do joelho direito em abril de 2000.

O estalo no momento da rara e grave contusão foi visto com dor pelo Fenômeno, mas a convulsão dramática no quarto do hotel que dividia com Roberto Carlos no Mundial de 1998 ele assistiu com tranquilidade. Inclusive, partiu dele a ideia de deixar o ex-lateral e amigo detalhar o episódio, já que foi ele o único a ver a cena e o primeiro a chamar os médicos.

"Não queria que fosse eu contando. Achei que ficou bem bacana essa conversa com ele porque ele transmite melhor o que aconteceu. Ele ficou bem assustado. E assim também esclareço de forma natural, sem tabu, o que ocorreu. Essa foi mais ou menos a ideia", explica.

Ronaldo, cabe lembrar, sofreu uma convulsão no banheiro do hotel em que estava hospedada a seleção brasileira no momento em que raspava a cabeça. Apagou e só recobrou a consciência três minutos depois. Ele fez exames e pediu para jogar a decisão contra a França. No entanto, o caso afetou a seleção, que foi dominada pelos franceses e viu o título escapar.

José Luiz Runco, médico da seleção à época, acreditava que o forte estresse a que Ronaldo estava submetido foi o propulsor da convulsão. O ex-atacante entende que aquela dramática situação que motivou inúmeras teorias da conspiração foi importante para que os atletas passassem a dar atenção à saúde mental.

"Na época, quando tive convulsão, não se falava sobre a saúde mental dos atletas. Não havia essa preocupação. Era uma geração diferente, criada de uma certa forma no militarismo. Muitos preparadores físicos eram quase que generais. A gente tenta mostrar no filme como essa parte é fundamental. A geração de hoje tem essa preocupação com a saúde mental, o que é importante", relata Ronaldo.

Roberto Carlos não é o único a falar. O filme tem depoimentos de grandes figuras do futebol mundial. Romário, Zidane, Paolo Maldini, Diego Simeone e Christian Vieri são alguns deles, além de Sônia dos Santos, mãe do Fenômeno, e do técnico Luiz Felipe Scolari.

Como adiantou o Estadão em julho, Ronaldo lançou o primeiro de uma série de documentários com a participação de sua produtora, a Beyond Films - em associação com a Fifa+, DAZN Studios e Zoom Sports. A próxima produção da produtora trata dos bastidores da campanha do Cruzeiro que culminou no retorno à elite do futebol brasileiro.

Boa parte do material foi produzido e captado pela startup de mídia e conteúdo do empresário, que agora está contando uma nova história fora dos gramados. "Há dez anos parei de jogar disposto a escrever outra história. Estou escrevendo essa nova história na mesma indústria, que é o futebol. E tem muita coisa que ainda quero contar", promete.

A resiliência para superar as lesões, os títulos e, principalmente, o talento descomunal fazem Ronaldo ser admirado até hoje. Karim Benzema, eleito melhor do mundo nesta semana, citou o Fenômeno como sua grande referência ao lado de Zidane mais de uma vez em seu discurso na premiação em Paris.

Para Ronaldo, "é como passar o bastão" para as novas gerações. "Me sinto orgulhoso de, além de ter feito meu trabalho em campo e servir de inspiração para esses jovens, vejo que essa mensagem está continuando e com pessoas incríveis, como o Benzema".

Na próxima quarta-feira (28), o Clássico dos Clássicos coloca frente a frente Sport x Náutico na Ilha do Retiro. Apesar de todo o contexto de rivalidade, e também da atual situação das equipes na Série B é um tempero a mais. 

Para o Sport, a partida vale manter-se vivo na briga pelo acesso. Para o Náutico, vale pontuar e ganhar um ânimo a mais para fugir do rebaixamento. Mas o volante rubro-negro Ronaldo fez questão de frisar que, apesar de tudo isso o jogo, vale 3 pontos como qualquer outro. 

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“É um jogo que vale 3 pontos igual. A gente vai com tudo, desde o primeiro minuto vamos tentar que as coisas corram bem para o nosso lado. A gente tenta manter a concentração ao máximo”, disse.

Ronaldo também elogiou o elenco e disse que o “grupo é muito dedicado, todo mundo se empenha em fazer o melhor”. E o melhor para ele é cada um dar a vida dentro de campo. 

“As duas equipes têm objetivos, eles na parte de baixo da tabela e a gente brigando para subir. Eles vão dar a vida do lado de lá e nós vamos dar a vida do lado de cá, principalmente por estar jogando na nossa casa diante da nossa torcida. Vamos procurar sair do campo com os 3 pontos”, pontuou.

Autor dos dois gols que garantiram o penta para a seleção brasileira em 2002, Ronaldo Fenômeno analisou o momento do Brasil e como a equipe chega para a disputa da Copa do Mundo do Catar. De acordo com o ex-atacante, os comandados de Tite entram como favoritos, mas coloca Neymar como peça fundamental para a conquista do hexa.

"A seleção é favorita em qualquer torneio e nessa Copa do Mundo não será diferente. Se o Neymar estiver 100% fisicamente e focado nessa Copa, teremos grande chance de trazer o caneco. A gente torce muito para que o Neymar segure no extracampo", explicou Ronaldo, deixando um conselho para o astro brasileiro do Paris Saint-Germain.

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"O Neymar tem de deixar extracampo completamente de lado. Ele é craque e possivelmente um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Se ele chegar bem técnica e fisicamente, vai fazer a diferença", continuou Ronaldo Fenômeno, durante sua participação em evento da XP Investimentos na capital paulista.

Em suas redes sociais, antes de se reapresentar para a pré-temporada do Paris Saint-Germain, Neymar deixou claro que seu compromisso neste semestre é com a seleção brasileira. O atacante promete se dedicar totalmente para levar o Brasil ao hexacampeonato mundial. "Agora é foco total! Nós brasileiros temos um trofeuzinho pra buscar!", escreveu.

Apesar do foco na seleção brasileira, Neymar ainda vive impasse no PSG. Durante suas férias, aumentaram os rumores de uma saída do clube parisiense, mas o bom desempenho nos amistosos e na Supercopa da França deixou o brasileiro em boas condições e com astral renovado.

O Brasil faz sua estreia na Copa do Mundo do Catar no dia 24 de novembro diante da Sérvia, no Lusail. A seleção está no Grupo G, ao lado dos sérvios e também da Suíça e de Camarões.

Por Ricardo Magatti

Ronaldo Fenômeno administra o Cruzeiro e o Valladolid, da Espanha, faz lives com frequência na RonaldoTv, seu canal na Twitch, tem seu próprio podcast, Fenômenos, é dono de uma startup de finanças e de outros empreendimentos e agora acaba de lançar uma produtora de conteúdo, a Beyond Films, que pertence à Oddz Network, uma holding (que tem participação acionário em outras empresas) cujo ex-jogador é o principal acionista. Como fazia nos gramados, ele tem ganhado experiência, estofo e aprendido a se posicionar cada vez melhor como empresário. Não é de hoje que Ronaldo mostra essa característica, como contou o Estadão no ano passado sobre a vida de empresário do jogador. Já estão planejados o lançamento de dois documentários e uma "megacobertura" da Copa do Mundo do Catar.

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Ronaldo vai aproveitar o acesso que tem dentro da Fifa para produzir conteúdos que só ele seria capaz. O plano é conversar com astros do futebol mundial e fazer análises das partidas da competição. Os vídeos estarão disponíveis na RonaldoTv. "Se ele encontrar o Zidane, por exemplo, no hotel da Fifa, vamos ter a possibilidade de gravar um papo entre os dois", exemplifica Marco Antônio Araújo, CEO da Beyond Films.

No início de 2021, Ronaldo inaugurou a Oddz Network, junto com os sócios Eduardo Baraldi, Otávio Pereira e Gabriel Lima, este dono de ações minoritárias atualmente. A empresa agrega os negócios do ex-atleta em mídia e entretenimento em atividades que vão além das realizadas pela agência de marketing esportivo e entretenimento Octagon, também de propriedade do ex-atacante.

Atuando em novos formatos de entretenimento, a Odzz trabalha com temas como big data, games, eSports, gestão e experiências esportivas, tecnologia e produção de conteúdo audiovisual. Neste ano, haverá uma rodada de investimentos no mercado que permitirá que investidores comprem 15% do negócio. A ideia é receber aportes somados de até R$ 200 milhões, o que faria o grupo ser avaliado em mais de R$ 1 bilhão.

A Beyond Films existe desde 2019, mas havia ficado paralisada, com projetos engavetados. Eles saíram do papel e a empresa, que tem Bruno de Luca, Cacá Ferrari e Vitor Rios como sócios, foi reativada em maio deste ano. "O Ronaldo já produzia conteúdo. Nesse caso, o filho nasceu antes da mãe", conta Araújo. Ele fez essa afirmação porque a Ronaldo TV e o Fenômenos Podcast, que são produtos da Beyond, já existiam antes do lançamento da produtora audiovisual.

Ao criar sua produtora, uma startup de mídia e conteúdo, Ronaldo repete um modelo que existe nos Estados Unidos com outros atletas, como LeBron James e Kevin Durant, astros da NBA. Nessa experiência, eles estão à frente do negócio, participam e lucram com os conteúdos produzidos e vendidos.

Ronaldo, segundo as pessoas que trabalham com ele, sócios ou colaboradores, tem a ambição de ser um dos principais empresários do mundo e alcançar sucesso parecido com o que teve nos gramados. Está cada vez mais conectado às novas tecnologias e aberto às possibilidades. Ele é dono de empresas de segmentos diferentes, mas que se conectam à sua história.

"O Ronaldo é um cara super participativo. Ele coloca a mão, participa de reuniões, do dia a dia da empresa. Eu diria que o Ronaldo está na fase mais produtiva da carreira dele desde que deixou os gramados", afirma o executivo, que trabalha com Ronaldo há quase um ano. "É o Ronaldo gestor e o Ronaldo produtor de conteúdo. Ele está na frente das câmeras produzindo conteúdo e ao mesmo tempo está fazendo toda gestão da empresa".

DOCUMENTÁRIOS

A produtora lançará dois documentários em breve: um sobre parte da carreira do próprio Ronaldo, com imagens inéditas entre 1998 e 2002, quando ele protagonizou uma reviravolta pouco vista na história do esporte, e outro que vai abordar os bastidores da temporada do Cruzeiro, que encaminha sua volta para a primeira divisão - lidera a Série B do Brasileiro em sua terceira temporada na Segundona.

O primeiro a que o público terá acesso será o documentário sobre a carreira do Fenômeno, uma vez que o projeto está na fase final de produção, com mais de 90% das entrevistas feitas. Para os mais novos, Ronaldo festejou no dia 30 de junho, 20 anos da conquista do penta, quando fez os dois gols na vitória sobre a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2002. O conteúdo estará disponível em outubro. "Posso dizer que terão revelações inéditas do Ronaldo e imagens raríssimas que o público brasileiro nunca viu", adianta Araújo.

Sobre o Cruzeiro, a ideia é exibir em uma série documental a saga do time em campo com o objetivo de retornar à elite do futebol brasileiro e também o trabalho de reestruturação do clube sob o comando de Ronaldo, com as dificuldades que o gestor encontrou ao comprar 90% da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), incluindo a saída do ídolo Fábio, as divergências com os conselheiros e, principalmente, o cenário caótico em relação às finanças, com uma dívida que supera R$ 1 bilhão. A produção poderá ser vista em janeiro de 2023.

"A produção vai ter um olhar amplo sobre a reconstrução não só do Cruzeiro, mas do futebol brasileiro nessa era das SAFs. Vai abordar esse cenário tendo o Cruzeiro como fio condutor, com entrevistas com outros gestores também", expl

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