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Um camelo que havia sido dado de presente ao presidente da França, François Hollande, como forma de agradecimento por ter expulsado do Mali os extremistas islamitas pode ter sido ingerido pela família malinesa responsável por cuidar do animal, em Timcubtu, norte daquele país.

Autoridades do ministério da Defesa francês disseram ter sido informadas sobre o triste destino do camelo durante uma visita ao Mali no mês passado.

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A revista Valeurs Actuelles reportou nesta semana que o ministro da Defesa informou ao presidente francês sobre o destino do animal, durante uma recente reunião ministerial.

O camelo havia sido oferecido a Hollande no dia 3 de fevereiro, quando visitou Timbuctu, depois que as forças francesas expulsaram os radicais islamitas.

Um contingente de 750 soldados franceses se juntou à ofensiva contra rebeldes islamitas no Mali, onde ataques durante a madrugada "conseguiram atingir seu objetivo", disse o presidente da França, François Hollande, em Abu Dabi nesta terça-feira.

"Por enquanto, nós temos 750 homens e o número vai aumentar", afirmou Hollande durante uma visita à única base militar francesa na região, o Campo da Paz de Abu Dabi. "Novos ataques realizados durante a noite conseguiram atingir seu objetivo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da França, François Hollande, disse que o país elevou seu nível de alerta de terrorismo local após uma ação militar em Mali e na Somália, prometendo aumentar a proteção em edifícios públicos e redes de transportes.

Hollande afirmou que ordenou o reforço da segurança após as operações militares nos dois países da África contra forças islâmicas. A França tem alguns do monumentos mais conhecidos do mundo e uma ampla rede de transporte nacional. Como os EUA, o país tem uma resposta governamental organizada, se houver temores específicos de ataque terrorista.

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O presidente francês disse também que a intervenção no Mali bloqueou o avanço dos islamitas que estavam tentando se dirigir do norte para o sul do país. Hollande afirmou que a força aérea da França, enviada na sexta-feira para conter o ataque rebelde, havia "conseguido deter os nossos adversários", acrescentando que a intervenção "tem um único objetivo que é a luta contra o terrorismo." "Nossos inimigos sofreram pesadas perdas", acrescentou.

Aviões e tropas da França estão apoiando soldados no Mali, que estão tentando derrotar ofensivas islâmicas. Na Somália, as tropas francesas lançaram uma operação fracassada de resgate de um agente da inteligência que estava detido na região há três anos.

Várias nações do Oeste Africano se comprometeram a enviar centenas de soldados, após as forças francesas ajudarem o exército do Mali a deter os rebeldes que haviam tomado Konna, uma cidade importante vista como um dos últimos baluartes contra um avanço islâmico. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu cidadania russa ao ator francês Gérard Depardieu, envolvido em uma disputa sobre impostos com o governo francês, informou o Kremlin nesta quinta-feira. Um comunicado publicado no site do governo afirmou que Putin assinou um decreto em resposta a "um pedido de cidadania da Federação Russa" em nome de "Depardieu Gérard Xavier, nascido na França em 1948". Depardieu mantém uma disputa com o governo francês por causa das tentativas do presidente François Hollande de aumentar os impostos para os cidadãos que ganham mais de € 1 milhão por ano. O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, disse que Depardieu é "patético".

Em 29 de dezembro, a Suprema Corte da França derrubou o aumento de impostos para quem ganha acima de € 1 milhão, mas Depardieu disse então que a decisão não "mudava nada" o que pode indicar que o ator deseja realmente deixar a França. Depardieu atuou em mais de 150 filmes e foi nomeado para um Oscar, por seu papel em Cyrano de Bergerac, no filme de 1990 de mesmo nome.

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O ator de 64 anos, segundo o jornal Le Monde, é popular na Rússia. Depardieu já fez comerciais de uma marca de ketchup e do cartão de crédito do banco Sovietsky para a televisão russa e além disso visitou a Chechênia, onde discursou a favor do presidente regional, Ramzan Kadyrov, o qual possui um histórico duvidoso no respeito aos direitos humanos. "Glória à Chechênia, glória a Kadyrov", disse um Depardieu exaltado durante um discurso em Grozny no ano passado, para deleite de Kadyrov.

Depardieu respondeu ontem mesmo a Ayrault, em carta aberta. "Eu nunca matei ninguém, não penso que fui um sujeito sem valor, eu paguei 145 milhões de euros em impostos durante 45 anos", afirmou. "Eu não vou reclamar, mas não aceito ser chamado de 'patético'", afirmou. Depardieu disse que entregará ao governo francês seu passaporte e também sua carteira de seguridade social. Em outubro, o prefeito de uma pequena cidade belga anunciou que Depardieu comprou uma casa perto da fronteira francesa e pretendia residir na Bélgica. Nesta quinta-feira, o governo belga disse que se Depardieu pedir a cidadania belga, poderão existir dificuldades para a aprovação, uma vez que o ator francês já obteve a russa.

"Você precisa entender que Depardieu é um astro na Rússia", disse Vladimir Fedorovski, escritor russo que vive em Paris, à rádio Europe 1. "Além disso, ele é um símbolo da França. Ele é um enorme embaixador da cultura francesa".

Já o representante do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que o ator fez o requerimento, que foi aprovado com base na sua "influência no âmbito cultural" e seus "papéis significativos em filmes sobre a história russa e personagens históricos". Em 2011, Depardieu interpretou Grigori Rasputin em um filme francês para a televisão sobre a vida do controverso e influente místico russo.

Em dezembro, Putin ofereceu publicamente a Depardieu, a quem chamou de "amigo", a cidadania russa, caso Depardieu fizesse um requerimento. A oferta foi feita após uma notícia do Le Monde ter informado que o ator havia dito a amigos que estava considerando a possibilidade de se mudar para a Bélgica ou a Rússia para fugir do novo regime fiscal da França.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A presidenta Dilma Rousseff reúne-se nesta terça-feira (11) com o presidente da França, François Hollande, em Paris. Será o segundo encontro em seis meses, pois em junho ambos estiveram juntos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro. Em pauta, a crise econômica internacional e projetos nas áreas de defesa, educação, ciência, tecnologia e inovação.

Às 11h (8h de Brasília) Dilma participa da cerimônia oficial de chegada, em Les Invalides. Depois, tem reunião com o presidente da Assembleia Nacional. Às 15h, a presidenta participa do Fórum pelo Progresso Social - O Crescimento como Saída para a Crise, organizado pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurès.

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A conversa com Hollande será às 17h (14h de Brasília), no Palácio Eliseu. No mesmo local há a cerimônia de troca de condecorações, depois a assinatura de atos e uma entrevista coletiva. Às 20h30, Hollande oferece um jantar para Dilma. Em discussão, a venda de 36 caças franceses ao Brasil.

Em agosto, os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Celso Amorim (Defesa) reuniram-se com autoridades francesas para conversar sobre o assunto. Os Rafale, da francesa Dassault, concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab. Mas o processo ainda está indefinido.

Na visita à França, Dilma também define a parceria para a ampliação da oferta de bolsas para brasileiros interessados em estudar na França. A meta é aceitar alunos de pós-graduação e gradução. O memorando de entendimento será assinado hoje  entre os ministérios brasileiros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação com o Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da República da França.

No dia 12, estarão no seminário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No total, foram convidadas 25 pessoas consideradas de destaque internacional. Lula participará da mesa-redonda Reflexões para o Futuro, e Mantega dos debates sobre justiça social em uma economia globalizada.

Durante a viagem à França, Dilma também quer conversar sobre a ampliação de parcerias com a França nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação. Em discussão, o programa Ciência sem Fronteiras. De Paris, a presidenta segue para Moscou. A viagem à Rússia deve ser a última internacional de Dilma em 2012.

O presidente francês, François Hollande, inaugurou nesta terça-feira uma sede do museu do Louvre construída sobre as minas de carvão abandonadas em Lens, pequena cidade do norte da França afetada economicamente pelo declínio deste setor.

O novo museu, que custou mais de 150 milhões de euros (196 milhões de dólares), é a primeira sede do Louvre fora da capital francesa, que inaugurará outra em Abu Dabi em 2015.

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O projeto, cuja ideia começou a germinar há dez anos, pretende reviver uma das áreas mais pobres da França e atrair meio milhão de visitantes por ano.

"Nós sabemos que um museu não faz verão. Mas pelo menos avisa o final do inverno", declarou Daniel Percheron, presidente socialista do Nord-Pas-de-Calais. A cidade de Lens está localizada no centro desta região onde o índice de desemprego é superior a 16%.

Projetado pela empresa japonesa de arquitetura SANAA, as linhas futuristas atraem atenção para o belo edifício, que abrirá suas portas em 12 de dezembro.

"É uma jóia maravilhosa", afirmou Guy Delcourt, o prefeito socialista desta cidade de 35.000. "Vamos substituir as imagens geralmente negativas sobre a mineração", acrescentou.

O acesso ao museu será gratuito durante o primeiro ano. O objetivo é que o Louvre-Lens atraia 700.000 visitantes no primeiro ano e 500.000 nos seguintes.

Este novo centro cultural aspira seguir os passos da cidade espanhola de Bilbao, no País Basco, que se tornou em um polo econômico e cultural graças ao Museu Guggenheim, projetado por Frank Gehry.

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, propôs nesta quinta-feira (15) que a Europa envie armamentos aos insurgentes sírios - uma proposta que teve uma recepção fria dos outros países europeus, que temem uma escalada ainda maior na guerra civil síria. Também nesta quinta-feira, o governo da Turquia reconheceu a Coalizão Nacional da Síria como "única representante do povo sírio", elevando para oito o número de países que desautorizam o governo do presidente Bashar Assad - a França e seis países árabes do Golfo Pérsico reconheceram os rebeldes sírios no começo desta semana. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, informou hoje que a guerra civil já deixou 39 mil mortos desde março de 2011.

Fabius disse que o embargo à venda de armas para a Síria, decretado pela União Europeia no ano passado, impede que os insurgentes se defendam. "Nós não devemos escalar o conflito...mas é inaceitável que as regiões libertadas sejam bombardeadas", disse o chanceler francês. Ele sugeriu que sejam enviadas "armas defensivas" aos insurgentes, ou seja, artilharia antiaérea. Ao comentar o discurso de Fabius, um diplomata europeu graduado afirmou que poderão ocorrer "longas discussões" antes que qualquer mudança ocorra no embargo de armas. O ministro da Defesa da Alemanha, Thomas de Maiziere, se mostrou cético a respeito da ideia de Fabius.

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O presidente da França anunciou hoje que no sábado terá uma reunião com o presidente da Coalizão Nacional da Síria, Ahmed Moaz al-Khatib. François Hollande receberá al-Khatib no Palácio do Eliseu em Paris.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia advertiu nesta quinta-feira os países que "apoiam a oposição síria" que eles praticarão uma "rude violação" das leis internacionais se enviarem armas aos insurgentes sírios. A Rússia é aliada do presidente sírio Bashar Assad.

Já o governo turco reconheceu nesta quinta-feira a Coalizão Nacional da Síria como legítima representante do povo sírio e pediu a todos os países muçulmanos que façam o mesmo. A Turquia abriga no momento mais de 120 mil refugiados sírios e tem sido diretamente afetada pela guerra civil no seu vizinho árabe. O reconhecimento da Turquia foi anunciado pelo chanceler turco Ahmet Davutoglu, enquanto participava de encontro da Organização de Cooperação Islâmica, no Djibuti, país do Leste da África.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da França, François Hollande, fez neste domingo (4) uma rápida visita a Beirute, onde garantiu ao presidente libanês Michel Suleiman que seu país apoiará a unidade e a estabilidade libanesas, ameaçadas pela guerra civil na Síria. "Nós estamos comprometidos a dar a vocês as garantias a respeito da segurança, estabilidade e unidade do Líbano", disse Hollande a Suleiman. Hollande afirmou que a França não irá tolerar "tentativas de desestabilizar o Líbano".

"A França não economizará nenhum esforço para garantir a independência" libanesa, disse o presidente francês.

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A visita de Hollande ocorre em mais um momento de crise no governo libanês. A oposição pediu a renúncia do primeiro-ministro Najib Mikati, o qual concordou em deixar o cargo mas continua a exercê-lo como interino. O Parlamento deverá se reunir para escolher um novo premiê. A oposição pediu a renúncia de Mikati após o assassinato do general Waissan al-Hassan, morto por um carro-bomba em 19 de outubro em Beirute Oriental, em um ataque que deixou pelo menos outras sete pessoas mortas. Hollande disse hoje que Suleiman é capaz de garantir a unidade do Líbano, informou o jornal libanês An-Nahar.

Hollande disse que a morte de Al-Hassan não vai ficar impune e a França vai ajudar o país a encontrar os assassinos. "Isso não pode ficar impune. A França vai fornecer toda a ajuda a fim de encontrar os responsáveis por essa agressão covarde", afirmou Hollande, em entrevista à imprensa em Beirute com Suleiman. O líder francês fez uma breve pausa no país em seu caminho à Arábia Saudita e ao Laos.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, disse que é "desejável que a Grécia permaneça na zona do euro", informou a agência de notícias Dapd, dizendo que Roesler deu as declarações em uma entrevista à TV que será transmitida mais tarde neste domingo. Ontem, o presidente da França, François Hollande, afirmou que a Grécia "deve continuar fazendo parte da zona do euro", enquanto luta para superar seus problemas econômicos.

Roesler, no entanto, rejeitou as propostas para dar mais tempo para a Grécia cumprir as reformas acordadas. "Mais tempo significa mais dinheiro", disse ele, acrescentando que agora é crucial que o governo grego mantenha suas promessas.

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No mês passado, Roesler causou polêmica ao dizer que era cético sobre se a Grécia cumpriria seus compromissos sob o memorando de entendimento para seu programa de ajuda internacional, no valor de 173 bilhões de euros, e afirmar que a discussão sobre a possibilidade de uma saída da Grécia da zona do euro já não era mais um tabu. As informações são da Dow Jones.

O presidente da França, François Hollande, disse neste sábado que a Grécia "deve continuar fazendo parte da zona do euro" enquanto luta para superar seus problemas econômicos. Após encontro de uma hora com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, Hollande disse também que Atenas precisa demonstrar que seu programa de recuperação é "confiável" e que seus líderes têm a vontade política de levá-lo adiante.

Samaras, que ontem se reuniu também com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometeu que a Grécia permanecerá na área do euro, mas criticou aqueles "que continuam a especular contra" seu país. "Nós vamos ser bem sucedidos e continuaremos na zona do euro", disse o premiê. As informações são da Dow Jones.

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O presidente francês François Hollande prometeu reprimir as pessoas que provocaram tumultos na cidade de Amiens, no norte da França, que deixaram policiais feridos e danificaram prédios nesta terça-feira. "O Estado tomará as medidas necessárias para combater estes atos violentos", declarou Hollande, após os tumultos num bairro de trabalhadores que deixaram 17 policiais feridos, incendiaram uma escola e destruíram um shopping center. Em visita a uma delegacia de polícia no departamento do Var, na Provença (sul), Hollande disse que a segurança não é uma prioridade, mas uma "obrigação" do Estado.

Em confronto com um marginal em junho, duas policiais foram baleadas e mortas na prefeitura de Pierrefeu-du-Var, informou o jornal Libération. Hollande prestou hoje uma homenagem às duas policiais, Alicia Champlon, de 29 anos, e Audrey Berthaut, de 35 anos.

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Na área onde os tumultos aconteceram na madrugada de hoje, no norte da França, já foram registrados distúrbios anteriores e a região foi identificada pelo governo como uma das 15 zonas onde a segurança precisa melhorar e também como uma das regiões que precisam de mais recursos e verbas para combater o desemprego. Embora a taxa nacional de desemprego na França esteja pouco acima de 10% da força de trabalho, em algumas regiões do norte francês supera 20%. Amiens fica 120 quilômetros ao norte de Paris.

"Os confrontos foram muito, muito violentos", disse o prefeito de Amiens, Gilles Dumailly. Segundo ele, a tensão entre a polícia e os moradores empobrecidos cresce há meses. Ele descreveu os moradores empobrecidos como "pessoas que passam por algumas dificuldades".

"Essa não é uma violência gratuita. Essa é uma violência que vem da raiva. Nós não somos animais. Nós votamos e pagamos impostos como todo mundo", disse Sabrina Hadji, moradora de um bairro em Amiens.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O governo do presidente socialista francês François Hollande renunciou formalmente nesta segunda-feira após a divulgação do resultado da eleição legislativa, uma tradição que abre caminho para um governo de esquerda mais forte para aprovar mudanças como o aumento dos impostos para grandes empresas e a contratação de mais professores.

Os novos deputados tomarão posse no dia 26 de junho na XIV legislatura da Assembleia Nacional, na qual os socialistas obtiveram maioria considerável, informou nesta segunda-feira o jornal Libération. Segundo o jornal, a Assembleia Nacional, que deverá entrar em recesso em julho, terá que se reunir em caráter extraordinário até 3 de agosto, quando deverá aprovar as medidas de Hollande para a economia e para o governo.

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Hollande imediatamente renomeou Jean-Marc Ayrault como seu primeiro-ministro e pediu a ele que forme um novo governo, que deve ser quase idêntico ao que renunciou. Uma porta-voz do governo disse que a nova formação deve ser anunciada na quinta-feira, depois que Hollande retornar das cúpulas realizadas no México e no Brasil.

Os socialistas conquistaram a maioria das 557 cadeiras na Assembleia Nacional na eleição de domingo. Isso dá a Hollande - que foi eleito no mês passado - o apoio necessário para aprovar seu programa de reforma de esquerda. Resultados finais divulgados nesta segunda-feira mostram que o Partido Socialista conquistou 280 assentos e os dois partidos aliados obtiveram 34 cadeiras, o que dá ao bloco socialista um total de 314 assentos.

As informações são da Associated Press e do jornal Libération.

Quatro agências de pesquisas francesas informaram que os candidatos de esquerda obtiveram a maioria dos votos no primeiro turno das eleições Parlamentares realizado hoje, fundamentais para a agenda socialista do presidente François Hollande. O presidente precisa da esquerda para assumir o controle da Câmara dos Deputados para dar prosseguimento a seus planos de redirecionar a economia francesa, com repercussão na Europa.

As agências de pesquisa TSN-Sofres, CSA, Ipsos e Ifop estimam que os socialistas e seus aliados obtiveram entre 31% e 35% dos votos neste domingo, enquanto o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), do ex-presidente Nicolas Sarkozy, obteve entre 34% e 35% dos votos.

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Mas as projeções mostram também que os partidos de esquerda que podem apoiar Hollande devem obter entre 12% e 13% dos votos. O decisivo segundo turno das eleições parlamentares está marcado para o dia 17 de junho. As informações são da Associated Press.

O Partido Socialista (PS) da França e seus aliados comunistas, de esquerda e verdes estão na liderança da intenção de voto para as eleições parlamentares de 10 e 17 de junho, as quais poderão dar ao presidente François Hollande o controle da câmara baixa da Assembleia Nacional, mostraram pesquisas de intenção de voto publicadas nesta sexta-feira. Serão eleitos 577 deputados que terão mandato de cinco anos. O Senado terá eleições (que são indiretas) em 2014.

De acordo com duas pesquisas, conduzidas pela BVA e pela CSA entre 29 e 31 de maio nesta semana, 46% e 45% dos potenciais eleitores escolheriam tanto candidatos do Partido Socialista ou dos aliados de esquerda no primeiro turno das eleições, que ocorrerá em 10 de junho. O Partido Socialista sozinho obteria entre 31% e 33% dos votos, de acordo com a CSA e a BVA, respectivamente. O Partido da Esquerda (Parti de Gauche, formado por ex-comunistas) teria entre 9% e 10% dos votos e os verdes teriam entre 4% e 5%.

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Já o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP) obteria 32% dos votos, informaram ambas as pesquisas. O partido de extrema direita Frente Nacional (FN) teria 16% dos votos segundo a BVA, ou 14% dos sufrágios, segundo a CSA, respectivamente. A UMP controla atualmente a câmara baixa, com 317 deputados.

Na França, os deputados são eleitos em dois turnos em cada distrito, em um sistema em que o vencedor leva todos os votos locais. O sistema beneficia os partidos maiores.

Hollande tomou posse em 15 de maio, após derrotar o ex-presidente Nicolas Sarkozy em 6 de maio. Ele precisará de apoio no Parlamento para conduzir seu programa de reformas.

As informações são da Dow Jones.

A reunião entre a chanceler da Alemanha Angela Merkel e o presidente da França François Hollande foi atrasada por cerca de duas horas, após um raio ter atingido a aeronave que levava o mandatário francês a Berlim. O raio atingiu o avião logo após a decolagem do Aeroporto de Villacoublay, perto de Paris, forçando a aeronave a voltar, disse um funcionário do governo francês. Segundo ele, ninguém ficou ferido, mas o avião voltou a Paris por precaução.

Hollande embarcou em um segundo avião, um jato Falcon 900, e deverá chegar à capital alemã por volta das 19h30 da hora local. Hollande discutirá a crise na zona do euro com Merkel.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O socialista François Hollande, 57 anos, tomou posse como novo presidente da França na manhã desta terça-feira (15). Na chegada ao Palácio do Eliseu (Champs-Élysée, em francês), o novo presidente foi recebido pelo seu antecessor, Nicolas Sarkozy. Os dois se cumprimentaram e depois fizeram uma reunião reservada, que durou cerca de 30 minutos no escritório presidencial. Em seguida, foi realizada a cerimônia de posse, que contou com a participação de 400 pessoas.

Hollande, primeiro socialista a tornar-se presidente da França, após 17 anos da direita no poder, prometeu que irá recuperar a economia francesa com justiça e garantiu que seu governo impedirá a discriminação aos imigrantes. Ele foi eleito com 51,6% dos votos, no último dia 6. O socialista ocupará o cargo por cinco anos e pode concorrer a reeleição.

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Depois da cerimônia de posse o novo presidente da França prestou homenagem ao soldado desconhecido no Arco do Triunfo, em Paris. No local, muitas pessoas aguardavam a passagem de Hollande, que fez questão de cumprimentar algumas delas. Ele também prestou homenagem a Marie Courry, prêmio Nobel de química.

Os franceses aguardam, também, para esta terça-feira (15) que Hollande divulgue o nome do novo primeiro-ministro. O mais cotado para ocupar o cargo é o deputado socialista Jean-Marc Ayrault. Neste primeiro dia de agenda presidencial, Hollande vai a Berlim para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel.

O presidente eleito da França, François Hollande, que toma posse amanhã no Palácio do Eliseu, declarou nesta segunda-feira ao diário Libération esperar que o Partido Socialista (PS) vença as eleições legislativas de 10 e 17 de junho e forme uma maioria "larga, estável e leal" na Assembleia Nacional. Atualmente, o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), controla a câmara baixa francesa, com 317 dos 577 deputados. O PS tem 208 deputados.

"É um voto de coerência que deve ser feito, a maioria deve ser larga, estável e leal, para sustentar o governo, como também para renovar as instituições e o papel do parlamento", disse Hollande nesta segunda-feira aos socialistas franceses. O presidente que deixa o cargo, Nicolas Sarkozy, passará a presidência a Hollande na manhã da terça-feira.

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O presidente eleito da França, François Hollande, sugeriu nesta sexta-feira que o governo do presidente que deixa o cargo no dia 15, Nicolas Sarkozy, subestimou os problemas no orçamento e quer uma auditoria nas contas do Estado. Mas Hollande, candidato do Partido Socialista (PS) eleito no dia 6 de maio, disse que isso não afetará sua capacidade de cumprir com as promessas de campanha. Entre essas promessas, está a elevação do imposto para os mais ricos, a criação de milhares de empregos no ensino e o congelamento de alguns gastos do governo.

Hollande também se comprometeu a reduzir o déficit do governo a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) francês em 2013, cumprindo com as metas do pacto fiscal europeu. "Eu soube há várias semanas que havia uma degradação maior nas contas públicas que a informada pelo governo atual. Nós concluímos que isso é uma confirmação", disse Hollande a repórteres na cidade de Tulle, na França central.

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Hollande diz que a situação mais deteriorada não significa que ele terá margem de manobra menor quando tomar posse na próxima terça-feira. "Não, nós já esperávamos isso", disse à televisão francesa. Hollande disse que pediu para uma auditoria para a Cour des Comptes, tribunal que faz a auditoria das contas dos governos na França. A auditoria deverá estar completa até o final de junho.

Mais cedo nesta sexta-feira, a Comissão Europeia (CE) disse que a França não conseguirá cumprir a meta de reduzir o déficit a 3% do PIB em 2013 se não ocorrerem mudanças políticas. Essa projeção, contudo, foi rechaçada por assessores de Hollande.

As informações são da Associated press e da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, não se conteve e teria explodido com assessores na noite de 6 de maio, quando pesquisas de boca de urna já o davam como perdedor das eleições presidenciais francesas, vencidas pelo rival socialista François Hollande.

"Perder é sempre difícil, mas pensar que vamos deixar os socialistas administrarem esse monte de merda tem algo de delicioso", disse o mandatário, sem ser gravado, aos mais fiéis assessores na noite da derrota. "A transição deve acontecer o mais rápido possível. E depois, viva a vida verdadeira", teria afirmado. Em público, Sarkozy tem sido polido e desejou "boa sorte" a Hollande. A transmissão do cargo acontecerá no dia 15.

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As informações são da Agência Ansa.

Nicolas Sarkozy reconheceu sua derrota nas eleições presidenciais francesas, após o segundo turno de votação deste domingo, e declarou que a França tem um novo presidente. Sarkozy será o primeiro presidente francês a não conseguir se reeleger em mais de três décadas e também o 11º líder da zona do euro a perder o poder em meio à crise fiscal da região.

Sarkozy disse ter se comprometido ao máximo e totalmente, mas que infelizmente não foi bem-sucedido. Ele afirmou ainda ser totalmente responsável pela derrota. Ao mesmo tempo, agradeceu os franceses e aos milhões que nele votaram e disse que "o nosso país é maior do que somos". "Amamos a França", disse Sarkozy, pedindo aos seus eleitores que respeitem o processo democrático. Ele disse ainda ter sido uma grande honra ter governado a França.

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Segundo amostras preliminares, o candidato socialista François Hollande, de 57 anos, obteve entre 52% e 53% dos votos. Sarkozy, que tem a mesma idade, teria conquistado de 46,7% a 48% dos votos. As informações são da Dow Jones.

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