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O oftalmologista e deputado estadual no Rio Grande do Norte, Albert Dickson (Pros), vem oferecendo 'tratamento precoce' para a Covid-19 em troca seguidores no YouTube e nas redes sociais. Embora a plataforma de vídeos tenha excluído 12 publicações do seu canal por fake news, ele segue multiplicando o público virtual e se diz "acima de tudo que é médico".

"Como que vocês vão ter direito à consulta? Vocês vão se inscrever no nosso canal, ganhando uma etapa no atendimento. Vocês vão printar e mandar para o meu WhatsApp. Quando você mandar, você já vai começar a ter o acesso à consulta comigo [...] o segredo é mandar o print", orientou o deputado em um vídeo publicado no Facebook no dia 7 de março.

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Já no dia 15, em sua conta no Instagram, reiterou que o envio do print "é a chave, vamos dizer assim, para entrar no nosso atendimento". Conhecido em grupos bolsonaristas no Telegram, o mesmo contato que divulga em seus vídeos é repassado pelos fóruns. Após a mensagem chegar ao médico evangélico, uma resposta automática confirma o atendimento em troca dos prints.

Em outro registro, Dickson aponta que "atende 500 pessoas por dia, de domingo a domingo, de 7h da manhã até 3h da manhã, todos os dias". No Instagram, alguns seguidores reclamaram que não foram sequer respondidos, mesmo com o print para comprar a inscrição no Youtube. "Acho que o senhor só tá querendo audiência porque a gente morre de mandar mensagem no seu zap e nunca responde", escreveu um deles.

Pacientes que chegaram a ser respondidos disseram à BBC que, após repassar dados pessoais e sintomas, receberam apenas um receituário, sem uma consulta médica de fato. Em três receituários supostamente encaminhados pelo oftalmologista, a única diferença aparente é o nome do paciente e a data.

Em resposta por e-mail, o deputado disse que “antes de enviar a receita com nome e data direcionado ao paciente, o paciente passa sintomas solicitados e após isso enviamos a receita”. Ele destacou que a inscrição em seus perfis não é obrigatória para o ‘atendimento’.

Questionado sobre a postura negacionista, já que nenhuma das substâncias que defende possui eficácia contra a Covid-19, Dickson afirmou que apenas sugere que acompanhem seus canais porque costuma publicar "pesquisas atualizadas" e "explica a doença de forma detalhada e nossa experiência com a mesma, além de tirar dúvidas ao vivo".

O deputado também disse ser "acima de tudo médico, e o tratado internacional e o Conselho Federal de Medicina na resolução 04/20 nos dá direito médico de medicar contra a covid e nele prevalece a autonomia médica".

Ainda no e-mail, confirmou que defende o tratamento precoce desde o início da pandemia e garantiu que vai continuar apresentando os medicamentos como solução à infecção, pois afirma que existem "várias pesquisas já preconizadas e publicadas".

Com seus vídeos semanais, Dickson conseguiu multiplicar os seguidores na pandemia. No Youtube, o canal bateu 100 mil inscritos e depois saltou para 202 mil seguidores. A plataforma informou que já removeu 12 conteúdos com informações médicas incorretas com recomendações de uso de ivermectina e hidroxicloroquina.

Embora não tenha apagado publicações dessa natureza, um porta-voz do Facebook, empresa dona do Instagram, aponta que "remove alegações comprovadamente falsas sobre a doença". A empresa disse ter anunciado um novo rótulo para publicações que informa que "alguns tratamentos não aprovados podem causar danos graves".

 Em conversa com Luane Dias no reality A Fazenda, nesta sexta-feira(26), o youtuber Léo Stronda sugeriu o uso de heroína para que os peões pudessem dormir. Luane se assustou com a ideia de Léo, com quem mantém um relacionamento dentro da casa.

"Vontade de esquentar heroína na colher e capotar ali", disse. Luane se assusta e questiona o quêeele queria esquentar na colher. O youtuber então sussurra ‘heroína’, ela olha pra ele incrédula e começa a sorrir, mas rapidamente solta a mão de Léo.

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Na mesa onde a conversa aconteceu estavam os peõs Caique e Felipe Sertanejo, que se manteram imparciais durante a conversa do casal.

Por Lídia Dias

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Jason Hervey, que viveu Wayne, o irmão de Kevin, em Anos Incríveis, passou dois dias preso no Tennessee no último final de semana, segundo a People.

Isso aconteceu depois de ele ter sido pego em 2015 por dirigir sob o efeito de substâncias e por ter se recusado a fornecer uma amostra de sangue para exames posteriores. De acordo com o TMZ, Hervey afirmou que tomou um remédio sedativo comumente usado para tratar insônia e que não tinha bebido, mas que estava grato por a polícia ter o parado antes que algo de pior acontecesse.

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Apesar de o incidente já ter completado quase um ano, o ator só cumpriu sua pena agora, por ter sido pego em outro delito semelhante.

A lista de itens proibidos de serem adicionados ao cigarro brasileiro poderá ser reduzida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai rever nesta sábado, 20, a relação apresentada na resolução 14, que veta o uso de substâncias que dão sabor ou aroma ao produto. Ao todo, 140 itens serão reconsiderados e podem ter seu uso liberado.

A análise será feita a pedido da indústria do cigarro. Em julho, o setor enviou à agência a relação de 140 substâncias que seriam indispensáveis para a produção do cigarro e que não alterariam nem sabor nem o aroma do produto. O argumento, se acatado, fará com que a agência mude uma resolução que ainda nem mesmo entrou em vigor. Aprovada em março de 2012, a regra concedia o prazo de 18 meses para o setor alterar a forma de produção e interromper o uso dos aditivos. Entre eles, a canela, chocolate e mentol.

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Médicos e organizações antitabagistas afirmam que a adição de produtos ao cigarro é uma tática há tempos usada pela indústria para atrair novos fumantes, principalmente crianças e adolescentes. Além de pedir a revisão, o setor do tabaco age em outras duas frentes contra a resolução. Na Justiça, a indústria questiona a legitimidade da Anvisa para regular o assunto. Para o setor, o assunto somente poderia ser determinado por lei. O argumento vem sendo bem-recebido. Segunda, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região de Brasília confirmou uma liminar que suspende os efeitos da resolução da Anvisa. Além disso, o grupo trabalha, no Congresso, para a aprovação de projeto de lei reduzindo os poderes da agência.

Existem cerca de 600 aditivos usados no cigarro. A lista aprovada ano passado já é fruto de uma concessão da Anvisa. Diante dos argumentos da indústria, foi liberada a adição de açúcar (sob determinadas condições) e de outras sete substâncias que não alteram o sabor ou aroma do tabaco mas são indispensáveis para o processo de produção. Na época da votação da resolução, foi cogitada a ampliação da lista de exceções. O que ficou acertado é que a lista poderia ser, a qualquer tempo, revista - tanto para incluir quanto excluir produtos.

A mudança na lei seca aprovada pela Câmara na noite desta quarta-feira atinge também quem dirigir sob o efeito de qualquer outra substância que possa provocar alteração na capacidade psicomotora. A mudança foi feita no artigo que trata da possibilidade de prisão para quem dirigir embriagado para deixar clara a abrangência. Autor do projeto, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), destaca que até mesmo pessoas que tomam medicamentos podem ser enquadradas, se isso alterar sua capacidade de dirigir.

Ele destaca que o objetivo não é somente atacar o álcool, mas qualquer produto que interfira negativamente na capacidade do motorista. A previsão de enquadramento de quem dirigir sob "outra substância psicoativa que determine dependência" já está na lei seca. O que foi alterado é para deixar claro que o objetivo é combater o que leva o condutor a ter sua "capacidade psicomotora alterada".

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"Desde o início da lei seca o artigo não fala só em álcool. Com a possibilidade de ampliação da prova poderemos enquadrar outras substâncias psicoativas. Pode ser droga lícita, mas se causa desestabilização, como um medicamento psiquiátrico, a pessoa pode ser enquadrada", diz Leal. Apesar da abrangência, técnicos do governo afirmam que o objetivo dessa mudança é combater principalmente quem dirige sob efeito de alguma droga ilícita.

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