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Na manhã deste sábado (21), uma fábrica clandestina de álcool gel foi desmontada em uma residência localizada na rua Tejipió, bairro do Desterro, no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Militar, sete pessoas estavam no local, dentre elas uma criança, de 10 anos.

Sem qualificação técnica ou autorização para produzir o higienizador, um homem apresentou-se como responsável pelo imóvel. Dentro do local, o efetivo constatou o maquinário usado na confecção e bambonas, nas quais o álcool era armazenado.

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No momento da abordagem, outros cinco suspeitos estavam trabalhando, além de uma menina, de 10 anos, filha do responsável. Um caminhão, um carro e uma carroça, usados para realizar as entregas comprovaram a atuação da fábrica ilegal.

 

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, concordou que a paralisação dos policiais militares do Ceará é ilegal. Contudo, concluiu que os PMs não podem ser tratados como criminosos. A declaração foi feita neste sábado (29), durante o 6º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que reúne os governadores das regiões, no Paraná. As informações são do G1.

"O Governo Federal vê com preocupação a paralisação que é ilegal da Polícia Militar do estado. Claro que o policial tem que ser valorizado, claro que o policial não pode ser tratado de maneira nenhuma como um criminoso. O que ele quer é cumprir a lei e não violar a lei, mas de fato essa paralisação é ilegal, é proibida pela Constituição", avaliou o ex-juiz.

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Desde o dia 18 de fevereiro, o efetivo cearense segue amotinado em quarteis para reivindicar um aumento salarial maior que o proposto pelo governador Camilo Santana (PT). Homens encapuzados têm esvaziado pneus de viaturas para impossibilitar o uso. Comerciantes também se queixam da imposição de um suposto toque de recolher.

Até o momento, 230 policiais foram afastados das funções por três meses. Eles foram responsabilizados pelos delitos de motim, insubordinação e abandono de posto. Outros quatro foram presos e 43 apontados por deserção. Além do reajuste, os PMs pedem a anistia dos envolvidos.

Sem policiamento nas ruas, o Ceará já registrou 364 mortes este ano. Por isso, foi solicitada a presença da Força Nacional, que está programada para permanecer no estado até o dia 6 de março.

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A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana do Recife (RMR) para investigar um sistema clandestino de consórcio que prometia facilitar a realização de cirurgias plásticas. Na manhã dessa terça-feira (11), mais de 150 contratos, agendas, celulares e um laptop, foram apreendidos em uma empresa e em residências.

"Principalmente mulheres participavam de consórcio dando uma parcela por mês e quando eram sorteadas, tinham [supostamente] direito às cirurgias [...] Várias dessas mulheres quando foram sorteadas não tiveram o direito a realizar a cirurgia", apontou o chefe de comunicação Giovani Santoro.

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Ele explica que as parcelas mensais variavam entre R$ 300 a R$ 500, dependendo da complexidade do procedimento desejado pela cliente. "Tiveram pessoas que já havia pago mais de 50 parcelas entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Realmente é algo muito grave", avaliou.

Sem suporte médico ou autorização do Banco Central, caso condenados, os suspeitos podem receber uma pena de até 18 anos de prisão por crimes contra o sistema financeiro. O material apreendido nos bairros da Iputinga, Boa viagem, Piedade e Marcos Freira, além da Olinda, serão analisados.

A instrução da PF é que as pessoas lesadas tentem recuperar a quantia investida por meio de ação na esfera cível.

Uma organização criminosa responsável por fabricar e traficar anabolizantes foi desmontada em Maceió e no Recife. Após investigação, cinco pessoas foram detidas com uma grande quantidade de substâncias e dezenas de materiais utilizados para produzir e distribuir o produto ilegal.

De acordo com as autoridades, o grupo era liderado por um casal de fisiculturistas, de 25 e 26 anos. Eles eram responsáveis pela compra dos insumos e vendiam o anabolizante clandestino em academias de musculação de Maceió.

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O homem e a mulher foram capturados na casa de parentes e seguiram para a residência, no Condomínio Artemísia, no bairro do Feitosa. Um laboratório clandestino funcionava no local, constatou a Polícia Civil na última sexta-feira (24), após cumprir o mandado de busca apreensão.

Outros dois suspeitos, de 27 e 26, foram capturados com uma grande quantidade de substâncias. O mais velho foi preso em outro residencial, no bairro São Jorge. Já o segundo, foi localizado no bairro de Jardim São Paulo, no Recife. 

O quinto suspeito, de 27 anos, foi autuado por comercializar os anabolizantes ilegalmente. Entretanto, nenhum ilícito foi encontrado durante a abordagem. O grupo foi autuado e está à disposição da Justiça.

Em três oportunidades, militares responsáveis pela fiscalização ambiental recusaram combater garimpeiros ilegais na Amazônia. É o que afirma um documento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), encaminhado para a coordenação-geral da entidade no dia 23 de setembro. A alegação foi que as ações poderiam destruir o equipamento dos infratores.

Eles eram responsáveis em cumprir as determinações da Garantia da Leia e da Ordem (GLO) ambiental, decretada pelo presidente Jair Bolsonaro. No documento obtido pelo Globo, os militares negaram apoio em combater às ações ilegais.

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A Polícia Federal prendeu em flagrante, na madrugada desta quinta (5), no Aeroporto Internacional de Brasília, dez pessoas tentando migrar ilegalmente para os Estados Unidos, via México. Os presos estavam acompanhados por oito crianças, que seriam utilizadas no esquema de imigração ilegal.

Além de nenhuma das crianças ter autorização para ingresso nos Estados Unidos, foi constatada a falsificação de passaportes de algumas delas para que se passassem por filhos dos presos, facilitando, desse modo, o ingresso em território norte-americano. A intenção era de utilizar a prática conhecida como "Cai-Cai", na qual um maior de idade se entrega às autoridades migratórias norte-americanas na companhia de um menor, impedindo, assim, pelas leis daquele país, sua deportação imediata, já que o menor não pode permanecer sozinho durante os trâmites de repatriação.

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Durante as investigações, uma das mães passou a residir, durante mais de mês, na residência de um casal para que a criança se acostumasse com a companhia desses adultos, que pagaram para se passar por seus pais junto às autoridades migratórias, inclusive falsificando documentos para a obtenção de passaporte com os dados de paternidade alterados.

Os crimes investigados são de promoção da migração ilegal de menor de idade, falsificação de documentos, dentre outros.

Da Agência PF

A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou, nesta sexta-feira (5), que pregar o trabalho infantil é muito grave. A postura de Marina sobre a prática que é considerada ilegal no país surge um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ter declarado, durante sua tradicional live nas redes sociais de quinta-feira, que é a favor de crianças trabalharem.  

No Twitter, Marina chamou a atenção do presidente e disse que existem outras maneiras de resolver o desemprego no país, que não seja o uso da mão de obra infantil e alfinetou Bolsonaro: “poupe as crianças”. 

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“Temos milhões de desempregados, presidente. Isso precisa ser resolvido de forma adulta. É muito grave pregar o #trabalhoinfantil, depois de já ter tentado facilitar que crianças fizessem aulas de tiro sem autorização judicial. Poupe as crianças”, salientou Marina Silva, referindo-se também ao decreto de posse e porte de armas editado recentemente pelo presidente, que depois recuou na decisão de permitir que crianças praticassem tiros. 

Ao tratar do assunto nessa quinta (4), Jair Bolsonaro disse que aos nove e dez anos de idade já trabalhava e não foi “prejudicado em nada”. “Quando um moleque de nove, dez anos vai trabalhar em algum lugar tá cheio de gente aí "trabalho escravo, não sei o quê, trabalho infantil". Agora quando tá fumando um paralelepípedo de crack, ninguém fala nada”, chegou a argumentar o presidente.

E mandando recado aos opositores, apesar da defesa do trabalho infantil, ele ressaltou: “Fiquem tranquilos que eu não vou apresentar nenhum projeto aqui para descriminalizar o trabalho infantil porque eu seria massacrado.” Argumentos repercutiram negativamente.

Uma megaoperação da polícia da Itália levou à prisão nesta terça (26) de ao menos cinco brasileiros e de um padre que atuavam em esquemas ilegais para a concessão de cidadania italiana.

As autoridades italianas acreditam que mais de 800 cidadanias e 200 passaportes foram emitidos pelo grupo, que teria lucrado 5 milhões de euros com o esquema, atuando na província de Verbano Cusio Ossola, na região do Piemonte, no norte da Itália.

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Esses 800 brasileiros terão seus documentos italianos anulados. Um deles era um jogador da Chapecoense, morto no acidente aéreo de 2016 e cuja identidade foi mantida em sigilo pela polícia. Na época do acidente na Colômbia, o atleta estava inscrito como residente de Ossola.

De acordo com a polícia, duas pessoas foram presas em Ornavasso, duas em Domodossola e uma em Meina, totalizando cinco prisões. No entanto, circula a informação que ao menos sete detenções foram realizadas hoje.

Eles respondem por crimes como falsidade ideológica e corrupção. Um dos membros do grupo teria convencido um padre da província de Pádua, no Vêneto, a falsificar um atestado de batismo para um solicitante de cidadania italiana.

O grupo atuava na falsificação de documentos, reconstruindo relações parentais de imigrantes italianos que, na realidade, nunca existiram. Os documentos eram usados para a solicitação de cidadania a brasileiros.

A operação, batizada de "Super Santos", foi coordenada pelo procurador Sveva de Liguoro, após a Prefeitura de Macugnaga desconfiar do elevado número de brasileiros firmando residência na cidade.

As investigações duraram mais de um ano e desmascararam a organização criminosa que tentava enganar os oficiais italianos.

O grupo gerenciava cerca de 60 apartamento em cidades como Verbania e Novara, onde acomodavam os solicitantes de cidadania.

Eles cobravam cerca de 7 mil euros (R$ 30 mil) para um pacote que incluía a confecção dos documentos falsos, a residência na Itália, o auxílio no processo para a solicitação de cidadania e passeios turísticos ao Lago Maggiore.

"Eles conseguiram obter quase mil cidadanias italianas falsas, com um volume de 5 milhões de euros. Oitocentos brasileiros investigados, sete prisões. São os números do enorme 'negócio' ilegal descoberto pela operação 'Super Santos'", disse o vice-premier italiano e ministro do Interior, Matteo Salvini. "É preciso respeito e controle", pediu o político da Liga Norte.

Da Ansa

Por utilizar câmeras espiãs em motéis para filmar e transmitir ao vivo vídeos de aproximadamente 1.600 hóspedes de motéis da Coreia do Sul, quatro homens foram presos nessa quarta-feira (20). De acordo com a polícia, o grupo arrecadou cerca de 7 milhões de won, equivalente a R$ 23.400, nos últimos três meses.

Segundo informações do portal Extra, desde agosto de 2018 os suspeitos se passavam por clientes para instalar ilegalmente as câmeras em 42 apartamentos de 30 estabelecimentos do país. Adquiridas em sites do exterior, as câmeras eram escondidas em televisões, tomadas e secadores de cabelo.

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A plataforma utilizada para exibir os vídeos foi criada em novembro do ano passado e, até ser tirada do ar, tinha 97 assinantes. "Foi o primeiro caso com que já lidamos no qual vídeos eram transmitidos ao vivo pela internet", respondeu a polícia sul-coreana em comunicado.

A campanha de Henrique Meirelles (MDB) para a Presidência da República teria feito disparos de mensagens em massa pelo WhatsApp, durante o primeiro turno, para números de telefone de beneficiários do programa Bolsa Família. Os contatos dos que recebem o benefício são sigilosos e o uso deles para outros fins é ilegal. A informação é do site UOL.

Meirelles era ministro da Fazenda do governo do presidente Michel Temer antes de integrar a disputa pelo Palácio do Planalto. O emedebista contratou a empresa Deep Marketing para cuidar de parte da campanha na internet, incluindo o envio de mensagens, por R$ 2 milhões. Um dos sócios da empresa é Lindolfo Antônio Alves Neto, que também é dono da Yacows, empresa que presta o serviço de envio das mensagens pelo aplicativo e já é investigada pela Polícia Federal no caso da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra o PT.

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Os disparos de mensagens teriam acontecido entre 18 de setembro e 5 de outubro, sendo neste dia para uma lista de 2 milhões de contatos. O conteúdo era de uma imagem com os dizeres: "Programa Bolsa Família ainda melhor. Pró-criança: receba um benefício extra para deixar seu filho numa creche particular". A lista de contatos estava salva como "Base Comprada Bolsa Família".

Responsável pelo programa Bolsa Família, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) negou ter forneceu dados de beneficiários a campanhas eleitorais. Henrique Meirelles, por sua vez, também disse que "não contratou disparos com 'base comprada'. Usou apenas base orgânica e do próprio partido" e que não contratou a empresa Yacows.

 Em conversa com Luane Dias no reality A Fazenda, nesta sexta-feira(26), o youtuber Léo Stronda sugeriu o uso de heroína para que os peões pudessem dormir. Luane se assustou com a ideia de Léo, com quem mantém um relacionamento dentro da casa.

"Vontade de esquentar heroína na colher e capotar ali", disse. Luane se assusta e questiona o quêeele queria esquentar na colher. O youtuber então sussurra ‘heroína’, ela olha pra ele incrédula e começa a sorrir, mas rapidamente solta a mão de Léo.

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Na mesa onde a conversa aconteceu estavam os peõs Caique e Felipe Sertanejo, que se manteram imparciais durante a conversa do casal.

Por Lídia Dias

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A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (3) quatro pessoas envolvidas com o armazenamento e venda de combustível ilegal. As prisões aconteceram em um galpão clandestino localizado na zona rural de Jaboatão dos Guararapes, na divisa com o município de Moreno, no Grande Recife.

De acordo com a polícia, um caminhão-tanque saiu do Porto de Suape carregado de diesel e parou no local para revender aos proprietários do galpão clandestino. No estabelecimento havia uma estrutura montada para a prática do crime, com bobonas, mangueiras e um tanque com capacidade de 5 mil litros de combustível. Os proprietários do galpão, que são pai e filho, foram identificados como Renato José Gouveia Guedes, de 59 anos, e Renan Lira Guedes, de 31 anos.

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Eles foram autuados por receptação qualificada, que é quando você compra um material roubado para comercializar, e crime contra ordem econômica, criado pela lei de estoque de combustíveis. O motorista, identificado como Evandro Ricardo da Silva, de 40 anos, foi atuado por apropriação indébita majorada pela profissão e também por crime contra a ordem econômica.

Os três foram encaminhados para audiência de custódia. Um homem que tentava comprar o combustível também foi detido e autuado por tentativa de receptação, mas pagou fiança e foi posto em liberdade.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 18, a terceira fase da Operação Piratas do Caribe para desarticular o ramo internacional de uma rede de "coiotes" responsável pelo envio ilegal de crianças e adolescentes aos Estados Unidos.

A ação é resultado de uma cooperação com a Bahamas e EUA, contando com o apoio a agência de imigração americana, a ICE (Immigration and Customs Enforcement). No Brasil, a operação é conduzida pela PF em Rondônia.

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São cumpridos dois mandados de prisão e três de buscas e apreensão no Brasil e no exterior. Uma das prisões tem como alvo o principal "coiote" envolvido no envio ilegal de crianças e adolescentes aos EUA por meio da prática conhecida como "cai cai".

Nesse modelo, segundo a PF, o "coiote" promove o "ingresso de adultos ilegalmente acompanhados de crianças ou adolescentes, para que assim esses adultos não sejam imediatamente deportados".

Por causa da política de tolerância zero do atual presidente americano, Donald Trump, essas crianças eram separadas de seus pais e mantidas em abrigos do governo. De acordo com a PF, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões ao enviar anualmente cerca 150 adultos e 30 crianças aos EUA.

Os mesmos alvos também são investigados pelo desaparecimento de 12 brasileiros que tentavam a travessia de barco entre as Bahamas e EUA.

No curso da investigação, foi ainda constatado que muitos brasileiros transportados pelo grupo acabaram morrendo enquanto tentavam a travessia - inclusive com suspeita de assassinatos.

Histórico

A Operação Piratas do Caribe iniciou suas investigações para apurar o desaparecimento de um brasileiro ao tentar ingressar nos EUA.

A PF descobriu que os imigrantes ficavam em cidades com aeroportos internacionais até receberem a ordem de embarque para as Bahamas - facilitada por um agente de imigração.

No país caribenho, os imigrantes aguardavam vários dias para tentar fazer a travessia de barco e assim ingressarem clandestinamente nos Estados Unidos.

"Além de todos os conhecidos riscos que envolvem a imigração ilegal para outros países, os coiotes escondiam os reais perigos envolvidos na travessia como a passagem pela região do Triângulo da Bermudas, famosa pelo alto índice de tempestades, naufrágios e desaparecimento de embarcações e aeronaves", diz nota da PF divulgada nesta quarta-feira, 18.

Policiais rodoviários federais apreenderam na manhã desta terça (17), na BR 282 em Ponte Serrada, Santa Catarina, uma carreta com cerca de 450 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai.

Depois de cometer uma ultrapassagem proibida, o motorista da Scania com placa de Arapongas(PR) não obedeceu ordem de parada e tentou se evadir, mas foi capturado. Ele tem 50 anos e disse que buscou a carga no Paraná e a levaria até o Rio Grande do Sul.

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O condutor foi encaminhado a Polícia Federal de Chapecó onde vai responder pelo crime de contrabando. O veículo carregado com os cigarros foi encaminhado a Receita Federal.

Da Agência PRF

O presidente Michel Temer deve passar por cima da decisão do Conselho de Administração da Caixa e liberar a concessão de empréstimos a Estados e municípios sem o aval do Tesouro, apenas com garantias de receitas tributárias. Essas transações são consideradas mais arriscadas para as instituições financeiras e viraram alvo de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) após o ‘Estado’ revelar que o banco estatal estava aceitando garantias consideradas ilegais nessas operações.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Temer vai blindar os bancos que concederem empréstimos com essas garantias. Com isso espera que, mesmo que o TCU considere ilegal o uso de receitas tributárias para a obtenção dos empréstimos, os bancos fiquem resguardados. Na queda de braço sobre esses financiamentos entre a diretoria da Caixa, presidida por Gilberto Occhi, e o Conselho de Administração do banco, que tem como presidente a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, o Palácio do Planalto optou pelo apoio a Occhi. A decisão tem potencial para acentuar a crise entre a Caixa e o Ministério da Fazenda.

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Em ano eleitoral, e com Temer disposto a disputar a reeleição, Planalto e governadores têm pressa para liberar esses empréstimos. Além da Caixa, o BNDES também recebeu a missão de garantir crédito barato para as administrações estaduais investirem em segurança pública.

A Advocacia-Geral da União já recebeu sinal do TCU de que o estoque de empréstimos já concedidos não será afetado, caso o tribunal mais tarde avalie que as garantias são ilegais. A ministra da AGU, Grace Mendonça, esteve ontem no TCU. O parecer apresentado pelo governo é sustentado por um relatório do Banco Central argumentando que não há risco nesses empréstimos, cuja inadimplência foi calculada em 0,1%.

Mesmo com a pressão política dos governadores e parlamentares, o Conselho de Administração da Caixa havia determinado a suspensão temporária à concessão dos empréstimos - muitos deles já prontos para a liberação.

Vinculação

A decisão de Temer vai vincular toda a administração pública. Ou seja, os demais bancos públicos poderão aceitar essas garantias, entre elas, receitas dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos municípios (FPM). A Constituição proíbe o uso dessas garantias e, por isso, o Ministério Público Federal pediu ao TCU a suspensão dos empréstimos. A cautelar ainda não foi apreciada pela Corte de contas, que pediu mais informações aos bancos e ao Banco Central.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, se reuniu nessa quarta-feira, 21, com o ministro do TCU, José Múcio, que analisa o pedido de cautelar. À saída do encontro, o presidente do BC disse que entregou o histórico das operações feitas com esse tipo de garantias. Ilan não quis dar detalhes. Mas, segundo apurou a reportagem, na reunião, Ilan destacou que essas operações são de menor risco e baixa inadimplência.

A área técnica do TCU está ouvindo os bancos antes de decidir sobre a cautelar. A avaliação até agora, segundo apurou o Estadão/Broadcast, é que não há subsídios para adotar a cautelar - uma medida restritiva - já que esse tipo de financiamento com garantia de receita futura vem sendo feita há muito tempo. Um técnico do TCU explicou que, por preocupação, o tribunal ainda não decidiu se concederá a cautelar.

Por isso, a necessidade de ouvir os bancos envolvidos e o BC. A Caixa, principal banco que faz esse tipo de empréstimo, ainda não enviou a documentação e deve pedir mais tempo. O banco quer protelar o envio dos dados porque aguarda o parecer de Temer. Grupos políticos aliados do presidente aguardam a liberação dos empréstimos que já estavam em andamento e são fundamentais para tocar empreendimentos dos governadores que buscam a reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um tribunal de San Francisco absolveu nesta quinta-feira o imigrante ilegal mexicano acusado de assassinato cujo caso foi citado pelo presidente Donald Trump para justificar a construção do muro na fronteira com o México.

José Inés García Zárate, que no momento do crime já havia sido deportado cinco vezes e retornado aos EUA, foi declarado inocente do assassinato de Kathryn Steinle, em julho de 2015, informou a imprensa local.

O caso de Zárate foi citado por Trump como um exemplo da violência praticada por imigrantes ilegais e para criticar as chamadas "cidades santuário", que não cooperam com as agências federais em matéria de migração.

Trump disse em 2015 que García Zárate era um "animal que matou uma maravilhosa, linda mulher". "Este cara já havia sido expulso para o México, mas o México nos envia novamente pela fronteira criminosos, narcotraficantes".

O caso levou a Câmara de Representantes a aprovar um projeto de lei que impunha restrições de acesso a fundos federais para as "cidades santuário", e outro que endurecia as penas de prisão para imigrantes que retornaram ilegalmente aos EUA após sua deportação.

A segunda legislação recebeu exatamente o nome de "Lei de Kate", em referência ao caso. Os dois projetos foram barrados no Senado.

No último domingo (19) uma tentativa de entrega de material ilícito foi registrada na cadeia de Ibimirim, no Sertão de Pernambuco. Uma mulher levou um celular para entregar ao companheiro. Como o equipamento não pode entrar nas dependências da penitenciária, ela o escondeu dentro da marmita de alimentos que pretendia entregá-lo.

De acordo com a Polícia Militar, os policiais da inspeção perceberam a presença do aparelho em meio à refeição e a mulher foi detida. Tanto o celular quanto a mulher foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil no local. 

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Em uma mensagem enviada aos participantes de uma conferência iniciada nesta quinta-feira (16) no Vaticano sobre o "fim da vida", o papa Francisco afirmou que é "moralmente lícito renunciar à aplicação de um tratamento terapêutico, ou suspendê-lo, quando o seu uso não corresponde a um critério ético e humanístico".

De acordo com o líder católico, isso é um "suplemento de sabedoria, porque hoje é mais insidiosa a tentação de insistir com tratamentos que produzem efeitos potentes sobre o corpo, mas, às vezes, não provocam o bem integral da pessoa". A carta de Francisco foi enviada ao participantes do "Encontro Regional Europeu" da World Medical Association. No documento, o Papa cita a declaração sobre eutanásia de 5 de maio de 1980 e afirma que "renunciar ao tratamento médico" não significa optar pela eutanásia, "a qual continua ilegal".

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"As intervenções sobre o corpo humano estão cada vez mais eficientes, mas nem sempre resolvem", pontuou. "A escolha de suspender o tratamento de cura é assumir, responsavelmente, o limite da condição humana mortal, no momento em que se percebe que não 'há mais como enfrentar [a doença]", comentou.

"Essa escolha, porém, tem um significado ético completamente diferente da eutanásia, que continua ilícita, já que propõe interromper a vida, procurando a morte", explicou Francisco. O Papa também ressaltou que três aspectos devem ser considerados na relação entre médicos e pacientes: o objeto moral, as circunstâncias e intenções do sujeito envolvido.

Nesse sentido, Francisco diz que "o respeito à dignidade do ser humano" deve pautar todo o tratamento, deixando com o paciente "as decisões a serem tomadas", caso ele tenha "competências e capacidades" para isso. A conferência iniciada hoje no Vaticano reúne especialistas de mais de 30 países. Os debates serão encerrados nesta sexta-feira (17).

Da Ansa

A investigação sobre a concessão ilegal de cidadania a cerca de 300 brasileiros, incluindo diversos jogadores de futebol, foi concluída nesta sexta-feira (10) com o indiciamento de quatro pessoas, informa a Justiça de Nápoles.

Hoje, os policiais de Castello di Cisterna, na província de Nápoles, executaram uma ordem de custódia cautelar emitida por um juiz de primeira instância de Nola, também em Nápoles, além de emitir uma proibição para quatro acusados de frequentarem os edifícios do poder público de Brusciano.

Todos são acusados dos crimes de corrupção, falsidade ideológica e material cometida por um agente público em atos públicos e favorecimento de imigração clandestina.

As investigações já haviam resultado na prisão de duas pessoas no mês de abril - o italiano Michele Di Maio, 57 anos, que era funcionário da comuna de Brusciano e atuava no Escritório de Estado Civil da cidade, e o ítalo-brasileiro Luis Sonda Vanderlei, 43 anos, titular de uma agência em Nápoles. Os dois ainda cumprirão prisão domiciliar.

Já o nome dos outros dois indiciados não foram revelados. Há ainda uma quinta pessoa citada no esquema, mas que não foi indiciada por nenhum crime. A única informação que consta na divulgação à imprensa é que um dos investigados é um ex-funcionário da Anágafe.

Segundo os investigadores, bastava que os interessados pagassem entre dois mil e três mil euros para virarem italianos. Eles usufruíam de parentescos inexistentes com italianos (avós ou pais) e, por conta da Lei Italiana, recebiam a cidadania "jus sanguinis".

Em alguns dos casos, foi constatado que três dos acusados conseguiam até documentos de pessoas residentes em Brusciano, que não sabiam de nada do esquema, e que eram usados de maneira ilegal.

A análise dessas cidadanias começou no fim de 2016 por conta de um fluxo anômalo e consistente de pedidos de emissão de passaportes na cidade de Terni, todas relacionadas a brasileiros com cidadania italiana obtida através do "jus sanguinis" e que moravam em Brusciano.

Após uma revisão minuciosa, constatou-se que todos os 300 brasileiros que tinham "adquirido" a cidadania italiana, de fato, não moravam na comuna de Brusciano. As residências indicadas nos documentos estavam vazias quando foram analisadas.

Na época da divulgação da operação, batizada de "Carioca", os investigadores informaram que a cidadania saía em questão de dias, quando o processo correto, na verdade, pode demorar meses.

Jogadores envolvidos

Entre aqueles que teriam se beneficiado do esquema estão diversos jogadores de futebol e de futsal que, atualmente, jogam em ligas profissionais do Brasil, da Itália, da França e de Portugal.

Alguns dos nomes foram divulgados pelas autoridades, como os dos meias Gabriel Boschilia, que atualmente está no Mônaco, Bruno Henrique, que jogou pelo Palermo e atualmente está no Palmeiras, e Eduardo Henrique, do Atlético-PR, o defensor Guilherme Lazaroni, do Red Bull Brasil, e o atacante Eduardo Sasha, do Internacional.

Desde a divulgação das investigações, os atletas sempre negaram qualquer irregularidade.

Da Ansa

Uma denúncia realizada pelo site Mashable revelou que usuários do Instagram estão pagando milhares de dólares para conseguir uma conta verificada na rede social, que pertence ao Facebook. O selo azul designado para figuras públicas, celebridades e marcas é desejado porque concede um lugar privilegiado nas buscas, bem como o acesso a recursos especiais.

Mas, além disso, o selo azul é acima de tudo um símbolo de status. Ele pode ajudar as pessoas a ganhar legitimidade no mercado de marketing de influenciadores e confere credibilidade entre a comunidade de 700 milhões de usuários do Instagram. Esta vantagem, no entanto, não pode ser solicitada online ou comprada, de acordo com as políticas do Instagram.

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Segundo a denúncia do Mashable, existem pessoas com contatos dentro do próprio Instagram que pedem altas quantias em dinheiro em troca do selo azul. Uma delas, identificada apenas como James, cobra valores entre US$ 1.500 e US$ 7 mil pelo serviço. Ele informou ao Mashable que vendeu cinco verificações desde que começou a oferecê-las no início do ano com a ajuda desse amigo que trabalha na rede social.

Segundo ele, vários funcionários já foram demitidos do Instagram por comercializar verificações. Oficialmente, o Instagram diz que o usuário é responsável por qualquer atividade que ocorra em sua conta. Os termos informam ainda que é proibido vender, transferir, licenciar ou repassar o perfil, seguidores e nome de usuário. A rede social, no entanto, se recusou a fornecer um pedido de comentário solicitado pelo Mashable.

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